Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Projeto Final de Graduação

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1 Ministério da Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Projeto Final de Graduação ESTUDO DE CASO: PERCEPÇÃO DOS RISCOS DE INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA POR PARTE DOS CONSUMIDORES, PRIMEIRO PASSO PARA A REDUÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE (DEC E FEC) BARBOZA, Alzira Francisco, Graduando em Engenharia Industrial Elétrica Ênfase em Eletrotécnica Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Av. Sete de Setembro, 3165, Curitiba/PR Tel. (41) mail: zirinha@onda.com.br RODRIGUES, Marcelo, M. Sc Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná Av. Sete de Setembro, 3165, Curitiba/PR Tel. (41) mail: marcelor@cefetpr.br RESUMO O presente tem como escopo a realização de uma análise na região de Curitiba-PR com a finalidade de avaliar o grau de percepção dos riscos de interrupção do fornecimento de energia elétrica por parte dos consumidores residenciais atendidos em baixa tensão (BT). A metodologia adotada para escolha da área de estudo é baseada na avaliação dos indicadores de qualidade: Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) e Freqüência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC) na região da COPEL/Curtiba, o conteúdo do objeto de pesquisa é obtido na região de estudo e a percepção dos consumidores entrevistados na região de estudo é avaliada segundo o tipo de moradia e o nível de escolaridade. 1 INTRODUÇÃO Analisando os relatórios do período de 1996/2002, no Brasil, percebe-se que até 2001 os indicadores de qualidade DEC e FEC sofreram redução significativa, de 36% e 34%, respectivamente, o que traduz as conseqüências práticas da ação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no processo de reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro. Em contrapartida, no ano de 2002, os indicadores de qualidade DEC e FEC sofreram um aumento de 9% e 2%, respectivamente, o que alerta para que sejam revistas às regras, padrões e metas estabelecidas às concessionárias de energia elétrica. Neste trabalho apresenta-se uma avaliação da percepção dos riscos de interrupção do fornecimento de energia elétrica por parte dos consumidores de BT com o intuito de dar o primeiro passo para a redução dos indicadores de qualidade (DEC e FEC). A escolha deste tema deve-se a uma razão em particular: a preocupação com o processo de privatização das empresas concessionárias de energia elétrica, que em sua maioria deixaram de executar manutenções preventivas nas redes de distribuição, aumentando os riscos não só de interrupções no fornecimento de energia elétrica mas também de acidentes com eletricidade. O cuidado com a qualidade do fornecimento de energia elétrica é um tema que tem sido discutido e analisado não só no Brasil, a Eletric Power Research Institute (EPRI) informou que cerca de 91% dos cortes de energia elétrica no EUA tem uma duração inferior a dois segundos, e 85%, duração inferior a duzentos mili segundos. A maioria das interrupções é imperceptível para certos tipos de consumidores, mas são suficientemente grandes para causar danos a consumidores industriais, pois uma interrupção de curta duração pode desprogramar toda a linha de montagem com custos elevados para se restaurar o sistema. No Brasil, algumas das empresas concessionárias investiram em tecnologias e processos de aprimoramento visando melhorar a qualidade do fornecimento de energia: implantação do Sistema de

2 Monitoramento Automático de Interrupção de Energia Elétrica (ARGOS) pela ANEEL; instalação em consumidores de faturamento significativo de um analisador de qualidade de energia (PQNode 8010T) pela Companhia Energética de São Paulo (CESP); desenvolvimento do Sistema para Localização de Interferências de descargas Atmosféricas (SLADI) pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG); implantação do Sistema de Automação nas Redes de Distribuição pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) e pela Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (ENERSUL); implantação de Rede Compacta Protegida e do Programa Caça ao Risco pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL). É claro que a avaliação da percepção dos consumidores não é suficiente para a obtenção da redução dos indicadores de qualidade (DEC e FEC), mas é o primeiro passo a ser verificado e o mais importante neste processo que envolve também a avaliação do grau de interesse na participação da identificação dos riscos de fornecimento de energia elétrica por parte dos consumidores e avaliação da viabilidade econômica da implantação de um processo que envolve divulgação, conscientização e manutenção preventiva por parte da concessionária. Se a avaliação da percepção do consumidor não for adequada os demais passos tornam-se impraticáveis, devido principalmente, aos custos de divulgação e conscientização. 