PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES ACADÊMICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA*

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1 PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES ACADÊMICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA* TAINARD DA SILVA LEITE SANTOS, CLAUDIA CRUVINEL CÂMARA, DANYA RIBEIRO MOREIRA, LENARDO LUIZ BORGES Resumo: acredita-se que para o desenvolvimento adequado da linguagem e das habilidades auditivas é necessário integridade básica dos sistemas nervoso central e periférico, uma vez que esta permite que o processo da aprendizagem ocorra de forma satisfatória. Objetivo: Verificar os testes utilizados para avaliar o Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas e observar os achados comuns na amostra. Método: Os dados foram coletados a partir de uma revisão sistemática da literatura em bases de dados eletrônicos. Resultados: Observou-se a utilização dos testes Dicótico de Dissílabos Alternados, Dicótico de Dígitos, Fala no Ruído, Padrão de Frequência, Logoaudiometria Pediátrica, Padrão de Duração, Dicótico Não-Verbal, Fala Filtrada e Gap in Noise. Os achados comuns na amostra referem-se aos testes Dicótico de Dissílabos Alternados, Dicótico de Dígitos, Fala no Ruído e Padrão de Frequência. Conclusão: Observamos associação entre Alteração do Processamento Auditivo Central e Dificuldades Acadêmicas. Palavras-chave: Processamento Auditivo. Dificuldades Acadêmicas. Transtorno de Aprendizagem. O desenvolvimento adequado da palavra falada, lida e escrita tem sido motivo de várias pesquisas com o intuito de saber como é realizado o processo de aprendizagem, bem como o que é necessário para que este ocorra de forma satisfatória na vida acadêmica da criança. Myklebust e Johnson (1983, p.2) acreditam que para o aprendizado da linguagem oral e escrita da criança, são necessárias integridades básicas nas funções dos sistemas nervoso periférico, central, bem como de fatores psicodinâmicos. 327

2 Katz, Stecker e Henderson (1992, apud ROMERO, 2013, p. 16) referem o Processamento Auditivo como a maneira que o sistema auditivo periférico e central recebe, analisa e organiza as informações auditivas. Machado (2003, p. 85) diz o Distúrbio do Processamento Auditivo trata-se de dificuldades nas habilidades auditivas centrais de atenção, identificação e integração de uma mensagem sonora, as quais levam a um distúrbio do desenvolvimento da linguagem bem como do desenvolvimento das habilidades escolares. Segundo Museik e Lamb (apud COSTAMILAN, 2004, p.18) a avaliação do Processamento Auditivo em indivíduos com Distúrbio de Aprendizagem parte da necessidade de identificar quais prejuízos auditivos podem estar interferindo no seu trabalho acadêmico, em suas habilidades sociais e/ou comunicativas. Pfeiffer (2007, p. 4) relata que os testes buscam avaliar a integridade funcional do sistema auditivo quanto às atividades de função central. Considerando o exposto acima, este trabalho teve como objetivo pesquisar na literatura nacional testes utilizados para avaliar o Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas e observar quais achados foram comuns na amostra estudada. MÉTODOS 328 Foi realizado um trabalho de levantamento bibliográfico da literatura em periódicos nacionais, acessados eletronicamente nas bases de dados Scielo e Bireme, coletados entre os anos de 2005 e A pesquisa foi estruturada por meio dos descritores: Avaliação do Processamento Auditivo Central e Avaliação do Processamento Auditivo Central em crianças com Dificuldades Acadêmicas. A pesquisa retornou 12 publicações nacionais, todos artigos de periódicos. Na coleta, foram selecionadas apenas pesquisas cujo título, resumo ou corpo do artigo mantivessem relação com o objetivo do presente estudo. Foram incluídas, também, referências bibliográficas importantes citadas nos documentos selecionados das bases de dados. Para a análise dos dados compilados, foram criadas categorias que englobaram os conteúdos advindos das palavras-chave utilizadas a saber:distúrbio de Aprendizagem;Dislexia; Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade; Distúrbio de Leitura e Escrita e; Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia.Em cada categoria, foram apresentados detalhes dos artigos analisados assim como um levantamento dos testes utilizados por cada autor. Pereira e Schochat (2011, p. 77-8) propõem um protocolo de avaliação do Processamento Auditivo Central, a partir do qual, realizou-se a divisão dos testes comportamentais para o presente estudo. Desta forma, o teste de Localização Sonora avalia a habilidade auditiva de localização sonora. O teste Memória Sequencial de Sons Verbais e Não-Verbais (MSV) e (MSNV), o teste de Padrão de Frequência (TPF) e o teste de Padrão de Duração (TPD) avaliam a habilidade auditiva de ordenação temporal. O teste de Fala no Ruído (TFR) e o teste de Fala Filtrada (TFF) avaliam a habilidade auditiva de fechamento. O teste Dicótico Não-Verbal (TDNV) avalia a habilidade auditiva de figura fundo para sons não-linguísticos. O teste Dicótico de Dígitos (TDD), o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) avalia a habilidade

