RESUMO PÚBLICO Plano de Manejo Florestal

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1 RESUMO PÚBLICO Plano de Manejo Florestal

2 1 SUMÁRIO 1. Apresentação Objetivos Missão Princípios Política de Gestão Certificação Florestal Recursos Florestais Região de Abrangência Ocupação e uso da terra situação fundiária Gestão Florestal Sistema de Manejo Espécie Manejada Operações Florestais Atividades Planejamento da Produção Inventário Florestal Produtividade Florestal Média Colheita Planejamento Financeiro Segurança do Trabalho Proteção Florestal Responsabilidade Socioambiental Responsabilidade Ambiental Monitoramentos Pesquisas e Parcerias... 31

3 2 1. APRESENTAÇÃO A Florestal Mostardas Ltda., empresa criada no ano 1995, é um empreendimento idealizado para manejar e produzir madeira de alta qualidade, de forma sustentável, respeitando o meio ambiente e gerando ganhos socioeconômicos importantes para a região onde está inserida. Sediada no município de Mostardas no Litoral sul do Estado do Rio Grande do Sul, a empresa faz parte do Grupo MADEM, hoje com 65 anos de história, estando entre os maiores grupos florestais do Brasil, sendo líder mundial na fabricação de bobinas de madeira para indústria de cabos elétricos. Figura 1 Sede da empresa localizada no Km 160 da Rodovia BR OBJETIVOS O objetivo de Longo Prazo do Manejo Florestal é assegurar a sustentabilidade e a competitividade do empreendimento, ofertando madeira no mercado, de acordo com as demandas do setor na região de atuação da empresa, aliando a produtividade florestal, a melhoria social, o retorno do investimento e a qualidade ambiental nas áreas de atuação da empresa. Pretende-se conquistar níveis de excelência na gestão florestal, seguindo para isto os seguintes princípios: Gerar, de forma sustentável, retorno superior para os nossos acionistas, Desenvolver competência no manejo e na gestão de florestas renováveis. Desenvolver, Monitorar e aperfeiçoar continuamente os procedimentos administrativos, operacionais e normas de trabalho de todas as atividades desenvolvidas no Manejo Florestal. Criar oportunidades de desenvolvimento para nossos funcionários. Observar os princípios de desenvolvimento sustentável. Gerar desenvolvimento sócio ambiental.

4 3 3. MISSÃO Produzir madeira de alta qualidade, agregando valor às florestas renováveis, utilizando práticas sustentáveis e excelência tecnológica, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade em harmonia com o ambiente. 4. PRINCÍPIOS Atender a legislação pertinente à atividade, Valorizar a competência, o compromisso e a contribuição dos colaboradores. Incentivar a inovação e a melhoria continua em todos os processos. Praticar a ética, o respeito e a verdade nos relacionamentos. Preservar o meio ambiente. Realizar nossas atividades com qualidade, confiabilidade e competência. Respeitar os Princípios e Critérios do FSC. 5. POLÍTICA DE GESTÃO Promover a gestão integrada da segurança da saúde ocupacional, da ética, do respeito ao meio ambiente e da responsabilidade social. Realizar as atividades atendendo a todos os Princípios e critérios do FSC, acordos internacionais e legislação pertinentes a nossa atividade. Conhecer, respeitar e praticar toda e qualquer legislação, norma ou regulamento aplicáveis aos aspectos da segurança, da saúde ocupacional, do meio ambiente, dos direitos humanos, da ética e da responsabilidade social em todas as atividades desenvolvidas e executadas pela Florestal Mostardas e pelas empresas prestadoras de serviço. Prevenir, eliminar ou reduzir as situações de poluição e de riscos potenciais que possam comprometer a segurança, a saúde ocupacional e o bem estar individual e social. Manter diálogo permanente com clientes, fornecedores, colaboradores, comunidades e demais partes interessadas.

5 4 6. CERTIFICAÇÃO FLORESTAL O FSC é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo. Esta ONG determinou 10 Princípios para a adequação de um Manejo Florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. A Florestal Mostardas Ltda, através de sua política de gestão, declara o compromisso em atender os Princípios e Critérios do FSC, buscando a certificação de Manejo Florestal para o escopo de áreas da Florestal Mostardas Ltda. Princípios FSC: 1. Obediência às Leis e aos Princípios do FSC 2. Responsabilidades e Direitos de Posse e Uso da Terra 3. Direitos dos Povos Indígenas 4. Relações Comunitárias e Direitos dos Trabalhadores 5. Benefícios da Floresta 6. Impacto Ambiental 7. Plano de Manejo 8. Monitoramento e Avaliação 9. Manutenção de Florestas de Alto Valor de Conservação 10. Plantações

6 5 7. RECURSOS FLORESTAIS REGIÃO DE ABRANGÊNCIA As Propriedades que constituem a Unidade de Manejo Florestal (UMF) da Florestal Mostardas estão localizados na região denominada de Planície Costeira do Estado do Rio Grande do Sul, concentradas no município de Mostardas. A seguir, estão dispostas as localizações geográficas dos principais acessos de cada um dos Hortos. A base florestal da empresa encontra-se em quatro Fazendas (hortos florestais): 1 Horto Papagaio. 2 Horto Costa de Cima. 3 Horto Rincão. 4 Horto Pai João Os hortos 1, 2 e 3 estão presentes no escopo da Certificação de Manejo Florestal FSC Florestal Mostardas (Figura 1). Figura 2 - Hortos florestais da Florestal Mostardas localizados no município de Mostardas-RS Papagaio 1 1 Costa de Cima Rincão Pai João

