Botânicos, Farmacêuticos e Químicos: Dialogando saberes no estudo da flora brasileira. Marcelo Guerra Santos

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1 Botânicos, Farmacêuticos e Químicos: Dialogando saberes no estudo da flora brasileira Marcelo Guerra Santos

2 Gottlieb em entrevista ao jornal Ciência Hoje (1988): o biólogo é treinado na observação quase sempre visual de fenômenos naturais ao nível de organismo; o químico na experimentação, quase sempre por instrumento ao nível molecular. Unir essas duas tendências num esforço interdisciplinar coordenado é difícil, mas é preciso que se tente. Ciencia & Cultura 64(1) 2012

3 O primeiro passo para o conhecimento sobre uma planta, suas propriedades, distribuição e importância, está na garantia de sua identidade. Seu nome correto é o acesso a muitas informações...

4 COLETA E HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL BOTÂNICO

5 EXSICATA

6 Nome científico: Manilkara subsericea (Mart.) Dubard Nome popular: Guracica

7 Sinônimos de Manilkara subsericea (Mart.) Dubard.

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11 A interação dos recursos naturais e populações humanas são linhas de pesquisa da: Ecologia Humana Etnobiologia Economia Ecológica Conservação

12 É fundamental analisar e compreender as relações entre a população humana e a biodiversidade disponível ou como esta biodiversidade é conhecida, utilizada e manejada.

13 As práticas de uso de recursos vegetais devem ser analisadas criteriosamente, em especial quando a extração de recursos vegetais visa a suprir demandas de mercado.

14 Perdas de diversidade genética de variedades tradicionais ou indígenas (landraces, etnovariedades) em muitas partes do mundo. O risco de perda de conhecimento e consequente perda de diversidade biológica é alto. Processo de envelhecimento e masculinização do campo.

15 Políticas de manutenção da diversidade genética on farm, ou seja, pelos próprios agricultores. Legitimação e Valorização do conhecimento tradicional em políticas de conservação de recursos. Após Eco-92 intensificação das discussões sobre a necessidade de reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual e da diversidade que agricultores indígenas e tradicionais mantêm em seus campos de cultivo.

16 Ao longo do tempo, agricultores tradicionais (por exemplo, caiçaras, caboclos e caipiras) foram e ainda são responsáveis por alterar a estrutura genética de populações de uma espécie, selecionando plantas com características agronômicas, morfológicas ou ecológicas, em benefício próprio, seguindo uma característica que pode estar relacionada tanto ao manejo de espécies individuais como de comunidades vegetais.

17 Relação Nacional de Plantas Medicinais de interesse ao SUS (RENISUS fev 2009) Apresenta 84 espécies vegetais. Essa lista foi construída a partir de plantas já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, oriundas do conhecimento tradicional e popular e com estudos químicos e farmacológicos disponíveis. Dessa lista, 42 espécies são nativas do Brasil, 36 são exóticas e 5 subespontâneas. Considerando que o Brasil possui 43 mil espécies de plantas, o total de espécies nativas da RENISUS representa apenas 0,09% desse total.

18 Abordagens para o estudo de plantas medicinais na descoberta de novos fármacos: Randômica Etológica Quimiotaxonômica Etnodirigida Albuquerque UP, Hanazaki N As pesquisas etnodirigidas na descoberta de novos fármacos de interesse médico e farmacêutico: fragilidades e pespectivas. Rev. Bras. Farmacogn. 16:

19 Khafagi IK, Dewedar A The efficiency of random versus ethno-directed research in the evaluation of Sinai medicinal plants for bioactive compounds. J. Ethnopharmacol. 71:

20 Tanto a etnobotânica como a etnofarmacologia têm demonstrado ser importantes ferramentas na busca por substâncias naturais de ação terapêutica. Apesar disso, alguns limitantes a tais abordagens podem ser mencionados, como: a dificuldade de coletar informações fidedignas das pessoas; o fato do uso de plantas em diferentes culturas encontrarse sempre associado, em maior ou menor grau, a componentes mágico-religiosos; a existência de questões éticas que envolvem acesso a conhecimento tradicional associado ao uso da biodiversidade.

21 Berlin EA, Berlin B Some field methods in medical ethnobiology. Field Meth 17:

22 Os estudos etnodirigidos têm como objetivos: A bioprospecção e ao avanço da ciência farmacêutica, com a descoberta de novos fármacos e a sua inclusão na farmacopéia biomédica; (atividades movidas por um mecanismo subjacente capitalista e ligado à acumulação individual de lucros, ou restrita à pequenos grupos ou grandes corporações) A conservação e preservação da biodiversidade; (Nem sempre... Ex.: Jaborandi) Bem como fazer uso do conhecimento das comunidades locais respeitando a sua propriedade intelectual. [os sistemas de proteção individual do conhecimento (e por consequência do retorno de benefícios financeiros de pesquisas ligadas à bioprospecção e à ciência farmacêutica) parecem não beneficiar de fato as populações locais]

23 Jaborandi-legítimo ou Jaborandi-do-Maranhão (Pilocarpus microphyllus Stapf ex Holm. Rutaceae) Lista da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção MMA - INSTRUÇÃO NORMATIVA No 6, DE 23 DE SETEMBRO DE /_arquivos/179_ pdf

24 SISBIO - Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - MMA

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33 Conhecimentos tradicionais x Pesquisa científica x Bioprospecção x Repartição de benefícios

34 As pesquisas que envolvem acesso ao conhecimento das pessoas devem também respeitar os preceitos da Resolução no. 196, de 10/10/1996, do Conselho Nacional de Saúde que define pesquisa envolvendo seres humanos como aquela que envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais. Assim, segundo tal resolução, o projeto de pesquisa deve ser previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição, contando com o consentimento livre e esclarecido das pessoas que serão o alvo do trabalho.

35 É preciso que o pesquisador constantemente se questione sobre os benefícios do seu fazer acadêmico ou, segundo Posey e Dutfield (1996), pesquisa-se o conhecimento de quem para benefício de quem? Posey DA, Dutfield G Beyond intellectual property: Toward traditional resource rights for indigenous peoples and local communities. Ottawa: International Development Research Center.

36 Um dos objetivos mais importantes da bioprospecção da biodiversidade é ajudar a conservar a grande diversidade de línguas, culturas, povos e outros organismos que habitam a terra. Um dos desafios que antropólogos, etnobotânicos, médicos empreendedores, e profissionais do desenvolvimento enfrentam é utilizar criativamente a bioprospecção da biodiversidade como uma das muitas ferramentas para manter e manejar a fértil, mas frágil, diversidade de pessoas, plantas, culturas e ecossistemas que estão sob ameaça constante de extinção (Moran et al., 2001). Moran K, King SR, Carlson TJ Biodiversity prospecting: lessons and prospects. Annu Ver Anthropol 30:

37 MUITO OBRIGADO!

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