TÍTULO: CONCUBINATO E PENSÃO POR MORTE: A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO RATEIO DO BENEFÍCIO ENTRE ESPOSA E CONCUBINA NO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÍTULO: CONCUBINATO E PENSÃO POR MORTE: A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO RATEIO DO BENEFÍCIO ENTRE ESPOSA E CONCUBINA NO BRASIL"

Transcrição

1 16 TÍTULO: CONCUBINATO E PENSÃO POR MORTE: A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO RATEIO DO BENEFÍCIO ENTRE ESPOSA E CONCUBINA NO BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE DIADEMA AUTOR(ES): MONIZE BESSA SANTOS ORIENTADOR(ES): FABIANA VICENTE DE MORAES

2 1. RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo analisar a figura do concubinato no ordenamento jurídico brasileiro e a possibilidade de assegurar direitos à concubina, especificamente o direito ao rateio do benefício da pensão por morte com a esposa do segurado, em situações as quais o segurado não esteja separado de fato. No estudo do tema foram realizadas pesquisas doutrinárias e jurisprudenciais, fora feita uma análise dos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da afetividade, da solidariedade e da liberdade, para verificar se existe possibilidade de assegurar direitos à concubina dentro da ordem monogâmica vigente no Estado brasileiro. A metodologia abordada constitui na pesquisa qualitativa e como instrumento de coleta de dados o método bibliográfico e documental. Palavras Chave: Concubinato. Pensão Por Morte. Dignidade da Pessoa Humana. Monogamia. 2. INTRODUÇÃO: Este trabalho trata do seguinte tema: Concubinato e pensão por morte: A possibilidade jurídica do rateio do benefício entre esposa e concubina no Brasil. O trabalho nasceu da necessidade de regulamentação jurídica do concubinato, por ser uma realidade presente em nossa sociedade desde os primórdios, de modo que sua falta de regulamentação acaba por dificultar o seu estudo e consequentemente o próprio reconhecimento pelo Direito do instituto como entidade familiar. Tem por objetivo verificar na legislação constitucional e infraconstitucional, bem como na doutrina e jurisprudência, a possibilidade do direito da concubina ao rateio do benefício da pensão por morte com a esposa, nos casos em que não há separação de fato entre os cônjuges. Levam-se em consideração no presente trabalho, os princípios da afetividade, da dignidade da pessoa humana, da solidariedade, da igualdade e da liberdade, muito embora do outro lado exista o principio monogâmico vigente em nosso ordenamento jurídico, sendo necessário quando da analise do tema do concubinato o uso da ponderação, a fim de verificar se existe possibilidade de assegurar direitos às uniões concubinárias. 1

3 A monografia se valeu como método de pesquisa qualitativa e como instrumento de coleta de dados o método bibliográfico documental. O tema proposto será apresentado e abordado numa perspectiva interdisciplinar. O Capítulo 1 do estudo busca conceituar o termo concubinato e suas espécies, bem como relata a evolução histórica do instituto; No Capítulo 2, é feita uma analise sobre o conceito de família e a diversidade familiar, característica da sociedade contemporânea, bem como estabelece distinção entre os conceitos de concubinato e união estável; No Capítulo 3, é feito o estudo do benefício da pensão por morte, as alterações legislativas do instituto, bem como a análise de princípios constitucionais; Já no Capítulo 4, é feito o estudo do benefício da pensão por morte nos casos de concubinato, através da analise jurisprudencial dos mais variados Tribunais verifica se existe possibilidade jurídica para o rateio do benefício previdenciário entre esposa e concubina. 3. OBJETIVOS: Verificar se na legislação constitucional e infraconstitucional, bem como na doutrina e jurisprudência, há possibilidade de assegurar o direito da concubina ao rateio do benefício da pensão por morte, com a esposa sobrevivente, nos casos em que não há separação de fato entre os cônjuges. 4. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada utilizando-se da pesquisa qualitativa, tendo em vista as particularidades do objeto estudado, a escolha encontra em MINAYO (2004) seu fundamento, visto que para essa autora a pesquisa qualitativa permite [...] explorar o espectro de opiniões, as diferentes representações sobre o assunto em questão ao possibilitar a interação do pesquisador e do universo pesquisado com o problema da pesquisa e, no uso de diferentes técnicas e instrumentos, busca favorecer a apreensão da realidade estudada (p.22). No mesmo sentido, foi a escolha da técnica de coleta de dados, consistente em análise documental, por ser considerada uma fonte natural de informação (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). 5. DESENVOLVIMENTO: 2

4 A pesquisa se debruçou sobre conceitos importantes e complexos, tanto para a sociedade como para o direito brasileiro. Entre eles, destaca-se o concubinato que no decorrer da história a figura do concubinato sofreu modificações, porém o caráter discriminatório continuou a prosperar até os dias de hoje, de modo que a expressão concubinato corresponde à união de pessoas que mantêm mais de uma união de fato, uma família reconhecida pelo Direito, com todos os requisitos legais exigidos para sua constituição, sem impedimentos, e uma família reconhecida pela sociedade, porém constituída à margem da lei. Álvaro Villaça de Azevedo 1, em sua obra sobre concubinato, assegura que este, em sua forma pura, é quando se apresenta como uma união duradoura, sem casamento, entre homem e mulher, constituí a família de fato, tal conceito, fora intitulado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, como união estável. Quando a pesquisa recai no direito comparado é possível verificar que a França foi o país pioneiro, ao editar a primeira lei que tratou sobre o tema do concubinato, editada em 16 de novembro de Pioneira na temática traçou as diretrizes que influenciaram outros países, dentre eles o Brasil. Muito embora a França tenha influenciado o ordenamento brasileiro, a figura do concubinato no Brasil, possuí traços específicos que se diferem dos modelos europeus, conforme assevera Marcos Alves da Silva 2 : Muito diferente do modelo europeu, o concubinato, no Brasil, tem peculiaridades históricas que não podem ser desprezadas. Constituído socialmente sob o signo da marginalidade, da discriminação e de certa moralidade hipócrita, foi ignorado e/ou apreendido pelo discurso jurídico de variadas formas. Quando algum efeito positivo era imputado ao concubinato, constituía uma espécie de concessão, de admissão limitada, excepcional do que era, por excelência, marginal. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trouxe avanços significativos no que diz respeito à diversidade familiar, pois passou a considerar outras formas de constituição de família não derivadas somente da união pelo casamento, trouxe consigo em seu art.226, 3º a figura da união estável, entidade 1 AZEVEDO, Álvaro Villaça. Do concubinato ao casamento de fato. Belém: CEJUP, 1986, p SILVA, Marcos Alves da. Da monogamia: a sua superação como princípio estruturante do direito de família. Curitiba: Juruá, 2013,p.91. 3

