Arquitetura Corporativa: Uma Comparação Entre Dois Modelos do Mercado

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1 Arquitetura Corporativa: Uma Comparação Entre Dois Modelos do Mercado Douglas C. SANTOS Faculdade de Computação e Informática, Universidade Presbiteriana Mackenzie Consolação, São Paulo , Brasil. Fábio S. Lopes Faculdade de Computação e Informática, Universidade Presbiteriana Mackenzie Consolação, São Paulo , Brasil. Takato Kurihara Faculdade de Computação e Informática, Universidade Presbiteriana Mackenzie Consolação, São Paulo , Brasil. Resumo. A Arquitetura Corporativa vem ganhando espaço nos meios empresariais e científicos nos últimos anos. Este assunto está relacionado com a lógica de organização dos processos de negócios, bem como a infraestrutura de TI - Tecnologia da Informação, com o propósito de integrar requisitos e padronizar modelos operacionais das empresas. Nesta perspectiva, frameworks de arquitetura foram propostos com o intuito de oferecer metodologias, esquemas e exemplos para auxiliar a implantação bem sucedida de uma arquitetura de TI e prover melhores condições de mensuração e administração de ativos de tecnologia. Este estudo comparou os frameworks The Open Group Architecture Framework (TOGAF) e o Zachman Framework, a fim de identificar semelhanças, forças e fraquezas de cada modelo para auxilio na tomada de decisão de escolha entre as opções existentes no mercado corporativo. A análise permitiu concluir que os modelos estudados possuem distinções que não se anulam, mas, se complementam, podendo então haver implementações híbridas em uma organização, com as melhores práticas dos frameworks. Palavras-chave: Arquitetura Corporativa, EA, Zachman Framework, TOGAF, Enterprise Architecture; Open Group 1. INTRODUÇÃO função de proporcionar uma visão de longo prazo dos processos, sistemas e tecnologias das empresas [6]. 2. OBJETIVO Este artigo tem como objetivo apresentar os conceito de Arquitetura Corporativa que, apesar de existirem há aproximadamente 25 anos, nos dias de hoje é que vem sendo considerados relevantes pelos Chief Information Office (CIO), e mostrar os dois modelos mais populares de frameworks disponíveis no mercado fazendo uma comparação entre eles. Pretende-se responder a seguinte pergunta: Existe diferença significativa entre os modelos de Arquitetura Corporativa considerados pelo mercado? Quais os benefícios que a empresa poderá ter adotando uma Arquitetura Corporativa? 3. DELIMITAÇÃO DESTE ARTIGO Apesar de haver diversos modelos de Arquitetura Corporativa, este artigo enfoca dois modelos mais conhecidos e utilizados nas empresas, o The Open Group Architecture Framework (TOGAF) e o Zachman Framework.. Os outros modelos como FEA, DODAF etc., não estão abordados nesse trabalho recomendando-se estudos complementares. A cada dia, a TI torna-se uma área cada vez mais importante dentro das corporações; no entanto, apesar de sua importância, há certo preconceito em muitas delas. Empresas que tomam decisões envolvendo TI como se fossem despesas tendem a concentrar-se no custo e não nas necessidades e benefícios pretendidos [1]. No mercado, existem diversas metodologias e frameworks que propiciam às corporações obterem meios de mensurarem e administrarem seus ativos de TI, além de formas de alinharem e direcionarem seus investimentos nesta área, que estejam plenamente compatíveis com as áreas de negócio. Entre varias metodologias, está a Arquitetura Corporativa que tem a 4. METODOLOGIA Utilizou-se o método da pesquisa descritiva [3] onde, reuniuse um conjunto de documentos que detalham os modelos de Arquitetura Corporativa escolhidos para formar um arcabouço literário como fonte de dados. Este material foi organizado e estruturado para análise comparativa.

