Direito Trabalhista Profa. Silvia Bertani

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direito Trabalhista Profa. Silvia Bertani"

Transcrição

1 Sujeitos do contrato de trabalho: o empregador: conceito, grupo de empresas, sucessão, responsabilidade dos sócios, poder de direção O contrato de trabalho é firmado entre o trabalhador e a empresa, independente dos seus titulares e sua eventual mudança ou alteração, por isso diz-se que é impessoal em relação a quem se encontra à frente do empreendimento. Portanto, o verdadeiro empregador é a "empresa", sendo que a transferência do estabelecimento, supõe também a de todos os elementos organizados da mesma, dentre eles, o trabalho. Sendo o vínculo do empregado com a empresa e não com o empregador, salvo empregador pessoa física, não pode este ser prejudicado por qualquer tipo de alteração na estrutura jurídica daquela. A lei protege, pois, o trabalhador em seu emprego, enquanto este existir independente de quem seja o empregador. Empregado É a pessoa física, que presta serviços pessoalmente, de forma não eventual, subordinada e mediante salário. Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Tipos de empregados Empregado Doméstico A situação trabalhista dos domésticos varia no tempo e no espaço. Entende-se por empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza não econômica à pessoa ou família, no âmbito residencial destas.

2 Todo e qualquer trabalhador que exerça atividade para atender às necessidades da residência de alguém ou de seus desmembramentos, e não haja exploração econômica, será empregado doméstico. Ressalte-se que se no âmbito doméstico ocorrer atividade comercial, o empregado deixará de se enquadrar na ausência de fins lucrativos e o empregado será considerado urbano. O trabalhador doméstico não é regido pela CLT e sim por lei especial. O empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial. Elemento preponderante na relação do empregado doméstico é a particularidade de que ele presta serviço de finalidade não lucrativa ao empregador. A referência a distinguir o empregado doméstico é a finalidade não lucrativa para o empregador, ou seja, o trabalho doméstico não visa lucro para o empregador. Empregado Rural Da mesma forma que o doméstico, o empregado rural tem estatuto próprio. A lei no. 5889/73. O empregado rural é toda pessoa que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural sob a dependência deste e mediante salário. O empregado urbano diferencia-se do rural em razão do local de trabalho. Se o empregado trabalhar em chácara, sítio, fazenda em zona rural, bem como em prédio rústico, (porção de terra não edificada, local reservado à lavoura, pecuária, mesmo se em zona urbana), será considerado rural. Uma exceção refere-se ao trabalhador de indústria situada em propriedade rural, (ex. usina de produção de álcool ou açúcar), este será considerado industriário e será regido pela CLT. Empregado Autônomo Trabalhador autônomo é aquele que presta seu serviço sem qualquer subordinação a quem quer que seja. É o advogado, o médico, o dentista, o representante comercial autônomo. Trabalha por conta própria, assumindo os riscos de sua atividade, na prática pode uma relação de trabalho autônoma estar escondendo uma relação de emprego. Empregado Temporário É o trabalhador que cede seus servicos em decorrência de um aumento na demanda de serviços ou para atender a uma substituição temporária de funcionários.

3 Como o próprio nome indica, trabalho temporário é aquele que tem a sua duração marcada pelo tempo (contrato de trabalho de duração determinada). É uma relação de trabalho tripartite: envolvendo: 1- fornecedor da mão de obra temporária; 2 - o tomador da mão de obra temporária e 3 - o trabalhador temporário. O contrato de trabalho Envolve um contrato civil: fornecedor x tomador (escrito) e um contrato de trabalho: fornecedor x trabalhador temporário (escrito). É um contrato peculiar onde o empregado não trabalha na empresa que o contrata e o remunera e a relação jurídica que se estabelece entre o fornecedor e o trabalhador temporário é vínculo de emprego, posto que o fornecedor é o responsável pelos seus direitos trabalhistas. São hipóteses de contratação do trabalhador temporário a prestação de serviços destinada a atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular ou acréscimo extraordinário de outra empresa. Quanto à substituição de pessoal regular, significa dizer, substituição de empregado em férias, afastado por doença, em gozo de licença maternidade, que vai voltar a trabalhar. Mão de obra regular e permanente. Quanto ao acréscimo de serviços, há de ser extraordinário, ou seja, sazonal, inusitado, fora de qualquer previsão, exigindo trabalho em níveis muito superiores aos normais. O prazo máximo para contratação de trabalho temporário é de três meses, salvo nos casos de força maior ou necessidade imperiosa de serviço, mediante comunicação do fornecedor e/ou do tomador da mão de obra ao Ministério do Trabalho e autorização do referido órgão. No que se refere ao salário do trabalhador temporário deve ser equivalente ao salário recebido pelos empregados do tomador de serviços e é obrigatória a celebração de contrato escrito civil entre a empresa fornecedora e a empresa tomadora e de contrato de trabalho entre a empresa fornecedora e o trabalhador temporário.

4 Empregado Avulso: Direito Trabalhista é a pessoa física que presta serviço sem vínculo empregatício, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sendo sindicalizadas ou não, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria profissional ou órgão gestor de mão-de-obra. O trabalhador avulso presta serviços, na orla marítima, trabalhando, sem vínculo empregatício, para várias empresas (tomadoras de serviço), que requisitam esse à entidade fornecedora de mão-de-obra. Este tipo de trabalhador presta serviços de movimentação de mercadorias, carregamento e descarga de embarcações, conferência de carga, vigilância de embarcações, fiscalização de entrada e saída de pessoas das embarcações, limpeza e conservação de embarcações e normalmente são contratados para trabalhar pelo sindicato ou pelo órgão gestor de mão de obra e presta serviço a diversas pessoas e empresas. Importante característica é que o trabalhador avulso não está subordinado nem ao sindicato nem ao tomador da sua mão-de-obra. Para o tomador da mão de obra o que interessa é a realização do serviço, não importando quem faça, que determinada pessoa o faça. A relação não é personalíssima, não exige pessoalidade do trabalhador. O trabalhador avulso também tem liberdade na prestação de serviços, pois não tem vínculo nem com o sindicato nem com o órgão gestor de mão de obra e nem com as empresas tomadoras da mão de obra e presta serviços a várias empresas. O sindicato ou órgão gestor da mão de obra é quem faz a intermediação da mão de obra, colocando o trabalhador onde é necessário, cobrando e fazendo o rateio às pessoas que prestaram o serviço. Empregado Eventual É o que presta serviços esporadicamente, sem continuidade. Empregado eventual é aquele que presta serviços às vezes, de vez em quando, e não habitualmente como o empregado. Por exemplo, trabalhador contratado para consertar ou trocar a instalação elétrica, para remover entulho acumulado ou podar árvores de um pomar, situações em que o serviço a ser desenvolvido não é duradouroé o trabalhador que cede seus serviços eventualmente. Geralmente em obras, eventos, etc.

