Salmonella Typhi. Dentro Três Áreas da Região Ocidental. Um Estudo de Casos da Sala de Aula

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Salmonella Typhi. Dentro Três Áreas da Região Ocidental. Um Estudo de Casos da Sala de Aula"

Transcrição

1 Salmonella Typhi Dentro Três Áreas da Região Ocidental Um Estudo de Casos da Sala de Aula VERSÃO DE ESTUDIANTE 1

2 Objetivos de aprendizagem: 1. Reconhecer e confirmar um surto da febre tifóide (a infecção de Salmonella Typhi) 2. Compreender a função do laboratório em uma investigação de surtos 3. Construir e interpretar uma curva epidemiológica 4. Gerar hipótese e desenvolver um questionário para um surto de febre tifóide 5. Aprender como conduzir uma avaliação ambiental em um surto de febre tifóide 6. Aprender como desenhar e conduzir um estudo de casos e controles 7. Calcular as medidas de associações/razões de probabilidades para um estudo de casos e controles 8. Compreender estratégias de prevenção e controle de surtos de febre tifóide Parte I: Antecedentes A febre tifóide é uma infecção bacteriana causada pelo bacilo gram-negativo, Salmonella Typhi. Um cálculo recente da carga global da febre tifóide atribui mais de 21 milhões de casos e mais de falecimentos anualmente à doença. S. Typhi, é encontrado somente em seres humanos, é transmitida por alimentos e água contaminada pelas fezes de pessoas com infecções ou agudas ou em convalescença, ou as fezes ou urina de pessoas que são portadores assintomáticos crônicos da bactéria. Depois de um período de incubação variável de 1 a 6 semanas, pacientes com febre tifóide aguda apresentam de maneira característica uma doença febril acompanhada de qualquer dos seguintes sintomas e sinais: a cefaléia, o mal estar geral, dor abdominal, a constipação, a diarréia, manchas pequenas cor de rosa no torso e anorexia. Em Marisol, uma nação pequena nas ilhas do Caribe, a febre tifóide é considerado endêmica, com surtos ocasionais, e epidemias maiores. Durante os 14 últimos anos, o número de casos de febre tifóide notificados ao Ministério da Saúde cada ano tem variado de um alto número de 224 casos em 1978, a um baixo número de 18 casos em A última epidemia ocorreu na primavera de 1990 com 111 casos confirmados mediante cultura, e 500 casos suspeitos da febre tifóide. 27 de setembro de 1990, o escritório ocidental Regional de Saúde Pública, localizado na Região ocidental de Marisol, recebeu uma chamada de um clínico que tinha visto um número excepcionalmente alto de pacientes que apresentassem a febre e dor abdominal. Uns poucos tinham manchas cor de rosa no tórax, estômago e costas. S. Typhi foi identificado nas fezes e hemoculturas obtidas de 32 dos 65 pacientes testados. 1. Se você fosse o inspetor de saúde pública, quais seriam seus próximos passos? 2

3 2. Como determinaria a existência de um surto real de febres tifóide? É o aumento de casos notificados de febre tifóide um surto? Parte II: Resultados do laboratório Em novembro, amostras foram tomadas de 465 pessoas com suspeita de febre tifóide que vivia na Região ocidental do país com idades de 5 e 72 anos, com a maioria entre 8 e 15 anos de idade. Enfermeiras nos hospitais receberam instruções de que recolhessem as fezes e amostras sanguíneas para o cultivo de pacientes que apresentaram febre e um dos seguintes sintomas: cefaléia, dores abdominais, o mal estar geral, dores articulares, constipação, anorexia, diarréia, debilidade generalizada ou confusão. As amostras foram tomadas cuidadosamente, foram processadas e mantidas nas temperaturas apropriadas para o transporte no mesmo-dia ao Laboratório de Referência Nacional. H Antigen Vi Antigen Figura 1 Ilustra o bacilo tifóide com três antígenos comuns localizado em sua superfície: o antígeno h flagelar, o antígeno O no corpo ou antígeno da parede somático/celular localizado na cápsula, e o antígeno Vi ou antígeno superficial de virulência. O Antigen Figo 1: Ilustração de Salmonella Typhi ((adaptado de Salmonella no)). Caribe por Jeanette K. Stehr-Green, MD. Vários testes foram criados para detectar a infecção de S. Typhi no sangue, na urina, e nas fezes. O cultivo de bactérias do sangue, ou em outros sítios estéreis (i.e. medula óssea) é o teste mais específico, mas requer de estabelecimentos clínicos e ter pessoas que possam recolher e processar adequadamente as amostras necessárias e de laboratório com pessoas para cultivar, isolar, e identificar S. Typhi. Há muitas análises sorológicas para testar anticorpos em infecções agudas de Typhi, mas nenhum destes é 100% confiável. O teste de Widal é o mais velho, o mais amplamente usado, o menos caro, e o menos confiável. Nas áreas onde a febre tifóide é endêmica não é útil, e até nas áreas onde a febre tifóide não é endêmica, dois testes separados várias semanas entre eles e recomendado. Existem análises sorológicas mais recentes, como o Tubex e TYPHIDOT. São testes com melhor performance que a prova Widal e podem ser especialmente úteis em surtos. Nenhum teste subministra a informação sobre a resistência aos antibióticos, que é importante para tomar decisões de tratamento. E prometedora as provas com RCP, mas ainda não tem sido avaliado bem. 3