5 esta que assim como a família constituída na constância do casamento também é merecedora da proteção estatal, conforme dispõe tal artigo: Art.226. À família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. O constituinte de 1988 passou a considerar a família, não só pelo casamento, mas sim a pluralidade de seus membros de modo a protegê-los individualmente. A União estável passou a ser mais uma forma de constituir família, extinguindo o modelo único Muito embora o texto constitucional tenha inserido a figura da união estável deixou de regulamentar tal instituto, o que ocasionava uma margem de discricionariedade ao Judiciário quando na aplicação dos efeitos decorrentes desta união. A Lei de 29 de dezembro de 1994 regulamentou algumas situações e fixou alguns parâmetros para o reconhecimento da união, como o direito a sucessão e alimentos, além de alguns requisitos como o prazo de cinco anos de convivência para a companheira, ou a existência de prole para pleitear a ação de alimentos, desde que prove a necessidade, conforme assim dispõe o art.1º da referida lei: Art. 1º A companheira comprovada de um homem solteiro, separado judicialmente, divorciado ou viúvo, que com ele viva há mais de cinco anos, ou dele tenha prole, poderá valer-se do disposto na Lei nº 5.478, de 25 de julho de 1968, enquanto não constituir nova união e desde que prove a necessidade. Parágrafo único. Igual direito e nas mesmas condições é reconhecido ao companheiro de mulher solteira, separada judicialmente, divorciada ou viúva. Verifica-se, pois, que tal lei não abrangeu em seu bojo as uniões formadas por homens/mulheres que estavam separadas de fato, de modo que estas pessoas mesmo impossibilitadas de casar não deixavam de constituir novas relações, configurava assim união estável, porém sem nenhuma tutela estatal, o que poderia causar conflitos. Diante de tal realidade a legislação infraconstitucional sofreu transformações, como por exemplo, a Lei nº de 10 de maio de 1996, que regulou o 3º do art. 226 da CF/1988, dispondo É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família (art.1º). A principal distinção entre o concubinato e a união estável refere-se à ausência de impedimento matrimonial não existente nesta, de modo que a qualquer 4

6 momento poderá haver sua conversão em casamento, ao passo que naquela sempre haverá impedimento para a realização do casamento, pois um dos parceiros, ou até mesmo os dois encontram-se impedidos de casar novamente, por estarem na constância de um casamento. Em relação ao benefício previdenciário, a pensão por morte é devido aos dependentes do segurado em decorrência do seu falecimento, é um direito constitucional, previsto no art. 201, V, da Carta Magna, também disciplinado nos artigos 74 a 79 da Lei 8213/91, que discorre sobre os benefícios previdenciários. Dois são os requisitos necessários para concessão da pensão por morte: a existência de beneficiários na condição de dependentes do falecido e a condição de segurado do de cujos. A Lei 8.213, de 1991, em seu artigo 74: Art.74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I do óbito, quando requerida até 30 (trinta) dias depois deste; II do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III da decisão judicial no caso de morte presumida afirma que: Miguel Horvarth Júnior 3, ao tratar sobre os dependentes previdenciários, Os dependentes previdenciários são aqueles que mantêm vínculo de dependência jurídico e ou econômico com os segurados da previdência social. São beneficiários da previdência social, na qualidade de dependentes, as pessoas que dependem econômica ou juridicamente do segurado. É interessante destacar que a existência de uma classe de dependentes do segurado exclui o direito dos beneficiários da classe seguinte, e que a concorrência entre os dependentes de uma mesma classe ocorre em igualdade de condições. A Lei nº /2015 trouxe alguns requisitos para a concessão da Pensão por Morte, dentre as mais significativas alterações ressalta-se a carência, que é o tempo mínimo de contribuição para que os dependentes tenham direito ao benefício, pois até então apenas era exigido que o segurado estivesse contribuindo para a Previdência Social, ou mantivesse a qualidade de segurado mesmo sem contribuir. 3 HOVARTH, Miguel Júnior. Direito Previdenciário. 5ª ed.são Paulo: Editora Quartier Latin, 2005, p

7 A Lei alterou o art. 77 da Lei 8213/1991, que passou a vigorar com a seguinte redação: Art.77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em partes iguais. As alterações trazidas pela Lei /15 justificaram-se devido ao aumento da expectativa de vida da população brasileira e da facilidade de obtenção do benefício, o que gerava maior onerosidade aos cofres públicos devido aos poucos requisitos para a sua concessão, desta forma, ao introduzir maiores requisitos, como a carência (período contributivo mínimo) e a durabilidade do benefício condicionada à idade do dependente, reduziu o gasto da Previdência quanto ao pagamento do benefício da pensão por morte. 6. RESULTADOS: Tanto as pesquisas jurisprudenciais como na literatura especializada indicam que as decisões que negam direitos às uniões concubinárias são fundamentadas levando em consideração a ordem monogâmica vigente, os dogmas da família patriarcal e matrimonializada, de modo que as correntes doutrinárias consideram impossível reconhecer direitos ao concubinato como entidade familiar, no máximo utilizam a Súmula nº 380 do Supremo Tribunal Federal 4, e tratam as uniões concubinárias no campo do Direito das Obrigações, a fim de evitar o enriquecimento ilícito de um dos concubinos em detrimento do parceiro. Conforme afirma Rolf Madaleno 5 : A relação adulterina configura sem sobra de dúvida um fato social, capaz até de gerar resultados jurídicos no plano do Direito das Obrigações, mas jamais poderá alcançar a categoria de fato jurídico do Direito de família, no modelo puro de entidade familiar. Parte da doutrina e jurisprudência contraria a negativa de diretos às uniões concubinárias, por outro lado, fundamenta suas decisões nos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da afetividade, da solidariedade e da 4 BRASIL. Supremo Tribunal Federal, Súmula nº. 380: Comprovada a existência de Sociedade de fato entre os concubinos, é cabível sua dissolução judicial com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. 5 Madaleno, Rolf, Curso de Direito de Família. 5ª. ed. rev. atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2013, p.20. 6