7 6 As propriedades possuem seus acessos conforme descrito na Tabela 1: Tabela 1- pontos de acesso aos hortos da Florestal Mostardas. Município Fazenda Projetos Acessos Coordenadas geográficas Projeto 1 Projeto 2 Acesso 1 31º05 55,91 S 50º53 37,61 O Costa de Projeto 3 Acesso 2 31º03 13,16 S 50º50 49,04 O Cima Projeto 4 Acesso 3 31º02 17,90 S 50º49 59,69 O Mostardas Projeto 5 Papagaio Projeto 6 Acesso Único 30º51 18,31 S 50º41 29,22 O Rincão Projeto 7 Projeto 8 Acesso Único 31º05 54,85 S 51º48 19,11 O Pai João Projeto 9 Acesso Único 31º05 40,69 S 50º45 44,58 O OBS.: Horto Pai João está fora do escopo da certificação. A Florestal Mostardas possui 7.539,39 ha localizados no município de Mostardas RS, ocupando um percentual de 3,80% da área do total do município. Do total das áreas da Florestal Mostardas, 4.666,1 ha são de efetivo plantio de Pinus spp. sendo o restante ocupado por estradas, aceiros, áreas de preservação, área de reserva legal e áreas de alto valor de conservação (Tabela 2). Tabela 2 - Descrição detalhada de uso e ocupação do solo dos hortos florestais da empresa. Descrição Horto Costa de Cima Horto Papagaio Horto Rincão Horto Pai João TOTAL Área (ha) Área (ha) Área (ha) Área (ha) Área (ha) Área dos Talhões 2.447,58 405, ,97 260, ,10 61,89 Área Estradas, Aceiros e outros. 155,51 87,92 200,54 443,97 5,89 Áreas de Preservação. 6,15 249,6 5,11 260,86 3,46 Campos Arenoso e / ou Dunas 992, ,53 16,14 Outros usos 138,58 122,28 264,65 525,51 6,97 Faixa 300 metros / Reserva Legal 426, ,43 5,66 Total 3.035, , ,90 525, ,40 OBS.: Horto Pai João está fora do escopo da certificação. %

8 7 8.OCUPAÇÃO E USO DA TERRA SITUAÇÃO FUNDIÁRIA As áreas manejadas diretamente pela FLORESTAL MOSTARDAS LTDA são propriedades rurais próprias, existindo a possibilidade de se trabalhar com terras arrendadas ou contratadas em regime de parceria. Todas as áreas manejadas pela empresa foram adquiridas de seus legítimos proprietários e possuem registro em cartório. Nas áreas arrendadas, quando houver, também deverão possuir registro, bem como deverão ser respeitadas as áreas de preservação permanente e outras áreas de conservação, sendo arrendadas via contrato registrado em cartório. As compras ou arrendamento de propriedades são sempre precedidas de uma avaliação técnica, econômica e ambiental, onde são consideradas diversas variáveis, entre elas as condições de solo, clima e relevo, os tipos de cobertura vegetal existentes, a área total, o percentual da área imprópria para florestamento, documentação fundiária (cadeia sucessória, registros, ITR, INCRA, escrituras, financiamentos, existência de litígios, etc) e restrições ambientais. Em caso de questionamento ou disputa pela propriedade ou posse da terra, as divergências serão tratadas sempre com cordialidade entre as partes interessadas, envolvidas na questão, pela via administrativa. Ficando a cargo do Gestor Florestal, juntamente com a direção da empresa dar a devida atenção para a questão, que deverá evidenciar as ações realizadas para a solução do conflito. Se não for possível à solução ou comum acordo pela via administrativa, então os conflitos devem ser resolvidos pela via formal. Neste Caso entrará em ação o setor jurídico da empresa, que a partir de então passará cuidar do assunto com a devida assessoria do Gestor Florestal. 8.1 MAPAS O mapeamento identifica e dimensiona os limites da propriedade, as áreas de florestas plantadas, a delimitação dos talhões, estradas, aceiros, recursos hídricos, benfeitorias, matas nativas e outros elementos considerados importantes para o manejo. As áreas são mapeadas, separadamente por localidade, e por projeto, contendo informações de todos os temas que compõe a propriedade, como área total, área dos talhões, Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva legal, Áreas de Estradas, aceiros e outras.