2 5. ARQUITETURA CORPORATIVA Não há uma definição padrão sobre a Arquitetura Corporativa. Há autores que a definem do ponto de vista de negócios e outros que focam especificamente a partir de TI. Para Ross, Weill e Robertson [6] a Arquitetura Corporativa é a lógica organizadora para processos de negócios e infraestrutura de TI que reflete os requisitos de integração e padronização do modelo operacional da empresa. Outra definição de Arquitetura Corporativa é: A organização fundamental de um sistema embutido em seus componentes, relações entre si, para o ambiente, e o princípio orientado a seu desenvolvimento e evolução [2]. Para o The Open Group a Arquitetura Corporativa tem dois significados dependendo do contexto: Uma descrição formal de um sistema, ou plano detalhado do sistema em nível de componentes, tal que sirva de guia para a sua implementação ou A estrutura dos componentes de suas interrelações e dos princípios e diretrizes que governam seu desenho e evolução ao longo do tempo [11]. Enquanto Lankhorst define-a como um conjunto coerente de princípios, métodos e os modelos que são utilizados na concepção e realização de uma empresa de estrutura organizacional, processos de negócios, sistemas de informação, e infraestrutura [16]. Composição da Arquitetura Corporativa Esta seção tem a função de conceituar os principais componentes para modelar uma arquitetura corporativa. Para auxiliar o entendimento e obter uma sensibilização da arquitetura no nível gerencial, Ross, Weill e Robertson, propuseram a representação da Arquitetura Corporativa através de uma imagem simples que nomearam de Diagrama Central, conforme figura apresentada a seguir. Segundo eles a imagem serve de ponto de encontro para os gerentes e demais responsáveis por construir e explorar a Arquitetura Corporativa [6]. Processos Centrais de Negócios: É responsável por definir um conjunto de capacidades gerais da empresa. Na figura anterior seriam os Serviços externos Dados Compartilhados determinantes dos Processos Centrais: Esses dados podem ser arquivos da clientela compartilhados pelas linhas de produto de uma instituição de serviços financeiros com atendimento completo, ou dados sobre itens e fornecedores principais compartilhados pelas unidades comerciais de uma empresa que esteja instituindo uma cadeia de suprimentos global [6]. Sãos os Serviços bancários centrais na figura anterior. As principais Tecnologias de Automação e Vinculação: Essas tecnologias incluem o middleware ou ERP ou portais de integração. Basicamente correspondem, na figura anterior, aos Serviços de relação com o cliente e Serviços por canal [6]. Principais Clientes: Neste caso mostram-se os maiores grupos de clientes (como canais ou segmentos) atendidos pela empresa [6] Ou seja, os canais de atendimento aos clientes, conforme representado na figura anterior, por meio de Contato com o cliente. Componentes do ponto de vista de TI Ainda com Ross, Weill e Robertson, do ponto de vista de TI há quatro componentes da Arquitetura Corporativa que são: Arquitetura de Negócio: as atividades ou tarefas que compõem os grandes processos de negócios identificados pelos detentores dos processos. Arquitetura de Dados ou Informações: definições comuns de dados Arquitetura de Aplicações: aplicações individuais e suas interfaces. Arquitetura de Tecnologia: Serviços de infraestrutura e os padrões tecnologicos em que eles se baseiam. Fatores Críticos de Sucesso em adotar Arquitetura Corporativa Elementos Comuns no Diagrama Central Segundo Ross, Weill e Robertson [6] embora cada tipo de empresa aborde tipos de diagramas centrais diferentes existem ao menos quatro elementos que são comuns. Isto é, estão presentes nos diagramas centrais das empresas. São eles: De acordo com Schekkerman [7] a adoção de uma Arquitetura Corporativa resulta em alguns fatores críticos de sucesso, como: 1) Criar e manter uma visão comum do futuro compartilhado pelas áreas de negócio e a TI, direcionada ao contínuo alinhamento do negócio com a TI. 2) Aumentar a flexibilidade da empresa em conexão com parceiros externos; 3) Reduzir o risco e preparar a empresa para uma mudança rápida e não planejada; 4) Instituir um programa de refinamento progressivo da tecnologia; 5) Criar, unificar e integrar processos de negócio por toda a empresa;

