PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL

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1 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL Operação da Unidade Central de Processamento, da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, dos Poços de Produção, das Linhas de Fluxo e das Vias de Acesso Revisão NÚMERO 5 Agosto de 2014

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3 INFORMAÇÃO DO DOCUMENTO Título PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL: Operação da Unidade Central de Processamento, da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, dos Poços de Produção, das Linhas de Fluxo e das Vias de Acesso Autor (Rev 0, 2002) METAGO Data de Emissão (Rev. 0) 2002 Autor (Rev 2 e 3) SASOL Petroleum Temane / Metago Data de Emissão (Rev. 3) Maio de 2011 Autor (Ver. 4) Mark Wood Data de Emissão (Rev. 4) Julho de 2013 Número da Versão Actual 05 Autor da Revisão Golder Associates Data da Revisão Junho de 2014 Ponto de Situação do Documento Enviado para Aprovação Número de Páginas 155 (excluindo os Apêndices)

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5 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO PRAZOS PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E PARA OUTROS PROJECTOS RELACIONADOS À CPF POLÍTICA AMBIENTAL PRINCÍPIOS EM TERMOS DE RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE OBJECTIVO DO PRESENTE DOCUMENTO RELAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE GESTÃO AMBIENTAL DA SASOL ÂMBITO DO PGA PARA AS OPERAÇÕES REVISÕES AO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OPERAÇÕES (PGA-O) RESUMO DOS PROCESSOS E PRODUÇÕES DA PLANTA DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (CPF EXISTENTE E INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO ASSOCIADAS) DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (PLANTA INTEGRADA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL NO ÂMBITO DO APP) SERVIÇOS (CPF EXISTENTE) SERVIÇOS (5 TREM DE PROCESSAMENTO DE GÁS E PLANTA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL) ESTRUTURA DA GESTÃO AMBIENTAL ESTRUTURA AMBIENTAL E RESPONSABILIDADES COMUNICAÇÃO, COORDENAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PLANO DE ACTIVIDADES E DE GESTÃO DE IMPACTOS ANTECEDENTES À GESTÃO E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS REQUISITOS DA GESTÃO AMBIENTAL ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS GERAIS CONTRATAÇÃO DE PESSOAL E GESTÃO LABORAL COMUNICAÇÃO COM AS COMUNIDADES, PARTES INTERVENIENTES E DE INTERESSE E GOVERNO GESTÃO DO ALOJAMENTO E ESCRITÓRIOS CONTROLO DE MOSQUITOS / VECTORES DE DOENÇAS SERVIÇOS E INSTALAÇÕES DE SAÚDE GESTÃO DE ÁGUA E EFLUENTES GESTÃO DE RESÍDUOS SERVIÇOS COMERCIAIS PRODUÇÃO MANUTENÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DO EQUIPAMENTO SERVIÇOS DE APOIO ENTRADA EM FUNCIONAMENTO E ARRANQUE INICIAL, REINÍCIO DEPOIS DE ENCERRAMENTOS ARRANQUE NORMAL OPERAÇÃO

6 3.18. ENCERRAMENTO NORMAL ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA CONTROLO DO USO DA TERRA INVESTIMENTO SOCIAL CORPORATIVO DESMOBILIZAÇÃO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, REVISÃO E ACÇÕES CORRECTIVAS ESTRATÉGIA PARA A MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL INSPECÇÕES E AUDITORIAS NO LOCAL REVISÕES ACÇÃO PREVENTIVA E CORRECTIVA COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DE CONSCIENCIALIZAÇÃO PLANEAMENTO DE CONTINGÊNCIAS E DESMOBILIZAÇÃO PRONTIDÃO E REACÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA REQUISITOS RELATIVOS À APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS CONTROLO DE DOCUMENTOS LISTA DE TABELAS TABELA 1-1: RESUMO DAS CONDIÇÕES DE CARGA SEGUNDO OS CÁLCULOS DO DESENHO (COM BASE NOS CÁLCULOS DE DESENHO DA SASOL 11 DE DEZEMBRO 2007) TABELA 3-1: OBJECTIVOS DAS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO RELATIVAMENTE AOS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS. A PRIMEIRA PRIORIDADE É EVITAR OS IMPACTOS NEGATIVOS; OS OBJECTIVOS ESTÃO LISTADOS POR ORDEM DECRESCENTE DE PRIORIDADE TABELA 3-2: REGISTO DA CATEGORIA DE ACTIVIDADE E SUBCATEGORIAS INCLUÍDAS NO PROGRAMA DE GESTÃO DAS ACTIVIDADES TABELA 4-1: REQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO. (EM ALGUNS CASOS, FORAM DEFINIDOS INDICADORES DE DESEMPENHO NO PADRÃO DO PGA, PODENDO ASSIM SER NECESSÁRIA UMA MONITORIZAÇÃO ADICIONAL RELATIVAMENTE À APRESENTADA NA TABELA) TABELA 4-2: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA, ANTES DA CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO AAP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (CONSULTAR FIGURA 4-1)

7 TABELA 4-3: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA, APÓS A CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO AAP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (CONSULTAR FIGURA 4-2) TABELA 4-4: PROPOSTA DE PLANO DE MONITORIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS (CONSULTAR A FIGURA 4-3) TABELA 4-5: LOCAIS, FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM E PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR (CONSULTAR A FIGURA 4-4) TABELA 4-6: LOCAIS, FREQUÊNCIA E PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO DO SOLO (CONSULTAR A FIGURA 4-5) TABELA 4-7: REQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA A FASE OPERACIONAL DA CPF E INFRA-ESTRUTURAS ASSOCIADAS LISTA DE FIGURAS FIGURA 1-1: DESENHO ESQUEMÁTICO DO PROJECTO RELATIVAMENTE AOS EXISTENTES ACTIVOS DE PRODUÇÃO DA SASOL... 3 FIGURA 1-2: PRAZOS PARA OS PROJECTOS APROVADOS E PROPOSTOS ENTRE 2014 E FIGURA 1-3: PLANTA ADICIONAL A SER INSTALADA NA CPF FIGURA 1-4: INTEGRAÇÃO DA CPF EXISTENTE COM A PLANTA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE PRODUÇÃO DE GPL NO ÂMBITO DO APP FIGURA 1-5: PROCESSO DE TRATAMENTO DA ÁGUA DA CPF FIGURA 1-6: PROCESSO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS FIGURA 2-1: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AMBIENTAL GERAL ENTRE AS PRINCIPAIS PARTES INTERVENIENTES DURANTE A FASE OPERACIONAL DA CPF FIGURA 4-1: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO PROJECTO ANTES DA CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (CONSULTAR TABELA 4-2)

8 FIGURA 4-2: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO PROJECTO APÓS A CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (CONSULTAR TABELA 4-3) FIGURA 4-3: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF E DA ÁREA DO PROJECTO (CONSULTAR TABELA 4-4) FIGURA 4-4: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF (CONSULTAR TABELA 4-5) FIGURA 4-5: PONTOS DE MONITORIZAÇÃO DE SOLOS DENTRO E EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF (CONSULTAR A TABELA 4-6) FIGURA 4-6: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DO RUÍDO EM REDOR DO COMPLEXO DA CPF 149 LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE 1: Política de SHE da Sasol (Revisão 4, Junho 2012) APÊNDICE 2: APÊNDICE 3: APÊNDICE 4: Relatórios Internos e Externos, usados para informar a Revisão 4 do PGA-o Relatórios Internos e Externos utilizados para informar a Revisão 5 do PGA-o Organograma das Actividades associadas com o Campo de Gás em Terra APÊNDICE 5: Registo das Alterações ao PGA-o na Revisão 4 APÊNDICE 6: Registo das Alterações ao PGA-o feitas na Revisão 5 APÊNDICE 7: Prazos determinados para a Revisão dos Requisitos de Monitorização de Conformidades O presente documento encontra-se disponível em Inglês e em Português. A versão original foi elaborada em Inglês. Na eventualidade de qualquer inconsistência entre as versões Inglesa e Portuguesa do documento, terá sempre precedência a versão Inglesa.

9 DEFINIÇÕES E ACRÓNIMOS Água Produzida AIA: ANE APP ARA-Sul Auditoria do Plano de Gestão Ambiental AVAC bara CLO Complexo da CPF Compressor Condensado Conduta Conduta Consultor Ambiental: CPP EAS Água que foi separada da fase líquida dos fluidos de produção. Esta água é essencialmente um subproduto da produção de gás. Avaliação do Impacto Ambiental. Administração Nacional de Estradas de Moçambique. Acordo de Partilha de Produção (na sigla correspondente em Inglês PSA Production Sharing Agreement). Administração Regional de Águas do Sul. Uma avaliação sistemática, documentada e objectiva do desempenho ambiental de um projecto, através da recolha e análise objectiva de evidência para determinar se a implementação do PGA está de acordo com as exigências. Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado. Leitura da pressão em bares, em relação à pressão absoluta. Oficial de Relações Comunitárias (sigla correspondente em Inglês Community Liaision Officer). Operado pela SPT (propriedade da UJV) e consiste dos activos de produção originais da Unidade Central de Processamento, que estão a ser expandidos no âmbito do Projecto NatGas 183, do Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF e da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP e do 5 Trem de Processamento de Gás. Um dispositivo que usa energia externa para transmitir energia interna ao gás para vendas, de maneira a elevar a pressão de gás para vendas, criando assim um maior diferencial de pressão entre o ponto de saída e o ponto de distribuição, e permitindo, deste modo, que o gás flua pelo gasoduto. (Dispositivo que adiciona energia ao gás e permite a sua circulação ao longo do gasoduto). Uma mistura de líquidos de hidrocarbonetos de baixa densidade, que se encontra presente como componentes gasosos no gás natural em bruto, produzido em muitos campos de gás natural. Essencialmente um dispositivo de transmissão utilizado para conter o produto (ou seja, gás refinado ou petróleo) desde a fonte até ao ponto final. Este termo refere-se a uma conduta enterrada que transporta gás ou hidrocarbonetos líquidos, a partir de várias linhas de fluxo, num único tubo, para um ponto especificado. Um consultor ambiental independente, com experiência na gestão ambiental de projectos industriais. Contrato de Produção de Petróleo (na sigla correspondente em Inglês PPA Petroleum Production Agreement). Estudo Ambiental Simplificado. i

10 Efluente: EIA ENH ESO Estação de Tratamento de Efluentes Industriais Estação de Tratamento de Águas Residuais GJ/a Glicol Governo IBRD Inibidor de corrosão: INP Inspecção em Linha Linha de fluxo Metago MICOA MSDS Líquidos ou águas residuais, que fluem de um reservatório ou sistema de esgotos ou estação de tratamento de águas, que podem conter partículas, sedimentos, substâncias químicas ou resíduos. Estudo do Impacto Ambiental. Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P (a Empresa Petrolífera Nacional). Oficial Ambiental no Local do Projecto (sigla correspondente em Inglês - Environmental Site Officer) No presente documento refere-se à estação de tratamento, que trata as águas residuais industriais (ou seja, águas que contêm substâncias químicas) até um nível onde estas possam ser emitidas para o meio com segurança. Uma unidade independente de processamento, apta a remover sólidos suspensos e bactérias das águas residuais, para tornar as mesmas mais apropriadas para qualquer serviço / descarga específico/a. Neste documento refere-se à estação de tratamento de águas residuais domésticas. Giga Joules por ano. Uma substância química, usada durante a inspecção em linha da tubulação, que tem uma afinidade com água. O Governo Nacional de Moçambique. Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (na sigla correspondente em Inglês para International Bank for Reconstruction and Development). Essencialmente tem como função remover o O2, e também é um tipo de barreira que separa o produto (gás) do meio em que este se encontra contido (gasodutos, linhas de fluxo ou recipientes). Instituto Nacional de Petróleo. O método usado para limpar as linhas de fluxo e as linhas de exportação, bem como para remover os líquidos das referidas linhas. Também são usados pigs (designação operacional de êmbolos com anéis de poliuretano) como dispositivos de monitorização da condição interna dentro dos gasodutos. Dispositivo que contém e transporta o gás em bruto para uma estação de recolha, onde o gás pode ser processado. Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd. Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental de Moçambique. Ficha de Dados de Segurança do Produto (na sigla correspondente em Inglês Material Safety Data Sheet). MMscfd Milhões de pés cúbicos padrão por dia (na sigla em Inglês - Million standard cubic feet per day). Operações As operações integradas de petróleo e gás em Moçambique, ii

11 PGA Plano de Gestão Ambiental: Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP POC especificamente abrangendo: os locais dos poços, linhas de fluxo, vias de acesso, CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Plano de Gestão Ambiental. (PGA-d PGA para o desenho ou projecto; PGA-c - PGA para a construção (da CPF); PGA-c PGA para a construção (de Infra-estruturas); PGA-o - PGA para as operações). (i) Define as medidas a tomar durante o período de duração de um projecto, incluindo o desenho, construção, funcionamento e desmobilização, para evitar e/ou gerir os impactos ambientais e sociais negativos; (ii) Define as acções necessárias para implementar estas medidas; (iii) Descreve de que forma isso será alcançado; (iv) Descreve como será feita a respectiva monitorização; (v) Define o programa de inspecção e auditoria. A planta de processamento de petróleo da Sasol, situada no lado nordeste imediatamente adjacente à CPF. Faz parte do Complexo da CPF. Potencialmente Contaminado com Petróleo (na sigla correspondente em Inglês POC Potentially Oil Contaminated): Não se pode permitir a entrada de líquidos que possam conter Hidrocarbonetos no sistema de dreno aberto. Estes líquidos são encaminhados, através do sistema POC, para o sistema de dreno fechado e extraídos novamente por bomba de volta para o separador de líquidos. PRO Oficial de Relações Públicas (sigla correspondente em Inglês Primeiros Produtos Extraídos de Poços Resíduos não perigosos Resíduos perigosos RNT Sasol Separador de Public Relations Officer) Os produtos inicialmente extraídos dos poços estão associados com resíduos derivados das perfurações, essencialmente água com elevado teor de sal, lama, diesel, e detritos relacionados com as operações mecânicas, tais como aparas de metal etc. Resíduos sem características de risco, incluindo, mas não se limitando a, papel ou cartão, plástico, vidro, metal, lixo doméstico, sucata metálica e matéria orgânica. Resíduos que contêm características de risco, dado serem inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou por mostrarem quaisquer outras características que representem perigo para a vida e saúde humana e de outros seres vivos, bem como para a qualidade do ambiente. Resumo Não Técnico. Refere-se à Sasol (Pty) Ltd e todas as suas organizações afiliadas. Um dispositivo ou recipiente que pode conter condensado iii

12 líquidos SHE Sistema de Drenagem - Sistema de Dreno Fechado: Sistema de Dreno Aberto: Sistema de Gestão Ambiental SPI SPT stbopd TEG Unidade Central de Processamento (CPF) combinado com água, por um tempo de retenção suficiente, que permite que ambos líquidos se separem fisicamente. Pode ser necessário o uso de desemulsificadores para desfazer a emulsão, dependendo da quantidade de entrada da mistura líquida. Segurança, Saúde e Meio Ambiente (na sigla correspondente em Inglês Safety, Health, Environment). Essencialmente para a retenção do NGL processado (Ref. na definição de Condensado). Estes líquidos são todos reencaminhados de volta para o separador de líquidos. Estes líquidos também são conhecidos como "líquidos de retorno. Essencialmente para o encaminhamento das águas pluviais e águas de serviços não contaminadas. A componente do sistema global de gestão, que inclui a estrutura organizacional, planeamento de actividades, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para o desenvolvimento, implementação, realização, avaliação e manutenção de uma política ambiental. Sasol Petroleum International (Pty) Ltd. A SPI é a empresa sede internacional e a SPT está sob tutela desta. A SPI fornece serviços de apoio à SPT. Sasol Petroleum Temane Limitada. A SPT é uma empresa registada em Moçambique e é co-proprietária e operadora do Complexo da CPF e serviços associados. barris de crude por dia (na sigla em Inglês - Stock tank barrels of oil per day). Trietilenoglicol. Essencialmente existem três tipos de glicol, designados: Mono, Di e Tri, dependendo de qual o serviço ou nível de absorvência que é necessário ao longo do processo. A Unidade Central de Processamento (na sigla correspondente em Inglês CPF Central Processing Facility) consiste dos activos de produção originais da planta de processamento de gás natural da Sasol em Moçambique, situada a cerca de 50 km nor-noroeste de Vilanculos. iv

13 1. INTRODUÇÃO Em Outubro de 2000, a Sasol Petroleum Temane Limitada (Sasol), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, E.P. (ENH), a Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos S.A.R.L. (CMH) e o Governo de Moçambique assinaram um Acordo de Produção de Petróleo para a exploração e processamento de gás a partir dos campos de gás em Temane e Pande na Província de Inhambane, em Moçambique. O principal resultado destes acordos foi a produção e processamento de recursos de gás natural e a exportação do gás natural processado para Secunda, na África do Sul, através de um gasoduto subterrâneo. Para além disso, o Imposto sobre a Produção de Petróleo, exigido pelo Governo de Moçambique, é pago em espécie, o que tem estimulado o desenvolvimento de pontos de fornecimento de gás derivados do gasoduto Temane Secunda. Os principais elementos das Operações desta primeira fase do projecto são os seguintes: 1. Actividades de exploração para determinar as quantidades da reserva de gás e os locais mais adequados para a extracção do gás. 2. Desenvolvimento de uma rede de poços de produção e linhas de fluxo, ou de escoamento de gás, nos campos de gás em Temane e Pande e a construção e funcionamento da CPF (designada por Unidade Central de Processamento ou CPF) para a limpeza, secagem e compressão do gás. 3. Transporte do gás de Temane para Secunda (África do Sul) e para Maputo (Moçambique) através de um gasoduto subterrâneo. 4. Obras de melhoramento e conversão das infra-estruturas da planta da Sasol em Secunda e Sasolburg (África do Sul) para receber o gás natural como matéria-prima. Desde então, a Sasol expandiu a CPF e introduziu poços adicionais de produção de gás nos campos de gás em Temane e Pande. Actualmente, a CPF compreende quatro trens de processamento de gás, que recebem o gás 1

14 fornecido por vinte e quatro (24) poços terrestres de produção, doze (12) dos quais se situam no campo de Temane e doze (12) no campo de Pande. A Sasol propõe expandir a CPF com vista a processar gás, condensado e petróleo adicionais a partir da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique. A licença inerente ao APP abrange todas as outras formações, nas áreas geográficas de Temane e Pande, que estão presentemente a ser consideradas para fins de desenvolvimento, e inclui, igualmente, outros campos e prospecções em áreas onde foram perfurados poços de exploração e de avaliação, mas que ainda não foram declarados como sendo comercialmente viáveis. O projecto vai aumentar, de forma significativa, a capacidade da Sasol de produzir gás e líquidos, e incluirá as instalações para produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), o que pode vir a proporcionar uma capacidade local visada a substituir a maior parte das a toneladas por ano, que são actualmente importadas para Moçambique a um custo significativo. O empreendimento proposto (Figura 1-1) consiste de duas componentes principais, que são referidas como "Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) : 1. Projecto de Produção de Gás no âmbito do APP: que envolve seis poços de produção no Campo de Temane, e um quinto trem adicional de processamento de gás na CPF, planeado para processar o gás e condensado adicionais dos poços, e que ficará situado dentro da área de delimitação da planta existente. Prevê-se que a produção de gás na CPF venha a aumentar em cerca de 150 MMscfd (milhões de pés cúbicos padrão por dia) até aproximadamente 600 MMscfd; e 2. Projecto de Produção de Líquidos no âmbito do APP, que envolve doze poços de produção de petróleo e um poço de recolha de dados (não ligado à CPF), no campo de Inhassoro, e uma nova Planta de Processamento de Líquidos e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), a ser situada no lado nordeste 2

15 adjacente à CPF. Esta componente do projecto é designada Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Prevê-se que esta planta venha a produzir barris de crude por dia (sigla equivalente em Inglês - stbopd 1 ) e toneladas de GPL por ano. Todos os poços de gás e petróleo serão ligados à CPF e à Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, através de condutas enterradas, designadas por linhas de fluxo ou condutas, semelhantes, em termos de desenho, às que fornecem actualmente a planta com gás. As novas linhas de fluxo têm por intenção seguir, tanto quanto possível, o alinhamento das linhas de acesso existentes, e na secção que atravessa o Rio Govuro serão conectadas às condutas já existentes, que se encontram colocadas no leito do rio desde a altura da construção do Projecto de Gás Natural, a fim de evitar qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio. Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto relativamente aos existentes activos de produção da Sasol 1 Um barril de crude refere-se ao volume ocupado por crude para vendas (ou seja, após a estabilização, a fim de cumprir a especificação de vendas) e medido em barris em condições padrão de bara (14.7 psia) e C (60 F). 3

16 1.1. PRAZOS PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E PARA OUTROS PROJECTOS RELACIONADOS À CPF Os prazos para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL encontram-se indicados na Figura 1-2. A implementação deste projecto será precedida pelo Projecto-Piloto de Petróleo em Inhassoro (PPI), que constitui matéria de uma Avaliação Ambiental separada, e que envolve a produção de petróleo a partir de dois poços existentes, I-9z e I-4, ambos já ligados à CPF através de uma linha de fluxo existente. O projecto PPI funcionará pelo máximo de tempo possível, até os poços serem fechados e as linhas de fluxo serem reconfiguradas para se ligarem ao projecto de petróleo no âmbito do APP. Prevê-se que os principais trabalhos de construção do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL comecem no início de 2016, e que o empreendimento entre em funcionamento até ao último trimestre de É de notar que várias das actividades incluídas no Contrato de Produção de Petróleo (CPP) se realizam na CPF ao mesmo tempo que o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP (Figura 1-2). Este trabalho compreende a instalação de quatro compressores de Baixa Pressão (BP), em várias alturas entre 2014 e 2021, a fim de aumentar a pressão dos fluidos a entrar na CPF, à medida que as pressões do poço começam a reduzir, e inclui ainda a instalação de um gerador adicional turbinado a gás (GTG). Estas obras de melhoramento já foram aprovadas pelo MICOA (Licença Ambiental Nº 08/MICOA/GM/189/2014). 4

17 Figura 1-2: Prazos para os projectos aprovados e propostos entre 2014 e POLÍTICA AMBIENTAL Como operadora, a Sasol Petroleum International (Pty) Ltd (SPI) está a implementar a seguinte declaração de Política Ambiental, de Saúde e Segurança que estabelece o quadro para um sistema de gestão integrada para as Operações. Todos os visitantes, empreiteiros e trabalhadores em geral são obrigados a cumprir com as exigências da referida declaração de política. A administração e o pessoal da Sasol devem respeitar e cumprir com a declaração de política SHE da Sasol (sigla em Inglês correspondente à designação de Política Ambiental, de Saúde e de Segurança Safety, Health & Environmental Policy) (Revisão 5, de Novembro de reproduzida no Apêndice 1). A Sasol irá demonstrar o seu compromisso relativamente à referida política, através das acções referidas a seguir: Elaboração e implementação de um sistema de gestão integrado que irá cumprir com os requisitos dos padrões de Saúde e Segurança no 5

18 Trabalho, especificados pela norma OHSAS 18001, e dos Sistemas de Gestão Ambiental especificados pela norma ISO 14001; Sujeitar-se à realização de auditorias independentes realizadas por um organismo de certificação reconhecido internacionalmente, como parte do compromisso da Sasol em prol de um melhoramento contínuo; Aceitar e agir em conformidade com os requisitos fundamentais de referência da Sasol, da legislação moçambicana no que diz respeito ao Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, todas as obrigações de financiamento determinadas pelo Banco Mundial, bem como quaisquer códigos de prática da Sasol relevantes e reconhecidos. Colaborar com o governo de Moçambique no que se relaciona com o quadro de implementação para qualquer legislação nova que afecte a unidade de processamento; Partilhar com outros elementos do grupo de empresas da Sasol, as melhores práticas para a redução de riscos a nível ambiental, de saúde e segurança; Influenciar os fornecedores e empreiteiros a agirem, no mínimo, em conformidade com a legislação moçambicana, no que diz respeito ao Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, e a respeitar e cumprir os códigos de prática estabelecidos pela Sasol; Partilhar e transmitir, de uma forma aberta e transparente, informação relevante sobre o desempenho adequado que está relacionado com o meio ambiente, saúde e segurança, a partes afectadas e de interesse, a trabalhadores e a autoridades, bem como disponibilizar a presente declaração afixando-a em todos os edifícios administrativos bem como integrando-a na formação inicial de integração de trabalhadores; Minimizar os riscos associados com as suas actividades que podem ter impactos na saúde e segurança dos seus trabalhadores, comunidades e no meio ambiente; Reforçar a sensibilização geral dos seus trabalhadores e empreiteiros para assegurar um entendimento de todos os riscos e impactos 6

19 relativos a Segurança, Saúde e Meio Ambiente, associados com as suas actividades profissionais; Prevenir a poluição, acidentes, ferimentos e problemas de saúde através da definição e avaliação de objectivos e programas, Reagir, de forma eficaz, às emergências relacionadas com o meio ambiente, saúde e segurança; Providenciar os recursos adequados para a implementação dos compromissos supracitados; Fazer uma revisão da referida declaração de intenção de três em três anos, ou quando assim for decidido pela estrutura do sector de SHE da Sasol Petroleum Temane PRINCÍPIOS EM TERMOS DE RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE Os princípios da Sasol, em termos de relacionamento com a comunidade, centram-se: - No envolvimento da comunidade e no desenvolvimento do seu sentido de apropriação; - No fortalecimento da liderança nas comunidades; - Em intervenções orientadas para impactos-alvo; - Em abordar as principais prioridades da comunidade; - Em intervenções informadas por pesquisas estratégicas; - Na monitorização e avaliação; e - Na capacitação através de parcerias OBJECTIVO DO PRESENTE DOCUMENTO O presente documento constitui o Plano de Gestão Ambiental para as operações (PGA-o) do projecto integrado. Desde 2004, quando iniciaram as operações de beneficiação na CPF, foram realizadas várias actualizações deste PGA-o, para acomodar expansões da planta, e esta constitui a quinta revisão (Revisão 5). Esta revisão abrange a gestão da fase de operações da CPF (incluindo o proposto 5 Trem de Processamento de Gás e a opção alternativa de uma planta de GPL autónoma dentro da CPF), da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, da infra-estrutura, adicional aprovada pelo MICOA no âmbito do Projecto de Melhoramentos das 7

20 Instalações da CPF (algumas das quais só serão construídas a partir de 2020), e os associados poços de petróleo e de gás, linhas de fluxo e infraestrutura rodoviária de acesso (ver Figura 1-2). O PGA-o deriva do EIA de 2001, das subsequentes actualizações do estudo dos impactos e dos relatórios anuais de monitorização e auditoria, e apresenta uma série de compromissos práticos visados à gestão e monitorização dos impactos da CPF integrada e do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, e todos os poços e linhas de fluxo. Desde que sejam aplicadas as medidas de gestão especificadas no presente documento, os impactos do projecto podem ser minimizados e de baixa significância. Trata-se do único PGA para as operações do projecto todos os outros PGAs, que estão actualmente em vigor, são visados à gestão dos impactos da construção. O conjunto completo dos planos de gestão compreende o seguinte: 1. PGA para a Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd Construção PGA-c (CPF) Plano de Gestão Ambiental para a Construção. Construção dos Locais dos Poços de Temane, Vias de Acesso e uma Planta de Gás Natural. Província de Inhambane. Moçambique. (Metago ref relatório 1). Revisão efectuada em 2009 para o Projecto de Expansão NATGAS 183 (Consultec, 2009) para incluir apenas as actividades na CPF. Revisão 2 por Mark Wood, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF (Golder, 2013). Revisão actual (Revisão 3) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL. O PGA-c (CPF) é aplicável a todos os trabalhos de construção no complexo da CPF, que incluem os locais do acampamento e do estaleiro do empreiteiro para todas as equipas ao serviço do projecto e residentes na CPF. O PGA-c está incluído como documento independente e como um Apêndice ao EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL, apresentado ao MICOA para a autorização do projecto. 2. PGA para as Mark Wood Consultants / Impacto Lda. (2004), revisão 8

21 actividades de construção PGA-c (Infra-estruturas) 3. PGA para as actividades de perfuração (PGA-p) 4. PGA para as Operações (o presente documento) efectuada pela Sasol em Esta revisão incluiu a divisão dos PGAs para as Actividades de Perfuração e Sísmicas em dois documentos separados. O PGA para as actividades de construção (Infra-estruturas) é um documento genérico, que efectua a gestão dos impactos da construção em terra de todas as linhas de fluxo, vias de acesso e áreas dos poços. A revisão actual (Revisão 2), por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL. Mark Wood Consultants / Impacto Lda. (2004), revisão efectuada pela Sasol em Esta revisão incluiu a divisão dos PGA para as Actividades de Perfuração e Sísmicas em dois documentos separados. O PGA para as actividades de perfuração é um documento genérico, que efectua a gestão dos impactos dos programas de perfuração em terra. A revisão actual (Revisão 12) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL. Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd Plano de Gestão Ambiental para as Operações (o presente documento) (PGA-o na sigla correspondente em Inglês o-emp). A Metago fez uma revisão do PGA-o, seguida de outras revisões pela SPT/Metago, entre os anos de 2004 e 2011, para reflectir as expansões nas instalações, mudanças na legislação, melhores práticas e a experiência contínua de funcionamento das instalações. A Revisão 4 foi preparada pela empresa Mark Wood Consultants, em nome da Golder Associates, para o Projecto de Melhoramentos das Instalações da CPF. A revisão actual (Revisão 5) por Mark Wood, em nome da Golder Associates, inclui os requisitos adicionais baseados nos resultados do EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL RELAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE GESTÃO AMBIENTAL DA SASOL Durante as operações sísmicas, que incluem desminagem, desmatamento e aquisição de dados, é aplicável o PGA para as actividades sísmicas. No final do projecto todas as áreas de trabalho e de acampamentos são reabilitadas e 9

22 as linhas sísmicas são fechadas. A monitorização da reabilitação das linhas sísmicas, áreas de trabalho e de acampamentos é abrangida pelo PGA-o. A monitorização tem lugar durante um mínimo de dois anos, depois da época chuvosa, de acordo com o processo definido para a monitorização ecológica. Durante as operações de perfuração, a construção de acampamentos, estradas e locais de poços (incluindo a abertura de câmaras de empréstimo) é abrangida pelo PGA para a construção (PGA-c). Este é um documento diferente do PGA-c para as actividades de construção na CPF, que constitui um documento separado 2. As próprias actividades de perfuração, incluindo a gestão de lamas e fluidos de acabamento e áreas de trabalho, são geridas em conformidade com o PGA para as actividades de perfuração (PGA-p). No final do projecto de perfuração, o PGA-p delega a reabilitação de todos os locais que não irão ser usados no futuro ao PGA-c, dado que este é aplicável aos empreiteiros civis que têm a maquinaria necessária para implementar quaisquer obras de construção civil prescritas para a reabilitação. Se o local de um poço for transformado num poço de produção, este é transferido para a CPF, altura em que o PGA-o se torna aplicável. Até à sua cedência para produção, o local do poço não está abrangido pelo PGA-o. Durante a construção de infra-estruturas ou obras públicas, tais como linhas de fluxo, condutas e vias de acesso, é aplicável o PGA-c (Infra-estruturas). Este PGA efectua a gestão de todos os impactos associados com a construção destas instalações. A reabilitação, em termos das especificações do PGA-c, abrange a substituição da camada arável do solo. No final do projecto de construção todas as infra-estruturas e câmaras de empréstimo que não forem reutilizadas devem ser reabilitadas. Os locais reabilitados, câmaras de empréstimo e condutas são então adicionados aos programas de monitorização ecológica, e esta monitorização é feita em conformidade com o PGA-o e os procedimentos para trabalhos ecológicos. 2 Estes documentos são referidos no EIA do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL como PGA-c (CPF) e PGA-c (Infra-estruturas). 10