9 8 9. GESTÃO FLORESTAL A empresa é responsável pela gestão dos processos, que envolvem a produção de madeira, desde o plantio, condução, colheita e transporte da madeira, buscando a manutenção e melhoria das condições ambientais, sociais e econômicas envolvidas nesta gestão. Todos os processos que compõem o Manejo Florestal e suas interações podem ser resumidos pelos tópicos abaixo relacionados: Planejamento Estratégico de longo prazo. Planejamento do Suprimento de Madeira para clientes. Regularização Fundiária e atualização da base cartográfica Planejamento de Implantação Florestal. Planejamento Operacional de Condução dos plantios, Manutenção e Proteção Florestal. Planejamento de Colheita Florestal. Planejamento de construção e manutenção de estradas. Transporte de Madeira. Desenvolvimento e Integração das Operações Florestais. Licenças Ambientais e Florestais

10 9 10. SISTEMA DE MANEJO O objetivo da empresa é o de produzir madeira com alta qualidade, principalmente para uso sólido (madeira para desdobro), portanto durante a rotação comumente são realizados desbastes, sistemáticos e seletivos conforme informações de crescimento de cada talhão e demanda do mercado, buscando ofertar um volume de madeira mais expressivo nos sortimentos com diâmetro superior a 15 cm. Portanto, desde a implantação da floresta até sua colheita final, procura-se aplicar técnicas e métodos silviculturais voltados a esta finalidade. O Sistema de Manejo praticado é o de condução da regeneração e/ou reforma (replantio) após a realização do corte final, que pode ser realizado entre 18 e 22 anos. Somando-se a isto, realiza-se também a poda do fuste até a altura aproximada de3,0 metros, sendo esta atividade realizada em duas ocasiões.

11 ESPÉCIE MANEJADA Utiliza-se predominantemente a espécie Pinus elliottii, espécie de excelente adaptação às condições de clima e solo da região e que atende todas as características técnicas exigidas pela demanda da região. No Brasil, é uma das espécies mais plantadas nas Regiões Sul e Sudeste, porém, em menor escala do que Pinus taeda, visto que sua madeira é pouco utilizada pelas indústrias de celulose e papel. Seu uso esta principalmente relacionado com a produção de madeira para uso sólido, para a composição de painéis de madeira sólida, painéis laminados e painéis reconstituídos. Como produto não madeirável, se destaca a extração de resina (EMBRAPA, 2005). As Áreas florestais da empresa se originaram de plantios feitos pela empresa FLOPAL no período de 1970 a 1980, em áreas licenciadas, através de projetos de reflorestamento aprovados e autorizados pelo então IBDF, atual IBAMA, utilizando incentivos fiscais. Ao iniciar a segunda rotação destas áreas, após a primeira colheita, já na década de 90, deparou-se, com a capacidade de germinação espontânea do banco de sementes depositado no solo da floresta. Adaptando-se a nova realidade, foram desenvolvidas técnicas de manejo no sentido de aproveitar este potencial na formação de novos povoamentos, partindo para o conceito de rigorosa seleção fenotípica de indivíduos, conciliando a metodologia adotada com a viabilidade econômica do manejo. Figura 3 Sequência de fotos com diferentes fases de povoamentos provenientes da regeneração do Pinus elliottii na Florestal Mostardas.

12 OPERAÇÕES FLORESTAIS As operações realizadas no manejo florestal da UMF são divididas em quatro setores internos: Técnico e Administrativo Silvicultura; Estradas; Colheita. As principais atividades executadas nos setores de Silvicultura, Estradas e Colheita, são descritas em procedimentos operacionais e instruções de trabalho, que buscam descrever aos funcionários a execução das tarefas conforme normas de segurança, mitigação de impactos ambientais e a execução conforme a legislação pertinente. Todos os funcionários e envolvidos nas atividades, mesmo sendo empresas terceirizadas, devem obedecer às normas descritas nos procedimentos operacionais.

13 ATIVIDADES A seguir são citadas as principais atividades realizadas em cada setor: Técnico e Administrativo Gestão e Planejamento Florestal Quantificações e Avaliações Técnicas Inventário Florestal Contínuo Mapeamento e regularização Fundiária Gestão Ambiental e Certficação FSC Gestão de Pessoas e Conflitos Comercial (Vendas) Educação Ambiental e Comunicação Social Capital Humano, serviços afins e Folha de pagamento Compras, Lançamento de Notas Fiscais Serviços de escritório e Administrativos Controle de custos e Manutenções Silvicultura Plantio e replantio Poda e desrrama Condução da Regeneração. Controle de Formigas. Roçada Mecanizada e Manual Auxilio Controle Vespa-da-Madeira. Prevenção e Controle de Incêndios Florestais Auxílio Inventário Auxílio Avaliações técnicas Operaçãoes com Rolo Faca Atualiz. banco de dados produção Estradas Manutenção e reforma de estradas e Pontes. Construção de novas estradas e pontes. Construção e Manutenção da rede de Drenagem e Bueiros. Manutenção Preventiva das Máquinas e Equipamentos Florestais Suporte a todas operações de colheita e silvicultura Prevenção e Controle de Incêndios Florestais Fiscalização do Transporte de Madeira Colheita Operação de Colheita Florestal Controle e Monitoramento da Colheita Coordenação do Carregamento e Transporte de Madeira e Fiscalização da atividade. Emissão de NF Atendimento aos clientes Atualização Banco de dados de Produção e rastreabiliadade de origem da madeira Controle CFO

