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1 Arranjo Produtivo Local: Um estudo sobre os empreendimentos criativos assessorados pela incubadora AmIC em Parintins/AM Valdicléia Moura de Negreiros¹ Fernanda Pinheiro Fragata² Mirian de Araújo Mafra Castro³ Sandra Helena da Silva 4 Resumo: Este trabalho tem como objetivo trazer um debate sobre a gestão dos recursos naturais e econômicos com ênfase no arranjo produtivo local de artesanato, a partir da análise de três empreendimentos criativos assessorados pela Incubadora Amazonas Indígena Criativa. A estratégia metodológica desta pesquisa é de caráter exploratório, procurando uma melhor compreensão sobre as categorias de análise arranjo produtivo local e empreendedorismo criativo. Para tanto foi realizada a revisão de literatura em livros e artigos. Na pesquisa de campo foram entrevistados três empreendedores criativos assessorados pela incubadora. Os dados foram analisados a partir de uma abordagem quanti e qualitativa, dando ênfase nos discursos proferidos pelos empreendedores, sendo parte das falas representadas em quadros. Os resultados identificaram um avanço no desenvolvimento de empreendimentos no APL de Artesanato no município de Parintins AM. Contudo, ainda evidencia-se dificuldades pela falta de acesso e apoio de políticas públicas focadas as suas demandas, limitando o desenvolvimento econômico, em especial no escoamento da produção, visto muitos empreendedores estarem numa situação de exploração de atravessadores e intermediários, limitando uma melhor rendimento dos lucros almejados. Palavras-chave: Economia Criativa; Incubadora; Arranjo Produtivo Local. ¹Acadêmica de Administração. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Fortaleza, Bairro Emílio Moreira, n 2498, C-4, (092) , valmnegreiros@gmail.com ²Acadêmica de Administração. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Francisco Belém, Bairro Santa Clara, n 453, (092) , fernandafragata19@gmail.com ³Bacharel em Serviço Social e Licenciada em História. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Tomaszinho Meireles, n 4071, bairro Itaúna I, (092) , mirianaraujo2233@gmail.com 4 Doutora em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Pecuarista Osmar Farias, s/n, Jacareacanga, (092) , sandrahsf@gmail.com

2 Productive Arrangement Location: A study on the creative endeavors advised by AmIC incubator in Parintins/AM Valdicléia Moura de Negreiros¹ Fernanda Pinheiro Fragata² Mirian de Araújo Mafra Castro³ Sandra Helena da Silva 4 Abstract: This paper aims to bring debate on management of natural resources and economic emphasizing productive local crafts arrangement, from the three analysis enterprises creative incubator advised for the Indigenous Amazon Creative. The methodological strategy this search and exploratory character, seeking a better understanding about the analysis categories - arrangement productive creative local and entrepreneurship. For both a literature review of books and articles was performed. In field research were interviewed three entrepreneurs creative advised for the incubator. Were the data analyzed from a quantitative and qualitative approach, emphasizing the delivered speeches for entrepreneurs being part of speech are represented in tables. The results identify hum advance any enterprise development without crafts APL in the city of Parintins - AM. However, still shows up difficulties for lack of access and public policy support focused as your demands, limiting economic development, especially in the flow of production, seen many entrepreneurs are a in exploration situation middlemen and intermediaries, limiting a better income the targeted profit. Keywords: Creative Economy; Incubator; Arrangement Local Productive. ¹Acadêmica de Administração. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Fortaleza, Bairro Emílio Moreira, n 2498, C-4, (092) , valmnegreiros@gmail.com ²Acadêmica de Administração. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Francisco Belém, Bairro Santa Clara, n 453, (092) , fernandafragata19@gmail.com ³Bacharel em Serviço Social e Licenciada em História. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Tomaszinho Meireles, n 4071, bairro Itaúna I, (092) , mirianaraujo2233@gmail.com