8 liberdade. Na doutrina, Maria Berenice Dias 6 é referência, ao tratar dos direitos à concubina, segundo ela: Como as uniões extramatrimoniais não eram consideradas de natureza familiar encontravam abrigo no direito obrigacional, sendo tratadas como sociedade de fato. Mesmo que não indicadas de forma expressa, outras entidades familiares, como as uniões homossexuais agora chamadas de uniões homoafetivas - e as uniões estáveis paralelas - preconceituosamente denominadas de concubinato adulterino -, são unidades afetivas que merecem ser abrigadas sob o manto do direito das famílias. Excluir do âmbito da juridicidade entidades familiares que se compõe a partir de um elo de afetividade e que geram comprometimento mútuo e envolvimento pessoal e patrimonial é simplesmente chancelar o enriquecimento injustificado, é ser conivente com a injustiça. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ante a todo o exposto na pesquisa e aos conhecimentos adquiridos ao longo do estudo do tema, a meu ver, resta claro o direito da concubina ao rateio ao benefício da pensão por morte, direito esse que deverá ser verificado caso a caso, levando em conta suas peculiaridades, em respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, da solidariedade, da igualdade, da liberdade e da afetividade. Os efeitos jurídicos das relações concubinárias devem ser reconhecidos, por ser uma realidade social que sempre existiu no nosso País, não podendo o Direito renegá-lo ao descaso, ao fundamentar suas decisões em argumentos de ordem moral, desconsiderando os princípios constitucionais e o ordenamento jurídico como um todo. Assim, se a concubina dependeu financeiramente de seu parceiro, de certa forma já havia divisão de recursos financeiros com a esposa, a partir do momento que se nega direitos à concubina acaba por atingir seu mínimo existencial. Levam-se em conta os laços de afeto construídos nas relações, não pode o Estado interferir na vida das pessoas e dizer qual relacionamento afetivo é mais conveniente, e estipular sanções caso estas famílias fujam dos padrões estabelecidos pela sociedade. Não estou a defender a extinção da ordem monogâmica, mas não acho justo condenar a invisibilidade relacionamentos que tenham o afeto como máxima, pois é um retrocesso considerar o patrimônio como centro principal das relações humanas. 8. FONTES CONSULTADAS: 6 DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito de Família. 4ª. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p

9 AZEVEDO, Álvaro Villaça. Do Concubinato ao Casamento de Fato. Belém: CEJUP, BARROS, Sérgio Resende. A Ideologia do Afeto. Revista Brasileira de Direito de Família, V.14. Porto Alegre: Síntese e IBDFAM, BRASIL. Constituição Federal de Disponível em: < Acesso em 31 de Maio de BRASIL. Código Civil de Disponível em: < Acesso em: 31/05/2016. BRASIL. LEI nº de 24 de julho de Disponível em: Acesso em: 31 de Maio de BRASIL. LEI nº de 17 de junho de Disponível em: < Acesso em: 31 de Maio de BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº /PR. Relator: Ministro Reynaldo Soares da Fonseca. Data de Julgamento: 24/06/2015. Disponível em:< &sequencial= &num_registro= &data= >. Acesso em: 31/05/2016. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº /PR. Relator: Ministro Reynaldo Soares da Fonseca. Data de Julgamento: 24/06/2015. Disponível em:< &sequencial= &num_registro= &data= >. Acesso em: 31/05/2016. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo em Recurso Extraordinário nº. ARE: /RS. Relator: Ministro Gilmar Mendes. Data de Julgamento: 22/06/2011. Disponível em: < CUBINATO+e+PENSAO+POR+MORTE%29%29+NAO+S%2EPRES%2E&pagina=3 &base=basemonocraticas&url= Acesso em: 31/05/2016. BRASIL. Supremo Tribunal Federal, Súmula nº. 380: Comprovada a existência de Sociedade de fato entre os concubinos, é cabível sua dissolução judicial com a partilha do patrimônio adquirido pelo esforço comum. BRASIL. Tribunal de Justiça de Alagoas. Apelação Cível nº ª. Câmara Cível. Relator Tutmés Airan de Albuquerque Melo. Data de Julgamento: 04/02/2016. Disponível em: < al.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/ /apelacao-apl al >. Acesso em: 31/05/

10 BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Apelação Cível nº ª. Câmara de Direito Público. Relator: Lonel Costa. Data de Julgamento: 25/11/2013. Disponível em: < a=bnven>. Acesso em: 30/06/2016. BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível nº ª. Câmara Cível. Relator: João Barcelos de Souza Júnior. Data de Julgamento: 03/06/2015. Disponível em: < = &code=6921&entrancia=2&id_comarca=700&nomecomarca=Tribunal %20de%20Justi%E7a&orgao=TRIBUNAL%20DE%20JUSTI%C7A%20- %202.%20CAMARA%20CIVEL>. Acesso em: 31/05/2016. BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível nº ª. Câmara de Direito Público. Relator: Júlio César Knoll. Data de Julgamento: 15/03/2016. Disponível em: < Acesso em 29/05/2016. BRASIL. Tribunal Regional Federal (1ª. Região). Apelação Cível nº /GO. Relator: Juiz Federal Wagner Mota Alves de Souza. Data de Julgamento: 07/10/2015. Disponível em: < 1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/ /apelacao-civel-ac >. Acesso em: 30/06/2016. BRASIL. Tribunal Regional Federal (5ª, Região). Apelação Cível nº CE Relatora: Desembargadora Federal Margarida Cantarelli. Data de Julgamento: 18/08/2009. Disponível em: < 5.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/ /apelacao-civel-ac ce >. Acesso em: 31/05/2016. CHAVES, Antonio.Do Concubinato à Família de Fato. V.632. São Paulo: Revista dos Tribunais, COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. São Paulo: Ed. Saraiva, DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito de Família. 6. ed. rev. atual e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito de Família. 4ª. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito de Família. 5ª. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, ENGELS, Friederich. A Origem da Família da Propriedade e do Estado.4ª. ed. Lisboa: Editora Presença,

11 GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Das Relações de Parentesco. In Direito de Família e o novo Código: Maria Berenice Dias e Rodrigo da Cunha Pereira (coords.). 3ª ed., Belo Horizonte: Del Rey, GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Princípios Constitucionais de Direto de Família. São Paulo: Atlas, HOVARTH, Miguel Júnior. Direito Previdenciário. 5ª. ed. São Paulo: Editora Quartier Latin, IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário, 14ª. ed. Rio de Janeiro: Impetus, LÔBO, Paulo. CF. Princípio da Solidariedade Familiar. Revista Brasileira de Direito das Famílias e Sucessões. Porto Alegre LOTUFO, Maria Alice Zaratin. Curso Avançado de Direito Civil. V. 5. São Paulo: Revista dos Tribunais, MADALENO, Rolf. Curso de Direito de Família. 5ª. ed. São Paulo: Editora Forense, MARTINEZ, Waldimir Novaes. Comentários à Lei básica da Previdência Social. São Paulo: LTR, MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 20ª ed. São Paulo: Atlas, MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Direito de Família. v. 2. São Paulo: Saraiva, PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Concubinato e União Estável. 6ª. ed. Belo Horizonte: Del Rey, RAMALHO, Marcos de Queiroz. A Pensão por Morte no Regime Geral de Previdência Social. São Paulo: LTR, RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito de Família. 27ª. ed. atual. por Francisco José Cahali, com anotações ao novo Código Civil (Lei n ,de ). São Paulo: Saraiva, SILVA, Marcos Alves da. Da Monogamia: A Sua Superação como Princípio Estruturante do Direito de Família. Curitiba: Juruá, TORRES-LONDOÑO, Fernando. A Outra Família Concubinato, Igreja e Escândalo na Colônia. São Paulo: Loyola,