14 PROCEDIMENTOS A execução das atividades é descrita em Procedimentos Operacionais e Instrumentos de Trabalhos disponíveis e apresentados aos funcionários da empresa. Os procedimentos operacionais e instrumentos de trabalho são documentos que buscam descrever a metodologia para a execução de cada atividade. As metodologias determinadas pela diretoria objetivam os resultados planejados, e a execução das atividades de forma sustentável, segura e adequada à legislação pertinente. Atualmente a empresa possui os seguintes Procedimentos Operacionais e Instruções de Trabalho: IT_FM_01 - Construção de Cercas; IT_FM_02 - Construção de Pontes; PO_FM_01 Ferramentas de Seg. e Saúde no trabalho; PO_FM_02 - Condução da regeneração; PO_FM_03 - Controle de formigas; PO_FM_04 - Roçada Mecanizada e Manual; PO_FM_05 - Operação de máquinas; PO_FM_06 - Carregamento e Transporte Florestal; PO_FM_07 - Colheita Florestal; PO_FM_08 - Armazenamento de combustíveis e lubrificantes; PO_FM_09 Construção de estradas, drenos e bueiros; PO_FM_10 Programa de gerenciamento de Resíduos; PO_FM_11 - Prevenção e combate a incêndios; PO_FM_12 - Controle da vespa-da-madeira; PO_FM 13 - Auditoria interna; PO_FM 14 - Cadastro de prestadores de serviços; PO_FM 15 - Primeiros Socorros; PO_FM_16_Resolução de Conflitos; PO_FM_17_Inventário Florestal; PO_FM_18_Vistoria de Hortos Florestais; PO_FM_19_Operações de Plantio. Figura 4 - Condução da regeneração, Setor Silvicultura. Figura 5 - Construção de drenos, setor estradas. Figura 6 - Atividade de carregamento, Setor Colheita.

15 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO O planejamento da produção é executado a partir do processamento contínuo de informações relativas aos objetivos deste Plano de Manejo, juntamente com orientações da direção da empresa. O Planejamento Florestal na FLORESTAL MOSTARDAS LTDA é ajustado baseado no índice de crescimento proveniente dos inventários florestais contínuos, e tendo como princípio a produção (exploração) de forma sustentada das florestas, onde o consumo máximo anual destas florestas não pode superar o crescimento volumétrico anual. A capacidade estimada de produção sustentada dos plantios florestais da empresa, levando em conta a manutenção permanente dos estoques florestais de forma a garantir a continuidade do fornecimento de matéria-prima de maneira constante, permite uma colheita da ordem de m³/ano. Os objetivos do Planejamento Florestal são: Garantir o abastecimento de madeira a médio e longo prazo para nossos principais clientes, de forma sustentada, minimizando os custos e aumentando as características produtivas e qualitativas dos plantios de Pinus. Garantir a qualidade das informações referentes às terras e florestas da empresa, propondo e viabilizando tomadas de decisões operacionais, táticas e estratégicas. Garantir um plano operacional otimizado, considerando os preceitos de manejo sustentado, a segurança dos colaboradores, e obedecendo os aspectos sociais e ambientais. Garantir um adequado uso do solo por meio de um eficiente sistema de planejamento de uso da terra.

16 15 Com base nessas finalidades são elaborados os planos de colheita de longo, médio e curto prazo PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO O planejamento de colheita determina o momento da operação, o fluxo de produtos florestais com suas receitas e custos para um determinado horizonte de planejamento. Sendo que são considerados fatores, tais como: demanda atual e futura por madeira, situação atual de terras e florestas, níveis de produtividade dos povoamentos, custos e receitas envolvidas, entre outros. Condições e restrições do Planejamento: Determinação de cotas anuais garante um fluxo regular de produção, viabilizando a colheita. Nível de demanda de madeira garante que no mínimo essa demanda seja atendida. Regulação florestal Opção adotada para se obter uma base florestal regulada ao final do horizonte de planejamento, consistindo na inclusão de restrições que imponham uma distribuição adequada de classes de idade. Nível de estoque Determinação de um nível (volume) de estoque mínimo de madeira em pé pronta para colheita PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO O objetivo deste planejamento é informar os projetos e talhões que serão colhidos, de acordo com a necessidade das demandas, levando-se em consideração as dificuldades de infra-estrutura, colheita e transporte de madeira em função dos períodos do ano e dos locais de colheita PLANEJAMENTO DE CURTO PRAZO Consiste no planejamento operacional buscando aproximar as diretrizes do planejamento estratégico com as situações diárias que impõem necessidade de adequação com relação ao atendimento de demandas adicionais ou retrações de consumo, ou mesmo situações diversas que possam ocorrer do dia a dia.