23 Durante a construção da CPF aplica-se o PGA-c (CPF). Neste caso, isto refere-se ao complexo da CPF, onde se prevê o alojamento de todas as equipas de construção, com a possível excepção das equipas de perfuração, para as quais está a ser considerado alojamento em Inhassoro, em conformidade com a recomendação do Estudo de Impacto Social, ou em outros locais mais próximos do locais de trabalho, sendo que nesse caso a localização proposta será acompanhada de uma declaração integral de métodos para aprovação pelo MICOA ÂMBITO DO PGA PARA AS OPERAÇÕES O PGA para as operações (PGA-o, o presente documento) contém os requisitos de gestão ambiental para todas as actividades relacionadas com o funcionamento e desmobilização das seguintes componentes das operações da CFP (complexo) e infra-estruturas associadas: Unidade Central de Processamento (CPF), incluindo o 5 Trem de Processamento de Gás no âmbito do APP (e a alternativa da planta de GPL autónoma ); Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP; Poços de produção (ou seja, poços para a extracção de gás e de petróleo e poços de recolha de dados ou de delineação consultar Apêndice 4); Linhas de fluxo e condutas (ou seja, meios de transporte de fluidos entre os locais dos poços e a CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP); Vias de acesso (para os locais dos poços e para a CPF / Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP); e Câmaras de empréstimo. Nota/ limitações ao âmbito do presente PGA: 1. As questões relacionadas com compensação, reassentamento e transferência de populações não foram abordadas neste documento. A Sasol Petroleum International estabeleceu um Programa para o Planeamento e 11

24 Implementação do Reassentamento (na sigla equivalente em Inglês RPIP - Resettlement Planning and Implementation Programme) onde são abordadas estas questões. Este RPIP é actualizado sempre que são programadas novas actividades da Sasol que se realizam fora dos limites das áreas de infraestruturas aprovadas. 2. O PGA não inclui especificações relativamente aos requisitos de saúde, higiene ou segurança ocupacional. As obrigações da Sasol, a este respeito, são estabelecidas por legislação e compromissos em termos de políticas e estão fora do âmbito do presente Plano de Gestão Ambiental. Estas estão identificadas no registo legal da STP relativamente à CPF. 3. O PGA-o não inclui especificações de Reacção a Situações de Emergência, respeitantes a grandes acidentes, que estão previstas num plano totalmente separado REVISÕES AO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA AS OPERAÇÕES (PGA-O) O PGA para as operações documenta as acções, abordagens e medidas necessárias para gerir, mitigar e monitorizar os riscos ambientais associados com as Operações, registando não só as mudanças às próprias Operações, mas também o impacto de factores externos como a legislação, a política e a responsabilidade social e pública. Para prever estas mudanças, foram atribuídas responsabilidades para as identificar e para a revisão do PGA (ver a Secção 4). O PGA-o (Revisão 0) de 2004 foi, várias vezes, sujeito a revisão. As seguintes modificações ao projecto inicial tiveram lugar desde 2004 e são levadas em consideração na actual Revisão 4 do PGA-o: Construção de dois reservatórios de evaporação para o armazenamento de águas de produção em situações de emergência; Decisão de não lançar efluentes tratados no Rio Govuro, mas utilizá-los para irrigar os relvados e jardins da CPF; Instalação do sistema de irrigação do efluente final; Instalação de dois tanques reservatórios de água adicionais; 12

25 Construção de novas instalações para a separação e armazenamento de resíduos; Construção de instalações para a descarga do condensado; Construção de armazenamento adicional para o condensado; Instalação de um novo incinerador; Construção de um segundo aterro sanitário H:H e encerramento do primeiro; Construção de uma nova estação de tratamento de efluente doméstico por Bio-reactores de Membranas (na sigla equivalente em Inglês - MBR - Membrane Bioreactor); Construção de instalações temporárias para o armazenamento de resíduos perigosos; Construção de um novo poço de reinjecção de águas produzidas (Temane 25) na CPF; Implementação operacional de poços adicionais, com linhas de fluxo associadas, no Reservatório de Gás de Temane; Implementação operacional do Reservatório de Gás de Pande, com poços e linhas de fluxo associados; Expansão das instalações para processamento do gás e armazenamento do condensado a fim de alcançar um aumento de capacidade de 122 MGJ/A para 183 MGJ/A. As mudanças a seguir indicadas foram propostas a partir de 2013, e serão implementadas entre 2014 e 2022 (consultar Figura 1-2): o Instalação por fases de quatro unidades de compressão BP (Baixa Pressão) (as duas primeiras unidades devem ser instaladas em 2013/2014); o Desmobilização e reinstalação de quatro Compressores AP (Alta Pressão) comparáveis (equipados com queimadores NOx), OU a instalação de um quinto Trem de Compressão AP, para apoiar os Trens de Compressão AP existentes o Instalação de um Gerador com Turbinas a Gás (GTG) para providenciar reforço (backup) para os três GTGs existentes e (possivelmente) um quarto GTG numa altura posterior; 13

26 o Desmobilização do antigo incinerador. A actual expansão da capacidade de produção de gás na CPF consiste do estabelecimento do 5 Trem de Processamento de Gás no âmbito do APP, que inclui a instalação dos seguintes equipamentos: o o o o Unidade de Separação de Gás/Líquido; Unidade de Separação de Líquido/Líquido; Unidade de Desidratação com TEG; Unidade de formação do Ponto de Condensação de Hidrocarbonetos; e o Um compressor BP (Baixa Pressão) e um compressor AP (Alta Pressão). A nova Planta integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá incluir a seguinte infra-estrutura fabril: o o o Receptor de lamas de depuração; Unidade de separação de petróleo/líquidos; Estação de produção de GPL com capacidade de stbopd; o Estação de estabilização do petróleo com capacidade de stbopd; o Novo sistema de chaminé de queima (somente para operações de arranque e situações de emergência); o Quatro tanques de petróleo (cada um com capacidade de bbls); o Quatro áreas de carregamento de petróleo em camiões-tanque; o Quatro depósitos cilíndricos para armazenamento de GPL, situados acima do nível do solo e montados numa plataforma; o o o o o Duas áreas de carregamento de GPL em camiões-tanque; Novo recipiente de armazenamento temporário de água produzida; Novo poço de reinjecção de água produzida (localização ainda por se definir); Gerador a diesel para reserva/situações de emergência; Serviços associados (por exemplo, azoto, ar comprimido); 14

27 o o Nova estação de tratamento de efluentes industriais (ETEI); De notar que pode ser incluída uma estação compacta de tratamento de águas residuais, como uma possível alternativa à conexão ao sistema já existente na CPF. No Apêndice 4 apresenta-se uma lista resumida de todas as modificações importantes efectuadas à Revisão 4 aprovada do PGA-o, que estão incluídas no documento de Revisão RESUMO DOS PROCESSOS E PRODUÇÕES DA PLANTA DESCRIÇÃO GERAL DA CPF EXISTENTE A Unidade Central de Processamento (CPF) está localizada em Moçambique, na área de Temane, a 50 km a noroeste de Vilanculos, e constitui o ponto de recolha de uma rede de linhas de fluxo de recolha de gás que transporta gás natural produzido a mais de metros abaixo da superfície dos poços de gás localizados nos Campos de gás de Temane e Pande. Este gás natural é processado na CPF e transportado através de um gasoduto de 26 polegadas de diâmetro ao longo de mais de 860 km para Secunda, na República da África do Sul (RSA), bem como para mercados emergentes em Moçambique. A recolha de gás inclui todas as instalações e infra-estruturas necessárias para extrair o gás dos poços e encaminhá-lo para a CPF, onde este é processado antes da sua injecção e transporte através do gasoduto de exportação de gás. O plano inicial das instalações possuía uma capacidade média de processamento de 122 milhões de GJ (Giga joules) de gás por ano, com uma capacidade máxima instantânea prevista de 136 milhões de GJ/a. O projecto de expansão Natgas 183, que entrou em operação em 2011, aumentou a capacidade média da CPF para 183 milhões de GJ/a (equivalente a uma capacidade instantânea de 203 milhões de GJ/a) para fazer face à procura crescente de gás na África do Sul. A sequência de desenvolvimento projectada era de, inicialmente produzir gás a partir do Campo de Temane, seguindo-se a produção do Campo de Pande. Isso foi possível, e desde 2008 que se está a fazer o processamento de gás de ambos os campos na CPF. 15

28 As instalações de processamento de gás incluem: as linhas de recolha de gás, separadores bifásicos de produção, separadores trifásicos de líquidos, unidades de desidratação de trietilenoglicol (TEG), remoção do condensado através da correcção do ponto de condensação e compressão do gás 3, com instalações e equipamentos para armazenar e reinjectar a água de produção para o poço Temane 23. Este poço é especificamente designado para a reinjecção de águas de produção, e o poço Temane 22 está de reserva (backup). Depois do processamento e remoção de todos os líquidos, o gás é comprimido para o gasoduto de transmissão a uma pressão de kpa. Para confirmar os volumes de gás exportado, o gás atravessa uma estação de medição (fiscal) antes de entrar no gasoduto de exportação. Os hidrocarbonetos líquidos retirados do gás, designados por condensado, são estabilizados numa coluna e armazenados para venda no próprio local. O condensado é subsequentemente transportado por estrada em camiõestanque para instalações de armazenamento na Beira. O transporte deste condensado é da responsabilidade do proprietário (comprador) 4, embora a Sasol faça a monitorização do seu desempenho em termos de SHE (sigla equivalente a Saúde, Segurança e Ambiente), efectuando a auditoria regular das empresas contratadas pelo proprietário para transportar o condensado, em conformidade com a sua política de responsabilidade ao longo de toda a vida útil do produto ( do início até ao fim ). No caso de o condensado não poder ser recolhido a partir da CPF e as instalações de armazenamento estiverem cheias (existe capacidade de armazenamento no local do projecto para uma produção de condensado equivalente a 8 dias), o condensado pode ser reinjectado novamente no reservatório de onde o gás natural foi retirado, através do poço de reinjecção Temane 23. Por motivos ambientais, o condensado não pode ser queimado e emitido para a atmosfera. 3 A compressão do gás inclui unidades de alta pressão para aumentarem a pressão do gás para venda antes de este ser exportado para o gasoduto MSP; e futuras unidades de baixa pressão para aumentar a pressão do gás bruto na entrada da CPF logo que esta pressão desça abaixo da pressão mínima de sucção exigida para os Compressores AP. 4 A SPT vende o condensado no local da CPF à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P. que o transporta para a Beira para exportação. 16

29 EXPANSÃO DA CPF PARA INCLUSÃO DO 5 TREM DE PROCESSAMENTO DE GÁS NO ÂMBITO DO APP (FIGURA 1-3) A CPF existente compreende quatro trens de processamento de gás paralelos, cada um com uma capacidade aproximada de 150 MMscfd. O sistema funciona com três trens em serviço e um de reserva, para maximizar a entrega de gás para vendas. Os trens de gás são precedidos de um sistema de compressão BP (Baixa Pressão) e são seguidos por um sistema de compressão AP (Alta Pressão). O gás produzido no âmbito do APP será encaminhado para a CPF nas novas linhas de fluxo e entrará na CPF pelo lado oeste. Estão previstas aproximadamente quatro linhas de fluxo, cujo tamanho variará entre 6 NB (diâmetro interno nominal) e 12 NB. Será criada uma nova área de recepção de linhas de fluxo, uma vez que a área actualmente identificada para futuras linhas de fluxo só tem capacidade de receber 2 linhas de fluxo de tamanho 6 NB. As linhas de fluxo serão encaminhadas para o novo tubo de admissão na Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP. Cada linha de fluxo estará equipada com um receptor temporário de pigs. As instalações da CPF serão expandidas para fornecer a capacidade necessária de processamento adicional. Um novo separador de produção e um novo separador de líquidos serão adicionados para funcionar em paralelo com as unidades já existentes. Será adicionado um novo trem de processamento de gás (o 5 Trem de Processamento de Gás), que terá a mesma capacidade dos trens existentes e com equipamento muito similar ao destes. Os sistemas de compressão BP e AP da CPF, operados por turbinas a gás, serão expandidos através da adição de uma nova unidade de cada tipo. As unidades e equipamento auxiliar de compressão serão, tanto quanto possível, idênticas às dos trens existentes. O condensado em maior quantidade na CPF, resultante do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP, será estabilizado no sistema de 17

30 estabilização de condensado existente na CPF. Todo o condensado estabilizado será encaminhado para os tanques de armazenamento na CPF. As águas produzidas aumentadas na CPF, resultantes do Projecto de Desenvolvimento de Gás no âmbito do APP, serão tratadas e eliminadas através dos sistemas já existentes na CPF e, caso necessário, por um poço adicional de reinjecção de água produzida (cuja localização ainda está por se determinar). Figura 1-3: Planta adicional a ser instalada na CPF INSTALAÇÕES INTEGRADAS PARA A PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL NO ÂMBITO DO APP (FIGURA 1-4) A Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP será projectada para produzir barris de crude por dia (aproximadamente m 3 ), 40 MMscfd de gás no âmbito do APP e tpa de GPL no âmbito do APP. Estas instalações ficarão situadas imediatamente a leste da CPF existente. As duas plantas serão integradas numa unidade funcional única. O produto petrolífero será armazenado em quatro novos tanques nas 18

31 instalações da planta e será transportado por camiões-tanque, carregados nas áreas especificamente designadas para o seu carregamento. O GPL será armazenado em quatro novos reservatórios cilíndricos e será transportado por camiões-tanque, carregados nas duas novas áreas especificamente designadas para o carregamento de GPL. A Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP será integrada com a CPF das seguintes formas: O gases de baixa pressão (aproximadamente 10 bara), originados na planta integrada, serão comprimidos para aproximadamente 61 bara, medidos e encaminhados para o actual sistema de processamento na CPF. A CPF irá fornecer energia eléctrica, água doce e possivelmente diesel às instalações integradas, mas outros requisitos de serviços serão preenchidos por novos sistemas dedicados. Prevê-se que as instalações integradas venham a utilizar a capacidade de reserva da actual estação de tratamento de águas residuais da Sasol, ou, em alternativa, pode construir-se uma nova estação de tratamento de águas residuais compacta para os 15 membros do pessoal, uma vez que a estação está localizada a jusante da planta existente. Será construída uma nova Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, cujas especificações serão semelhantes às da estação já existente. A gestão de resíduos será feita através dos actuais serviços de manuseamento e reciclagem, existentes na CPF, e serão utilizados o incinerador e o aterro sanitário de resíduos perigosos para deposição de cinzas. A água produzida será armazenada num novo tanque de água produzida e será reinjectada nos poços de água produzida já existentes ou, possivelmente, num novo poço de reinjecção de água produzida, cuja localização ainda está por se determinar. As instalações integradas serão controladas pelos operadores da sala de controlo existente na CPF. O pessoal de operações no local estará na planta frequentemente. A localização próxima destas instalações à CPF irá reduzir o tempo de deslocação dos operadores entre as duas. A planta terá uma sala de equipamento local para a triagem de sinais, colocação de alguns computadores e disponibilização de uma estação de 19

32 trabalho para o operador, mas a maior parte do hardware de controlo e salvaguarda do sistema computacional será alojada na sala de equipamentos da sala de controlo na CPF. O edifício da sala de equipamento local das instalações integradas irá também alojar o equipamento de distribuição eléctrica. As telecomunicações, entre as instalações integradas e a sala de controlo na CPF, serão feitas por meio de um cabo de fibra óptica, recéminstalado ao longo das linhas de processamento e de interconexão de serviços. A operação, manutenção e administração das instalações integradas serão realizadas por pessoal contratado no âmbito do APP. É provável que sejam necessários 15 trabalhadores adicionais. Alojamento e alimentação serão igualmente providenciados pelas actuais instalações na CPF. Figura 1-4: Integração da CPF existente com a Planta de Produção de Líquidos e de Produção de GPL no âmbito do APP 20

33 1.9. DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (CPF EXISTENTE E INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO ASSOCIADAS) A presente secção descreve os vários aspectos do processo, as acções, o modo de operação do processo e os resultados, incluindo a descarga de águas utilizadas POÇOS UTILIZADOS NO PROCESSO Recursos: A SPT tem em funcionamento 14 poços de produção do reservatório de Temane, dois poços especificamente designados para a reinjecção de águas produzidas (T22 e T25 prevê-se que o T25 esteja completamente funcional em 2013) e um poço que é mantido para a reinjecção de condensado (T23). No Reservatório de Pande existem doze poços de produção e um poço de monitorização (AD1). As taxas de fluxo de gás dos poços variam dependendo da procura e da natureza da formação geológica. Resultados: Os poços utilizados no processo têm as seguintes produções: (1) Gás (os fluxos dependem do poço). (2) Líquidos (condensado e águas produzidas as quantidades dependem dos níveis de produção do poço e da natureza do reservatório. Normalmente os líquidos situam-se numa proporção de 1:4 em relação ao gás no Reservatório de Temane e menos no Reservatório de Pande. O MICOA é informado pela Sasol através de Relatórios Ambientais semestrais sobre os volumes de condensado transportado e a quantidade de águas produzidas reinjectadas SEPARADORES DE PRODUÇÃO Recursos: Processo: Gás húmido e Líquidos derivados dos poços. O gás é recolhido dos reservatórios e encaminhado através dos poços e linhas de recolha de hidrocarbonetos, através dos 21

34 respectivos Tubos de Admissão de Pande e de Temane. Este é então introduzido, através do Sistema de Distribuição para o Separador de Produção A e/ou B. O Separador de Produção funciona como um separador bifásico para separar a fase líquida (condensado e água) da fase de gás. Resultados: (1) O líquido do Separador de Produção é encaminhado, com controlo de nível, para o(s) Separador (es) de Líquidos. (2) O gás do Separador de Produção é encaminhado para as Unidades de Desidratação de Gás (Unidades TEG) para a desidratação do gás e correcção do ponto de condensação da água COMPRESSÃO A BAIXA PRESSÃO (BP) Recursos: Gás Húmido derivado dos Separadores de Produção. Processo: A função da Unidade de Compressão BP é de aumentar a pressão do gás natural bruto no ponto de entrada da CPF, após esta ter diminuído abaixo dos 61 bara necessários para manter a pressão de sucção mínima dos compressores de Alta Pressão. Resultados: (1) Gás para a desidratação do gás. (2) Emissões Atmosféricas por exemplo: NOX (estimativa de 134 toneladas/ano), CO (estimativa de 171 toneladas/ano) etc. estas são sujeitas a uma monitorização UNIDADE DE DESIDRATAÇÃO DE GÁS Recursos: Processo: Gás Húmido da Compressão BP As Unidades de Desidratação do Gás põem em contacto o gás húmido com o trietilenoglicol (TEG), a fim de reduzir o teor de água no gás, de forma a alcançar a especificação do gás para venda de 7lb H2O/ mm SCF (30mg H2O / Nm 3 de gás). Resultado: (1) Gás com a especificação correcta. 22

35 (2) Emissões de ar derivadas por escape da caldeira de reaquecimento do TEG (por exemplo, NOx, CO) estas são monitorizadas. (3) Vapor de água removido do gás e ventilado a partir da caldeira de reaquecimento do TEG. (4) Fugas de TEG contidas em áreas impermeabilizadas, recolhidas e incineradas. Será feita a monitorização de possíveis fugas, mas dado que o sistema TEG é um sistema fechado, estas devem ser de ocorrência rara CONTROLO DO PONTO DE CONDENSAÇÃO DE HIDROCARBONETOS Recursos: Gás seco derivado da Unidade de Desidratação de Gás. Processo: As Unidades de Controlo do Ponto de Condensação do Gás arrefecem a água - gás seco, usando o propano como um elemento refrigerante, e separam o líquido condensado. Este processo reduz o ponto de condensação do hidrocarboneto do gás para 6,8º C a 629 kpa, de forma a cumprir a especificação do gás para venda. Resultado: (1) Especificação de gás para venda para sucção pelo Compressor AP. (2) Condensado para estabilização. (3) As ventilações incidentais do Sistema de Refrigeração do Propano são encaminhadas para o sistema da Chama e incineradas na chaminé de queima. Dado que o Sistema de Refrigeração do Propano é um sistema fechado, não devem ocorrer fugas de propano para o meio ambiente COMPRESSÃO A ALTA PRESSÃO (AP) Recursos: Especificação do gás para venda. Processo: A função das Unidades de Compressão AP é de aumentar a pressão do gás para venda antes de este ser exportado pelo 23

36 gasoduto. A compressão do gás limpo, para a transmissão no gasoduto entre Moçambique e Secunda, está presentemente a ser obtida usando três mecanismos de compressão de alta pressão, com um quarto trem em espera (standby). A maquinaria existente provou ter um funcionamento pouco fiável, tendo já sofrido várias avarias críticas desde a sua operação em Cada reconstrução ou rectificação demora cerca de um ano a ser realizada, o que expõe a Sasol a um elevado nível de risco no que diz respeito às suas obrigações contratuais. Estão a ser consideradas duas opções para minimizar o risco. - Opção 1: instalar um quinto trem de compressão como um sistema adicional de reserva (backup), o que permitirá o funcionamento contínuo de quatro mecanismos de compressão, com um adicional em espera (standby). - Opção 2: reconstruir os quatro Trens de Compressão AP existentes com equipamento com uma capacidade comparável, proporcionado por um outro fornecedor com acompanhamento comprovado de desempenho e fiabilidade. Os novos mecanismos seriam equipados com queimadores de baixo teor de NOX. (Nenhum dos Trens de Compressão AP existentes está provido de queimadores de baixo teor de NOX). Resultados: (1) Gás para o gasoduto de exportação. (2) Emissões Atmosféricas (por exemplo NOx (calculado em 651 toneladas/ano para os queimadores existentes e 134 toneladas/ano para queimadores com baixo teor de NOX), CO (calculado em 168 toneladas/ano) com os queimadores existentes e 171 toneladas/ano com queimadores com baixo teor de NOX) etc. - estas emissões são sujeitas a monitorização. 24

37 SEPARADORES DE LÍQUIDOS E FILTROS COALESCEDORES DO CONDENSADO Recursos: Líquidos dos Separadores de Produção e Controlo do Ponto de Condensação do Hidrocarboneto Processo: No Separador de Líquidos, qualquer água livre presente na corrente é separada da fracção de hidrocarbonetos por diferença de densidade. Resultados: (1) Água de Produção: A água mais pesada é recolhida no recipiente de contenção e é então encaminhada, com controlo de nível, para o sistema de Armazenamento de Águas Produzidas, onde é recolhida para ser reinjectada para um de dois poços de injecção específicos. Está prevista a entrada em funcionamento de um novo poço de reinjecção em 2013, localizado no perímetro vedado da CPF. Este poço (T25) será usado no futuro como a instalação primária, e o T22 passará a ser uma instalação em espera (standby) para uso em emergências. (2) Gás: a partir do Separador Líquido é transferido para o Sistema de Gás Combustível a fim de complementar o gás encaminhado da zona a montante do Sistema de Compressão AP. O sistema de gás combustível fornece o gás às várias turbinas a gás e para os aquecedores com combustão a gás no local. (3) Condensado: Em condições normais, o condensado é encaminhado, com controlo de nível, para a Unidade de Estabilização de Condensado, para posterior tratamento. Durante o Projecto de Expansão de 183 MGJ/a, foram instalados dois filtros coalescedores com vista a proporcionar uma melhor separação de qualquer água da corrente do condensado que parte dos separadores de líquidos, reencaminhando a água separada novamente para o tambor de 25

38 águas produzidas e o condensado para a Unidade de Estabilização do Condensado. Contudo, se as condições na planta não permitirem a estabilização ou armazenamento do Condensado, esta corrente pode ser encaminhada para o poço de reinjecção de Condensado, Temane ESTABILIZAÇÃO DO CONDENSADO Recursos: Processo: Condensado proveniente dos Separadores de Líquidos e das Unidades de Controlo do Ponto de Condensação. A Unidade de Estabilização do Condensado produz condensado estabilizado através da remoção dos componentes leves dos hidrocarbonetos do condensado bruto, usando uma caldeira de reaquecimento com combustão a gás. Resultados: (1) Condensado Estabilizado: Estas unidades são concebidas para produzir 21,9 m 3 /hr de condensado estabilizado. Foi estabelecida uma única unidade, uma vez que a reinjecção de condensado permite uma operação de reserva (backup), caso a unidade necessite de manutenção, ou por qualquer outra razão. (2) Gás do topo do estabilizador que é encaminhado para o sistema BP de combustível a gás. (3) Emissões Atmosféricas: através do sistema de escape da caldeira de reaquecimento (por exemplo, NOx (estimado em 1,7 toneladas / ano), CO (estimado em 1,8 toneladas/ ano) estas emissões são sujeitas a uma monitorização ARMAZENAMENTO / CARREGAMENTO DE CONDENSADO Recursos: Processo: Condensado estabilizado. O condensado estabilizado é encaminhado para os Tanques de Armazenamento do Condensado TK-9201 A/B/C, cada um com 15 m de diâmetro e 12 m de altura. O carregamento dos 26

39 camiões-tanque baseia-se no carregamento durante 12 horas por dia à taxa máxima da concepção do projecto. Resultados: (1) Condensado estabilizado para venda no próprio local. (2) Águas de escoamento potencialmente contaminadas com condensado, devido à limpeza do terminal de carregamento do condensado ou devido a derrames ou fugas. É feita a monitorização de fugas. Os derrames são minimizados através de observância do procedimento de carregamento do condensado. As águas potencialmente contaminadas são encaminhadas para o sistema de drenagem de águas potencialmente contaminada com óleo (POC sigla equivalente em Inglês a Potentially Oil Contaminated), para o devido tratamento através da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais DESCRIÇÃO DO PROCESSO E DAS INSTALAÇÕES (PLANTA INTEGRADA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL NO ÂMBITO DO APP) É de notar que o projecto da Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP ainda não foi finalizado. Esta descrição preliminar deverá ser actualizada assim que o projecto da planta seja concluído. A Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá processar: stbopd (barris de crude por dia) de petróleo no âmbito do APP (Inhassoro); Até 40 MMscfd de gás no âmbito do APP (aproximadamente 8 MMscfd de gás associado e até 32 MMscfd de gás coning ); e Nenhum condensado da CPF. As taxas de fluxo acima indicadas constituem o volume de correntes por dia (a taxa de fluxo máxima está acima de 24 horas). 27

40 A taxa de produção de GPL projectada para a planta integrada é de tpa, o que é inferior à quantidade máxima que pode ser extraída da alimentação, mas que satisfaz a demanda em Moçambique. Deve notar-se que as taxas de produção de petróleo irão diminuir ao longo do tempo e que a taxa de produção de GPL acima indicada corresponde ao valor máximo aproximado. As instalações de recepção da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP consistirão de ligações para um receptor temporário de pigs da conduta, seguidas de receptores de lamas de depuração (separadores horizontais de gás-líquido com capacidade para tratamento de lamas de depuração). Devem ser criadas condições para a adição futura de uma segunda conduta a partir de Inhassoro. O separador irá funcionar a aproximadamente 11 bara para minimizar a pressão anterior nas cabeças dos poços e providenciar o diferencial de pressão máximo entre o campo de Inhassoro e a planta, de modo a maximizar a taxa de produção e as velocidades dentro da conduta (para controlar a retenção de líquidos). Os líquidos derivados do receptor de lamas de depuração serão encaminhados para um separador de óleo-água com libertação de gás residual, seguido de um filtro coalescente para remoção da água arrastada pelo petróleo. Este petróleo, que necessita de ser estabilizado, será encaminhado para os dois trens de processamento de petróleo, de diferentes configurações, a seguir indicados: Um trem de processamento de GPL com capacidade para stbopd, produzindo tpa de GPL para além do petróleo estabilizado. Um trem de estabilização de petróleo com capacidade para stbopd, que produz somente petróleo estabilizado e não produz GPL. O trem de GPL irá utilizar duas colunas; um desetanizador para remover as componentes de C2 e as componentes mais leves do fluxo de alimentação, e um desbutanizador para separar as componentes de C4 e as componentes mais leves do petróleo remanescente, para produzir GPL na corrente superior destilada e petróleo estabilizado na corrente inferior. 28

41 O trem de estabilização de petróleo irá usar uma única coluna estabilizadora para remover as pontas leves, de modo a responder às especificações do petróleo. O gás derivado do receptor de lamas de depuração será combinado com o gás de combustão do trem de GPL e do estabilizador, e será encaminhado para o sistema de compressão. Parte deste gás será usada como gás combustível BP, e o restante será comprimido de 9,6 bara para 60 bara e encaminhado para as existentes unidades de desidratação com TEG, para tratamento e exportação. A capacidade projectada do sistema de compressão é de 40 MMscfd. Não haverá qualquer queima contínua de gás. A queima irá somente ocorrer durante as operações de arranque e paralisação, em situações de funcionamento deficiente e emergência. (A queima contínua de gás irá manter-se na CPF). O petróleo estabilizado será encaminhado para os depósitos de armazenamento de petróleo, onde será armazenado e depois transportado para o porto da Beira, através de camiões-tanque. Quatro novos tanques de armazenamento de petróleo, com um volume funcional de bbl, serão fornecidos à planta. Serão construídas quatro áreas novas de carregamento de camiões-tanque num novo local da Planta Integrada de Produção de GPL e de Líquidos no âmbito do APP. O GPL será armazenado em quatro depósitos cilíndricos para armazenamento de GPL, situados acima do nível do solo, montados numa plataforma (4x33%, cada cilindro tem aproximadamente 3,3 m de diâmetro interno por 14,3 m T/T), e será transportado através das duas áreas de carregamento de GPL para camiõestanque. Um dos cilindros será utilizado para a reserva de GPL fora das especificações, ou que será sujeito à inspecção limitada possível. A água produzida será tratada num novo sistema de tratamento de água produzida e eliminada nos poços de água produzida já existentes ou, caso necessário, num novo poço para água produzida, o que será determinado durante a Fase Conceitual do Projecto de Engenharia (FEED na sigla em Inglês Front End Engineering and Design). 29

42 1.11. SERVIÇOS (CPF EXISTENTE) TRATAMENTO DE ÁGUA E DE EFLUENTES Figura 1-5: Processo de Tratamento da Água da CPF Estação de Tratamento de Efluentes Domésticos (STP) Recursos: Águas residuais provenientes de cozinhas, casas-de-banho, área residencial e área administrativa. Processo: Foi construída uma estação de tratamento de águas residuais com base numa configuração de processo com bio-reactor de membrana (MBR). Esta possui uma capacidade para as seguintes cargas, a fim de produzir a qualidade de Efluente que se encontra apresentada na Secção 4, Tabela 4-1. TABELA 1-1: RESUMO DAS CONDIÇÕES DE CARGA SEGUNDO OS CÁLCULOS DO DESENHO (COM BASE NOS CÁLCULOS DE DESENHO DA SASOL 11 DE DEZEMBRO 2007) 30

43 Descrição Carga Número mínimo de pessoas 60 Número máximo de pessoas Produção por pessoa de águas residuais 200 Permanentes e trabalhadores da construção 650 l/d (pessoal permanente), 50 l/d (pessoal da construção) Volume total por dia 205 m 3 Média de COD Média de NH mg/l 150 mg/l Uma fossa de equalização de 87,5 m 3 proporciona um período de retenção de armazenamento de aproximadamente 10 horas a um fluxo normal. Isto deveria ser suficiente para compensar os picos diurnos no sistema. As fontes de água para esta fossa incluem: Águas residuais das residências, lavandaria, cozinha, clínica e instalações administrativas, que são encaminhadas através da fossa residencial, Águas residuais da construção, Indicadores do efluente na sala de controlo, e TK-9006 (antiga fossa de recolha de águas de esgotos). As águas residuais não tratadas são transferidas da fossa de equalização para o tanque anóxico. Este tanque é um tanque em aço, selado com uma fusão de vidro de 50 m 3 que serve como tanque de equilíbrio bem como uma zona anóxica. A zona anóxica tem a função de desnitrificar o lodo activado através dos resíduos devolvidos, assim como equilibrar o influxo das águas residuais não tratadas. Neste tanque anóxico foi permitido um volume de 20 m 3 de armazenamento para o estabelecimento de equilíbrio (2,3 horas de retenção), para absorver as variações de fluxo derivadas da fossa de equalização(15 m 3 /h). 31