UNIÃO ESTÁVEL. 1 Introdução: 1 Introdução: 28/09/2014. União Estável vs. Família Matrimonializada. CC/16: omisso. CF/88: art.

UNIÃO ESTÁVEL. 1 Introdução: 1 Introdução: 28/09/2014. União Estável vs. Família Matrimonializada. CC/16: omisso. CF/88: art. UNIÃO ESTÁVEL Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima União Estável vs. Família Matrimonializada CC/16: omisso CF/88: art. 226, 3º Hoje: CC/02 (arts. 1.723 a 1.726) Concubinato. Já está superada a divergência

Leia mais

Autor: Daniel Gadelha Barbosa

Autor: Daniel Gadelha Barbosa Artigos Jurídicos Autor: Daniel Gadelha Barbosa Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha programática e ideológica da Editora Letras Jurídicas. 2 PENSÃO POR MORTE

Leia mais

AULA 14. União estável. Concubinato. Arts a 1.727, CC. Art. 226, 3º, CF. Leis nº 9.278/96 e nº 8.971/94. 1

AULA 14. União estável. Concubinato. Arts a 1.727, CC. Art. 226, 3º, CF. Leis nº 9.278/96 e nº 8.971/94. 1 Quem junta com fé, casado é. (Sabedoria popular) AULA 14 União estável. Concubinato. Arts. 1.723 a 1.727, CC. Art. 226, 3º, CF. Leis nº 9.278/96 e nº 8.971/94. 1 BREVE HISTÓRICO CC/1916: UNIÃO ESTÁVEL

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br União Estável: Surgimento e Reconhecimento Como Entidade Familiar Larissa Vilanova...E a gente vive junto E a gente se dá bem Não desejamos mal a quase ninguém E a gente vai à luta

Leia mais

Pensão por Morte. Prof. Danilo Ripoli

Pensão por Morte. Prof. Danilo Ripoli Pensão por Morte Prof. Danilo Ripoli Definição: A pensão por morte é o benefício da previdência social devido aos dependentes do segurado em função da morte deste. Será devido ao conjunto de dependentes

Leia mais

CONTRIBUINTES DO RGPS

CONTRIBUINTES DO RGPS CONTRIBUINTES DO RGPS Contribuintes do RGPS Segurados Empresa Obrigatórios Facultativo Empregado Empregado doméstico Contribuinte individual Trabalhador Avulso Especial Empregador doméstico Beneficiários

Leia mais

Problemática da equiparação do Casamento com a União Estável para fins sucessórios

Problemática da equiparação do Casamento com a União Estável para fins sucessórios Problemática da equiparação do Casamento com a União Estável para fins sucessórios Por André Muszkat e Maria Letícia Amorim* Casamento e união estável são dois institutos jurídicos distintos, apesar de

Leia mais

Do singular ao plural: construindo laços afetivos familiares.

Do singular ao plural: construindo laços afetivos familiares. Prof. MSc. Renato Duro Dias Coordenador do Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande FURG Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural Especialista em Direito de Família e das Sucessões

Leia mais

Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o

Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o União Estável Conceito: é a relação afetiva ou amorosa entre homem e mulher, não adulterina ou incestuosa, com estabilidade e durabilidade, vivendo ou não sob o mesmo teto, com o objetivo de constituir

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL. Profª. Danielle Nunes

UNIÃO ESTÁVEL. Profª. Danielle Nunes UNIÃO ESTÁVEL Profª. Danielle Nunes 1 PRIMEIRAS NORMAS Decreto lei nº. 7.036/1944, que reconheceu a companheira como beneficiária de indenização no caso de acidente de trabalho de que foi vítima o companheiro.

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Benefícios em espécie Parte 2 Prof. Bruno Valente Requisitos: 3) Tempo mínimo de contribuição do instituidor; Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou

Leia mais

1 Introdução: Casamento e União Estável: CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO 17/08/2014

1 Introdução: Casamento e União Estável: CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO 17/08/2014 CASAMENTO PARTE I: CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA, PRINCÍPIOS DO CASAMENTO Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Introdução: Indissolubilidade Sacralização da família Casamento religioso (exclusivo até

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Código da Disciplina: 2742 Vigência: 1 / 2004 Disciplina: DIREITO CIVIL VI - FAMILIA Código do Curso: 17 Curso: Direito Unidade: NÚCLEO UNIV BH Turno: NOITE Período: 8 Créditos: 4 Carga Horária TOTAL 60

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 24/10/2018. Audiência do Direito de Família.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 24/10/2018. Audiência do Direito de Família. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 24/10/2018. Audiência do Direito de Família. Ação de reconhecimento e dissolução de união estável; Ação de divórcio;

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Unidade de Ciências Sociais Aplicadas Curso: Direito Disciplina: Direito Civil VI Carga horária semestral: 64 h/a Teórica: 54 H Prática: 10 H Semestre/ano:1º/2016

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO

ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO ALGUNS ASPECTOS QUE DIFERENCIAM A UNIÃO ESTÁVEL DO CASAMENTO José Ricardo Afonso Mota: Titular do Ofício do Registro Civil e Tabelionato de Notas da cidade de Bom Jesus do Amparo (MG) A união estável,

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/09/2018. Formatos Familiares Contemporâneos.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 10/09/2018. Formatos Familiares Contemporâneos. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 0/09/208. Formatos Familiares Contemporâneos. União poliafetiva. União poliafetiva dividem o mesmo ambiente familiar.