2 METODOLOGIA O presente trabalho tem como escopo: (1) Avaliar a qualidade do fornecimento de energia elétrica através da análise dos indicadores de qualidade DEC e FEC para determinação de uma região de estudo dentro da COPEL/Curitiba; (2) Levantamento fotográfico de situações que apresentam ou não risco de interrupção no fornecimento de energia elétrica na região de estudo; (3) Avaliar o grau de percepção dos consumidores da região de estudo por meio de entrevista de identificação de situações que apresentam ou não risco de interrupção do fornecimento de energia elétrica. (4) Formulação de conclusões e recomendações. OBJETIVO: Identificar o grau de percepção do consumidor residencial atendido em BT para auxiliar na melhoria dos indicadores de qualidade DEC e FEC, por meio de identificação de riscos de interrupção para o fornecimento de energia elétrica e que sejam passíveis de manutenção preventiva pela concessionária. IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA: A metodologia adotada para este estudo de caso é análoga a primeira parte do Programa Caça ao Risco desenvolvido pelo Técnico de Segurança do Trabalho da COPEL/Litoral, Jurandir Pimentel Barboza, neste programa primeiro os funcionários identificam possíveis riscos de acidentes na rede de distribuição preenchem um formulário e croqui relatando o fato que será encaminhado para a área responsável pela manutenção. Por segundo o Técnico de Segurança do Trabalho faz o acompanhamento destes casos até a sua solução. 2.1 DETERMINAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A cidade determinada para o estudo de caso é a cidade de Curitiba-PR que é atendida pela concessionária COPEL. A COPEL/CURITIBA é subdividida em dez subconjuntos: Alto da Glória, Atuba, Boqueirão, Centro, Cidade Industrial, Mercês/Batel, Pinheirinho, Portão, Santa Felicidade e Uberaba. TABELA 01 Meta mensal do DEC e FEC da COPEL/Curitiba por subconjunto. Subconjunto DEC Padrão FEC Padrão CURITIBA 2,1 2,1 CURITIBA 3,6 4,5 CURITIBA 2,7 2,7 CURITIBA 2,5 2 CURITIBA 3 2,7 CURITIBA 2,5 2 CURITIBA 3,6 3,9 CURITIBA 2,5 2,1 CURITIBA 4,8 4,8 CURITIBA 3,9 4,2 FONTE: Indicadores de Qualidade ANEEL, disponível em acesso em setembro 2003.

3 Para determinação da área de estudo foi levado em consideração os indicadores de qualidade DEC e FEC referentes ao período de janeiro de 2002 a junho de 2003 e observado a ultrapassagem ou maior aproximação das metas já estabelecidas para os conjuntos da COPEL/Curitiba (Tabela 01). Os gráficos 01 e 02 mostram a avaliação da contribuição para o aumento do DEC e FEC, respectivamente, da Região da COPEL/Curitiba no ano de Neste período os subconjuntos que mais contribuíram para este aumento foram: Cidade Industrial, Portão, Atuba e Boqueirão. DEC FEC ,41% 7,70% 8,80% 7,38% 0,27% 14,83% 14,38% 0,85% 5,19% 8,26% 9,11% 10,03% 16,77% 13,28% 11,24% 14,06% 11,10% 13,22% 13,92% 12,17% GRÁFICO 01 Análise do DEC jan a dez de 2002 por GRÁFICO 02 Análise do FEC jan a dez de 2002 por FONTE: Elaborado pela Autora, baseado em Indicadores de Qualidade ANEEL, disponível em acesso em setembro Os gráficos 03 e 04 mostram a avaliação da contribuição para o aumento do DEC e FEC, respectivamente, da Região da COPEL/Curitiba no período de janeiro a junho de Neste período os subconjuntos que mais contribuíram para este aumento foram: Cidade Industrial, Portão, Atuba e Boqueirão. 8,10% 10,17% 7,58% 7,26% 0,20% DEC ,40% 14,91% 1,47% 5,84% 7,64% 8,55% 9,71% FEC ,75% 16,28% 10,81% 14,23% 10,08% 10,66% 13,01% 11,34% GRÁFICO 03 Análise do DEC jan a jun de 2003 por GRÁFICO 04 Análise do FEC jan a jun de 2003 por FONTE: Elaborado pela Autora, baseado em Indicadores de Qualidade ANEEL, disponível em acesso em setembro Os subconjuntos Cidade Industrial e Portão alternaram-se como maiores contribuintes para o aumento dos indicadores de qualidade DEC e FEC, desta forma foi feito a média aritmética dos dois períodos de análise como fator determinante para escolha do subconjunto de pior índice de desempenho da qualidade. O subconjunto Portão com 14,89% de contribuição para aumento do DEC e 16,53% para o FEC, no período de janeiro de 2002 á junho de 2003, é o subconjunto determinado como o de pior índice de qualidade dentro da região COPEL/Curitiba e é nesta região que será feito o estudo de caso.