5 Voluntário Direito Trabalhista Este trabalhador não é considerado empregado já que falta o registro assalariado. A Lei no /98 regula o trabalhador voluntário e determina a ausência de vínculo empregatício, pois não há contrato de trabalho. Quem presta serviço voluntário deve assinar um termo de adesão e esses serviços somente poderão ser prestados a entidades públicas ou particulares sem fins lucrativos. O trabalhador poderá ser indenizado pela despesa que eventualmente tiver para desenvolver seu trabalho. Estagiário O estagiário não é empregado, pois a Lei no /77, expressamente em seu artigo 4º., determina que o estágio não gera vínculo empregatício de qualquer natureza, recebendo tão somente bolsa de estudos ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre as partes. Somente os alunos que estiverem freqüentando curso superior, de ensino médio, de ensino profissional médio ou superior ou escolas de educação especial, poderão ser aceitos como estagiários. Para estágio regular é necessária a assinatura de termo de compromisso entre a empresa e o estagiário, com a participação da instituição de ensino em que o aluno estiver matriculado. A jornada de trabalho do estagiário deve ser compatível com seu horário de estudo, bem como deverá a atividade do estágio estar relacionada com o curso no qual o mesmo estiver matriculado, sob pena da descaracterização do estágio, passando então, o estagiário a ter vínculo empregatício. Empregado Estrangeiro É o trabalhador de outro país que quer trabalhar no Brasil, mas que precisa da autorização do Ministério do Trabalho e do Consulado Brasileiro. Para isso, é necessário possuir visto temporário ou permanente para que possa trabalhar em nosso país. O trabalhador aprendiz A aprendizagem se caracteriza por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. O contrato de aprendizagem se desenvolve a partir de uma relação triparte composta pela empresa, pelo menor e pela entidade que realiza a aprendizagem.

6 No que se refere ao contrato de aprendizagem este tem natureza jurídica de contrato especial de trabalho e ao menor aprendiz, além da profissionalização da mão-de-obra, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. No mesmo sentido, o contrato de aprendizagem, para os efeitos da obrigação fiscal, previdenciária e trabalhista sujeita-se às mesmas regras de um contrato de trabalho comum. Para a validade do contrato e aprendizagem faz-se necessária a anotação do vínculo de aprendizagem na Carteira de Trabalho e Previdência Social. O aprendiz é empregado para todos os efeitos, gozando, pois, de todos os direitos trabalhistas e previdenciários. O aprendiz precisa, no entanto, apresentar a matrícula e frequência à escola e da inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. O prazo máximo de duração do contrato de aprendizagem é de dois anos e a jornada de trabalho não poderá exceder de seis horas diárias, sendo vedada a prorrogação e a compensação da jornada. Uma particularidade nos contratos de aprendizagem é o porcentual de recolhimento do FGTS. Nos contratos de aprendizagem a alíquota do FGTS é reduzida de 2% sobre o valor da remuneração do aprendiz. Empregado PNE A pessoa portadora de alguma limitação física ou mental, cuja deficiência seja responsável pela dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Terceirizado Muito difundido, a terceirização tem levado à Justiça do Trabalho várias causas, com enormes prejuízos para empresas que, num primeiro momento, entendiam não serem empregadoras. A terceirização consiste na possibilidade de uma empresa passar parte de seus serviços para terceiros. Todavia, este procedimento poderá gerar vários transtornos do ponto de vista jurídico, particularmente quanto a existência de vínculo de emprego. Tentando minimizar os problemas da terceirização, o Tribunal Superior do Trabalho emitiu o enunciado 331 que regula a matéria, abaixo o transcrevemos: I a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador de serviços, salvo o caso de trabalho temporário. II A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou funcional (art 37, inciso II, C.F.).

7 III Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei no /83), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividademeio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte Legislação Social e Trabalhista do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei no /93). Como se vê, a terceirização só será válida em se tratando de trabalho temporário, serviços de vigilância, conservação e limpeza, e os ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. Empregado Cooperado É o trabalhador autônomo de uma certa profissão que ingressa numa organização com outras pessoas da mesma atividade profissional, com a finalidade de melhora de suas condições econômicas de trabalho do grupo. Não ocorre vínculo empregatício e toda renda obtida é dividida igualmente pelos associados. Empregador Empresa individual ou coletiva, que assumindo riscos da atividade econômica (alteridade), admite, assalaria e dirige prestação pessoal de serviço. Equipara-se a empregador os profissionais liberais, entidades beneficentes, as associações recreativas e outras instituições sem fins lucrativos. Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Não é elemento essencial da definição do empregador a pessoalidade. Os sindicatos, a associação o condomínio de apartamentos, não são empregadores por natureza, mas se contratarem empregados passam a ser.

8 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Grupo de empresas: responsabilidade solidária Ocorre quando duas ou mais empresas se reúnem em grupo econômico, sob controle, direção ou administração de apenas uma delas. Cada empresa tem personalidade jurídica própria, havendo a responsabilidade solidária entre a empresa principal (controladora) e as outras (controladas). 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Se houver sucessão ou alteração na estrutura jurídica da emprega, NÃO afetará os contratos nem os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 10 Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.... Art. 448 A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Empregador rural Empregador rural é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por meio de prepostos e com auxílio de empregados.