3 auditiva de figura-fundo para sons linguísticos. O teste de Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) avalia a habilidade auditiva de figura-fundo e de associados de estímulos auditivos e visuais. O teste Gap In Noise (GIN) avalia a habilidade auditiva de resolução temporal. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com a seleção de 12 publicações nacionais, foram analisados os textos dos artigos completos, considerando os objetivos, amostras, critérios de inclusão e exclusão, instrumentos (testes comportamentais) de avaliação do Processamento Auditivo Central e os resultados encontrados. Dos estudos selecionados, 4 se relacionam ao Distúrbio de Aprendizagem, 2 à Dislexia, 1 à Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, 4 ao Distúrbio de Leitura e Escrita e 1 à Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia. Na tabela 1, observa-se o total de artigos coletados referentes a cada grupo citado. Tabela 1: Total de artigos coletados referentes a cada categoria Número de Artigos Categoria 4 Distúrbio de Aprendizagem 2 Dislexia 1 Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade 4 Distúrbio de Leitura e Escrita 1 Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia TOTAL 12 A categoria de Distúrbio de Aprendizagem é composta pelos estudos dos autores Garcia et al. (2007), Engelmann e Ferreira (2009), Pelitero et al. (2010) e Pinheiro et al. (2010). A seguir são expostos os resumos dos artigos coletados para realização do presente estudo, bem como objetivo, métodos e resultados encontrados em cada um deles. Garcia et al.(2007), com o objetivo de estudar os processos de atenção seletiva de crianças com e sem Distúrbio de Aprendizagem, dividiram em dois grupos crianças com Distúrbio de Aprendizagem, GI constituído de 20 crianças que apresentavam baixo risco para alteração no desenvolvimento das habilidades auditivas e GII constituído de 20 crianças diagnosticadas como portadoras de Distúrbio de Aprendizagem, avaliando-as por meio do teste de Logoaudiometria Pediátrica PediatricIntelligibility Test (PSI). Concluíram que o PSI foi adequado para diferenciar os grupos estudados, na OD na relação fala/ruído 0 e -10 MCI, havendo uma associação entre os resultados da Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) e o Distúrbio de Aprendizagem, mostrando alteração na Atenção Seletiva por associação. Engelmann e Ferreira (2009), com o objetivo de esclarecer a relação entre dificuldades de aprendizagem e o transtorno do processamento auditivo em uma turma de segunda série. Através da aplicação dos testes de leitura os alunos foram classificadas quanto à fluência em leitura, sendo um o Grupo A com 9 crianças com maior fluência e outro o Grupo B com 12 crianças com menor fluência. Realizaram a avaliação o Pro- 329

4 330 cessamento Auditivo Central por meio da Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.) com instrumentos musicais, do teste Dicótico de Dígitos (TDD), do teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e do teste Padrão de Frequência PitchPattemSequence(PPS). Encontraram que os participantes do Grupo A, tinham menor dificuldade de fluência de leitura do que os participantes do Grupo B, e que os subperfis decodificação e integração estiveram alterados em 19 participantes do grupo B, e o subperfil prosódia ocorreu alterado em 18 participantes também do grupo B, além de diferença estatisticamente significante no teste de Memória Sequencial Verbal (MSV) para o grupo B em relação ao grupo A. Pelitero et al. (2010) realizaram um estudo com crianças com Alterações de Aprendizagem da Leitura e Escrita e sem este tipo de alteração, de idade variando entre 8 e 12 anos, buscando comparar o desempenho destas crianças na Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.) e no teste de Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Não encontraram associação estatisticamente significante entre o desempenho na Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo e na Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) do grupo com Dificuldade de Aprendizagem, apesar de ter sido verificada maior frequência de alterações nos resultados deste grupo de crianças se comparado ao grupo de crianças sem Alterações de Aprendizagem de Leitura e Escrita, sendo que este último grupo não apresentou alteração nos resultados da Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Pinheiro et al.(2010) utilizaram os testes Fala no Ruído (TFR), Dicótico de Dígitos (TDD) e Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) com o objetivo de caracterizar e comparar o desempenho de 40 escolares, na faixa etária de 8 a 12 anos, com e sem Distúrbio de Aprendizagem. Dividiram a amostra em dois grupos, GI composto por 20 escolares com diagnóstico de Distúrbio de Aprendizagem e GII composto por 20 escolares com bom desempenho escolar. Encontraram médias de desempenho inferior nos resultados do GI em relação ao GII tanto na OD quanto na OE. No teste Dicótico de Dígitos (TDD) e no teste Dicótico de Dissílabos Alternados (SSW) encontraram diferenças entre os grupos, quanto ao teste de Fala no Ruído (TFR), não houve diferença estatisticamente significante, tendo em vista que 20% dos escolares do GI apresentaram alteração neste teste. Quadro 1: Artigos que compõem a categoria de distúrbio de aprendizagem TÍTULO DO ARTIGO Atenção seletiva: PSI em crianças com distúrbio de aprendizagem Avaliação do processamento auditivo em crianças com dificuldades de aprendizagem Avaliação das habilidades auditivas em crianças com alterações de aprendizagem Teste e Escuta Dicótica em escolares com Distúrbio de Aprendizagem AUTORES ANO DE PUBLICAÇÃO Garcia et al Engelmann e Ferreira 2009 Peliteroet al Pinheiro et al CATEGORIA Distúrbio de Aprendizagem Distúrbio de Aprendizagem Distúrbio de Aprendizagem Distúrbio e Aprendizagem