17 INVENTÁRIO FLORESTAL A atividade está planejada e estruturada como um inventário contínuo, ou seja, é repetido periodicamente de modo duradouro. Desta forma foram instaladas unidades amostrais permanentes e fixadas de maneira a permitir a sua localização e identificação a cada nova ocasião do inventário. Utilizamos o processo de amostragem estratificada com alocação aleatória das unidades amostrais utilizando o método de área fixa. Na estratificação da amostragem os estratos para a população são definidos em função das idades de plantio. Objetivos específicos do Inventário florestal: Avaliar quantitativamente e qualitativamente a situação atual dos ativos florestais. Fornecer estimativas do estoque de madeira (volume) existente, por área, por idade, por talhão, por projeto e para o total. Fornecer estimativas dos principais parâmetros que caracterizam um povoamento florestal. Fornecer estimativas dos principais índices de crescimento da floresta (quantitativos e qualitativos). 16. PRODUTIVIDADE FLORESTAL MÉDIA A produtividade florestal média dos plantios, com idades variando entre 06 e 18 anos, é da ordem de 25,09 m 3 /ha/ano (dados inventário 2011). Considerando que da área total de 7.539,40 ha, a área potencial para plantio é de no máximo 4.664,84 hectares, o que corresponde a 61 % da área total. Fundamentado nos índices de crescimento encontrados nos plantios da empresa, e tendo como princípio a produção de forma sustentada das florestas, o consumo máximo anual destas florestas não pode superar o crescimento volumétrico anual. Utilizando os índices de crescimento atuais, a estimativa da capacidade de produção sustentada dos plantios florestais da empresa, levando em conta a manutenção permanente dos estoques florestais de forma a garantir a continuidade no fornecimento de madeira para nossos clientes de maneira constante, tem-se uma capacidade anual de colheita de aproximadamente toneladas.

18 COLHEITA Dada a importância do custo dessas atividades sobre o custo total da madeira entregue nos clientes, o correto planejamento e a qualidade da execução das operações envolvidas são determinantes para a viabilidade econômica do empreendimento. Da mesma forma, são relevantes os aspectos ambientais envolvidos, o que determina que as operações sejam cercadas de medidas que visam minimizar possíveis impactos sobre o meio ambiente. Os serviços de colheita são prestados por empresas contratadas (terceirizadas), cujos procedimentos operacionais e de segurança, dentro dos Hortos e durante o trajeto, são monitorados pela empresa. A colheita, tanto das árvores previamente marcadas nos desbastes assim como no corte final, são semelhantes. Utiliza-se sistemas de colheita totalmente mecanizado, conforme descrito a seguir: Sistema de toras Curtas (Cut-to-length), a árvore é processada no local da derrubada, sendo extraída para a margem da estrada em forma de toras. O corte e processamento das árvores é realizado com equipamento tipo Harvester, desgalhe e traçamento (seccionamento em toras), no interior do talhão, e baldeio utilizando tratores agrícolas com grua e reboques auto-carregáveis. (figura 7). As principais vantagens deste sistema de colheita são: A porção não comercializável (galhos e folhas) é deixada na área, reduzindo o custo com transporte. Promove menor exportação de nutrientes do interior da floresta. Muito eficiente quando o volume médio das árvores é inferior a 0,5 m³, pois o manuseio das toras é facilitado; além do mais, o sistema é eficiente nas operações de desbaste. Figura 7 Sequência de fotos com diferentes etapas da colheita: corte, seccionamento e baldeio, em operação de Desbaste.

19 PLANEJAMENTO FINANCEIRO Anualmente, a Gerência e a Diretoria, com base nas informações de mercado e no planejamento operacional, realizam Planejamento Financeiro. Este planejamento engloba toda a previsão de receitas, investimentos e o controle de custos prévios para o ano vigente. Tanto os investimentos quantos os custos podem ser alterados de acordo com a demanda ao longo do ano. O planejamento busca facilitar o controle de custos, norteando o setor de compras. O controle é realizado em conjunto através do acompanhamento do setor contábil, e pelo gestor da área, visando o uso racional dos recursos financeiros da empresa. 19. SEGURANÇA DO TRABALHO Os Procedimentos de segurança são aplicados a todos os funcionários, de todos os setores, da Florestal Mostardas Ltda. sendo eles próprios ou terceiros. Os procedimentos descrevem as orientação e normas para a execução segura dos trabalhos feitos pelos funcionários da Florestal Mostardas Ltda e terceiros. Sendo abordadas orientações sobre: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Equipamento de Proteção Individual (EPI); Motosserras; Máquinas e equipamentos; Ferramentas manuais; Transporte de trabalhadores. Os EPIs necessários definidos nos PPRAs para as respectivas atividades são utilizados tanto por funcionários da FLORESTAL MOSTARDAS, como por trabalhadores das empresas prestadoras de serviço. É realizado o monitoramento frequente e treinamentos periódicos para garantir o respeito às normas de segurança estabelecidas em todos os procedimentos.

20 PROTEÇÃO FLORESTAL 20.1 PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS A Prevenção de Incêndios Florestais visa a redução da ocorrência de incêndios que possam provocar danos ao patrimônio florestal e ambiental da empresa. A prioridade do sistema está voltada para as ações preventivas, sendo realizados serviços de vigilância onde são observados os seguintes aspectos: A presença de pessoas estranhas. Estado de conservação de aceiros e cercas. Árvores caídas em estradas. Presença de resíduos (lixo). Focos de incêndios. Para auxiliar no combate de incêndios Florestais a empresa conta com as seguintes ferramentas: Procedimento Operacional Específico. Mapas operacionais da empresa demarcando os pontos de captação de água. Estradas internas e aceiros livres de acúmulo de materiais combustíveis como vegetação seca, galhos e folhas, principalmente durante as épocas quentes e secas do ano. Equipamentos para combate a incêndios disponíveis e em boas condições de uso. Treinamento de funcionários quanto ao procedimento operacional de combate a incêndios. Figura 8 - Tanque móvel utilizado para combate à incêndios.