4 2.2 ELABORAÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA Durante o mês de janeiro de 2004 foi feito um levantamento de campo, no subconjunto do Portão, de 50 casos que apresentam riscos de interrupção para o fornecimento de energia elétrica e que sejam passíveis de manutenção preventiva pela concessionária (Grupo 1 Riscos) e também de 30 casos que não apresentam riscos de interrupção para o fornecimento de energia elétrica (Grupo 2 Enganos). Visando avaliar até que ponto o consumidor leigo poderá ajudar na identificação de um problema passível de manutenção preventiva pela concessionária, fez-se uma prévia análise da dificuldade de identificação do problema por um leigo dos casos levantados em campo, ou seja, tomou-se um grupo de pessoas da área afim e cada uma delas opinou qual dos casos o consumidor leigo teria mais e menos dificuldade de percepção do problema. O grupo utilizou como critério de avaliação a sua percepção em ralação ao dia a dia do consumidor: árvores e objetos na rede de distribuição como fácil percepção e problemas de ordem técnica como difícil percepção. Baseando-se na Tabela 02 que representa um levantamento real dos problemas mais freqüentes encontrados na rede de distribuição e na classificação de fácil e difícil percepção foram escolhidas cinco fotos do Grupo 1 Risco (Figura 01): a) uma de árvore na rede de distribuição (Fácil percepção); b) uma de entrada de serviço (Difícil percepção); c) uma de objeto na rede de distribuição (Fácil percepção); d) uma de cruzeta danificada (Difícil percepção); e) uma de chave fusível (Fácil percepção). TABELA 04 Maior Índice de Incidências de Problemas na Rede de Distribuição de Energia Elétrica. DESCRIÇÃO RESUMIDA DO PROBLEMA FREQÜÊNCIA DA OCORRÊNCIA ÁRVORE NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 36,00% CAIXA DE ENTRADA DE SERVIÇO 24,00% OBJETOS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 10,00% POSTE DANIFICADO 8,00% CHAVE FUSÍVEL DANIFICADA 7,00% CRUZETA DANIFICADA 5,00% ISOLADOR DANIFICADO 5,00% REX DANIFICADO 3,00% OUTROS 2,00% FONTE: BARBOZA; Jurandir P. Programa Caça ao Risco. COPEL/Litoral,2002. FIGURA 01 Grupo 1 Riscos Contidas no Objeto de Pesquisa a b c d e FONTE: Autora.