5 Na categoria de Distúrbio de Aprendizagem os testes realizados foram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.), o teste Padrão de Frequência (TPF), o teste Fala no Ruído (TFR), o teste Dicótico de Dígitos (TDD), o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e a Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Desta forma, Engelmann e Ferreira (2009), utilizando a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.), encontraram diferença estatisticamente significante nos resultados entre os grupos controle e estudo somente no teste de Memória Sequencial Verbal (MSV). Peliteroet al.(2010) também utilizando a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.) não encontraram associação entre os grupos estudados, na Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI),observaram maior número de alterações nos resultados do teste de Memória Sequencial Verbal (MSV), apesar de o teste de Memória Sequencial Não-Verbal (MSNV) mostrar maior diferença entre os grupos estudo e controle. Garcia et al.(2007), encontraram diferença estatisticamente significante entre os resultados obtidos à OD na relação fala/ruído 0 e -10 da Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) no grupo de crianças com Distúrbio de Aprendizagem. Pinheiro et al.(2010)realizaram o teste de Fala no Ruído (TFR) e observaram nos resultados que os escolares com Distúrbio de Aprendizagem apresentam desempenho inferior nos testes de avaliação do Processamento Auditivo Central em relação ao grupo sem esta dificuldade. Engelmann e Ferreira (2009) e Pinheiro et al.(2010) realizaram os testes Dicótico de Dígitos (TDD) e Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) os quais mostraram resultados estatisticamente significantes. Quadro 2: Descrição dos testes realizados pelos autores na categoria de distúrbio de aprendizagem, assim como seus resultados TESTES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO A.S.P.A. TPF TFR TDD SSW PSI N A N A N A N A N A N A Garcia et al X* Engelmann e Ferreira 2009 X* X - - X* X* - - Peliteroet al X X Pinheiro et al X X* X* - - Legenda: A.S.P.A. = Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo; TPF = Teste de Padrão de Frequência; TFR = Teste de Fala no Ruído; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; SSW = StaggeredSpondaic Word Test; PSI = Pediatric Speech Intelligibility Test; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo; X* = Ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados; - = Teste não realizado no estudo. A categoria de Dislexia é composta pelos estudos das autoras Saueret al. (2006) e Simões e Schochat (2010). Assim, são expostos a seguir os resumos dos artigos coletados para realização do presente estudo, bem como objetivo, métodos e resultados encontrados em cada um deles. Sauer et al.(2006), aplicando os testes Dicótico de Dígitos (TDD), Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e Dicótico Não-Verbal 331

6 (TDNV), avaliaram 36 crianças divididas em dois grupos, Grupo Comparação GC com 18 crianças normais e Grupo Experimental GE com 18 crianças com diagnóstico de Dislexia, que em um segundo momento realizaram o SPECT. Encontraram que o GE apresentou diferença estatisticamente significante nos resultados em relação ao GC em todos os testes do Processamento Auditivo Central. Nas respostas da etapa da Atenção Livre do teste Dicótico Não-Verbal (TDNV), o grupo estudo apresentou preferência à OE. Na etapa de Atenção Direita o grupo controle apresentou resultados estatisticamente significantes superiores à OD em relação ao GE e na etapa de Atenção Esquerda não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos estudados. No teste Dicótico de Dígitos, encontraram alterações estatisticamente significantes na OD no grupo de crianças com Dislexia. Em relação ao SPECT, apesar não ter diferença estatisticamente significante, 50% dos sujeitos avaliados apresentaram alteração, sendo esta a maior parte em áreas do Lobo Temporal Esquerdo. Concluíram que crianças com Dislexia apresentaram alterações do Processamento Neurológico Central que podem ser detectadas tanto em testes específicos de Processamento Auditivo, quanto em exames funcionais de imagem como SPECT. Simões e Schochat (2010) realizaram um estudo para comparar o Transtorno do Processamento Auditivo Central em crianças com e sem Dislexia, em uma população de 40 escolares, na faixa etária entre 7 e 12 anos de idade, divididas em dois grupos, 20 pertencentes ao grupo com Dislexia e 20 pertencentes ao grupo Transtorno do Processamento Auditivo TPA(C), aplicando os testes Fala no Ruído (TFR), Dicótico de Dígitos (TDD) e Padrão de Frequência (TPF). Encontraram maior probabilidade de alteração no teste Fala no Ruído (TFR) e no teste Dicótico de Dígitos (TDD) no Grupo de Transtorno o Processamento Auditivo TPA(C). O Grupo Dislexia apresentou padrões diferentes de Transtorno do Processamento Auditivo TPA(C), os achados demonstram maior alteração nos resultados dos testes de Processamento Temporal do que nos testes que avaliam outras habilidades. Quadro 3: Artigos que compõem a categoria de dislexia 332 TÍTULO DO ARTIGO Processamento Auditivo e SPECT em crianças com dislexia Transtorno do Processamento Auditivo (central) em indivíduos com e sem dislexia AUTORES ANO DE PUBLICAÇÃO CATEGORIA Saueret al Dislexia Simões e Schochat 2010 Dislexia Na categoria de Dislexia os testes realizados foram o teste Padrão de Frequência (TPF), o teste Fala no Ruído (TFR), o teste Dicótico Não Verbal (TDNV), o teste Dicótico de Dígitos (TDD) e o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW). Desta forma,simões e Schochat (2010) realizaram o teste Padrão de Frequência (TPF) e encontraram resultado pior no grupo de crianças com Dislexia, assim como no teste Dicótico de Dígitos (TDD), já no teste de Fala no Ruído (TFR), foi observado que o grupo de crianças com Transtorno do Processamento Auditivo TPA(C) tem maior