3 4 Doutora em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia. Incubadora Amazonas Indígena Criativa ICSEZ/UFAM. Rua Pecuarista Osmar Farias, s/n, Jacareacanga, (092) , sandrahsf@gmail.com Introdução A incubadora Amazonas Indígena Criativa AmIC é uma das mais recentes experiências no desenvolvimento de tecnologias locais no Estado do Amazonas, representa um parceria estabelecida entre o Ministério da Cultura e a Pró-Reitoria de Inovação e Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas. A mesorregião do Baixo Amazonas abrange uma área de ,60 Km² e abrange 07 municípios: Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã e Urucará. A população total dessa mesorregião corresponde a de habitantes. Destes vivem na área rural, correspondendo a 42,82% do total. São agricultores familiares, famílias assentadas e 04 terras indígenas. O Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio corresponde a 0,68 (BRASIL, 2016). A sede da incubadora AmIC é no munícipio de Parintins, localizado na 9ª sub-região Baixo Amazonas. Distante 369 km em linha reta da capital Manaus e 420 km por via fluvial. A área territorial do munícipio corresponde a km2. Sua população, incluindo área urbana e rural é de habitantes, conforme o Censo de O município é o segundo mais populoso do Estado do Amazonas (IBGE, 2016). O município de Parintins é reconhecido nacional e internacionalmente pelo Festival Folclórico dos Bumbás Caprichoso e Garantido. Este festival ocorre anualmente no período do último fim de semana de junho. Entre os investimentos envolvidos na realização do evento estão recursos públicos orçados em média de 18 milhões/ano, e de origem privada, de empresas como a multinacional Coca-cola, Banco Bradesco, entre outros parceiros do festival. Além da cidade de Parintins a mesorregião conhecida como Baixo Amazonas envolve as cidades de Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã e Urucará, totalizando sete municípios que compõem a região. A respeito das heranças culturais dos espaços habitados a presença da etnia Sateré-Mawé é predominante, sendo a etnia Hixkaryana encontrada na localidade de Nhamundá. Entre os traços culturais da localidade a miscingenação indígena, cabocla, marca traços sociais, econômicos e culturais destes povos, tanto no espaco urbano como rural. Estes elementos culturais são forças motrizes de muitos artesãos habitantes do Baixo Amazonas. É possível perceber que comunidades, aldeias e cidades configuram os lugares

4 geradores da cadeia produtiva do artesanato. A matéria-prima desse segmento é oriundo de áreas próximas aos rios Andirá, Marau, Uaicurapá, sendo áreas de concentração de comunidades indígenas no município de Barreirinha, Maués e Parintins. Entre as matériasprimas coletadas por indígenas e caboclos estão sementes; madeira molongó; fibras; babaçu; buriti; ripas de madeira em geral; frutos e folhas. Esses dois últimos insumos são importantes para a produção de tintas naturais. Todos essas matérias-primas são retiradas do ambiente, tendo a preocupação de conservar as espécies para futuras necessidades. No Amazonas, ainda é possível encontrar uma associação entre seres humanos e ambiente no sentido da conservação ambiental. Os artesãos indígenas e não indígenas têm nas raízes culturais locais os elementos fundantes de suas atividades produtivas, os aspectos simbólicos das matrizes indígenas e também da relação ser humano-ambiente, tendo esses elementos um valor central, pelo seu simbolismo e representatividade da cultura Amazônica, muito valorizada pelos turistas. É nesse contexto amazônico que essa pesquisa se insere no debate sobre a gestão dos recursos naturais e economicos com ênfase no arranjo produtivo local de artesanato, a partir da análise de três empreendimentos criativos assessorados pela incubadora AmIC. Para tanto, foi utilizada como estratégia metodológica a pesquisa exploratória para uma maior aproximação e apreensão das categorias de análise arranjo produtivo local e empreendedorismo criativo, e do fenômeno estudado, de três empreendimentos criativos. A pesquisa exploratória para Oliveira (2011) busca descobrir ideias e intuições, na tentativa de adquirir maior familiaridade com o fenômeno pesquisado. Possibilita aumentar o conhecimento sobre os fatos, planejar a pesquisa para uma viável análise dos vários aspectos relacionados ao tema estudado. Para melhor apreensão do referencial teórico foi realizada a revisão literatura em autores referência sobre os temas. Em seguida realizou-se a pesquisa de campo, onde foram realizadas entrevistas com base em roteiro de perguntas a três empreendedores criativos (Arte Poranga; Martins Artesanatos; Murumuru), assessorados pela incubadora AmIC. Essa etapa aconteceu no primeiro semestre de 2016 nos ateliês/oficinas de trabalho dos próprios empreendedores, localizados na cidade de Parintins/AM. Os dados foram analisados com base na abordagem quantitativa e qualitativa com ênfase nos dísticos proferidos pelos empreendedores. Os discursos foram gravados e posteriormente descritos, interpretados e analisados com base na teoria apreendida na etapa da