9 Distinção Empregados x outros trabalhadores A CLT não é aplicável a todos os trabalhadores, mas sim apenas a uma espécie de trabalhador: o empregado. É necessário verificar a existência dos requisitos do empregado. Então, aplica-se o princípio da primazia da realidade (os fatos valem mais que as formalidades). Se o trabalhador foi contratado como autônomo mas de fato presta serviços com pessoalidade e subordinação a denominação de nada vale para afastar a aplicação da CLT, em todos os seus direitos. Exemplo de outros trabalhadores: empregado doméstico, empregado em domicílio, empregado aprendiz, trabalhador autônomo, trabalhador eventual, trabalhador temporário, trabalhador avulso (portuário) e etc. O poder de direção do empregado Os poderes do empregador são instituídos quando existe um contrato de trabalho firmado entre o empregado e o empregador, desta forma, faz-se necessário adentrarmos no conceito de contrato de trabalho individual. O contrato individual de trabalho é o acordo de vontades, tácito, ou expresso, no qual uma pessoa física, denominada empregado, se compromete, mediante o pagamento de uma contraprestação salarial, prestar trabalho não eventual e subordinado em proveito de outra pessoa física ou jurídica, denominada empregador. Tal contrato deve elencar os seguintes requisitos caracterizadores da relação de emprego: a. trabalho por pessoa física b. pessoalidade c. não eventualidade d. onerosidade

10 e. subordinação f. alteridade Direito Trabalhista O empregado está sujeito ao poder de direção do empregador, em razão de ser subordinado por este. Nesse sentido, respeitando os princípios éticos e legais, o direito do empregador determinar o modo como deve ser exercida a atividade do empregado (poder diretivo) pode se manifestar sob três aspectos fundamentais: poder de organização, poder de controle e poder disciplinar. Como o empregado é um trabalhador subordinado, este se encontra em obediência ao poder de direção do empregador, sendo assim, o empregador possui a titularidade de organizar a produção de bens e serviços fornecidos pela empresa através de sistematização das atividades exercidas pelo empregado. O empregador possui, também, o poder de controle e fiscalização, bem como o direito de apurar e punir as irregularidades cometidas no decorrer das atividades exercidas pelo empregado, visando manter a ordem e disciplina da empresa. Tal poder está disposto no contrato de trabalho, o qual já foi devidamente caracterizado. O poder de direção está regulado no art. 2º, caput, da CLT, conforme assim estabelece: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Outrossim, o referido poder, conforme entende a doutrina dominante, emana do contrato de trabalho, devendo, este atender à função social do contrato prevista no art. 421 do CC, que preceitua que a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Ressalta-se que o poder de direção não é só organizar as atividades, mas também, controlar e disciplinar o trabalho de acordo com os fins do empreendimento. Faz-se necessário mencionar que o poder diretivo do empregador deve ser sempre exercido de maneira responsável e coerente, com sensatez, transparência e equanimidade, procurando-se

11 observar o uso da simplicidade, da tolerância, da boa-fé, da generosidade, da honestidade e da solidariedade, logo, as diversas manifestações do supracitado poder depende de sua conformidade não só com a lei, mas também com preceitos éticos, os quais devem ser empregados em todas as relações humanas. Poder de organização O empregador tem todo o direito de organizar o seu empreendimento, decorrente até mesmo do direito de propriedade.o poder de organização consiste na organização das atividades do empregado, inserindo-as no conjunto das atividades de produção, visando a obtenção dos objetivos econômicos e sociais da empresa. Dentro de tal poder, o empregador estabelecerá a estrutura da empresa, iniciando pela escolha da atividade que será desenvolvida até a quantidade de funcionários, bem como suas funções. Cabe também o empregador, a sua escolha, elaborar o regulamento da empresa. Deste modo, o poder de organização visa a própria natureza da empresa a coordenação desses fatores. O poder de controle O poder de controle consiste na faculdade de o empregador fiscalizar e controlar as atividades profissionais dos seus empregados. Verifica-se claramente tal poder na marcação do cartão ponto, pois decorre do poder de fiscalizar o horário de seus empregados. Diante disso, o poder de controle dá ao empregador o direito de fiscalizar o trabalho, a forma de sua realização, assim como a utilização de material e as ferramentas de trabalho. O poder disciplinar

12 O poder disciplinar é o direito de o empregador impor sanções disciplinares ao empregado, de forma convencional ou estatutária. O citado poder, assim como os demais supra tratados, está baseado na relação entre empregado e empregador, sustentado pela subordinação. Em suma, o empregador, na sua titularidade, não pode aplicar seu poder de forma excessiva, vez que a punição deve estar de acordo com o nível de gravidade da ação do empregado, razão pela qual, o empregador pode utilizar três meios: Advertência verbal é o ato de chamar a atenção do empregado das faltas disciplinares ou insubordinações que o mesmo cometeu, é convocá-lo ao compromisso e responsabilidade inerentes à sua função. Deve ser instrutivo e enérgico. Advertência escrita é de natureza similar a verbal, porém documentada; é a descrição do ato faltoso, detalhar as conseqüências que esse ato pode gerar negativamente ao empregador e ao empregado. Não há limites para quantidade, têm tom severo e regulador. Recusando-se o empregado a assinar, a advertência pode ser lida na presença do empregado e de duas testemunhas e em seguida solicitar que as testemunhas assinem. Suspensão é dada quando se acredita que o ato tem gravidade suficiente para prejudicar o empregador, seja pela atitude do aspecto pessoal ou profissional do empregado. Há limite de 30 (trinta) dias, podendo ser concedido 1, 2, 5 ou 30 dias alternadamente. A suspensão é descontada do salário mensal. O poder disciplinar, desta forma, pode ser definido com o poder que cabe ao seu titular, o empregador, de aplicar sanções, tendo em contrapartida a sujeição do sujeito passivo, o empregado. Este poder é, de modo geral, relacionado com o poder diretivo, sendo-lhe atribuída a função que garante a eficácia deste poder, sem a possibilidade de reagir contra o trabalhador pelo não cumprimento das emanações do poder de direção, careceria este de eficácia jurídica, o que, em última análise, faria perigar a subsistência de um vínculo negocial todo ele assente no binômio