4 3: Que tipo de amostras deve ser tomado em pacientes suspeitos de ter infecção por S. Typhi? Quais são algumas questões chave tanto para microbiólogos como epidemiólogos que devem ser lembradas ao interpretar resultados do laboratório? Amostras de sangue e fezes foram tomadas no laboratório de cada caso notificado. O Laboratório de Referência Nacional identificou 145 casos confirmados mediante cultivo e 321 casos suspeitos de S. Typhi baseados na prova sorológica. A idade media dos casos confirmados mediante cultivo foi de 11 anos de idade, com uma razão mulher homem de 1:1. Todos os casos confirmados mediante cultivo viviam dentro das três áreas da Região ocidental: Savana, Peters e Gibson. As três áreas estão também dentro da mesma área de distribuição de um estabelecimento de tratamento da água. 4: Da informação colhida, foi feita uma lista de todos os casos confirmados mediante cultivo de S. Typhi com o número de casos confirmados e informados pelas diferentes áreas. Da lista, faça uma curva epidemiológica dos casos de febre tifóide confirmados mediante cultivo informados do dia 27 de setembro ao dia 14 de novembro de 1990 e resuma seus resultados. Depois de examinar sua curva, deve isto ser considerado um surto? Por que sim ou por que não? 4

5 Data de aparição Área Número de casos 10/11/90 Savannah 3 10/1/90 Peters 2 9/30/90 Gibson 5 10/5/90 Gibson 13 10/10/90 Savannah 9 9/27/90 Savannah 2 10/19/90 Peters 3 11/14/90 Peters 1 10/12/90 Gibson 7 10/8/90 Savannah 7 9/28/90 Savannah 2 10/6/90 Gibson 6 11/2/90 Savannah 3 10/4/90 Peters 11 10/12/90 Peters 7 11/4/90 Gibson 2 9/29/90 Peters 2 10/17/90 Savannah 3 10/22/90 Peters 2 10/13/90 Gibson 5 10/25/90 Savannah 1 10/19/90 Savannah 3 10/7/90 Gibson 7 10/15/90 Savannah 8 11/8/90 Gibson 1 10/3/90 Peters 5 11/11/90 Savannah 1 10/14/90 Gibson 6 10/22/90 Savannah 2 10/16/90 Savannah 3 10/9/90 Peters 4 10/23/90 Peters 1 10/18/90 Peters 2 10/27/90 Peters 2 11/1/90 Gibson 2 10/24/90 Savannah 1 10/29/90 Savannah 1 5

6 III. Geração de Hipóteses Depois de examinar os resultados da curva epidemiológica, uma equipe de investigação de surtos formada por microbiólogos, epidemiólogos e engenheiros ambientais foi armada no escritório de Saúde Pública da Região ocidental para conduzir uma pesquisa do surto de febre tifóide tendo em consideração os componentes epidemiológicos, de laboratório e ambientais. Devido a que S. Typhi foi associada com fontes contaminadas de alimentos e de água, a equipe de surtos perguntou a funcionários da comunidade sobre o tratamento da água e estabelecimentos de distribuição. Membros da equipe realizaram entrevistas flexíveis em várias famílias com casos confirmados mediante cultivo na Região ocidental. A maioria dos casos foram crianças com idades entre 5-11 anos; algumas famílias tinham dois ou mais casos. Os arredores onde os casos residiram era variado em muitos aspectos. Casos confirmados mediante cultivo foram encontrados em classes socioeconômicas altas, médias e baixas dentro da região. Enquanto os casos eram entrevistados, outros membros da equipe visitaram mercados locais, os restaurantes, os fornecedores de alimentos, e os estabelecimentos de tratamento da água que serviram as residências de casos-família. 5: Que áspectos devem ser exploradas durante as entrevistas com manipuladores de alimentos e visitas aos estabelecimentos de tratamento e abastecimento de água? A equipe de surtos visitou mercados locais, mas não identificaram qualquer alimento ou produtos alimentícios que foram distribuídos exclusivamente à Savana, Gibson, e as áreas de Peters dentro da região ocidental. Membros da equipe de surtos visitaram a Comissão da Nacional de Água (CNA) para colher informação sobre os estabelecimentos de tratamento da água. Uma análise dos registros do tratamento da água e dos estabelecimentos de distribuição mantidos no CNA revelou que as zonas altamente afetadas pelo surto foram atendidas exclusivamente por um estabelecimento de tratamento da água, a planta Água Rápida (AR). Durante a visita da equipe de surtos ao estabelecimento de tratamento de AR, eles conversaram com um empregado que declarou que falhas podem ter ocorrido intermitentemente durante o mês de setembro e outubro. Foram preocupações dos empregados os numerosos problemas com um gerador elétrico com gerador de segurança defeituoso. Quando a energia elétrica falhava, a água seguia fluindo através da planta e a clientes, mas os geradores de cloro e bombas de cloração eletricamente acionadas somente funcionaram quando o gerador estava funcionando adequadamente. Os registros mantidos indicaram que o gerador não tinha conseguido trabalhar na forma prevista durante vários das falhas de eletricidade recentes. Devido ao número alto de interrupções do fornecimento elétrico, o pessoal do laboratório de CNA visitou os estabelecimentos de tratamento de AR o dia 25 de outubro de Os registros de recontagens de coliformes e níveis de cloro foram examinados pela equipe de 6

