AS ESTRADAS DE FERRO NOS CHÃOS DO RECÔNCAVO: CACHOEIRA E SÃO FÉLIX NO SÉCULO XIX

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS ESTRADAS DE FERRO NOS CHÃOS DO RECÔNCAVO: CACHOEIRA E SÃO FÉLIX NO SÉCULO XIX"

Transcrição

1 LEHRB AS ESTRADAS DE FERRO NOS CHÃOS DO RECÔNCAVO: CACHOEIRA E SÃO FÉLIX NO SÉCULO XIX Dinamismo econômico da região no século XIX tornou-a alvo de investimentos locais e estrangeiros, possibilitando surgimento das primeiras estradas de ferro. Por Geferson Santana, bolsista PIBEX do Cahl / UFRB gefsdj@hotmail.com Orientador PIBEX: Leandro Antonio de Almeida O papel das estradas de ferro para a expansão e integração de novos mercados na emergente economia capitalista industrial foi tão grande que elas foram consideradas pelo maior filósofo desse sistema, Karl Marx, já em meados do século XIX, como a suprema realização dessa economia. O período de sua maior expansão e impacto como símbolo de progresso pelo mundo, entre 1840 e 1880, foi chamado por um historiador marxista recém falecido, Eric Hobsbawm, de a primeira idade das estradas de ferro. Os projetos ferroviários pensados inicialmente pelos britânicos conquistaram as elites do setor econômico dos demais continentes e suas estruturas continuam presentes até hoje, inclusive no Recôncavo da Bahia. O ocidente europeu esteve em constante ascensão econômica entre os fins de 1840 e início de A revolução industrial, inicialmente confinada a Inglaterra, seria expressão de um sistema capitalista em expansão, sendo a acumulação de capital sua principal meta. Nesse sistema, as estradas de ferro britânicas são exemplos de projetos rentáveis que atraiu a atenção do empresariado como enormes fontes de lucros. A expansão de investimentos em redes ferroviárias no século XIX para os Estados Unidos, Cuba, França, África do Sul, Argélia, Peru, Panamá, Noruega, Polônia e outros simbolizam a importância desse novo instrumento de transporte para as comunicações e deslocamento de cargas e pessoas. No Brasil, nação governada pelo imperador D. Pedro II, as ferrovias são encaradas como o porvir do progresso nos discursos dos presidentes de província. Os sistemas ferroviários introduziram-se gradativamente no território brasileiro, sendo o Rio de Janeiro a primeira província a construir uma estrada de ferro, com o fechamento de um contrato em 1852 entre o industrial Irinêo Evangelista de Sousa (Barão de Mauá) e o governo da província. A crise econômica que abalou o Brasil em meados do XIX tem sua causa

2 2 - LEHRB principal na Lei Eusébio de Queiroz de 1850, que proibia o tráfico de escravos. A lei criou abertura para os empresários direcionarem seu poderio econômico para as ferrovias. Os fazendeiros de São Paulo e Rio de Janeiro, os principais exportadores de café do XIX, também foram peças chaves na construção de ferrovias cada vez mais consistentes na agilização das exportações cada vez mais voltadas para a acumulação de capital. As estradas de ferro e o desenvolvimento econômico em constante crescimento eram a expressão de poder daquelas províncias, mas quando o preço do café oscilava as coisas ficavam ruins para as malhas ferroviárias de suas regiões. Mesmo sendo a economia brasileira do século XIX marcada pela grande produção agrícola com base no trabalho escravo, as ferrovias não foram usadas apenas para o transporte de produtos voltados para a exportação. A progressiva implantação das estradas de ferro pelas companhias britânicas ou brasileiras, para aumentar seu lucro, passaram a transportar diversos produtos agrícolas, minerais como o carvão em constante valorização no mercado devido a sua importância para as máquinas a vapor das fábricas e engenhos baianos, animais de pequeno e grande porte, além de escravos no comércio interprovincial e, é claro, passageiros. Mesmo sendo uma revolução para as províncias do país, as ferrovias não deslocaram a posição das navegações a vapor, que via as rotas fluviais exportavam produtos a outras províncias e países. Os investimentos nas estruturas ferroviárias não vieram apenas por parte dos grandes empresários locais. O capital estrangeiro inglês foi muito importante nas primeiras consolidações, em especial no caso baiano. Como explica Alcides Goularti Filho a garantia de juros de 7% (5% do governo federal e 2% dos governos estaduais) era um ótimo atrativo para constituir novas empresas a partir do nada e atrair investidores e especuladores. Mas algumas empresas acabavam quebrando com o Estado dificultando na disseminação deste novo veículo no país, sendo esta uma das explicações para entender os atrasos na construção de algumas ferrovias na Bahia. Deixando de lado o aspecto agromercantil, os investimentos nos trilhos do progresso tornou-se uma mania especulativa. Na Bahia, a lei da década de 1850 também direcionou os investimentos das elites econômicas para a implantação das ferrovias e das indústrias. Estas estavam em constante crescimento e consolidação de suas bases, em especial as fábricas fumageiras e de tecidos. Temos alguns bons exemplos de fabricas fumageiras no