3 Frameworks de Arquitetura Corporativa O Significado de Framework, de acordo com o Dicionário Oxford Advanced Learners Dictionary, refere-se entre suas definições como a estrutura de um sistema em particular ; em outra definição do mesmo dicionário é descrita como um conjunto de ideias ou papeis que é usado como base para fazer julgamentos, tomar decisões etc. De acordo com Cambiucci um framework de arquitetura oferece um conjunto bem definido de fases, atividades, documentos, processos, templates, recomendações e métricas para a execução de uma arquitetura corporativa [4]. Já Zachman descreve um framework como Uma classificação normalizada de representações descritivas, de artefatos de projeto de engenharia e de representações de arquitetura para uma empresa [11]. Enquanto o The Open Group o define como Uma estrutura para conteúdo ou processo que pode ser usada como ferramenta para o pensamento estruturado garantindo consistência e integridade [10]. Segundo o IEEE Computer Society um framework de arquitetura corporativa é uma convenção de princípios e praticas para a descrição de arquiteturas estabelecidas dentro de um domínio específico de uma aplicação ou comunidade de envolvidos [2]. Nas próximas seções estão abordados dois dos frameworks mais conhecidos do mercado, que são o Zachman Framework e The Open Group Architecture Framework (TOGAF). Zachman Framework O Zachman framework leva o nome de seu criador Jonh A. Zachman. É um dos mais conhecidos frameworks de Arquitetura Corporativa existentes no mercado e um dos precursores também; seu artigo A framework for information systems architecture publicado em 1987 é considerado um dos primeiros registros da Arquitetura Corporativa. Em 1992 Jonh Zachman publica outro artigo no extinto periódico IBM Systems Journal de título Extending and Formalizing the Framework for Information Systems Architecture. Nesse artigo, ele detalha e amplia os conceitos expostos no seu artigo anterior; além disso Zachman [9] disse que o Framework fornece uma taxonomia sistemática composta por conceitos para relacionar as coisas no mundo real para as representações no computador. Em uma entrevista concedida em 2007 quando completou-se 20 anos da publicação do seu primeiro artigo, John Zachman descreve seu framework como Um esquema, uma classificação do conjunto total de representações descritivas que são relevantes para a descrição de uma empresa de tal forma que seja normalizada ; ou seja um (meta) fato só pode estar em uma célula e uma célula só pode conter um tipo de (meta) fato [14]. Anos mais tarde, Zachman mudou o conceito inicial de seu framework, proposto apenas para Sistemas de Informações (TI) como estava no titulo de seu artigo de Atualmente ele descreve-o aplicado à empresa como um todo. Arquitetura é uma questão corporativa, e não uma questão de Sistema. E justifica dizendo: Hoje eu diria que o objeto final para o engenheiro e fabricante é a Empresa, não apenas desenvolver e implantar sistemas [11]. Com uma consolidação da definição do Framework de Jonh Zachman, Roger Sessions diz que O Zachman Framework é, na verdade, uma taxonomia para a organização de artefatos arquiteturais (em outras palavras, documentos de projeto, especificações e modelos) que considera a quem se destina o artefato (por exemplo, proprietário ou construtor do negócio) e qual problema específico (por exemplo, dados e funcionalidade) está sendo abordado [8]. Segundo Pereira e Sousa Nesse framework a arquitetura é descrita em dois independentes aspectos: as linhas representam as diferentes perspectivas que podem ser usadas para visualizar o negócio, a situação a oportunidade, ou um sistema e as colunas representam diferentes abstrações que se aplicam a cada perspectiva novamente para o negócio, situação, oportunidade ou sistema [5]. Para um melhor entendimento do funcionamento do Zachman Framework, a seguir será feito um detalhamento das perspectivas e das abstrações. Perspectivas Perspectiva Executiva (Escopo) Essa perspectiva corresponde a um sumário executivo para o planejador, ou investidor, que deseja obter uma estimativa do escopo do sistema, ou seja, quanto custaria e como seria realizado [9]. Perspectiva de Gerenciamento de Negócio (Negócio) Corresponde à visão do proprietário, aquele que convive com as rotinas diárias do sistema. Nessa perspectiva está representado o modelo do negócio, que constitui o desenvolvimento do negócio e mostra as entidades de negócio, os processos e como eles interagem [9]. Perspectiva do Arquiteto (Sistema) - Os planos do arquiteto são a tradução dos