CLIMATOLOGIA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE (PB), NO PERÍODO DE 1961 a 1990.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLIMATOLOGIA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE (PB), NO PERÍODO DE 1961 a 1990."

Transcrição

1 CLIMATOLOGIA URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE (PB), NO PERÍODO DE 1961 a Raimundo Mainar de Medeiros 1, Anailton Sales de Melo 1 Maria da Conceição Marcelino Patricio 2, Janierk Pereira de Freitas 2, Alexandra Lima Tavares 3 1 Doutorandos em Meteorologia; 2 Mestrandas em Recursos Naturais; 3 Mestranda em Meteorologia mainarmedeiros@gmail.com RESUMO: A atual preocupação com as grandes cidades é sem dúvida o Clima Urbano, a cidade de Campina Grande (PB), sendo uma das metrópoles do Nordeste Brasileiro, não foge a esta regra. Tem-se como objetivo estudar a variabilidade e a tendência das temperaturas média, máxima e mínima do ar, a precipitação pluviométrica, a umidade relativa do ar, insolação total, velocidade do vento e evaporação no período de 1961 a 1990, o que certamente contribuirá para um melhor planejamento urbano, visando à melhoria da qualidade de vida do ser humano. PALAVRAS-CHAVE: Umidade relativa do ar, insolação, velocidade do vento e precipitação. SUMMARY: The current preoccupation with the big cities is undoubtedly the urban climate, the city of Campina Grande (PB), one of the cities of the Brazilian Northeast, is no exception to this rule. One has to study the variability and trend of average temperature, maximum and minimum air, rainfall, the relative humidity, total solar radiation, wind speed and evaporation during the period 1961 to 1990, which will certainly contribute to better urban planning aimed at improving the quality of life of the distribution of the humam being. KEY WORDS: Relative humidity, solar radiation, wind speed and precipitation INTRODUÇÃO A importância do clima para o planejamento urbano já pode ser considerado como um consenso na literatura especializada. O clima urbano é um sistema complexo, adaptativo e aberto que, ao receber energia do ambiente maior no qual se insere e transforma substancialmente a ponto de gerar uma produção exportadora ao ambiente (KATZSCHNER, 1997; MONTEIRO & MENDONÇA, 2003). Entretanto, a aplicação dos conhecimentos da climatologia urbana ainda é bastante rudimentar nos planos de desenvolvimento e ocupação das cidades brasileiras (ALMEIDA, 2006). Desta forma, torna-se um desafio à incorporação das recomendações fundamentadas nas análises climáticas do meio urbano e nas atividades relacionadas às ações de planejamento urbano. Diante do exposto, pretende-se neste trabalho investigar as variáveis meteorológicas que contribuem para possíveis alterações climáticas, visando dar subsídios a população e as tomadas de políticas públicas, com vista à melhoria nas condições ambientais, sociais e econômicas.