3 3 - LEHRB Recôncavo que tiveram grande emergência econômica na segunda metade do século XIX como Costa Ferreira & Penna, Stender & Cia., Dannemann, Suerdieck, Vieira de Mello, assim como exemplos de fábricas de tecido como Fábrica Todos os Santos, São Brás, Cia. Empório Industrial do Norte, Fábrica Modelo. Os produtos resultantes dos trabalhos industriais destas e de outras empresas em emergência precisavam ser enviados com agilidade para os portos, e as estradas de ferro foram o melhor caminho encontrado para concorrer com o mercado internacional sempre oscilante em termos de preços e concorrência. O primeiro desses projetos na Bahia foi a construção da estrada de ferro de Salvador a Juazeiro, projeto inicialmente idealizado pelos integrantes da Junta de Lavoura teve a aprovação da Assembleia pela lei nº 450 de 21 de junho de A lei garantia aos proprietários exclusividade de 40 anos para a abertura de linhadas de madeira ferrada da capital até Juazeiro, por estar localizado na extensão do cobiçado Rio São Francisco e os afluentes que davam acesso às províncias de Minais Gerais, Goiás, Piauí, Ceará e Pernambuco. Juazeiro era centrado como importante no fortalecimento da riqueza baiana, em especial por ser porta de entrada para alcançar os sertões baianos e de outras províncias. Os investimentos dos britânicos nas estradas de ferro da província baiana significaram peça chave para essas construções. A expressão disso está na instalação em Londres (Inglaterra), em janeiro de 1856, da diretoria da companhia Bahia and S. Francisco Railway Company, projeto desenvolvido pelo engenheiro chefe Charles Vignoles e apoiado pelos banqueiros e capitalistas britânicos. Para a construção desse monumento que ganhou grande repercussão na Bahia, foram trazidas da Europa várias máquinas, instrumentos em geral, alguns vagões e locomotivas. No Recôncavo, a primeira estrada de ferro inicialmente chamou-se Estrada de Ferro do Paraguassú e depois definitivamente Estrada de Ferro Central da Bahia (EFCB), sendo considerada nos estudos de Francisco Antônio Zorzo a mais rentável da Bahia. O primeiro projeto é de 1861, quando o presidente da província mandou uma comissão para o reconhecimento do espaço e construção das plantas das estradas. A ideia era a construção de um ponto ferroviário na povoação de São Félix, que neste período ainda era anexada à cidade de Cachoeira, em direção as lavouras das Diamantinas (Chapada Diamantina) com um ramal para Feira de

4 4 - LEHRB Fig. 1: As estradas de ferro no Estado da Bahia em Disponível em: Acesso em 29 de abr. de Não consultamos, mas o site indica como fonte provável o livro Indicador geral da viação do Brazil: Linhas ferreas, fluviaes e maritimas., publicado por J. Cateysson pela editora Editores Guillard, Aillaud & Cia em Paris em 1898, subvencionado pelo Ministério da Viação e Obras Públicas.

5 5 - LEHRB Santana e outro construído na vila de Santa Isabel. No dia 28 de dezembro de 1866 este projeto teve a aprovação da Assembleia Legislativa Provincial, e a empresa arrematante das obras poderia se estender até as margens do rio São Francisco, com direito a navegá-lo a vapor. Nele seria empregado o sistema ferroviário conhecido como tram-road, importado dos EUA, pois foi considerado uma revolução para a região. Porém, o momento de crise econômica na Bahia foi um obstáculo na continuidade dessas obras, surgindo no projeto uma modificação no ramal de Cachoeira para Feira de Santana para cortar gastos. Mesmo incompleta, a ferrovia do Paraguaçu foi inaugurada com solenidade no dia 28 de junho de 1868, na qual estiveram presentes várias autoridades da Bahia e da sociedade cachoeirana. Porém, os credores britânicos deixaram de investir nas obras, ao ponto de o engenheiro chefe Hugo Wilson se propor a ir até Londres comprar a massa falida da companhia da estrada do Paraguaçu em 1872/73 e constituir nova companhia com dinheiro emprestado do governo da Bahia. Seu compromisso era concluir as obras do ramal Cachoeira- Feira de Santana antes de iniciarem as obras do ramal de São Félix para a Chapada Diamantina e construir uma ponte entre Cachoeira e S. Félix. Aos poucos foi necessária a reorganização da empresa, deixando-a sob a administração da EFCB, que na verdade só existia em função do ramal de Cachoeira. A organização da Central da Bahia simboliza a maneira pela qual a província encontrou para cortar gastos, e acabou se tornando importante na consolidação das estradas a partir do final da década. O ano de 1879 representaria para o andamento das construções do ramal de São Félix uma grande vitória, considerando que a planta para a Chapada Diamantina (até 104 quilômetros) foi aprovada no dia 10 de maio. As obras de 1880 seguiram para o vale do Capivary, preferida por ser mais econômica no que diz respeito a conservação e por se tratar de rampas mais suaves. Em 1881, a meta era chegar em Curralinho ganhando a ferrovia grandes proporções ao ponto de inaugurar no dia 23 de dezembro de 1882 o primeiro trecho trafegável de 84 quilômetros compreendido de São Félix à Tapera. Em São Félix, em 1883, a estação já era uma realidade na vida socioeconômica e cultural dos habitantes dando ao povoado destaque que lhe rendeu nomeação de freguesia. Os relatórios dos presidentes indicam que a ferrovia de São Félix foi a que mais avançou em termos de extensão ferroviária, com a concretização do

