Domesticação de plantas para uso na Floricultura

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1 Pericalis aurita Helichrysum obconicum Autonoe maderensis Maria João Oliveira Dragovic Dracaena draco Sedum fusiforme Geranium palmatum Lavandula pinnata Helichrysum devium

2 Desde Outubro de 1994 na Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira prestando serviços de: - apoio técnico aos floricultores; - ações de divulgação; - estudos/pareceres; - experimentação.

3 Porque queremos domesticar plantas? A indústria da Floricultura é enorme, e abrange: Flores de corte

4 rosa gerbera cravo crisântemo antúrio

5 Protea cynaroides telopea Leucospermum High Gold cimbídio helicónia sapatinho

6 Folhagens de corte e complementos de flor ( fillers )

7 Ruscus Aspidistra Feto real Monstera (costela-de-adão)

8 Leucadendron Goldstrike Solidago Gipsófila Limónio

9 Plantas ornamentais de interior

10 Begónia Saintpaulia/violeta africana Astilbe Impatiens Crisântemos Phalaenopsis Jarros Prímulas Cactos e suculentas

11 Plantas ornamentais de exterior

12 Hibiscus/cardeais Malvas/gerânios/sardinheiras Hortênsias/novelos Agapantos/coroas de Henrique Dálias Lonicera Roseiras de jardim Schefflera

13 O mercado da Floricultura apresenta várias exigências no seu produto: - Qualidade

14 - Diversidade/novidades em cor e forma Domesticação de plantas para uso na Floricultura variedades de crisântemo Pimenta/paprika Couve ornamental Celosia Protea cynaroides Artic Ice

15 Tomateiro em vaso Pimenta em vaso

16 - Plantas mais produtivas e menos exigentes em cuidados

17 Porque queremos domesticar plantas? - Há regiões no Mundo com uma flora nativa/endémica própria, na maior parte dos casos pouco conhecida e estudada; - Muitas dessas plantas apresentam potencial ornamental dada a beleza das suas flores e/ou folhas; - A utilização dessas plantas poderá levar a diversas vantagens tanto para a região como para a flora que é própria dessa região;

18 - Essa mais-valia poderá ser um factor de diferenciação entre regiões, especialmente se as mesmas tiverem como principal actividade económica o turismo; - Além disso, a utilização dessas plantas como plantas ornamentais irá aumentar a diversidade de oferta no mercado florícola;

19 Vantagens de utilizarmos plantas nativas/endémicas: - Diversificação das plantas ornamentais; - Menores problemas de adaptação; - Redução dos custos de manutenção (menos regas, adubos, etc.); - Contribuição para a conservação dessa planta; - Contribuição para o turismo da região.

20 Porque é que o seu uso é ainda muito reduzido? - Ideia generalizada da baixa capacidade e valor ornamental dessas plantas; - Falta de conhecimento sobre o comportamento dessas plantas quando cultivadas em jardim/vaso; - Pouca ou nenhuma disponibilidade dessas plantas no mercado;

21 A utilização dessas plantas como plantas ornamentais implica a sua domesticação ; como fazê-la? 1º) Efectuar uma prospecção da flora nativa/endémica da nossa região; 2º) Escolher as que apresentam potencial ornamental; 3º) Planificar e realizar trabalhos sobre cada uma dessas plantas de forma a obter a informação necessária para a sua introdução no mercado florícola.