13 subordinação/autoridade - em conseqüência desta ligação é, também atribuída ao poder disciplinar uma finalidade eminentemente conservatória do vínculo laboral e preventiva de novas infrações. O poder de organização é o norteador dos rumos da empresa, permite que o empregador expeça regras para o andamento dos serviços na empresa.o poder de controle consiste na faculdade de o empregador fiscalizar as atividades profissionais de seus empregados, desde que não cause vexame ou ofensa à integridade moral. O poder disciplinar é aquele em que o empregador pode aplicar penalidades ao empregado indisciplinado ou desidioso. As penalidades são a advertência; a suspensão (o prazo comum é de 1 a 5 dias, não podendo exceder 30 dias, sob pena de caracterizar dispensa indireta art. 474 da CLT) e a dispensa por justa causa. Sucessão e alteração na empresa Poderá ocorrer a sucessão uma vez não ser intuitu personae em relação ao empregado. A alteração pode ser feita em sua estrutura jurídica ou na mudança da propriedade. Qualquer dessas alterações em nada afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados. O artigo 448 da CLT determina: "a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados". Tal mudança assume relevância no que tange a um dos sujeitos do contrato de trabalho: o empregador. É o caso da impropriamente denominada "sucessão de empresas", que se prende aos efeitos da transferência do estabelecimento em relação aos contratos dos empregados que nele trabalham. Hipóteses de sucessão de empresas Existe a sucessão, dentre outros casos, quando ocorre mudança na propriedade da empresa ou alguma alteração significativa na sua estrutura jurídica, sendo que a empresa continua utilizando-se dos serviços dos empregados da sucedida.

14 Requisitos caracterizadores da sucessão Para que exista a sucessão de empregadores, dois são os requisitos indispensáveis: a. que um estabelecimento como unidade econômica passe de um para outro titular; b. que a prestação de serviço pelos empregadores não sofra solução de continuidade. Não é possível, portanto, falar-se em sucessão quando tenha havido a alienação de apenas parte de um negócio, que não possa ser considerado uma unidade econômico-produtiva autônoma, ou de máquinas e coisas vendidas como bens singulares. Responsabilidade dos sócios O contrato de trabalho é impessoal em relação à pessoa física ou jurídica que se encontrar à frente do empreendimento econômico, pois é firmado entre trabalhador e empresa, independentemente dos seus titulares, da mudança do seu comando ou, até mesmo, da alteração na sua estrutura jurídica. Daí extrai-se a responsabilidade do sucessor que herdará todos os direitos e obrigações relativamente aos contratos de trabalho em andamento e os já rescindidos, não quitados. Noutras palavras fica o sucessor inteiramente responsável por todos os direitos adquiridos durante a vigência anterior do contrato. Mesmo para os contratos já rescindidos pelo antigo empregador, inexistentes no momento do trepasse, fica privativamente responsável o adquirente do negócio.

ROTEIRO* : SUJEITOS DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO Fonte: CASSAR. Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 14ª ed. São Paulo: Método, 2017

ROTEIRO* : SUJEITOS DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO Fonte: CASSAR. Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 14ª ed. São Paulo: Método, 2017 EMPREGADO (ART. 3º/CLT) Conceito: É toda pessoa física que preste serviço a empregador (pessoa física ou jurídica) de forma não eventual, com subordinação jurídica, mediante salário, sem correr os riscos

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Sujeitos do contrato de trabalho / empregador. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Sujeitos do contrato de trabalho / empregador. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Sujeitos do contrato de trabalho / empregador Prof. Hermes Cramacon Avulso Trabalhador portuário - Lei 12.815/2013. Trabalhador não portuário - Lei 12.023/2009. Conceito: Aquele que

Leia mais

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito Empregado é a pessoa física que presta pessoalmente a outrem serviços não eventuais, subordinados e assalariados. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Terceirização no Direito do Trabalho. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Terceirização 1) Definição 2) Modalidades a) permanente ou temporária (nova lei 6.019/74

Leia mais

TODO EMPREGADO É TRABALHADOR, MAS NEM TODO TRABALHADOR É EMPREGADO!!!

TODO EMPREGADO É TRABALHADOR, MAS NEM TODO TRABALHADOR É EMPREGADO!!! RELAÇÃO DE EMPREGO CONCEITO A relação de emprego é uma espécie de relação de trabalho, que se baseia no nexo entre empregado e empregador, caracterizado pela prestação pessoal de serviços, de forma não

Leia mais

Empregador. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Empregador. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Empregador Conceito A legislação trabalhista cuidou de estabelecer, no artigo 2º da CLT, o que vem a ser o conceito de Empregador para o Direito do Trabalho. Considera-se empregador aquela pessoa, física

Leia mais

MATERIAL DE APOIO XVI EXAME DE ORDEM. Curso: Intensivo Semanal Disciplina: Direito do Trabalho Aula: 01 Data: 14/01/2015 ANOTAÇÃO DE AULA

MATERIAL DE APOIO XVI EXAME DE ORDEM. Curso: Intensivo Semanal Disciplina: Direito do Trabalho Aula: 01 Data: 14/01/2015 ANOTAÇÃO DE AULA MATERIAL DE APOIO ANOTAÇÃO DE AULA EMENTA DA AULA 1. RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO. GUIA DE ESTUDO Relação de trabalho e relação de emprego 1-Introdução: Relação de trabalho representa: gênero

Leia mais

Hierarquia das Normas Trabalhistas/ Relação de Trabalho e Emprego/ Empregado e Empregador

Hierarquia das Normas Trabalhistas/ Relação de Trabalho e Emprego/ Empregado e Empregador Hierarquia das Normas Trabalhistas/ Relação de Trabalho e Emprego/ Empregado e Empregador Hierarquia das Leis Hierarquia das Normas Trabalhistas Princípio da Norma mais Favorável: Existindo duas ou mais

Leia mais

Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.

Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. REFORMA TRABALHISTA Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União LEI 8.666/1993 Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução

Leia mais

TRABALHO TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO. Profª Dra. Ana Amélia Mascarenhas Camargos

TRABALHO TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO. Profª Dra. Ana Amélia Mascarenhas Camargos TRABALHO TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO Profª Dra. Ana Amélia Mascarenhas Camargos Trabalho Temporário: Lei nº 6.019/74, com alterações da Lei nº 13.429/17 (Lei da Terceirização), alterada posteriormente pela

Leia mais

UNIDADE VIII TERCEIRIZAÇÃO

UNIDADE VIII TERCEIRIZAÇÃO UNIDADE VIII TERCEIRIZAÇÃO 1. Conceito de Terceirização é a transferência de atividades para fornecedores especializados. Assim, a Terceirização é uma relação Trilateral, abrangendo em um dos vértices

Leia mais

Direito do Trabalho. Das Relações Laborais: O Empregado Relação de trabalho e de emprego Relações de Tabalho Lato Sensu. Professor Rodrigo Galia

Direito do Trabalho. Das Relações Laborais: O Empregado Relação de trabalho e de emprego Relações de Tabalho Lato Sensu. Professor Rodrigo Galia Direito do Trabalho Das Relações Laborais: O Empregado Relação de trabalho e de emprego Relações de Tabalho Lato Sensu Professor Rodrigo Galia www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br direito

Leia mais

São Paulo, 27 de Março de 2008.

São Paulo, 27 de Março de 2008. Verificação do Cumprimento das Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias na contratação de empresas terceirizadas São Paulo, 27 de Março de 2008. 1 Contatos Marcelo Natale Fernando Azar (11) 5186-1014

Leia mais

Relação de trabalho X Relação de Emprego

Relação de trabalho X Relação de Emprego Relação de trabalho X Relação de Emprego Segundo o art. 442 da CLT, CONTRATO DE TRABALHO é o acordo tácito ou expresso correspondente à relação de emprego. Portanto, o consentimento a que se refere o artigo

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO. 1- Atividade-meio X atividade-fim 2- Pejotização X terceirização 3- Fundo garantidor dos direitos trabalhistas

TERCEIRIZAÇÃO. 1- Atividade-meio X atividade-fim 2- Pejotização X terceirização 3- Fundo garantidor dos direitos trabalhistas TERCEIRIZAÇÃO 1- Atividade-meio X atividade-fim 2- Pejotização X terceirização 3- Fundo garantidor dos direitos trabalhistas CONCEITO DE TERCEIRIZAÇÃO Forma de organização estrutural que permite a uma

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais Relação de trabalho e relação de emprego. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais Relação de trabalho e relação de emprego. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Prof. Cláudio Freitas - Relação de trabalho x Relação de emprego x Relação de consumo. - Requisitos (artigos 2º e 3º da CLT): a) prestação por pessoa física; b)

Leia mais

Seminário de Assuntos Contábeis de Caxias do Sul

Seminário de Assuntos Contábeis de Caxias do Sul Seminário de Assuntos Contábeis de Caxias do Sul AS NOVAS REGRAS DA TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA Caxias do Sul, 18 de maio de 2017 Terceirização Fenômeno recente, com maior dimensão a partir da década de

Leia mais

DIREITO MATERIAL DO TRABALHO AULA 8

DIREITO MATERIAL DO TRABALHO AULA 8 DIREITO MATERIAL DO TRABALHO AULA 8 1. TERCEIRIZAÇÃO A terceirização constitui o fornecimento de atividade especializada e não o fornecimento de trabalhadores. É um instituto da ciência da administração

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO A Professora Simone Batista

DIREITO DO TRABALHO A Professora Simone Batista Vamos treinar e nos preparar para a prova? EXERCÍCIOS DE REVISÃO E FIXAÇÃO DA APRENDIZAGEM Tema: ESPÉCIES DE TRABALHADORES ORIENTAÇÕES: 1- Após marcar a resposta correta, anote a letra correspondente no

Leia mais

Direito do Trabalho p/ TST Prof. Antonio Daud

Direito do Trabalho p/ TST Prof. Antonio Daud Direito do Trabalho p/ TST www.facebook.com/adaudjr @prof.antoniodaudjr COMO ESTUDAR DIREITO DO TRABALHO P/ TST? Ementa FCC Reforma Trabalhista Noções de Direito do Trabalho: Dos princípios e fontes do

Leia mais

DEMANDA COMPLEMENTAR DE SERVIÇOS": FATORES IMPREVISÍVEIS OU,

DEMANDA COMPLEMENTAR DE SERVIÇOS: FATORES IMPREVISÍVEIS OU, LEI 13.429/2017 - ALTERA A LEI 6.019/74. PERMANECE UMA RELAÇÃO TRIANGULAR: TRABALHADOR AGÊNCIA TOMADOR. ANTES DEPOIS SUBSTITUIÇÃO TRANSITÓRIA DE PESSOAL PERMANENTE. PERMANECE IGUAL. ACRÉSCIMO EXTRAORDINÁRIO

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO GRUPO ECONÔMICO PROFESSORA EVELIN POYARES

DIREITO DO TRABALHO GRUPO ECONÔMICO PROFESSORA EVELIN POYARES DIREITO DO TRABALHO GRUPO ECONÔMICO PROFESSORA EVELIN POYARES DIREITO DO TRABALHO EMPREGADOR EMPREGADOR Personalidade jurídica Não é requisito ter personalidade jurídica Sociedade de fato, a sociedade

Leia mais

LEGALE CURSO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA. Sujeito Passivo / Grupo de Empresas / Sucessão

LEGALE CURSO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA. Sujeito Passivo / Grupo de Empresas / Sucessão LEGALE CURSO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA Sujeito Passivo / Grupo de Empresas / Sucessão Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Advogado

Leia mais

IUS RESUMOS. Contrato de Trabalho. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Contrato de Trabalho. Organizado por: Samille Lima Alves de Trabalho Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. CONTRATO DE TRABALHO... 3 1. Caracterizando o contrato de trabalho... 3 1.1 Conceito e características... 3 1.2 Elementos essenciais do contrato