6 6 - LEHRB Capivary, Curralinho, João Amaro e em construção a de Queimadas. Até a inauguração da ponte Dom Pedro II em 1885, a transição entre os dois ramais ferroviários era feita através das embarcações nas margens do Paraguaçu. A ponte contribuiu para o processo de circulação de pessoas, animais e produtos agromercantis, que ficou mais rápida e sem custos diários com vapores. As pessoas em Cachoeira que tinham a intenção de viajar para outros lugares nas dependências da estrada de ferro de São Félix tinham que atravessar a ponte e pegar o trem naquele local. A integração ferroviária efetiva dos dois ramais ocorreu apenas em 1950, com a construção da linha de trem sobre a ponte. Em outras partes do Recôncavo a construção de ferrovias também estava a pleno vapor, formando a Estrada de Ferro de Santo Amaro que começou a ser projetada em 1868, e a Estrada de Ferro de Nazaré também iniciada nos finais da década 1860 dois grandes exemplos de investimentos. Apesar dessas construções começarem num momento de dificuldade econômica (crise do açúcar com a peste nas lavouras, do algodão), o governo da província depositava muita esperança nos projetos em implantação. Em 1879, ao relatar sobre a estrada de ferro em Santo Amaro o presidente de província afirma que (...) é incontestável que aquelle município é o mais dado á lavoura, e que n elle se acha estabelecido o commercio em grande escala e em completa atividade. As ferrovias foram instrumentos importantes na consolidação e fortalecimento da economia do Brasil, e contribuíram para a formação de novas cidades e urbanização de outras. O discurso sobre a importância das ferrovias para o desenvolvimento da Bahia é algo presente nos relatórios dos representantes da província, mas o curioso de tudo isso é que de fato se vendia uma imagem da representação simbólica dessas construções para as crianças, quando em 1871 um bazar de quinquinharias (termo usado no período) localizado no bairro do Comércio, nº 31, anuncia no jornal Correio da Bahia a venda de brinquedos para meninos e um deles tratava-se de uma estrada de ferro em forma de maquete, demonstrando que a ferrovias e sua irrefutável importância para o desenvolvimento já era uma realidade no imaginário do povo baiano. O Recôncavo acomodou para a Bahia três grandes estradas de ferro, sendo a EFCB, a mais importante devido a sua rentabilidade. A EFCB (São Félix Cachoeira) continua funcionando como transporte de carga, mas perdeu muitas das diversas funções que tinha antes, já outras do Recôncavo foram desativadas

7 7 - LEHRB tornando-se patrimônios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), mas sem uso, abandonados, empoeirados e em processo de deterioração. Hoje, os baixos custos com a manutenção das ferrovias, por outro lado, levantam uma discussão que teima em ser atual e de grande repercussão nas redes sociais e na mídia: a volta dos sistemas ferroviários com as mesmas funções que tinham no século XIX.

SEGUNDO REINADO ( )

SEGUNDO REINADO ( ) SEGUNDO REINADO historiaula.wordpress.com (1840 1889) 2ª. Parte A fórmula do sucesso... Foi um atributo: 1º. Do aumento da demanda pelo café nos mercados dos Estados Unidos da América do Norte e da Europa;

Leia mais

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos.

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos. GOLPE DA MAIORIDADE Desde 1838, estava claro tanto para os LIBERAIS, quanto para os CONSERVADORES que somente a monarquia plena poderia levar o país a superar a sua instabilidade política. O golpe nada

Leia mais

2º Reinado ( ) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA. Prof. Maria Auxiliadora

2º Reinado ( ) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA. Prof. Maria Auxiliadora 2º Reinado (1840-1889) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Prof. Maria Auxiliadora A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Tendências gerais da economia brasileira durante a 2ª metade do século XIX Brasil nação agrícola baseada

Leia mais

Segunda Revolução Industrial. Um mundo cheio de mudanças

Segunda Revolução Industrial. Um mundo cheio de mudanças Segunda Revolução Industrial Um mundo cheio de mudanças Nas relações humanas da contemporaneidade, a informação circula com muita rapidez. A globalização envolve diferentes esferas sociais tais como a

Leia mais

Estatística dos tipos de transportes no Brasil (1999):

Estatística dos tipos de transportes no Brasil (1999): Prof. Andressa Caracterização Geral A palavra transporte vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Os transportes contêm três elementos: Infraestrutura - é a malha de transporte: rodoviária,

Leia mais

Economia do Brasil Imperial

Economia do Brasil Imperial Economia do Brasil Imperial Desde o início do Período Imperial, que se deu com a Independência do Brasil, em 1822, a economia do novo país era baseada na exportação de matérias-primas. Isto reduzia a força