44 A mistura líquida flui para o tanque de aeração com ar difuso de bolhas pequenas (na sigla equivalente em Inglês Fine Bubble Diffused Aeration). Este tanque FBDA contém difusores de bolhas pequenas montados na base do tanque para dispersar, de forma eficaz, as bolhas na mistura líquida para a captação de oxigénio pelas bactérias. O sistema é provido de ar através do seu próprio ventilador no FBDA. O tanque FBDA é equipado com um analisador de oxigénio dissolvido que efectua a medição do oxigénio dissolvido na mistura líquida. O sistema normalmente funciona com concentrações de oxigénio dissolvido de 2 mg/l. Qualquer medição de concentração fora deste nível fará com que o ventilador FBDA produza mais ou menos ar. No caso de fluxos muito reduzidos ou de nenhum fluxo, este ventilador pode ser fechado completamente. O tanque FBDA contém 2 conjuntos de membranas submersas através dos quais o efluente final atravessa. Estes conjuntos de membranas são providos com um ventilador específico com sistema de membrana, que fornece o ar para manter as membranas limpas. Em condições normais de funcionamento, as lamas em excesso terão que ser removidas do tanque FBDA e eliminadas através do Incinerador. A remoção do fosfato é realizada através da adição de Sulfato de Alumínio, através de uma estação de dosagem, que inclui o tanque de alumínio e as bombas de dosagem do alumínio. A água tratada proveniente do tanque FBDA é armazenada na fossa de armazenamento intermediária, onde é analisada. Se esta estiver conforme as especificações é encaminhada como água de compensação para o tanque de água para combate a incêndios. Caso contrário, é adicionada com um biocida antes 32

45 de ser encaminhada para o tanque de água para combate a incêndios. Logo que este tanque esteja cheio, a bomba que liga ao tanque é desligada automaticamente, e a água tratada na fossa intermediária de armazenamento enche e transborda a represa, e de seguida flui directamente para a fossa do efluente final, onde é misturada com água da ETEI. A água tratada derivada do tanque FBDA deve cumprir com o padrão mínimo em termos de teor de coliformes, mas foram tomadas medidas para a dosagem com biocidas na eventualidade de ocorrência de coliformes. As massas lubrificantes e o óleo são removidos através dos sifões colectores de gorduras. Além disso, existe um tanque de retenção com capacidade adicional para condições anormais. Resultados: (1) As lamas de depuração, provenientes da STP, são periodicamente extraídas através de uma bomba para o incinerador de resíduos. (2) Os resíduos líquidos, que estão conforme as especificações (ver Secção 4, Tabela 4-1, Requisitos de Monitorização), são descarregados para a fossa colectora do efluente intermediário e a partir de onde é encaminhada ou como água de compensação para o tanque de água para combate a incêndios ou transborda para a fossa do efluente final para ser usada para fins de irrigação. O efluente que não está conforme as especificações é devolvido à estação de tratamento de águas residuais. (3) As gorduras provenientes dos sifões colectores de gorduras são recolhidas e incineradas (as estimativas indicam menos de 5 litros / dia). 33

46 Figura 1-6: Processo de Tratamento de Esgotos Domésticos Sistema de drenagem - Fechado - Águas Potencialmente Contaminadas com Óleo Recursos: Processo: Águas potencialmente contaminadas com hidrocarbonetos. Note-se que estas não incluem águas potencialmente contaminadas com TEG (ver Secção para mais detalhes a este respeito). O escoamento de águas pluviais provenientes das instalações é recolhido nas lagoas de retenção de águas pluviais segundo o princípio de primeira descarga de água recolhem-se os primeiros 10 minutos de precipitação do ponto mais distante da planta. É permitido que o escoamento subsequente transborde a represa e escorra para fora do local do projecto. Esta medida assegura que qualquer água contaminada, proveniente da planta, seja recolhida ou captada, após o qual o local é considerado como tendo sido limpo de potenciais contaminantes, ficando o restante escoamento assim limpo (nota: esta constitui uma prática reconhecida internacionalmente 34

47 ver por exemplo, New South Wales Government, 26 de Fevereiro 2011). 5 As águas pluviais que necessitem de tratamento são encaminhadas através do sistema POC (Potencialmente Contaminadas com Óleo) para as lagoas de recolha de águas pluviais (com capacidade para 400 m 3 ). O escoamento normal proveniente da limpeza da planta, ou das actividades de manutenção, é também recolhido na lagoa de águas pluviais, para assegurar que este seja tratado antes da sua descarga. Contudo, este escoamento será submetido a ensaios pelo pessoal operacional da planta, que decidirá se o escoamento é adequado para ser transferido para a estação de tratamento com base na monitorização. Os fluidos concentrados (tais como fluidos de limpeza e óleos de lubrificação) devem ser recolhidos em recipientes e eliminados de uma forma apropriada para o fluido em questão (ou seja, incineração, etc.). Em caso de propagação de incêndio e, portanto, necessidade de se combater o incêndio por meio de jactos de água e com espuma, este escoamento ficaria obviamente contaminado. Por esta razão, na eventualidade de ser activado o alarme de incêndios, as válvulas automáticas na saída da câmara de águas pluviais oscilam por um período de 30 minutos, para desviar o escoamento para a lagoa de água para incêndios, em vez de para a lagoa de águas pluviais (rota normal de qualquer escoamento). Após ter terminado a ocorrência, as válvulas voltam automaticamente às suas posições originais. A água na lagoa de água para combate a incêndios pode ser testada para a detecção de contaminantes (que se antecipa sejam 51 NSW Government, Environment & Heritage; Storm water First Flush Pollution. 35

48 principalmente óleos), devendo-se tomar uma decisão quanto à acção de tratamento necessária para a limpar. Esta acção assegura que os tipos de contaminantes (tais como hidrocarbonetos dissolvidos e outros produtos químicos), que não possam ser separados na estação de tratamento de águas oleosas, sejam manuseados correctamente, impedindo-se que sejam emitidos para o meio ambiente. O desenvolvimento do 5 Trem de Processamento de Gás irá resultar num aumento de água potencialmente contaminada com petróleo (POC). A descarga média anual de água de serviços, na Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI), irá aumentar de cerca de 60 Kl/ano para 66 Kl/ano. A ETEI foi concebida para acomodar cargas incrementadas, associadas a expansões, e tem capacidade para tratar o efluente adicional. A Planta Proposta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá requerer a construção de uma nova ETEI, semelhante à já existente na CPF. Esta irá envolver um sistema de flotação com ar dissolvido (na sigla em Inglês DAF, correspondente a Dissolved Air Flotation), que remove os resíduos de petróleo das águas residuais, sendo que a água residual tratada será irrigada para os relvados e jardins da CPF, ou para as zonas paisagísticas adicionais da área. Resultados: (1) Águas potencialmente contaminadas com óleo que são encaminhadas para a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais. (2) Águas contaminadas com outros produtos químicos, que são colocadas em tambores e incineradas Sistema de Drenagem de Águas Pluviais - Aberto Recursos: Águas limpas, não provenientes da área da planta, durante períodos de chuva. 36

49 Processo: A água é encaminhada para o sistema aberto de drenagem e transferida para fora do local do projecto. Resultados: Águas pluviais limpas Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI) Recursos: Águas potencialmente contaminadas com óleo, provenientes do sistema de drenagem. Este sistema de drenagem assegura que os efluentes industriais, resultantes do escoamento de águas pluviais, da lavagem de equipamento, efluentes da manutenção e escoamento de águas de combate a incêndios, sejam adequadamente encaminhados para a ETEI, para o respectivo tratamento. Processo: O Reservatório de Drenagem Fechado permite a recolha e retenção de fluidos do processo que contêm apenas hidrocarbonetos e água. Os hidrocarbonetos recuperados são encaminhados para o incinerador para sua eliminação. Note-se que os fluidos que contêm TEG, provenientes da Unidade de Desidratação do Gás, são tratados separadamente e são incinerados. As águas pluviais que requerem tratamento são encaminhadas através do sistema POC (Potencialmente Contaminados com Óleo) para as lagoas de águas pluviais (com capacidade para 400m 3 ), e posteriormente para a ETEI, que é uma unidade de flutuação de ar dissolvido. Esta estação possui uma capacidade de emergência para tratar 300 m 3 / dia, assim como para conter o escoamento contaminado, gerado durante períodos de chuvas fortes e em situações de emergência. A finalidade é recolher manualmente amostras regulares da fossa do efluente final e da lagoa, e analisá-las correctamente com vista à detecção de TSS, óleos e gorduras, BOD5, COD, ph, azoto total e condutividade. 37

50 Note-se que, caso seja comprovado que o efluente final não tem uma qualidade satisfatória para irrigação, este pode ser novamente circulado para a lagoa de recolha de águas pluviais, para armazenamento e novo tratamento. Será construída uma ETEI adicional para a nova Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. A drenagem para o 5 Trem de Processamento de Gás será providenciada através da extensão das redes de drenagem existentes na CPF. Resultados: (1) Águas tratadas, que estejam em conformidade com as especificações definidas na Secção 4, Tabela 4-1 (Requisitos de Monitorização), são usadas para irrigação da CPF ou, durante períodos de chuvas fortes, são transferidas para o meio circundante. (2) Os hidrocarbonetos removidos durante o tratamento são incinerados Sistema de Drenagem TEG Recursos: Águas potencialmente contaminadas com TEG proveniente de áreas seladas em redor das unidades de desidratação. Processo: As águas são retidas num sistema fechado separado do sistema de drenagem aberto ou do sistema POC. Estas são posteriormente encaminhadas para o incinerador para eliminação. Resultados: Águas potencialmente contaminadas com TEG que são encaminhadas para o incinerador GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA Recursos: Gás combustível AP. Processo: Produz energia eléctrica para o local do projecto. Será instalado um gerador adicional com turbinas a gás, que irá servir tanto o 5 Trem de Processamento de Gás, como a 38

51 Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Além disso, um gerador a diesel de reserva/ emergência será providenciado na nova planta, de modo a permitir o encerramento seguro da planta no caso de grandes cortes de energia. Resultados: (1) Ruídos estão a ser monitorizados. O plano de concepção define menos de 85 dba. (2) Emissões atmosféricas derivadas do escape da turbina (por exemplo, NOX, CO) estas estão a ser monitorizadas SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DIESEL Recursos: Processo: Diesel. Armazenamento de diesel Resultados: (1) emissões de gás VOC (sigla em Inglês correspondente a Carbono Orgânico Volátil) estas estão a ser monitorizadas (2) Águas contaminadas com diesel resultantes de derrames. Estas águas são encaminhadas para o sistema POC, para tratamento através da Estação de Tratamento Efluentes Industriais GÁS PILOTO PARA A CHAMA DA CHAMINÉ DE QUEIMA Recursos: Gás combustível. Processo: Para suster a iluminação para a chaminé de queima. Não serão adicionados novos sistemas de combustão para as instalações do 5 Trem de Processamento de Gás. A Planta Integrada de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP terá o seu próprio sistema de combustão BP. Não haverá queima contínua de gás, para além da chama de purga (quando está a ser usado gás combustível) e da chama-piloto. A queima de gás ocorrerá apenas ocasionalmente, em situações de emergência, reinício, encerramento ou manutenção da planta. 39

52 Não haverá ventilação contínua de hidrocarbonetos, mas pode haver, ocasionalmente, a ventilação de pequenos volumes durante a manutenção. Haverá ventilação contínua de gases de escape para a atmosfera, a partir das caldeiras de reaquecimento do estabilizador, desetanizador e desbutanizador. Resultados: (1) Emissões atmosféricas (por exemplo NOx (calculadas em 25 toneladas / ano), CO (calculadas em 16 toneladas / ano) estão a ser monitorizadas INCINERADOR Recursos: Processo: Resíduos inflamáveis (perigosos e domésticos), lamas de depuração e resíduos líquidos. O incinerador é constituído por duas câmaras, uma primária e outra secundária. A primeira é usada para carregar material sólido, e deve funcionar entre 630 e 650 C. Esta câmara queima o material até transformá-lo em cinzas, enquanto produz gases tóxicos. Os gases tóxicos da câmara primária são transferidos directamente para a câmara secundária. Estes gases são incinerados entre 1.100º a C, para assegurar que qualquer material volátil perigoso remanescente seja incinerado e convertido em CO e CO2. Também na câmara secundária, são injectados resíduos líquidos (incluindo lamas de esgotos), os quais são incinerados. O material é mantido na câmara secundária o tempo suficiente para assegurar a combustão completa dos mesmos (ou seja, acima de 2 segundos). O gás emitido, proveniente do incinerador, é filtrado e arrefecido adequadamente para assegurar que o gás que é finalmente expelido pelo escape esteja em conformidade com os limites de emissões. O tratamento inclui o revestimento do filtro para 40

53 assegurar que os gases ácidos (por exemplo, HCl, cloro, SO2, HF) sejam captados e impedidos de entrar na atmosfera. Desta forma, também se mantêm as partículas reduzidas. Para prevenir a formação de dioxinas, a temperatura é mantida acima dos 400 C, até que o arrefecimento seja seguro. O novo incinerador entrou em funcionamento em 2011, substituindo o antigo que já estava a trabalhar desde o início do projecto. As características do novo incinerador incluem o carregamento automático (sem ter de desligar o incinerador); extracção automática de cinzas (minimizando a necessidade de mão-de-obra adicional); manutenção de uma temperatura mais constante, evitando ciclos térmicos e proporcionando um funcionamento mais estável que causa menos desgaste mecânico; rendimento eficiente do material de incineração para assegurar uma combustão mais consistente dos resíduos; volume mais elevado da carga e funcionamento contínuo, que aumenta a quantidade de processamento de resíduos; e sistemas melhorados de injecção de lamas e de óleo, evitando a necessidade de remover o óleo usado e o material oleoso do local. A cinza de incinerador, resultante da operação do 5 Trem de Processamento de Gás e da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, será eliminada nas instalações já existentes na CPF. Resultados: (1) Cinza: Este é o resíduo proveniente da combustão e que é eliminado no aterro sanitário. A caracterização da cinza é feita uma vez por ano, e inclui uma análise completa de possíveis contaminantes. (2) Emissões Atmosféricas: Os gases tóxicos filtrados são emitidos através de uma chaminé para a atmosfera. Foi instalado um analisador on-line, para assegurar que exista uma monitorização contínua do gás tóxico. Este analisador fará a 41

54 verificação dos níveis de O2 (para confirmar que a combustão foi completada), CO, CO2, SO2, HCl, opacidade, vapor de água e VOCs. São utilizados queimadores de NOx de baixo teor, a fim de assegurar que haja cumprimento do limite de emissão para este tipo de gases. É feita a monitorização periódica das dioxinas e dos furanos. Os padrões, que o gás tóxico deve cumprir, encontram-se descritos na Secção 4, Tabela 4-1 (Requisitos de Monitorização) no PGA para as Operações. (3) Cal: esta é usada para neutralizar os compostos nos filtros de ar. A cal é eliminada no aterro sanitário, juntamente com a cinza ATERRO SANITÁRIO Recursos: Cinza e cal estabilizadas, provenientes do incinerador. Ocasionalmente ocorrem pequenas quantidades de outros produtos perigosos em condições anormais. Processo: Contenção de resíduos de uma forma que minimize a produção do lixiviado e a potencial contaminação do solo e das águas subterrâneas. O aterro sanitário está revestido com PVC e cumpre com as directrizes do Departamento de Recursos Hídricos da África do Sul, relativas à eliminação de resíduos altamente perigosos (H:H). O local inclui uma rampa apropriada para o acesso por viaturas com pneus de borracha, assim como para dispersão e cobertura dos resíduos. Resultados: (1) Lixiviado: Este é recolhido e contido nos poços de inspecção. Quando estes poços de inspecção atingirem 80% de capacidade, o lixiviado é irrigado para a célula activa para assegurar a sua evaporação. A instalação para eliminação de resíduos perigosos, já existente na CPF, tem capacidade suficiente para acomodar os resíduos gerados pelo 5 Trem de 42

55 Processamento de Gás e pela Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP SERVIÇOS (5 TREM DE PROCESSAMENTO DE GÁS E PLANTA DE PRODUÇÃO DE LÍQUIDOS E DE GPL) TRATAMENTO DE ÁGUA E DE EFLUENTES Os requisitos dos serviços de água e efluentes do 5 Trem de Processamento de Gás foram quantificados e comparados com a capacidade de reserva disponível nos sistemas existentes na CPF. Não serão necessários serviços adicionais Água de Serviços e Água Doce Prevê-se que o uso de água pelo Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP seja conforme a seguir: 3,5 m 3 por dia (águas domésticas para 15 trabalhadores adicionais) 50 m 3 /dia (água de serviços na planta, incluindo água potável, água para duches, para lavagem de olhos, água de lavagem de equipamento, etc). O furo de água T-9, já existente na CPF, foi classificado com capacidade para providenciar um uso contínuo de 450 m 3 /dia. Deste modo, não serão necessários furos de abastecimento de água adicionais. O uso combinado previsto para a planta integrada é de 204 m 3 /dia. Assim, não serão necessários furos de abastecimento de água adicionais para as novas instalações (todas são utilizadoras de baixo consumo); ocasionalmente, se verificar-se uma necessidade de abastecimento de água em grandes volumes, esta poderá ser fornecida a partir de um camião-tanque de água. Sistema de água de serviços: Abastecimento às estações de serviço e aos sistemas AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado). Sistema de água doce: Água potável, água para duches, água para lavagem de olhos, etc. 43

56 As modificações introduzidas pelo 5 Trem de Processamento de Gás contêm provisões para uma bomba de distribuição e filtro adicionais Tratamento de Águas Residuais Ainda não foi tomada uma decisão quanto à utilização da capacidade de reserva da estação de tratamento de águas residuais por Bio-reactores de Membranas (actualmente a operar a cerca de 50 m 3 /dia; com uma capacidade para operar avaliada em 205 m 3 /dia), o que envolveria a bombagem de pequenas quantidades de águas residuais de volta (em sentido ascendente) para a estação de tratamento na CPF, ou se será construída uma nova estação compacta de tratamento das águas residuais geradas pelo contingente adicional de trabalhadores (cerca de 15 pessoas) da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Estima-se que para o desenvolvimento no âmbito APP seja necessária uma capacidade total para tratamento das águas residuais adicionais de 3.75 m 3 /dia Sistema de Dreno Aberto e Fechado A planta ainda está a ser projectada, mas prevê-se que os princípios que governam o controlo de drenagem sejam idênticos aos da planta existente. A drenagem de águas potencialmente contaminadas será contida e encaminhada para a ETEI. As águas pluviais não contaminadas serão recolhidas e distribuídas para fora do local, na mata (consultar Secções e ) Estação de Tratamento de Efluentes Industriais Uma nova Estação de Tratamento de Efluentes Industriais será construída na nova Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, para tratar água potencialmente contaminada por óleos, transportada no sistema de drenagem. Prevê-se que o desenho desta seja muito semelhante ao da ETEI já existente na CPF (Secção e ). Este sistema de dreno garante que os efluentes industriais, que podem vir no escoamento de águas pluviais, de lavagem de equipamento, de manutenção de efluentes e no escoamento das águas de combate a incêndios, sejam encaminhados para a ETEI para tratamento. Estima-se que será necessária 44

57 uma capacidade de cerca de 50 m 3 /dia. O efluente tratado será, provavelmente, usado para irrigar as áreas paisagísticas do complexo CPF ainda está por se decidir se este será reencaminhado para o reservatório já existente ou se será usado para irrigação separadamente GESTÃO DE RESÍDUOS Resíduos de Cozinha Não serão construídas instalações adicionais de cozinha e lavandaria. O pessoal da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP irá fazer uso da cozinha e lavandaria já existentes na CPF Gestão de Resíduos Sólidos Instalações de recolha para separação de resíduos serão providenciadas na nova planta. Os resíduos serão transferidos para a planta existente para organização, reciclagem e eliminação Incinerador de Resíduos O incinerador já existente na CPF será usado para incinerar os resíduos designados para este fim, produzidos na Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP Resíduos Médicos Não serão providenciados serviços médicos adicionais na Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP GÁS COMBUSTÍVEL AP E BP Um novo trem de gás combustível, dimensionado para o 5 Trem de Processamento de Gás, será providenciado para complementar o sistema já existente na CPF, e será ligado a este último. Para arranque, o gás combustível BP será obtido a partir do sistema existente. Para a planta integrada, o gás combustível BP do receptor de lamas de depuração, separador e desetanizador está a uma pressão baixa. Parte deste gás combustível será condicionado (filtrado e super aquecido) para permitir a sua utilização como gás combustível BP nas caldeiras de reaquecimento em 45

58 coluna, chamas-piloto, chama de purga (como reserva backup para o gás inerte). Gás combustível para o arranque será obtido através da CPF. Diesel será necessário para o gerador de reserva/emergência da planta integrada e para a bomba de água para incêndios, que funcionam com motor a diesel. Tanques de armazenamento de pequeno porte serão enchidos a partir de um camião-tanque para diesel SERVIÇOS E INSTRUMENTOS PARA AR Um novo trem de compressão e secagem de ar, dimensionado para o 5 Trem de Processamento de Gás, será providenciado para complementar o sistema já existente na CPF e será ligado a este último. Também serão providenciados pequenos instrumentos e serviços receptores de ar adicionais. A planta integrada terá o seu próprio sistema de instrumentos e serviços de ar AZOTO (GÁS INERTE) Um novo pacote de geração de azoto, dimensionado para o 5 Trem de Processamento de Gás, será providenciado para complementar o sistema já existente na CPF, e será ligado a este último. A planta integrada terá um novo pacote de geração de azoto para o fornecimento de gás inerte para purga e inertização do equipamento e das tubulações durante a manutenção. A chama será, normalmente, purgada com gás inerte CONTROLO, ESD E F&G As novas instalações vão necessitar de controlo de processos, monitorização e sistemas de salvaguarda, de acordo com a provisão existente na CPF. Os novos instrumentos serão ligados à sala de controlo de equipamento dos cavaletes de triagem, e serão controlados pela sala de controlo já existente na CPF e sistemas de controlo e de segurança já existentes na CPF. Isto vai 46

59 exigir algumas actualizações físicas do sistema de controlo e mudanças substanciais gráficas e de software PROTECÇÃO CONTRA FOGOS Um novo tanque de armazenamento de água para extinção de incêndios e bomba principal, dimensionados para o 5 Trem de Processamento de Gás, serão providenciados para complementar o sistema já existente na CPF, e serão ligados a este último. A água para encher o tanque será fornecida a partir do sistema de água doce na CPF. A planta integrada incluirá um depósito especificamente designado para o armazenamento de água para extinção de incêndios, bombas de distribuição, anel de identificação externa de manutenção, monitores e hidrantes. Poderá haver uma possibilidade de ligar este sistema ao sistema da CPF, para aumentar a redundância em ambos. 47

60 2. ESTRUTURA DA GESTÃO AMBIENTAL 2.1. ESTRUTURA AMBIENTAL E RESPONSABILIDADES A estrutura organizacional para a gestão ambiental das Operações de Temane está apresentada na Figura 2-1. Figura 2-1: Estrutura Organizacional Ambiental Geral entre as principais Partes Intervenientes durante a Fase Operacional da CPF No que diz respeito à gestão ambiental e social durante a fase operacional da CPF, as principais responsabilidades de cada parte interveniente principal enquadrada nesta estrutura são as seguintes: 48

61 Todas as partes Director Geral do sector de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (na sigla equivalente em Inglês SHE): Sasol Petroleum International (Rosebank) Todas as partes devem agir em conformidade com todos os requisitos especificados na EIA e o PGA para as operações, devendo, em conformidade com os padrões aceites da indústria internacional petrolífera e de gás, e com os padrões do Banco Mundial, empregar técnicas, práticas e métodos actualizados que garantam o cumprimento dos referidos requisitos e, de maneira geral, minimizar os danos ambientais, efectuar o controlo de resíduos, evitar a poluição, prevenir a perda ou danos a recursos naturais e minimizar os efeitos sobre os proprietários e ocupantes de terras e o público em geral. Todas as partes devem prevenir ou minimizar a ocorrência de acidentes que possam causar danos ao ambiente, prevenir ou minimizar os efeitos de tais acidentes, e restituir o ambiente a um estado o mais próximo possível das condições existentes antes da ocorrência de qualquer acidente. Todas as partes devem tomar medidas proactivas para garantir que os requisitos especificados no PGA sejam cumpridos durante a operação. Estas medidas devem incluir, de notar que não é uma lista exaustiva, o seguinte: o Contratação de pessoal competente e dedicado para supervisionar a implementação do PGA. o Formação e orientação ao pessoal sobre os aspectos ambientais relevantes e as medidas específicas que cada trabalhador deve implementar a fim de cumprir os padrões de protecção e gestão ambiental definidos pelo PGA. Aconselhamento e apoio ao Director de Operações, especificamente em termos de questões relacionadas com Segurança, Saúde e Meio Ambiente Fazer visitas periódicas ao local do projecto e garantir que este/esta esteja totalmente familiarizado/a com o que se passa no terreno, a fim de iniciar, de forma activa, qualquer planeamento ou proporcionar aconselhamento sobre decisões que possam ser necessárias para garantir a protecção do ambiente e as relações com a comunidade e as partes intervenientes e interessadas. Garantir o planeamento estratégico, no que se relaciona com a gestão ambiental e social a médio e a longo prazo das operações da SPT, através das acções seguintes: o Avaliação periódica da Estratégia de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da SPI. o Estabelecer contacto com o com o Director de Operações e do sector SHE e o Director para os Assuntos de Responsabilidade Social e Empresarial da SPT. o Aconselhamento e apoio ao Director de Operações da SPT, Director de SHE e ao Oficial Ambiental no local do projecto (na sigla correspondente em Inglês ESO) e aos oficiais de relações públicas ou oficiais de assuntos de responsabilidade social, conforme seja necessário. o Acompanhar e manter-se informado sobre quaisquer 49

62 Director Geral para o Sector Ambiental: Sasol Petroleum International (Rosebank) Director Ambiental: Sasol Petroleum International (Maputo) desenvolvimentos a nível local, regional e nacional no sector ambiental. Garantir a afectação adequada de recursos SHE, visados a apoiar operações seguras e responsáveis do ponto de vista ambiental e social por parte da SPT Desenvolvimento e implementação de meios e abordagens adequados para que a SPT possa adquirir um discernimento sobre os efeitos deste empreendimento em toda a região onde tem operações em Moçambique, e estabelecer contacto com o Governo Moçambicano e os quadros de gestão da SPI, para encorajar e planear a gestão eficaz destas questões. Providenciar orientação e apoio ao Director de SHE da SPT e ao ESO, no que se relaciona com questões de gestão ambiental associadas com as operações da SPT. Garantir que existam condições de governação adequada para assegurar a conformidade com os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis. Definir e fazer a avaliação periódica dos objectivos estratégicos da SPT, para assegurar o alinhamento com os requisitos corporativos e as melhores práticas da indústria. Definir objectivos e metas e assegurar que existam planos implementados para ir ao encontro destes, bem como a afectação de recursos competentes visados a apoiar a realização destes objectivos. Efectuar a monitorização periódica do desempenho ambiental, assegurando que existam planos de acção implementados para lidar com casos de não conformidade, bem como garantir que as questões sejam investigadas e comunicadas aos níveis apropriados no enquadramento da organização. Providenciar apoio ao Director de SHE da SPT. Providenciar orientação e apoio ao ESO da SPT, no que se relaciona com questões de gestão ambiental associadas com as operações da SPT. Garantir que as relevantes licenças, aprovações e autorizações ambientais e outras associadas tenham sido obtidas. Efectuar a monitorização da conformidade com os requisitos legais e outros aplicáveis, e assegurar que existem planos para lidar com divergências. Assegurar que existam planos e acções implementados, visados a cumprir com os objectivos ambientais estratégicos da SPT. Fazer a monitorização do progresso registado no cumprimento dos objectivos e metas definidos, e intervir para corrigir deficiências. Compilar e analisar regularmente os relatórios de desempenho preparados para a SPI e partes interessadas externas como o MICOA e o INP. Fazer visitas regulares ao local do projecto, bem como auditorias e inspecções ambientais. 50

63 Director de Operações: Sasol Petroleum Temane Director de Avaliar o desempenho ambiental, assegurando-se que existem planos de acção implementados para abordar a não conformidade e garantir que as questões sejam investigadas e comunicadas às autoridades apropriadas no enquadramento da organização. Iniciar, coordenar e gerir toda a comunicação relacionada com o ambiente efectuada com o Governo (a nível local, provincial e nacional). O Director Operações deve assegurar que todas as partes envolvidas cumpram todos os requisitos da AIA e do PGA, e em conformidade com a Legislação Moçambicana, com os padrões aceites na indústria internacional do petróleo, óleo e gás e padrões do Banco Mundial; utilizem as necessárias técnicas, práticas e métodos actualizados de Operações, a fim de garantir o cumprimento destes requisitos e, de maneira geral, minimizem danos ambientais, efectuem o controlo de resíduos, evitem a poluição, previnam danos aos recursos naturais e minimizem os efeitos sobre os proprietários e ocupantes de terras circunvizinhas, e sobre o público em geral. Garantir a provisão de recursos suficientes e adequados, tanto dentro como fora do local do projecto, para permitir a prevenção da poluição, a minimização de resíduos e a protecção dos direitos do ambiente. Garantir o cumprimento contínuo de toda a legislação ambiental aplicável e de todos os compromissos. Garantir a implementação de um sistema de gestão ambiental que proporcione a realização dos assuntos acima referidos. Assumir responsabilidade por todas as decisões sobre questões ambientais. O Director de Operações deve estabelecer sistemas e abordagens visados a prevenir ou minimizar a ocorrência de acidentes que podem causar danos ao ambiente, prevenir ou minimizar os efeitos de tais acidentes, e assegurar a restituição do ambiente a um estado o mais próximo possível das condições existentes antes de qualquer acidente. O Director de Operações deverá tomar medidas proactivas para garantir que os padrões definidos no PGA sejam cumpridos durante o funcionamento do projecto. Estas medidas devem incluir, de forma não limitativa, o seguinte: o Contratação de pessoal competente e dedicado para o supervisionar a implementação do PGA; e Formação e orientação ao pessoal sobre os aspectos ambientais relevantes e as medidas específicas que cada trabalhador deve implementar, a fim de cumprir os padrões de protecção e gestão ambiental definidos pelo PGA. O Director de Operações deve garantir a disponibilidade de recursos suficientes e adequados para permitir o cumprimento do acima referido. O Director de Produção será responsável pelo seguinte: 51