Leia mais

OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º

OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º OS DIREITOS DOS TRABALHADORES NA CONSTITUIÇÃO- ARTIGO 7º A nossa constituição equiparou o trabalhador urbano ao rural ao definir que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que

Leia mais

Contrato de Trabalho: morfologia e tipos SARMENTO

Contrato de Trabalho: morfologia e tipos SARMENTO Contrato de Trabalho: morfologia e tipos SARMENTO TRABALHO DOMÉSTICO CLT: Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação salvo quando for em cada caso, expressamente determinado em contrário,

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO E TRABALHO TEMPORÁRIO

TERCEIRIZAÇÃO E TRABALHO TEMPORÁRIO TERCEIRIZAÇÃO E TRABALHO TEMPORÁRIO www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. TERCEIRIZAÇÃO... 4 Conceito...4 Histórico... 5 Terceirização Lícita Requisitos...6 Responsabilidade da Contratante... 8 Direitos e Condições

Leia mais

CONSIDERANDO a Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

CONSIDERANDO a Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, RESOLUÇÃO nº 04 DE 08 DE JUNHO DE 2009 Dispõe sobre a realização de Estágios obrigatórios e não obrigatórios por alunos da UFPel O Presidente do Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão

Leia mais

COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles

COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles - Evolução histórica da economia brasileira baseada em três ciclos econômicos:

Leia mais

CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAS E SERVIÇOS NO MERCADO DE SAÚDE.

CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAS E SERVIÇOS NO MERCADO DE SAÚDE. . SINDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE PESQUISAS E ANÁLISES CLÍNICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Fundado em 11/02/1938 71 anos Presidente: Dr.Dante Ancona Montagnana 1 . REPRESENTA

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Guilherme de Luca

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Guilherme de Luca DIREITO DO TRABALHO Dos contratos de natureza trabalhista : formação do vínculo précontratual, contratual e pós-contratual Parte 4 Prof. Guilherme de Luca - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL - Art. 442-A CLT. Para

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XVI Contrato de Trabalho

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XVI Contrato de Trabalho Instituições de Direito Público e Privado Parte XVI Contrato de Trabalho 1. Contrato de Trabalho Conceito ... contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, pelo qual uma pessoa física

Leia mais

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos www.fagnersandes.com.br Preparando você para o sucesso! Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos Regulamentado pela Lei Complementar n. 150/15, empregado doméstico é aquele que presta serviços

Leia mais

Indicações de bibliográficas: CLT. Leis e artigos importantes: OJ até 421 SÚMULAS TST até 444

Indicações de bibliográficas: CLT. Leis e artigos importantes: OJ até 421 SÚMULAS TST até 444 CURSO: OAB X EXAME - NOITE DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR: JULIANA MONTEIRO AULA 01 BLOCO: 01- MATÉRIA: INTRODUÇÃO (LEI TRABALHISTA NO TEMPO E ESPAÇO, FONTES, EMPREGADO). Indicações de bibliográficas:

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito do Trabalho. Princípios do Direito do Trabalho. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito do Trabalho. Princípios do Direito do Trabalho. Parte III. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito do Trabalho Princípios do Direito do Trabalho. Parte III Prof. Cláudio Freitas 8- INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA CLT. Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 4.302-E DE 1998 Altera dispositivos da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe

Leia mais

S u m á r i o. Capítulo 1 Direito do Trabalho Capítulo 2 Princípios de Direito do Trabalho Trabalho...1

S u m á r i o. Capítulo 1 Direito do Trabalho Capítulo 2 Princípios de Direito do Trabalho Trabalho...1 S u m á r i o Capítulo 1 Direito do Trabalho... 1 1. Trabalho...1 1.1. Origem da palavra...1 1.2. Definição... 1 1.3. Conceito... 2 1.4. Característica...2 1.5. Divisão... 2 1.6. Fundamento...3 1.7. Breve

Leia mais

Empregado (artigo 3º da CLT)

Empregado (artigo 3º da CLT) DIREITO DO TRABALHO Professores: Luiz Henrique Menegon Dutra e Fabrício Aita Ivo 1. Empregado Relação de emprego é firmada por contrato de trabalho e assinatura na Carteira, com o preenchimento dos requisitos

Leia mais

A TERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO. * Principais Temáticas*

A TERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO. * Principais Temáticas* A TERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO * Principais Temáticas* Setembro / 2017 INTRODUÇÃO: Os quadros sinópticos que compõem o presente estudo são o retrato sintetizado das principais temáticas e mudanças

Leia mais

NOVA LEI DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

NOVA LEI DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOVA LEI DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei

Leia mais

EMPREGADO ART. 3º DA CLT. - Pessoalidade - Não eventual - Onerosidade - Subordinação Jurídica APRENDIZ ART. 428 DA CLT

EMPREGADO ART. 3º DA CLT. - Pessoalidade - Não eventual - Onerosidade - Subordinação Jurídica APRENDIZ ART. 428 DA CLT EMPREGADO ART. 3º DA CLT - Pessoalidade - Não eventual - Onerosidade - Subordinação Jurídica APRENDIZ ART. 428 DA CLT - de 14 até 24 anos com formação técnico profissional - Prazo máximo de 2 anos de contrato

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS - CURSO OJ PROFESSOR HOMERO. SUM-93 BANCÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e

ROTEIRO DE ESTUDOS - CURSO OJ PROFESSOR HOMERO. SUM-93 BANCÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e ROTEIRO DE ESTUDOS - CURSO OJ PROFESSOR HOMERO FEVEREIRO A JUNHO DE 2016 GRUPO ECONÔMICO SUM-93 BANCÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Integra a remuneração do bancário a vantagem

Leia mais

é gratuito e não há contraprestação para quem presta o serviço não é remunerado.

é gratuito e não há contraprestação para quem presta o serviço não é remunerado. é gratuito e não há contraprestação para quem presta o serviço não é remunerado. Jornada de Trabalho Jornada em revezamento de forma ininterrupta um grupo de colaboradores assume o posto de outro a jornada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO Unidade 3. Empregados e Empregadores. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO Disciplina Direito do Trabalho I Prof. Amauri Cesar Alves 1. Empregado:

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO.