7 probabilidade de alteração. Saueret al. (2006) realizaram o teste Dicótico Não-Verbal (TDNV) na etapa de Atenção Livre do teste Dicótico Não-Verbal (TDNV), o grupo estudo apresentou preferência à OE, na etapa de Atenção Direita o grupo controle apresentou resultados estatisticamente significantes superiores à OD em relação ao GE e na etapa de Atenção Esquerda não foi observada diferença estatisticamente significante entre os dois grupos estudados, no teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW)encontraram diferença estatisticamente significante no grupo de crianças com Dislexia. Quadro 4: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de dislexia, assim como seus resultados TESTES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO TPF TFR TDNV TDD SSW N A N A N A N A N A Saueret al X* X* X* Simões e Schochat 2010 X* X - - X - - Legenda: TPF= Teste de Padrão de Frequência; TFR = Teste de Fala no Ruído; TDNV = Teste Dicótico Não Verbal; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; SSW = StaggeredSpondaic Word Test; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo; X* = Ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados; - = Teste não realizado no estudo. A categoria de Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é composta pelo estudo dos autores Abdo et al. (2010). A seguir será exposto o resumo do artigo coletado para realização do presente estudo, bem como objetivo, métodos e resultados encontrados nele. Abdo et al.(2010) com o objetivo de investigar o desempenho de crianças com Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nos testes Fala no Ruído (TFR), Dicótico de Dígitos (TDD) e o Padrão de Frequência (TPF), avaliaram 30 crianças, na faixa etária entre 7 e 12 anos de idade, divididas em três grupos a saber: 10 no Grupo Controle GC com crianças sem queixa de Alteração do Processamento Auditivo ou Atraso no Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita, 10 no Grupo com Dislexia GDislexia com crianças com Dislexia, e 10 no Grupo com TDAH GTDAH com crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Os achados demonstraram que em relação ao teste Padrão de Frequência (TPF) houve pior desempenho nos resultados do grupo de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Em relação ao teste de Fala no Ruído (TFR), houve desempenho estatisticamente pior nos resultados do grupo de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade independente da orelha avaliada. Em relação ao teste Dicótico de Dígitos (TDD) o grupo com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade apresentou pior desempenho na OE, seguido do grupo com Dislexia na OD, sendo assim o grupo com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade mostrou desempenho estatisticamente pior em todos os testes de Processamento Auditivo aplicados, se comparado aos demais grupos. 333

8 Quadro 5: Artigo que compõe a categoria de Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade TÍTULO DO ARTIGO Habilidades auditivas em crianças com dislexia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade AUTORES ANO DE PU- BLICAÇÃO Abdo et al CATEGORIA Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Na categoria de Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, os testes realizados foram o teste Padrão de Frequência (TPF), o teste Fala no Ruído (TFR) e o teste Dicótico de Dígitos (TDD). Desta forma, Abdo et al.(2010) realizaram o teste Padrão de Frequência (TPF) e encontram pior desempenho nos resultados do grupo de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, assim como no teste de Fala no Ruído (TFR), independente da orelha avaliada e,no teste Dicótico de Dígitos (TDD) observaram pior desempenho nos resultados da OE do grupo de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, seguido da OD do grupo de crianças com Dislexia. Quadro 6: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Grupo de crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, assim como seus resultados Abdo et al TESTES DO PROCESSAMENTOAUDITIVO GTDAH TPF TFR TDD N A N A N A X* X* X* Legenda: TPF= Teste de Padrão de Frequência; TFR = Teste de Fala no Ruído; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo com ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Quadro 7: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Grupo de crianças com Dislexa, assim como seus resultados 334 Abdo et al TESTES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO GDISLEXIA TPF TFR TDD N A N A N A X X X* Legenda: TPF= Teste de Padrão de Frequência; TFR = Teste de Fala no Ruído; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo com ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Na categoria de Distúrbio de Leitura e Escrita, os estudos dos autores Frota e Pereira (2010), Machado et al.(2011), Soares et al.(2012) e Wiemeset al.(2012) compõem o Grupo Estudo de Distúrbio de Leitura e Escrita. Assim, são expostos a seguir os resumos dos artigos coletados para realização do presente estudo, bem como objetivo, métodos e resultados encontrados em cada um deles. Frota e Pereira (2010) fizeram um estudo com o objetivo de avaliar e comparar o desempenho de crianças com e sem Distúrbios Específicos de Leitura e Escrita. Ava-