2 MATERIAL E MÉTODOS Os dados de temperatura do ar; máximas, mínimas, médias, precipitação, insolação total, umidade relativa do ar, velocidade do vento e evaporação foram obtidos das normais climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os dados de precipitação foram coletados do pluviômetro Ville de Paris. Foram calculados valores médios mensais e anuais, a tendência para todo o período, através de regressão linear simples, em que o elemento é a variável dependente (Y) e o ano dentro do período é a variável independente (X). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Figura (1) observam-se as oscilações das temperaturas do ar mínimas que fluem entre 17,8 C (agosto) a 20,4 C (março), a temperatura anual é de 19,2 C, esta temperatura ocorreu devido às mudanças de tempo bruscas no horário das 05h00 às 05h30 da manhã, as menores temperaturas registradas neste período ocorreram nos anos de 1963 e 1968 com 13,2 C. Destaca-se ainda que os valores da temperatura do ar mínima tendem a aumentar proporcionalmente provocadas pelas causas dos efeitos locais e suas condições ambientais (XAVIER, 2001). Durante os meses de setembro a abril são elevadas e sofrem reduções nos meses de maio a agosto, onde os meses de julho e agosto são os mais frios. As temperaturas máximas flutuam entre 24,8 C em julho e 29,9ºC em janeiro com uma média anual de 27,8 C, as máximas temperaturas absolutas foram registradas no ano de 1979 com 34,0 C. A temperatura média climatológica do ar varia entre 20,5ºC a 23,4ºC, o que nota-se uma aproximação crescente da temperatura do ar mínima aos valores climatológicos, com uma média anual de 22,4 C. O regime térmico intermunicipal apresenta média variação no decorrer dos meses, caracterizando a região com a presença de altas temperaturas, sendo este devido aos fatores locais como topografia, altitude, natureza do solo, nebulosidade e ventos calmos. A amplitude térmica não ultrapassa os 17,5ºC, inferior as registradas em outras regiões da Zona Equatorial. A variabilidade média anual das temperaturas do ar, máxima, mínima e média (Fig. 02), mostra certa variabilidade interanual e observase uma tendência a um aquecimento de 0,1 C a 1,5ºC, na temperatura mínima, ao passo que a temperatura do ar máxima apresentam oscilações de aumento por volta de 1,5ºC. A superfície exposta recebe aquecimento através da radiação solar direta e que estas tendências de elevação das temperaturas ocorrem, a partir do momento que se substitui uma paisagem natural por edificações, calçamentos e superfícies concretadas. Portanto, apresentam baixo calor específico e consequentemente, proporciona um maior aquecimento no ambiente adjacente, estas flutuações estão interligadas com as variações de mesoescalas decorrentes dos sistemas meteorológicos atuantes na região e seus efeitos locais. A umidade relativa do ar climatológica tem a sua variabilidade oscilando entre 72% no mês de novembro a 91% no mês de junho, sendo o período mais úmido centrado nos meses de maio, junho e julho com variações de 88% a 91%. A taxa anual de umidade relativa do ar é de 83,2% (Fig. 03).

3 Os meses com menores taxas de insolação total ocorrem entre abril e agosto. Nos meses de setembro a março acontecem as elevações da insolação total, sendo outubro o mês de maior incidência. A taxa anual da insolação total para Campina Grande (PB) é de 2.419,7 horas e décimos (Fig. 04). Observando-se na Figura (05), nos meses de outubro, novembro e dezembro ocorrem as mais altas velocidades do vento com variações de 3,6 a 3,9 m/s e nos meses de abril e maio e junho a velocidade do vento é constate com 2,8 m/s, a velocidade média anual é 3,3 m/s. Estes aumentos/reduções nas velocidades dos ventos são decorrentes do posicionamento dos centros de altas/baixas pressões e dos fatores provocadores e/ou inibidores de chuvas. A evaporação anual é de 1.388,0 mm, os meses com maiores variabilidade na evaporação são novembro e dezembro com 162,7 mm e 164,7 mm, respectivamente, estes valores estão correlacionados com os altos índices de insolação total e velocidade do vento que ocorrem na mesma época. Os baixos valores de evaporação ocorrem no quadrimestre (abril julho) com variações de 63,1 a 89,4 mm Observamos que o evento de menores valores de evaporação está interligado aos meses com maiores incidências de chuvas, ou seja, ocorrem durante o período chuvoso, como demonstrado na Figura 06. O regime pluviométrico durante o período de 1910 a 2006 (Fig. 07) apresenta um período chuvoso compreendido de fevereiro a agosto, com 63% do total anual de precipitação e um período menos chuvoso, abrangendo os meses de setembro a janeiro com menor concentração de precipitação no trimestre outubro, novembro e dezembro contribuindo somente com 8% do total anual. Observa-se nas Figuras (07, 08, 09) uma oscilação interanual da precipitação, caracterizado por um movimento cíclico ao longo do período, apresentando uma média climatológica anual de 742,2mm. Esta redução/elevação nos totais anuais de chuvas relaciona-se com as ocorrências de fortes eventos de El Niño/La Nina, pois quando o ramo descendente e ascendente é dominante ocorrem flutuações nos índices pluviométricos de até 60% das chuvas esperadas anuais. CONCLUSÕES Nota-se uma variabilidade interanual e observa-se uma tendência a um aquecimento de 0,1 C a 1,5ºC, na temperatura mínima, ao passo que a temperatura do ar máxima suas oscilações de aumento é por volta de 1,5ºC. Destacamos que em vários bairros ou áreas adjacentes ao município percebemos já as formações de ilhas de calor isoladas devido ao desmatamento das áreas e mudanças bruscas na paisagem urbanas, como derrubadas ou falta de arborização, crescimento vertical e asfalto desproporcional ao crescimento da cidade. As tendências de variações bruscas com decaimentos dos valores da umidade relativa do ar nos meses mais secos, podendo este valor chegar abaixo dos 25% em dias isolados. No parâmetro insolação total espera-se aumentos significativos principalmente nos meses de outubro, novembro e dezembro isto deverá ocorrer pelas altas transmissões dos raios solares diretamente a superfície da terra, o enfraquecimentos dos efeitos locais na geração da cobertura total de nuvens.