DIREITO DO TRABALHO. Aula 2 4.Da Relação de Trabalho e da Emprego Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho será uma relação de emprego. Todo empregado é trabalhador, mas nem todo

Leia mais

REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Regimes Previdenciários Principal Complementar Setor Público Setor Privado RGPS Oficial (União, Estados, Municípios e DF) Privado Civil (União, Estados, Municípios e DF) Militar

Leia mais

Posicionamento Consultoria de Segmentos Empregado com mais de um Vínculo Empregatício

Posicionamento Consultoria de Segmentos Empregado com mais de um Vínculo Empregatício Empregado com mais de um Vínculo Empregatício 25/09/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 6 5. Informações

Leia mais

LEI No , DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

LEI No , DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 LEI No - 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio

Leia mais

EMPREGADO Art. 3 da CLT

EMPREGADO Art. 3 da CLT EMPREGADO Art. 3 Pessoalidade; Não eventual; Onerosidade; Subordinação Jurídica. Pessoa Física. APRENDIZ Art. 428 De 14 até 24 anos com formação técnico profissional; Prazo máximo de 2 anos de contrato;

Leia mais

Pereira Advogados Todos os Direitos Reservados

Pereira Advogados Todos os Direitos Reservados 15 Seminário sobre Produtividade e Redução de Custos na Agroindústria Canavieira Grupo IDEA Terceirização: Cenário Atual e Perspectivas 2 Conceito: - Em termos jurídicos, terceirizar significa delegar

Leia mais

RELAÇÃO DE TRABALHO.

RELAÇÃO DE TRABALHO. RELAÇÃO DE TRABALHO www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. RELAÇÕES DE TRABALHO...5 Estágio... 5 Conceito de Estágio... 5 Requisitos Formais da Relação de Estágio...6 Matrícula e frequência...7 Requisitos Materiais

Leia mais

SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO CONCEITO O conceito de EMPREGADO está expresso no artigo 3º da CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador,

Leia mais

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 093/2014

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 093/2014 DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA ADM 207/2014-14/11/2014 BOLETIM 093/2014 Trabalho temporário tem novas normas de fiscalização definidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Por meio da norma em

Leia mais

Legislação Social e Trabalhista. Profa. Silvia Bertani

Legislação Social e Trabalhista. Profa. Silvia Bertani Legislação Social e Trabalhista Legislação Social e Trabalhista O que é o Direito do Trabalho? Quais são os seus fundamentos? Qual a sua função? Qual o seu campo de aplicação? Direito do Trabalho Conjunto

Leia mais

NOÇÕES GERAIS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

NOÇÕES GERAIS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA NOÇÕES GERAIS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Introdução: O Direito do Trabalho é um conjunto de normas que regula as relações de trabalho entre empregadores e empregados, estabelecendo seus recíprocos direitos

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Contratos administrativos Duração, extinção, inexecução, sanções e responsabilidade Parte 2 Prof. Denis França o Se a extinção ocorrer com culpa do contratado (art. 80, 86 e 87):

Leia mais

Sindicato das Misericórdias e Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro.

Sindicato das Misericórdias e Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro. 1 Circular 22/2015 Rio de Janeiro, 12 de maio de 2015. Ref: Projeto de Lei da Terceirização Ilmo Provedor / Presidente / Diretor O Senado Federal lançou, na internet, uma pesquisa sobre o projeto de lei

Leia mais

Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica.

Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Curso de Férias Aplicação do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho Quanto ao Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. 2 de fevereiro de 2017 Luís Carlos Moro (advogado) O INCIDENTE

Leia mais

1. INTRODUÇÃO Adam Smith Londres: divisão de tarefas resultou numa especialização do trabalho, com sensível ganho de velocidade na produção e r

1. INTRODUÇÃO Adam Smith Londres: divisão de tarefas resultou numa especialização do trabalho, com sensível ganho de velocidade na produção e r RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE TOMADORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS Osvaldo R. Fernandes Engenheiro Florestal Ibaiti Florestal Nov/08 1. INTRODUÇÃO 1776 - Adam Smith Londres: divisão de tarefas resultou numa

Leia mais

Legislação Social e Trabalhista. Profa. Silvia Bertani

Legislação Social e Trabalhista. Profa. Silvia Bertani Legislação Social e Trabalhista Legislação Social e Trabalhista O que é o Direito do Trabalho? Quais são os seus fundamentos? Qual a sua função? Qual o seu campo de aplicação? Direito do Trabalho Conjunto

Leia mais

S UMÁRIO. Capítulo 1 Direito do Trabalho... 1

S UMÁRIO. Capítulo 1 Direito do Trabalho... 1 S UMÁRIO Capítulo 1 Direito do Trabalho... 1 1. Trabalho...1 1.1. Origem da palavra...1 1.2. Definição... 1 1.3. Conceito... 2 1.4. Característica...2 1.5. Divisão... 2 1.6. Fundamento...3 1.7. Breve histórico

Leia mais

Britcham Corporate Day Aspectos Trabalhistas 23/03/2016

Britcham Corporate Day Aspectos Trabalhistas 23/03/2016 Britcham Corporate Day Aspectos Trabalhistas 23/03/2016 Regulamentação Constituição (art. 7º) CLT Consolidação das Leis do Trabalho Legislação Esparsa Convenções e Acordos Coletivos Contratos Individuais

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO Orientador Empresarial Trabalho Temporário-Fiscalização AFT-Revogação dos Arts. 6º ao 14 da Instrução Normativa nº 03

Leia mais

Projeto de lei 4330/ quadro comparativo entre as redações aprovadas na Câmara dos Deputados

Projeto de lei 4330/ quadro comparativo entre as redações aprovadas na Câmara dos Deputados Projeto de lei 4330/2004 - quadro comparativo entre as redações aprovadas na Câmara dos Deputados PL 4330 - projeto original apresenta à Ementa: Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços e as relações