5 revisão de literatura. Os dados relativos às materias-primas utilizadas nas produções artesanais foram apresentados em quadros para melhor visualização dos mesmos. Cadeia Produtiva e o APL do Artesanato no Amazonas Os arranjos produtivos locais podem ser concebidos como aglomerações produtivas que não apresentam significativa articulação entre os agentes envolvidos na organização produtiva, tendo por objetivo a promoção da sustentabilidade local. O arranjo produtivo local representa um recorte no espaço geográfico (um município, território) com sinais de identidade coletiva (aspectos sociais, culturais, econômicos, políticos, ambientais ou históricos) (CRESPO; GOMES, 2007). Para o SEBRAE (2003) Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. A partir desse enunciado observa-se a concepção de arranjos produtivos locais pela dinâmica interativa entre agentes locais de um determinado espaço geográfico, por meio de organizações sociais e institucionais, com a possibilidade de formar e capacitar produtores no desenvolvimento de suas atividades tradicionais advindas de uma vocação pré-existente, sem deixar de inserir elementos inovadores e de aprendizados interativos e contínuos de forma a atender as expectativas dos clientes e dar sustentação à competitividade e estabilidade ao próprio arranjo. Ao refletir sobre o arranjo produtivo local do artesanato numa perspectiva para o Amazonas, o Plano de Desenvolvimento Preliminar (2008) traçou diretrizes importantes sobre o processo de organização da comunidade local, considerando a educação e a conscientização pública como prioritárias, visando à construção de uma sociedade sustentável. No tocante, tal processo envolve a integração entre agências, instituições e inúmeros indivíduos. Sendo mister mapear questões de biodiversidade relevante em cada realidade local e estruturar a ação em torno dos diferentes segmentos direta ou indiretamente envolvidos. Deste modo, o modelo de APLs nada mais é do que redes de empresas ligadas pela mesma cadeia produtiva e/ou de interesse, interdependentes e articulares. Tais empresas são

6 agregadas em sistemas colaborativos de produção e inovação, desenvolvendo parcerias e alianças estratégicas, garantindo desse modo uma melhor posição competitiva do que aquelas que atuam de forma independente. Neste sentido, os estudos a respeito dos arranjos produtivos no Amazonas são ainda recentes, sendo a Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA, órgão do governo federal, que mais dedicou atenção ao mapeamento para a construção de uma definição, de uma categoria, para denominar as peculiaridades locais. Ao mapear os municípios e suas atividades produtivas potenciais destacaram-se as possibilidades de mercado quanto à demanda regional; demanda nacional e demanda internacional (APOLINÁRIO, 2009). O direcionamento em torno da organização de APL foi o ponto de partida e as Plataformas Tecnológicas, desenvolvidas a partir da articulação com o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação MCTI e o Banco da Amazônia BASA, representaram os processos de interação entre os agentes envolvidos no setor para especificar os gargalos tecnológicos existentes e atuar na geração de demanda por projetos cooperativos para a solução da problemática (APOLINÁRIO, 2009). O processo de mapeamento em torno de APL na região envolveu diversas instituições e agentes: a Secretaria do Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico SEPLAN (responsável pela identificação, organização e caracterização e apoio aos APLs no Amazonas); além de parceiros como a SUFRAMA, BASA, EMBRAPA, IBAMA (da esfera federal); SEPROR, IDAM, SECT, FAPEAM (da órbita estadual, entre outras), Prefeituras Municipais, SEBRAE AM, FUCAPI e instituições privadas (APOLINÁRIO, 2009). Empreendedorismo e Economia Criativa Na contemporaneidade, o empreendedor é visto como uma pessoa que transforma um sonho de negócio em uma realidade. Tem como missão a geração de riquezas, explorar identificar, agarrar e aproveitar as oportunidades. Dentre as características de um empreendedor, as mais citadas são: pró-atividade, inovação, tolerância aos riscos, independência, autonomia e autoconfiança. Define-se o empreendedor como um visionário, com a condição de transformar o mundo. Para o termo empreendedor existem muitas definições, mas uma das mais antigas e que talvez melhor reflita o espírito empreendedor seja a de Joseph Schumpeter (1949, p.): o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos

7 produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na desordem presente. Ambos autores são enfáticos em conceiturar o empreendedor como um exímio identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento às informações, aquele que sabe aproveitar cada momento como condição para ampliar seus conhecimentos e competências. De acordo com Schumpeter (1949), o empreendedor é mais conhecido como aquele criador de novos negócios, mas pode também inovar dentro de negócios já existentes; ou seja, é possível ser empreendedor dentro de empresas já constituídas. Neste caso o termo que se aplica é o empreendedorismo corporativo. Dornelas (2007) amplia ainda mais as aplicações do termo empreendedor, através da definição de oito tipos possíveis para o empreendedor: empreendedor nato, empreendedor que aprende, empreendedor serial, empreendedor corporativo, empreendedor social, empreendedor por necessidade, empreendedor herdeiro e o empreendedor normal /planejado. Em tempos hodiernos surgem novos conceitos como o Empreendedorismo Criativo, sendo uma expressão associada ao conceito de Economia Criativa. Este busca lançar um olhar para os processos de geração de negócios, empregos, renda e ativos econômicos baseados em atividades que envolvam processos de criatividade, não somente aplicados diretamente aos setores artísticos, culturais e de valor simbólico, mas também a toda economia de maneira mais ampla, visto agregar valores de inovação, design e criatividade como ponta de lança dos processos de geração de valor econômico. John Howkins (2001) define a economia criativa como uma economia em que as pessoas dedicam grande parte do tempo desenvolvendo ideias, não aleatoriamente, mas com foco na geração de produtos comercializáveis. A economia criativa não é um conceito pronto e definido, mas ela pode ser concebida como uma ampliação contemporânea da economia da cultura, contudo com um alcance político e socioeconômico mais amplo. A economia criativa é um novo campo de pesquisa reunindo setores práticos e dinâmicos da sociedade e associados ao campo da economia da cultura. É um conceito cada vez mais importante no mundo por estabelecer uma profunda interação entre a cultura, a economia e a tecnologia, fomentando empreendimentos inovadores e criativos e promovendo na contrapartida a geração de renda monetária e trabalho. Esse

8 modelo de economia tem sido concebido como um novo canal promotor de inclusão social e desenvolvimento da diversidade. De acordo com os enunciados da UNESCO (2008) a economia criativa refere-se ao setor econômico cuja produção está totalmente associada à aplicação da criatividade e apresenta um valor agregado pelo conteúdo simbólico e imaterial. As primeiras discussões sobre a temática da economia criativa no Brasil ocorreram somente a partir de 2004, com a realização da XI Conferência da UNCTAD, reunida em São Paulo, por meio de um painel dedicado exclusivamente à questão das indústrias criativas na perspectiva de países em desenvolvimento. Contudo, esse tema já é alvo de planos e estratégias políticas para o desenvolvimento econômico e social desde os anos de 1994 na Austrália e posteriormente no Reino Unido, Nova Zelândia e acentuadamente hoje na China. As Organizações Internacionais multilaterais como as agências das Nações Unidas, a OMPI, o PNUD, a UNESCO, Banco Mundial e o BID têm elaborado documentos, acionados programas, organizado estatísticas e eventos, evidenciando a importância dessa temática em suas agendas politicas institucionais (MIGUEZ, 2007). O patrimônio cultural, artes, mídia, design, arquitetura, cultura e entretenimento, pesquisa e desenvolvimento, serviços criativos e correlatos, gastronomia, artesanato, paisagens culturais, turismo, tem sido reconhecidos como os setores representantes da economia criativa. Esses setores representam 7% do PIB mundial, cerca de 3% do total de empregos e 3,3% do PIB da União Européia, em relação ao Brasil, representam 2,5% do PIB. O governo federal brasileiro tem criado ações para o desenvolvimento desses setores desde a segunda década desse século (BARBOSA; SANTOS, 2015; BRASIL, 2011). O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Economia Criativa - SEC, desde os anos de 2010, não vem medindo esforços para criar uma força tarefa no sentido de potencializar o desenvolvimento de planos, projetos e políticas incentivando a economia criativa em diversas regiões do Brasil. Os observatórios vinculados as Universidades, Institutos Federais e Fundações de pesquisas estaduais e regionais tem como objetivo produzir informações, conhecimentos, gerar experiências e referenciais teóricos e metodológicos sobre a economia criativa local, regional e nacional. Para a SEC a Economia Criativa contempla as dinâmicas culturais, sociais e econômicas. Criando uma interação entre os diversos componentes dessa temática, a diversidade, a inovação, a inclusão social e a perspectiva da sustentabilidade. A Economia Criativa é construída a partir de um ciclo recursivo englobando as esferas de criação,