5 Os casos do Grupo 2 Enganos (Figura 02) foram escolhidos pelo mesmo grupo de pessoas que escolheu os casos do Grupo 1 Riscos, cada pessoa do grupo escolheu três situações utilizando o critério de indução ao erro, ou seja, situações que parecem apresentar risco mas na realidade não apresentam risco de interrupção no fornecimento de energia elétrica. Os três mais votados foram os escolhidos. FIGURA 02 Grupo 2 Enganos Contidas no Objeto de Pesquisa a b c FONTE: Autora. O objeto de pesquisa contém o nome do consumidor, data, tipo de moradia, nível de escolaridade, as oito fotos selecionadas e a pergunta Qual(ais) das situações abaixo você acredita que irá causar um problema na rede da COPEL deixando faltar energia elétrica em sua casa?. 2.3 DETERMINAÇÃO DA AMOSTRA DA PESQUISA A ANEEL contratou o Instituto Vox Populi para aplicar uma pesquisa de satisfação do cliente elaborada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o intuito de averiguar a impressão que o consumidor tem em relação aos serviços prestados e a eficiência da concessionária em prestar informações e atender ao cliente. A amostra considerada como válida foi de 300 consumidores por empresa, o que para a COPEL significa uma população de 0,01% do total de consumidores atendidos pela concessionária. Neste estudo de caso também foi adotado a mesma quantidade de consumidores entrevistados. O subconjunto COPEL/ Curitiba Portão possui um total de consumidores que representam aproximadamente 2,2% do total de consumidores atendidos pela concessionária COPEL/Curitiba. Os consumidores entrevistados residem próximo aos locais escolhidos para compor o objeto de pesquisa, sendo que para cada local, 19 entrevistados residem em casa e 19 residem em apartamento, totalizando 304 consumidores entrevistados. 3 RESULTADOS Foram entrevistados 304 consumidores no período de primeiro a quinze de março de 2004, destes 50.5% tem ou estão cursando ensino fundamental, 27.9% tem ou estão cursando ensino médio e 21.4% tem ou estão cursando ensino superior. Dos 152 consumidores entrevistados que moram em casa 77.6% tem ou estão cursando ensino fundamental, 14.6% tem ou estão cursando ensino médio e 7.6% tem ou estão cursando ensino superior. Dos 152 consumidores entrevistados que moram em apartamento 23.5% tem ou estão cursando ensino fundamental, 41.1% tem ou estão cursando ensino médio e 35.2% tem ou estão cursando ensino superior. Na análise geral dos resultados, em média 70.7% dos consumidores entrevistados não consideraram as situações escolhidas do Grupo 2 Enganos (Figura 02) como possíveis riscos de interrupção no fornecimento de energia, esta porcentagem nos mostra que a maior parte dos consumidores tem o mínimo de conhecimento do assunto para poder auxiliar á concessionária no levantamento de campo dos casos passíveis de manutenção preventiva e como conseqüência da execução destas manutenções a concessionária obter uma redução em seus indicadores de qualidade DEC e FEC. Na análise segundo o tipo de moradia, em média 61,5% dos consumidores que residem em casa votaram na situação que mostra uma pipa engatada na chave fusível (Figura 01 e), é pertinente a observação similar feita pelos consumidores que votaram nesta situação: as crianças vivem brincando com pipa na rua e estas sempre engatam na rede deixando sem luz muitas vezes mais de um quarteirão. Dos consumidores que residem em apartamento, em média 58.8% votaram na situação que mostra um galho de sapê na rede de AT (Figura 01 a) e com uma diferença de 5.8% da segunda situação mais votada (Figura 01 e), que mostra uma pipa engatada na chave fusível, em sua maioria fizeram uma observação do ponto de vista técnico da

6 situação: as árvores são um grande problema, agora as pipas não incomodam porque ficam na rede e não acontece nada, mas neste caso parece perigoso porque a pipa está no meio desta chave. Na análise segundo o nível de escolaridade, em média 65% dos consumidores com ensino fundamental votaram na situação que mostra uma pipa engatada na chave fusível (Figura 01 e); os consumidores com ensino médio mantiveram uma votação uniforme sendo destaque apenas que em média 18% deles votaram em todas as situações do objeto de pesquisa; em média 65% dos consumidores com ensino superior votaram em primeiro lugar na situação que mostra o poste de entrada de serviço residencial apoiado em ramal (Figura 01 b) e em segundo lugar na situação que mostra cabos telefônicos soltos (Figura 02 a) justificando o voto como sendo contra o furto de energia elétrica. 