4 Foram observados, dois períodos distintos, um período menos quente e mais chuvoso de março a agosto e outro período mais quente e menos chuvoso de setembro a fevereiro. A precipitação pluviométrica, porém, com alternância entre períodos de aumento gradual, com seqüência de queda em ambos os elementos meteorológicos estudados, os quais são de grande interesse em estudos específicos como, conforto humano, doenças respiratórias, estudos do clima e as condições de habitações nos bairros das periferias do município. A criação e conservação de áreas arborizadas, a redução de asfalto na periferia, além da padronização das alturas dos edifícios em seis pisos que vierem a ser construídos futuramente, e um maior controle do dióxido de carbono expelido pelos escapes dos carros nas áreas urbanas tendem a melhorar a qualidade de vida do ser humano. Devido o aquecimento provocado pela desordem urbana da cidade, o desconforto térmico é muito grande da população local. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M.A. Configuração urbana sua relação com os microclimas: estudo de frações urbanas na cidade de Maceió-AL. Dissertação (Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, KATZSCHNER, L. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído, Anais... Salvador, p.49-58, MONTEIRO, C.A de F.; MENDONÇA, F. (Org.) Clima Urbano. São Paulo: Contexto, XAVIER, T. de Ma. B. S., TEMPO DE CHUVA : Estudos Climáticos e de Previsão para o Ceará e Nordeste Setentrional, Figura 01: Variabilidade mensal mínima, média e máxima da temp. do ar para CG/PB, no período de 1910 a Figura 02: Variabilidade mensal mínima, média e máxima da temp. do ar para CG/PB, no período de 1961 a 1990, e temperatura para o futuro. FONTE: INMET. Figura 03: Variabilidade da umidade relativa do ar climatológica para CG/PB, no período de 1961 a Figura 04: Variabilidade da insolação total (hora e décimo) climatológica para CG/PB, no período de 1961 a FONTE: INMET

5 Figura 05: Velocidade do vento climatológica para CG/PB), no período de 1961 a Figura 06: Evaporação climatológica para CG/PB), no período de 1961 a FONTE: INMET Figura 07: Variabilidade da precipitação climatológica, máxima e mínima, para o município de CG/PB. Figura 08: Variação do total anual da precipitação e precipitação média no município de CG/PB. Figura 09:Variação do total anual da prec., prec. média e prec. linear no município de CG/PB, no período de 1910 a FONTE: AESA Tabela 01: Temperatura mínima e máxima absolutos; Temperatura do ar máxima, mínima e média, para o município de Campina Grande (PB), no período de 1961 a Temp. Mín Ab ( C) Temp. Máx. Ab ( C) Temp. Máx ( C). Tem. Mín ( C) Temp. Média ( C) , ,9 Jan 29,9 Jan 20,0 Jan 23, , ,9 Fev 29,8 Fev 20,0 Fev 23, , ,0 Mar 28,4 Mar 20,4 Mar 23, , ,2 Abr 28,2 Abr 20,2 Abr 23, , ,8 Mai 26,7 Mai 19,3 Mai 22, , ,2 Jun 25,5 Jun 18,1 Jun 21, , ,3 Jul 24,8 Jul 17,9 Jul 20, , ,2 Ago 25,5 Ago 17,8 Ago 20, , ,3 Set 27,1 Set 18,3 Set 21, , ,0 Out 28,8 Out 18,9 Out 22, , ,4 Nov 29,5 Nov 19,5 Nov 23, , ,5 Dez 29,6 Dez 22,0 Dez 23, , ,0 Ano 27,8 Ano 19,2 Ano 22,4