9 produção, redistribuição, circulação, difusão e consumo/fruição de bens e serviços oriundos dos setores criativos (BRASIL, 2011). Para Barbosa e Santos (2015) a criação de uma Secretaria de Economia Criativa, por meio do Ministério da Cultura está associada com a construção de ações para o desenvolvimento local das diversas regiões brasileiras, e atrelada aos argumentos defendidos pela UNESCO em defesa da economia criativa como vetor de desenvolvimento. Podendos ser sintetizados em quatro pontos: 1) potencial para erradicar a pobreza e minimizar as desigualdades sociais, 2) promover ações sustentáveis, 3) inclusão social, em especial da juventude, 4) acesso a novas tecnologias de informação e midiáticas. A emergência do conceito de Economia Criativa acontece no início do presente século, em meio às rápidas transformações da economia global, que podem ser sintetizadas pela intensificação da importância do conhecimento como recurso do sistema de produção. A tentativa é apreender um mundo onde criatividade, inovação e gerenciamento de riscos tornaram-se imperativos da competição econômica e, as ideias, fundamentadas na utilização maciça das novas tecnologias, com destaque as geradoras de riquezas e de transformações sociais. A Economia Criativa incorpora um conjunto de atividades que têm no talento, na criatividade e na habilidade individual o seu principal insumo e cujos produtos geram propriedade intelectual. Entendem-se como atividades criativas as tradicionais de artesanato até as que envolvem a alta tecnologia como softwares e jogos eletrônicos. A importância do APL nos empreendimentos criativos Em sua análise socioeconômica dos arranjos produtivos, Noronha e Turchi (2005) apud Santos (2012) destacam a importância da base familiar dos empreendimentos. Segundo esses autores, a cooperação, tão ressaltada nos APLs, envolve várias relações: i) autoridade, ii) mecanismos de controle explícitos típicos de relações familiares, iii) reconhecimento de interesses mútuos e iv) sedimentação da confiança, como antecipação do comportamento do delegatário. Para identificar a existência de APL na área de atuação da Incubadora AmIC, foram realizadas pesquisas com os empreendedores, com referência às estratégias dos mesmos para permanecer no mercado. Nesse sentido, foi possível identificar como os empreendedores assessorados pela AmIC estão envolvidos na cadeia produtiva do artesanato, as relações intelectuais, os grupos apoiadores e concorrentes, além da competitividade no mercado.

10 Nessa pesquisa foram envolvidos três empreendedores, sendo eles: Martins Artesanatos, Murumuru e Arte Poranga Nativa. Hoje esses empreendedores são assessorados pela Incubadora AmIC. A empresa Martins Artesanatos atua no ramo de artesanato há mais de vinte anos, comercializando seus produtos tanto local, regional quanto nacionalmente. Os principais produtos comercializados pela empresa são: biojoias; canetas; jogo americano; porta-trecos; chaveiros; bandejas; fruteiras e quadros em mosaico e marchetaria. A empresa Murumuru trabalha no ramo de artesanato, especificamente com biojoias, está no mercado há dez anos, e começou nessa atividade por iniciativa própria. Os principais produtos comercializados pela empresa são: biojoias em geral, como brincos, pulseiras, aneis, colares, braceletes, etc. A produção artesanal da Arte Poranga Nativa é organizada por indígenas da etnia Sateré-Mawé. Sua produção é reconhecida como arte tradicional indígena, por todo viés simbólico e saberes tradicionais incorporados em sua produção. Entre as artes destacam-se a produção de corujas, canoas, bonecos, máscaras a partir do molongó (madeira encontrada na região), além da produção de teçumes, saias, biquínis, corpetes e colares. Em relação à fonte de renda dos empreendedores, eles destacaram esta resultar exclusivamente do artesanato. Nessa atividade todos membros da família estão envolvidos, desde a confecção das peças até a comercialziação das mesmas. Essa estratégia de trabalho contribui para a reprodução dos saberes e conhecimentos entre as gerações, visto estarem envolvidos diretamente na criação e produção do artesanato. Durante o período que antecede o Festival Folclórico há uma intensificação da produção, visto nesse período a cidade de Parintins receber inumeros visitantes, oportunizando ampliação na comercialização dos produtos e uma maior auferição da renda monetária. Pós festival, o lucro obtido viabiliza a melhoria da produção, adquirindo novos meios e instrumentos de trabalho. A divisão do trabalho, entre os empreendimentos pesquisados, é feito de acordo com integrantes das equipes e as habilidades de cada um. Todos possuem conhecimento de todo processo produtivo, mas cada membro fica responsável por uma determinada atividade, por apresentar uma maior habilidade para a mesma. Em geral, as etapas de acabamento e modelagem ficam sob a responsabilidade das mulheres e as etapas que exigem maior força física humana são destinadas aos homens. Quanto à contratação de mão de obra, dependendo do período e da demanda os empreendedores contratam trabalhadores avulsos, em geral parentes ou amigos próximos para