21 CONTROLE DE PRAGAS As perdas ocasionadas pelas formigas cortadeiras na fase inicial de implantação da floresta e os danos causados pela Sirex noctilio (vespa-da-madeira), são as principais preocupações em termos de pragas. O controle às formigas cortadeiras em geral é realizado para prevenir o ataque aos plantios novos. Nas áreas aonde se faz a condução de regeneração praticamente não tem sido observados ataques significativos, apenas em situações pontuais. Quando necessário o uso, a distribuição de formicida é feita de forma seletiva na área de plantio e adjacências. O monitoramento da vespa da madeira ocorre de acordo com os procedimentos recomendados pelo Departamento de Defesa Agropecuária do estado do Rio Grande do Sul e Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A vespa-da-madeira é, essencialmente, uma praga secundária e a prevenção contra ela pode ser feita mediante vigilância e tratos silviculturais. Assim sendo, a empresa possui um programa de monitoramento e controle, que segue as seguintes recomendações: Desbastar os povoamentos de Pinus nas épocas adequadas para evitar a ocorrência de plantas estressadas. Remover do povoamento as árvores mortas, dominadas, bifurcadas, doentes e danificadas, bem como restos de poda e desbaste com diâmetro maior que 5 cm. Intensificar o manejo em sítios de baixa qualidade, onde haja solos rasos e pedregosos. Não efetuar poda e desbaste dois meses antes e durante o período de revoada (segunda quinzena de outubro à primeira quinzena de janeiro). Tomar medidas de prevenção e controle de incêndios florestais. Treinar colaboradores na identificação da praga. Manter e intensificar a vigilância de rotina. A empresa possui um cronograma de atividades que são realizadas durante o ano com o objetivo de monitorar e controlar o ataque da Vespa-da-Madeira em áreas da empresa. A metodologia de controle é recomendada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

22 CONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE CERCAS E DE ACEIROS A construção e conservação de cercas são realizadas de forma a demarcar e proteger as propriedades da empresa, e as áreas contra a entrada de gado e invasores contribuindo para que não haja prejuízo nas áreas da empresa. Como proteção a incêndios florestais, os aceiros são construídos e conservados em áreas previamente definidas e ao longo das divisas dos projetos, sendo este trabalho realizado mecanicamente ou manualmente. A largura dos aceiros modifica conforme o local, variando entre 5 metros e 15 metros. 21. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 21.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL E IMPACTOS SOCIAIS DA ATIVIDADE A Florestal Mostardas prioriza em suas contratações e relações comerciais as comunidades locais. Não havendo discriminação de qualquer natureza, dando tratamento igual a todos os colaboradores. As atividades de manejo florestal desenvolvidas trazem, direta e indiretamente, impactos nas comunidades onde a empresa atua. Devido a isto, estão sendo desenvolvidos estudos para identificar os impactos resultantes do manejo praticado, com o objetivo de desenvolver ações de interação com essas comunidades, mitigando os efeitos negativos e potencializando os impactos positivos. Os levantamentos se baseiam em entrevistas de campo, onde são identificados, os aspectos importantes em relação à atividade florestal. A Florestal Mostardas busca manter boa comunicação e interação com a comunidade local, funcionários e colaboradores para que haja o diálogo sem barreiras e em casos de conflitos, que possam ser solucionados com a devida cordialidade. Canais de Comunicação empresa: Formulário de sugestões e reclamações para funcionários da empresa; Pesquisa de Boa Vizinhança; Campo para contato no link:

23 FUNCIONÁRIOS PRÓPRIOS E TERCEIROS A Florestal Mostardas conta com aproximadamente 25 colaboradores diretos, envolvidos nas diversas atividades da empresa Do total, 22 funcionários atuam nas atividades realizadas nas fazendas, e os demais nas atividades administrativas e de suporte. Os prestadores de serviço são empresas terceirizadas que atuam nos processos envolvidos com a atividade florestal. Todos os terceiros possuem contratos definindo as atividades a serem desenvolvidas. Atualmente, a empresa conta com 09 prestadores de serviços diretos, sendo 02 em serviços relativos a operação de colheita florestal (corte, baldeio e carregamento), 01 na prestação de serviços de silvicultura, e os demais envolvidos na prestação de serviços diversos, como transporte, alimentação, monitoramento ambiental e outros. Trabalhamos ainda com uma grande diversidade de fornecedores envolvidos em suprir demandas de peças, materiais, insumos etc TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS Os funcionários são treinados frequentemente para a realização de suas atividades de acordo com os procedimentos operacionais. Os procedimentos são elaborados e atualizados de acordo com a realidade encontrada no campo, sempre considerando as opiniões das equipes envolvidas em cada tarefa. O treinamento de funcionários sobre os procedimentos operacionais para cada atividade é fundamental na execução de tarefas da forma que cause o menor impacto no ambiente e sejam executadas de acordo com as normas de segurança.