Leia mais

PENSÃO POR MORTE: SAIBA QUANDO E COMO SOLICITAR

PENSÃO POR MORTE: SAIBA QUANDO E COMO SOLICITAR PENSÃO POR MORTE: SAIBA QUANDO E COMO SOLICITAR A pensão por morte da REFER será concedida aos beneficiários do participante a partir do dia seguinte de seu falecimento. Será paga enquanto lhes for assegurada

Leia mais

DEPENDENTES SOCIOAFETIVOS: RELAÇÕES DE GÊNEROS À LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA GT 09

DEPENDENTES SOCIOAFETIVOS: RELAÇÕES DE GÊNEROS À LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA GT 09 DEPENDENTES SOCIOAFETIVOS: RELAÇÕES DE GÊNEROS À LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA GT 09 Autora: Lima Judite / FACISA - judite43@gmail.com Co-autora: Tarcyla da Silva Farias- UEPB Tarcyllasfarias@gmail.com

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli R E L A T Ó R I O A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (Relatora): Trata-se de apelação de sentença que julgou improcedente o pedido de concessão de pensão por morte. Aduz a demandante que

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO Transcrição Aula 03 INSS DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Hugo Goes Direito Previdenciário AULA 03 Olá! Bom dia! Vamos para nosso segundo assunto, nosso segundo capítulo, ou nosso segundo módulo, como queiram.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RE 878.694-MG O INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA IBDFAM, associação civil sem fins lucrativos, CNPJ nº 02.571.616/0001-48,

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 01) Sobre a previdência social regida pela Lei 5.260/2008, analise: I - a previdência social dos membros do Poder Judiciário, Legislativo, do Ministério Público, da Defensoria Pública,

Leia mais

A POSSIBILIDADE DA TRIAÇÃO COMO FORMA DE PARTILHA NA UNIÃO ESTÁVEL PUTATIVA POR UNIÃO PARALELA Samara Loss Bendlin 1 Luciana de Carvalho Paulo Coelho 2 RESUMO A União Estável é mais uma das formas de entidade

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 03 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Formatos Familiares Contemporâneos Conti.: a) Filiação Socioafetiva: Há equiparação da filiação

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ROBERTO REQUIÃO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2017 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 612, de 2011, de autoria da Senadora Marta Suplicy, que altera os arts.

Leia mais

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes

SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL. Aspectos Relevantes SEPARAÇÃO E SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Aspectos Relevantes 1 2 Introdução O presente trabalho não tem o intuito de exaurir o tema, haja vista sua extensão e as particularidades de cada caso,

Leia mais

A PENSÃO POR MORTE NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA BRASILEIRO APLICÁVEL AS RELAÇÕES EXTRACONJUGAIS

A PENSÃO POR MORTE NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA BRASILEIRO APLICÁVEL AS RELAÇÕES EXTRACONJUGAIS A PENSÃO POR MORTE NO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA BRASILEIRO APLICÁVEL AS RELAÇÕES EXTRACONJUGAIS VARLENE CARNEIRO DE SOUZA FACULDADE ALFREDO NASSER varlenecarneiro@gmail.com ANA CELUTA F. TAVEIRA Faculdade

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL. 2) A coabitação não é elemento indispensável à caracterização da união estável.

UNIÃO ESTÁVEL. 2) A coabitação não é elemento indispensável à caracterização da união estável. Edição n. 50 Brasília, 11 de fevereiro de 2016 As teses aqui resumidas foram elaboradas pela Secretaria de Jurisprudência, mediante exaustiva pesquisa na base de jurisprudência do Superior Tribunal de

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 Regulamenta o artigo 226 3º da Constituição Federal, união estável, institui o divórcio de fato. O Congresso Nacional decreta: DA UNIÃO ESTAVEL Art. 1º- É reconhecida como entidade

Leia mais

A lei 9528/97 retirou proteção previdenciária do menor sob guarda. Artigo 33, par. 3º do ECA o menor sob guarda merece a mesma condição do filho;

A lei 9528/97 retirou proteção previdenciária do menor sob guarda. Artigo 33, par. 3º do ECA o menor sob guarda merece a mesma condição do filho; RESUMO DA AULA PÓS PREVIDENCIÁRIO 47 21 DE NOVEMBRO DE 2018 PROF. RODRIGO SODERO PENSÃO POR MORTE DEPENDENTES DE 1ª CLASSE MENOR SOB GUARDA A lei 9528/97 retirou proteção previdenciária do menor sob guarda.

Leia mais

O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR

O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR O PLURALISMO FAMILIAR E A LIBERDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UMA COMUNHÃO DA VIDA FAMILIAR 104 Ana Paula de Araujo Carina Ana de Oliveira Elieser Leal Germano Tatiane Alves Salles dos Santos. INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os direitos dos companheiros na união estável. Sandra Ressel * A União estável é um instituto que consiste na união respeitável, a convivência contínua, duradoura e pública, entre

Leia mais

Marcelo Leonardo Tavares

Marcelo Leonardo Tavares Marcelo Leonardo Tavares Aula 1 Apresentação do Quadro dos Benefícios do RGPS, Benefícios por Incapacidade, Aposentadoria por Idade Aula 2 Aposentadorias Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Aposentadoria

Leia mais

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de formação Profissional. Docente Prof. Me. Francisco José de Oliveira

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de formação Profissional. Docente Prof. Me. Francisco José de Oliveira Página 1 de 6 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral Código DIREITO DE FAMÍLIA 103 Período Turma (s) 7º Período A, B e D Eixo de Formação Eixo de formação Profissional Carga Horária 48

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A união estável e sua evolução Maria Rosinete dos Reis Silva * A união de pessoas de sexo diferente, fora do matrimônio, remonta à Antigüidade, especialmente ao povo romano, onde

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Funape Língua Portuguesa Domínio da ortografia oficial... 16 Emprego da acentuação gráfica... 26 Emprego dos sinais de pontuação... 87 Flexão nominal e verbal... 29/42 Pronomes: emprego, formas de tratamento

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 7º CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V NOME DO CURSO: DIREITO CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 2. EMENTA Família: evolução histórica e espécies.

Leia mais

A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade

A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade Cimara Santos da Silva RESUMO: O presente projeto tem

Leia mais

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões...