desenhos em visões detalhadas na perspectiva do desenvolvedor. Estas correspondem ao modelo do sistema que deve determinar os elementos de dados e funções que representam o negócio, as entidades e os processos [9]. Perspectiva do Engenheiro (Tecnologia) - A perspectiva do construtor, deve considerar as limitações das ferramentas, tecnologias e materiais. Os planos do construtor correspondem ao modelo de tecnologia, que deve adaptar o modelo desenvolvido pelo arquiteto para os detalhes de linguagens de programação e hardware necessário entre outras tecnologias [9]. Perspectiva Técnica (Configuração) - Nessa perspectiva os Implementadores dessa são os responsáveis por executarem o que foi específicado pelos envolvidos nas perspectivas anteriores, sem se preocupar com os outros contextos ou estrutura como um todo. Perspectiva da Corporação (Implementação) - Essa perspectiva é o resultado final da implentação da Arquitetura Corporativa, pois conforme Zachman A própria empresa é a implementação, a instanciação, o resultado final de fazer Arquitetura Corporativa, assumindo que qualquer arquitetura corporativa tem sido feita [14]

4 Abstrações As colunas do framework representam diferentes abstrações ou diferentes maneiras de descrever o mundo real, a razão para isolar uma variavel (abstração) enquanto suprime todas as outras para conter a complexidade do problema do desenvolvimento [9]. Essas perguntas na visão de Jonh A. Zachman são um conjunto universal de representações para descrever todo e qualquer produto industrial. uma arquitetura corporativa. É baseado em um processo interativo apoiado por boas práticas e um conjunto reutilizável de ativos arquitetônicos [11]. Com relação a sua estrutura, nesta nova versão o TOGAF está dividido em sete partes, conforme figura a seguir: Perspectivas O que Representa cada entidade envolvida em toda a perspectiva da empresa, incluindo Objetos do negócio, dados em geral; Como Essa coluna envolve os processos da empresa e, como esses processos são executados;. Onde Descreve as interconexões e a localização geográfica da empresa e suas atividades; Quem Essa abstração representa a delegação das atividades da empresa, seja por pessoas, manuais ou guia operacional; Quando Essa abstração representa o tempo, ou relações eventuais que estabelecem critérios de performance e níveis quantitativos para os recursos da empresa. Isto é usual para desenvolver uma agenda mestre, a arquitetura de processamento, controle e dispositivos de tempo [7]. Porque Descreve as motivações, os fins e os meios para a empresa; O quadro abaixo, mostra a matriz das abstrações x perspectivas. Planejadores Escopo Proprietários Negócio Desenvolvedores Sistema Construtores Tecnologia Implementadores Configuração Usuários Implementação Abstrações O que Como Onde Quem Quando Porque Dados Processos Localização Responsabilidades Tempo Motivação The Open Group Architecture Framework (TOGAF) Segundo The Open Group (2011) este framework teve sua primeira versão lançada em 1995 e foi baseado no Technical Architecture Framework for Information Management (TAFIM), que foi desenvolvido pelo Departartamento de defesa dos Estados Unidos [11]. Atualmente o TOGAF está na versão 9.1, lançada em dezembro de O TOGAF definido por The Open Group um framework de arquitetura corporativa. TOGAF provê os métodos e ferramentas para auxiliar a produção, o uso e manutenção de Parte 1 Introdução: Esta parte apesar de não estar na imagem anterior fornece uma introdução de alto nível para os principais conceitos de arquitetura corporativa e em particular a abordagem TOGAF. Ele contém as definições dos termos utilizados ao longo TOGAF e notas de lançamento, detalhando as mudanças entre esta versão ea versão anterior do TOGAF. Parte 2 - Metodologia de Desenvolvimento da Arquitetura: Esta parte é o núcleo do TOGAF. Ela descreve o TOGAF Método de Desenvolvimento de Arquitetura (MDA) - uma abordagem passo-a-passo para o desenvolvimento de uma arquitetura corporativa. Parte 3 Diretrizes e Técnicas da MDA: Esta parte contém uma coleção de orientações e técnicas disponíveis para uso na aplicação do TOGAF e a MDA TOGAF; Parte 4 Framework de Arquitetura de Conteúdo: Esta parte descreve o Framework de conteúdo TOGAF, incluindo um metamodelo estruturado para artefatos arquitetônicos, o uso de blocos de construção reutilizáveis, arquitetura e uma visão geral dos resultados de uma típica arquitetura. Parte 5 - Continuum Corporativo e Ferramentas: Esta parte discute taxonomias e ferramentas adequadas para categorizar e armazenar as saídas da atividade de arquitetura dentro de uma empresa. Parte 6 Modelos de Referência do TOGAF: Esta parte oferece uma seleção de modelos de referência de arquitectura, que inclui a arquitetura de fundação do