7 surtos nos escritórios do CNA. Esses registros documentaram três pontos de distribuição sobre o nível de recontagens de bactérias coliformes admissível de 2.2/100ml. No dia 17 de setembro as recontagens de coliformes fecais registrados da planta de AR foram de 2400/100ml, 1600/100ml e 170/100ml. Funcionários de CNA também tiraram amostras dos três pontos de distribuição e registraram os níveis de cloro como 0. A pesar de registrar essas anormalidades, o CNA não contatou o escritório de Saúde Pública da ocidental Região. 6: De toda a informação colhida formule a hipótese da equipe do começo do surto. Assegure incluir: o tempo da exposição, a população em risco, e a fonte e o veículo do agente patogênico. Parte III: Investigação epidemiologicamente a hipótese Uma investigação epidemiológica é necessária para provar a hipótese que a exposição à água contaminada do estabelecimento de tratamento da Água Rápida foi responsável do surto da febre tifóide. Dois tipos diferentes de investigações epidemiológicas são usados comummente para testá-la: estudos de coortes e estudos de casos e controles. 7: O que são as vantagens e desvantagens dos estudos de coortes e os estudos de casos e controles? A equipe decidiu usar um desenho de estudo de casos e controles para provar a hipótese de que a exposição à água contaminada da planta de tratamento de AR foi a causa do surto da febre tifóide. Controles potencialmente aptos foram identificados usando os dados do censo anual tomado o mesmo ano. 7

8 8: Da informação colhida, que critérios usariam para uma definição de casos para a investigação epidemiológica? Que critérios usariam para uma definição de controles? Durante a investigação epidemiológica, contatar algum dos casos foi desafiante. A equipe de surtos descobriu que alguns dos casos estavam distribuídos através da ilha de Marisol para assistir o carnaval quando as entrevistas foram programadas. Porém membros da família proporcionaram a equipe de surtos com contatos números de telefone para que casos forem contatados. O transporte na ilha durante essa época foi também um desafio. Os preços da gasolina foram os mais altos na história do país. A equipe tinha que dividir um automóvel durante sua investigação para manter custos abaixo para o escritório. 9: Os investigadores consideraram a possibilidade de recopilar a informação para o estudo de casos e controles através de entrevistas cara a cara, com questionários auto-administrados, ou por telefone. Dê algumas das desvantagens e vantagens de cada tipo de método de recopilação de dados. Qual recomendaria dadas as circunstâncias deste surto em particular? A equipe de surtos descobriu 75% dos lares nas áreas tenham um telefone de trabalho. Essa informação, junto às questões de custo, permitiu a equipe de surto selecionar facilmente o método telefônico para realizar eficazmente as pesquisas. Em 3 semanas, a equipe de afloramento pôde entrevistar 145 casos e 155 controles por telefone. Dos dados recolhidos, a equipe levou fez rapidamente uma análise dos dados recolhidos nas pesquisas. 8

9 A seguinte informação foi determinada: Fatores de risco Casos Controles Odds Ratio OR Exposto (%) Total Exposto (%) Total Água de torneira Consumo de 3 ou mais alimentos do vendedor Não Ferveram água 90 (69) (23) 155? 103 (77) (56) 155? 100 (69) (23) 155? 10: Calcule a medida apropriada de associação para essas exposições e interprete seus resultados. O estudo de casos e controles encontrou associações entre ter febre tifóide e de ter água encanadas diretamente na casa. Quase ¾ dos casos, mas somente ¼ de controles tiveram água corrente em seu lar. Poucos casos ferveram sua água potável no mês antes da aparição de enfermidade, mas a maioria das controles fez durante o mês de outubro. Não havia nenhuma associação entre ter febre tifóide e consumir três ou mais alimentos de vendedores durante o mês antes da aparição da enfermidade nos casos (e o mês de outubro para controles). Água corrente não fervida relacionada com o estabelecimento de tratamento AR foi o fator que foi associado mais estreitamente com apresentar a febre tifóide nas três regiões dentro da Região ocidental do país desde 17 de setembro a novembro de