64 Produção: Sasol Petroleum Temane Director de SHE, Sasol Petroleum Temane Oficial Ambiental no local (ESO): Sasol Petroleum Temane monitorização; definição de medidas de contingência; desenvolvimento de melhorias contínuas; e acompanhamento de todas as questões relacionadas com a gestão e desempenho ambientais respeitantes às Operações da SPT. O Director de Produção deve apoiar o Director de Operações e o Director de SHE na gestão ambiental. Este/a será responsável pelo cumprimento dos padrões de operações a fim de garantir o desempenho e conformidade ambientais. O Director de Produção assumirá as responsabilidades do Director de Operações, na ausência deste último. O Director de SHE é responsável por providenciar a governação geral de questões SHE, relacionadas com as operações da SPT, incluindo a gestão de recursos como o ESO, através da provisão de orientação e apoio, bem como a monitorização do progresso alcançado de acordo com os planos de trabalho estabelecidos visados a realizar os objectivos e metas ambientais definidos. Este/a é especificamente responsável pelo seguinte: o Assegurar a conformidade com o PGA aprovado para as operações da SPT. o Assegurar a implementação dos requisitos das normas ISO o Assegurar que os parâmetros ambientais sejam monitorizados segundo os requisitos do PGA-o. o Assegurar a apresentação correcta e oportuna de relatórios sobre o desempenho ambiental, análise de tendências e garantir que existam medidas para abordar quaisquer divergências. o Assegurar que todos os incidentes ambientais sejam comunicados e investigados, e que existam medidas apropriadas para prevenir a sua recorrência. o Orientar as reuniões do grupo de trabalho ambiental e assegurar que sejam atribuídas acções relevantes às pessoas responsáveis e que seja feita a monitorização do encerramento do projecto no sistema CPAR da SPT. o Assegurar que seja criada uma plataforma para a realização de encontros regulares, onde se possa discutir o desempenho ambiental a nível dos trabalhadores e directores. o Assegurar a realização do programa de auditorias e inspecções ambientais. o Assegurar que sejam realizadas regularmente as actividades de monitorização ambiental independentes, a análise de relatórios e a elaboração de medidas para lidar com as tendências. O ESO exercerá as funções de orientação e aconselhamento aos trabalhadores e empreiteiros em questões ambientais associadas com as operações da SPT. Estas funções serão realizadas através de inspecções / 52

65 auditorias contínuas às Operações, identificação de áreas problemáticas e provisão de planos de acção para garantir a protecção ambiental. O ESO deve assegurar a conformidade com os requisitos do PGA por todas as partes, bem como de quaisquer outros requisitos relacionados com questões ambientais, à medida que estas sejam identificadas. As responsabilidades específicas do ESO são as seguintes: o Possuir conhecimento prévio e detalhado de toda a informação existente relativa à área de operações e ao PGA. o o o o o o o o o o o Assegurar a protecção do ambiente. Assegurar a implementação do Sistema de Gestão Ambiental em conformidade com a norma ISO da SPT e assegurar que a SPT mantenha a sua certificação. Realizar todas as tarefas diárias necessárias para fazer a monitorização do desempenho em relação aos requisitos do PGA e a quaisquer outros requisitos e / ou compromissos relevantes Actualizar o PGA com base nos requisitos das operações, do Governo ou requisitos internos da Sasol. Fazer a monitorização do impacto das operações sobre o ambiente, com especial ênfase em áreas de sensibilidade ambiental. Fazer a auditoria do cumprimento deste padrão ambiental por parte dos trabalhadores, empreiteiro(s) e fornecedores. Estabelecer comunicação com o Director de Operações e o Director de SHE em caso de incidentes, casos de não conformidade ou qualquer outra questão onde o rumo da acção não esteja claro. Preparar relatórios de auditoria ambiental e registar a eficácia da gestão ambiental, áreas problemáticas, acções correctivas propostas e o cumprimento/não cumprimento dos padrões de Operações por parte do(s) empreiteiro(s). Verificar a exactidão da informação contida no PGA e chamar a atenção de todas as partes envolvidas para quaisquer erros, omissões ou lapsos, conforme seja necessário. Compilar relatórios regulares sobre o desempenho ambiental que incluam análises das tendências e que identifiquem as áreas e as acções para melhoramentos. Desenvolver e supervisionar a execução de actividades de monitorização ambiental independentes. O ESO deve ter uma formação adequada e relevante em gestão ambiental, devendo também estar apto para avaliar a eficácia de medidas de gestão especificadas e estar familiarizado com as técnicas de gestão ambiental. Ele/ela deve estar apto(a) para propor soluções para problemas identificados, relativamente à implementação dos planos. O ESO deve colaborar directamente com o Director de 53

66 Oficial de Segurança: Sasol Petroleum Temane Oficial de Relações Públicas, Sasol Petroleum Temane Oficias de Relações Comunitárias, Sasol Petroleum Temane Operações, o Director de Produção e o Director de SHE, bem como com os supervisores ambientais de todos os empreiteiros nomeados. O ESO deve estar baseado no próprio local do projecto. O Oficial de Segurança deve trabalhar em cooperação com o ESO na gestão ambiental das Instalações e dos locais dos poços, com especial ênfase nas questões de saúde e segurança, incluindo reacção em situações de emergência e elaboração de planos de contingência. O Oficial de Segurança efectuará também a orientação geral inicial no local do projecto, a qual inclui aspectos ambientais, bem como auxiliar o ESO nas actividades de formação e consciencialização ambiental associadas com a norma ISO O Oficial de Segurança deve colaborar directamente com o Director de Operações, o Director de Produção e o Director de SHE. O Oficial de Segurança deve estar baseado no próprio local do projecto. Desenvolver e gerir a disseminação eficaz de informação e o relacionamento construtivo com o Governo Distrital e líderes comunitários na zona de influência da Sasol Temane. Manter as comunidades informadas e obter as suas contribuições através da divulgação de informação, do contacto pessoal e de reuniões, manter os Registos de Elogios e Reclamações, registar queixas e comunicar sobre o seu progresso e resolução COMUNICAÇÃO, COORDENAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS A estrutura para toda a comunicação, correspondência e apresentação de relatórios entre as partes intervenientes nas Operações será de acordo com a estrutura organizacional geral das Operações (para responsabilidades ambientais e sociais), conforme se apresenta na Figura SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Existem três instrumentos principais para a gestão ambiental na CPF: Avaliação/Estudo do Impacto Ambiental (AIA/EIA); Plano de Gestão Ambiental para as Operações (PGA-o); e Sistema de Gestão Ambiental (Norma ISO 14001:2004 Número de Certificação CN: da SPT). 54

67 O PGA tem por finalidade orientar a gestão e a mitigação do impacto associado com a CPF. Este converte as medidas de mitigação da AIA em acções e atribui responsabilidades e prazos para essas acções. O Sistema de Gestão Ambiental (na sigla correspondente em Inglês EMS Environmental Management System) confirma o compromisso, por parte dos quadros de gestão relativamente ao PGA, e descreve de que forma os requisitos contidos no mesmo serão alcançados. Esta define ainda o quadro de gestão em termos de estrutura organizacional ambiental, apresentação de relatórios, avaliação e monitorização, formação e divulgação pública. O Director de Operações, em conjunto com o Director de SHE, deve assegurar a implementação de um sistema de gestão adequado, de forma a garantir a conformidade (e apto a demonstrar esta conformidade) com o PGA. 55

68 3. PLANO DE ACTIVIDADES E DE GESTÃO DE IMPACTOS Esta secção apresenta os requisitos de gestão ambiental específicos para as fases operacionais da CPF e infra-estruturas associadas ANTECEDENTES À GESTÃO E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Para que a gestão ambiental possa ser eficaz, o principal objectivo desta gestão deve ser a gestão de actividades de forma a prevenir ou minimizar a ocorrência de impactos negativos. As medidas de gestão ambiental podem ser variadas, podendo, elas próprias, ter uma variedade de objectivos, embora a primeira prioridade seja sempre prevenir impactos adversos, depois do que devem ser consideradas medidas de gestão com outros objectivos. Durante a utilização do presente Plano de Gestão Ambiental (Tabela 3-1) deve-se ter sempre em conta os vários objectivos das medidas de gestão. TABELA 3-1: OBJECTIVOS DAS MEDIDAS DE MITIGAÇÃO RELATIVAMENTE AOS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS. A PRIMEIRA PRIORIDADE É EVITAR OS IMPACTOS NEGATIVOS; OS OBJECTIVOS ESTÃO LISTADOS POR ORDEM DECRESCENTE DE PRIORIDADE Evitar Evitar actividades que possam resultar em impactos negativos. Evitar recursos ou áreas consideradas sensíveis. Prevenção Prevenir a ocorrência de impactos ambientais negativos e / ou prevenir que tal ocorrência tenha impactos ambientais negativos. Preservação Prevenir quaisquer acções futuras que possam afectar negativamente um recurso ambiental. Tipicamente, tal é alcançado através do aumento da protecção legal, para incluir recursos seleccionados para além das necessidades imediatas das Operações. Minimização Limitar ou reduzir o grau, a extensão, magnitude ou duração dos impactos adversos. Isto pode ser alcançado através da redução, transferência ou modificação nos elementos das Operações. Reabilitação Efectuar reparações ou melhoramentos nos recursos afectados, tais como habitats naturais ou fontes de água, particularmente nos casos em que o desenvolvimento anterior tenha resultado numa degradação significativa dos recursos. Restauração Restabelecer os recursos afectados de modo a voltarem ao estado anterior (e possivelmente mais estáveis e produtivos), tipicamente restaurando à condição original. Compensação Criação, melhoramento ou protecção do mesmo tipo de recurso num outro local adequado e aceitável, proporcionando compensação pelos recursos perdidos. Ref.: Banco Mundial. Departamento do Meio Ambiente. Janeiro de Planos de Gestão Ambiental. Actualização do Livro de Consulta Ambiental. 56

69 3.2. REQUISITOS DA GESTÃO AMBIENTAL Os requisitos de gestão, apresentados nesta secção, foram compilados com base em actividades necessárias durante a fase operacional da CPF. Embora tenham sido listadas especificações nas actividades, os requisitos não são necessariamente mutuamente exclusivos em relação à actividade na qual está listada a especificação ou requisito. Caso alguma especificação seja aplicável a qualquer outra actividade, listada ou não, a intenção mantém-se. A Tabela 3-2 apresenta um resumo das actividades, subcategorias, página e referências da especificação das actividades e medidas de gestão do impacto especificadas nesta secção. TABELA 3-2: REGISTO DA CATEGORIA DE ACTIVIDADE E SUBCATEGORIAS INCLUÍDAS NO PROGRAMA DE GESTÃO DAS ACTIVIDADES Categoria da actividade Administração e assuntos gerais Contratação de pessoal e gestão laboral Comunicação com a comunidade, partes intervenientes e de interesse e governo Subcategorias da actividade Emissão de contratos Aquisição de bens e serviços Conformidade com a legislação Registo legal Sistema de administração ambiental Administração do pessoal Distúrbios nos locais arqueológicos ou culturais (por ex. sepulturas) / recolha de espécimes ou artefactos) Recolha ou colheita de frutos, plantas, cereais e outro material vegetal Caça / Perturbação de animais / Caça Furtiva / Detenção de animais selvagens Limpeza VIH/SIDA, gestão de prostituição Doenças Acesso à CPF, áreas dos poços e linhas de fluxo Iluminação do local Publicidade e/ou sinalização nas estradas Prevenção e gestão de queimadas descontroladas nas matas Contratação de pessoal Supervisão e formação da mão-de-obra Aspectos gerais Respeito pela população local Registo de Elogios e Reclamações Procedimento para Queixas Comunicação com as partes intervenientes e interessadas Gestão de expectativas Comunicação / ligação Acesso a propriedade privada / do Governo Influxo de pessoas de fora Fornecimento de informações / apresentação de relatórios Referência da especificação

70 Categoria da actividade Subcategorias da actividade Referência da especificação Contacto com o Governo Investimento Social Corporativo (CSI) Gestão do alojamento e escritórios Electricidade Uso de Produtos alimentares Uso do ar condicionado Controlo de mosquitos / vectores de doenças Controlo de mosquitos Gestão de pesticidas e larvicidas Dispersantes permissíveis Gestão do pessoal Armazenamento de pesticidas Serviços e instalações de saúde Gestão da saúde VIH Armazenamento de resíduos hospitalares Eliminação de resíduos hospitalares Gestão das águas e efluentes Fornecimento de água Gestão de águas pluviais Sistema de dreno aberto Eliminação do Efluente final Gestão de Efluentes (cozinha e outras águas de lavagem) Gestão de Efluentes (águas da lavandaria) Gestão de resíduos Água do banho Gestão de Resíduos Plano global para a gestão de resíduos Conformidade legal Armazenamento e transporte de resíduos aspectos gerais Eliminação de resíduos Eliminação no local Eliminação fora do local do projecto Gestão do aterro sanitário Operação do incinerador Compostagem de resíduos orgânicos Tubos fluorescentes Serviços Comerciais Despesas ambientais e sociais Produção Prevenção de incêndios Gestão dos locais dos poços Acesso aos locais de poços Abertura e reabilitação de câmaras de empréstimo e outros locais Uso de compressores e de geradores nos locais de poços Radioactividade dos poços Manutenção / Substituição do Equipamento Serviços de Apoio Aspectos gerais Transformadores Turbinas a Gás / Geradores Turbinas a Gás / Geradores/outro equipamento gerador de ruído Manutenção do Oleoduto Escavações Reabastecimento de combustível e manutenção Manutenção de veículos e equipamento Lavagem de viaturas Trabalhos de melhoramento dos poços Aspectos gerais Perícia, equipamentos e procedimentos para lidar com derrames Perdas de meios de sustento no caso de derramamento Novas infra-estruturas na CPF Estabelecimento de áreas de trabalho temporárias fora da CPF

71 Categoria da actividade Entrada em funcionamento e arranque inicial, reinício depois de encerramentos Arranque normal Operação Encerramento normal Encerramento de emergência Controlos do uso da terra Investimento Social Corporativo Subcategorias da actividade Armazenamento e manuseamento de materiais perigosos no local Uso e disponibilização de MSDS no local Instalações de armazenamento para produtos de hidrocarbonetos e produtos químicos Riscos ambientais e de saúde de substâncias perigosas Aquisições Limpeza interna dos tubos Inspecção em linha Limpeza das linhas com jactos de água /Testes das bombas usando água Condensado inicial Abastecimento inicial de maquinaria e equipamento com combustível, lubrificantes, produtos químicos Lavagem Limpeza dos tubos de drenagem de POC a jacto com água de combate a incêndios Limpeza / pintura (externa) dos tubos e equipamento Eliminação de produtos químicos do laboratório/outros Carregamento de Condensado/Petróleo Procedimento de carregamento de condensado/petróleo Transporte do condensado/petróleo Aprovações de Transporte Auditorias das Transportadoras Gestão de derrames fora do local Armazenamento e manuseamento de TEG Lavagem de áreas pavimentadas com águas de serviços/ limpeza de áreas de contenção Situações de emergência Gestão de Efluentes Gestão de emissões Qualidade do Ar Reinjecção de águas produzidas Ruídos das operações gerais da CPF Produção de areias / lamas provenientes dos poços Armazenamento de Águas de Produção Eliminação de hidrocarbonetos líquidos da fossa colectora de drenagem fechada Limpeza dos tubos de hidrocarbonetos e equipamento com jactos de águas de serviços Gestão de efluentes Gestão do incinerador Aspectos gerais Delimitação da ZPP Política de CSI Fóruns de Interface com a Comunidade Consciencialização sobre o programa de CSI Gestão local do Programa de CSI Distribuição dos fundos conforme previsto na Lei do Imposto sobre a Produção de Petróleo Referência da especificação Desmobilização Geral

72 Para cada actividade identificada, foram especificados os seguintes aspectos no plano de gestão: Ref.: Um número de referência para o requisito / especificação de gestão definido. Requisitos de gestão: Detalhes sobre os requisitos / especificações de gestão exigidos. Parte responsável: A pessoa que irá assumir a responsabilidade geral por assegurar o cumprimento do requisito / especificação. Período de Tempo: O prazo para o cumprimento do requisito. Caso o requisito seja aplicável ao longo da vida útil das Operações ou parte desse tempo, o prazo será indicado como contínuo. Indicador(es) de cumprimento/conformidade: Indica os meios para determinar se o requisito foi cumprido. Na Secção 4 encontram-se especificados requisitos de monitorização adicionais. Note-se que o número de incidentes, conclusões de auditorias, etc., será também usado como indicadores de desempenho. 60

73 3.3. ADMINISTRAÇÃO E ASSUNTOS GERAIS Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Emissão de contratos Aquisição de bens e serviços Aquisição de bens e serviços Conformidade com a legislação Serão incluídos, na documentação de concursos, os requisitos relevantes relativos ao SHE, extraídos do PGA, que formarão parte dos contratos, sempre que o âmbito de trabalho a ser realizado, ou serviço a ser fornecido, possa ter impacto sobre o desempenho ambiental do Complexo da CPF. Nos termos do Decreto 24/ 2004, sobre o Regulamento das Operações Petrolíferas, a SPT desenvolveu a sua própria política de conteúdo local, cujo foco é estimular o crescimento económico em toda a cadeia de valor e na criação de oportunidades para aqueles que não trabalham na planta da CPF. Isto está alinhado com a política de conteúdo local da Sasol, que abrange uma série de categorias, desde a altamente especializada à mercantilizada. O conteúdo local é parte integrante dos critérios de avaliação de concursos em grandes projectos. Assim, os bens e serviços devem ser adquiridos, sempre que possível, e sempre que estes satisfaçam os requisitos estabelecidos, ao nível das comunidades locais, do Distrito e da Província A SPT deverá desenvolver a capacidade, na área local, para a prestação de bens e serviços simples ao complexo da CPF. Em todos os casos, haverá conformidade com os requisitos da legislação Moçambicana. Responsável pela área de SC (bens e serviços). Responsável pela área de SC. Responsável pela área de SC; Director para Assuntos de Responsabilidade Social e Empresarial. Director de Operações; Director de SHE; ESO. Data de conclusão ou período de tempo Na altura de abertura de solicitações para apresentação de propostas. Na altura de preparação do contrato. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) da conformidade Inclusão do PGA como parte relevante dos documentos de concurso e dos contratos. Fornecedores locais na lista de fornecedores de serviços. Registo e percentagem de aquisições ao nível das comunidades, do Distrito, da Província e a nível nacional. Bens e serviços adquiridos localmente, em resultado das acções de capacitação da Sasol. Sistema de Actualização Legal. Registo legal. Resultados das auditorias. 61

74 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Registo legal Desenvolver, fazer a revisão anual, e quando necessário, actualizar um registo legal que identifique toda a legislação ambiental relevante à operação. Este registo deve descrever a relevância da legislação aplicável às Operações, bem como quaisquer autorizações/licenças que possam ser necessárias. Deve-se manter um registo de todas as autorizações e licenças (e condições relacionadas) emitidas à Sasol para as Operações, com cópias das licenças arquivadas na secção de Controlo de Documentos. O registo deve incluir as datas de emissão e o prazo de validade Sistema de administração ambiental Administração do pessoal Distúrbios nos locais Implementar um sistema de gestão ambiental para as Operações, que esteja em conformidade com os requisitos da norma ISO Realizar auditorias regulares de vigilância, a fim de assegurar a conformidade com as exigências do Sistema de Gestão Ambiental (na sigla equivalente em Inglês EMS Environmental Management System). Deve-se implementar um programa apropriado de consciencialização ambiental e social no local do projecto, para assegurar que os trabalhadores e empreiteiros estejam conscientes das suas responsabilidades ambientais e sociais. O programa de orientação inicial no local deve abordar os principais aspectos ambientais e sociais associados com as operações da SPT. Na eventualidade de ser descoberto algum local de interesse cultural, o ESO e o CLO devem ser notificados deste facto e devem determinar a Director de Operações; Director de SHE; ESO. Director de Operações; Director de SHE; ESO. ESO; Oficial de Segurança. Data de conclusão ou período de tempo Registo actualizado, numa base regular. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) da conformidade Ausência de advertências / instauração de processos jurídicos / multas. Documento de registo legal. Autorização / registo de licença. Manter a Certificação ISO 14001:2004. Programa de consciencialização ambiental e social. Requisitos ambientais e sociais incluídos no Programa de orientação inicial da SPT. ESO. Contínuo. Conforme exigido. Procedimento em 62

75 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade arqueológicos ou culturais (por ex. sepulturas) / recolha de espécimes ou artefactos Recolha ou colheita de frutos, plantas, cereais e outro material vegetal Caça / Perturbação de animais / Caça Furtiva / Detenção de animais selvagens acção a tomar, com base em consultas com o governo local, provincial e nacional, conforme seja necessário. Serão mantidos registos para comprovar o processo seguido e as medidas tomadas. Deve-se desenvolver um "Procedimento em caso de Descobertas Fortuitas", como uma ferramenta de gestão para os impactos no património cultural, em conformidade com as directrizes estabelecidas no Padrão de Desempenho 8 da IFC. Todos os trabalhadores devem ser proibidos de recolher, ou fazer a colheita de frutos, plantas, cereais e qualquer outro material vegetal fora da área dos limites delimitados do complexo da CPF. Nenhum trabalhador ou empreiteiro tem autorização para caçar, perturbar, capturar ilegalmente ou manter animais selvagens Limpeza O complexo da CPF, linhas de fluxo e campos de poços de gás devem ser sempre mantidos em bom estado de limpeza. Não é permitido espalhar lixo. Sempre que for necessário, os caixotes de lixo devem ser cobertos com tampas, ou com uma rede, para impedir que o lixo seja espalhado pelo vento VIH/SIDA/gestão de prostituição É proibida a presença de trabalhadoras de sexo dentro da área de delimitação do complexo da CPF. A presença de trabalhadoras de sexo, fora da área do complexo CPF e nas zonas de acampamento, deve ser activamente desencorajada: Comunicar e Oficial de Segurança; ESO. Oficial de Segurança; ESO. Director de Produção; ESO. Data de conclusão ou período de tempo Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) da conformidade caso de Descobertas Fortuitas desenvolvido e disponível. Inclusão no(s) programa(s) de formação / orientação inicial. Aderência aos registos sobre o processo. Ausência de reclamações. Ausência de reclamações. Ausência de lixo no local. Recipientes com tampas. Director de SHE. Contínuo. Ausência de trabalhadoras de sexo no local do projecto. Redução do número de trabalhadoras de 63

76 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade coordenar com o pessoal de saúde do Distrito, para complementar e garantir o alinhamento com os programas existentes de prevenção ou redução das doenças sexualmente transmissíveis. Implementar um programa concertado de acções de informação e sensibilização, para prevenir ou reduzir as doenças sexualmente transmissíveis. Trabalhar com os centros de saúde, igrejas, profissionais de saúde e outros líderes comunitários respeitados, para garantir que as mensagens de sensibilização têm credibilidade. Desenvolver materiais de sensibilização na língua local, que possam ser exibidos nos painéis de informação e distribuídos nas comunidades. Deve-se fazer a distribuição gratuita de preservativos aos trabalhadores, empreiteiros e visitantes e os preservativos devem estar facilmente disponíveis. Data de conclusão ou período de tempo Indicador(es) da conformidade sexo presentes nas comunidades durante a construção. Número e natureza das iniciativas de comunicação e sensibilização. Observações visuais. Número de projectos de CSI com foco na prevenção ou tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Número de preservativos distribuídos. Inquérito anual a homens, mulheres e líderes religiosos, para determinar se têm sido usados preservativos, e em caso negativo, identificar os motivos. Número de pessoas que beneficiaram de aconselhamento e testagem voluntária. Número de iniciativas de comunicação / sensibilização nas comunidades. Aumento ou diminuição do percentual de pessoas nas 64

77 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Doenças Prosseguir com as medidas de mitigação actualmente empreendidas Acesso à CPF, áreas dos locais de poços e linhas de fluxo Em coordenação com as autoridades distritais, e com base no aconselhamento profissional de um especialista da área de avaliação de impacto na saúde, e em concordância com as directrizes internacionais, desenvolver um conjunto de indicadores defensáveis e um programa de monitorização da saúde nas comunidades afectadas. O acesso a áreas fora do complexo da CPF será somente através das vias de acesso existentes. Os requerimentos para a aprovação e desenvolvimento de novas vias de acesso devem seguir os procedimentos acordados com as entidades reguladoras moçambicanas, e especificamente com a ANE. Não podem ser utilizadas viaturas fora das estradas estabelecidas. O acesso aos locais de poços será limitado aos trabalhadores da Sasol e aos trabalhadores dos empreiteiros, que estejam a trabalhar nas áreas dos poços. Data de conclusão ou período de tempo Indicador(es) da conformidade comunidades com VIH / SIDA ou outras doenças sexualmente transmissíveis, e número de pessoas tratadas. Aumento ou diminuição do número de pessoas inscritas no programa de antiretrovirais, e duração da sua permanência no programa. Médico. Contínuo. Indicadores de saúde para monitorização definidos e acordados com o Governo do Distrito. Monitorização dos indicadores de saúde. Melhorias anuais nos indicadores de saúde. ESO. Contínuo. Ausência do estabelecimento de trilhos novos. Resultados da monitorização ecológica. Autorização concedida pelas autoridades moçambicanas. 65

78 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Iluminação do local Publicidade e/ou sinalização nas estradas Prevenção e gestão de queimadas descontroladas nas matas O acesso para atravessar as linhas de fluxo e vias de acesso, ao longo das linhas de fluxo, não será restrito. Nenhuma iluminação no local das instalações industriais poderá estar orientada para fora deste local, evitando assim perturbar os habitantes das zonas circundantes. A SPT deve assegurar que a publicidade, ao longo da estrada, seja bem concebida, de modo a causar uma poluição visual mínima e pouca distracção aos condutores. A SPT deve certificar-se de que obteve todas as aprovações governamentais relevantes para colocar a sinalização ao longo das estradas públicas de acesso Deve-se elaborar um plano de prevenção e controlo de incêndios / queimadas na mata. Este plano deve incluir, de modo não limitativo, os seguintes aspectos: Fontes de risco de incêndio; Medidas para cumprir todos os requisitos determinados pelos departamentos de bombeiros das autoridades locais; Medidas para minimizar o risco de incêndios acidentais na mata, causados por qualquer actividade relacionada com os trabalhos; e Medidas para controlar incêndios acidentais. Director do Acampamento. Director de SHE; Director de Comunicações. Data de conclusão ou período de tempo Indicador(es) da conformidade Contínuo. Ausência de reclamações das comunidades circunvizinhas. Inspecções periódicas dos efeitos da iluminação. Antes de colocar Aprovação do qualquer painel governo para a publicitário ao longo das colocação de estradas. publicidade nas estradas. Director de SHE. Contínuo. Implementação de um programa para a prevenção de queimadas e plano de gestão para situações de emergência. 66

79 3.4. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL E GESTÃO LABORAL Indicador(es) de conformidade Director de RH. Contínuo. Estatísticas que reflectem a percentagem de trabalhadores moçambicanos. Registos de formação. Projectos de CSI apoiando a educação e formação de moçambicanos, criando condições para a sua empregabilidade no sector de Petróleo e Gás. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Contratação de pessoal Os postos de trabalho serão atribuídos e geridos em conformidade com a Lei Laboral de Moçambique, o acordo laboral aprovado entre a SPT e o Governo de Moçambique, e um Acordo Laboral específico do Projecto com o Sindicato, que apoiam a localização da mão-de-obra. Em particular, a contratação de pessoal e o desenvolvimento de aptidões profissionais de trabalhadores moçambicanos constituem um factor importante de sucesso, pelo que se deve utilizar, tanto quanto possível, a mão-de-obra local de acordo com as restrições da lei moçambicana. Tal deve ser complementado com a formação de aptidões e competências profissionais aplicáveis Supervisão e Formação da mão-de-obra A Sasol deve assegurar a supervisão / gestão adequada dos seus trabalhadores, incluindo o trabalho depois das horas normais de trabalho, quando os trabalhadores residem no próprio local do projecto. Todos os trabalhadores devem receber formação adequada, com base nas actividades que desempenham e os riscos de SHE associados. A formação também deve cumprir com todos os requisitos legais moçambicanos. Director do acampamento. Contínuo. Resultados de inspecções. Resultados de auditorias COMUNICAÇÃO COM AS COMUNIDADES, PARTES INTERVENIENTES E DE INTERESSE E GOVERNO Um princípio fundamental de gestão, durante a fase operacional da CPF, será o respeito pelos direitos das comunidades vizinhas e pela terra e recursos que lhes pertencem. 67

80 A área de Operações é caracterizada pelas seguintes condições socioeconómicas, que serão sempre tomadas em consideração: Meios alternativos de subsistência; Pobreza extrema; Forte dependência dos recursos naturais locais; Acesso limitado a estabelecimentos educacionais e de saúde, estradas de acesso (serviços básicos); e Oportunidades de emprego muito limitadas. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Aspectos gerais Questões como o acesso por via terrestre, a integridade das vedações (delimitações), controlo de incêndios florestais/na mata, colocação de lixo em locais não apropriados, controlo de poeira, redução de ruído, perturbação de animais domésticos e selvagens, sedimentação e contaminação de águas subterrâneas e superficiais, danos à paisagem e vegetação, e quaisquer outras questões ambientais, serão controladas visando o melhor interesse da SPT, do meio ambiente e das comunidades da zona de influência do projecto Respeito pela população local Deverá ser implementada uma formação rigorosa de orientação inicial dos trabalhadores do projecto e a disseminação de informações para as comunidades, de modo que ambos os grupos estejam clarificados quanto ao que podem esperar um do outro. Director de Operações; ESO. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Contínuo. Contínuo, para a formação padrão de orientação inicial. Pelo menos uma vez por ano, para as comunidades Indicador(es) de conformidade Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. Número de elogios recebidos. Registos de Monitorização. Resultados das auditorias. Incluído na formação padrão de orientação inicial para funcionários, visitantes e prestadores de serviços ad hoc da 68

81 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Registo de Elogios e Reclamações (cópias em papel nas comunidades, base de dados electrónica na CPF) Procedimento para Queixas Deve ser desenvolvido, e amplamente comunicado às comunidades, um Registo de Elogios e Reclamações, como um instrumento para estas exporem os seus pontos de vista. O Registo deve ser mantido na comunidade pelo líder do povoado, ou por uma pessoa por este designada, deve ser inspeccionado mensalmente por um Oficial de Relações Comunitárias da Sasol, e se tiverem sido registadas reclamações, este último deve acompanhar e resolver essas reclamações. Todas as questões levantadas pelas partes externas serão inscritas nestes registos, que devem incluir, de forma não limitativa, as seguintes informações: O nome da pessoa que apresenta a questão; Os dados de contacto da pessoa que apresenta a questão; A natureza da questão apresentada; e Qualquer medida tomada, ou que precisa de ser tomada, para resolver a questão levantada. Deve ser desenvolvido um Procedimento formal para Queixas, conforme exigido pelo Padrão de Desempenho 1 da IFC, e deve ser feita a ampla comunicação, no seio das comunidades, sobre a existência deste instrumento para o registo de queixas, quando os membros da comunidade sentirem que, em resultado das actividades da Sasol, sofreram danos que exigem compensação. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Contínuo. Indicador(es) de conformidade CPF. Comprovativos de realização das iniciativas de comunicação anual em cada comunidade Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de elogios recebidos. Natureza das reclamações analisadas e acções correctivas implementadas para tipos de reclamações. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e partes intervenientes e interessadas. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. Natureza das queixas analisadas e acções correctivas implementadas para 69

82 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Comunicação com as Partes Intervenientes e Interessadas Comunicação com as Partes Intervenientes e Interessadas Desenvolvimento de um sistema integrado de relações públicas, comunicação e programa de CSI para a zona de influência da CPF. Todas as comunicações e programas de consciencialização para as comunidades devem ser elaborados com base numa combinação equilibrada de métodos escritos, visuais e verbais. Em todos os casos, a Sasol, e os seus oficiais de relações comunitárias, não só devem fornecer essa comunicação, como também angariar o apoio de pessoas respeitadas nas comunidades (líderes religiosos, directores de escolas e educadores, profissionais de saúde, chefes de organizações de mulheres, jovens e outras), para dar mais credibilidade às mensagens e garantir a prevalência destas mensagens, de forma cada vez mais consistente ao longo do tempo. Isso vai exigir sessões de capacitação para formadores, orientadas para os líderes. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Durante a construção da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Sucesso avaliado e actualizado mensalmente. Pesquisa independente sobre percepções das partes intervenientes e interessadas, ao nível das comunidades, do distrito/província, numa base anual Contínuo. Indicador(es) de conformidade tipos de queixas. Plano desenvolvido e avaliados e actualizado anualmente. Aumento anual de percepções positivas, por parte das comunidades e das partes intervenientes e interessadas do Distrito/Província. Número de elogios e reclamações registados. Número de reclamações resolvidas. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. Número de elogios recebidos. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e das partes intervenientes e interessadas. 70