5 TOGAF, e o Modelo Integrado de Informação de Referência de Infraestrutura (III-RM). Parte 7 Framework de Competência de Arquitetura: Esta parte aborda a organização, processos, habilidades, funções e responsabilidades necessárias para estabelecer e operar uma função de arquitetura dentro de uma empresa. De acordo com Roger Sessions Não há como saber se a arquitetura que será criada será a melhor possível [8]. Conhecimento está retido à pessoas certificadas, pois não há um repositório na internet com informações de como implementar esse framework. 6. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE TOGAF E ZACHMAN FRAMEWORK Essa seção tem o objetivo de fazer uma comparação entre os frameworks de Arquitetura Corporativa baseada nos conceitos que foram abordados anteriormente. Serão mostradas suas principais diferenças, o que eles têm em comum, as principais vantagens e desvantagens de cada modelo. Diferença entre os Frameworks Apesar de TOGAF e Zachman se autodenominarem como Frameworks, alguns especialistas em Arquitetura Corporativa não dizem o mesmo, por exemplo, Sessions [8] diz que Zachman Framework seria na verdade definida como uma taxonomia em função de ter um foco expressivo na classificação dos artefatos. Enquanto o TOGAF é melhor definido como um processo, especialmente por causa da Model Driven Architecture - MDA. Outro fator importante a observar entre ambos os modelos que complementa, é que Zachman privilegia a classificação e os papeis dos envolvidos, ou seja, o Planejador, Proprietário, Desenvolvedor, Construtor e o Usuário, portanto abrange todos os aspectos relacionados à responsabilidades da organização. Enquanto o TOGAF por sua vez proporciona uma elaboração da arquitetura desde o seu início, por causa das fases da MDA (A, B, C, D, E, F, G) graças à sua orientação por processo possibilita ter um controle, um passo a passo, durante a execução da arquitetura. Pontos Fortes e Pontos Fracos de Zachman e TOGAF A seguir será apresentada uma análise das vantagens e desvantagens baseada no que foi escrito nos capitulos anteriores desse trabalho. TOGAF Pontos Fracos Pontos Fortes Com esse framework é possivel elaborar uma arquitetura do início ao fim, pois como foi dito anteriormente o MDA fornece um método passo a passo para tal; Documentação completa disponível na Internet, gratuitamente online ou pago, se a empresa fizer a opção em pagar pelos livros em papel. Isto é muito importante na transferência de conhecimento, pois os profissionais de uma determinada companhia não dependem de consultorias. Grande parte dos artefatos arquiteturais necessários para o desenvolvimento está disponível na Internet. Conforme relatado por Sessions [8] O TOGAF permite que as fases (da MDA) sejam realizadas de modo incompleto, ignoradas, combinadas, reordenadas ou remoduladas para se adaptarem às necessidades. Ainda Conforme Sessions [8] O TOGAF apenas descreve como gerar uma Arquitetura Corporativa, não necessariamente como gerar uma boa Arquitetura Corporativa. Isto quer dizer que o sucesso da arquitetura está relacionado a experiencia do arquiteto que está conduzindo o projeto. O quadro a seguir auxilia visualizar melhor a diferença entre os frameworks: TOGAF ZACHMAN Zachman Framework Pontos Fortes Pontos Fracos Fortemente orientado na organização e classificação, pois conforme descrito por Jonh Zachman anteriormente seu Framework é na verdade, uma taxonomia para a organização de artefatos arquiteturais. Definição dos papeis no contexto de cada envolvido sem que um interfira na visão do outro. Pontos Fortes Pontos Fracos Foco na metodologia Documentação disponível gratuitamente na internet Não garante a entrega de uma boa arquitetura Permite pular alguns passos do MDA Foco na organização e Classificação dos artefatos Delimitação dos papeis dos envolvidos no processo. Não possui metodologia A documentação é restrita Não garante que a arquitetura entregue será a melhor que atual Não há um passo a passo para a elaboração da Arquitetura Corporativa com esse framework, pois conforme o proprio Zachman seu Framework não é uma metodologia.