Leia mais

NEC - NO V A LEI DO E STÁGI O

NEC - NO V A LEI DO E STÁGI O NEC - NO V A LEI DO E STÁGI O LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE DOU DE REP. DOU DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE DOU DE REP. DOU DE INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE 05.11.2014 - DOU DE 12.11.2014 - REP. DOU DE 18.11.2014 Estabelece diretrizes e disciplina a fiscalização do trabalho temporário regido pela Lei nº 6.019, de 03 de janeiro

Leia mais

EMPREGADO Art. 3 da CLT Pessoalidade; Não eventual; Onerosidade; Subordinação Jurídica;

EMPREGADO Art. 3 da CLT Pessoalidade; Não eventual; Onerosidade; Subordinação Jurídica; EMPREGADO Art. 3 Pessoalidade; Não eventual; Onerosidade; Subordinação Jurídica; APRENDIZ Art. 428 De 14 até 24 anos com formação técnico profissional; Prazo máximo de 2 anos de contrato; Prazo e idade

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. Prática: Terceirização/ Grupo de Empresas / Sucessão. Professor: Dr. Rogério Martir

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. Prática: Terceirização/ Grupo de Empresas / Sucessão. Professor: Dr. Rogério Martir LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Prática: Terceirização/ Grupo de Empresas / Sucessão Professor: Dr. Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social

Leia mais

Pça: Olímpio Campos, 74 CENTRO CEP Fone

Pça: Olímpio Campos, 74 CENTRO CEP Fone PROJETO DE LEI Nº 78/2017 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU: Faz saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou, e ele sanciona a seguinte Lei: Dispõe sobre a contratação de menor aprendiz no âmbito

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO Concurso para JUIZ FEDERAL Prova escrita ALEXANDRE ROSSATO DA S. AVILA 2016

CURSO PREPARATÓRIO Concurso para JUIZ FEDERAL Prova escrita ALEXANDRE ROSSATO DA S. AVILA 2016 CURSO PREPARATÓRIO Concurso para JUIZ FEDERAL Prova escrita ALEXANDRE ROSSATO DA S. AVILA 2016 RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA: BENEFICIÁRIOS, SEGURADOS E DEPENDENTES Prof. Dr. Alexandre Triches BENEFICIÁRIOS

Leia mais

Legislação Social e Trabalhista

Legislação Social e Trabalhista Legislação Social e Trabalhista Profa.Dra. Silvia Bertani silviabertani@gmail.com www.silviabertani.wordpress.com O contrato caracterizase pela vontade das partes e o equilíbrio entre os contratantes,

Leia mais

CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 DOU 26.09.2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA C R A

AUDIÊNCIA PÚBLICA C R A AUDIÊNCIA PÚBLICA C R A Cristiano Barreto Zaranza Chefe da Assessoria Jurídica Fev. 2010 Alteração da Lei 5.889/73 Regulamentou o trabalho rural Principais objetivos: - Dar dinamismo ao setor primário

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Página 1 de 6 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação

Leia mais

Reflexões sobre a Lei /17. Setembro de 2017

Reflexões sobre a Lei /17. Setembro de 2017 Reflexões sobre a Lei 13.429/17 Setembro de 2017 A Lei 13.429 de 31/03/2017 Reflexões Iniciais Necessidade de regulamentação e modernização trabalhista no Brasil. Súmula 331 Atividade-fim x atividade-meio

Leia mais

LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE

LEI Nº , DE 25 DE SETEMBRO DE ANEXO 3 NORMAS GERAIS ESTÁGIO CURRICULAR LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 DOU 26.09.2008 (Transcrição) A3-126 LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 DOU 26.09.2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes;

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Ética e Legislação Profissional Assunto: Legislação Trabalhista/Construção Civil Prof.

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO Material de Estudo Legislação: art. 2º, 3º, 6º e 7º, 62, 428-433 da CLT; 7º, XXXII e parágrafo único, da CRFB/88; Lei n.º 5.859/1972

Leia mais

LEI No , DE 31 DE MARÇO DE 2017

LEI No , DE 31 DE MARÇO DE 2017 LEI No 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017 Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO SOLUÇÃO OU PROBLEMA? O que é afinal terceirização?

TERCEIRIZAÇÃO SOLUÇÃO OU PROBLEMA? O que é afinal terceirização? O que é afinal terceirização? A contratação de serviços de terceiros para suas atividades meio, liberando seus gestores para dedicarem-se exclusivamente à atividade fim, qual seja, aquela que é a razão

Leia mais

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

- NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS - NORMA REGULAMENTADORA Nº 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS Aprovada pela Portaria GM/MTB nº 3.214 - DOU 06/07/1978. (vigência) 1.1 - As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho,

Leia mais

QUESTÕES. Professor Leandro Antunes

QUESTÕES. Professor Leandro Antunes QUESTÕES Professor Leandro Antunes 1) Numa determinada empresa, na composição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), destacam-se: João, presidente; Pedro, vicepresidente; Matheus, representante

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. Sucessão de Empresas / Paralização do Contrato de Trabalho. Professor: Rogério Martir

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO. Sucessão de Empresas / Paralização do Contrato de Trabalho. Professor: Rogério Martir LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Sucessão de Empresas / Paralização do Contrato de Trabalho Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social

Leia mais

TEMA: RELAÇÕES DE TRABALHO, SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

TEMA: RELAÇÕES DE TRABALHO, SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E RESPONSABILIDADE SOCIAL TEMA: RELAÇÕES DE TRABALHO, SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E RESPONSABILIDADE SOCIAL José Ricardo Libardoni dos Santos Economista e Mestre em Economia, Advogado e Professor do Curso de Direito da UNICRUZ

Leia mais

Departamento Pessoal Módulo 1

Departamento Pessoal Módulo 1 Departamento Pessoal Módulo 1 ÍNDICE CAPÍTULO 1 1.1 Formas de Trabalho...10 1.2 Admissão de Empregados...11 1.2.1Documentos Obrigatórios por Parte do Empregador...13 1.2.1.1 Registro do Empregado...13

Leia mais