83 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Comunicação com as Partes Intervenientes e Interessadas Gestão de expectativas Gestão de expectativas Com a permissão dos líderes, a Sasol deverá colocar painéis de informação, em todas os povoados, e proceder à actualização constante destes com novas informações, anúncios de emprego, etc Os líderes comunitários e os habitantes locais podem ter expectativas de que a Sasol venha a desempenhar um papel de apoio e desenvolvimento nesta a área, e que as Operações tragam outros benefícios económicos positivos. Com vista a manter as expectativas realistas, a SPT deve estabelecer uma comunicação frequente com as comunidades locais e o governo a nível local, para esclarecer as funções, responsabilidades e o envolvimento ao longo da fase de Operação e certificando-se que o papel da Sasol seja adequadamente compreendido a todos os níveis. O programa de Investimento Social Corporativo (na sigla equivalente em Inglês CSI Corporate Social Investment) irá desempenhar um papel importante na gestão das expectativas. Dois Oficiais de Desenvolvimento Comunitário deverão ser recrutados para apoiar, de forma constante, o programa de CSI da Sasol, na identificação de oportunidades, incluindo em termos de aquisições, na obtenção de contribuições da comunidade aos planos e na prestação contínua de informações. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane Durante a construção da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. Actualizações mensais. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Painéis de informação construídos. Painéis de informação actualizados mensalmente, com novas informações. Todos os anúncios de emprego publicados nos painéis de informação. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. Número de elogios recebidos. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e das partes intervenientes e interessadas. Oportunidades identificadas para projectos de CSI, incluindo em termos de aquisições a nível local. Contribuições obtidas das comunidades 71

84 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Comunicação / ligação Comunicação / ligação A Sasol deve nomear um Oficial de Relações Públicas (na sigla equivalente em Inglês PRO Public Relations Officer) e dois Oficias de Relações Comunitárias (na sigla equivalente em Inglês CLO Community Relations Officer), que deverão estar activamente envolvidos na área de Operações. Estas pessoas estabelecerão a ligação com as comunidades e autoridades distritais, relativamente às actividades da Sasol. Nesta tarefa, o referido Oficial de Relações Públicas deve assegurar o envolvimento do ESO em quaisquer questões de ordem ambiental. De igual modo, o ESO certificar-se-á que o Oficial de Relações Públicas seja informado sobre, e envolvido em, quaisquer questões ambientais que possam estar relacionadas com a comunidade, governo, etc. O ESO, o PRO e o CLO devem reunir-se regularmente com os líderes das comunidades circunvizinhas e, sempre que apropriado, com as próprias comunidades, para os informar sobre qualquer actividade que os pode afectar, de qualquer forma. Devem elaborar-se actas de todas as reuniões. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal; ESO. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de conformidade para os próximos planos de CSI. Número de iniciativas de comunicação para informar as comunidades sobre os actuais projectos de CSI. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de elogios recebidos. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e das partes intervenientes e interessadas. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de queixas registadas. Número de queixas resolvidas. 72

85 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Comunicação / ligação Acesso a propriedade privada / do Governo Influxo de pessoas de fora A capacidade e a situação dos Fóruns de Interface com as Comunidades devem ser desenvolvidas para ajudar a facilitar a comunicação contínua nas comunidades e facilitar a obtenção de contribuições para o Programa de CSI da Sasol. Onde tais fóruns já não existem, eles devem ser restabelecidos, através de um processo participativo com as comunidades, e os seus membros devem ser capacitados de modo a cumprirem o seu mandato enquanto Fóruns de Interface. A propriedade e os direitos de todas as pessoas serão sempre respeitados. O pessoal da Sasol e os seus respectivos empreiteiros não devem ter acesso a terras situadas fora das áreas de operações aprovadas, sem consulta prévia com os líderes comunitários e, se for necessário, através do PRO e com as próprias famílias envolvidas. Nenhuma actividade que possa causar danos pode ser desenvolvida sem a prévia aprovação por parte das autoridades reguladoras, e a comunicação e acordo prévios no tocante ao estabelecimento de uma compensação adequada para a(s) pessoa(s) afectada(s). Comunicação contínua, incluindo a cobertura nacional, de tempos em tempo, e reuniões de informação em todas os povoados afectados, para explicar os impactos negativos do influxo de Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal. Indicador(es) de conformidade Número de elogios recebidos. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e das partes intervenientes e interessadas. Director de Operações. Contínuo. Ausência de reclamações. Número de elogios recebidos. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Contínuo. Número de iniciativas de comunicação a nível nacional, na província, distrito e 73

86 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Fornecimento de informações / Apresentação de relatórios Fornecimento de informações / Apresentação de relatórios pessoas de fora, e angariar o apoio das comunidades locais para reduzir o influxo de pessoas de fora à procura de trabalho e de oportunidades, comunicando as seguintes políticas da Sasol: - Todos os postos de trabalho ad hoc, para mãode-obra não qualificada, serão, sem excepção, preenchidos por pessoas dos povoados locais, mediante a verificação dos líderes comunitários; - Não serão permitidas contratações de pessoas no local do projecto, nem serão permitidas aquisições no portão; - Maximizar o conteúdo local nas aquisições, isto é, de pessoas locais e nas vilas locais. Comunicação e coordenação com os líderes locais e o Governo do Distrito, em termos de reduzir o influxo de pessoas de fora e obter o seu apoio e sugestões a este respeito A Sasol deve apresentar o desempenho ambiental e social das Operações, de acordo com os prazos para a apresentação de relatórios ambientais e sociais que se encontram detalhados na carta de condições de aprovação do PGA. A Sasol deve aconselhar as principais partes intervenientes do governo e líderes comunitários, sobre a disponibilidade dos relatórios principais de desempenho ambiental e social e deve, quando necessário, auxiliar as partes interessadas a se inteirarem adequadamente sobre o conteúdo destes relatórios. Indicador(es) de conformidade nas comunidades, pelo menos numa base anual. Pesquisa aos líderes dos povoados sobre o aumento do número de recém-chegados. Pesquisa em imagens da Google ou imagens satélite para verificar o aumento do tamanho das vilas. Redução na percentagem de expansão de vilas. Director de SHE. Bianual. Conteúdo do relatório bianual. Director de SHE. Periodicamente. Prova de notificação, nos registos de reuniões, das partes intervenientes e de interesse e outra correspondência. Número de iniciativas de comunicação e métodos de comunicação de conteúdos. 74

87 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Contacto com o Governo Investimento Social Corporativo (CSI) Investimento Social Corporativo (CSI) A SPT deverá empenhar-se activamente para participar, com o Governo, em equipas de intervenção e fóruns relacionados com as operações da CPF e actividades associadas, e que se relacionem com a sua influência sobre as comunidades e o meio ambiente. Tal deve incluir o devido interesse e consideração por fóruns que abordem as seguintes questões, relativas às actividades da Sasol em Moçambique: Uso e exploração de recursos. Gestão de zonas de exclusão. Planeamento do uso da terra e ordenamento. Necessidades das comunidades, seus comentários, questões e preocupações. Compromisso com a "Política de Responsabilidade Social Empresarial para a Indústria Extractiva de Recursos Minerais" (GdM, 2014) e com todas as exigências legais que podem ser promulgadas a esse respeito no futuro. Desenvolver um programa de CSI, num processo transparente, através da consulta com as comunidades locais, governo do Distrito, ONGs e outras partes intervenientes e interessadas, em que são desenvolvidos critérios para projectos e beneficiários, e as prioridades são acordadas num processo aberto. Estabelecer, manter, financiar e apoiar, através de um processo construtivo e profissional, um Comité Consultivo de CSI, no qual participem Director Geral para as Operações no país; Director para Assuntos Institucionais e Comunitários, em Maputo; Oficial PRO, em Temane; ESO. Director Geral para as Operações no país. Director Geral para as Operações no país. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Instrumento de avaliação interina para avaliar a compreensão da informação. Actas das reuniões. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de elogios recebidos. Pesquisa anual independente sobre as percepções da comunidade e das partes intervenientes e interessadas. 75

88 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Investimento Social Corporativo (CSI) representantes das comunidades da sua área de influência, governo, ONGs e outras partes interveniente e interessadas, de modo a: Desenvolver a capacidade e compreensão das partes intervenientes e interessadas, em termos de alocação, despesas e gestão no âmbito do CSI, e no processo construir relações de confiança e parcerias com as partes intervenientes e interessadas; Apoiar a empresa no desenvolvimento de uma estratégia e de um plano de CSI para Sasol em Moçambique; Chegar a acordo no respeitante à obtenção de capitais de sustentabilidade, em períodos seleccionados, e sobre critérios transparentes para a atribuição de financiamento; Participar e aconselhar a empresa em termos de despesas anuais para CSI; e Apoiar a empresa na revisão anual, segundo os critérios acordados do sucesso ou não das medidas implementadas. Divulgar o plano de CSI acordado, e colher opiniões sobre este. Colocar em prática medidas de segurança contra falhas, para garantir que os fundos alocados anualmente para CSI são utilizados. Director Geral para as Operações no país. Indicador(es) de conformidade 76

89 3.6. GESTÃO DO ALOJAMENTO E ESCRITÓRIOS Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Electricidade O alojamento e os escritórios devem ser electrificados. É proibido o uso de fogueiras para cozinhar e para aquecimento, excepto no caso de churrascos realizados pelos cozinheiros, perto do refeitório Uso de Produtos alimentares Uso do Ar condicionado Deve-se minimizar a existência de restos de comida. Não se devem fornecer restos de comida às comunidades locais numa base ad hoc. As alternativas de minimização e/ou uso de restos de comida devem ser investigadas como uma opção. Os trabalhadores devem ser encorajados e instruídos no uso eficaz de aparelhos de ar condicionado. Director do Acampamento. Director do Acampamento; Operador do refeitório e limpeza do mesmo; ESO. Director do Acampamento; ESO. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Electrificação dos escritórios e das áreas de alojamento. Registos de eliminação de resíduos. Registos da eliminação de resíduos da cozinha. Registos de compostagem de resíduos. Programas de sensibilização CONTROLO DE MOSQUITOS / VECTORES DE DOENÇAS Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Controlo de mosquitos Implementar e efectuar a manutenção de um programa visado a minimizar a incidência de malária entre os trabalhadores, empreiteiros e visitantes. Impedir a criação de charcos em todas as actividades da Sasol, durante a estação das chuvas. Trabalhar com os líderes dos povoados para evitar o estabelecimento de assentamentos populacionais informais, com más condições de Médico; CLOs. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Implementação e manutenção do programa de controlo de vectores de doenças. Comunicação com os líderes dos povoados. Rastreamento da 77

90 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Indicador(es) de conformidade drenagem e falta de saneamento. redução da incidência de malária no seio dos trabalhadores e nas comunidades Gestão de pesticidas e larvicidas A eliminação de pesticidas residuais, e de recipientes de pesticidas, será efectuada em conformidade com os requisitos da Secção Médico. Contínuo. Registos de eliminação de resíduos. Deve ser elaborado um procedimento adequado Procedimentos para a para o armazenamento e eliminação de resíduos eliminação de hospitalares de acordo com estes requisitos. resíduos hospitalares Dispersantes permissíveis Gestão do pessoal Armazenamento de pesticidas O diesel não pode ser usado como dispersante durante operações de pulverização. A Sasol deve assegurar que a formação, do pessoal que efectua os tratamentos por pulverização, esteja em conformidade com a legislação e autorizações relevantes em Moçambique. Se for usado um fornecedor de serviço externo, devem ser obtidas as autorizações relevantes, emitidas pelas autoridades. Todo o pessoal responsável pela pulverização de pesticidas deve usar vestuário e equipamento de protecção pessoal adequado e ser submetido a um exame geral médico anual. Todos os pesticidas devem ser adequadamente armazenados, segundo os requisitos e com base nas respectivas Fichas de Dados de Segurança do Produto(MSDS), incluindo o controlo da temperatura e meios de contenção. Médico. Contínuo. Procedimento(s) para programas de vaporização. Médico. Contínuo. Registos da formação. Autorizações do Governo. Registos de exames médicos. Director da Produção. Contínuo. Inspecções SERVIÇOS E INSTALAÇÕES DE SAÚDE Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Indicador(es) de conformidade 78

91 Indicador(es) de conformidade Médico. Contínuo. Implementação de procedimentos e programas. Aumento ou redução da percentagem de pessoas com VIH/SIDA, ou outras doenças sexualmente transmissíveis, nas comunidades, e do número de pessoas tratadas. Aumento ou redução do número de pessoas inscritas no programa antiretroviral, e duração da sua permanência programa. Número de projectos de CSI visados para a prevenção ou tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Número de pessoas a quem foi providenciado aconselhamento e testagem voluntária. Número de iniciativas de comunicação/ sensibilização nas comunidades. Médico. Contínuo. Inspecção de registos. Resultados das auditorias. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Gestão da saúde VIH Armazenamento de resíduos hospitalares Preparar e implementar um programa e procedimento(s) para minimizar a propagação da infecção pelo VIH. Um programa típico deve incluir, entre outros aspectos, a implementação do seguinte: Ver também a secção sobre trabalhadoras de sexo e redução do influxo de pessoas de fora. Um curso de formação para os trabalhadores sobre VIH / SIDA e educação contínua sobre a transmissão de VIH/SIDA e DTS, através de seminários, cartazes e sessões informais de informação, que devem ser também aplicados às comunidades; Encorajar os trabalhadores e os membros das comunidades para que se informem sobre a sua condição de seropositividade; Fornecer preservativos aos trabalhadores. Distribuir preservativos no seio das comunidades, para homens e mulheres, e aos líderes religiosos, e explicar, sempre que necessário, o seu uso. Continuar a promover o aconselhamento e testagem voluntária. Continuar a apoiar o tratamento e o programa anti-retroviral em curso. Outros projectos de CSI orientados para a redução e tratamento de VIH/SIDA. Os resíduos hospitalares devem ser armazenados separadamente de outros resíduos antes de serem incinerados, em conformidade com os requisitos 79

92 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Eliminação de resíduos hospitalares estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e outros regulamentos de Moçambique sobre a gestão de resíduos biomédicos. Os resíduos hospitalares devem ser eliminados por incineração no local do projecto. Devem manter-se registos de todos os resíduos hospitalares eliminados, em conformidade com os requisitos especificados na Secção Indicador(es) de conformidade Médico. Contínuo. Registos da eliminação dos resíduos GESTÃO DE ÁGUA E EFLUENTES A secção providencia mais detalhes sobre a gestão de águas e efluentes no local, incluindo a MBR, o Sistema de Águas Pluviais e a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, incluindo volumes potenciais de entradas e saídas, todos baseados nos critérios de desenho para o complexo da CPF. (Ver secções 1.10 e 1.11 para obter detalhes sobre o sistema de gestão de efluentes). Em resumo, os efluentes domésticos das casas-de-banho, lavandaria, área administrativa e residências são encaminhados para a MBR. Depois do tratamento, e logo que estejam em conformidade com as especificações contidas na Tabela 4-1, Secção 4.1 (estas são estabelecidas por acordo da SPT com o Banco Mundial e Regulamentos Moçambicanos) (ver Tabela 4-1, Secção 4.1 Requisitos de Monitorização), os efluentes são transferidos para a lagoa de efluentes finais (o mesmo ponto de descarga da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais). Caso não estejam em conformidade com as especificações, serão novamente submetidos a tratamento. Os efluentes domésticos da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP podem ser encaminhados de volta à estação de tratamento de águas residuais por Bio-reactores de Membranas, ou podem ser tratados numa estação compacta para tratamento de águas residuais (de pequena dimensão). As instalações de cozinha e lavandaria permanecerão na CPF. 80

93 O sistema de águas pluviais tem dois componentes: (a) águas pluviais não contaminadas, que são encaminhadas para fora do local do projecto, e (b) a primeira descarga (os primeiros dez minutos de fluxo do ponto mais distante da planta) de águas pluviais potencialmente contaminadas, é encaminhada para o sistema de drenagem de Óleos Potencialmente Contaminados (POC), para tratamento através da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais. Presume-se que as outras águas pluviais estejam limpas estas transbordam a represa e são encaminhadas para fora do local do projecto. As Estações de Tratamento de Águas Industriais removem os hidrocarbonetos encaminhados a partir do sistema de POC. As águas tratadas são transferidas para a lagoa de estabilização, onde são realizadas análises para determinar se estas estão em conformidade com as especificações da Tabela 4-1, Secção 4.1 (estas especificações são estabelecidas por acordo da SPT com o Banco Mundial e Regulamentos Moçambicanos). No caso de cumprir a especificação (ver Tabela 4-1, Secção 4.1 Requisitos de Monitorização), ela será usada para irrigação no local da obra, ou, em situações de chuvas muito abundantes, descarregada para a Planície de Inundação do Rio Govuro (ver Apêndice 3 para detalhes sobre as opções de descarga). Se não estiverem em conformidade com as especificações, serão sujeitas a novo tratamento. Ainda está por se decidir se as correntes de efluente final, entre a CPF e a Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP, serão combinadas ou descarregadas separadamente. Indicador(s) de conformidade ESO. Contínuo. Programa de monitorização de águas subterrâneas (volumes, níveis de água). Comunicação com a comunidade / reclamações registadas no Registo de Comunicações. Aprovações pelo Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Fornecimento de água A água para as Operações será obtida de poços de água subterrânea. As operações não devem ter qualquer impacto prejudicial sobre os volumes de água (águas subterrâneas) disponíveis para os utilizadores existentes na área. Não se pode extrair água dos recursos hídricos superficiais sem a devida consulta com as comunidades vizinhas. As autorizações relevantes, para a extracção de águas subterrâneas e águas de superfície, devem 81

94 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Fornecimento de água Fornecimento de água Gestão de águas pluviais Sistema de drenagem aberto ser obtidas junto da autoridade reguladora antes do seu uso. Não poderão ser estabelecidos quaisquer campos de infiltração de água, escoadouros ou reservatórios de evaporação sem a aprovação do Director de SHE e do ESO, e estes devem ser baseados numa avaliação especializada em proporção com o nível de risco envolvido. Todos os efluentes finais descarregados da fossa de efluentes finais devem cumprir com as especificações do PGA-o, definidas na Tabela 2, Secção 4.1. Nenhum efluente ou águas pluviais potencialmente contaminadas podem ser emitidos para fora do local da obra, a não ser através da fossa de efluentes finais, com a excepção das águas pluviais mencionadas na Secção Pode ser necessário fazer novo tratamento do efluente final, se este não cumprir com as especificações na Tabela 2, para garantir o cumprimento das especificações. As águas pluviais, que têm origem fora do local do projecto, devem ser impedidas de entrar neste local. Entre as medidas visadas para impedir a entrada das águas pluviais contam-se tipicamente desvios das águas pluviais, canais de escoamento, etc. As águas limpas ou contaminadas no local do projecto devem ser mantidas separadamente. As águas pluviais limpas podem ser emitidas para o ambiente circundante sem tratamento. As águas pluviais possivelmente contaminadas devem ser recolhidas para tratamento na estação de tratamento de efluentes industriais, de acordo com os princípios definidos na Secção As águas pluviais recolhidas em áreas de contenção impermeabilizadas (por exemplo, Director de SHE; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(s) de conformidade governo. Conforme o requisito. Registos da monitorização. Concepção do sistema de gestão das águas pluviais de acordo com os requisitos. Manutenção do sistema de tratamento de águas pluviais. Registo da manutenção. Procedimento para a 82

95 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Eliminação do efluente final tanques de diesel, armazéns) devem ser transferidas para esgotos pluviais limpos (ou seja, abertos), se cumprirem as normas mínimas de descarga do PGA-o (ver a Tabela 4-1, Secção 4). Caso contrário, os conteúdos devem ser redireccionados através do sistema de esgotos fechado para o POC, onde devem ser tratados ou encaminhados para o incinerador. Serão desenvolvidos procedimentos que descrevam a estratégia para a emissão de qualquer líquido dentro de uma área impermeabilizada. Estes devem incluir requisitos relativos à eliminação apropriada e, nos casos necessários, requisitos de recolha de amostras antes da respectiva descarga. A descarga do efluente final será por via de irrigação no local das instalações, se a qualidade da água estiver em conformidade com as especificações na Tabela 4-1 do PGA-o. Director de Produção; ESO. Contínuo. Indicador(s) de conformidade descarga do efluente final para irrigação. Registos de monitorização. Procedimento de Irrigação de Efluente Final Gestão de Efluentes (cozinha e outras águas de lavagem) Todas as águas residuais da cozinha serão transferidas através de sifões de retenção de gorduras / óleo para a estação de tratamento de águas residuais. A limpeza e manutenção serão feitas em conformidade com um programa apropriado de manutenção. As gorduras e óleos acumulados devem ser eliminados através do incinerador. Serão realizados esforços com vista a evitar odores provenientes dos sifões de óleo. Deve-se ter o cuidado de usar materiais de limpeza eficientes e ecologicamente aceitáveis. Director dos Serviços de Refeitório; ESO. Contínuo. Instalados sifões para gorduras/óleos. Registos da eliminação de óleos e gorduras. Registos das inspecções. Registos de produtos usados e alternativas consideradas. Procedimento de aquisição, que reflicta a abordagem à selecção de produtos. 83

96 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Gestão de Efluentes (águas da lavandaria) Gestão de resíduos As águas da lavandaria serão transferidas para a estação de tratamento de águas residuais. O pessoal da cozinha e da lavandaria deve receber instruções sobre como evitar o uso excessivo de detergentes. Nos casos onde tal for prático, devem ser utilizados, de preferência, materiais de limpeza ecologicamente aceitáveis, em vez de materiais normalmente utilizados. As instalações sanitárias devem ser mantidas adequadamente, para minimizar o risco de fugas de águas de esgotos não tratadas ou parcialmente tratadas Água do banho As águas do banho/chuveiro devem ser somente transferidas para a estação de tratamento de águas de esgotos. A SPT deverá instruir todos os trabalhadores e empreiteiros sobre a necessidade de minimizar o uso de água no chuveiro. Empreiteiro da Limpeza; ESO. Director do Acampamento; Director de Produção; ESO. Director do Acampamento; ESO. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Desenho do sistema de drenagem para a estação de tratamento de efluentes de águas residuais. Registos de produtos usados e alternativas consideradas. Procedimento de compra, que reflicta a abordagem sobre a selecção do produto. Registos das inspecções. Resultados das auditorias. Registos das monitorizações. Concepção do sistema para tratamento de efluentes. Programa educacional GESTÃO DE RESÍDUOS A gestão de resíduos no complexo da CPF deve ser realizada de acordo com as disposições dos Regulamentos de Gestão de Resíduos de Moçambique (Decreto 13/2006) e dos regulamentos relativos à gestão de Resíduos Biomédicos (Decreto 8/2003). Segundo os regulamentos moçambicanos sobre resíduos gerais (Decreto 13/2006), os resíduos não perigosos são definidos como resíduos sem quaisquer características de risco, incluindo, mas não exclusivo a, papel ou papelão, plástico, vidro, metal, lixo, sucata metálica e material orgânico. Os resíduos perigosos são definidos por apresentarem características de risco por 84

97 serem inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos, infecciosos ou radioactivos, ou por mostram quaisquer outras características que constituem risco à vida e à saúde de seres humanos e de outros seres vivos, bem como à qualidade do meio ambiente. A abordagem à gestão de resíduos compreende a minimização da produção de resíduos, reutilização e reciclagem, nos casos em que tal seja possível, e eliminação como opção final. O principal meio de eliminação será a incineração. Para informação sobre o funcionamento do incinerador ver a Secção do presente documento. As cinzas e a cal provenientes do incinerador serão depositadas num aterro sanitário H:H, especificamente designado para resíduos altamente perigosos. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Plano global para a gestão de resíduos Conformidade Legal Armazenamento e transporte de A SPT deve definir um plano geral de gestão de resíduos para as Operações, que defina, de forma não limitativa, os seguintes aspectos: Estratégia para a minimização de resíduos; Estratégia para a recolha de resíduos; Estratégia para a separação de resíduos; Estratégia de transporte de resíduos; Estratégia para a reciclagem de resíduos. Estratégia para a eliminação de resíduos. Este plano deve ser apresentado às autoridades relevantes para aprovação, e renovado segundo os requisitos legais do Decreto 13/2006 e do Decreto 8/2003, conforme as alterações. Deve ser elaborado um procedimento que providencie detalhes sobre todos os aspectos da gestão de resíduos e que demonstre a conformidade com a legislação moçambicana em material de gestão de resíduos (Decreto 8/2003 e Decreto 13/2006). Nos locais onde existam mercados (ou possam ser criados) para reutilização ou reciclagem de Director de SHE. Contínuo (revisão anual). Indicador(s) de conformidade Plano de gestão dos resíduos documentado. Aprovação pelo Governo. ESO. Contínuo. Registos da eliminação. ESO. Contínuo. Estratégia de gestão de resíduos documentada 85

98 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa resíduos aspectos gerais Armazenamento e transporte de resíduos aspectos gerais Armazenamento e transporte de resíduos aspectos gerais Armazenamento e transporte de resíduos aspectos gerais materiais residuais, estes materiais devem ser separados da corrente de resíduos, a partir do ponto onde são produzidos e separadamente armazenados, para subsequente recolha pelo agente de reciclagem. Não deve ser providenciado às comunidades qualquer material que constitua um risco à saúde ou segurança das mesmas. Os tambores usados de produtos químicos só podem ser enviados para reciclagem se forem previamente esmagados, para evitar que esses recipientes sejam utilizados como recipientes para água. Deve-se fazer uma distinção clara entre correntes de resíduos perigosos e não perigosos, devendo a separação ocorrer na fonte dos resíduos. Estes devem ser colocados em recipientes separados e transportado para os locais de eliminação também separadamente. Em todos os casos, os resíduos devem ser contidos. As áreas de armazenamento e eliminação devem ser fechadas / controladas, para prevenir o acesso aos resíduos por pessoas e / ou animais. Não será permitido que se deixe os resíduos serem espalhados pelo vento. Os recipientes de resíduos devem ter rótulos que identifiquem o seu conteúdo. Nos casos aplicáveis, a colocação de rótulos deve estar em conformidade com os requisitos legais moçambicanos, aplicáveis à rotulagem de substâncias perigosas. Os contentores devem ser revestidos ou construídos com materiais que sejam compatíveis com os resíduos a serem armazenados. Os contentores devem estar em boas condições, sem corrosão, fugas ou rupturas. Indicador(s) de conformidade e implementada. Provisão de recipientes separados para resíduos perigosos e não perigosos. ESO. Contínuo. Conforme os requisitos. ESO. Contínuo. Conforme os requisitos. ESO. Contínuo. Conforme os requisitos Armazenamento Os recipientes de resíduos devem ser ESO. Contínuo. Conforme os requisitos. 86

99 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa e transporte de resíduos aspectos gerais Eliminação de resíduos Eliminação no local armazenados acima do solo, numa superfície impermeável (onde o risco de fugas e a contaminação resultante seja de tal forma em linha com o requerido) e sob uma cobertura ou fechados com tampas. Todo o lixo combustível que não seja reciclável deve ser eliminado por incineração no próprio local do projecto, excepto nos casos onde a incineração de qualquer material possa resultar na possibilidade de riscos de segurança ou de saúde para os operadores, para o público, ou em risco ambiental em geral. Em resumo, os resíduos devem ser manuseados conforme indicado a seguir: Todos os resíduos combustíveis não recicláveis, que não sejam excluídos da incineração por outras razões (Ver Secção ), devem ser eliminados por incineração no incinerador no local do projecto. Quando o incinerador estiver encerrado para manutenção, todos os resíduos devem ser adequadamente armazenados, até que o incinerador esteja operacional. As cinzas do incinerador serão eliminadas no aterro sanitário do local do projecto. Os resíduos hospitalares, provenientes do local do projecto, devem ser incinerados. As lamas e gorduras residuais serão eliminadas no incinerador. Os derrames de hidrocarbonetos devem ser imediatamente limpos (incluindo qualquer solo contaminado) e os materiais combustíveis devem ser incinerados. O material não combustível contaminado deve ser eliminado no aterro sanitário, desde que ESO; Director de Produção. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Estratégia de gestão documentada e implementada. Registos da eliminação de resíduos. ESO. Contínuo. Estratégia de gestão de resíduos documentada e implementada. Registos da eliminação de resíduos. Registos de auditorias. Certificados da eliminação segura de resíduos eliminados fora do local. 87

100 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Eliminação fora do local do projecto esteja em conformidade com as condições especificadas no manual de operação do aterro para a fase das operações (ainda por finalizar). Caso isto não seja possível, pode ser necessário fazer a eliminação ou bioremediação fora do local do projecto. Os resíduos não combustíveis serão reciclados, reutilizados ou, se tal não for possível, eliminados no aterro sanitário do local da obra, desde que cumpram com as especificações de tratamento especificadas no manual de operações. Os resíduos perigosos que não sejam combustível nem permissível no aterro local serão eliminados fora do local. A Sasol garantirá que esta eliminação corresponderá à Política de Cuidados Responsáveis da Sasol (ou seja, uma abordagem do início ao fim da duração dos resíduos) e seja realizada de maneira que não cause contaminação ambiental e cumpra com os requisitos da Secção deste documento. Nos casos em que a eliminação fora do local do projecto seja a única opção existente (ou seja, apenas para resíduos perigosos não combustíveis, não permissíveis no aterro do local do projecto, ou resíduos proibidos de serem incinerados), a eliminação tem de ser realizada de uma maneira que não crie riscos de não conformidade com a legislação ou política da empresa (incluindo a Política de Cuidados Responsáveis). Isto é particularmente importante no contexto do ambiente onde se localizam as Operações, que se caracteriza por uma falta, tanto de instalações de eliminação de resíduos, como de capacidade para o transporte de resíduos (especialmente resíduos perigosos). Os requisitos que se seguem serão, portanto, Director de SHE; ESO. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Conforme os requisitos. 88

101 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa aplicáveis à eliminação de resíduos fora do local do projecto: O transporte deve ser realizado pela Sasol ou por uma empresa contratada, que seja registada e familiarizada com os requisitos para o transporte de resíduos perigosos, e que deve agir em conformidade com os requisitos para esse transporte, incluindo o Código da Estrada. A Sasol / empresa de transporte deve ter meios para conter, de forma adequada, derrames de resíduos em qualquer parte ao longo da rota, num espaço de tempo limite aceitável para a Sasol. A frequência de recolha dos resíduos e as medidas provisórias para o armazenamento dos mesmos no local do projecto devem ser apropriadas para todos, e devem ser de tal modo que o sistema como um todo não constitua qualquer risco inaceitável, tanto para o ambiente como para a saúde e segurança. O armazenamento de resíduos deve localizar-se numa área limitada, sobre uma base impermeável, e deve estar coberta para proteger contra a entrada de água. Devem-se fornecer certificados de eliminação segura para todos os resíduos removidos do local do projecto. Estes certificados só podem ser emitidos por um operador de eliminação de resíduos registado. O local onde os resíduos são colocados deve estar em conformidade com os requisitos da Sasol e partes interessadas. Como tal, deve ser feita uma auditoria ao local pelo menos anualmente. Nenhum tipo de resíduos pode ser eliminado Indicador(s) de conformidade 89