24 PROGRAMA DE TREINAMENTO ANUAL Durante o ano são oferecidos diversos cursos em diversas áreas que buscam desenvolver os funcionários tanto no quesito de atividades aplicadas na empresa, quanto, cursos para desenvolvimento pessoal. Figura 9- Imagens de Treinamentos diversos Normalmente, os cursos de capacitação são realizados com a parceria e apoio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) juntamente com o Sindicato Rural de Mostardas. Todos os trabalhadores florestais, próprios e terceiros envolvidos nas atividades de manejo da FLORESTAL MOSTARDAS, recebem capacitação para exercer sua função. A empresa elabora Plano de Treinamento que contemple a capacitação e reciclagem dos trabalhadores de acordo com a função desempenhada, com foco no desenvolvimento da consciência crítica, objetivando a prevenção de acidentes ambientais no trabalho, a consciência sobre as questões ambientais e mudanças comportamentais no dia-a-dia do trabalhador. Figura 10 - Imagens de Treinamentos diversos

25 PROJETO ESCOLA FLORESTAL Trata-se de um projeto de educação ambiental e social desenvolvido para a comunidade escolar da região. Tendo como público alvo alunos do Ensino Médio e Fundamental da região. O projeto tem como objetivos: Apresentar a empresa para a comunidade. Possibilitar a Comunidade Escolar interação e conhecimento com as atividades desenvolvidas pela empresa. Apresentar à comunidade informações sobre o setor de Florestas Plantadas. Desenvolver palestras e diálogos sobre educação ambiental, mitos e verdades sobre florestas plantada. Avaliar opiniões e conclusões dos alunos sobre as visitas realizadas. Figura 11 - Apresentação das atividades executadas na empresa para escolas. / Alunos Lanchando no refeitório de campo / Visita de Campo com Alunos

26 CONFRATERNIZAÇÕES Todos os anos realiza-se uma grande confraternização no dia das Mães, onde participam todos os colaboradores e seus familiares, prestadores de serviços e convidados da comunidade local, além de outras confraternizações menores. Figura 12- Imagens Confraternização do Dia das Mães 21.7 POVOS TRADICIONAIS Comunidades quilombolas são grupos com trajetória histórica própria, cuja origem se refere a diferentes situações, a exemplo de doações de terras realizadas a partir da desagregação de monoculturas; compra de terras pelos próprios sujeitos, com o fim do sistema escravista; terras obtidas em troca da prestação de serviços; ou áreas ocupadas no processo de resistência ao sistema escravista. Em todos os casos, o território é a base da reprodução física, social, econômica e cultural da coletividade (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL - SEPPIR). Em Mostardas existem três comunidades quilombolas: Casca, Colodianos e Teixeiras. A comunidade de Casca foi a primeira receber o título de suas terras correspondendo, aproximadamente, à 1.208,7 ha, segundo a Relação de Títulos Expedidos às Comunidades Quilombolas INCRA (atualizada em janeiro de 2013). As demais ainda se encontram com o processo aberto. COMUNIDADE DE CASCA - situada no Litoral do Rio Grande, dista 70 Km da sede do município de Mostardas, é uma área de aproximadamente 2400 ha de terras pertencentes à antiga Fazenda do Barro Vermelho (SILVA, 2007). Está localizada junto ao Km 95 da RST-101. Os membros da comunidade remanescente de quilombos de Casca são, na sua grande maioria, trabalhadores rurais que desenvolvem atividades ligadas à produção em pequena escala de feijão, batata-doce, mandioca, milho, cebola, abóboras e a criação de animais, como vacas e ovelhas (SILVA, 2007).

27 26 COMUNIDADE BECO DOS COLODIANOS - Os cultivos da terra na comunidade têm como maior produção a cebola que é comercializada, mas ao mesmo tempo existem os cultivos para o autoconsumo das famílias e da comunidade de milho, feijão, batata, aipim, hortaliças, amendoin, abobora, banana, melancia, melão, arroz, laranjas e batata-doce. Há criações de 78 cabeças de bovinos, 74 de ovinos, 13 de porcos, 12 de equinos, além de galinhas e alguns patos e gansos (RAMOS, 2011). O ponto de acesso ao beco dos colodianos encontra-se nas coordenadas Lat: e Long: COMUNIDADE TEIXEIRA - O grupo quilombola Teixeira de Mostardas, tem uma identidade peculiar, pois a comunidade originou-se no século XIX, com terra, animais e mantimentos deixados em uso fruto para 9 moradores (escravos) diretos. A descendência deste grupo aumentou, hoje são 80 famílias que residem na área e se entendem resistente a monocultura do arroz que circunda suas áreas de minifúndio onde cultivam plantas para a subsistência familiar e comercial como cebola, arroz e feijão (KLERING et. al., 2008). O acesso à comunidade está localizado no ponto Lat: e Long: A empresa Florestal Mostardas declara para os devidos fins e a quem possa interessar que após realizar pesquisa e consulta regional que todas as propriedades da empresa estão fora dos limites destas comunidades tradicionais, garantindo que as mesmas não apresentam atividades de nenhuma natureza em nossas propriedades. Declaramos ainda que respeitamos e reconhecemos os direitos costumários dos povos quilombolas existentes na região. Figura 13 Imagem Ilustrativa com a localização de comunidades Quilombolas existentes na região.