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ MICEJANE S. COSTA 1, PAULO J. SANTOS 2, NATÁLIA T. CAMPOS³ HORÁCIO M. B. NETO³. 1 Mestranda em Meteorologia ICAT/ UFAL, Maceió

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - Março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março a maio de 2016 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO A tendência temporal da precipitação mensal e anual em Presidente Prudente - SP foi analisada no

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - março a maio de Outono - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - março a maio de 2015 - Outono - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

A VARIABILIDADE DOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS AO FENÔMENO EL NIÑO NA CIDADE DE MACAPÁ-AP

A VARIABILIDADE DOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS AO FENÔMENO EL NIÑO NA CIDADE DE MACAPÁ-AP A VARIABILIDADE DOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS AO FENÔMENO EL NIÑO NA CIDADE DE MACAPÁ-AP Edmir dos Santos Jesus Tv. Mulato Florindo Qd300 Cs07 Vl dos Cabanos cep: 68447-000 Barcarena-PA edjesus@ufpa.br

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana.

Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana. Análise dos Eventos Extremos de Precipitação para cidade de Belém e Região Metropolitana. Thamiris Luisa de Oliveira Brandão Campos ¹, Maria Aurora Santos Da Mota ², Everaldo Barreiros de Souza ³, Ana

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA MÉDIA E UMIDADE RELATIVA EM ANOS DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO PARA O PERÍODO DE JANEIRO DE 1995 A DEZEMBRO DE 1999 NA CIDADE DE BELÉM-PA. Getúlio Braz Cordeiro Júnior,

Leia mais

ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG)

ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG) ESTUDO DE CASO DA VARIAÇÃO HORÁRIA DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM TERESINA PI NO ANO DE 2009 Raimundo Mainar de Medeiros (UFCG) Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a variabilidade mensal da

Leia mais

Revista Brasileira de Geografia Física

Revista Brasileira de Geografia Física ISSN:1984-2295 Revista Brasileira de Geografia Física Homepage: www.ufpe.br/rbgfe Climatologia urbana da cidade de Belém-Pará, através das precipitações e temperaturas do ar, das normais climatológicas

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE LA NIÑA SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA PARA SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS RURAIS E URBANAS TECNOLOGIAS E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA TERESINA, PI, DE 11 A 14 DE JULHO DE 2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS

Leia mais

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS.

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS. Claudia Guimarães CAMARGO Bolsista do grupo PET do curso de Meteorologia/ FacMet/UFPel e-mail: camargo@ufpel.tche.br

Leia mais

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de 2011 SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari - ES

Apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia 18 a 21 de Julho de 2011 SESC Centro de Turismo de Guarapari, Guarapari - ES ESTUDO DOS ELEMENTOS METEOROLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE GILBUÉS - PI, UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NAS ÁREAS CRÍTICAS À DESERTIFICAÇÃO E A SECA. Raimundo Mainar de Medeiros Graduação

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA E DO NÚMERO DE DIAS COM CHUVA EM CALÇOENE LOCALIZADO NO SETOR COSTEIRO DO AMAPÁ Leidiane L. Oliveira¹, Daniel G. Neves¹, Alan C. Cunha², Edmir S. Jesus², Jonathan

Leia mais

Prognóstico Climático

Prognóstico Climático Prognóstico Climático PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Trimestre: ago/set/out - 2001 O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET, órgão do Ministério da Agricultura e do Abastecimento,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL

A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL A INFLUÊNCIA DE ANOS DE EL NIÑO NA ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR NO MUNICÍPIO DE TERESINA- PIAUÍ, BRASIL Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar de Medeiros 2 ;Victor Herbert de Alcântara

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO CONDIÇÕES DO TEMPO NO ESTADO DO MARANHÃO EM JULHO DE 2011 ASPECTOS

Leia mais

AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ

AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ - 1996 CARLOS CESAR LANDINI VIEIRA DE MATTOS Mestre, Prof. Adjunto, DCA - IF - UFRRJ MARCO ANTÔNIO RODRIGUES DA SILVA Mestre, Prof. Adjunto, DCA - IF - UFRRJ MARLENE NOBRE

Leia mais

BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO 1996

BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO 1996 MINISTÉRIO DA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE ISSN 0102-6011 julho, 1998 A G R IC UL U T A R BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/ Jan/ Fev/ Verão -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/ Jan/ Fev/ Verão - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Dez/2014 - Jan/2015 - Fev/2015 - - Verão - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências

Leia mais

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru

ESTAÇÃO DO INVERNO. Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru ESTAÇÃO DO INVERNO Características gerais e avaliação do inverno de 2018 em Bauru 1. Características gerais O inverno é representado pelo trimestre junho/julho/agosto; É a estação mais seca e fria do ano

Leia mais

COMPARAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS PARA O MUNICÍPIO DE PICUÍ PB

COMPARAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS PARA O MUNICÍPIO DE PICUÍ PB COMPARAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO NAS ÚLTIMAS QUATRO DÉCADAS PARA O MUNICÍPIO DE PICUÍ PB R. M. de Medeiros 1 ; P. R. M. Francisco 2 ; M. F. Gomes Filho 3 ; A. L. Tavares 4 ; L. J. S. Vieira 5 RESUMO: Este

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO CLIMÁTICO EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS ( ) E ( ) PARA CAMPOS SALES NO CEARÁ

BALANÇO HÍDRICO CLIMÁTICO EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS ( ) E ( ) PARA CAMPOS SALES NO CEARÁ BALANÇO HÍDRICO CLIMÁTICO EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS (1961-1990) E (1991-2009) PARA CAMPOS SALES NO CEARÁ A. H. Francilino 1 ; M. G. Silva 2 ; E. R. F. Ledo 1 ; Y. A. Silva 1 ; T. B. Torres 3 RESUMO: Objetivou-se

Leia mais

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA Arroz e Feijão INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA 1999 Silvando Carlos da Silva Luciano de Souza Xavier José Cardoso Pelegrini Francisco Aristides David Embrapa Arroz e Feijão

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DA OCORRÊNCIA DE CHUVA EM UM DIA QUALQUER EM TERESINA/PI Roberto José A. R. Fernandes 1 ;Claudio Damasceno de Souza; Djalena Marques

Leia mais

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DA REGIÃO DE RIO LARGO -AL, ANO 1999 Emmanuel Alisson Bezerra Cavalcanti 1 ; Joaquim Louro da Silva Neto 1, Everton Jean da Silva Barreto 1, Érikson Amorim dos Santos 1, José

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO/JANEIRO 2015-2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2015 Previsão trimestral Os centros de previsão climática indicam que o

Leia mais

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS DO PIAUÍ Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Correia, D. S, (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Rafael, A. R. (1) mainarmedeiros@gmail.com (1) Universidade

Leia mais

MEDIAS CLIMATOLOGICAS DE

MEDIAS CLIMATOLOGICAS DE _ r 9 63 F -PP-09063 [)OCUMENTOS Ministério da Agricultura e do Abastecimento,, MEDIAS CLIMATOLOGICAS DE TOMÉ AÇU, PA. PERÍODO: 19~5-2000., - I Autores: Nilza Araujo Pacheco, Pesquisadora, MSc em Agrometeorologia;