22 Quais as potenciais áreas de aplicação das plantas domesticadas? - Flor de corte, folhagem de corte ou complemento de flor (se tiver uma duração em água de pelo menos 10 dias); - Planta ornamental de vaso (para interior/exterior); - Jardins públicos e privados em canteiros e áreas ajardinadas de hotéis e outros edifícios;

23 - Taludes, rotundas e bermas de estradas; - Revestimento de zonas incultas ou degradadas; - Reposição/repovoamento das zonas naturais de ocorrência dessas plantas (conservação da biodiversidade)

24 Seleção das plantas Quais os critérios a usar para seleccionar uma planta com potencial ornamental? - Flores vistosas, bonitas, interessantes; - Folhas com formas e cores diferentes, bonitas e chamativas; - Plantas com porte e forma da copa interessante, diferente e atractiva. - Plantas de locais com altitudes semelhantes às dos locais onde as queremos utilizar; -... É elaborada uma lista provisória com os taxa com potencial ornamental;

25 Organização dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Para que haja uma adequada utilização dessa planta como ornamental, é necessário conhecê-la: - Aspectos fenológicos floração, frutificação, etc.; - Dados biométricos altura e largura da copa quando sob cultivo; - Exigências edafoclimáticas; - Propagação; - Operações culturais necessárias à sua manutenção; -.

26 Elaboração de uma ficha técnica para cada taxon com os dados mais importantes para o uso adequado destas plantas: Nome em latim Nome vulgar Família Origem Estado de conservação Localização na Madeira Descrição da planta Condições edafo climáticas Tipo de planta e ciclo Cor da flor Cor das folhas Altura da planta Largura da planta Período de floração Luz Temperatura Tipo de solo Utilização ornamental Interesse ornamental Época e compasso de plantação Propagação Cuidados sob cultivo Outros pormenores Rega Adubação Doenças e pragas Manutenção

27 Organização dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Pesquisa bibliográfica sobre cada taxon (recorrendo a publicações e trabalhos efectuados); Preenchimento provisório da ficha técnica (com os dados obtidos da pesquisa); Exemplo da Lavandula pinnata (alfazema):

28 Nome em latim Lavandula pinnata (Costa & Franquinho, 1994) Nome vulgar Alfazema; Lavande à feuilles pennées; Pinnate Lavander (Costa & Franquinho, 1994) Família Lamiaceae Origem Madeira e Canárias (Macaronésia) Endemismo Madeira e Canárias Estado de conservação Extremamente rara (Press & Short, 1994) Localização na Madeira 0-200m de altitude (Costa & Franquinho, 1994); em escarpas rochosas do do litoral sul da ilha da Madeira (proximidades do Garajau, rochas do Pináculo e do Lazareto) (Vieira, 1992); em escarpas e locais rochosos da região do Funchal, na maior parte dos casos junto ao mar (Press & Short, 1994). Descrição da planta Tipo de planta e ciclo Cor da flor Cor das folhas Altura da planta Largura da planta Período de floração Subarbusto de 40 a 80cm de altura, perene, ramificado, mais ou menos aromático, densamente coberto de pêlos branco, muito curtos, de folhas verde-acinzentadas, muito divididas (uni ou bipenatipartidas ou penatifendidas), com os segmentos geralmente lineares e flores pequenas, azuis a purpúreo-violáceas, semelhantes às da alfazema, dispostas em espigas com pedúnculos muito longos e nus (Vieira, 1992). Arbusto pequeno e densamente tomentoso acinzentado. Folhas 1- a 2- penatisectas, obovadas nas partes exteriores, lobos oblongos a oblongoespatulados, margens enroladas para dentro. Verticilastros formados por 2 flores, reunidos numa espiga cilíndrica e estreita com 4-7cm, no top de um pedúnculo com 11-35cm de comprimento. Brácteas todas idênticas, lanceoladas a ligeiramente ovadas, imbricadas, geralmente de cor púrpura. Flores sésseis. Cálice de 4-4,5mm, mais ou menos campanulado, com 15 veios; fruto com dispersão em dentadura, sendo a dentadura superior lanceolada e mais pequena do que a dentadura inferior oval. Corola azulada (Press & Short, 1994) Azul arroxeado Verde acinzentado 20-50cm (Costa & Franquinho, 1994) 40 a 80cm (Press & Short, 1994) Jan a Dez (Costa & Franquinho, 1994); Março a Setembro (?) (Press & Short, 1994)