9 liaram 60 crianças, na faixa etária variando entre 9 e 12 anos, por meio de uma bateria de testes de linguagem (prova de consciência fonológica, avaliação e velocidade e leitura, da prova de leitura em voz alta, avaliação escrita com ditado de palavras reais e inventadas), afim de classificá-las em dois grupos: Grupo 1 G1 com crianças sem Distúrbio de Leitura e Escrita, e o Grupo 2 G2 com crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita. Após a avaliação de linguagem, todas as crianças foram submetidas à avaliação do Processamento Auditivo utilizando testes verbais e não verbais. Os testes verbais utilizados foram Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e Fala no Ruído (TFR) com ruído branco, teste de Sequencialização Sonora para sons verbais (MSV) e Localização Sonora para Sons Não-Verbais. Encontraram diferenças estatisticamente significantes nos resultados do teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) entre o G1 e o G2. No teste Fala no Ruído (TFR), houve diferença estatisticamente significante nos resultados apenas para a OD entre as respostas de cada grupo. No Teste Dicótico Não-Verbal (TDNV), não houve diferença estatisticamente significante da resposta nas condições de atenção livre e de atenção direcionada à direta e à esquerda. Nos testes de Memória Sequencial Não- Verbal (MSNV) e de Localização Sonora para Sons Não-Verbais não foram encontradas associações estatisticamente significantes nos resultados. Machado et al. (2011) com o objetivo de verificar possíveis Desordens do Processamento Auditivo em 15 crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita de 8 a 12 anos de idade, realizaram os testes de Fala Filtrada (TFF), Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW), Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI), teste Fala no Ruído (TFR), Gap in Noise(GIN), Padrão de Duração (TPD) e Frequência de Melódicos (TPF). Verificou-se que todos os indivíduos apresentaram alterações em pelo menos uma habilidade auditiva do Processamento Auditivo, exceto para o teste de Fala Filtrada (TFF), em que a maioria dos indivíduos da amostra apresentou resultado normal. Observaram que os procedimentos que se destacaram na identificação de anormalidade do Processamento Neurológico da informação auditiva foram os testes Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) com palavras no ruído e Teste de Padrão de Frequência de Melódicos (TPF). Soares et al. (2012) verificaram que há associação entre o desempenho nos testes Auditivos Temporais e na Consciência Fonológica em indivíduos com Alterações de Leitura e Escrita. Avaliaram 16 indivíduos, de idade entre 7 e 12 anos, com alterações de leitura e escrita, todos submetidos à avaliação da consciência fonológica utilizando o Teste de Consciência Fonológica Instrumento de Avaliação Sequencial e os testes de Padrão de Duração (TPD) e Padrão de Frequência (TPF). Observaram associação entre o desempenho nos testes Auditivos Temporais e na Consciência Fonológica. Wiemeset al.(2012) realizaram um estudo com o objetivo de identificar os valores médios de latência do P300 e os resultados dos testes Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e o Fala no Ruído (TFR) em crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita. Foram avaliadas 21 crianças, com idades de 7 a 14 anos, divididas em dois grupos, Grupo A com 10 indivíduos que apresentaram média de latência do P300 acima de 335ms e Grupo B com média de latência abaixo de 335ms. As 335

10 crianças do Grupo A foram encaminhadas para realização dos testes comportamentais Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e teste Fala no Ruído (TFR). Chegaram à conclusão de que as alterações nos resultados do teste de Fala Dicótica (SSW) e do teste de Fala no Ruído (TFR) estiveram presentes no grupo de indivíduos com Distúrbio de Leitura e Escrita do Grupo A, de crianças com P300 acima de 335ms, sugerindo DPA. Quadro 8: Artigos que compõem a categoria de distúrbio de leitura e escrita TÍTULO DO ARTIGO Processamento auditivo: estudo em crianças com distúrbios da leitura e da escrita Caracterização do processamento auditivo de crianças com distúrbio de leitura e escrita de 8 a 12 anos em tratamento no Centro clínico de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Processamento temporal e consciência fonológica nas alterações de leitura e escrita: dados preliminares Potencial evocado auditivo e desordem de processamento auditivo em crianças com distúrbios de leitura e escrita AUTORES ANO DE PUBLICAÇÃO Frota e Pereira 2010 Machado et al Soares et al Wiemeset al CATEGORIA Distúrbio de Leitura e Escrita Distúrbio de Leitura e Escrita Distúrbio de Leitura e Escrita Distúrbio de Leitura e Escrita 336 Na categoria de Distúrbio de Leitura e Escrita, os testes realizados foram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.), o teste Padrão de Frequência (TPF), o teste Padrão de Duração (TPD), o teste de Fala Filtrada (TFF), o teste de Fala no Ruído (TFR), o teste Dicótico Não Verbal (TDNV), o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW), a Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) e o teste Gap in Noise(GIN). Desta forma, Frota e Pereira (2010) realizaram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.) e não observaram diferença estatisticamente significante nos resultados. Machado et al.(2011)e Soares et al.(2012)realizaram os testes Padrão de Frequência (TPF) e Padrão e Duração (TPD) e não observaram resultados com diferenças estatisticamente significantes no grupo de crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita. Machado et al.(2011) utilizaram o teste Fala Filtrada (TFF) e observaram que a maioria dos indivíduos da amostra apresentou resultado normal. Frota e Pereira (2010) realizaram o teste Fala no Ruído (TFR) e encontraram diferenças estatisticamente significantes na OD entre as respostas de cada grupo. Machado et al.(2011) utilizando o teste Fala no Ruído (TFR) observaram alteração no resultado do grupo de crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita, assim como Wiemeset al.(2012) encontraram resultados alterados no grupo de indivíduos com valores médios de latência acima de 335ms no P300.Frota e Pereira (2010) realizaram o teste Dicótico Não-Verbal (TDNV) e não encontraram diferença estatisticamente significante entre os resultados dos grupos estudados, no teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test