Leia mais

Rua Frederico Wagner, Olarias Ponta Grossa/PR Telefone (42)

Rua Frederico Wagner, Olarias Ponta Grossa/PR Telefone (42) Apresentação A locomotiva 250 foi construída em Ponta Grossa e entrou em atividade em 1940, tendo linhas regulares de passageiros e cargas. Utilizada na construção da Estrada de Ferro Central do Paraná,

Leia mais

Potências marítimas: Novas (burguesia) Antigas (nobreza) Portugal Espanha Holanda Inglaterra França

Potências marítimas: Novas (burguesia) Antigas (nobreza) Portugal Espanha Holanda Inglaterra França 1. O tempo do grande comércio oceânico Criação/crescimento de grandes companhias de comércio europeias: - Companhia das Índias Ocidentais (1600 Londres) - Companhia Inglesa das Índias Orientais (Londres

Leia mais

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Professor Chicão DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Temas da aula O Capitalismo Fases do desenvolvimento do Capitalismo: Comercial, Industrial, Financeiro, Informacional Globalização

Leia mais

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM Módulo 3 Setor 171 Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM O que é capitalismo? O capitalismo configura-se como sistema social e econômico dominante no Ocidente a partir do século XVI em que predomina

Leia mais

História. Crise da Lavoura canavieira. Professor Cássio Albernaz.

História. Crise da Lavoura canavieira. Professor Cássio Albernaz. História Crise da Lavoura canavieira Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br História CRISE DA LAVOURA CANAVIEIRA Durante várias décadas, até meados do século XX, quando foi suplantado

Leia mais

PERÍODO REGENCIAL ( ) Experiência Republicana

PERÍODO REGENCIAL ( ) Experiência Republicana PERÍODO REGENCIAL (1831-1840) Experiência Republicana - Grupos políticos os restauradores absolutistas (volta da monarquia) os liberais exaltados (monarquia federalista ou república) Liberais moderados

Leia mais

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Capitalismo Comercial Contexto: Do fim do século XV até o século XVIII. Características: A riqueza vinha do comércio (circulação). Período das Grandes Navegações.

Leia mais

Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio. Jorge Penim de Freitas

Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio. Jorge Penim de Freitas Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio Jorge Penim de Freitas Nos séculos XVII e XVIII, apenas Portugal, Espanha, Holanda, França e Inglaterra faziam as ligações oceânicas.

Leia mais

Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII?

Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII? Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII? 3.2.1 Condições do sucesso inglês 1. Progressos agrícolas 1700 4 em cada 5 pessoas trabalha na agricultura Fisiocratismo

Leia mais

HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA

HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA QUESTÃO 01 2016/2017 A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:

Leia mais

Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci)

Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci) Modelos de industrialização e Industrialização no Brasil. Todo o nosso conhecimento tem princípio nos sentimentos (Leonardo da Vinci) Característica Fordismo Toyotismo Origem EUA ( 1910) Japão (1950) Quantidade

Leia mais

A Revolução Industrial na Inglaterra ( )

A Revolução Industrial na Inglaterra ( ) A Revolução Industrial na Inglaterra (1750 1850) A Revolução Industrial inglesa permitiu que a Inglaterra fosse a Primeira Potência Verdadeiramente Global da história das Relações Internacionais. Uma Potência

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Generalidades e resumo histórico das estruturas metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Resumo Histórico O início da utilização de metais pela humanidade:

Leia mais

O que é produção do espaço?

O que é produção do espaço? O que é produção do espaço? É o espaço onde há a interação entre as sociedades humanas e seu meio ambiente. Evoluiu principalmente após o século XVIII, com a Revolução Industrial, do qual o aumento da

Leia mais

Países pioneiros no processo de industrialização. IFMG Campus Betim 2015

Países pioneiros no processo de industrialização. IFMG Campus Betim 2015 Países pioneiros no processo de industrialização IFMG Campus Betim 2015 São o Reino Unido, a França, a Bélgica e os Estados Unidos. Vamos estudar: Reino Unido: primeiro a se industrializar, mas seu PIB

Leia mais

A expansão cafeeira no Brasil.

A expansão cafeeira no Brasil. A expansão cafeeira no Brasil. - A expansão cafeeira reforçou a importação de escravos africanos no Brasil e gerou capitais para investir na indústria e transporte. - O café chegou ao Brasil, na segunda

Leia mais

A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil;

A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil; Geografia A dimensão territorial do país; A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil; Segunda metade do século XX: contradição

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO GEOGRAFIA. O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO. Agricultura Pecuária extrativismo

INDUSTRIALIZAÇÃO GEOGRAFIA. O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO. Agricultura Pecuária extrativismo GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida INDUSTRIALIZAÇÃO O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO Agricultura Pecuária extrativismo Indústria Comércio Serviços

Leia mais

Túnel Grande e Estrada de Ferro Dom Pedro II: A expansão para dentro do Império Brasileiro.