11 auxiliar na produção, tendo esses um certo conhecimento e experiência na produçao artesanal. Em geral o processo produtivo é delicado e necessita de atenção e cuidados na confecção dos produtos. Demandas desse tipo são sazonais ocorrendo principalmete no período que antecede o Festival Folclórico, onde ocorre o maior índice de venda deste segmento em razão da característica do evento voltado para a valorização da cultura amazônica, e privilegiando o comércio de produtos regionais, artísticos e culturais. No aspecto relativo ao uso de tecnologias e instrumentos de trabalho, foi possível identificar entre os empreendedores uma produção artesanal e rudimentar nas unidades familiares. Em geral, o processo produtivo está inserido em ateliês com pouca estrutura física e com equipamentos mínimos para confecção das peças, sem o uso de tecnologias facilitadoras da produção. Em relação ao marketing dos produtos, esse ainda é incipiente, em virtude da falta de experiência e competência para atuar nessas áreas, sendo a incubadora vista pelos empreendedores como uma estratégia para melhorar o design e marketing dos produtos. No que tange ao uso da matéria-prima os empreendedores utilizam de uma variedade de insumos advindos da própria natureza ou de resíduos sólidos orgânicos produzidos em especial pelas movelarias, como os restos de madeira. O setor moveleiro em Parintins é amplo e diverso. As empresas alocadas nesse segmento são reconhecidas regionalmente pela legalidade no uso das madeiras, visto a fiscalização na região também ser rigorosa no cumprimento da lei ambiental. A preocupação no uso de produtos de origem vegetal e animal dentro da legalidade é dos próprios empreendedores. Segundo os mesmos os clientes não apresentam a preocupação quanto a origem da matéria-prima utilizada nos produtos, tanto das madeiras quanto das penas, muito utilizadas, mas para os empreendedores isso é um diferencial. A cadeia produtiva do artesanato é extensa, envolvendo desde a retirada ou aquisição de matérias-primas/insumos até a comercialização, apresentando a participação de diversos atores sociais. Os dados apontaram empreendedores envolvidos de forma direta em toda cadeia produtiva. A matéria-prima básica, que dá origem às demais até a obtenção do produto final, ela provém diretamente da flora presente na região. Em relação aos materiais utilizados pelos empreendedores em sua produção, destacam-se no Quadro 1. Quadro 1 Origem da matéria-prima. ART PORANGA MURUMURU MARTINS

12 Utiliza materiais como Urucu- mamuru; Genipapo; Tinta natural; Semente de tucumã; Miratinga (madeira produzida pelo próprio ambiente, colhida no chão da floresta) Fonte: Organizado pelas autoras. São materiais variados, alguns como o Murumuru; Babaçu e Najá; são coletados diretamente na árvore e/ou no chão quando a árvore começa a mudar de folha. Utiliza Madeiras; Fungos de cauxi para fazer quadros e caixinhas; Casas de cupim reaproveitada; suporte de banana; Caroço de Uixi; Piquiá. Outro fator de destaque são aquelas matérias-primas cultivadas pelos próprios empreendedores, para fim exclusivo de produção artesanal, conforme Quadro 2: Quadro 2 Cultivo de matéria-prima. Organizado pelas autoras. ART PORANGA MURUMURU MARTINS Xumburana (semente) planta para a produção em grande escala. Mumuru; Cuias plantadas em uma fazenda fora da cidade; Bambu. Fonte: Organizado pelas autoras. Cultiva Murumuru, Najá; Babaçu Em um terreno localizado na área rural do municipio. Cultiva açaí em seu terreno. Quanto aos materiais reutilizáveis, os empreendedores recebem doações de vizinhos e amigos que já conhecem o seu trabalho e conhecem suas necessidades. Outras matériasprimas, como caroço de tucumã, ouriço de castanha; madeira marupá, é coletado na natureza e são transformadas em artesanato, Quadro 3: Quadro 3 Cultivo de matéria-prima. Organizado pelas autoras. ART PORANGA MURUMURU MARTINS Madeira Molongó Fonte: Organizado pelas autoras. Murumurú (sementes) Madeira Os dados relativos as matérias-primas utilizadas pelos empreendedores revelam a intrínseca relação dos mesmos com o ambiente vivenciado, sendo retirado desse último todo material para a confecção das peças artesanais, sementes, cascas de árvores, restos de