10 Parte V: Prevenção e controle 11: Que tipos de estratégias de prevenção e controle teria sido possível pôr em ação para conter o surto? 12: Quem deve ser consultado para assegurar as estratégias adequadas de prevenção e controle sejam executados para reduzir o risco de surtos similares no futuro? Quando o de casos em controles foi analisado, o escritório ocidental Regional de Saúde Pública pôs em prática de imediato várias estratégias de controle. Membros da comunidade na Savana, Peters e áreas de Gibson na Região ocidental receberam instruções de imediato de usarem somente a água engarrafada ou de ferver, iodar ou clorar a água da torneira até que sua segurança pudera ser assegurada. O iodo e tabletes de cloro foram aplicados aos três grandes mercados dentro das zonas afetadas pelo surto. Instruções em como ferver a água fervida e usar os comprimidos corretamente foram publicadas e anunciados nas emissoras de rádio local pelo Ministério da Saúde. O escritório ocidental Regional de Saúde Pública contatou de imediato o estabelecimento de tratamento de AR e a CNA para corrigir as deficiências na planta que originaram o surto, e à realização de uma avaliação minuciosa para assegurar que a água tratada que deixava a planta era segura para beber. A CNA concordou em compartilhar semanalmente os registros da planta de tratamento com o escritório ocidental Regional de Saúde Pública, e de notificar o escritório de saúde pública de qualquer redução de cloro ou de maiores recontagens de coliformes ou de outras anormalidades quando foram detectadas. O estabelecimento de tratamento de AR aceitou inspeções tanto programadas como não programadas por autoridades de saúde pública. 10

11 Referências 1. Crump, JA et al. The Global Burden of Typhoid. Bull World Health Organization May;82(5): Gregg, Micahel B. Field Epidemiology, Second Edition. New York: Oxford University Press, Rubin, Fran A. correspondence, Brown, Clive. An evaluation of the use of the case-control study design in the investigation of the typhoid fever outbreak in Westmoreland, Jamaica, 1990, Fall Weber, J. Todd. Final Report: Investigation of Typhoid Fever Epidemic in Westmoreland Parish, Jamaica, July-November 1990, Enteric Diseases Branch, The Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Ga, July, 21, Ismail, Asma. New Advances In The Diagnosis Of Typhoid and Detection of Typhoid Carriers. Malaysian Journal of Medical Sciences, Vol. 7, No. 2, July 2000 (3-8). 11

Febre Tifóide. Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005

Febre Tifóide. Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 Febre Tifóide Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 Antecedentes Microbiologia Patogênese Doença clinica Diagnose Tratamento Epidemiologia Vacinas Prevenção Resumo Febre tifóide Folha

Leia mais

PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE

PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE DOENÇA A Febre Tifóide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella typhi e está relacionada a baixos níveis sócioeconômicos, de saneamento básico, higiene pessoal

Leia mais

Investigação de surtos. Romulo Colindres, MD MPH

Investigação de surtos. Romulo Colindres, MD MPH Investigação de surtos Romulo Colindres, MD MPH GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 1 Investigação de Surtos Objetivos da palestra: 1. Rever os 10 passos da investigação de um surto 2. Demonstrar os

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária

Leia mais

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar-DIH Centro de Vigilância Epidemiológica-CVE Coordenadoria de Controle de Doenças-CCD Secretaria

Leia mais

NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDMEIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. FEBRE TIFOIDE CID 10: A 01.0 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO É

Leia mais

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso?

4. Que outros dados epidemiológicos seriam importantes para o caso? Caso Clínico 1 Identificação - R.E.M.O, 42 anos, feminino, professora, natural dee São Paulo, residente em Belém há vários anos. História da Doença Atual - Procurou atendimento médico emm 15/5/2006, relatando

Leia mais

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1 Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde 2009 1 O que é a gripe A (H1N1)? É uma doença respiratória causada pelo vírus

Leia mais

Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos

Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos Centros de Controle e Prevenção de Doenças Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos Marc Fischer, MD, MPH Arboviral Diseases Branch 8 de junho de 2016 Objetivos Atualizar a epidemiologia

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

Vigilância sindrômica - II

Vigilância sindrômica - II Vigilância sindrômica - II Vigilância Sindrômica Síndrome Febril indeterminada com manifestações íctero-hemorrágicas (aguda ou crônica) Síndrome Respiratória aguda Síndrome Neurológica Febril Síndrome

Leia mais

Estudos de Carga de Doença: Estimando a carga das doenças transmitidas por alimentos. WHO Global Salm-Surv 1

Estudos de Carga de Doença: Estimando a carga das doenças transmitidas por alimentos. WHO Global Salm-Surv 1 Estudos de Carga de Doença: Estimando a carga das doenças transmitidas por alimentos WHO Global Salm-Surv 1 Objetivos Ao final desta apresentação, você será capaz de: Determinar os passos necessários para