29 Luz Condições edafo climáticas Temperatura Tipo de solo Utilização ornamental Interesse ornamental Época e compasso de plantação Propagação As sementes de Lavandula podem ou não ter dormência; os tratamentos para quebrar a dormência poderão variar entre regimes alternados de temperatura e luz, com ou sem a utilização de nitrato de potássio e ácido giberélico (GA3); sementes sem dormência germinam em 21 dias quando sujeitas a temperaturas constantes de 20ºC ou alternadas de 20º/30ºC (16h/8h) (Ellis et.al., 1985). As sementes de Lavandula spp. podem ser semeadas no inverno, germinando em 2-3 semanas à temperatura de 18 a 24ºC. Por estacas de caules laterais, no final do Verão ou Outono (Hartman et. al., 1997). Rega Cuidados sob cultivo Adubação Doenças e pragas Outros pormenores Manutenção

30 Planeamento dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Para a determinação dos dados em falta, bem como para a confirmação dos dados recolhidos através da pesquisa bibliográfica, é necessário o planeamento de vários trabalhos. Observação na natureza das populações desse taxon: - Observações trimestrais dos aspectos fenológicos (fase vegetativa, fase reprodutiva); - Dados biométricos (comprimento e largura da planta, flor e frutos); - Caracterização do local em termos de solo, clima, vegetação circundante, e outros aspectos considerados importantes para a sua adaptação sob cultivo.

31 Planeamento dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Estudos de propagação: seminal e vegetativa Propagação seminal Estabelecimento de protocolos de multiplicação práticos e eficientes: Melhor época de colheita das sementes; Cuidados de limpeza e armazenamento das sementes; Viabilidade das sementes; Épocas de sementeira; Ensaios de germinação simples (taxas de germinação %); Ensaios de germinação com pré-tratamento das sementes (para as que têm problemas de germinação).

32 Planeamento dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura No entanto, quando: - As taxas de germinação são muito baixas; - As sementes colhidas são na sua maioria inviáveis ou pecas; - As sementes são difíceis de obter das populações da natureza (comidas por aves, roedores, etc.) É feita a propagação vegetativa para obtenção de plantas-mãe e se testar a germinação das suas sementes.

33 Planeamento dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Propagação vegetativa Estabelecimento de protocolos de multiplicação práticos e eficientes: Por estaca caulinar ou folha - Determinação do melhor tipo de estaca (herbáceas, semi-herbáceas, semi-lenhosas e lenhosas); - Época de colheita da estaca; - Se necessário, o tipo de hormona de enraizamento e a sua concentração (IBA, IAA, NAA, ); Por cultura de tecidos apenas nos casos em que é complicado multiplicar por via seminal e por estaca ou outra estrutura vegetal.

34 Planeamento dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Estudos de adaptação/comportamento dessas plantas sob cultivo: - para flor/folhagem de corte; - como planta de vaso; - como planta de jardim. Observação dos aspectos fenológicos, dados biométricos, condições edafoclimáticas (luz, temperatura, solo, ), cuidados culturais (rega, manutenção, ), etc. Estes estudos irão apurar o comportamento e as necessidades culturais destas plantas de forma a manterem um bom desenvolvimento e as características ornamentais pelas quais foram selecionadas.

35 Resultado dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Ficha técnica completa do taxon estudado resultante dos estudos efectuados Exemplo da ficha técnica da cila (Autonoe madeirensis)

36 Exemplos práticos dos trabalhos Domesticação de plantas para uso na Floricultura Chamaemeles coriaceae Buxo-da-rocha - Rosaceae

37 Chamaemeles coriaceae buxo-da-rocha - Rosaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Plantas na natureza Estado de conservação: rara