28 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 22.1 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A empresa Florestal Mostardas Ltda. planeja e executa suas atividades sempre buscando o respeito as legislações vigentes, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Para tanto, continuamente todo o corpo técnico da empresa recebe a atualização das leis em formato digital, bem como no servidor de dados da empresa. Os documentos ambientais como cadastros ambientais, licenças de porte e uso de motosserras, entre outros, são sempre atualizados e fornecidos em forma impressa aos encarregados das equipes para que o cumprimento das leis seja efetivo. Foi iniciado o processo de licenciamento ambiental para a atividade de silvicultura no ano de 2009, sendo que o mesmo encontra-se em tramite junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente MITIGAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A Florestal Mostardas desenvolveu seus procedimentos operacionais de forma a reduzir os impactos ambientais. Ou seja, os funcionários ao serem treinados para a atividade a ser executada são treinados, também, para minimizar possíveis impactos ambientais. Os simples cuidados abaixo ajudam a reduzir impactos nas áreas florestais: Evitar vazamentos, sempre carregar dentro do transporte ou em lugar de fácil acesso uma bacia de contenção para casos de vazamentos; Não deixar lixo na floresta, a Florestal Mostardas possui em suas frentes de trabalho recipientes para coleta de lixo; Não depositar lixos e demais resíduos, inclusive resíduos da colheita, em áreas de preservação permanente, reservas legais e demais áreas naturais.

29 USO LIMITADO DE PRODUTOS QUÍMICOS A empresa, devido a sua forma de manejo de suas UMF possui uso reduzido de produtos químicos O combate de formigas cortadeiras é realizado geralmente em áreas onde ocorre o plantio de mudas ou sementes. Em áreas onde o povoamento comercial é formado pela condução da regeneração a utilização de formicida é praticamente desnecessária. Nestes casos o uso é significativamente menor. Os demais produtos químicos utilizados são óleo combustível, óleos e graxas, necessários na manutenção do maquinário da empresa. Todos os produtos químicos utilizados na empresa (Quadro 02) possuem a FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos. Quadro 02 Produtos Químicos Utilizados Agroquímicos SULFLURAMIDA / FIPRONIL Óleos e graxas PETRONAS TUTELA MRM2 GRAXA EXTRA DIESEL B S 500 AKCELA NEXPLORE AMBRA MULTI G PETRONAS ARBOR MTF_10W30 AKCELA AW HYDRAULIC FLUID 68 HV PETRONAS TUTELA HTA 705 PETRONAS URANIA 15W40 TEXSA DO BRASIL - SAE 90 Utilização Controle de formigas cortadeira Utilização Graxa Lubrificante Óleo combustível Óleo de transmissão Óleo de transmissão Óleo de transmissão Óleo hidráulico Óleo lubrificante Óleo para motor Óleo lubrificante 22.4 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A empresa possui o seu Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos elaborado para o controle da geração de resíduos, a separação de acordo com sua classe e para determinar a destinação correta destes. A destinação de resíduos classificados como perigosos, no caso da empresa, resíduos contaminados com óleos ou graxas são transportados e destinados por empresas licenciadas pelo órgão ambiental. Figura 14 - Coleta seletiva de resíduos.

30 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Estas áreas foram levantadas a partir da aplicação prática, a campo, dos conceitos e critérios existentes na legislação federal pertinente. Estas áreas estão identificadas nos mapas RESERVA LEGAL O Cadastramento de Reserva Legal das áreas, estará ocorrendo concomitantemente com a realização do CAR (Cadastro Ambiental Rural), que será concretizado seguindo as orientações do órgão estadual competente (DEFAP / SEMA Departamento de Florestas e Áreas Protegidas / Secretaria Estadual de Meio Ambiente), em conjunto com o ICMBio ÁREA DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO No levantamento dos Atributos de Alto Valor de Conservação nas áreas da Florestal Mostardas identificou-se a importância de um manejo diferenciado em áreas onde a empresa faz divisa com o Parque Nacional da Lagoa do Peixe - PNLP. O PNLP (Parque Nacional da Lagoa do Peixe) tem como principal objetivo a conservação de amostras de ecossistema litorâneo formado por vegetação típica do litoral gaúcho, ecossistema local importante na rota de aves migratórias. Nas áreas limítrofes ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe (Divisa com a Unidade de Conservação), desde o ano de 2008 a empresa já vem executando a remoção do Pinus spp. em grandes extensões, com a finalidade de prevenção ambiental, vista a característica da espécie de disseminação das sementes ocorrer pelo vento. Figura 15 - Corte raso executado em Nota-se a presença de resíduos de Pinus spp. decorrente do Corte Raso, este resíduo irá decompor e auxiliar na formação da matéria orgânica para o solo. Figura 16 - Área um ano após corte raso (2011), apresentando a recuperação com algumas gramíneas comuns no ecossistema da região (2012).

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