Leia mais

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos Neste verão, além da habitual preocupação com doenças como a dengue, a população do Rio de Janeiro foi surpreendida com um grande número de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite A. Um surto, com concentração

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE NOTA INFORMATIVA Nº 92, DE 2017/SVS/MS Orientações sobre a distribuição e utilização do Teste Rápido de Dengue IgM/IgG, Chikungunya IgM e Zika IgM/IgG Combo BahiaFarma. I CONTEXTUALIZAÇÃO

Leia mais

Investigação de Surtos e Epidemias

Investigação de Surtos e Epidemias Investigação de Surtos e Epidemias Introdução O principal objetivo da investigação de uma epidemia ou surto de determinada doença infecciosa é identificar formas de interromper a transmissão e prevenir

Leia mais

CÓLERA. Vamos proteger-nos da. Juntos pelas crianças. República da. Guiné-Bissau. Ministério da Saúde Pública

CÓLERA. Vamos proteger-nos da. Juntos pelas crianças. República da. Guiné-Bissau. Ministério da Saúde Pública CÓLERA Vamos proteger-nos da CENTRO DE SAÚDE Elaboração, Design, Impressão, UNICEF Guiné-Bissau República da Guiné-Bissau Ministério da Saúde Pública Juntos pelas crianças USE FONTES DE ÁGUA POTÁVEL 1

Leia mais

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015

NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 NOTA INFORMATIVA FEBRE PELO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DE SÃO PAULO, MAIO 2015 INTRODUÇÃO No dia 19 de maio, o Instituto Adolfo Lutz informou o resultado de exame positivo pela RT-PCR para Zika. O paciente é

Leia mais

Epidemiologia. Tipos de Estudos Epidemiológicos. Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde

Epidemiologia. Tipos de Estudos Epidemiológicos. Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde Epidemiologia Tipos de Estudos Epidemiológicos Curso de Verão 2012 Inquéritos de Saúde TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Observacionais Experimental x Observacional Relatos de Casos Série de casos Transversal

Leia mais

53 o CONSELHO DIRETOR

53 o CONSELHO DIRETOR 53 o CONSELHO DIRETOR 66 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL DA OMS PARA AS AMÉRICAS Washington, D.C., EUA, 29 de setembro a 3 de outubro de 2014 Tema 8.6 da Agenda Provisória CD53/INF/6, Rev. 1 12 de setembro

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍNEIS GERÊNCIA

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Estudos epidemiológicos: Estudos de Caso-Controle Graduação em nutrição 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados

Leia mais

NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 01/2015

NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 01/2015 NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 01/2015 LACEN/DIVS/DIVE Assunto: Orienta sobre a investigação, coleta e encaminhamento de amostras biológicas, alimentos e água para diagnóstico laboratorial de surtos de Doenças

Leia mais

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EBOLA. Versão 1 14 de agosto de 2014

ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EBOLA. Versão 1 14 de agosto de 2014 ESTRATÉGIA DE ASSISTÊNCIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE EBOLA Versão 1 14 de agosto de 2014 Grupo e Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Núcleo de Vigilância Epidemiológica Divisão e Departamento

Leia mais

Desafios frente à segurança da água para consumo humano no Rio Grande do Sul

Desafios frente à segurança da água para consumo humano no Rio Grande do Sul Desafios frente à segurança da água para consumo humano no Rio Grande do Sul Julce Clara da Silva MSc. Saúde Coletiva UNISINOS Engª.Quimica Sanitarista Coordenadora VIGIAGUA DVAS Porto Alegre, 27 de setembro

Leia mais

Febre maculosa febre carrapato

Febre maculosa febre carrapato A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória e tem como vetor biológico o carrapato

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais

Epidemia de Sarampo numa Cidade Dividida*

Epidemia de Sarampo numa Cidade Dividida* F A C U L D A D E D E S A Ú D E P Ú B L I C A D E P A R T A M E N T O D E E P I D E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O Série Vigilância em Saúde Pública E X E R C Í C I O N º 8

Leia mais

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV

MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV MENINGITE E DOENÇA MENINGOCÓCICA Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV Quais são os principais agentes da meningite? Etiologia meningites Brasil 2007-2010 (fonte: SINAN) Etiologia

Leia mais

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA DESTAQUES RELATÓRIO EBOLA RESPONSE DA ROADMAP SITUAÇÃO SITUATION REPORT DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 3 DE OUTUBRO DE 204 Desde o início do surto, ocorreram 3 567 casos de Ébola em oito países afectados,

Leia mais

Etapas da Investigação de Surto. Baixe gratuitamente materiais sobre epidemiologia -

Etapas da Investigação de Surto. Baixe gratuitamente materiais sobre epidemiologia - Etapas da Investigação de Surto Vida real Notificador Vigilância Sexta-feira, 17:40h Notificador: Quero fazer uma notificação! Estamos com 4 óbitos e 15 suspeitos apresentando febre, cefaléia, hemorragia.