102 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Eliminação fora do local do projecto Eliminação fora do local do projecto Eliminação fora do local do projecto fora do local do projecto, excepto com a aprovação por escrito do ESO, que deve garantir a obtenção de todas as aprovações necessárias e garantir que todos os riscos tenham sido identificados e geridos. Sempre que possível, os fornecedores deverão ser encorajados a remover os produtos não utilizados e os recipientes de produtos usados. Deve ser feito um inventário de todos os resíduos, armazenados no próprio local do projecto, para futura eliminação fora desse local. A SPT deve por em prática os seus melhores esforços, no sentido de assegurar que os fornecedores de substâncias potencialmente perigosas (produtos químicos, baterias, etc.) removam os produtos usados e seus recipientes ao fazer as entregas seguintes dessas substâncias. O fornecedor deve apresentar um certificado de eliminação segura dos resíduos Serão mantidos registos de todos os resíduos eliminados no incinerador e no aterro sanitário, bem como de qualquer eliminação realizada fora do local do projecto, se aplicável (incluindo vendas a negociantes de sucata). Estes registos devem indicar a data de eliminação, o tipo de resíduo eliminado, a quantidade de resíduos, a parte responsável pelo resíduo eliminado e a parte responsável pelas instalações que recebem os resíduos. Estas quantidades devem ser divulgadas no relatório semestral apresentado ao Governo. Nenhum resíduo será eliminado através do uso de fogueiras. Indicador(s) de conformidade Director de SC. Contínuo. Certificados de eliminação segura de resíduos dos fornecedores. Director de Produção; ESO. Contínuo. Conforme os requisitos. Director de Operações. Contínuo. Conforme os requisitos Gestão do aterro O aterro sanitário no local do projecto será gerido Director de SHE. Contínuo. Conforme os requisitos. 90

103 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa sanitário Operação de incinerador Compostagem de resíduos orgânicos de acordo com o procedimento de operação do aterro sanitário da fase das operações. O local será vedado, com controlo de acesso. Não será permitido nenhum despejo de resíduos de forma desorganizada. Devem ser tomadas medidas para evitar a acumulação de águas pluviais no local do projecto, durante a estação das chuvas. Deverá ser elaborado um procedimento para a operação segura e eficiente do incinerador. Deve ser incluída no procedimento, uma lista dos produtos residuais combustíveis que não podem ser incinerados. Todos estes resíduos devem ser separados e acumulados para depois serem eliminados no aterro sanitário do local, ou removidos do local segundo os requisitos da Secção O incinerador só será operado por pessoal devidamente habilitado. O incinerador deverá ser operado de tal forma que não ocorra emissão de fumo negro da chaminé. A câmara secundária e / ou a etapa de limpeza do processo do incinerador não podem ser contornados, excepto em caso de emergência. A área que contém resíduos no incinerador deve ter dimensões adequadas, de forma a acomodar o volume de resíduos a ser armazenado antes da incineração, e deve estar em conformidade com os requisitos definidos em Todos os resíduos orgânicos de cozinha, adequados para compostagem, excepto restos de comida e resíduos de jardins, devem ser eliminados através da compostagem em instalações especificamente para esse fim. Alternativamente, os resíduos compostáveis Indicador(s) de conformidade Director de Produção. Contínuo. Procedimento de operações do incinerador. Empresa responsável pelo refeitório e limpeza; ESO. Contínuo. Conforme os requisitos. Instalações para compostagem. 91

104 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Tubos fluorescentes serão incinerados, sempre que não seja possível fazer-se a compostagem dos mesmos. Os tubos fluorescentes serão esmagados e armazenados nas instalações de armazenamento de resíduos perigosos, até que sejam obtidos volumes suficientes para o seu transporte, para fora destas instalações, por um fornecedor de serviços aprovado. Director de Manutenção; ESO. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Conforme os requisitos SERVIÇOS COMERCIAIS Indicador(es) de conformidade Director de SHE. Contínuo. Registo de Despesas. Tabelas de Dados sobre o Desenvolvimento Sustentável. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Despesas ambientais A SPT fará o acompanhamento e registo de todas as despesas aplicáveis a questões ambientais ou relacionadas com questões ambientais PRODUÇÃO Indicador(es) de conformidade Director de Produção. Contínuo. Registos de acções formação dos trabalhadores. Medidas de combate a incêndios definidas. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Prevenção de Incêndios Devem tomar-se medidas específicas para prevenir a ocorrência e / ou a propagação de incêndios florestais causados por actividades no complexo da CPF, nos locais dos poços e nas linhas de fluxo. As medidas podem incluir a instrução apropriada de trabalhadores, relativamente a riscos de incêndio e a construção de quebra-fogos à volta dos perímetros, conforme seja necessário. Deve estar prontamente disponível material de combate a incêndios, extintores de incêndios e vestuário de 92

105 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Gestão dos locais dos Poços Acesso aos locais de poços protecção pessoal para uso, de acordo com as necessidades. Os locais dos poços de produção Temane 3, Temane 13 e Temane 19A situam-se muito perto das áreas húmidas da planície de inundação do Rio Govuro. Pande 20 está situado muito próximo da planície de inundação e cursos de água associados. Pande 17 tem inundações anuais, devido a um lençol freático elevado. Deve-se ter sempre estes factos em conta, quando se trabalha na área ou nas imediações, e não se pode armazenar nenhuma substância poluente nestas áreas. Deve-se evitar o risco de contaminação da água, não sendo permitido qualquer obstáculo ao fluxo de água natural. O acesso aos locais de poços só poderá ser feito através das vias existentes, não sendo permitido o desenvolvimento de novas vias, sem as aprovações regulamentares. Devem ser postos em prática todos os esforços no sentido de evitar perturbações às populações locais, devendo-se, nos casos em que tal seja possível, evitar actividades à noite. As poeiras resultantes do acesso aos locais dos poços devem ser controladas, para garantir que não tenha um efeito prejudicial sobre os proprietários das terras, ocupantes, trabalhadores e o público em geral. A frequência e severidade das reclamações, juntamente com inspecções visuais periódicas pelo ESO, devem determinar a necessidade de métodos formais de controlo e minimização das poeiras. Medidas que podem ser utilizadas, sempre que necessário, incluem a supressão das poeiras usando a pulverização ou humedecimento com água e agentes aglutinantes de superfície. Estes devem ser produtos ecológicos. Indicador(es) de conformidade Director de Produção. Contínuo. Registos de Inspecção. Director de Produção. Contínuo. Fotografias aéreas / imagens da terra via satélite, conforme aplicável. Inspecção trimestral pelo ESO. 93

106 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Abertura e reabilitação de câmaras de empréstimo e outros locais Quando for necessário abrir câmaras de empréstimo, para enchimento ou manutenção de vias de acesso e locais de poços, estas devem ser abertas de maneira a minimizar o impacto ao ambiente, incluindo: A selecção do local deve ser feita com o ESO, se não for usada uma câmara de empréstimo existente; e A área deve ser desminada e a vegetação removida; Uma porção de 30 cm da camada arável do solo deve ser removida e separada das camadas mais baixas. A camada arável do solo deve ser acumulada em pilhas na periferia da área de empréstimo, até que seja necessária para o restabelecimento e a sua reabilitação. O trabalho terá lugar a um mínimo de 15 m das reservas da camada de solo superficial, para garantir que, durante a reabilitação dos declives da câmara de empréstimo, estas possam ser devidamente contornadas. Isto permitirá também o acesso em redor da câmara de empréstimo a pedestres e viaturas, se necessário. Devem ser obtidas as relevantes autorizações do governo para extrair material de empréstimo. As câmaras de empréstimo, e outras áreas perturbadas pelas actividades da Sasol, que não sejam necessárias, devem ser reabilitadas segundo os princípios seguintes: Os solos compactados devem ser lavrados e revolvidos para estimular a revegetação. Os declives devem ser contornados para assegurar que tenha menos de 25 o de Director de SHE; ESO. Antes da desmobilização / encerramento de qualquer local de poços. Indicador(es) de conformidade Registos fotográficos. Relatórios de avaliação e monitorização. Autorizações do Governo. 94

107 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Uso de compressores e geradores nos locais de poços inclinação, de modo a minimizar o risco de erosão. O solo e o subsolo acumulados devem ser reintroduzidos na ordem correcta. A fertilização do solo pode ser necessária, segundo as recomendações de um estudo especializado de solos. O escoamento das águas pluviais para a câmara de empréstimo deve ser controlado, quando necessário, com zonas de desvio, paredes impermeabilizadas, etc., para garantir que não causem demasiada erosão. A entrada das câmaras de empréstimo deve ser fechada com ramos, a fim de impedir o acesso às mesmas. De forma a promover o estabelecimento de comunidades de plantas indígenas, quaisquer áreas situadas na periferia do local do projecto, onde tenha sido removida a camada superficial do solo e que tenham ficado compactadas, devem ser lavradas. A revegetação deve ser realizada, promovendo-se o processo natural de sucessão secundária. Este processo será orientado pelo ESO e, onde necessário, por um perito em reabilitação de solos. Deve ser feita uma monitorização anual às áreas reabilitadas durante um período de pelo menos 2 anos, em conformidade com os requisitos aplicáveis à monitorização ecológica, especificados na Secção 4, Tabela 4-1. O uso de compressores e geradores, nos locais de poços, será restrito ao período entre e horas, excepto em situações de emergência. No caso de ser necessário trabalhar novamente um poço, o empreiteiro Director de Produção; Director de SHE da SPI. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Conforme o requisito. 95

108 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Radioactividade dos poços responsável elaborará um PGA, que será aprovado pela Sasol. Este PGA de ligação deverá abordar a gestão de potenciais impactos relacionados com o trabalho em questão, especificando também os requisitos para informar as comunidades vizinhas sobre o trabalho e as actividades necessárias. A Sasol confirmará os níveis de radiação no gás e no petróleo, extraídos dos poços, e de qualquer lama / areia produzida. Caso se detecte alguma radiação, a Sasol deverá elaborar imediatamente um plano, onde descreve a respectiva estratégia de gestão, conforme seja necessário, e que deve cumprir as normas internacionais. Director de Produção. Imediatamente logo que forem recebidos os resultados de monitoria. Indicador(es) de conformidade Análise de resultados. Registos de monitoria. Plano de gestão MANUTENÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DO EQUIPAMENTO Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Aspectos gerais A manutenção de todo o armazenamento, reabastecimento, manutenção e outras instalações do género devem estar em conformidade com os requisitos das Secções 3.9, 3.10, 3.13 e Transformadores Os Transformadores deverão estar isentos de bifenilos policlorinados (PCBs), e devem ser instalados em áreas com paredes de contenção de derrames e sujeitos a inspecções e manutenção regulares Turbinas a Gás/Geradores Todas as turbinas de substituição operadas a gás (Compressão AP / Compressão BP / geradores) devem cumprir com as normas moçambicanas para emissões de ar em refinarias de petróleo [Lei 18/2004, Apêndice 2, com alterações Consultar a Tabela 4-1 e Director do SHE; Director de Manutenção. Director de Manutenção; Técnico electricista. Director de Produção; Director de Manutenção. Indicador(es) de conformidade Contínuo. Ver Secções 3.9, 3.10, 3.13 e Contínuo. Contínuo. Nenhum PCB no local. Programa e registos de inspecção. Todos os novos motores a gás, incluindo queimadores de baixo teor de NOx. Especificações de 96

109 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Turbinas a Gás/Geradores/ outro equipamento gerador de ruído Apêndice 5 do presente PGA-o]; ou os padrões do IBRD adoptado pela Sasol e definidos nos acordos de financiamento do projecto; ou as normas da IFC para emissões de pequenas fontes de combustão (IFC: EHS Directivas para fontes de combustão que produzem <50MWth), conforme as mais apropriadas. Todas as turbinas a gás já existentes (Compressão AP / compressão BP / geradores) devem estar em conformidade com as normas Moçambicanas e as exigências do IBRD, acima descritas, ou com os padrões definidos no PGAo (2011), quando estes não sejam suplantados pelas normas e exigências acima indicadas. Todos os equipamentos que geram ruído devem ser verificados, para garantir o seu funcionamento optimizado no que respeita a emissões de ruído, e que as emissões não ultrapassam as especificações originais destes equipamentos. Director de Manutenção; ESO. Anual. Indicador(es) de conformidade emissões atmosféricas e de ruídos para geradores. Relatórios de avaliação e monitorização Manutenção do Oleoduto Manutenção do Oleoduto Todas as condutas devem ser mantidas e monitorizadas, de acordo com os melhores padrões da indústria. Serão feitas verificações mensais sobre a condição e o desempenho das unidades do rectificador do transformador para a protecção catódica do oleoduto. Se houver indícios de que a protecção catódica é inadequada, devem ser realizadas verificações ao longo da conduta, para detectar eventuais quebras no revestimento e de modo a fazer-se uma inspecção mais detalhada dos níveis de protecção catódica nas partes suspeitas da conduta. Analisar se a actual frequência de inspecção em linha é adequada, e se necessário, aumentar a frequência (acima da média) na secção da Director de Manutenção; ESO. Director de Manutenção. Mensal (protecção catódica). Mensal (unidade do rectificador do transformador) Conforme for determinado. Relatórios de avaliação e monitorização. Relatório de avaliação. 97

110 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo conduta entre a IMS e a Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP, de modo a testar a corrosão e outros defeitos. Indicador(es) de conformidade Manutenção do Oleoduto Garantir que o risco de derrames da conduta seja comunicado às autoridades competentes, de modo a assegurar a consciencialização e o controlo sobre futuros empreendimentos perto das áreas de servidão das condutas; Considerar (se ainda não existir) um programa (por exemplo, anual) de comunicação regular com as autoridades locais, para garantir a consciencialização contínua dos riscos na área de servidão das condutas; Aumentar a consciencialização da comunidade, ao longo da secção da rota da conduta nas planícies de inundação do Rio Govuro, para garantir que todos os agricultores e outras partes intervenientes e interessadas estejam bem informados sobre os riscos de escavação nesta área, e que estas estejam plenamente conscientes da localização da conduta. Este é um exercício que precisa de ser contínuo. Angariar o apoio das comunidades locais na monitorização da travessia do rio. Isso implicaria sessões de informação detalhada, para ter certeza de que a população local sabe o que procurar, e poderia também envolver a consideração de se proporcionar, às pessoas locais indicadas, meios de comunicação com as equipas SHE e de emergência da Sasol Escavações Caso seja necessária alguma escavação nas linhas de fluxo, ou de outro género, a gestão do solo efectuar-se-á da seguinte forma: Devem ser retirados 30 cm da camada arável do solo, e colocados na parte exterior da vala. ESO/CLO. Contínuo. Conforme for determinado. Director de Manutenção; ESO. Para qualquer escavação. Conforme o requisito. Registos fotográficos. Relatórios de avaliação e monitorização. 98

111 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Reabastecimento de combustível e manutenção Manutenção de veículos e equipamento O subsolo deve ser removido e colocado na parte interior da vala. Após as obras, o subsolo deve ser reposto primeiro, seguido da camada arável do solo. O solo por cima da vala deve ser acumulado, de maneira a formar uma pequena saliência, que permita o escoamento da água. Este processo deve ser orientado pelo ESO e, se o ESO achar necessário, um especialista de reabilitação independente. O local de reabilitação deve ser monitorizado anualmente, durante pelo menos 2 anos, segundo os requisitos na Secção 4, Tabela 4-1. O reabastecimento e manutenção de viaturas devem efectuar-se somente dentro de oficinas especificadas. As áreas de trabalho / transferência de combustível, dentro destas oficinas, devem ser cobertas por uma superfície impermeável, devendo ter um sistema de drenagem e fossa colectora (com um separador de óleo /água), para garantir que não haja derrames de massas lubrificantes / óleos ou combustíveis para o solo local e / ou recursos hídricos. Nenhuma água contaminada com hidrocarbonetos poderá ser emitida para o meio ambiente natural. O pessoal das Operações deverá efectuar a monitorização das operações de reabastecimento, a fim de prevenir que se encham em excesso os depósitos. Todo o equipamento e maquinaria devem ser mantido em boas condições, de forma a prevenir fugas de óleo, combustível ou outras, bem como níveis elevados de emissões. Director de Manutenção. Director de Manutenção. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Existência de oficinas de reabastecimento e manutenção. Conforme os requisitos. Registo de manutenção e de serviços Manutenção de Devem tomar-se todas as precauções razoáveis Director de Contínuo. Registos de inspecção. 99

112 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo veículos e equipamento Lavagem de viaturas Trabalhos de melhoramento dos poços para prevenir derrames de combustível e lubrificantes. Deve cumprir-se com o seguinte: Não encher demasiado os tanques de reboque de diesel e os tanques dos equipamentos; Inspecções iniciais, e subsequentemente numa base regular, para garantir que não entre nenhum equipamento com fugas ou defeitos dentro do local da obra. Quaisquer óleos ou lubrificantes descarregados, durante a manutenção de rotina de viaturas no local da obra, devem ser recolhidos usando tabuleiros de protecção para reter os pingos, ou outro tipo de recipiente ou outras medidas apropriadas de contenção. Devem-se planear e construir áreas para a lavagem de veículos, onde se deve situar todo o equipamento e ser feita a lavagem a alta pressão. Esta área deve ser construída de forma a captar todo o escoamento de águas. Todo o efluente desta área de lavagem deve ser direccionado para a estação de tratamento de efluentes industriais, para ser tratado antes de ser descarregado. Em caso de necessidade de melhorar um local de poços, o empreiteiro responsável irá preparar um plano SHE específico das operações, que funcionará como um documento de ligação entre este PGA e as acções de gestão requeridas para o trabalho em questão. Este PGA de ligação será aprovado pelo Director das Operações, em coordenação com o Director de SHE, antes do início de qualquer trabalho, e fará parte das condições contratuais do empreiteiro. Manutenção; ESO. Director de Manutenção. Director de Operações; Director de SHE. Concluído. Indicador(es) de conformidade Área(s) de lavagem construída(s) conforme as exigências. Procedimento para a lavagem de viaturas e equipamento. Procedimentos para o Funcionamento da Área de Lavagem. 100

113 3.14. SERVIÇOS DE APOIO Indicador(es) de conformidade Director de SHE. Contínuo. Registos de eliminação. Conclusões de auditorias. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Aspectos gerais A SPT deve cumprir com todas as leis, regulamentos, licenças e requisitos em vigor, relevantes ao armazenamento, uso e eliminação adequada de materiais residuais Perícia, equipamentos e procedimentos para lidar com derrames Perdas de Meios de Sustento no caso de um derramamento Os instrumentos, materiais e especialistas necessários devem estar disponíveis para lidar com derrames de óleo, combustíveis, lubrificantes e outros produtos perigosos. Ferramentas de limpeza de derrames devem estar disponíveis no local. A capacidade e o número de ferramentas para derrames, em cada área, devem basear-se no risco associado com o derrame (volume / quantidade e severidade). Deve existir um procedimento escrito para a prevenção e gestão de derrames. Este procedimento deve conter: Directivas para os trabalhadores sobre as práticas de trabalho seguras e prevenção de derrames. Acções a tomar em caso de derrame. Requisitos de formação contínua para os trabalhadores, operadores de equipamento e equipas de reacção a emergências, em casos de derrames. A Sasol deve informar as pessoas, que cultivam nas proximidades de linhas de fluxo, do risco de um vazamento de petróleo e da disponibilidade do procedimento de queixas da Sasol. Director de SHE. Contínuo. Registo de instrumentos disponíveis para lidar com derrames. Procedimentos para derrames. Registo da formação. CLOs. Contínuo. Actas de reuniões com as comunidades, sobre o conhecimento dos perigos relativos a vazamentos de petróleo Perdas de Meios de No caso de um derrame, a Sasol deve Oficial de Relações Sempre que Conforme os requisitos. 101

114 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Sustento no caso de um derramamento Perdas de Meios de Sustento no caso de um derramamento Novas infraestruturas na CPF Estabelecimento de áreas de trabalho temporárias fora da CPF indemnizar as pessoas afectadas pelas culturas em campo, em conformidade com o Programa de Planeamento e Implementação do Reassentamento (PPIR) da Sasol, conforme as alterações a este efectuadas. No caso de um derrame, a Sasol deve identificar terra de substituição na área circunvizinha, em consulta com as autoridades e comunidades pertinentes, e apoiar as pessoas afectadas nas actividades de abertura e restabelecimento dos seus campos de cultivo, incluindo o fornecimento de sementes, fertilizantes e pesticidas, caso estes insumos tenham sido utilizados anteriormente. O Director de SHE deve ser consultado durante o desenho de qualquer nova infraestrutura. O desenho deve ser de acordo com a legislação moçambicana e as melhores práticas internacionais. Antes do desenvolvimento, as autoridades relevantes devem ser notificadas de quaisquer mudanças à infra-estrutura na área da planta. Deve ser obtida uma autorização. Nenhuma área de trabalho deve ser situada próxima de locais sensíveis, por exemplo, áreas de inundação periódica, linhas de drenagem e áreas extensivamente ocupadas por animais. O estabelecimento de áreas de trabalho temporárias deve ser mínimo. As áreas de trabalho devem ficar situadas, sempre que possível, em áreas normais de circulação. Nenhuma área de trabalho deve ficar situada de modo a causar perturbações ou riscos de segurança Públicas e respectivo pessoal, Temane. CLOs. necessário. Sempre que necessário. Indicador(es) de conformidade Conforme os requisitos. Director de SHE. Contínuo. O Director de SHE deve aprovar por escrito, o estabelecimento de novas infra-estruturas. Aprovações do Governo. Director do SHE. Contínuo. O Gerente de SHE deve aprovar por escrito, o estabelecimento de qualquer área de trabalho temporária. Aprovações do Governo. 102

115 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Armazenamento e tratamento de materiais perigosos no local Uso e disponibilização de MSDS no local Instalações de armazenamento para produtos de hidrocarbonetos e produtos químicos aos proprietários das terras circunvizinhas, populações ou o público em geral. Todas as novas áreas de trabalho, que ficam fora das áreas autorizadas para as actividades da Sasol, devem ser aprovadas pelas autoridades reguladoras, antes de serem estruturadas. Um inventário abrangente de todos os materiais perigosos, e volumes/quantidades no local, deve ser actualizado e adequadamente mantido. Os conteúdos das MSDS (Ficha de Dados de Segurança do Produto) devem ser usados como requisito obrigatório para o armazenamento adequado e tratamento de todos os materiais, e para auxiliar na avaliação do possível risco associado com os materiais. Quando necessário, o ESO deve ser consultado sobre o risco ambiental associado com o uso de qualquer material. As MSDSs devem ser disponibilizadas para todos os materiais perigosos no local, e um resumo dos requisitos deve estar imediatamente disponível em áreas onde esses materiais são armazenados ou utilizados. Devem ser providenciadas instalações para o armazenamento apropriado de óleos, massas lubrificantes, produtos químicos e outros materiais perigosos. Estas instalações de armazenamento (incluindo tanques) devem consistir de superfícies impermeáveis e devem estar cercadas de uma parede impermeabilizada, de modo a conter completamente derrames acidentais. Director de SHE; Supervisor de Armazéns; ESO. Director de SHE; Director de SC. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Inventário. MSDS (Ficha de Dados de Segurança do Produto) disponíveis para todos os materiais perigosos no local. Director SC. Contínuo. Áreas de armazenamento segundo os requisitos Riscos ambientais e Os trabalhadores devem ter conhecimento Profissional de Saúde Contínuo. Registos da formação. 103

116 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo de saúde causados por substâncias perigosas dos riscos ambientais e de saúde associada com quaisquer substâncias perigosas utilizadas, e devem estar protegidos por vestuário / equipamento de protecção pessoal (na sigla correspondente em Inglês PPE Personal Protective Equipment), no caso de algum derrame ou acidente Aquisições Artigos comerciais, que não façam parte do inventário de base, não devem ser adquiridos no local sem a autorização prévia do Departamento de Aquisições e Fornecimentos. Ocupacional. Indicador(es) de conformidade Inspecções regulares. Actas das reuniões de saúde e segurança. Director de SC. Contínuo. MSDS (Ficha de Dados de Segurança do Produto) para artigos não existentes no armazém ou inventário de base. Aprovação pelo Director de SC para a aquisição de todos os artigos não existentes no armazém ou inventário de base ENTRADA EM FUNCIONAMENTO E ARRANQUE INICIAL, REINÍCIO DEPOIS DE ENCERRAMENTOS Indicador(es) de conformidade Director de Produção. Contínuo. Registos da limpeza. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Limpeza interna dos tubos Inspecção em Linha Em caso de modificações da CPF, todas as actividades, modificações, actividades de limpeza dos tubos/inspecção em linha, devem estar em conformidade com este PGA e o Plano de SHE do projecto. Qualquer efluente, produzido pela inspecção em linha da tubulação, deve ser transferido para o sistema de drenagem fechado. Qualquer retenção e tratamento de derrames é realizado através do Sistema de POC. Deverá ser elaborado um procedimento Director de Produção. Conforme requerido. Conforme o requisito. Registo da avaliação das opções de tratamento, caso tenham que ser usados inibidores de glicol. 104

117 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Limpeza das linhas com jacto de água /Testes das bombas usando água Condensado inicial Abastecimento inicial de maquinaria e equipamento com combustível, lubrificantes, produtos químicos indicando o método e a frequência da inspecção em linha. Os volumes de água, usados para limpeza com jactos de água, devem ser minimizados. A limpeza por irrigação não deve ser feita durante as operações normais. Os efluentes das linhas de lavagem por irrigação de linhas ou testes de bombagem devem ser encaminhados para a planta de tratamento de efluentes industriais ou para o incinerador. Se foram usados aditivos, a capacidade da estação de tratamento remover / tratar estes aditivos, para garantir que não haja risco ambiental, deve ser determinada antes do uso de aditivos. Isto pode incluir ensaios biológicos, realizados por especialistas competentes. O condensado resultante de testes de poços deve ser queimado por chama no local. Deve-se tomar cuidado durante o abastecimento (enchimento) inicial de maquinaria e equipamento para prevenir derrames / acidentes, etc., devido aos volumes / quantidades relativamente mais elevados de materiais envolvidos. Será elaborado um plano de acção, com detalhes sobre a abordagem do abastecimento inicial e as precauções / medidas de segurança a introduzir. Director de Produção; ESO. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Procedimento. Conforme os requisitos. Registo de avaliação de aditivos propostos e opções de tratamento exigidas. Director de Produção. Quando requerido. Conforme o requisito. Director de Manutenção. Director de Produção. Contínuo. Documento que determina a abordagem ao abastecimento inicial e indica as medidas de precaução e de segurança, bem como os planos de reacção, a serem iniciados em caso de acidentes ARRANQUE NORMAL Indicador(s) de conformidade Director de Produção. Quando requerido. Conforme requerido. Registo de inspecção. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Lavagem Não se realizará nenhuma lavagem das linhas com jacto de água durante, ou antes, do arranque normal. A água usada para irrigar as 105

118 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Limpeza dos tubos de drenagem de POC a jacto com água de combate a incêndios linhas, durante o arranque de funcionamento e limpeza, deve ser encaminhada para o POC. Os tubos de drenagem só serão limpos com água nos casos em que a limpeza a seco não seria efectiva, e quando a limpeza é necessária para garantir a operação eficiente do sistema de esgotos. A água usada para limpar os esgotos deve ser minimizada. Deve ser feita a manutenção regular dos esgotos, através do programa de manutenção. A água usada para limpar os esgotos deve ser encaminhada para a estação de tratamento de efluentes industriais. Director de Manutenção. Director de Produção. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Programa de manutenção de drenos. Registos de inspecções OPERAÇÃO Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Limpeza / pintura (externa) dos tubos e equipamento Os produtos usados para limpeza devem ser ambientalmente adequados, conforme determinado pelas especificações da MSDS (Ficha de Dados de Segurança do Produto). Todos os efluentes serão encaminhados para as estações de tratamento de águas industriais. Note-se, contudo, que dependendo dos produtos químicos usados, esta estação de tratamento pode não estar concebida para remover poluentes. Em todos os casos, a decisão quanto ao uso de produtos químicos, que podem atingir a corrente de efluentes, será avaliada e será considerado o seu efeito na estação de tratamento de efluentes industriais. Caso não haja certeza quanto à capacidade de tratamento, será aplicado o princípio de precaução e, ou o produto químico não será adicionado à corrente de efluentes, ou o Director de Manutenção; ESO. Contínuo. Indicador(es) de conformidade MSDS para produtos usados. Resultados do programa de monitorização de poeiras. Registos de medidas de gestão implementadas. 106

119 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Eliminação de produtos químicos do laboratório / outros Carregamento de condensado / petróleo Procedimento de carregamento para condensado / petróleo efluente será analisado para garantir a qualidade apropriada, especificamente para o poluente em causa, antes da sua transferência. Os materiais de limpeza e efluentes contaminados serão eliminados de acordo com o disposto na Secção Os produtos químicos serão removidos em recipientes (os produtos incompatíveis devem ser separados, conforme seja apropriado) para: Eliminação por incineração (se aceitável em relação à qualidade do ar); ou Eliminação fora do local do projecto, em instalações de eliminação de resíduos registadas para o tipo de resíduo eliminado. Nenhum produto químico / reagente de laboratório será eliminado nos sistemas de drenagem, uma vez que a estação de tratamento de efluentes industriais não está concebida para tratar este tipo de resíduos. A área de carregamento do condensado/petróleo deve ser isolada do ambiente circundante. Quaisquer derrames nas áreas de carregamento devem ser encaminhados para um local impermeável, com capacidade para conter um tanque com a capacidade máxima de condensado. Os derrames neste local devem ser analisados e encaminhados ou para as estações de tratamento de águas industriais, ou devolvidos ao local de processamento para novo tratamento. A Sasol deve preparar e implementar procedimentos de carregamento de condensado/ petróleo, que abordem, mas não se limitem a: Requisitos/especificações mínimas. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de conformidade Registo de eliminação de resíduos. Procedimento de eliminação de resíduos de laboratório. Registos de derrames de produtos residuais. Director de Produção. Concluído. Procedimento para o carregamento e transporte do condensado/petróleo. Plano de gestão dos derrames. 107

120 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Transporte de condensado / petróleo Aprovações de Transporte Auditorias das Transportadoras Instruções detalhadas para o carregamento do condensado. A Sasol deve garantir que o cliente preencha uma avaliação do risco para o transporte do condensado/petróleo para fora do local, que deve ser aprovada pela Sasol antes de iniciar as operações de transporte do condensado/petróleo. A avaliação deve incluir um plano de gestão do risco de transporte, que define claramente os requisitos para transporte do condensado/petróleo, e todos os requisitos necessários para assegurar que os riscos de SHE e sociais são minimizados. Os elementos do plano devem incluir, de forma não limitativa, o seguinte: Especificações da rota, incluindo áreas de paragem permissível. Política sobre bebidas alcoólicas e drogas. Especificações mínimas do veículo para garantir a segurança. Requisitos de manutenção do veículo. Cumprimento dos requisitos para os condutores, com respeito à distância mínima de segurança, velocidades, comportamento em comunidades locais e outras questões de segurança e interesse social. Requisitos para situações de emergência, em caso de acidente ou derrame. A Sasol deve certificar-se que o cliente do condensado/petróleo tem as aprovações regulamentares necessárias para o transportar, nos termos da lei de Moçambique. A Sasol irá efectuar uma auditoria anual do desempenho ambiental do cliente / empresa de transporte do condensado/petróleo, de Indicador(es) de conformidade Director de Operações. Concluído. Documento do PGA para o transporte do condensado. Director de Operações. Contínuo. Aprovações regulamentares. Director de SHE; ESO. Anualmente. Relatórios e conclusões de auditorias. 108