4 CONCLUSÕES Após toda a análise dos dados da entrevista com os 304 consumidores do subconjunto da COPEL/Curitiba-Portão é possível afirmar que a percepção dos consumidores em relação aos riscos de interrupção do fornecimento de energia elétrica é de grande valor, porque em média 70.7% dos consumidores entrevistados identificaram somente as situações do objeto de pesquisa que pertenciam ao Grupo 1 Riscos (Figura 01) e as situações classificadas pelo grupo de pessoas de área afim como de fácil e difícil percepção do risco de interrupção do fornecimento de energia elétrica, receberam 43.8% e 26.9% do total de votos dos consumidores entrevistados, respectivamente. Também foi possível observar que os consumidores com ensino fundamental e que residem em casa tem percepção apurada quando as situações se referem a árvores e objetos na rede de distribuição. Agora os consumidores com ensino superior que residem tanto em casa como em apartamento, apesar de identificarem as situações do objeto de pesquisa de forma equivocada, demonstram visão crítica em relação á parte técnica da questão e elevada preocupação com o furto de energia. Durante a aplicação da pesquisa um fato inesperado aconteceu: um grupo de cinco crianças, de uma determinada residência, pediu para participar da pesquisa então uma a uma opinou identificando as situações do objeto de pesquisa que elas interpretavam como um risco de interrupção no fornecimento de energia, as situações selecionadas por elas foram unânimes: a situação que mostra um galho de sapê na rede de AT (Figura 01 a), a situação que mostra um poste de entrada de serviço residencial apoiado em ramal (Figura 01 b), a situação que mostra um cabo de guarda-chuva na rede de BT (Figura 01 c) e a situação que mostra uma pipa na chave fusível (Figura 01 e). Todas as escolhas foram justificadas de forma aceitável para a idade delas 9 anos e o nível de escolaridade de 4ª série. Perguntei onde elas haviam visto algo semelhante e a resposta: Na escola, a professora falou sobre isso. Cabe salientar que estes dados não foram quantificados na pesquisa. No mês de março de 2004 a COPEL iniciou um programa de prevenção de acidentes com eletricidade voltado para crianças de 3ª e 4ª séries, representantes da empresa vão até a escola para ministrar uma palestra enfatizando o que fazer nas situações de risco e como fazer para prevenir acidentes com eletricidade. Três recomendações apresentadas na palestra são similares as utilizadas neste estudo de caso como objeto de pesquisa: onde soltar pipa (Figura 01 e), não subir em árvores próximas da rede (Figura 01 a) e não retirar objetos da rede (Figura 01 c). Como comentário final ressalta-se que tanto adultos, quanto crianças tem a percepção mínima e necessária para auxiliar na identificação de riscos de interrupção no fornecimento de energia elétrica e que sejam passíveis de manutenção preventiva pela concessionária. As campanhas de divulgação em escolas, comunidades por parte das empresas ou governo são de fundamental importância para aprimorar esta percepção dos consumidores. O primeiro passo para se verificar uma efetiva redução nos valores dos indicadores de qualidade (DEC e FEC) já foi dado neste estudo de caso, como resultado obteve a comprovação da percepção aguçada do consumidor na identificação de riscos de interrupção no fornecimento de energia elétrica. Além deste é necessário avaliar também o grau de interesse da participação dos consumidores em identificar os riscos de interrupção do fornecimento de energia elétrica e levantar a viabilidade econômica por parte da concessionária para investir em divulgação e em uma equipe de manutenção preventiva. 5 REFERÊNCIAS ANEEL. Indicadores de Qualidade. Disponível em acessado 18/09/2003. BARBOZA; Jurandir P. Programa Caça ao Risco. COPEL/Litoral,2002. COPEL, Companhia Paranaense de Energia. Concepção da Rede Compacta Protegida. Programa SOS Árvore. COPEL Disponível em acessado 28/09/2003.

7 DELMONT; Odilon Fº. Qualidade de Energia Elétrica no Brasil. Universidade de São Paulo. Novembro ELLERY; Eduardo H. Fº. Qualidade do Serviço de Energia Elétrica. Relatório Anual de Avaliação - PPA , Exercício MARTHA; Sanderson C., NASCIMENTO; Paulo R., RAGONE; José A., RODRIGUES; Pablo A. Sistema para Localização de Interferências de Descargas Atmosféricas. 2º SENOP Seminário Nacional de Operadores de Sistemas Elétricos. NEPOMUCENO; L. A. A., OLIVEIRA; C. A. Supervisão e Controle nas Redes de Distribuição da ENERSUL. XV Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI. Mato Grosso do Sul PINHEIRO; Luiz E. O., BONATTO; Benedito D., FERNANDES; Francisco A., TORREZAN; Ricardo. Monitoramento da Qualidade de Energia Elétrica: casos práticos, soluções e a visão de planejamento. XIII Seminário Nacional de Distribuição. São Paulo, 18 a 23 de maio de PONTES; José R. M., XAVIER; Albany P. A Experiência da COSERN na Implantação do Sistema de Automação nas Redes de Distribuição de 13,8 kv. IV CIERTEC Seminário Internacional Sobre Automação de Redes de Distribuição de Energia Elétrica e Centros de Controle. São Paulo, Setembro de 2002.

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