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB Igor Bruno Machado dos Anjos 1 ; Fagna Maria Silva Cavalcante 2 ; Mariana Lima Figueredo 3 ; César Lincoln Oliveira de Souza 4, Virgínia

Leia mais

ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. RESUMO

ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. RESUMO ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO EM RORAIMA NO PERÍODO DE SETEMBRO/97 A ABRIL/98. Expedito Ronald Gomes Rebello Meteorologista Instituto Nacional de Meteorologia José de Fátima da Silva Meteorologista Instituto

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO/ LA NIÑA NO NÚMERO DE DIAS COM PRECIPITAÇAO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PARNAIBA-PI Maria José Herculano Macedo 1 ; Leandro Velez da Silva 2 ; Virgínia Mirtes de Alcântara Silva

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI

INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI INFLUÊNCIA DO EL NIÑO NA QUALIDADE DO AR E METEOROLOGIA DETECTADA PELA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI Neuza M. Santos Neves Engenheira Química pela UFBA. Mestre em Engenharia

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL ABRIL/MAIO/JUNHO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2016 El Niño 2015-2016 A situação da anomalia de temperatura das águas superficiais do

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Baixos índices pluviométricos no mês de agosto de 2015 foram predominantes

Leia mais

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4

METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS. Humberto Conrado 4 METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE VERANICOS EM PASSO FUNDO- RS Licínio Araújo da Luz¹, Guilherme Touchtenhagen Schild², Glauber Lopes Mariano³, Humberto Conrado 4 1234 Faculdade de meteorologia, Universidade

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998.

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998. COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998. Eduardo Jorge Ramos de Araújo Rômulo de Araújo Abreu Andréa Sales Reis Edel Guilherme Silva Pontes

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 Eridiany Ferreira da Silva 1, Rosiberto Salustiano da Silva Júnior 2, Maurílio Neemias dos Santos

Leia mais

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Elias Galvan de Lima 1 ; Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹, ²; Júlio Renato Marques³ ¹Aluno graduando, Faculdade

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2015 El Niño e perspectivas para 2016 Observações da temperatura das águas

Leia mais

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA.

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. Ronaldo da Silva Rodrigues¹; Antonio Carlos Lôla da Costa²; Bruno Takeshi Tanaka Portela³; Paulo Henrique Lopes Gonçalves

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Estratégias por TRY e Normais Climatológicas M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira CARTA PSICROMÉTRICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2017 Oceano Pacífico deve manter condições de neutralidade em 2017 As expectativas

Leia mais

Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período:

Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período: Climatologia da Precipitação no Município de Igarapé-Açu, PA. Período: 1995-2009. Adriana Hellen Ferreira Cordeiro¹, Nilza Araújo Pachêco², Alailson Venceslau Santiago³. 1. Graduanda de Meteorologia da

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG INFLUÊNCIA DA LA NIÑA NAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS MENSAIS PARA VIÇOSA-MG Rosandro Boligon Minuzzi Universidade Federal de Viçosa Dep. de Engenharia Agrícola Av. P.H. Rolfs, s/n Campus Universitário

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2

ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL. Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 ANÁLISE PRELIMINAR DO IMPACTO DO RESERVATÓRIO DE ITÁ NO CLIMA LOCAL Maria Laura G. Rodrigues 1 Elaine Canônica 1,2 RESUMO O presente trabalho investiga as possíveis alterações de precipitação e temperatura

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - Março-Abril-Maio 2014 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

VARIABILIDADE DO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DIFERENCIADA PARA O ESTADO DA PARAÍBA

VARIABILIDADE DO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DIFERENCIADA PARA O ESTADO DA PARAÍBA VARIABILIDADE DO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO COM CAPACIDADE DE CAMPO DIFERENCIADA PARA O ESTADO DA PARAÍBA Paulo Roberto Megna Francisco(1); Raimundo Mainar de Medeiros (2); Djail Santos (1) (1)Universidade

Leia mais

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA Marina da Silva Santos Unidade Acadêmica Especial Instituto de Geografia Universidade Federal de Goiás- UFG marinaavlis@hotmail.com Rafael de Ávila