121 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Gestão de derrames fora do local Armazenamento e Manuseamento de TEG Lavagem de áreas pavimentadas com águas de serviços/ limpeza de áreas de forma a garantir o cumprimento de todos os requisitos de desempenho. As auditorias devem cumprir com as normas mínimas para o transporte rodoviário da Sasol, que estão de acordo com outras normas internacionais. Quaisquer derrames devem ser limpos, de acordo com o plano de gestão de riscos de transporte, e deve ser preparado um relatório que detalhe o incidente, quaisquer ferimentos ou fatalidades, causas do acidente e o resultado da limpeza. Se ocorreu um derrame significativo, que requer avaliação especializada, a Sasol deve garantir que essa seja feita e que todas as acções necessárias, resultantes da avaliação, sejam implementadas. O complexo da CPF foi concebido para prevenir a contaminação das correntes de efluentes da planta com TEG. Em todas as áreas onde se efectua o armazenamento, transporte ou manuseamento de TEG, a Sasol deverá garantir que o risco de algum derrame ou fuga seja prevenido ou minimizado, e que a contaminação do solo e da água seja minimizada em caso de tal ocorrer. Qualquer água contaminada com BTEX / Glicol, proveniente das fossas colectoras de TEG, será incinerada. Os solos contaminados com TEG devem ser removidos para fora do local, para uma área de eliminação de resíduos perigosos. A Sasol deve fazer campanhas de sensibilização para todo o pessoal, de modo a encorajá-los a minimizar o desperdício de água no complexo da CPF, independentemente da actividade que está a ser realizada. Director de Operações; Director de SHE; ESO. Contínuo. Indicador(es) de conformidade De acordo com os requisitos. Director de Produção. Contínuo. Desenho da CPF, conforme os requisitos. Procedimentos de armazenamento, manuseamento e uso de TEG. Director de Produção; Director de SHE; ESO. Contínuo. Conforme o requisito. 109

122 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo contenção Situações de emergência Gestão de efluentes Gestão de emissões A Sasol deve elaborar um plano de prontidão e reação em situações de emergência, que abordará, de forma não limitativa, o tratamento das seguintes emergências ambientais: Derrame de condensado/petróleo; Derrame de produtos químicos; Chuvas torrenciais / cheias combinadas com efluentes na lagoa de retenção fora das especificações; Falha na estação de tratamento de esgotos (tempo de inactividade); Cenário de cheias transporte do condensado impedido devido a danos a estradas e/ou pontes; Avaria do incinerador (tempo de inactividade); Elevada precipitação/cheias incapacidade de irrigar com água tratada devido à saturação do solo; Incêndios florestais; Incêndios na planta e explosões. Ver a secção 3.9. A Sasol deve garantir medidas adequadas para proteger, tanto os trabalhadores como o público, contra quaisquer efeitos adversos, relacionados com emissões causadas pelas Operações. O potencial para efeitos adversos, causados por emissões, deve ser determinado com base no cumprimento de normas para as quais está especificada a monitorização na Secção 4. A monitorização será efectuada de acordo com o especificado na Secção 4, devendo as acções correctivas ser implementadas conforme seja requerido. Director de Produção; Director do SHE. Concluído. Indicador(es) de conformidade Plano de prontidão e reacção em situações de emergência, documentado e implementado. ESO. Contínuo. Registos da monitorização. Relatórios de não conformidade e planos de acção correctiva Qualidade do Ar A qualidade do ar, em todo o perímetro do ESO. Contínuo. Registos de 110

123 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo complexo da CPF, deve cumprir as especificações constantes na Tabela 4-1. No caso dos padrões de qualidade do ar, estabelecidos na Tabela 4-1, serem excedidos em qualquer ponto de monitorização, a Sasol deve investigar as causas desta situação e notificar o MICOA, sendo que as decisões relativas a qualquer acção correctiva devem ser tomadas em consulta com o MICOA. Indicador(es) de conformidade monitorização Reinjecção de águas produzidas Ruídos das operações gerais da CPF Produção de areias / lamas provenientes dos poços Armazenamento de Águas de Produção A Sasol irá garantir que não ocorre nenhuma contaminação / poluição (orgânica ou inorgânica) da água de produção, antes da reinjecção. Os padrões relativos ao ruído ambiental para a CPF encontram-se definidos na Tabela 4-1. Se a monitorização do ruído ambiente indicar que estes limites são excedidos, e a comunidade apresentar uma queixa, será necessário que os níveis de ruído das Operações sejam reduzidos. A SPT deve iniciar acções imediatas para atingir a redução necessária dos níveis de ruído, de forma a responder aos padrões das Operações. Em caso de produção de areias / lamas, provenientes dos poços, estas serão filtradas e eliminadas em condições controladas, que devem evitar qualquer contaminação do solo ou da água. O armazenamento de águas produzidas deve ser em tanques fechados, com provisões para armazenamento de emergência em reservatórios de evaporação impermeáveis na planta. A realização de inspecções periódicas irá assegurar que a integridade do revestimento destes reservatórios de evaporação seja Director de Produção. Contínuo. Conforme o procedimento. ESO; Director de Produção. Contínuo. Registos da monitorização. Registos de acções realizadas conforme as necessidades. Director de Produção. Quando necessário. Conforme o requisito. Director de Produção. Quando necessário. Conforme o requisito. 111

124 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo adequada para esse fim. As águas pluviais que se acumulam nestes reservatórios devem ser retiradas regularmente, para assegurar que as lagoas retenham a capacidade para armazenamento de emergência de águas de produção, especialmente durante a época chuvosa. As águas da chuva acumuladas nestas lagoas podem ser emitidas para o ambiente natural, sujeito ao cumprimento das especificações do efluente final na Secção 4-1. Indicador(es) de conformidade ENCERRAMENTO NORMAL Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Eliminação de hidrocarbonetos líquidos da fossa colectora de drenagem fechada Limpeza dos tubos de hidrocarbonetos e equipamento com jactos de águas de serviços Conforme a Secção Conforme as Secções e Indicador(s) de conformidade 112

125 3.19. ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Programa Gestão de efluentes Gestão do Incinerador Nenhum efluente não tratado (ou fora das especificações) pode ser emitido para fora do local do projecto, devendo ser mantido neste local, em instalações existentes, até ser possível proceder-se ao tratamento. O incinerador não pode ser utilizado no caso da câmara secundária de combustão e / ou a fase de limpeza estarem inoperacionais. Director de Produção; ESO. Contínuo. Indicador(s) de conformidade Registos de monitorização. Director de Produção. Contínuo. Registo da eficiência do incinerador CONTROLO DO USO DA TERRA Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Aspectos gerais O funcionamento do complexo da CPF e actividades associadas podem influenciar o desenvolvimento na área local, contribuindo assim para mudanças ao que era previamente um ambiente rural. Sem a gestão apropriada, esta situação pode levar a um conflito entre o modo de uso da terra rural e o industrial. A SPI deve garantir um contacto regular com o Governo, para encorajar um planeamento adequado do uso e zoneamento da área em redor do complexo da CPF, locais de poços, vias de acesso e linhas de fluxo Delimitação da ZPP A Sasol deve contactar as autoridades competentes de Moçambique para requerer, apresentando a necessária motivação, a extensão da área de delimitação da ZPP, dentro da qual não deverá ser permitida a construção de infra-estruturas ou o estabelecimento de assentamentos populacionais. Director Geral responsável pelas Operações no país; Director de Operações. Director Geral responsável pelas Operações no país; Director de Operações. Indicador(es) de conformidade Contínuo. Registos de reuniões / comunicação com o Governo. Fotos aéreas / imagens satélite para identificar mudanças nas actividades em redor da planta. Antes das operações de beneficiação no âmbito do Desenvolvimento do APP. Acordo formal com o Governo de Moçambique. 113

126 3.21. INVESTIMENTO SOCIAL CORPORATIVO O programa de Investimento Social Corporativo (na sigla correspondente em Inglês CSI Corporate Social Investment) da Sasol continuará nos próximos três anos, com foco na educação, saúde e meio ambiente, que correspondem a três dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. A empresa também iniciou uma série de iniciativas de educação e formação. Estas iniciativas significam que, daqui em diante, os moçambicanos vão poder participar em projectos especializados desta natureza. Para que uma parceria seja genuína, todos os parceiros precisam de contribuir. A Sasol deve procurar alcançar este objectivo, de modo a evitar o risco de os programas de Investimento Social Corporativo (CSI) promoverem a dependência em vez de capacitarem ou empoderarem as comunidades a uma auto-sustentabilidade. Considerando que os membros da comunidade não podem contribuir através de meios financeiros, pode ser estipulada a comparticipação através de trabalho voluntário como contribuição mínima, por exemplo, durante a construção e manutenção das instalações associadas com os programa de CSI. Isto irá necessitar de uma comunicação concertada, acções de consciencialização e capacitação no seio das comunidades. Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Política de CSI Implementar a intenção da "Política de Responsabilidade Social Empresarial para a Indústria Extractiva de Recursos Minerais" (GdM, 2014) Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Contínuo. Indicador(es) de Conformidade Conforme os requisitos. 114

127 Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Fóruns de Interface com a Comunidade Consciencialização sobre o programa de CSI Gestão local do Programa de CSI Distribuição dos fundos conforme previsto na Lei do Imposto sobre a Produção de Petróleo A capacidade e a situação dos Fóruns de Interface com as Comunidades devem ser desenvolvidas para ajudar a facilitar as contribuições dos membros das comunidades. Onde tais fóruns já não existem, eles devem ser restabelecidos, através de um processo participativo com as comunidades. Estes fóruns podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento das comunidades, ao nível dos povoados, desde que estas estejam habilitadas para tal. A capacitação deverá iniciar com formação sobre 'como operacionalizar um comité. A Sasol deve publicar informação e criar consciência dos vários projectos de CSI que a empresa já estabeleceu, e dos benefícios locais derivados destes projectos. Deve ser utilizada uma boa combinação de métodos informativos verbais, visuais e escritos. Nos povoados, a campanha de informação deve ser estendida a toda a população do povoado e não somente aos líderes do povoado. Recomenda-se uma presença mais forte da gestão de CSI na CPF. A secção 2.10 fornece detalhes a este respeito. Assim que o sistema de reserva de fundos para as comunidades locais, previsto na Lei do Imposto sobre a Produção do Petróleo (Lei 12/2007), estiver em vigor, a Sasol deverá trabalhar em estreita colaboração com o Governo do Distrito, para coordenar a aplicação adequada desses fundos em conjunto com o programa de CSI da Sasol. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Director do SHE em Rosebank. Oficial de Relações Públicas e respectivo pessoal, Temane. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Contínuo. Indicador(es) de Conformidade Conforme os requisitos. Registo das campanhas de informação. Conforme os requisitos. Conforme os requisitos. Registo da distribuição de fundos, em consulta com o Governo do Distrito. 115

128 3.22. DESMOBILIZAÇÃO Ref. Actividade Requisitos / especificações Responsabilidade Período de tempo Geral Deverá ser realizada uma Avaliação de Impacto Ambiental para a desmobilização do complexo da CPF e de todas as outras infra-estruturas, incluindo poços e linhas de fluxo, aproximadamente 2 anos antes do encerramento do projecto, em conformidade com as melhores práticas da indústria de petróleo e gás e/ou os requisitos actuais da legislação de Moçambique. A AIA deverá ser a base para actualização do Plano de Desmobilização e Reabilitação (PDR), que deve ser aprovado pelo MICOA antes da desmobilização. Director de Operações; ESO. Necessária autorização, antes de se iniciar a desmobilização. Indicador(es) de Conformidade Conforme determinado pela AIA e no PDR. Nota 1: Quaisquer actividades adicionais de desenvolvimento para as Operações deverão ser levadas a cabo de acordo com os termos do PGA para a fase de construção e operações da CPF e instalações associadas. Estes documentos necessitarão de ser actualizados, conforme seja necessário, para a reflectir as actividades adicionais das Operações e os requisitos de gestão associados. Nota 2: Para fins de qualquer expansão do complexo da CPF são aplicáveis as políticas e Directrizes do Banco Mundial indicadas a seguir: Padrões de Desempenho da IFC sobre a Sustentabilidade Ambiental e Social (1 de Janeiro, 2012) Padrões de Desempenho (PS) 1-8. Directrizes da IFC sobre o Meio Ambiente, Saúde e Segurança para a Exploração de Petróleo e Gás em Terra (Abril, 2007). Directrizes da IFC sobre o Meio Ambiente, Saúde e Segurança Directrizes Gerais (Abril, 2007). 116

129 4. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, REVISÃO E ACÇÕES CORRECTIVAS A avaliação do desempenho tem três objectivos principais: i) Confirmação de cumprimento com as exigências de acordo com as especificações do PGA; ii) iii) Medição do desempenho ambiental (nível de sucesso do PGA e suas especificações); e Garantir que quaisquer deficiências existentes no PGA sejam identificadas e corrigidas. Estes objectivos serão cumpridos através do uso de quatro instrumentos importantes: monitorização, auditoria / inspecções, identificação e cessação de casos de não conformidade / incidentes e avaliação da gestão. As acções correctivas serão fundamentais para garantir que quaisquer áreas problemáticas identificadas sejam efectivamente abordadas. As especificações para a monitorização, identificação de não conformidade, auditoria e avaliação são apresentadas nas secções que se seguem. A SPT irá proceder à elaboração dos procedimentos para a monitorização, auditoria e inspecções, avaliação da gestão, apresentação de casos de não conformidade/ incidentes e acções correctivas, que abordarão os requisitos desta secção ESTRATÉGIA PARA A MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL Deve ser definida uma estratégia de monitorização 6 para assegurar o acompanhamento da eficácia da gestão e das medidas de mitigação, e a identificação de acções correctivas (ver Secção 4.4), conforme seja necessário. É de realçar que a monitorização terá como objectivo avaliar a eficácia da gestão ambiental, independentemente do cumprimento ou não 6 A monitorização é um processo de supervisão, fundamentada em abordagens e programas específicos, utilizados para detectar quaisquer alterações nas propriedades pré-definidas e quantificáveis de um ambiente específico em consideração. 117

130 das especificações do PGA. Uma monitorização adequada irá permitir que os impactos das Operações sobre o meio ambiente sejam detectados o mais cedo possível, e que sejam implementadas acções correctivas sempre que seja necessário. A Tabela 4-1 define os requisitos de monitorização necessários durante a fase operacional do complexo da CPF. Nos casos em que a monitorização está especificada como requisito, a entidade responsável deverá estabelecer os procedimentos de monitorização, avaliação e apresentação de relatórios que devem apresentar em geral: Os objectivos da monitorização; Uma descrição detalhada das medidas de monitorização requeridas, incluindo responsabilidades, parâmetros a serem medidos, métodos a serem usados, locais para a recolha de amostras, frequência das medições, limites de detecção e a definição dos limites que irão indicar a necessidade de acções correctivas (ver Secção 4.4); A abordagem à análise dos resultados e a identificação de actividades e impactos que exijam uma acção correctiva; e Requisitos relativos à apresentação de relatórios, com responsabilidades definidas, para garantir a detecção antecipada de condições que requeiram uma acção correctiva e a abordagem para iniciar a acção correctiva. 118

131 TABELA 4-1: REQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO. (EM ALGUNS CASOS, FORAM DEFINIDOS INDICADORES DE DESEMPENHO NO PADRÃO DO PGA, PODENDO ASSIM SER NECESSÁRIA UMA MONITORIZAÇÃO ADICIONAL RELATIVAMENTE À APRESENTADA NA TABELA) Note-se que todas as considerações relativamente à monitorização, tais como parâmetros, frequência da recolha de amostras, etc., não devem ser consideradas fixas, podendo ser necessárias mudanças, como por exemplo, uma monitorização mais frequente, com base em Resultados de dados da monitorização anterior, aconselhamento por peritos, requisitos do governo, preocupações das partes interessadas, etc. O programa de monitorização deve ser avaliado de forma contínua e regular para garantir a sua eficácia e adequabilidade. ** Encontra-se incluída no Apêndice 5 uma análise detalhada da derivação desta tabela, incluindo uma explicação das mudanças feitas entre a Rev. 3 do PGA-o e a Rev. 4 do PGA. Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização Monitorização relacionada com água (superficial) Qualidade de efluente da estação de tratamento de esgotos 8 - ph BOD (carência bioquímica de oxigénio) 30 mg/l - COD (demanda química de oxigénio) 125 mg/l - Óleo e massas lubrificantes 10 mg/l - TSS 50 mg/l - Azoto Total 9 10 mg/l - Fenóis 0.5 mg/l - Fósforo 2 mg/l - Cloro residual (como Cl) 0.2 mg/l Saída da estação de tratamento de águas residuais. Em cada segundo dia. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 7 Os valores limite para a descarga do Efluente Final e a descarga das águas pluviais depois da primeira descarga que são as únicas descargas ao ambiente natural, são determinados pelas Normas Moçambicanas sobre a Descarga de Efluentes Lei 18/2004), IFC (2007) Directrizes EHS para a Indústria do Petróleo e Gás, IFC (2007) Directrizes Gerais de EHS e normas definidas por contrato entre a Sasol e os financiadores em Em cada caso, é usado o valor mais rigoroso. (Ver o Apêndice 5 para mais informações). 8 Os valores limite definidos para a Estação de Tratamento de Águas Residuais e a Estação de Tratamento de Efluentes Industriais(na sigla correspondente em Inglês MBR) podem ser considerados como testes de garantia da qualidade interna da Sasol e não requisitos de conformidade, pois este efluente não é directamente emitido para o ambiente natural. Caso o efluente final da ETEI da Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP venha a ser descarregado separadamente no ambiente, este também deverá ser considerado como Efluente Final. 9 Os valores limite para azoto incluem apenas o azoto total (N), como uma exigência de conformidade com os padrões legais de Moçambique e as directrizes da IFC (aplica-se a directriz para águas residuais domésticas da IFC, 2007). Outras formas de azoto devem ser medidas, de modo a gerir o funcionamento das estações de tratamento de águas residuais. Estes podem incluir azoto nítrico (NO3-N), o azoto amoniacal (NH3-N), azoto de amónio (NH4-N), nitrito de azoto (NO2-N) e azoto Kjeldahl (TKN). 119

132 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização - Contagem de Coliformes <400 MPN/100ml - Total de metais pesados - Arsénico 10 mg/l 0.1 mg/l Saída da estação de tratamento de esgotos. - Cádmio 0.1 mg/l - Crómio mg/l - Cobre 0.5 mg/l - Ferro 3.5 mg/l - Chumbo 0.1 mg/l - Mercúrio 0.01mg/L - Níquel 0.5 mg/l - Selénio 0.1 mg/l - Prata 0.5 mg/l - Zinco 2.0 mg/l - Odor Presente / ausente em diluição d 1:20 - Cor Presente / ausente a uma Saída da estação de diluição de 1:20 tratamento de esgotos. - Temperatura <3 o C acima da temperatura das águas receptoras no ponto de mistura Duas vezes por ano. De dois em dois dias. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. <35 o C Qualidade da Estação de Tratamento do Efluente Industrial - ph BOD 30 mg/l - COD 150 mg/l - TSS 30 mg/l - Óleo e massas lubrificantes 10 mg/l - Fenóis 0.5 mg/l - Sulfito 1 mg/l Ponto de saída da estação de tratamento de efluentes industriais. Em cada segundo dia. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 10 No que diz respeito ao limite para o crómio, se a monitorização indicar que a quantidade de crómio total é igual a ou excede 0.4 mg/l, a SPT efectua então a monitorização hexavalente de crómio para assegurar que a descarga dessa substância não exceda 0.1 mg/l (consultar o Apêndice 5). 120

133 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização - Azoto (total) 10 mg/l - Fósforos 5 mg/l - Crómio 0.5 mg/l - Crómio (Cr +6) 0.1 mg/l - Chumbo 0.1 mg/l - Benzeno 0.05 mg/l - Temperatura <3 o C acima da temperatura das águas receptoras no ponto de mistura <35 o C Qualidade do Efluente Final água descarregada no ambiente natural - ph BOD 30mg/L - COD 125 mg/l - TSS 30 mg/l - Óleo e Massas lubrificantes 10 mg/l - Fenóis 0.5 mg/l - Azoto total (N) 10 mg/l - Fósforo 2 mg/l - Cloro residual 0.2 mg/l - Sulfureto 1 mg/l - Coliformes totais <400 lmpn/100 ml Lagoa de retenção do efluente final. Escoamento de águas pluviais da represa da lagoa de retenção, depois da retenção da primeira vazão. Escoamento de águas pluviais a partir dos drenos abertos. Antes da irrigação. Durante tempestades, quando os escoamentos forem elevados e acima do nível aceitável da represa (água potencialmente contaminada), ocorre a descarga para o ambiente natural. A frequência da monitoria inclui pelo menos 20% dos casos deste tipo de descarga. Durante tempestades, quando a água limpa desviada for descarregada no ambiente natural a partir dos drenos abertos. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Frequência de monitorização por ano. - Metais tóxicos totais(incluindo antimónio, arsénico, berílio, cádmio, crómio, cobre, ferro, chumbo, mercúrio, níquel, selénio, prata, tálio, vanádio, zinco) - Cádmio 0.1 mg/l 5 mg/l Lagoa de retenção do efluente final. Antes da irrigação, duas vezes por ano. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 121

134 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização - Crómio (Cr +6) 0.1 mg/l - Crómio 0.4 mg/l - Cobre 0.5 mg/l - Chumbo 0.1 mg/l - Temperatura <3 o C acima da temperatura das águas receptoras no ponto de mistura <35 o C - Arsénico 0.1 mg/l - Ferro 3.5 mg/l - Mercúrio 0.01 mg/l - Selénio 0.1 mg/l - Prata 0.5 mg/l - Níquel 0.5 mg/l - Zinco 2 mg/l - Benzeno 0.05 mg/l Monitorização relacionada com a água (água subterrânea) Qualidade da água subterrânea 11 Determinar a situação de referência. Monitorar alterações na qualidade da água, em comparação com a situação de referência, durante a operação do projecto. Os valores de limite, a ter em consideração na investigação das causas, são: - Quaisquer vestígios mensuráveis de óleos e gorduras; - Quaisquer vestígios mensuráveis de BTEX ou Furos de água de monitorização do local, no complexo da CPF, e outros furos de água do local e furos de água comunitários ao longo da potencial área de influência directa do projecto (para detalhes consultar Figuras 4-1 e 4-2 e Tabelas 4-2 e 4-3). Duas vezes por ano. Consultar Figuras 4-1 e 4-2 e Tabela 4-2 e 4-3. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 11 Os poços comunitários de água subterrânea serão acedidos com a permissão da comunidade 122

135 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização Lixiviado do aterro sanitário Volume de Lixiviado (nível líquido) Qualidade do lixiviado outros parâmetros relacionados com hidrocarbonetos ; - Quaisquer vestígios mensuráveis de naftalina; - Qualquer aumento de outros parâmetros, em 15% ou mais, acima da situação de fundo sazonal mais elevada nos poços de referência. As águas pluviais a serem excluídas do aterro sanitário, ou do lixiviado, devem ser mantidas no nível líquido inferior a 80%. Sem valores de limite. O lixiviado deve ser monitorizado para verificar a toxicidade em relação às águas subterrâneas circundantes. No caso de um aumento nas concentrações de poluentes, pertinentes ao aterro, nos poços de monitorização das águas subterrâneas circundantes, a qualidade do lixiviado irá servir como um controlo inicial, para verificar se esta situação pode ser derivada de um vazamento no revestimento do aterro sanitário. Monitoria relacionada com a água (água superficial) Qualidade da água superficial Determinar a situação de referência. Monitorar alterações na qualidade da água, em comparação com a situação de referência, Poços de inspecção para colecta de lixiviado do aterro sanitário. Poços de inspecção para colecta de lixiviado do aterro sanitário. Efectuar a monitorização no Rio Govuro, nos lagos de barreira e nos riachos costeiros (consultar Figura 4-3 e Tabela 4-4). Duas vezes por mês. Uma vez por mês. Consultar a Tabela 4-4. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 123

136 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização durante a operação do projecto. Os valores de limite, a ter em consideração na investigação das causas, são: - Quaisquer vestígios mensuráveis de óleos e gorduras; - Quaisquer vestígios mensuráveis de BTEX ou outros parâmetros relacionados com hidrocarbonetos; - Quaisquer vestígios mensuráveis de naftaleno; - Qualquer aumento de outros parâmetros, em 15% ou mais, acima da situação de referência sazonal mais elevada. Monitoria relacionada com a água (água potável) Qualidade de água potável - ph* 6,5 8,5 Estação de tratamento da água potável. - Cor 15 TCU - Cheiro Nenhum - Condutividade* mg/l - Sabor Nenhum - Sólidos totais 1000 mg/l - Turvação 5 NTU - Coliformes fecais* 0 10 MPN/100ml - Amónia (NH3-N)* 1,5 mg/l - Arsénico 0,01 mg/l - Antimónio 0,005 mg/l Todos os parâmetros medidos duas vezes (em 2013), a fim de estabelecer a base de referência. A partir daí, deve ser feita a monitorização uma vez de dois em dois dias aos parâmetros marcados com um asterisco (*). 12 Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 12 Enquanto os padrões legais de Moçambique, aplicáveis a água potável não tratada abastecida pelos serviços públicos de abastecimento de água, não se apliquem a utilizadores privados, os mesmos padrões de qualidade foram adoptados no presente Plano de Gestão Ambiental. A monitorização inicial deve incluir todos os parâmetros, para determinar uma base de referência. A partir daí, a monitorização de rotina deve incluir somente os parâmetros marcados com um *. A monitorização dos outros parâmetros fica à discrição da Sasol. 124

137 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização - Bário 0,7 mg/l - Boro 0,3 mg/l - Cádmio 0,003 mg/l - Cálcio 50 mg/l* - Chumbo 0,01 mg/l - Cianeto 0,07 mg/l - Cloretos* 250 mg/l - Cobre 0,05 mg/l - Dureza total* 500 mg/l - Fósforo 0,1 mg/l - Ferro total* 0,3 mg/l - Fluoreto* 1,5 mg/l - Matéria orgânica* 2,5 mg/l - Magnésio 50 mg/l - Manganês 0,1 mg/l - Mercúrio 0,001 mg/l - Molibdénio 0,07 mg/l - Nitrito (NO 2 -) 3,0 mg/l Azoto Nítrico (NO 3 -)* 50 mg/l - Níquel 0,02 mg/l - Sódio 200 mg/l - Sulfato 250 mg/l - Selénio 0,01 mg/l - Sólidos totais* 1000 mg/l - Zinco 3,0 mg/l - Pesticidas totais 0,0005 mg/l Monitorização relacionada com a atmosfera Monitorização do ambiente 13 Precipitação de poeiras 600 mg/m2/dia (RSA DEAT). Duração média: 28 dias Locais dentro do perímetro da CPF, na área de Anualmente. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 13 A medição das concentrações ambientais é efectuada numa base anual, durante um período especificado. Este período nem sempre corresponde ao período de monitorização de referência, especificado nos valores limite na Tabela 4-1. O Apêndice 5 descreve como se deve fazer a interpolação dos resultados obtidos durante o período de monitorização, de forma a compará-los com os valores limite. 125

138 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização Concentrações de NO 2 Unidades = μg/m 3 I hora: 190 Média Anual: 40 Concentrações de SO 2 Unidades = μg/m 3 24 horas: 100 Média anual: 40 delimitação da ZPP e nas comunidades (consultar Figura 4-4). Acido Sulfídrico (H2S) Unidades = μg/m 3 Locais dentro do perímetro da CPF, na área de delimitação da ZPP e nas comunidades (consultar Figura 4-4 Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de duas semanas (Figura 4-4 e Tabela 4-5 ). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de duas semanas (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de duas semanas (Figura 4-4 e Tabela 4-5). ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Total de Partículas em Suspensão Unidades = μg/m 3 24 horas: 150 Média anual: 60 Locais dentro do perímetro da CPF, na área de delimitação da ZPP e nas comunidades (consultar Figura 4-4 Mudança ocasional dos amostradores electrónicos PM 10 para TPS, de modo a efectuar medições em conformidade com o padrão TPS de Moçambique. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. PM 10 Unidades = μg/m 3 24 horas: 50 Média anual: 20 Locais dentro do perímetro da CPF, na área de delimitação da ZPP e nas comunidades (consultar Figura 4-4 Contínua, no caso dos amostradores electrónicos, nas áreas dos poços T-12 e T-16 (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente nos locais da CPF e da área de delimitação da ZPP, descritos na Figura 4-4 e Tabela 4-5. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Odores Odores não ofensivos no fim do receptor (H 2 S no limite da Locais receptores. Inspecções ad hoc e em resposta a reclamações ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 126

139 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 propriedade deve ser menos de 5ug/m 3 ). Chumbo Unidades = μg/m 3 Média anual: 0.5 Manganês Unidades = μg/m 3 Média anual: 0.05 Mercúrio Unidades = μg/m 3 Média anual: 1.0 Arsénico Unidades = μg/m 3 Média anual: 3x10-3 Crómio Unidades = μg/m 3 Média anual: 9.6x10-1 Níquel Unidades = μg/m 3 Média anual: 4x10-2 Benzeno 14 Unidades = μg/m 3 Média anual: 4.4x10-6 Etilbenzeno 14 Unidades = μg/m 3 24 horas: 100 Tolueno 14 Unidades = μg/m 3 Média semanal: 260 Local de monitorização Área norte e sul do perímetro da CPF (locais de monitorização minivol de PM10), (consultar Figura 4-4). A monitorização deve fazer uso das amostras de poeira recolhidas por minivols. Perímetro da CPF, área de delimitação da ZPP e locais nas comunidades (consultar Figura 4-4 e Tabela 4-5). recebidas. Frequência de monitorização Anualmente, durante 2 anos após entrada em funcionamento da Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP. A partir daí, se os resultados dos dois primeiros anos mostrarem, para qualquer parâmetro, valores 25% acima do padrão. Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Apresentação de relatório ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Xileno 14 Unidades = μg/m 3 Anualmente (meios de ESO; ESO; Responsabilidade pela monitorização ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 14 Os padrões de conformidade para estes parâmetros são baseados em padrões internacionais, incluindo os padrões da IFC, da CE e da OMS. Consultar Apêndice 6 para os motivos de não utilização do Decreto 67/2010 de Moçambique. 127

140 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Formaldeído 14 Unidades= μg/m 3 30 minutos: 100 Estireno 14 Unidades = μg/m 3 Média semanal: 260 Tetracloreto de carbono 14 Unidades = μg/m 3 Média anual: 6.1 Parâmetros meteorológicos - Velocidade média por hora direcção do vento - Temperatura ambiente por hora - Precipitação por hora - Humidade relativa - Pressão barométrica Monitorização relacionada com as emissões atmosféricas (chaminé do incinerador, chama, reaquecimento do condensado, compressão AP e BP, geradores) Concentrações de Carbono Orgânico Volátil (VOC) Local de monitorização Frequência de monitorização 24 horas: 100 amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Nenhum Localização da estação meteorológica no topo do complexo da sala de controlo. Anualmente (método Dräger). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). Anualmente (meios de amostragem passiva). Período de amostragem de um mês (Figura 4-4 e Tabela 4-5). 20 mg/nm 3 Chaminés do incinerador. Estação de monitorização on-line. Chama. A monitorização é feita através do cálculo de acções, assim como das potenciais emissões. Não Apresentação de relatório Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Responsabilidade pela monitorização Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Monitoria online. Nenhum. ESO; Director de Produção. Director de Produção; ESO. Director de Produção; ESO. 128