SUMÁRIO Sexualidade, medo e preconceito Expressões, nomes e nomenclaturas Antes O papel das religiões... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO À 7.ª EDIÇÃO... 13 APRESENTAÇÃO À 6.ª EDIÇÃO... 15 APRESENTAÇÃO À 5.ª EDIÇÃO... 19 APRESENTAÇÃO À 4.ª EDIÇÃO... 25 APRESENTAÇÃO À 3.ª EDIÇÃO... 27 APRESENTAÇÃO À 2.ª EDIÇÃO... 29 APRESENTAÇÃO

Leia mais

Prof. Adilson Sanchez

Prof. Adilson Sanchez Prof. Adilson Sanchez Adilson Sanchez Advogado especializado em Direito Previdenciário e do Trabalho. Professor da UNI-FMU. Mestre em Direito. Conferencista pela OAB/SP desde 1987. Coordenador do Curso

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br As Espécies De Famílias E Ampliação Do Conceito De Entidade Familiar Com A Constituição Federal De 1988 E O Código Civil De 2002. Mariana Brasil Nogueira * A disciplina legal da

Leia mais

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz

Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Visão Geral do Livro IV do Novo Código Civil Maria Luiza Póvoa Cruz Há muito que o nosso vigente modelo codificado (Lei nº 3.071, de 01 de janeiro de 1916), não atendia às demandas sociais e, via de conseqüência,

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016 Altera a Lei Municipal n. 1.554, de 04 de julho de 2005 que Reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Barra do Bugres/MT e, dá

Leia mais

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE

CEM. Direito Civil. CERT 10ª Fase TRE PE CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CERT 10ª Fase Período: 1) FCC - DP AM/DPE AM/2013 A união estável a) equipara-se, para todos os fins, ao casamento civil, inclusive no que toca à prova. b) pode ser constituída

Leia mais

1. DEPENDENTES. Art. 16 Lei A classe é fixada no momento do óbito do segurado.

1. DEPENDENTES. Art. 16 Lei A classe é fixada no momento do óbito do segurado. 1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: Dependentes PONTO 2: Prestações Previdenciárias PONTO 3: Carência PONTO 4: Segurado Especial PONTO 5: Cálculo dos Benefícios Previdenciários 1. DEPENDENTES Art. 16 Lei

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 753.503 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX :ANDREA DE ALMEIDA ANDRE : CRISTIANO DA COSTA DE MORAES E OUTRO(A/S) :FUNDO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil, a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil, e revoga as Leis nº 8.971, de 29 de

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2017.0000503721 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1006796-69.2014.8.26.0302, da Comarca de Jaú, em que é apelante NAIR FERNANDEZ MACANHAM, são apelados TATHIANA

Leia mais

Inácio Magalhães Filho

Inácio Magalhães Filho Inácio Magalhães Filho LIÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO E ADMINISTRATIVO NO SERVIÇO PÚBLICO 2ª edição revista, atualizada e ampliada Área específica: Direito Previdenciário. Áreas afins: Direito Administrativo

Leia mais

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s)

Provas escritas individuais ou provas escritas individuais e trabalho(s) Programa de DIREITO CIVIL VII 9º período: 3h/s Aula: Teórica EMENTA Introdução ao direito de família. Parentesco. Alimentos. Filiação. Guarda, da tutela e da curatela. Casamento. União estável. Dissolução

Leia mais

Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue os itens que se seguem.

Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue os itens que se seguem. (): Acerca do conceito e dos princípios da seguridade social no Brasil, julgue os itens que se seguem. 80 A seguridade social representa um conjunto integrado de ações direcionadas à proteção exclusiva

Leia mais

CNJ Alteração da Resolução 35. Adequação a Emenda 66. Deferimento.

CNJ Alteração da Resolução 35. Adequação a Emenda 66. Deferimento. CNJ Alteração da Resolução 35. Adequação a Emenda 66. Deferimento. Conselho Nacional de Justiça PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS N. 0005060-32.2010.2.00.0000 RELATOR: CONSELHEIRO JEFFERSON KRAVCHYCHYN REQUERENTE:

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 16/10/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 08/03/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 669.465 ESPÍRITO SANTO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

I-Análise crítica e breves considerações

I-Análise crítica e breves considerações REFLEXÕES ACERCA DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS Luiz Felipe Cordeiro Cozzi Sumário: I-Análise crítica e breves considerações - II- As peculiaridades do regime - III- Considerações finais I-Análise crítica

Leia mais

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS GIOVANI FERRI PATRICIA BALENSIEFER CASAMENTO NO BRASIL BRASIL IMPÉRIO: CASAMENTO CATÓLICO - regulado pela Igreja Católica, religião

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2009.002.37792 AGRAVANTES: CLYMENE LIMA GONÇALVES E OUTROS AGRAVADO : ANA MARIA NASCIMENTO DAS NEVES RELATOR:

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves comentários acerca do projeto de Lei 2285/2007 que prevê a instituição do estatuto das famílias Thyago Salustio Melo Forster * Como citar este artigo: FORSTER, Thyago Salustio

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Direito Previdenciário CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas/aula I EMENTA Evolução histórica da previdência

Leia mais

Bruno Sá Freire Martins

Bruno Sá Freire Martins Bruno Sá Freire Martins ... 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a filha separada, desquitada ou divorciada, desde que comprovada a dependência econômica para com o instituidor

Leia mais

BREVE RESUMO SOBRE A POSSIBILIDADE DE ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS DIANTE DA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL N.

BREVE RESUMO SOBRE A POSSIBILIDADE DE ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS DIANTE DA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL N. BREVE RESUMO SOBRE A POSSIBILIDADE DE ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS DIANTE DA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL N.º 132/RJ 1 Gabriel Fernandes de Quadros 2 Gabriella Yokoyama Hipólito

Leia mais

Michel Oliveira Gouveia

Michel Oliveira Gouveia Michel Oliveira Gouveia Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br Interseções Direito Previdenciário e o Direito de Família Para

Leia mais

Da constitucionalidade do artigo 74, I, da Lei nº 8.213/91 - Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal Qua, 29 de Maio de 2013

Da constitucionalidade do artigo 74, I, da Lei nº 8.213/91 - Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal Qua, 29 de Maio de 2013 Por Flávia Ayres de Morais e Silva Brasileiro Somente cabe ao Legislador regulamentar acerca da data de início do benefício, de modo que acolhimento de pretensões judiciais de concessão do benefício de

Leia mais

Modificações no Estatuto das Famílias

Modificações no Estatuto das Famílias Modificações no Estatuto das Famílias Projeto de Lei 2.285/2007, apensado ao PL 675/2007 PROJETO ORIGINAL deputado Sérgio Barradas (PT-BA) Art. 91 Constituindo os pais nova entidade familiar os direitos

Leia mais

Um grave atentado, diz Janot sobre pacto de... Número de processos se multiplicou 80 vezes em 27 anos, diz...