38 Chamaemeles coriaceae buxo-da-rocha - Rosaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura

39 Chamaemeles coriaceae buxo-da-rocha - Rosaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Propagação por estaca

40 Sedum fusiforme - Crassulaceae

41 Sedum fusiforme - Crassulaceae Plantas na natureza Estado de conservação: rara

42 Sedum fusiforme - Crassulaceae Plantas na natureza

43 Sedum fusiforme - Crassulaceae Propagação por estaca caulinar e por folha Novembro a Janeiro

44 Sedum fusiforme - Crassulaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Janeiro transplante para vasos de = 6cm Fevereiro Março Plantas sob cultivo - vaso Abril

45 Sedum fusiforme - Crassulaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Abril transplante para vasos de = 8cm Maio Plantas sob cultivo - vaso Junho Julho/Agosto

46 Olea maderensis Oliveira-brava - Oleaceae

47 Olea maderensis oliveira-brava - Oleaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Floração Maio Plantas na natureza Estado de conservação: comum

48 Olea maderensis oliveira-brava - Oleaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Frutificação Outubro Psila (Euphylura olivina) e traça verde (Palpita vitrealis) Plantas na natureza

49 Olea maderensis oliveira-brava - Oleaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Escarificação mecânica Propagação por semente

50 Lavandula pinnata Alfazema - Lamiaceae

51 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Estado de conservação: rara

52 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura - Sementes de 2010, 2011 e 2012 (viabilidade) - Germinações ao longo do ano (melhor data de sementeira) Propagação por semente

53 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Estacas apicais da desponta - Abril Propagação vegetativa estaca apical e foliar

54 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Após 15 a 30 dias Propagação vegetativa estaca apical e foliar

55 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Plantação em vasos de = 6cm Desponta em Abril ramificação Plantas sob cultivo - vaso Março - Abril

56 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Despontada em Abril Não despontada Plantas sob cultivo - vaso Maio

57 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Plantas sob cultivo - vaso Maio - Junho

58 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Plantas sob cultivo - vaso Maio - Junho

59 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Transplante para vasos de > (8, 10 e 12cm) Plantas sob cultivo - vaso Julho

60 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Uma planta por vaso pl. despontada e pl. não despontada Plantas sob cultivo - vaso 3 plantas por vaso pls. despontadas Julho

61 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Uma planta por vaso pls. não despontadas Julho

62 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Uma planta por vaso pls. não despontada e pls. despontadas Uma planta por vaso pls. despontadas Julho

63 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Julho após 15 dias 3 plantas por vaso pls. despontadas após 1 mês

64 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Redução da luz (de 70 para 90% de sombreamento) Plantas estioladas Agosto - Setembro

65 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura 90% sombreamento 70% sombreamento Efeito da menor luminosidade Agosto - Setembro

66 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Plantas sob cultivo - jardim Setembro

67 Lavandula pinnata alfazema - Lamiaceae Domesticação de plantas para uso na Floricultura Julho Setembro

68 O mercado da floricultura tem introduzido plantas em zonas diferentes dos seus locais de origem A introdução dessas plantas, também chamadas de exóticas, traz por vezes problemas às zonas onde são introduzidas

69 Plantas introduzidas pelo Homem - plantas exóticas O que são plantas exóticas? As plantas exóticas são plantas que não pertencem à flora da região Geralmente introduzidas deliberadamente pelo homem, quer pela sua utilidade, quer pela atracção do diferente

70 Plantas introduzidas pelo Homem - plantas exóticas As plantas cultivadas foram introduzidas de propósito pelo homem, para seu sustento ou por terem qualquer outro interesse, e cuja sobrevivência, propagação e disseminação depende essencialmente do homem. Por exemplo: - Plantas alimentícias (bananeira, batata-doce, feijoeiro, laranjeira, morangueiro,...) - Plantas industriais (cafezeiro, cana-de-açúcar, cevada, cidreira, milho, vimieiro, ) - Plantas florestais (abetos, faia-europeia, freixo, pseudotsuga, tílias, ) - Plantas produtoras de flores comerciais (antúrios, estrelícias, helicónias, orquídeas, próteas, ) - Plantas decorativas (buganvílias, cardeais, cevadilha, cicas, magnólias, )

71 Plantas introduzidas pelo Homem - plantas invasoras As plantas naturalizadas são plantas exóticas introduzidas pelo homem, vivendo e propagando-se na natureza sem quaisquer cuidados ou atenção humana. Algumas das plantas naturalizadas constituem sérias ameaças aos ecossistemas naturais e a todas as espécies que os constituem porque se tornam infestantes e invasoras.