13 madeira, folhas para a produção de tintas, penas de aves caídas. Enfim, observa-se o quanto os recursos naturais tem sido elementos fundamentais para a produção artesanal em Parintins/AM não havendo custo na aquisição dos mesmos, mas na contrapartida é preciso uma consciência ambiental para a conservação desses recursos, pensando neles no sentindo de bens comuns. São inúmeros os empreendedores em Parintins/AM que retiram dos recursos naturais as matérias primas na sua produção, assim faz-se mister um trabalho contínuo de conscientização para se criar estratégias para a sustentabilidade desses recursos, em vista das futuras gerações de empreendedores poderem inovar, mas ao mesmo tempo manter a tradição em sua produção. Os empreendimentos criativos têm sido incentivados por organizações públicas e privadas, em especial aqueles que atuam com a valorização da cultura e seus simbolismos. Segundo dados do IBGE (2010), existem aproximadamente 320 empresas no setor da economia criativa no Brasil, o que representa 6% do total das empresas, além de empregarem ± 3,7 milhões de pessoas, sendo 8,5% postos de trabalho, mostrando que o setor está em alta no país, representando 3% do PIB Nacional. De acordo com essas informações, observa-se uma grande demanda local de empreendimentos criativos, indicando o quanto é vantajoso para os empreendedores o investimento e a valorização da Cultura Amazônica, sem perder de vista a perspectiva da sustentabilidade. O baixo custo da produção está intimamente ligado a materiais reutilizáveis que estes trabalham, eles apenas têm o cuidado de recolher, transportar e armazenar os materiais utilizáveis para produção artesanal. As riquezas naturais existentes no município de Parintins, colaboram significantemente para que o trabalho artesanal seja viável economicamente. Instituições de apoio ao empreendedorismo local A Secretaria de Trabalho do Estado do Amazonas - SETRAB, com foco no desenvolvimento do artesanato, possui a missão de aproximar o trabalhador das oportunidades do mercado e novos nichos de trabalho e renda, fomentando a cultura do empreendedorismo, valorizando os saberes e conhecimentos populares como forma de crescimento sustentável e solidário. Tem o desafio de atuar em conjunto com os demais órgãos, bem como com os movimentos sociais e a classe patronal. Por meio do Sistema Público de Emprego SINE/AM são disponibilizados os serviços de intermediação de mão-de-obra, qualificação social e profissional e seguro-desemprego.

14 Nesse contexto, é preponderante salientar o esforço da Secretaria do Trabalho do Estado do Amazonas - SETRAB em criar, no âmbito do SINE, sistemas de orientação e certificação profissional, com ênfase em melhores direcionamentos aos jovens em busca do primeiro emprego, bem como reconhecer e certificar trabalhadores (as) que desenvolvem determinados ofícios sem sequer terem tido a oportunidade de frequentar um curso de qualificação profissional. É uma proposta ousada, porém, pertinente à inclusão social e produtiva. E ainda, o Observatório do Trabalho encerra, de forma emblemática, as tarefas precípuas da SETRAB, cuja finalidade será efetivar o mapeamento das vocações e potencialidades econômicas dos municípios do Estado do Amazonas. Articulando parcerias com os centros de conhecimento, pesquisa e extensão, a exemplo da Universidade do Estado do Amazonas UEA, SECT/FAPEAM Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, Universidade Federal do Amazonas UFAM, dentre outros, na busca de resultados e diagnósticos que balizarão a elaboração de políticas de geração de emprego e renda. O SEBRAE no Amazonas atua como órgão referência nos Pequenos Negócios e estimulador do empreendedorismo, da promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentável (SEBRAE, 2016). Com isso, busca melhores práticas e soluções educacionais, elaborando em sua Matriz de Soluções Educacionais direcionamentos para os segmentos de Comércio, Indústria e Serviços e Produtores Rurais. Todas suas capacitações foram criadas respeitando a velocidade com que as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e o Empreendedor Individual se desenvolvem e, portanto, disponibilizam metodologias práticas com diversidade de conteúdos presenciais e com uso de ferramentas à distância para otimizar o tempo de cada empreendedor. Em outra linha de atuação, o SEBRAE ganha espaço ao se tratar de Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais, o qual objetiva apoiar a promoção de territórios, inclusive os chamados rurais, que já apresentem elementos de aglomeração de micro e pequenos negócios, associados ou não entre si ou a médias e grandes empresas, que operem em forma de rede, ou mesmo concentrações de grandes indústrias que apresentem elevado potencial de integração com micro e pequenos negócios. Em 2002, o SEBRAE estabeleceu a atuação em Arranjos Produtivos Locais como uma de suas prioridades. Nesse período, o SEBRAE concretizou parceria estratégica com a Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais Redesist, com o objetivo de

