Família: a que será que se destina? Dimitri Sales 1

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1 Família: a que será que se destina? Dimitri Sales 1 Às primárias organizações sociais dá-se o nome família. Também chamadas de clãs ou tribos, todas elas redundavam em principiantes arcabouços familiares. Antes dos arranjos políticos e dos seus estatutos jurídicos, bem anterior às estruturas de classes ou mesmo à formação das torcidas de futebol, a sociedade se organizou em torno de agrupamentos que se formaram a partir de modelos de comportamento socialmente (e livremente) estabelecidos, constituindo a célula-mãe das sociedades. A cada membro dessa família era atribuída uma função social específica, constituindo laços indispensáveis à manutenção daquele grupo. Sendo anterior às sociedades políticas, a família passou a servir à regulação das condutas sociais. O certo e o errado, o permitido e o proibido, ou seja, as regras de convivência coletiva encontram-se no espaço familiar a sua afirmação, ecoando na formação e educação de cada sujeito a responsabilização pela manutenção dos valores morais, conceitos éticos e ideologias que lhes foram repetidos qual um samba de uma nota só. Deste modo, a instituição família mantém uma intrínseca relação de poder com o Estado, servindo à esse como se dele dependesse a sua existência. Sendo estrutura de poder, a família socialmente organizada passou a ser consagrada pelas igrejas, que estabeleceram o matrimônio como pré-requisito de legitimidade. Sob as místicas bênçãos, as relações familiares passaram a ser autorizadas pelas instituições religiosas, sendo imposto um único modelo possível ( heterossexualidade casamento filiação ), sustentado na imposição de conceitos morais rígidos (dogmas). O resultado disso foi a interferência direta na vida privada das pessoas ( até que a morte os separe ). Essa apropriação buscou tornar o casamento a única entrada possível para a vivência familiar, excluindo da proteção divina (e mesmo da aceitação social) as pessoas que ousassem viver livremente as suas experiências familiares. A idéia de família, tal qual usualmente se concebe, se apresenta, portanto, como uma instituição social resultante de um acordo entre distintos atores políticos acerca de quais agrupamentos conjugais e parentais devem

2 contar com a proteção do Estado e a legitimidade da sociedade 2. A partir de então, os modelos de família socialmente permitidos serão aqueles que se enquadrarem nos rígidos padrões, cuja fuga resulta na rápida rejeição coletiva e forçosa negação social. Desta forma, essa concepção de família são apropriadas pelas instituições Estado e Igreja com o fim de manter a regulação social e o controle político das sociedades. Família! Família! Papai, Mamãe, Titia A família constitui o primeiro espaço de sociabilidade dos indivíduos, tornando-se o lócus apropriado para a descoberta do mundo, a revelação do meio social, o chute inicial para a reinvenção do próprio ambiente em que habita. De modo geral, é no lar (que pode ser uma montanha, uma casa no sertão da Bahia ou uma rua do centro de qualquer grande cidade) que o sujeito-indivíduo tem o primeiro contato com o mundo exterior (mundo real). A partir de então, passa a receber diversos estímulos (afeto, cuidado, estímulos espirituais, vivência de problemas materiais...), já iniciando, desde então, a formação da sua personalidade. Mas a família se desdobra para fora do lar e passa a se comunicar com outras famílias, ampliando-se mutuamente. As crianças chegam às escolas e logo ganham tias que possuem a missão de estender a experiência privada da casa à experimentação da vivência dos espaços plurais das diferenças. Mas não só entre as professoras que se ganha o mundo: as igrejas também cuidam de preencher esse outro espaço de formação familiar. As casas dos colegas de escola e a catequese ampliam-se e acolhem o novo parente e, quando menos se espera, tem-se a formação de uma grande família. Grande, porém não única. Há alguns anos começaram a se afirmar modelos de família distintos daquele constituído pela tríade pai-mãe-filhos. Outras formas de organizações familiares passaram a ser aceitas, impondo ao Estado a proteção social e tutela jurídica, asseverando o reconhecimento da legitimidade social àqueles que, independente de quaisquer razões, constituem laços familiares distintos do modelo padrão.