141 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização 20 mg/nm 3 Chaminés dos compressores AP e BP, empilhamentos dos GTG. é possível monitorizar fisicamente a chama. Anualmente. Total de Partículas Suspensas 50 mg/nm 3 Chaminé do incinerador. Estação de monitoria online. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Óxidos de azoto 320 mg/nm 3 Chaminés do incinerador. Estação de monitorização on-line. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Chama. 79 mg/nm 3 (15) Produção de Energia Eléctrica (GTGs). 188 mg/nm 3 (16) Accionamento mecânico (compressores AP e BP). A monitorização é feita através do cálculo de acções, assim como das potenciais emissões. Não é possível monitorizar fisicamente a chama. Anualmente. Anualmente. 15 Padrão de NOx apenas para novos equipamentos. Para equipamentos anteriores a 2013 aplica-se o padrão do IBRD de 320 mg/nm 3 (que é mais rigoroso do que o padrão legal de Moçambique). 16 Como na nota anterior. 129

142 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Dióxido de enxofre mg/nm 3 Chaminé do incinerador. Estação de monitorização on-line. Apresentação de relatório ESO; Director de Produção. Responsabilidade pela monitorização ESO; Director de Produção. Chama. 150 mg/nm 3 Chaminés da unidade de reaquecimento. 500 mg/nm 3 Chaminé dos compressores AP e BP, empilhamentos dos GTG 18. A monitorização é feita através do cálculo de acções, seguido das potenciais emissões. Não é possível monitorizar fisicamente a chama. Anualmente. Anualmente. Ácido sulfídrico 30 mg/nm 3 Chaminé do incinerador. Anualmente, numa altura representativa de operações normais. - Chama. A monitoria é determinada 5 mg/nm 3 (19) Chaminé dos compressores por cálculo de AP e, GTG. contribuições, seguido das emissões potenciais. Não é possível monitorizar a ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 17 As normas moçambicanas para emissões (Lei 67/2010) requerem a monitorização dos SOx, que inclui SO2 e SO3. O SO3 pode ser emitido de uma fonte de combustão quando SO2 é oxidado na presença de oxigénio e um catalisador, como pentóxido de vanádio. As fontes de combustão numa unidade de processamento de gás, que usa gás natural e petróleo sem enxofre como fonte combustível, emitem quantidades insignificantes de SO3. Isto é diferente das fontes de combustão, que usam combustível com propriedades catalíticas, como partículas de combustão do carvão, que podem conter vanádio. Mesmo assim, a taxa de conversão é menos de 1% do SO2. Não é, por conseguinte, necessário, monitorizar o SOx, que inclui ambas emissões de SO2 e SO3. A medição de SO de chaminés de combustão e reaquecimento envolve uma metodologia muito mais simples do que a medição de SO3, e reflectirá, para todos os efeitos e intenções, todos os óxidos de enxofre emitidos. A medição de SO2 pode ser considerada como equivalente à medição de SOx, e também pode ser comparada com os valores limite de SOx na Lei 67/ Somente um de cada um dos Compressores BP, Compressores AP e Geradores com Turbinas a Gás (GTGs) requer a monitorização das emissões, desde que os outros tenham as mesmas especificações. 19 Padrão de H2S apenas para novos equipamentos. Para equipamentos anteriores a 2013 aplica-se o padrão legal de Moçambique (15 mg/nm 3 ) 130

143 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização chama fisicamente. Dioxinas e furanos 1ng/Nm 3 Chaminé do incinerador. Anualmente na altura representativa de operações normais. Ácido clorídrico 50 mg/nm 3 Chaminé do incinerador. Estação de monitoria online. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Monóxido de carbono Conforme o aconselhamento do fornecedor / empreiteiro. Chaminé do incinerador. Estação de monitoria online. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. Combinações de hidrocarbonetos totais 20 mg/nm 3 Chaminé do incinerador. Estação de monitoria online. Monitoria das cinzas no incinerador Caracterização da cinza de Incinerador (contentores Anualmente. incinerador e da cal com cinza e cal gasta). Monitorização do solo Amostras do solo para: Cloreto Hidrocarbonetos e metais pesados Nenhum. Demonstrar requisitos para a eliminação contínua em aterro sanitário H:H, com base no sistema de classificação de produtos perigosos do Departamento de Recursos Hídricos Sul Africano, Requisitos Mínimos para a Classificação, Tratamento e Eliminação de Resíduos Perigosos (Volume 1, Segunda Edição, 1998). Nenhum. Segundo os procedimentos da CPF, baseados em directivas e medidas holandesas de intervenção (Ministerie van Volkhuisvesting, Ruimtelijke Ordering en Milieubeheer, Localizações prédeterminadas dentro e fora da ZPP (consultar Figura 4-5 e Tabela 4-6). Anualmente. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 131

144 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização Versão de 4 de Fevereiro, 2000). 20 Parâmetros que excedem os limites do procedimento de intervenção devem ser alvo de um plano de acção. Monitorização relacionada com condições acústicas Níveis do ruído ambiente - dba Todas as amostras de medição devem ser representativas do nível de ruído ambiente na altura, devendo ter uma duração mínima de 15 minutos As amostras deverão reflectir as condições operacionais típicas na CPF. Deve-se registar a impressão subjectiva do ruído ambiente nos pontos de medição, com referência específica para a percepção da CPF e outras fontes de ruído significativas na área. < 55 dba durante o dia < 45 dba durante a noite Monitorização relacionada com questões ecológicas Vegetação ao longo das linhas de fluxo, câmaras de empréstimo, linhas sísmicas e vias de acesso: - cobertura da superfície - grau de invasão com ervas De acordo com o procedimento de monitorização e intervenção, conforme actualizado. Nos pontos receptores especificados na Figura 4-6, que incluem locais enquadrados na área do complexo CPF, na área de delimitação da ZPP e nos seguintes locais mais próximos da área de delimitação da ZPP, e nas imediações: - Residencial - Institucional - Educacional Em todas as linhas de fluxo, câmaras de empréstimo e vias de acesso. Mensalmente. Amostras tiradas durante períodos representativos do dia (0700 to 2200) e noite (22.00 às 07.00). Todos os anos. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. ESO; Director de Produção. 20 Disponível em Dutch Target and Intervention Values, 2000 (a Nova Lista Holandesa). 132

145 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização daninhas - erosão Monitorização relacionada com derrames de petróleo Óleos e gorduras detectados em laboratório. Nas áreas do Rio Govuro, imediatamente a montante e a jusante da conduta. Uma vez por semana. ESO. ESO. Monitorização ao nível da Comunidade Respeito pelas comunidades locais Observações visuais ( a Sasol deve elaborar um procedimento de monitorização, incluindo a observação visual para verificar potencial brilho na água, e formar a população local sobre quais os tipos de vestígios que devem procurar. Devem ser criadas condições para a rápida comunicação entre a comunidade e CPF, caso seja identificado algum vazamento). Monitorizar o seguinte: O número de elogios vs o número de reclamações registados nos Registos de Elogios e Reclamações. A percentagem de reclamações resolvidas satisfatoriamente, e aceites pelas pessoas que apresentaram a reclamação. O número de queixas registadas no âmbito do Procedimento de Queixas. A percentagem de queixas resolvidas Na travessia da Conduta no Rio Govuro e na planície de inundação. Em todas os povoados afectadas pelo projecto. Uma vez por semana, sempre que o rio esteja acessível. ESO. ESO. Mensal. Mensal. CLOs. 133

146 Parâmetros a serem monitorizados Limites por parâmetro 7 Local de monitorização Frequência de monitorização Apresentação de relatório Responsabilidade pela monitorização satisfatoriamente, e aceites pelas pessoas que registaram a queixa. 134

147 Figura 4-1: Locais de monitorização da água subterrânea do projecto antes da conclusão do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL (Consultar Tabela 4-2) 135

148 Figura 4-2: Locais de monitorização da água subterrânea do projecto após a conclusão do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de Produção de GPL (consultar Tabela 4-3) 136

149 TABELA 4-2: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA, ANTES DA CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO AAP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (Consultar Figura 4-1) Identificação do furo de água Local Frequência da amostra Sul (Graus) Este (Graus) Parâmetros a serem monitorizados CPF 1A CPF 1C CPF 2A CPF 3A CPF 4A CPF 5A CPF 6A CPF 7A CPF CPF CPF CPF CPF CPF CPF CPF Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Parâmetros Inorgânicos ph, Total de Sólidos Dissolvidos, Condutividade Eléctrica, Alcalinidade Total, Metais Totais, Metais completos (Al, As, B, Be, Cd, Cr, Cu, Fe, Pb, Mn, Hg, Ni, K, Se, V, Zn), Nutrientes (PO4, NO3-N, NH3-N,N), Iões principais (Ca, Mg, Na, F, SO4, Cl). CPF 8A CPF 8C CPF 9A T22A T22B W2B W5A CPF CPF CPF CPF CPF CPF CPF Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Parâmetros Orgânicos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (naftalina, óleo e gorduras, BTEX). Hidrocarbonetos de Petróleo Extractáveis (Efs). Compostos Orgânicos Voláteis da Faixa da Gasolina (GROs). T8 Área do poço T8 Duas vezes por ano T9 Abastecimento de água da CPF Duas vezes por ano IPF1D Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Duas vezes por ano IPF1S Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Duas vezes por ano IPF2D Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Duas vezes por ano IPF2S Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Duas vezes por ano Temane Furo de água comunitário (Temane) Duas vezes por ano SBH1 Furo de água comunitário (Orfanato) Duas vezes por ano

150 Identificação do furo de água SBH9 I-8 SBH11 I-14 SBH15 I-12 SBH16 I-9z SBH23 I-11 SBH25 I-4 SBH27 I-6 SBH33 T-14 SBH35 T-19 SBH38 T-18 SBH40A T-9 SBH41A I-10 SBH42A I-7 SBH44B I-13 SBH46 I-2 SBH47 I-2 CBH1 CBH2 Chitsotso SBH48 SBH12 SBH20 SBH21 SBH 29 Local Furo de água comunitário (Chipongo) Furo de água comunitário (Chipongo) Furo de água comunitário (Chitsotso) Furo de água comunitário (Chipongo) Furo de água comunitário (Mangaralane 1) Furo de água comunitário (Escola primária) Furo de água comunitário (Mangaralane 1) Furo de água comunitário (Escola primária) Frequência da amostra Sul (Graus) Este (Graus) Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Parâmetros a serem monitorizados 138

151 TABELA 4-3: LOCAIS DE MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA, APÓS A CONCLUSÃO DO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO AAP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL (Consultar Figura 4-2) Identificação do furo de água Local Frequência da amostra Sul (Graus) Este (Graus) Parâmetros a serem monitorizados CPF 1A CPF Duas vezes por ano Parâmetros Inorgânicos CPF 1C CPF Duas vezes por ano ph, CPF 2A CPF Duas vezes por ano Total de Sólidos CPF 3A CPF Duas vezes por ano Dissolvidos, Condutividade Eléctrica, CPF 4A CPF Duas vezes por ano Alcalinidade Total, CPF 5A CPF Duas vezes por ano Metais Totais, CPF 6A CPF Duas vezes por ano Metais completos (Al, As, B, Be, Cd, Cr, Cu, CPF 7A CPF Duas vezes por ano Fe, Pb, Mn, Hg, Ni, K, CPF 8A CPF Duas vezes por ano Se, V, Zn), CPF 8C CPF Duas vezes por ano Nutrientes (PO4, NO3-N, NH3-N,N), CPF 9A CPF Duas vezes por ano Iões principais (Ca, Mg, T22A CPF Duas vezes por ano Na, F, SO4, Cl). T22B CPF Duas vezes por ano W2B CPF Duas vezes por ano W5A CPF Duas vezes por ano T8 T9 IPF1D IPF1S IPF2D IPF2S PBH1 PBH2 PBH3 PBH4 PBH5 Área do poço T8 Abastecimento de água da CPF Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Planta de Produção de Líquidos no âmbito do APP Área do poço I-G6PX-3 Área do poço I-G10PX-2 Área do poço I-G10PX-1 Área do poço I-G6PX-2 Área do poço I-9z Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano Duas vezes por ano PBH6 Área do poço Duas vezes por ano Parâmetros Orgânicos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (naftalina, óleo e gorduras, BTEX). Hidrocarbonetos de Petróleo Extractáveis (Efs). Compostos Orgânicos Voláteis da Faixa da Gasolina (GROs). 139

152 Identificação do furo de água Local Frequência da amostra Sul (Graus) Este (Graus) Parâmetros a serem monitorizados I-4 PBH7 Área do poço I-G6PX-1 Duas vezes por ano PBH8 Área do poço I-G6PX-4 Duas vezes por ano PBH9 Área do poço I-G6PX-5 Duas vezes por ano PBH10 Área do poço I-G6PX-6 Duas vezes por ano PBH11 Central de Colectores em Inhassoro (IMS) Duas vezes por ano Temane Furo de água comunitário (Temane) Duas vezes por ano SBH1 Furo de água comunitário (Orfanato) Duas vezes por ano CBH1 Furo de água comunitário (Chipongo) Duas vezes por ano CBH2 Furo de água comunitário (Chipongo) Duas vezes por ano Chitsotso Furo de água comunitário (Chitsotso) Duas vezes por ano SBH48 Furo de água comunitário (Chipongo) Duas vezes por ano SBH12 Furo de água comunitário (Mangaralane 1) Duas vezes por ano SBH20 Furo de água comunitário (Escola primária) Duas vezes por ano SBH21 Furo de água comunitário (Mangaralane 1) Duas vezes por ano SBH 29 Furo de água comunitário (Escola primária) Duas vezes por ano

153 Sasol Petroleum Temane Plano de Gestão Ambiental para as Operações (PGA-o), Agosto de 2014 Figura 4-3: Locais de monitorização das águas superficiais dentro e em redor do complexo da CPF e da área do projecto (consultar Tabela 4-4) 141

154 TABELA 4-4: PROPOSTA DE PLANO DE MONITORIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS (Consultar a Figura 4-3) Identificação da estação Descrição Latitude (S) Longitude (E) Frequência Parâmetros GV-SW01 GV-SW04 GV-SW05 GV-SW06 IN-SW10 IN-SW11 IN-SW12 No Rio Govuro, a montante de toda a infra-estrutura do projecto, e situado a cerca de 1 km a leste da estrada principal EN1. Travessia do Rio Govuro, na proposta linha de fluxo a cerca de 2 km a oeste do poço de produção 9 em Temane. No Rio Govuro, a cerca de 5 km a jusante de GV- SW04. Ponto não monitorizado anteriormente, mas seleccionado para monitorização futura, devido à acessibilidade do local. No Rio Govuro, na travessia da estrada em direcção a Inhassoro, e a aproximadamente 3,5 km leste da estrada EN-1. No riacho que flui para leste, que origina a 600 m sudeste da linha de fluxo I-G6PX-3. Terras húmidas de fundo de vale canalizado e permanente, situadas 200 m a nordeste de I-G6PX-1. No riacho costeiro perene, alimentado por uma grande área húmida, e situado a 1,3 km leste de I-9Z Duas vezes por ano (e uma vez por semana para óleos e gorduras*). Duas vezes por ano (e uma vez por semana para óleos e gorduras *). Duas vezes por ano (e uma vez por semana para óleos e gorduras *). Duas vezes por ano (e uma vez por semana para óleos e gorduras *). Duas vezes por ano. Duas vezes por ano. Duas vezes por ano. Amostras Inorgânicas ph, Total de Sólidos Dissolvidos, Condutividade Eléctrica, Alcalinidade Total, Metais Totais, Metais completos (Al, As, B, Be, Cd, Cr, Cu, Fe, Pb, Mn, Hg, Ni, K, Se, V, Zn), Nutrientes (PO4, NO3-N, NH3-N, N), Iões principais (Ca, Mg, Na, F, SO4, Cl). Parâmetros Orgânicos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (naftalina, óleo e gorduras, BTEX). Hidrocarbonetos de Petróleo Extractáveis (Efs). Compostos Orgânicos Voláteis da Faixa da Gasolina (GROs). 142

155 Identificação da estação IN-SW13 GV-SW14 GV-SW15 IN-SW07 GV-SW08 GV-SW09 PSA-SW01 PSA-SW02 *quando estiver acessível Descrição Nascente permanente, que alimenta as terras húmidas de fundo de vale canalizado, situada a 160 m a sul do alinhamento da linha de fluxo. No riacho a 1,5 km oeste do furo de água I-14, que drena para o Rio Govuro Um ponto situado 5 km a jusante de GV-SW14 no Rio Govuro. Lago de Barreira situado 800 m para sul do proposto poço de petróleo I-G6PX-2. Lago de Barreira situado 250 m leste do proposto poço de petróleo T-19A e adjacente a GV-SW09. Lago de Barreira situado 700 m sudeste do proposto poço de petróleo T-19A e adjacente a GV- SW09. Dreno de águas pluviais a sul do local proposto para a descarga no meio ambiente. Dreno de águas pluviais a sul do local proposto para a descarga no meio ambiente. Latitude (S) Longitude (E) Frequência Duas vezes por ano. Duas vezes por ano. Duas vezes por ano. Duas vezes por ano. Duas vezes por ano Trimestralmente Duas vezes por ano, durante tempestades. Duas vezes por ano, durante tempestades. Parâmetros 143

156 Figura 4-4: Locais de monitorização da qualidade do ar dentro e em redor do complexo da CPF (Consultar Tabela 4-5) 144

157 TABELA 4-5: LOCAIS, FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM E PARÂMETROS MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR (Consultar a Figura 4-4) DE Identificação da Estação T-3 T-4 T-5 T-6 T-7 T-10 T-12 Descrição Área do poço Temane 3 Área do poço Temane 4 Área do poço Temane 5 Área do poço Temane 6 Área do poço Temane 7 Área do poço Temane 10 Área do poço Temane 12 Latitude (S) Longitude (E) Frequência Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos 21 ), anualmente (metais). Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Continuamente (PM10), anualmente (precipitação de poeiras, amostragem Parâmetros Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos 21 Compostos orgânicos consistem de benzeno, tolueno, etillbenzeno, xileno, estireno, formaldeído, tetracloreto de carbono 145

158 Identificação da Estação Descrição Latitude (S) Longitude (E) Frequência Parâmetros passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). orgânicos, metais. T-13 Área do poço Temane Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. T-15 Área do poço Temane Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. T-16 Área do poço Temane Continuamente (PM10), anualmente (precipitação de poeiras, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais) PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais T-23 Área do poço Temane Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). Precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. W Delimitação da ZPP a oeste nordeste da CPF Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Site 5 Delimitação ocidental da CPF Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais) PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais Site 4 Delimitação noroeste da CPF Anualmente (precipitação de poeira, amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Site 3 Delimitação norte da CPF Anualmente (precipitação de poeira, amostragem PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, 146

159 Identificação da Estação Descrição Latitude (S) Longitude (E) Frequência Parâmetros passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). compostos orgânicos, metais. S Delimitação da ZPP a sudoeste da CPF Anualmente (PM10, precipitação de poeiras e amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais) durante dois anos. PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. E Delimitação da ZPP a nordeste da CPF Anualmente (precipitação de poeiras e amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Site 2 Delimitação oriental da CPF Anualmente (precipitação de poeiras e amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. Site 1 Delimitação sul da CPF Anualmente (precipitação de poeiras e amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais). PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. N Delimitação da ZPP a nornoroeste da CPF Anualmente (PM10, precipitação de poeiras e amostragem passiva de NO2, SO2, H2S, compostos orgânicos), anualmente (metais) durante dois anos. PM10, precipitação de poeiras, SO2, NO2, H2S, compostos orgânicos, metais. 147

160 Figura 4-5: Pontos de monitorização de solos dentro e em redor do complexo da CPF (consultar a Tabela 4-6) 148

161 TABELA 4-6: LOCAIS, FREQUÊNCIA E PARÂMETROS DE MONITORIZAÇÃO DO SOLO (CONSULTAR A FIGURA 4-5) IDENTIFICAÇÃO DA ESTAÇÃO LATITUDE (S) LONGITUDE (N) FREQUÊNCIA PARÂMETROS Sasol Tem Anualmente Sasol Tem Anualmente Sasol Tem Anualmente Sasol Tem Anualmente Segundo os Sasol Tem Anualmente procedimentos da CPF, baseados em Sasol Tem Anualmente directivas e medidas Sasol Tem Anualmente holandesas de Sasol Tem Anualmente intervenção (Ministerie Sasol Tem Anualmente van Volkhuisvesting, Sasol Tem 4 Ruimtelijke Ordering Anualmente en Milieubeheer, Sasol Tem Anualmente Versão de 4 de Sasol Tem Anualmente Fevereiro, 2000). Sasol Tem Anualmente Sasol Tem Anualmente T-G8 PX Anualmente Figura 4-6: Locais de monitorização do ruído em redor do complexo da CPF 149

162 4.2. INSPECÇÕES E AUDITORIAS NO LOCAL Os regulamentos moçambicanos, promulgados desde 2004, exigem que devem ser realizadas inspecções regulares internas e externas, bem como auditorias com o objectivo de avaliar o cumprimento dos requisitos do PGA. A Secção define os requisitos de inspecção do local do projecto e responsabilidades relacionadas para a fase de Operação do complexo da CPF. A Secção estabelece os requisitos de auditoria para a fase de Operação do complexo da CPF INSPECÇÕES NO LOCAL O ESO deve efectuar inspecções regulares de todos os trabalhos para identificar quaisquer actividades ou componentes das Operações que estejam a causar, ou possam causar, um possível impacto ambiental. As inspecções serão contínuas e farão parte das funções diárias do ESO. Este deve, imediatamente, chamar a atenção da entidade responsável por qualquer situação de não conformidade identificada, que deve ser rectificada. Quaisquer possíveis áreas problemáticas serão registadas e geridas de acordo com os requisitos estabelecidos na Secção 4.4 (casos de não conformidade e acção preventiva) AUDITORIAS Os principais objectivos de uma auditoria ao PGA são avaliar o cumprimento dos requisitos estipulados no PGA, identificar qualquer caso de não conformidade e avaliar se os objectivos e metas foram alcançados. A Sasol deve estabelecer um programa e procedimentos de auditoria, para garantir que as auditorias sejam suficientemente abrangentes e planeadas. A auditoria deve ter em conta os resultados da monitorização, para avaliar se os objectivos e metas foram alcançados, e para determinar se existe algum caso de não conformidade em relação ao estipulado pelo PGA e aos requisitos legais. A auditoria deve também avaliar se a implementação do PGA foi realizada de acordo com as disposições planeadas, e se o próprio PGA está a ser adequadamente actualizado com base nos requisitos das 150

163 Operações e impactos identificados. A auditoria deve confirmar se foi efectuada qualquer acção correctiva e avaliar a eficácia dessa acção. A Sasol irá elaborar um processo para a realização de auditorias ao PGA, que irá incluir detalhes sobre: Abordagem à auditoria; Plano; Apresentação de relatórios; e Responsabilidades. A Tabela 4-7 define os requisitos mínimos em termos de tipos e frequência de auditorias que serão realizadas durante a fase operacional das Operações do complexo da CPF. TABELA 4-7: REQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA A FASE OPERACIONAL DA CPF E INFRA-ESTRUTURAS ASSOCIADAS Natureza e âmbito da auditoria Auditoria interna do cumprimento do PGA todas as componentes das Operações Auditoria externa do cumprimento do PGA todas as componentes das Operações Auditoria do Governo, conforme os requisitos do MICOA Realizado por Sob tutela de Frequência da auditoria ESO Consultor independente designado pela Sasol MICOA Director de Operações Director de SHE ESO Director de SHE Director de Operações MICOA (com plano de acção sobre como abordar as conclusões) ESO Director de SHE Director de Operações Operações completas a serem abrangidas anualmente. Auditoria independente anualmente, segundo regulamentos do governo Conforme solicitado pelo Governo Nota: 1. A auditoria é, por carácter próprio, conservadora. Sempre que há campo para interpretações, o auditor irá assumir a posição mais conservadora (pior caso). Só se dará crédito a acções de gestão que cumpram claramente com o padrão das Operações. Devem-se manter registos de todas as acções 151

164 levadas a cabo para cumprir os requisitos do PGA. Da mesma forma devemse manter registos e motivações semelhantes de todas as mudanças / alterações ao presente PGA REVISÕES Os quadros de gestão do complexo da CPF no próprio local de operações devem estabelecer uma comissão ambiental. Esta comissão reunir-se-á pelo menos uma vez por mês, para avaliar o desempenho ambiental, incluindo notificações de incidentes/casos de não conformidade, acções correctivas implementadas, resultados da monitorização e conformidade com o PGA, as conclusões das auditorias internas e externas e as acções correctivas tomadas. As acções de gestão e o planeamento serão especificados com base nos resultados da revisão. Serão elaboradas actas de cada reunião mensal. Para além disso, deve ser realizada uma reunião de avaliação da gestão, pelo menos numa base semestral, para analisar a posição da Gestão Ambiental e a implementação do PGA, e para garantir a eficácia contínua do PGA. A reunião de revisão terá a participação dos quadros superiores de gestão e serão elaboradas actas de cada reunião. A análise da gestão deve: Rever os objectivos do PGA e avaliar a necessidade de definir novos objectivos ou rever os anteriores, conforme apropriado; Definir novos objectivos conforme apropriado; Avaliar o desempenho ambiental e a eficácia do PGA, através da análise dos resultados da monitorização e da auditoria; Avaliar a mudança de circunstâncias e a forma como estas podem influenciar e estar reflectidas no PGA. Tal pode incluir mudanças às autorizações, contratos, contratos de empréstimos, etc.; Analisar os resultados de todos os pontos de acção decorrentes da anterior reunião de avaliação da gestão, e 152

165 Analisar as acções correctivas tomadas para abordar os casos de não conformidade e encerramento de quaisquer resultados de auditorias externas ACÇÃO PREVENTIVA E CORRECTIVA A necessidade de implementar acções correctivas irá resultar das divergências em relação a: Uma base de referência ou limite pré-determinado (conforme seja detectado através da monitorização); ou Requisitos do PGA. Neste sentido, a Sasol irá definir procedimentos para a apresentação de relatórios sobre incidentes e casos de não conformidade. Estes procedimentos incluirão detalhes para: Assegurar o registo de incidentes / casos de não conformidade; Canais de notificação para incidentes / casos de não conformidade; e Identificação de medidas correctivas e preventivas. As acções correctivas serão identificadas com base em incidentes / casos de não conformidade notificados e nos resultados da monitorização do PGA, auditorias internas ou externas e/ou revisão da gestão do PGA. As acções correctivas devem resultar no seguinte: A implementação de acção(ões) específica(s) para remediar a(s) deficiência(s) identificada(s); ou Uma mudança das metas ou objectivos estabelecidos no PGA; e As acções correctivas implementadas devem ser documentadas. Caso as autoridades do Governo considerem que as actividades operacionais estão a causar danos ambientais inaceitáveis, o ESO e o Director de Operações devem, através do Departamento de Assuntos Corporativos, imediatamente consultar o Governo e chegar a um acordo em relação às medidas de correcção que devem ser tomadas. Essas medidas 153

166 acordadas devem ser efectuadas imediatamente para se prevenir danos adicionais e para reparar qualquer dano que possa ter ocorrido. 5. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CRIAÇÃO DE CONSCIENCIALIZAÇÃO As pessoas que estão envolvidas em actividades que podem vir a resultar num impacto(s) ambiental(/is) devem receber uma formação adequada sobre consciencialização ambiental (e devem possuir também as aptidões necessárias para realizar com sucesso e de forma responsável as suas tarefas). Todos os trabalhadores devem ser adequadamente informados e estar conscientes do compromisso, por parte da Sasol, de realizar as actividades propostas de uma forma que respeite a população local, as suas terras e recursos, bem como os habitats biofísicos sensíveis. A formação deverá incluir, de forma não limitativa, formação de orientação inicial, uso de cartazes educacionais e sessões de formação (de segurança) antes de as tarefas serem realizadas. Durante estas sessões de formação, serão apresentados / discutidos os seguintes princípios: Políticas ambientais, sociais, de saúde e de segurança da SPI e regulamentos ambientais moçambicanos aplicáveis. Compromissos estabelecidos no EIA e no PGA. Restrições e procedimentos para as Operações. Restrições e procedimentos para a recolha, tratamento e eliminação de resíduos e substâncias perigosas. Declaração e esclarecimentos sobre as políticas de comunicação da Sasol. Procedimentos de combate a incêndios. Procedimentos de reacção em situações de emergências. 154

167 Procedimentos para a notificação de incidentes e a forma como estes devem tratados. Necessidade de evitar a destruição de animais e plantas, defecação indiscriminada, eliminação de resíduos e/ou poluição do solo e dos recursos hídricos locais. 6. PLANEAMENTO DE CONTINGÊNCIAS E DESMOBILIZAÇÃO A Sasol irá realizar as devidas previsões financeiras para situações de potenciais impactos imprevistos que possam requerer medidas de mitigação / gestão específicas. Para além disso, a Sasol deve desenvolver um plano para a desmobilização do complexo da CPF e das infra-estruturas, quando tal for relevante através do referido a seguir: Preparação de um plano de 5 anos para a desmobilização (Director de Operações); Tomar previsões financeiras para os requisitos relativos à desmobilização (Director de Operações); e Estabelecer contacto com as comunidades e com o governo relativamente aos objectivos da desmobilização (CLO e ESO). 7. PRONTIDÃO E REACÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA A Sasol deve estabelecer e manter os necessários procedimentos visados à identificação da probabilidade de acidentes e situações de emergências e a forma como deve reagir aos mesmos, em conformidade com os padrões internacionais reconhecidos. O(s) procedimento(s) deve(m) também abordar medidas para prevenir a ocorrência de tais situações e para mitigar os impactos ambientais relacionados com as mesmas (Director de SHE). Os procedimentos para situações de emergência devem incluir o estabelecimento de uma rede de comunicação entre a Sasol, trabalhadores, empreiteiros, serviços de emergência disponíveis, entre os quais os serviços 155

168 policiais, polícia de trânsito, bombeiros, associações comunitárias, serviços especializados, etc., que possam estar disponíveis. O plano de emergência será avaliado regularmente, através do uso de exercícios e simulações de emergências para identificar e rectificar quaisquer lacunas (Director de Produção e Director de SHE). 8. REQUISITOS RELATIVOS À APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS Os relatórios e assuntos relacionados serão realizados de acordo com as estruturas de apresentação de relatórios da SPT e em conformidade com as especificações indicadas ao longo do PGA, ou em conformidade com os requisitos legais. Para além dos requisitos relativos à elaboração de relatórios identificados no PGA, serão mantidos registos de todos os resultados de monitorização, relatórios de monitorização, registos de incidentes, relatórios de auditorias e de avaliações da gestão. Também serão elaboradas actas de todas as reuniões ambientais das operações. Nos casos em que os relatórios de monitorização sejam preparados por especialistas independentes, as acções recomendadas nos relatórios devem ser registadas, avaliadas e executadas. Todos os relatórios serão geridos em conformidade com os requisitos especificados na Secção CONTROLO DE DOCUMENTOS O PGA constitui a base para a gestão ambiental no local do projecto. Com base nos resultados da avaliação do desempenho e no processo de avaliação (Secção 4), o PGA pode ser modificado à medida que as Operações avançam. Quaisquer modificações só serão permitidas pelo Director de SHE e devem ser aprovadas pelo MICOA. Deve ser retida uma única cópia mestre do presente PGA no sistema de controlo de documentos. Todas as alterações ao PGA serão efectuadas de acordo com o Procedimento de Controlo de Documentos da SPI (Secção do Sistema 156

169 de Gestão Integrada da SPT), com o qual todas as partes afectadas devem cumprir. Este procedimento define a alteração, distribuição e retenção de documentos, bem como a gestão das revisões do PGA. O ESO deve assegurar que quaisquer modificações introduzidas sejam comunicadas, explicadas e discutidas com todas as partes intervenientes e ou afectadas (ou seja, as autoridades, empreiteiros, trabalhadores, Director de Operações e qualquer parte afectada que solicite esta informação). 157

170 Sasol Petroleum Temane Plano de Gestão Ambiental para as Operações (PGA-o), Agosto de 2014 APÊNDICE 1: Política de SHE da Sasol (Revisão 4, Junho 2012)

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