11 (SSW) observaram resultados com alteração estatisticamente significante apenas para a OD entre as respostas de cada grupo estudado. Machado et al.(2011) utilizando teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) encontraram resultados com alterações estatisticamente significantes para o grupo de crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita, assim como no estudo de Wiemes et al. (2012). Machado et al. (2011) realizaram a Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) a qual mostrou alterações estatisticamente significantes nos resultados do grupo de crianças com Distúrbio de Leitura e Escrita e, o teste Gap in Noise (GIN) no qual não ocorreu diferenças estatisticamente significantes nos resultados entre os grupos estudados. Soares et al.(2012) encontraram associação entre os testes que avaliam o Processamento Temporal (TPF e TPD) e a Consciência Fonológica. Quadro 9: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de DISTÚRBIO DE LEITURA E ESCRITA, assim como seus resultados Frota e Pereira 2010 Machado et al Soares et al Wiemeset al A.S.P.A. TPF TPD TFF TFR TDNV SSW PSI GIN N A N A N A N A N A N A N A N A N A X X* X X* X X X X - - X* X* X - - X X X - - X Legenda: A.S.P.A. = Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo; TPF = Teste de Padrão de Frequência; TPD = Teste de Padrão de Duração; TFF = Teste de Fala Filtrada; TFR = Teste de Fala no Ruído; SSW = StaggeredSpondaic Word Test; PSI = Pediatric Speech Intelligibility Test; GIN = Gap In Noise; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo; X* = Ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados; - = Teste não realizado no estudo. A categoria de Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia é composta pelo estudo dos autores Oliveira et al.(2011). A seguir será exposto o resumo do artigo coletado para realização do presente estudo, bem como objetivo, métodos e resultados encontrados nele. Oliveira et al. (2011) avaliaram o desempenho de escolares com Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia nos testes Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI), Dicótico de Dígitos (TDD), Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e teste de Memória Sequencial Verbal e Não-Verbal (MSV e MSNV), realizando-os em 30 indivíduos, de 8 a 16 anos de idade, divididos em 3 grupos: Grupo I GI composto por 10 escolares com diagnóstico interdisciplinar de Distúrbio de Aprendizagem; Grupo II GII composto por 10 escolares com diagnóstico interdisciplinar de Dislexia e Grupo III GIII composto por 10 escolares sem Dificuldades de Aprendizagem, pareados segundo gênero e faixa etária com os Grupos l e ll. Verificaram que os escolares do grupo sem Distúrbio de Aprendizagem apresentaram desempenho superior nos testes de Processamento Auditivo em relação aos escolares do grupo com Distúrbio de Aprendizagem e o grupo com Dislexia. O grupo com Distúrbio de Aprendizagem apresentou desempenho inferior nas habilidades auditivas avaliadas 337

12 pelos testes acima, tendo diferença estatisticamente significante nos testes Dicótico de Dígitos (TDD) e na Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Os escolares do grupo com Dislexia apresentaram também alterações com exceção da Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Os autores justificaram este achado pelo fato dos escolares com Distúrbio de Aprendizagem apresentarem Atenção Sustentada reduzida, enquanto os escolares com Dislexia apresentaram somente alteração decorrentes da dificuldade relacionada com a codificação e decodificação de estímulos sonoros. Quadro 10: Artigo que compõe a categoria de distúrbio de aprendizagem e dislexia TÍTULO DO ARTIGO Desempenho e escolares com distúrbio de aprendizagem e dislexia em testes de processamento auditivo AUTORES ANO DE PU- BLICAÇÃO Oliveira et al CATEGORIA Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia Na categoria de Distúrbio de Aprendizagem e Dislexia, os testes realizados foram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.), o teste Dicótico de Dígitos (TDD), o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) e a Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI). Desta forma, Oliveira et al.(2011) realizaram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.) e o teste Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW) nos quais não foram encontrados resultados com alterações estatisticamente significantes no grupo estudo, já, nos testes Dicótico de Dígitos (TDD) e Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI),observaram diferenças estatisticamente significantes. Quadro 11: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de distúrbio de aprendizagem e dislexia GI composto por escolares com Dificuldades de Aprendizagem, assim como seus resultados 338 Oliveira et al 2011 TESTES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO GIII A.S.P.A. TDD SSW PSI N A N A N A N A X X* X X* Legenda: A.S.P.A. = Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; SSW = StaggeredSpondaic Word Test; PSI = Pediatric Speech Intelligibility Test; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo; X* = Ocorrência de resultado com diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Quadro 12: Descrição de testes realizados pelos autores na categoria de distúrbio de aprendizagem e dislexia GII composto por escolares com Dislexia, assim como seus resultados Oliveira et al TESTES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO GII A.S.P.A. TDD SSW PSI N A N A N A N A X X X X X Legenda: A.S.P.A. = Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; SSW = StaggeredSpondaic Word Test; PSI = Pediatric Speech Intelligibility Test; N = Resultado Normal; A = Resultado Alterado; X = Teste realizado no estudo.

13 Assim, este estudo buscou identificar, por meio de uma revisão bibliográfica, investigações que colaborassem na literatura nacional especializada, dados que se referem aos testes utilizados para avaliar o Processamento Auditivo Central e observar quais achados foram comuns na amostra estudada. Os testes utilizados pelos autores estudados para avaliar o Processamento Auditivo Central na pesquisa realizada foram a Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo (A.S.P.A.), os testes Padrão de Frequência (TPF), Padrão de Duração (TPD), Fala Filtrada (TFF), Fala no Ruído (TFR), Dicótico Não-Verbal (TDNV), Dicótico de Dígitos (TDD), Dicótico de Dissílabos Alternados StaggeredSpondaic Word Test (SSW), Logoaudiometria Pediátrica Pediatric Speech Intelligibility Test (PSI) e o Gap in Noise (GIN). Quadro 13: Testes utilizados nos artigos compilados e a frequência destes em nosso estudo AUTORES A.S.P.A. TFR TPF TPD TFF TDNV TDD SSW PSI GIN Garcia et al Engelmann e Ferreira Peliteroet al Pinheiro et al Saueret al Simões e Schochat Abdo et al Frota e Pereira Machado et al Soares et al Wiemesetat Oliveira et al FREQUÊNCIA Legenda: A.S.P.A. = Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo; TPF = Teste de Padrão de Frequência; TPD = Teste de Padrão de Duração; TFF = Teste de Fala Filtrada; TFR = Teste de Fala no Ruído; TDNV = Teste Dicótico Não-Verbal; TDD = Teste Dicótico de Dígitos; SSW = StaggeredSpondaic Word Test Teste Dicótico de Dissílabos Alternados; PSI = Pediatric Speech Intelligibility Test Teste de Logoaudiometria Pediátrica; GIN = Gap in Noise; - = Teste não realizado no estudo; + = Teste realizado no estudo. Costamilan (apud COSTAMILAN, 2004, p.21) também concluiu que o processamento da informação auditiva de crianças com Dificuldades de Aprendizagem é inferior ao de crianças sem estas dificuldades. Pinheiro &Capellini(2009) encontraram ineficácia na integração de informações auditivas em escolares com Distúrbio de Aprendizagem, sendo o desempenho, no TDD e no SSW, inferior por parte desses escolares, quando comparados aos alunos sem dificuldades.nos artigos pesquisados os achados comuns na categoria de Distúrbio de Aprendizagem mostraram alterações nos testes SSW e TDD, concordando com os achados da literatura. Tallal (1980), Ingelghem et al. (2001), Tallal (2004), Dawes et al. (2009), Murphy e Schochat (2009), Sharma et al. (2009) e Vanddermostena et al. (apud CASSEBE, 2011) encontraram déficits específicos nos testes realizados por indivíduos com Dislexia, 339