6 O que há em comum entre Zachman Framework e TOGAF? Após uma análise e verificar a diferença, além de suas vantagens e desvantagens, observa-se o que há em comum entre esses frameworks (conforme dito por seus autores ou mantenedores) é a razão de sua existência, que é o alinhamento das áreas de negócios com TI. Suas abordagens são distintas, não sendo possível encontrar pontos de convergência; no entanto, Zachman e TOGAF se complementam no quesito de implantar uma Arquitetura Corporativa. 7. RESULTADOS E CONCLUSÃO O objetivo desse trabalho foi fazer uma explanação do que se trata a Arquitetura Corporativa, e mostrar dois dos frameworks mais conhecidos do mercado preparando um quadro comparativo sobre os pontos de abordagem existentes nos dois frameworks. Por meio da análise conclui-se que apesar de ambos os modelos estudados divergirem entre si em suas abordagens enquanto Zachman reforça que seu framework é um esquema, e não é metodologia e TOGAF oferece uma metodologia, eles podem ser implantados em conjunto, isto é, uma Arquitetura Corporativa não precisa ser necessariamente composta por apenas um framework. A pesquisa realizada recentemente pela empresa britânica de pesquisa Ovum [15] intitulada Hybrid enterprise architecture frameworks are in the majority (Frameworks de Arquitetura Corporativa Híbridos são a maioria) revela que 66% das empresas que adotam Arquitetura utilizam mais de um framework. Além de não existir um modelo que domine esse ecossistema, reforçam que o TOGAF, na maioria dos casos, é utilizado como ponto de partida para a elaboração da Arquitetura Corporativa, mesmo que inicialmente não garanta a entrega de uma boa Arquitetura. Fica como contribuição, uma sugestão para ampliar o estudo para outros frameworks existentes no mercado. [8] Sessions, R. Uma comparação entre as quatro principais metodologias de arquitetura corporativa. Biblioteca MSDN, Disponivel em: < Acesso em: 06 Março [9] Sowa, J. F.; Zachman, J. A. Extending and formalizing the framework for information systems architecture. IBM Systems Journal, v. 31, n. 3, [10] The Open Group. TOGAF Version 9.1. Open Group Standard, Disponivel em: < Acesso em: 18 abr [11] Zachman, J. John Zachman Interview with Roger Sessions. Zachman International, Abril Disponivel em: < Acesso em: 06 Abril [12] Zachman, J. A. A framework for information systems architecture. IBM Systems Journal, v. 26, n. 03, p , [13] Zachman, J. A. The Zachman Framework for Enterprise Architecture: Primer for Enterprise Engineering and Manufacturing. 1. ed. [S.l.]: [s.n.], [14] Zachman, J. A. Architecture Is Architecture Is Architecture. [S.l.] [15] Blowers, M. Hybrid enterprise architecture frameworks are in the majority. Ovum, Disponivel em: < Acesso em: 12 maio [16] Lankhorst, M. Enterprise Architecture at Work. 1st. ed. Berlin : Springer, REFERÊNCIAS [1] Graeml, A. R. Sistemas de Informação : O Alinhamento da Estrategia de TI com a estrategia corporativa. 2. ed. São Paulo: Atlas, [2] IEEE Computer Society. IEEE Std : IEEE Recommended Practice for Architecture description of Software-Intensive Systems. New York: IEEE, 2000 [3] Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. ed. São Paulo: Atlas, [4] Cambiucci, W. Biblioteca MSDN. Enterprise Architecture: A arquitetura corporativa e o papel do arquiteto de TI, Disponivel em: < Acesso em: 18 Novembro [5] Pereira, C. M.; Sousa, P. A Method to Define an Enterprise Architecture using the Zachman Framework. [S.l.] [6] Ross, J. W.; Weill, P.; Robertson D. C. Arquitetura de TI como Estratégia Empresarial. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, [7] Schekkerman, J. How to Survive in the Jungle of Enterprise Architecture Frameworks. 2º. ed. [S.l.]: Trafford, 2004.

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