3 Sinais dos tempos? Não! A sociedade se transforma e com ela os seus valores, conceitos morais e postulados éticos. A família, como instituição social, igualmente se adapta às novas visões de mundo. Vejam as mulheres, que ao ingressarem no mercado de trabalho, buscando assegurar mais igualdade frente aos homens (embora ainda não conquistada suficientemente), passam a pautar relações familiares, posto compartilhar com o homem o título de provedor do lar, enfraquecendo as relações patriarcais aí estabelecidas. Os novos contornos da família estão desafiando a possibilidade de se encontrar uma conceituação única para a sua identificação. Faz-se necessário ter uma visão pluralista da família, abrigando os mais diversos arranjos familiares, devendo-se buscar a identificação do elemento que permita enlaçar no conceito de entidade familiar todos os relacionamentos que tem origem em um elo de afetividade, independente de sua conformação. 3 Família! Família! Cachorro, gato, galinha Do modelo de família matrimonial, nascidas pela ritualização do casamento, cujo chefe é o pai ( macho-adulto-forte ), decorre as famílias informais, que se constituem como entidades familiares sem a existência da celebração do casamento. Daquelas, igualmente derivam as famílias monoparentais, formadas por um pai ou uma mãe e seus filhos. Há, também, as famílias anaparentais, que se constituem com a convivência entre parentes ou entre pessoas sem o vínculo sangüíneo (amigos, por exemplo), mas com o propósito de se estabelecer vínculo equivalentes àqueles que são reconhecidos a qualquer outra organização familiar. E, dentre outras inúmeras formas de se vivenciar as familiaridades, é possível reconhecer, definitivamente, a existência das famílias homoafetivas, formadas pela união estável entre pessoas do mesmo sexo. A família passa a ser reconhecida não mais pelo mero ritual, jurídico ou religioso, do casamento. Há um novo elemento que, especialmente nos últimos anos, passou a ser objeto de jurisdicialização, ou seja, tem sido revestido pela força do direito, sendo-lhe assegurada proteção jurídica: o afeto! Essa idéia, de difícil compreensão para juristas conservadores e retrógrados, acostumados apenas à letra fria das leis (distantes do mundo real), tem

4 imposto nova interpretação para os ordenamentos estatais, levando ao reconhecimento da igualdade de direitos às diversas organizações familiares. Soma-se a essa nova tendência a assertiva de que a Constituição Federal assegura a dignidade humana e a igualdade como alguns dos seus princípios, impondo uma interpretação das leis a partir do respeito a esses postulados. Importa dizer que nenhuma lei pode, injustificadamente, estabelecer tratamento diferenciado ou mesmo autorizar condutas violadoras da dignidade de qualquer cidadão. A dignidade da pessoa humana é o principio basilar vinculado ao núcleo dos direitos fundamentais, e por esta razão, é norma norteadora e fundante para integração e interpretação do ordenamento jurídico. Nesta linha de raciocínio e fundamentado no princípio da dignidade da pessoa humana e da igualdade, é que se busca salvaguardar os direitos dos homossexuais em suas uniões afetivas, equiparando seus direitos e deveres, aos estabelecidos para os companheiros na união estável. 4 A idéia que circunscreve a união estável como aquela formada por um casal heterossexual perde validade na medida em que nos deparamos com a força dos princípios constitucionais acima tratados. A partir do significado jurídico da dignidade da pessoa humana e da igualdade, sempre que houver uma relação configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família (art , Código Civil), aí há que se reconhecer a existência de uma união estável. Deve, portanto, ser credora de todas as proteções legais, independente do sexo dos pares que, livremente, decidem constituir uma família nascida do afeto, da cumplicidade, do amor... Apesar disso, o preconceito ainda caminha de mãos dadas com a Justiça. A homofobia, nome dado a discriminação contra lésbicas, homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais, tem marcado as relações sociais, negando a uma parcela significativa da população direitos humanos que a todos deveriam ser assegurados. Os direitos da diversidade sexual sempre foram tratados com irrevelância, impondo a indiferença estatal e social a todas as formas de violências e intolerâncias sofridas pela população LGBTT. Mas que isso, por vezes, a sociedade, com sua omissão, resulta por estimular agressões diárias