14 tanto para sons verbais quanto para sons não-verbais, assim como no Processamento Temporal. Assim, na categoria de Dislexia foram observadas alterações nos testes TDD e TPF, tal achado corrobora com a literatura. Na categoria de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade observaram-se alterações nos testes TDD, TFR e TPF. Tal achado corrobora com a literatura, uma vez que, Toplak, Dockstader e Tannock (apud ROMERO, 2013, p.33)encontraram problemas nos aspectos do processamento das informações temporais e dificuldade na discriminação da duração dos sons de indivíduos com TDAH, assim como Eddins et al. (apud ROMERO, 2013, p. 62) afirmam que o déficit de memória e atenção podem levar à déficits nos testes de discriminação entre estímulos com duração diferente. Costa (apud COSTAMILAN, 2004, p.23) confirmou o desempenho inferior no teste SSW destes indivíduos, assim como Frota (apud COSTAMILAN, 2004, p. 23) constatou que este teste foi eficaz para diferenciar crianças com Transtornos Específicos de Leitura e Escrita de crianças sem este Transtorno, este dado concorda com o achado em nosso trabalho, onde a categoria de Distúrbio de Leitura e Escrita o teste SSW mostrou-se alterado. Desta forma, com os estudos compilados, pôde-se observar que os testes utilizados pelos autores estudados para avaliar o Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas foram A.S.P.A., SSW, TDD, TFR, TFP, PSI, TPD, TDNV, TFF e GIN. Ao analisarmos os achados comuns da pesquisa na categoria de Distúrbio de Aprendizagem observamos que os testes mais alterados foram SSW e TDD. Na categoria de Dislexia foram o TDD e TPF. Na categoria de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade foram o TDD, TFR e TPF. Na categoria de Distúrbio de Leitura e Escrita foi o SSW. Devido à amostra ser pequena levanta-se a necessidade da realização de novas pesquisas de Avaliação do Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas.Devido à amostra ser pequena levanta-se a necessidade da realização de novas pesquisas de Avaliação do Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas. 340 CONCLUSÃO É possível observar que os estudos elaborados pelos autores citados não utilizaram os mesmos testes para avaliar a amostra do presente trabalho. Os testes utilizados pelos autores pesquisados para avaliar o Processamento Auditivo Central de crianças com Dificuldades Acadêmicas foram A.S.P.A., SSW, TDD, TFR, TPF, PSI, TPD, TDNV, TFF e GIN. Na pesquisa os achados comuns referem-se aos testes SSW e TDD na categoria de Distúrbio de Aprendizagem. Na categoria de Dislexia os testes TDD e TPF. Na categoria de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade os testes TDD, TFR e TPF. Na categoria de Distúrbio de Leitura e Escrita o teste SSW.Os artigos pesquisados demonstram que os testes que apareceram com maior frequência foram SSW, TDD, TFR e TPF, o de menor frequência foi o teste GIN. Sugerimos que sejam realizados novos estudos que complementem os dados apresentados nesta pesquisa, visto que foi possível observar associação entre Alteração do Processamento Auditivo Central e Dificuldades Acadêmicas.