Leia mais

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção Sarampo Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção O que é O Sarampo é uma doença grave, causada por vírus e extremamente contagiosa. Como ocorre a transmissão: De forma direta, de pessoa para

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Realização de um teste de VIH

Realização de um teste de VIH Realização de um teste de VIH A quem se destina este folheto? Este folheto destina-se às pessoas (ou aos seus cuidadores) a quem foi oferecida ou recomendada a realização de um teste de VIH. Qual é o objectivo

Leia mais

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Profa. Carla Viotto Belli Maio 2019

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. Profa. Carla Viotto Belli Maio 2019 TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Profa. Carla Viotto Belli Maio 2019 ESTUDOS DE CASO Características: Primeira abordagem Avaliação inicial de problemas mal conhecidos Formulação da hipóteses Enfoque em

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Doenças Transmitidas por Alimentos Surto: Dois ou mais envolvidos que ingeriram um alimento em comum

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA

LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA 1 LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA s) NO BRASIL, NO PERIODO DE 2000 A 2011, COMPARAÇÃO ENTRE AS REGIÕES SUL E NORTE DO BRASIL

Leia mais

O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009

O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009 O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009 1. Introdução Dado que a gripe pandémica H1N1 2009 foi assinalada em vários países de outras regiões, é possível que se propague em breve a

Leia mais

Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA

Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA Para: Linha de Saúde Açores (LSA) Assunto: Fonte: Contacto na DRS: Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pela LSA (revoga a CN n.º25, de 22.09.2014) Direção Regional da Saúde Direção de Serviços

Leia mais

Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003

Quinquagésima-terceira sessão Joanesburgo, África do Sul, 1-5 de Setembro de 2003 WORLD HEALTH ORGANIZATION REGIONAL OFFICE FOR AFRICA ORGANISATION MONDIALE DE LA SANTE BUREAU REGIONAL DE L AFRIQUE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ESCRITÓRIO REGIONAL AFRICANO COMITÉ REGIONAL AFRICANO Quinquagésima-terceira

Leia mais

Doenças veiculadas por água contaminada

Doenças veiculadas por água contaminada Doenças veiculadas por água contaminada FORMAS DE CONTAMINAÇÃO Contato da pele com água contaminada; Ingestão de água contaminada; Ausência de rede de esgoto, falta de água ou práticas precárias de higiene;

Leia mais

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no

Leia mais

Atualização Ebola 18/11/15

Atualização Ebola 18/11/15 Atualização Ebola 18/11/15 Os países Serra Leoa e Libéria já são considerados pela Organização Mundial de Saúde como países livre da epidemia de ebola, pois há mais de 42 dias não apresentam casos novos

Leia mais

Desenho de Estudos - II

Desenho de Estudos - II Desenho de Estudos - II Olga L. Henao, PhD, MPH GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 Objetivos de Aprendizagem Temas Tipos de estudos observacionais Medidas de associação Seleção de controles Exercício

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 2. Objetivo da circular normativa Implementar a gestão

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ

Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ Influenza A (H1N1). João Pedro Monteiro (Colégio de São Bento) Orientador: André Assis Medicina UFRJ Éuma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1) que normalmente provoca surtos de

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

1. - Introdução. Sindroma Respiratória Aguda: sistema de informação para a Fase Pós-Surto

1. - Introdução. Sindroma Respiratória Aguda: sistema de informação para a Fase Pós-Surto Ministério da Saúde Assunto: Sindroma Respiratória Aguda: sistema de informação para a Fase Pós-Surto Nº: 17/DSIA DATA: 10.12.2003 Para: Contacto na DGS: Todos os profissionais de saúde de unidades de

Leia mais

Infect Control 1983; 4:

Infect Control 1983; 4: Responsabilidade do SCIH frente a sociedade: relacionada aos surtos de infecção hospitalar Antonio o Tadeu Fernandes www.ccih.med.br MBA de Gestão em saúde e controle de infecção INESP Conceitos básicos

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

São doenças relacionadas à água contaminada. Sua transmissão pode acontecer de algumas formas:

São doenças relacionadas à água contaminada. Sua transmissão pode acontecer de algumas formas: São doenças relacionadas à água contaminada. Sua transmissão pode acontecer de algumas formas: Ingestão dessa água; Contato com água contendo fezes ou urina; Falta de higiene pessoal; Comer frutas e verduras

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Vamos aprender: Importância para os seres vivos; Ciclo da água; Tratamento da água e esgoto; Poluição da água e Saneamento básico; Doenças ;

Vamos aprender: Importância para os seres vivos; Ciclo da água; Tratamento da água e esgoto; Poluição da água e Saneamento básico; Doenças ; A Água Vamos aprender: Importância para os seres vivos; Ciclo da água; Tratamento da água e esgoto; Poluição da água e Saneamento básico; Doenças ; A água e os seres vivos Ajuda a manter e regular a temperatura