Túnel Grande e Estrada de Ferro Dom Pedro II: A expansão para dentro do Império Brasileiro. Túnel Grande e Estrada de Ferro Dom Pedro II: A expansão para dentro do Império Brasileiro. Introdução As ferrovias consolidaram-se como representativas de verdadeiros símbolos de progresso, já que encurtavam

Leia mais

Curso: Engenharia Civil - 9º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni

Curso: Engenharia Civil - 9º Semestre Professor Especialista: Cássio Fernando Simioni GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS Curso: Engenharia Civil -

Leia mais

Modal Ferroviário. Equipe: Docemar M. Borges Felipe Cordova Leonardo F. Heinz Wivian Neckel

Modal Ferroviário. Equipe: Docemar M. Borges Felipe Cordova Leonardo F. Heinz Wivian Neckel Modal Ferroviário Equipe: Docemar M. Borges Felipe Cordova Leonardo F. Heinz Wivian Neckel O que é modal? O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes,

Leia mais

A transição do século XVIII para o XIX. Mundo tradicional >< Mundo capitalista. no mundo, buscando criar o seu espaço.

A transição do século XVIII para o XIX. Mundo tradicional >< Mundo capitalista. no mundo, buscando criar o seu espaço. A transição do século XVIII para o XIX Mundo tradicional >< Mundo capitalista o indivíduo não existe isolado, ele é o papel que ocupa no todo social. o indivíduo com existência isolada, válido por si só,

Leia mais

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C Segundo Reinado 2ª Fase e Crise Prof. Thiago Aula 07 Frente C O Ouro Verde Inicialmente produzido no Vale do Paraíba (RJ/SP) depois se expande ao Oeste de São Paulo; Estrutura semelhante à da cana de Açúcar:

Leia mais

Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII?

Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII? Como é que a Grã-Bretanha se transformou na maior economia europeia do séc. XVIII? 3.2.1 Condições do sucesso inglês 1. Progressos agrícolas 1700 4 em cada 5 pessoas trabalha na agricultura Fisiocratismo

Leia mais

Formação espacial do Brasil. Prof. Gonzaga

Formação espacial do Brasil. Prof. Gonzaga Formação espacial do Brasil Prof. Gonzaga Território é tido como uma dimensão do espaço geográfico demarcada e submetida a um poder central e a um conjunto de normas específicas. Esse espaço é transformado

Leia mais

TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA TEXTO PARA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA 19 BRASIL 2014: DESAFIOS E OPORTUNIDADES Daniela Gorayeb Beatriz Bertasso Rodrigo Sabbatini Thatiana Marjorie Lazzaretti Darci Pereira Corsi Campinas, janeiro de 2019 1

Leia mais

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Prof. Lincoln Marques

2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Prof. Lincoln Marques 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1860-1914 Prof. Lincoln Marques DEFINIÇÕES CONCEITUAIS Conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica,

Leia mais

FCA - Trens Turísticos

FCA - Trens Turísticos Trens Turísticos FCA Histórico FCA 1992 RFFSA é incluída no Programa Nacional de Desestatização 1996 FCA assume a operação do trecho correspondente à antiga Malha Centro-Leste Brasileira: SR2 (Belo Horizonte),

Leia mais

A Primeira Revolução Industrial XVIII

A Primeira Revolução Industrial XVIII A Primeira Revolução Industrial XVIII 1.0 - Fatores condicionantes para a Revolução Industrial inglesa. 1.1 - Séculos XVI a XVIII: Inglaterra como maior potência marícma colonial. 1.2 - Ampliação dos mercados

Leia mais

Geografia 4 Capítulo 7 ano

Geografia 4 Capítulo 7 ano Industrialização no Brasil Começo tardio: muito mais tarde que os países europeus, Estados Unidos e Japão. Brasil-colônia: era proibida a instalação de indústrias no Brasil (Portugal não desejava que a

Leia mais

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva 1 Engenho: Unidade produtiva 2 3 Capitanias Hereditárias * D. João III passou a doou as terras brasileiras. Objetivos: * tomar posse do Brasil definitivamente; * povoar o território; * impedir que as terras

Leia mais

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.

Leia mais

Revolução Industrial I e II

Revolução Industrial I e II HISTÓRIA ORIGEM PIONERISMO INGLÊS CURIOSIDADES INVEÇÕES ENTRE OUTROS RELAÇÕES DE TRABALHO Revolução Industrial I e II Editoras/Grupo: Ana Clara, Kaline, Maria Bheatriz Sumário Pagina 3- O que foi a Revolução

Leia mais

CLANDESTINIDADE, TRABALHO FABRIL E COTIDIANO NO MUNDO FUMAGEIRO DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CLANDESTINIDADE, TRABALHO FABRIL E COTIDIANO NO MUNDO FUMAGEIRO DO RECÔNCAVO DA BAHIA LEHRB CLANDESTINIDADE, TRABALHO FABRIL E COTIDIANO NO MUNDO FUMAGEIRO DO RECÔNCAVO DA BAHIA Produto utilizado para trocas por escravos com o continente africano até o século XIX, a transformação do fumo

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Fases do Capitalismo Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 6min07seg Habilidades: H.17, H.19, H.20, H.23

Leia mais

Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial

Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial A preferência pela agricultura Que o soberano e a nação nunca percam de vista que a terra é a última fonte de riquezas e que é o agricultor quem