Um grave atentado, diz Janot sobre pacto de... Número de processos se multiplicou 80 vezes em 27 anos, diz... 1 de 6 20/06/2016 14:57 DIREITO DE FAMÍLIA Tese se baseia em artigo do Código Civil que trata da fidelidade recíproca. Apesar de tendência indicar que a Justiça não irá mais entrar na questão da traição

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu. (Aula 06/08/2018) Família e Sucessões. Formatos Familiares Contemporâneos. A união estável já é tratada

Leia mais

Segue quadro comparativo sobre as alterações trazidas pela MP nº 664/2014, no tocante à pensão deixada pelo servidor público federal Lei 8.

Segue quadro comparativo sobre as alterações trazidas pela MP nº 664/2014, no tocante à pensão deixada pelo servidor público federal Lei 8. Segue quadro comparativo sobre as alterações trazidas pela MP nº 664/2014, no tocante à pensão deixada pelo servidor público federal Lei 8.112/90: Lei nº 8.112/90 redação anterior à Medida Provisória nº

Leia mais

Beneficiários do RGPS, qualidade de segurado e carência

Beneficiários do RGPS, qualidade de segurado e carência Beneficiários do RGPS, qualidade de segurado e carência Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Engloba todos os trabalhadores da iniciativa privada e os servidores próprios que não tem regime próprio

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito PERÍODO: 8º Semestre DISCIPLINA: Direito Previdenciário CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 33 horas I EMENTA Evolução histórica da previdência

Leia mais

UNIÃO ESTÁVEL: IMPLICAÇÕES TEÓRICAS

UNIÃO ESTÁVEL: IMPLICAÇÕES TEÓRICAS UNIÃO ESTÁVEL: IMPLICAÇÕES TEÓRICAS CAMILA DE OLIVEIRA BELONI BOLSISTA UEMS¹ LÍDIA MARIA GARCIA GOMES TIAGO DE SOUZA ORIENTADORA² ¹Estudante do Curso de Direito da UEMS, Unidade Universitária de Paranaíba;

Leia mais

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Processo nº

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Processo nº EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 3ª VARA FEDERAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Processo nº 000000-00.2016.403.6103 ANA MARIA DE QUEIROZ DOS ANJOS, brasileira, solteira, estudante, menor impúbere,

Leia mais

Requisitos da União Estável

Requisitos da União Estável Curso de Direito - Parte Especial - Livro IV - Do Direito de Família - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 6 DA UNIÃO ESTÁVEL P A R T E E S P E C I A L LIVRO IV DO DIREITO DE FAMÍLIA TÍTULO

Leia mais

A C Ó R D Ã O. DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, Relator. R E L A T Ó R I O DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES (RELATOR)

A C Ó R D Ã O. DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, Relator. R E L A T Ó R I O DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES (RELATOR) UNIÃO ESTÁVEL. PRESSUPOSTOS. AFFECTIO MARITALIS. COABITAÇÃO. PUBLICIDADE DA RELAÇÃO. PROVA. PRINCÍPIO DA MONOGOMIA 1. Não constitui união estável o relacionamento entretido sem a intenção clara de constituir

Leia mais

Aposentadoria especial nos RPPS

Aposentadoria especial nos RPPS Aposentadoria especial nos RPPS Quem deve emitir o PPP e os Laudos Periciais? Conversão de períodos especiais em comum para servidores públicos; Regime Jurídico único????? Mandado de Injunção e Aposentadoria

Leia mais

Aspectos Controvertidos. Bruno Sá Freire Martins

Aspectos Controvertidos. Bruno Sá Freire Martins PENSÃO POR MORTE Aspectos Controvertidos Bruno Sá Freire Martins Lei n.º 13.135/15 NOTA TÉCNICA Nº 11/2015 CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS a) As novas regras para concessão e manutenção do benefício de pensão por

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO 2017 1. INFORMAÇÕES GERAIS Professor: Dr. Frederico Thales de Araújo Martos Departamento: Direito Privado Disciplina: Direito Civil V Série: 5ª Turmas: A

Leia mais

CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN

CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN CONVIVENTE: A PERSPECTIVA DE UM NOVO ESTADO CIVIL E SEUS REFLEXOS PARA O RCPN RODRIGO TOSCANO DE BRITO Doutor e Mestre em Direito Civil pela PUC-SP. Professor de Direito Civil da UFPB e da Escola da Magistratura.

Leia mais

R E L A T Ó R I O. 3) Recurso da interessada indeferido pela Presidência em 27/VIII/2002.

R E L A T Ó R I O. 3) Recurso da interessada indeferido pela Presidência em 27/VIII/2002. Procedência: IPSEMG Instituto de Previdência de Servidores do Estado Interessada: Maria Claudina Cotta de Souza Parecer nº: 14.761 Data: 13 de março de 2007 Ementa: PREVIDENCIÁRIO SERVIDOR INCLUSÃO DE

Leia mais

1 Considerações Iniciais:

1 Considerações Iniciais: DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DO CASAMENTO: Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Considerações Iniciais: CC/16: indissolubilidade do vínculo matrimonial. - desquite: fim dever de fidelidade e

Leia mais

ADRIANA MENEZES QUADROS RESUMOS DE BENEFÍCIOS MP 664/2014

ADRIANA MENEZES QUADROS RESUMOS DE BENEFÍCIOS MP 664/2014 ADRIANA MENEZES https://www.facebook.com/profadrianamenezes?ref_type=bookmark site: www.adrianamenezes.com QUADROS RESUMOS DE S MP 664/2014 AUXÍLIO DOENÇA REQUISITOS CARÊNCIA SALÁRIO DE SB RENDA MENSAL

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica A NATUREZA REMUNERATÓRIA DA VERBA PAGA AO EMPREGADO NOS QUINZE PRIMEIROS DIAS DE FRUIÇÃO DO DIREITO A AUXÍLIO-DOENÇA INCIDÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO SESC E AO

Leia mais

BECHIS CARVALHO ADVOGADOS BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A MP 664/2014 E SEU IMPACTO NA PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO DOENÇA 1

BECHIS CARVALHO ADVOGADOS BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A MP 664/2014 E SEU IMPACTO NA PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO DOENÇA 1 BREVES COMENTÁRIOS SOBRE A MP 664/2014 E SEU IMPACTO NA PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO DOENÇA 1 1. Por meio da Medida Provisória nº 664/2014, editada ao findar do ano de 2014, quando a mídia focou seus holofotes

Leia mais

Data de Ingresso no Serviço Público

Data de Ingresso no Serviço Público Data de Ingresso no Serviço Público A data de ingresso no serviço público é variável que determina as regras de aposentadoria voluntária que podem ser elegíveis pelo servidor, considerando a sucessão das

Leia mais

1. Em 30 de março de 2008

1. Em 30 de março de 2008 IBDFAM-PB RELATÓRIO DE ATIVIDADES Biênio 2007-2009 1. Em 30 de março de 2008 Seminário em Comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Realizado pelo IBDFAM-PB em parceria com a OAB-PB. Temas abordados:

Leia mais

PROCESSO: PROCEDIMENTO COMUM AUTORA: MONIQUE SANTANA DA RESTAURAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS DECISÃO

PROCESSO: PROCEDIMENTO COMUM AUTORA: MONIQUE SANTANA DA RESTAURAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS DECISÃO C O N C L U S Ã O Em 07 de outubro de 2016, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Federal RENATO BARTH PIRES. Analista/Técnico Judiciário RF PROCESSO: 0000000-00.2016.403.6103 PROCEDIMENTO COMUM AUTORA:

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO QUARTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO QUARTA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SAO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO oi: i 2 5 SUCESSÃO DA COMPANHEIRA. Herança. Meação. Inconstitucionalidade do art. 1790 II CC/02. Farta discussão

Leia mais

FATEB Faculdade de Telêmaco Borba

FATEB Faculdade de Telêmaco Borba PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: DIREITO Ano: 2016 Período: 4º Disciplina: Direito Empresarial I- Sociedades Empresárias Aulas Teóricas: 36 Aulas Práticas: 0h Carga Horária: 36h Docente: EMENTA DA DISCIPLINA

Leia mais

Tribunal Regional Federal da 3ª Região

Tribunal Regional Federal da 3ª Região TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** DÉCIMA TURMA *** ANOTAÇÕES: JUST.GRAT. 2005.61.03.005664-0 1329568 AC-SP APRES. EM MESA JULGADO: 10/03/2009 AGRAVO ART. 557 DO CPC RELATOR: DES.FED.

Leia mais

Direito e Legislação Previdenciária - INSS Professor: Melissa Folmann Aulas: 01-08

Direito e Legislação Previdenciária - INSS Professor: Melissa Folmann Aulas: 01-08 Aulas 1 8 Direito e Legislação Previdenciária - INSS Professor: Melissa Folmann Aulas: 01-08 Prof > wwwaprovaconcursoscombr Página 1 de 11 Aulas 1 8 Apresentação Olá Concurseiro, Será

Leia mais

FUNDO MÚTUO DE SOLIDARIEDADE FUMUS FAMILIAR E FUMUS INDIVIDUAL REGULAMENTO CAPÍTULO I - DA FINALIDADE

FUNDO MÚTUO DE SOLIDARIEDADE FUMUS FAMILIAR E FUMUS INDIVIDUAL REGULAMENTO CAPÍTULO I - DA FINALIDADE FUNDO MÚTUO DE SOLIDARIEDADE FUMUS FAMILIAR E FUMUS INDIVIDUAL REGULAMENTO CAPÍTULO I - DA FINALIDADE Artigo 1º - O FUNDO Mútuo de Solidariedade tem por finalidade proporcionar auxílio financeiro aos seus

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO JOSÉ HORÁCIO HALFELD REZENDE RIBEIRO... 9 PREFÁCIO ZENO VELOSO... 11

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO JOSÉ HORÁCIO HALFELD REZENDE RIBEIRO... 9 PREFÁCIO ZENO VELOSO... 11 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO JOSÉ HORÁCIO HALFELD REZENDE RIBEIRO... 9 PREFÁCIO ZENO VELOSO... 11 DEDICATÓRIA E HOMENAGEM ESPECIAL ÁLVARO VILLAÇA AZEVEDO... 15 NOTA DOS COORDENADORES MÁRIO LUIZ DELGADO E JONES

Leia mais

Concubinato, união estável e regime de bens 1-PERSPECTIVA HISTÓRICA E EVOLUÇÃO. Maykon Felício Damascena

Concubinato, união estável e regime de bens 1-PERSPECTIVA HISTÓRICA E EVOLUÇÃO. Maykon Felício Damascena Concubinato, união estável e regime de bens 1-PERSPECTIVA HISTÓRICA E EVOLUÇÃO. Maykon Felício Damascena O Código Civil Brasileiro de 1916 não reconhecia nenhuma família fora do casamento, adotava o modelo

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Ordem De Vocação Hereditária Gustavo Rene Nicolau[1] 1. INTRODUÇÃO A sucessão legítima foi um aspecto que realmente sofreu alterações com a entrada em vigor do Código Civil (CC)

Leia mais

Ana Paula de Cezar Bueno Bacharel em Direito Universidade Positivo

Ana Paula de Cezar Bueno Bacharel em Direito Universidade Positivo Ana Paula de Cezar Bueno Bacharel em Direito Universidade Positivo Primeiramente, faz-se necessário estabelecer que o presente trabalho levará em conta os contornos que a união extramatrimonial vem apresentando

Leia mais

Sumário DIREITO DAS FAMÍLIAS Planejamento Familiar e Paternidade Responsável Monogamia: Princípio Familiarista?...

Sumário DIREITO DAS FAMÍLIAS Planejamento Familiar e Paternidade Responsável Monogamia: Princípio Familiarista?... DIREITO DAS FAMÍLIAS Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS FAMÍLIAS... 27 1. Conceito Dinamizado pela Perspectiva Histórico-Axiológica... 27 1.1. Qual a Natureza Jurídica da Família? Seria Pessoa Jurídica?..

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Direito Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Direito Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Graduação Curso de Direito Trabalho de Conclusão de Curso DA (IM)POSSIBILIDADE DO RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL E DA PARTILHA DE BENS NA RELAÇÃO CONCUBINÁRIA SIMULTÂNEA AO CASAMENTO VÁLIDO,

Leia mais

Edição Número 128 de 06/07/2005

Edição Número 128 de 06/07/2005 Atos do Congresso Nacional Edição Número 128 de 06/07/2005 EMENDA CONSTITUCIONAL N o 47 Altera os arts. 37, 40, 195 e 201 da Constituição Federal, para dispor sobre a previdência social, e dá outras providências.

Leia mais

INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR JOSIANE SARTO INÁCIO EFEITOS PATRIMONIAIS NAS RELAÇÕES DE CONCUBINATO

INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR JOSIANE SARTO INÁCIO EFEITOS PATRIMONIAIS NAS RELAÇÕES DE CONCUBINATO 0 INSTITUTO MACHADENSE DE ENSINO SUPERIOR JOSIANE SARTO INÁCIO EFEITOS PATRIMONIAIS NAS RELAÇÕES DE CONCUBINATO MACHADO MG 2017 JOSIANE SARTO INÁCIO EFEITOS PATRIMONIAIS NAS RELAÇÕES DE CONCUBINATO Trabalho

Leia mais