15 produção de material técnico e instrucional, formação de equipes e apoio à elaboração de uma proposta de estratégia de ação para o SEBRAE nos APLs (SEBRAE, 2003). O objetivo do SEBRAE, ao atuar em Arranjos Produtivos Locais, é o de promover a competitividade e a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios, estimulando processos locais de desenvolvimento. Conclusão Ao estudar um tema ainda em construção no território amazônico as limitações da pesquisa se referem às referências bibliográficas sobre o tema, sobretudo com ênfase nas discussões da APL do Artesanato e seu processo de formalização e organização mais recente entre 2010 e 2015 no estado do Amazonas e mais precisamente na região do Baixo Amazonas. Outro fator relevante diz respeito aos contatos com as instituições públicas para acesso aos dados secundários, estatísticas atualizadas e mapeamentos sobre o setor do artesanato para identificação dos avanços e limitações nessa área econômica. A importância dos estudos preliminares precisa ser continuada em políticas públicas que possibilitem a visibilidade e melhoria na qualidade de vida dos envolvidos nesta atividade produtiva direta e indiretamente. Produtores rurais e urbanos de matéria-prima, artesãos empreendedores, lojas especializadas na comercialização de artesanatos decorativos e utilitários, instituições públicas e privadas, atores de segmentos correlacionados ao artesanato precisam tecer diálogos em que o arranjo produtivo local seja fortalecido em ações agregadoras nos setores econômico, social e cultural a fim de potencializar as atividades componentes da rede produtiva local, identificando os gargalos e atuando, mas melhorias para o setor econômico que está envolvido. Deste modo, as observações e entrevistas indicaram que há um avanço no desenvolvimento de empreendimentos no APL de Artesanato no município de Parintins AM, que as potencialidades do setor ocorrem através do desenvolvimento desses empreendimentos e, que há a possibilidade de agregar mais valor ao setor do artesanto a medida que os empreendedores envolvidos estejam atuando em uma cadeia produtiva para que de fato a atividade sejam mais eficiente e eficaz no atendimento à demanda e satisfação das necessidades básicas de melhoria de vida dos trabalhadores que este setor envolve entre produção de matéria-prima à comercialização local, nacional e internacional. Destarte, atuando por meios de arranjos produtivos em uma atividade formalizada é possível agregar mais valor ao produto e alavancar os empreendimentos do setor do

16 artesanato, superando os desafios atuais referentes à produção como um todo, visto que muitos artesãos ainda são explorados por atravessadores na precificação dos produtos abaixo do custo de produção e limitando a visibilidade e reconhecimento do artesão enquanto sujeito detentor de uma propriedade intectual sobre o bem produzido. Referências Bibliográficas APOLINÁRIO, Valdênia (coord.). Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste. Síntese dos Resultados, Conclusões e Recomendações Amazonas BARBOSA, Jefte Fernando de Amorim; SANTOS, Maria Salete Tauk. Comunicação, economia criativa e desenvolvimento local: a experiência do Núcleo de Comunicações Bombando Cidadania. Intercom RBCC. São Paulo, v.38, n.2, p , jul./dez BRASIL. Ministério da Cultura. Plano da Secretaria de Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações Brasília, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Panorama da Economia Criativa no Brasil. Texto para discussão / instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. - Brasília: Rio de Janeiro: IPEA, ISSN CRESPO, Maria de Fátima Vieira; GOMES, Jaíra Maria Alcobaça. Estratégias de desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local da Carnaúba em Ilha Grande de Santa Isabel (PI): área de Proteção ambiental Delta da Parnaíba. VII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. Fortaleza, 28 a 30 de novembro de DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso Rio de Janeiro: Elsevier, HOWKINS, J. The creative economy: how people make money from ideas. [S.l.]. Penguin, MIGUEZ, Paulo. Repertório de fontes sobre Economia Criativa. Projeto de Pesquisa. Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (UFBA), 2007.

17 OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração Catalão: UFG, SANTOS, Thiago de Sousa. Desenvolvimento local e artesanato: uma análise de dois municípios de Minas Gerais Lavras: UFLA, SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Termo de Referência para Atuação do Sistema SEBRAE em Arranjos Produtivos Locais Cartilha Economia Criativa UNESCO. Creative Economy: report Nova York: United Nations, SEBRAE. Portal SEBRAE Amazonas - Portifólio. Disponível em < Acesso em Agosto de 2016.

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