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

O Processo de Globalização

O Processo de Globalização O Processo de Globalização O Processo de Globalização O que é: Fenômeno de integração econômica e cultural em consequência da intensificação das trocas internacionais de mercadorias e da circulação de

Leia mais

Prof. Iair ARTESANATO MANUFACTURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL

Prof. Iair ARTESANATO MANUFACTURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL Definição: conjunto de transformações técnicas, económicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO

Leia mais

CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS

CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS Professor: Gelson Alves Pereira 1- O QUE É REGIONALIZAÇÃO É a divisão de um espaço ou território

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO E A GLOBALIZAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO E A GLOBALIZAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO E A GLOBALIZAÇÃO 1 3ª NO PLURAL Engenheiros do Hawaii - 2002 2 A Construção do Espaço Geográfico O espaço natural; O espaço geográfico é o objeto central da geografia;

Leia mais

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C

Segundo Reinado 2ª Fase e Crise. Prof. Thiago Aula 07 Frente C Segundo Reinado 2ª Fase e Crise Prof. Thiago Aula 07 Frente C O Ouro Verde Inicialmente produzido no Vale do Paraíba (RJ/SP) depois se expande ao Oeste de São Paulo; Estrutura semelhante à da cana de Açúcar:

Leia mais

Keite Maria Santos do Nascimento Lima 1

Keite Maria Santos do Nascimento Lima 1 BAHIA AND SAN FRANCISCO RAILWAY, a ferrovia que rasgou o interior baiano: impactos econômicos, políticos e sociais nas Vilas e povoados do primeiro trecho, (1852-1863). Keite Maria Santos do Nascimento

Leia mais

Revisão. Geografia - Thiago Rebouças

Revisão. Geografia - Thiago Rebouças Revisão Geografia - Thiago Rebouças Transição do sistema Feudalista para Capitalista O avanço tecnológico da época foi responsável pelo fim do feudalismo como sistema econômico, político e social. A evolução

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo

Programa de Retomada de Conteúdo Colégio Amorim Santa Teresa Fone: 2909-1422 Diretoria de Ensino Região Centro Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX)

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Colégio Pedro II São Cristóvão II 9º ano Professora: Robertha Triches Explicando o conceito e o fenômeno No século XIX, países industrializados como Grã-Bretanha,

Leia mais

SHORT LINES & DIREITO DE PASSAGEM & PASSAGEIROS

SHORT LINES & DIREITO DE PASSAGEM & PASSAGEIROS SHORT LINES & DIREITO DE PASSAGEM & PASSAGEIROS JEAN PEJO 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária MALHA FERROVIÁRIA 1970 Associação Latino-americana de Ferrovias POTENCIAL PARA SHORT LINE MALHA FERROVIÁRIA

Leia mais

Porque investir em imóveis?

Porque investir em imóveis? Porque investir em imóveis? Segurança Nos últimos anos devido à grande volatilidade do mercado em função das instabilidades nas principais economias do mundo, levaram as pessoas a buscarem alternativas

Leia mais

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX HISTÓRIA aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX Origens do imperialismo Resultado da 2ª Revolução Industrial na Europa e nos EUA Características gerais: Novidades tecnológicas Aumento da produção

Leia mais

Mapa 1. O Recôncavo e a Baía de Todos os Santos que seriam servidos pelos vapores da navegação interna da Companhia Bahiana.

Mapa 1. O Recôncavo e a Baía de Todos os Santos que seriam servidos pelos vapores da navegação interna da Companhia Bahiana. 74 Mapa 1. O Recôncavo e a Baía de Todos os Santos que seriam servidos pelos vapores da navegação interna da Companhia Bahiana. Nota: Adaptação do autor. 75 Mapa 2. O litoral da Província da Bahia e os

Leia mais

BRASIL: ESPAÇO E NAÇÃO

BRASIL: ESPAÇO E NAÇÃO BRASIL: ESPAÇO E NAÇÃO PAÍS CONTINENTE Área territorial -> 8,5 milhões de km² Suas fronteiras: Uruguai; Argentina; Paraguai; Bolívia; Peru; Colômbia; Venezuela; Guiana; Suriname; Guiana Francesa. Possui

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS MODOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 1 O artesanato O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano

Leia mais

OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA

OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA O BRASIL É UM PAÍS TROPICAL E PORTANTO PREGUIÇOSO ; O POVO DE CERTAS REGIÕES POSSUEM FAMA DE LENTOS E PREGUIÇOSOS ;

Leia mais

SEGUNDO REINADO ( ) Política Interna

SEGUNDO REINADO ( ) Política Interna SEGUNDO REINADO (1840-1889) Política Interna DANÇA DOS PARTIDOS Primeiro Reinado (1822-1831) Partido Brasileiro Projeto descentralizador Aristocracia rural. Partido Português Projeto centralizador D.Pedro

Leia mais

PRÉDIO DA COOMAM ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIA. MOGYANA DE ESTRADAS DE FERRO.