72 Plantas introduzidas pelo Homem - plantas invasoras Na Madeira, as plantas naturalizadas que se tornaram invasoras ou infestantes têm causado prejuízos a nível de: - diminuição da riqueza florística e faunística; - eliminação ou diminuição do número de espécies endémicas; - diminuição do valor paisagístico; - desequilíbrios nos ecossistemas; - prejuízos na agricultura e na agropecuária; - prejuízos em muitos campos de actividade humana recintos desportivos, acessibilidades, urbanismo;

73 Plantas introduzidas pelo Homem - plantas invasoras O aumento do número destas plantas na ilha deve-se à facilidade de entrada dessas espécies, dada a livre circulação de bens, que em alguns casos, apenas exige um certificado fitossanitário Para além dos distúrbios directos que causam na vegetação autóctone e cultivada, elas podem trazer pragas e doenças desconhecidas na região É importante conhecer melhor estas plantas de forma a podermos controlá-las, impedindo que alterem a vegetação e a fauna autóctones, perturbem os ecossistemas existentes, e se reduza o impacto negativo na actividade económica

74 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Com os objectivos de proteger a natureza, a biodiversidade, o equilíbrio ecológico e a paisagem, criou-se em 1982 o Parque Natural da Madeira

75 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras O Parque Natural da Madeira (PNM) é uma área protegida, com zonas com diferentes estatutos de protecção, desde o mais elevado até à zona de transição A zona de transição é uma faixa que se estende por toda a periferia, representando 60% da área do PNM e que tem a função de absorver os impactes das actividades humanas, sendo essencialmente rural

76 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras O Parque Natural da Madeira (PNM) tem desenvolvido diversos projectos e acções de: - controlo e erradicação de plantas invasoras; - recuperação de ecossistemas naturais; - sensibilização dos gestores e utilizadores dos espaços naturais; - sensibilização dos que estão ligados ao sector da produção e venda de plantas; - sensibilização nas escolas e da população em geral.

77 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Métodos de controlo: - Controlo químico com o uso de herbicidas que provocam a morte ou inibem o crescimento da planta invasora. - Controlo mecânico utilização de meios que causam danos físicos nas plantas invasoras, quer pela destruição de toda a planta, quer pelo arranque ou remoção de partes. - Controlo biológico com o uso de inimigos naturais; exige maior investimento e uma exaustiva investigação de modo a minimizar os riscos inerentes à introdução de um agente alóctone.

78 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Principais espécies invasoras da Madeira: Abundância - Ageratina adenophora Mimosa - Acacia mearnsii Ácer - Acer pseudoplatanus Bananilha, Roca-de-Vénus - Hedychium gardnerianum

79 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Brincos-de-princesa Fuchsia magellanica Rícino - Ricinus communis Tabaqueira Solanum mauritianum Maracujá-banana Passiflora mollissima

80 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Árvore do Céu Ailanthus altissima Tabaqueira-azul Nicotiana glauca Cana-vieira Arundo donax Alpista Phalaris aquatica

81 Parque Natural da Madeira - plantas invasoras Chorão Carpobrotus edulis Novelos, hortênsias Hydrangea macrophylla Avoadeira Conyza bonariensis

82 Obrigada pela atenção! Maria João Oliveira Dragovic joaodragovic.sra@gov-madeira.pt

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