Leia mais

SEJA BEM VINDO A UNIDADE SANITÁRIA EXPLIQUE AO TÉCNICO DE SAÚDE TUDO O QUE SENTES

SEJA BEM VINDO A UNIDADE SANITÁRIA EXPLIQUE AO TÉCNICO DE SAÚDE TUDO O QUE SENTES SEJA BEM VINDO A UNIDADE SANITÁRIA EXPLIQUE AO TÉCNICO DE SAÚDE TUDO O QUE SENTES REPÚBLICA DE ANGOLA DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DA MALARIA DIRECTRIZES E NORMAS DE

Leia mais

PROTOCOLO PARA COLETA DE HEMOCULTURA

PROTOCOLO PARA COLETA DE HEMOCULTURA PARA COLETA 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO Descrever técnica correta para coleta de hemocultura e conduta frente a possíveis

Leia mais

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 3 de Outubro de 2014

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 3 de Outubro de 2014 OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 3 de Outubro de 2014 De acordo com a estrutura do roteiro 1, os relatórios dos países recaem em duas categorias: países com transmissão generalizada e

Leia mais

Concurso Público 2016

Concurso Público 2016 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Concurso Público 2016 Epidemiologia em Saúde Pública Prova Discursiva Questão 01 Para avaliar o efeito da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)

Leia mais

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA

ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA DESTAQUES RELATÓRIO EBOLA RESPONSE DA ROADMAP SITUAÇÃO SITUATION REPORT DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 25 DE OUTUBRO DE 204 Desde o início do surto, ocorreram 0 4 casos de EVD em oito países afectados,

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS Descrição da Doença NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS 15 de dezembro de 2015 Febre do Zika Vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas.

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. ESGOTO É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. Conforme o uso predominante: Comercial Industrial Doméstico No Brasil são produzidos

Leia mais

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001.

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001. SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS IDENTIFICAÇÃO: Paciente feminina, 07 anos de idade, de origem indiana. HMA: Pcte com história de febre e aumento doloroso do lado esquerdo

Leia mais

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país

Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país Ministério da Saúde confirma segundo caso de febre do Nilo no país www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/ministerio-da-saude-confirma-segundo-caso-de-febre-do-nilono-pais.shtml O Ministério da

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA 02/2017. Assunto: Orientação sobre conduta diante dos casos ou surto de conjuntivite

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA ÀS DOENÇAS E AGRAVOS NOTA TÉCNICA 02/2017. Assunto: Orientação sobre conduta diante dos casos ou surto de conjuntivite NOTA TÉCNICA 02/2017 Assunto: Orientação sobre conduta diante dos casos ou surto de conjuntivite 1. Definição de caso A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina

Leia mais

ACRE Casos de sífilis adquirida em adultos crescem 72% em um ano no Acre, aponta Saúde

ACRE Casos de sífilis adquirida em adultos crescem 72% em um ano no Acre, aponta Saúde ACRE Casos de sífilis adquirida em adultos crescem 72% em um ano no Acre, aponta Saúde Dados da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) divulgados nesta terça-feira (26) apontam que o número de casos de

Leia mais

EBOLA COMUNICADO N 1. prefeitura.sp.gov.br/covisa. 01 de setembro de 2014

EBOLA COMUNICADO N 1. prefeitura.sp.gov.br/covisa. 01 de setembro de 2014 Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA 01 de setembro de 2014 EBOLA COMUNICADO N 1 Este comunicado tem por objetivo orientar as unidades

Leia mais

A Epidemiologia Descritiva

A Epidemiologia Descritiva A Epidemiologia Descritiva A Epidemiologia no seu processo descritivo estuda a distribuição de frequências das doenças e dos agravos à saúde coletiva em função das variáveis ligadas ao tempo, ao espaço

Leia mais

Malária: Vila Pavão decreta estado de emergência

Malária: Vila Pavão decreta estado de emergência AMAZONAS Casos confirmados de sarampo aumentam e chegam a 602 em Manaus Subiu para 602 os casos de sarampo confirmados em Manaus, 40 a mais em relação a semana passada, os dados foram divulgados no 22

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. ESPII por Ebola: medidas adotadas em Pontos de Entrada no Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. ESPII por Ebola: medidas adotadas em Pontos de Entrada no Brasil ESPII por Ebola: medidas adotadas em Pontos de Entrada no Brasil Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional pelo vírus Ebola Trata-se do maior surto de ebola já registrado nas últimas quatro

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

Chikungunya: o próximo desafio

Chikungunya: o próximo desafio Chikungunya: o próximo desafio Febre do Chikungunya É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya: CHIKV O nome chikungunya deriva de uma palavra em Makonde (língua do grupo Banto) que

Leia mais

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS PEDIÁTRICOS DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. NÓBREGA, Mariana D. A.¹; GUILARDE, Adriana O.²; ROCHA, Benigno A. M.³; FERES, Valéria C. R. 4, MARTELLI, Celina M. T 5.