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ANGRA DOS REIS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ANGRA DOS REIS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ANGRA DOS REIS - RJ Célia Maria Paiva (1); Gisele dos Santos Alves; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Profª. do Departamento de Meteorologia da UFRJ-Ms E-mail:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DECADAL DO BALANÇO HÍDRICO PARA O MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI

ANÁLISE COMPARATIVA DECADAL DO BALANÇO HÍDRICO PARA O MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI ANÁLISE COMPARATIVA DECADAL DO BALANÇO HÍDRICO PARA O MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI Maria José Herculano Macedo 1 ; Leandro Velez da Silva 2 ; Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 3 ; Vilma Bragas de Oliveira

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL - METEOROLOGIA

CARACTERÍSTICAS DO LOCAL - METEOROLOGIA 3.1.1 Climatologia Regional 3.1.1.1 Fonte de Dados As informações e os dados meteorológicos utilizados na descrição da climatologia regional em torno da região em que se encontra o Ipen foram obtidas basicamente

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ.

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. Daniel Meninéa Santos 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Tarcísio Schnaider de Oliveira 3 ; Edson José Paulino da

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE OLIVEDOS - PB, BRASIL

CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE OLIVEDOS - PB, BRASIL CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE OLIVEDOS - PB, BRASIL Francisco de Assis da Costa Neto 1 ; Raimundo Mainar de Medeiros 2 ; Hudson Ellen Alencar Menezes 3 ; Rosiane Oliveira da

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ Teresina - PI Dezembro(2015)/Janeiro(2016)/Fevereiro(2016) Rua 13 de Maio, 307, 4º, 5º e 6º Andar Centro CEP 64.001-150 - www.semar.pi.gov.br Teresina

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE E REFLETIDA SOBRE SOLO NÚ NO MUNICIPIO DE DELMIRO GOUVEIA

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE E REFLETIDA SOBRE SOLO NÚ NO MUNICIPIO DE DELMIRO GOUVEIA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE E REFLETIDA SOBRE SOLO NÚ NO MUNICIPIO DE DELMIRO GOUVEIA NO SERTÃO ALAGOANO DURANTE O ANO DE 1998. ARAÚJO, Eduardo Jorge Ramos 1 PONTES, Edel Guilherme

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Agosto marca o início do período seco no centro-norte do Maranhão. Nessa

Leia mais

FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO

FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO FLUTUAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO EM ALAGOA NOVA, PARAÍBA, EM ANOS DE EL NIÑO Vicente de Paulo Rodrigues da Silva 1 ; Raimundo Mainar de Medeiros 2 ; Manoel Francisco Gomes Filho 1 1 Prof. Dr. Unidade Acadêmica

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Em setembro de 2016 os números de queimadas se destacaram principalmente

Leia mais

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009

Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 Boletim Climatológico Anual - Ano 2009 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Anual 04 Caracterização Climática Anual 04 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Factos e Fenómenos Relevantes RESUMO ANUAL Temperatura em 2009

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro;

ESTAÇÃO DO VERÃO. Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru. O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; ESTAÇÃO DO VERÃO Características gerais e como foi o Verão de 2018/2019 em Bauru 1. Características gerais O verão é representado pelo trimestre dezembro/janeiro/fevereiro; Na estação do verão os dias

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A ocorrência de chuvas no sul do Estado diminui o número de focos de

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA PROGNÓSTICO DE PRECIPITAÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA PROGNÓSTICO DE PRECIPITAÇÃO 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Novembro-Dezembro-Janeiro 2003. Este período é caracterizado por chuvas em grande parte do Brasíl, com temporais, trovoadas, vendavais e queda de granizo nas Regiões Sul, Sudeste

Leia mais

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros².