PRÉDIO DA COOMAM ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIA. MOGYANA DE ESTRADAS DE FERRO. PRÉDIO DA COOMAM ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIA. MOGYANA DE ESTRADAS DE FERRO. Localizado na Praça Dom Pedro II, o antigo prédio da estação ferroviária foi construído por volta de 1.911, sendo inaugurado

Leia mais

Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça. 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas. São Luis - MA

Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça. 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas. São Luis - MA Indicação Geográfica de Procedência PARATY para Cachaça 1º Simpósio Internacional de Indicações Geográficas São Luis - MA Palestrante : Eduardo Calegario Mello APACAP Histórico : 29/09/1999 fundação das

Leia mais

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 Revolução Industrial Inicia-se na Inglaterra em 1700. País torna-se fornecedor de produtos para Impérios Coloniais. Forte migração do campo para as cidades mão de

Leia mais

Clima equatorial quente e úmido o ano todo com baixa variação térmica ( 24e 26 graus). Vegetação composta principalmente da floresta Amazônica e

Clima equatorial quente e úmido o ano todo com baixa variação térmica ( 24e 26 graus). Vegetação composta principalmente da floresta Amazônica e Clima equatorial quente e úmido o ano todo com baixa variação térmica ( 24e 26 graus). Vegetação composta principalmente da floresta Amazônica e alguns trechos de cerrado. O relevo nortista constitui-se

Leia mais

1. Brasil: formação e organização do território P Á G I NAS 0 2 À 19.

1. Brasil: formação e organização do território P Á G I NAS 0 2 À 19. 1. Brasil: formação e organização do território P Á G I NAS 0 2 À 19. Brasil - 1534 Brasil Século XXI A configuração territorial atual de nosso país é resultado de um processo histórico com mais de 500

Leia mais

Origem O gado foi introduzido, e passou a ser criado nos engenhos do Brasil em meados do século XVI, para apoiar a economia açucareira como força

Origem O gado foi introduzido, e passou a ser criado nos engenhos do Brasil em meados do século XVI, para apoiar a economia açucareira como força 1 Origem O gado foi introduzido, e passou a ser criado nos engenhos do Brasil em meados do século XVI, para apoiar a economia açucareira como força motriz, animais de tração e de transporte (animal de

Leia mais

Plano Didático Pedagógico Unidade I Conteúdos

Plano Didático Pedagógico Unidade I Conteúdos CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA I Plano Didático Pedagógico Unidade I Conteúdos Industrialização e Imperialismo Heranças africanas A Primeira Guerra Mundial A Revolução Russa

Leia mais

- votaram: crianças, escravos. e mortos. PARTIDO LIBERAL E PARTIDO CONSERVADOR... OU SERÁ VICE-VERSA?

- votaram: crianças, escravos. e mortos. PARTIDO LIBERAL E PARTIDO CONSERVADOR... OU SERÁ VICE-VERSA? 1 - Eleições do cacete 1.1 - D. Pedro II - 1 Ministério composto por membros do Partido Liberal. 1.2 - Eleições para Câmara dos Deputados => fraudes - substituições: juizes, presidentes das províncias,

Leia mais

Palavras-chave: PIBID, Centro Comercial, História, Ferrovia, Bauru.

Palavras-chave: PIBID, Centro Comercial, História, Ferrovia, Bauru. PIBID- O APRENDIZADO DOS ALUNOS DA E.E STELLA MACHADO SOBRE A HISTORIA LOCAL, FERROVIA E CENTRO COMERCIAL DE BAURU Ricardo De Siqueira Sturion 1, Felipe Phoizer Fernandes De Paula 1, Prof. Dr. Roger Marcelo

Leia mais

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)

CP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) CP/ECEME/07 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatos históricos, ocorridos durante as crises política, econômica e militar portuguesa/européia

Leia mais

Contexto Urbano Acessibilidade

Contexto Urbano Acessibilidade Contexto Histórico Contexto Urbano Acessibilidade Considerações finaisi Contexto Histórico O engenho Casa Forte, origem do atual bairro, foi criado em meados do século XVI, por Diogo Gonçalves, em parte

Leia mais

Segunda revolucão industrial

Segunda revolucão industrial Segunda revolucão industrial As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII.

Leia mais

Da produção manual à indústria

Da produção manual à indústria DO ARTESANATO AO ROBÔ Da produção manual à indústria Artesanato É o modo de produzir bens por meio do trabalho manual do artesão. Contexto Até por volta do século XVI Características Primeiro modo de fabricação

Leia mais

A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA A INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA PERÍODO COLONIAL Portugal proibia a criação de fábricas no Brasil para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados pela metrópole. PÓS COLÔNIA A industrialização

Leia mais

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO Partes do mesmo processo

INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO Partes do mesmo processo INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO Partes do mesmo processo A industrialização no Brasil É o processo de implantação de indústria em um país ou região. No final do século XIX a lavoura cafeeira paulista experimentou

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Observe a charge a seguir. Que característica do capitalismo está sendo retratada na imagem? Cite outras duas características desse sistema político-econômico. 2) Leia atentamente:

Leia mais

A Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial A Segunda Revolução Industrial Aula 44 As novas tecnologias A Segunda Revolução Industrial atingiu vários países do mundo e deu início à era dos oligopólios e do Capitalismo Financeiro. A expansão da Revolução

Leia mais

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa.