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Departamento de Saúde Pública

NOTA TÉCNICA. Departamento de Saúde Pública ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO RISCOS PARA A SAÚDE HUMANA RESULTANTES DA EXPOSIÇÃO A CRIPTOSPORIDIUM NOTA TÉCNICA Departamento de Saúde Pública NOTA TÉCNICA - CRIPTOSPORIDIUM Elaborado, em Abril de 2010,

Leia mais

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada. CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura

Leia mais

ESTUDO DA DINÂMICA EPIDEMIOLÓGICA DO EBOLA NOS PAÍSES ONDE SE ORIGINOU A DOENÇA: UM ESTUDO DE SÉRIES TEMPORAIS.

ESTUDO DA DINÂMICA EPIDEMIOLÓGICA DO EBOLA NOS PAÍSES ONDE SE ORIGINOU A DOENÇA: UM ESTUDO DE SÉRIES TEMPORAIS. ESTUDO DA DINÂMICA EPIDEMIOLÓGICA DO EBOLA NOS PAÍSES ONDE SE ORIGINOU A DOENÇA: UM ESTUDO DE SÉRIES TEMPORAIS. Michelle Salles Barros de Aguiar (1); Barbara Barbosa da Silva (1). (¹Centro Universitário

Leia mais

Processo Endêmico e Epidêmico

Processo Endêmico e Epidêmico Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Processo Endêmico e Epidêmico Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Base Histórica Século VI a.c. - Hipócrates Conceitos

Leia mais

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya A crescente ameaça global dos vírus da, Dengue e Chikungunya A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.

Leia mais

Tipos de estudos epidemiológicos

Tipos de estudos epidemiológicos Tipos de estudos epidemiológicos Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Laboratório de Epidemiologia Veterinária - EpiPlan Objetivos da aula

Leia mais

Uma simples técnica para detectar metrite

Uma simples técnica para detectar metrite Uma simples técnica para detectar metrite Stephanie Stella, Anne Rosi Guadagnin, Angelica Petersen Dias, and Dr. Phil Cardoso Não existem dúvidas que o parto é uma situação estressante para a vaca e seu

Leia mais

Orientações para resposta a surto de Gripe Pandémica A (H1N1)

Orientações para resposta a surto de Gripe Pandémica A (H1N1) Orientações para resposta a surto de Gripe Pandémica A (H1N1) Setembro de 2009 Introdução O vírus da gripe A (H1N1) transmite-se pelo ar, de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva de um indivíduo

Leia mais

1. Objetivo Esta Norma descreve as regras aplicáveis no tratamento de reclamações e não conformidades.

1. Objetivo Esta Norma descreve as regras aplicáveis no tratamento de reclamações e não conformidades. Página 1/8 Sumário 1. Objetivo 2. Aplicação 3. Documentos de Referência 4. Definições/Siglas 5. Histórico da Revisão 6. Responsabilidades 7. Procedimentos para registro e tratamento das reclamações 8.

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA EM SÃO PAULO

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA EM SÃO PAULO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA MALÁRIA EM SÃO PAULO A malária é endêmica em muitas regiões tropicais e subtropicais do planeta. No Brasil, é uma doença muito importante na região Amazônica Legal. A região

Leia mais

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis 1 2 Plantas interiores geralmente estéreis algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos frutos e hortícolas têm m.o. superficiais variam com: tipo de solo fertilizantes e água qualidade do ar 1

Leia mais

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB

Estatística Vital Aula 1-07/03/2012. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Estatística Vital Aula 1-07/03/2012 Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística UFPB Programa proposto Noções de estatística descritiva Noções de probabilidade Noções de Intervalo de confiança

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS

RESUMOS DE PROJETOS 181 RESUMOS DE PROJETOS... 182 RESUMOS DE PROJETOS 182 ATIVIDADE ANTIPARASITÁRIA DE BYRSONIMA INTERMEDIA SOBRE FORMAS EPIMASTIGOTAS DE TRYPANOSOMA CRUZI... 183 EFEITO IN VITRO DE INIBIDORES DE PROTEASES

Leia mais

Investigação de Surtos de DTA. Brasília, Brazil 30 de setembro, 2008

Investigação de Surtos de DTA. Brasília, Brazil 30 de setembro, 2008 Investigação de Surtos de DTA Brasília, Brazil 30 de setembro, 2008 Objetivos Identificar os complicados fatores que aparecem nas investigações de surtos e utilizar metodologias apropriadas Aprofundar

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS Cobertura E Codificação A partir Resolução Normativa n 407/2016, vigente a partir de 06/07/2016, os exames diagnósticos para detecção de Zika Vírus passam a ter cobertura

Leia mais

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos

2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 1. Sinonímia: Hemocultura 2. Aplicabilidade: Coletadores, técnicos, bioquímicos, biomédicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos 3. Aplicação clínica O grande objetivo da coleta de hemocultura

Leia mais