15 CENTRAL PROCESSING HEARING IN CHILDREN WITH DIFFICULTIES ACADEMIC: LITERATURE REVIEW Abstract: It is believed that for the proper development of language and auditory skills is necessary basic integrity of the central and peripheral nervous systems, since this allows the process of learning to occur satisfactorily. Objective: Verify the tests used to evaluate the Central Auditory Processing of children with academic difficulties and observe common findings in the study sample. Method:Data were collected from a systematic review of the literature in electronic databases. Results: We observed the use of Staggered Spondaic Word, Dichotic of Digits, Speech in Noise, Frequency Pattern, Pediatric Speech Intelligibility, Duration Pattern, Dichotic Non-verbal, Speech Filtered and Gap in Noise. The common findings in the sample refer to Staggered Spondaic Word, Dichotic of Digitc, Speech in Noise and Frequency Pattern. Conclusion: We observe the relation between Central Auditory Processing Disabilities and Academic Difficulties. Keywords: Auditory Processing, Academic Difficulties, Learning Disorders. Referências ABDO, Anila et al.habilidades auditivas em crianças com dislexia e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, v. 22, n. 1, p , Jan-Mar ALBUQUERQUE, Diana. Compreensão de leitura e habilidades do processamento auditivo em crianças. Teste (Mestrado em Ciências da Linguagem) Universidade Católica de Pernambuco, Recife, COSTAMILAN, Cintia. Processamento Auditivo em escolares: um estudo longitudinal. Tese (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, ENGELMANN, Luciene; FERREIRA, Maria. Avaliação do processamento auditivo em crianças com dificuldades de aprendizagem. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Porto Alegre, v. 14, n.1, p.69-74, FROTA, Silvana e PEREIRA, Liliane. Processamento auditivo: estudo em crianças com distúrbios da leitura e da escrita. Revista Psicopedagogia, São Conrado - RJ v. 27, n.83, p GARCIA, Vera et al. Atenção seletiva: PSI em crianças com distúrbio de aprendizagem. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, São Paulo, v. 75, n. 5, p , Mai-Jun MYKLEBUST, Helmer& JOHNSON, Doris. Distúrbios de Aprendizagem. Editora da Universidade de São Paulo, MACHADO, Cíntia et al. Caracterização do processamento auditivo das crianças com distúrbio de leitura e escrita de 8 a 12 anos em tratamento no centro Clínico de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Revista CEFAC Saúde e Educação, São Paulo, v. 13, n.3, p Mai-Jun2011. MACHADO, Sylvia Freitas. Processamento Auditivo uma nova abordagem. Plexus Editora, MOURÃO, Aline et al. Desempenho de crianças e adolescentes em tarefas envolvendo 341

16 342 Habilidade Auditiva de Ordenação Temporal Simples. Revista CEFAC Saúde e Educação, Belo Horizonte, v.14, n.4, p Jun-Ago NOGUEIRA, Ana Luisa. Estudo correlacional sobre desempenho de crianças em tarefas de percepção da fala em testes de resolução temporal auditiva. Tese (Mestrado em Linguística Teórica e Descritiva) Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, OLIVEIRA, Adriana et al. Desempenho de escolares com distúrbio de aprendizagem e dislexia em testes de processamento auditivo. Revista CEFAC Saúde e Educação, São Paulo, v.13, n.3, p Mai-Jun OLIVEIRA, Juliana. Processamento auditivo central em crianças com dislexia: avaliação comportamental e eletrofisiológica. Tese (Mestrado em Ciências da Reabilitação) Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, PELITERO, Tatiane Maria et al. Avaliação das habilidades auditivas em crianças com alterações de aprendizagem. Revista CEFAC Saúde e Educação, São Paulo, v.12, n.4, p Jul-Ago PFEIFER, Marcela. Processamento Auditivo e Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Cerebral (BERA). Tese (Mestrado em Fonoaudiologia, Audiologia) Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro, PEIXOTO, Lorena & RABELO, Natália. Avaliação do processamento auditivo central em crianças com trocas grafêmicas e fonológicas relacionadas à sonoridade: estudo de caso. Monografia (Bacharel em Fonoaudiologia) Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, PEREIRA, Liliane & SCHOCHAT, Eliane. Testes auditivos comportamentais para avaliação do Processamento Auditivo Central. Barueri: Pró-Fono, PINHEIRO, Fábio Henrique & CAPELLINI, Simone Aparecida. Desenvolvimento das habilidades auditivas de escolares com distúrbio de aprendizagem, antes e após treinamento auditivo, e suas implicações educacionais. Revista Psicopedagogia, Marília SP, v. 26, n.80, p , PINHEIRO, Fábio Henrique et al. Testes de escuta dicótica em escolares com distúrbio de aprendizagem. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, Marília - SP, v. 76, n. 2, p , Mar-Abr ROMERO, Ana Clara. Processamento auditivo comportamental e eletrofisiológico em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Tese (Mestrado em Fonoaudiologia) Universidade Estadual Paulista, Marília, SANTOS, Juliana. Níveis de pressão sonora e uso de rotas de leitura e escrita em escolares de Santa Maria. Tese (Mestrado em Comunicação e Seus Distúrbios) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, SAUER, Luciane et al. Processamento auditivo e SPECT em crianças com dislexia. Arquivos Neuropsiquiatria, Campinas São Paulo v. 64, n.1, p , SIMÕES, Mariana Buncana; SCHOCHAT Eliane. Transtorno do processamento auditivo (central) em indivíduos com e sem dislexia.pró-fono Revista de Atualização Científica, v. 22, n.4, p , Out-Dez SIMON, Larissa. Aplicabilidade de uma bateria de triagem do processamento auditivo em escolares com idades entre 8 e 10 anos. Teste (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, SOARES, Aparecido José Couto et al. Processamento temporal e consciência fonológica nas alterações de leitura e escrita: dados preliminares, CoDAS, São Paulo, v.25, n.2, p.187-9, 2012.

17 WIEMES, Gislaine Richter Minhoto et al. Cognitive evoked potentials and central auditory processing in children with reading and writing disorders. BrazilianJournalofOtorhinolaryngology, Curitiba PR, v. 78, n. 3, p , * Recebido em: Aprovado em: TAINARD DA SILVA LEITE SANTOS Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Fonoaudióloga. tainard.silva@bol.com.br. CLAUDIA CRUVINEL CÂMARA Professora Mestre na PUC Goiás. claudiacamarafono@hotmail.com DANYA RIBEIRO MOREIRA Professora Mestre na PUC Goiás. drm_@hotmail.com LEONARDO LUIZ BORGES Professor Doutor na PUC Goiás. leonardoquimica@gmail.com 343

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