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa. Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa www.historiasdomedeiros.blogspot.com REVOLUÇÃO se dá quando ocorrem mudanças profundas no âmbito econômico, social, político, artístico

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR

GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR GLOBALIZAÇÃO NO BRASIL CAPÍTULO 2 PROFESSOR LEONAM JUNIOR CONCEITOS BÁSICOS DE GLOBALIZAÇÃO fenômeno que começou com as grandes navegações. ganhou grande destaque com a revolução industrial. sofreu grande

Leia mais

O AGRONEGÓCIO VISTO PELO ESTADO. Arnaldo Jardim

O AGRONEGÓCIO VISTO PELO ESTADO. Arnaldo Jardim O AGRONEGÓCIO VISTO PELO ESTADO Arnaldo Jardim HISTÓRIA DE SÃO PAULO E A HISTÓRIA DE SUA AGRICULTURA EIXOS DO CAFÉ A partir de 1805, com a queda do comercio açucareiro, os fazendeiros do Vale do Paraíba

Leia mais

Panorama Econômico da Bahia

Panorama Econômico da Bahia Panorama Econômico da Bahia Itamar Marins Setembro de 2017 1 Caracterização da economia baiana Significativa concentração espacial. Surgimento de novos polos dinâmicos. Grande extensão do território situado

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL DISTRIBUIÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL A Produção cafeeira promoveu a capitalização das Oligarquias. Período Colonial No período em que foi colônia de Portugal: O Brasil era proibido

Leia mais

Unidade I SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Profa. Lérida Malagueta

Unidade I SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Profa. Lérida Malagueta Unidade I SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Profa. Lérida Malagueta Sistemática de importação e exportação - conteúdo O Comércio Internacional Legislação e a estrutura brasileira Termos internacionais

Leia mais

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO Resultado da 2ª Revolução Industrial CONTEXTO: 2ª Revolução Industrial; Necessidade de novos mercados; Nacionalismo; Produção de armas; O CAPITALISMO MONOPOLISTA Setor industrial

Leia mais

Palavras-chaves: importância da ferrovia; circulação na região Norte Fluminense; implantação ferroviária; Rio de Janeiro

Palavras-chaves: importância da ferrovia; circulação na região Norte Fluminense; implantação ferroviária; Rio de Janeiro Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-10 A IMPLANTAÇÃO FERROVIÁRIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: 1854-1898 1 Resumo Esse artigo é parte da pesquisa

Leia mais

"O embaixador Christie não se conformava com as 'desobediências' do governo brasileiro."

O embaixador Christie não se conformava com as 'desobediências' do governo brasileiro. PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.

Leia mais

Capitalismo financeiro e informacional

Capitalismo financeiro e informacional Capitalismo financeiro e informacional Capitalismo financeiro - Começa no final do século XIX, período de formação de grandes empresas industriais e comerciais, incluindo o crescimento acelerado de bancos

Leia mais

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre REVISÃO HISTÓRIA 3 EM Prova Bimestral 2º Bimestre REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA A divisão do trabalho surgiu no período da Revolução Industrial, uma vez que o trabalho artesanal foi substituído pela

Leia mais

O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL

O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL O DESENVOLVIMENT O DO CAPITALISMO AS DIFERENTES ETAPAS DO CAPITALISMO E O CONTEXTO GEOGRÁFICO MUNDIAL Características gerais do modo de produção capitalista Propriedade dos meios de produção; Obtenção

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 8º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As tensões na Colônia) Páginas Tarefa 1 As tensões na Colônia 10 e 11 Mapa Mental 2 A viradeira 12 Exerc. 1 a 5

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas Preparatório EsPCEx História Geral Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas A formação dos EUA (I) Inglaterra nos séculos XV e XVI Fortalecimento Absolutismo Implantação política mercantilista

Leia mais

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira

Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Parte III: Abordagem Histórica da Economia Brasileira Capítulo 13: Economia Agroexportadora Parte III Capítulo 13 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Agroexportação É a forma de inserção da economia brasileira

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS. A A A globalização é um fenômeno pelo qual ocorre uma influência estrangeira nos hábitos de consumo, na vida social, econômica, serviços e informações. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989

Leia mais

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as condições materiais (econômicas) da vida social TODAS AS

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. Urbanização Mundial e Brasileira

Paulo Tumasz Junior. Urbanização Mundial e Brasileira Paulo Tumasz Junior Urbanização Mundial e Brasileira - Urbanização Mundial: processo lento até 1950; - Urbanização: maior quantidade de pessoas nas cidades do que no campo; - Êxodo rural (fatores repulsivos

Leia mais

A ERA DO IMPERIALISMO

A ERA DO IMPERIALISMO A ERA DO IMPERIALISMO 1 Revolução Industrial (Inglaterra, França) Fonte de energia/maquinha: Máquina a vapor, Carvão Mineral 2 Revolução Industrial(EUA, Alemanha e URSS) Linhas de Produção Energia: Petróleo

Leia mais