5 contra os diferentes mesmo que em sua própria casa se reconheça a presença de um deles, prevalece o triste silêncio, riso de dor e incômodo. Infelizmente, não é todo dia que se acorda seguro para viver! Pode me abraçar sem medo, pode encostar sua mão na minha... Mas continua sempre a nascer novas manhãs. Há sinais de bemaventurança, ainda que esses sejam pouco nítidos. Especialmente após a segunda metade da década de 1990, a sociedade civil organizada e os governos têm conseguido assegurar alguns avanços no que tange à proteção dos direitos da diversidade sexual. Já existem, embora em número reduzido, decisões judiciais que reconhecem a união estável entre casais homossexuais, assegurando-lhes a efetiva Justiça. Trata-se, simplesmente, de reconhecer um fato, um dado real. As uniões estáveis homoafetivas existem e requerem o seu reconhecimento jurídico, posto que a legitimidade social tem sido conquistada com a demonstração de que a orientação sexual não é definidora de caráter, de competências, de habilidades e, tão pouco, a homossexualidade é decorrente de qualquer doença ou desvio comportamental. Passa o Poder Judiciário a assegurar a proteção aos direitos que nascem do convívio de dois homens ou duas mulheres, sem discriminações ou preconceitos de qualquer natureza. Também já não é novidade a adoção por casais homossexuais, sendo garantido o registro da criança no nome dos dois pais ou das duas mães. Assim, garante-se um lar e uma família a diversos meninos e meninas que, nos orfanatos ou na rua em frente à nossa casa, aguardam a chance de crescerem entre pais ou mães, irmãos e irmãs, avôs e avós, primos e primas... À espera da proteção de um lar, de um futuro em comunhão! Te amo prá sempre, te amo demais Agora é fato: a família, daqui pra frente, serão famílias. Serão famílias aquelas que, num sábado de maio, recebe a benção do padre (do pastor ou pai-de-santo ou juiz...) e se lavar na chuva de arroz... Serão famílias aquelas que, após a inevitável troca de olhares, nada mais importa, somente

6 aqueles olhos e bocas e braços e abraços... Serão famílias aquelas que nascerem da vivência da mais completa amizade na melhor fase dos estudos universitários... Serão famílias aquelas em que o filho completa a mãe ou a filha preenche o pai... Serão famílias aqueles dois ou aquelas duas que se amarem sem limite e sem razão! De agora em diante, deverá prevalecer a regra segundo a qual maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama (...) Só uma coisa fica proibida: amar sem amor! 5 1 Mestre e Doutorando em Direito Constitucional (PUC/SP). Advogado. Membro da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB/SP. Foi o primeiro Coordenador de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo. dimitrisales@dimitrisales.com.br. 2 MELLO, Luiz. Familismo (anti) homossexual e regulação da cidadania no Brasil. In: Estudos Feministas. Florianópolis, maio-agosto, 2006, p DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 3. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, SILVA, Maria Amélia Bastia da. União homoafetiva à luz do princípio da dignidade da pessoa humana. Monografia de Especialização em Direito Constitucional. Orientação do Prof. Msc. Dimitri Sales. Faculdade de Direito. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, MELLO, Thiago de. Os estatutos do homem. Ilustrações de Pablo Neruda. Barueri, São Paulo: Vergara & Riba, 2001.

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