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO ( ) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA DO AR EM GOIÂNIA-GO (96-2009) Diego Tarley Ferreira Nascimento¹, Nicali Bleyer dos Santos², Juliana Ramalho Barros². ¹ Universidade Federal de Goiás - Escola de Agronomia e Engenharia

Leia mais

CLIMATOLOGIA DA PRECIPITAÇÃO EM PETROLINA - PE, BRASIL

CLIMATOLOGIA DA PRECIPITAÇÃO EM PETROLINA - PE, BRASIL CLIMATOLOGIA DA PRECIPITAÇÃO EM PETROLINA - PE, BRASIL Manoel Vieira de França 1, Raimundo Mainar de Medeiros 2, Romildo Morant de Holanda 3, Fernando Cartaxo Rolim Neto 4, Marcus Metri Correa 5,Vicente

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO - 2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural DEZEMBRO/2017 La Niña 2017-2018 A temperatura da superfície do mar (TSM) na região equatorial

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso

INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO. Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso INFLUÊNCIA DE EL NIÑO SOBRE A CHUVA NO NORDESTE BRASILEIRO Alice M. Grimm (1); Simone E. T. Ferraz; Andrea de O. Cardoso (1) Grupo de Meteorologia - Universidade Federal do Paraná Depto de Física Caixa

Leia mais

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO)

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) FLAVIANO FERNANDES FERREIRA (1), PATRICE ROLAND DA SILVA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008

CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 CARACTERIZAÇÃO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PR ENTRE OS ANOS 1941 A 2008 Karl Heins Ewald 1 Leila Limberger 2 Eixo temático: GESTÃO AMBIENTAL EM ZONA SUBTROPICAL RESUMO:

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Dezembro de 2010 O mês

Leia mais

Panorama Mensal do Setor Elétrico

Panorama Mensal do Setor Elétrico Janeiro 19 Análise Estrutural e Conjuntural da Operação Física e Comercial do Setor Elétrico Brasileiro Histórico dos Níveis dos Reservatórios SIN Histórico dos Níveis dos Reservatórios por Submercado

Leia mais

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña.

Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Análise da variação da temperatura e precipitação em Belém em anos de El Niño e La Niña. Analysis of the temperature and precipitation s variation in Belém during years of El Niño and La Niña. Luciana

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2017 Diminui a probabilidade para a formação de El Niño no segundo semestre de 2017

Leia mais

RELAÇÃO DINÂMICA ENTRE OS QUADRIMESTRES FRIOS E QUENTES SECOS E ÚMIDOS E AS CLASSES DE AMPLITUDES TÉRMICAS DE MARINGÁ-PR

RELAÇÃO DINÂMICA ENTRE OS QUADRIMESTRES FRIOS E QUENTES SECOS E ÚMIDOS E AS CLASSES DE AMPLITUDES TÉRMICAS DE MARINGÁ-PR Revista UNIMAR 19(4):1133-1148, 1997. RELAÇÃO DINÂMICA ENTRE OS QUADRIMESTRES FRIOS E QUENTES SECOS E ÚMIDOS E AS CLASSES DE AMPLITUDES TÉRMICAS DE MARINGÁ-PR Gláucia Deffune* * e Élcio Silvério Klosowski*

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE 199-1998. ABSTRACT Martins, Janaina Senna (1); Lanau, Lúcia; Saraiva (1)

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2012 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min)

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO 2016-17 (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) No Paraná, historicamente, esta estação é bastante chuvosa. Os sistemas frontais - frentes frias ou quentes

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARÇO DE 2015 Março de 2015 não foi regular. O mês começou apresentando episódios significativos

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM AREIA - PARAIBA, BRASIL, ENTRE

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM AREIA - PARAIBA, BRASIL, ENTRE VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM AREIA - PARAIBA, BRASIL, ENTRE 1974 2013 Hudson Ellen Alencar Menezes 1, Raimundo Mainar de Medeiros 2, Francisco de Assis da Costa Neto 3 ; Danilo Ericksen Costa Cabral

Leia mais

Normal Climatológica

Normal Climatológica Normal Climatológica ESACB 1986-2015 1 Normal Climatológica 1986-2015 Posto Meteorológico Escola Superior Agrária de Castelo Branco Maria do Carmo Horta 2016 2 Normal Climatológica ESACB 1986-2015 Ficha

Leia mais