IMEDIATICIDADE NA PRÁTICA PROFISSIONAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL MARILENE APARECIDA COELHO IMEDIATICIDADE NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL Rio de Janeiro 2008

2 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL MARILENE APARECIDA COELHO IMEDIATICIDADE NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da ESS/UFRJ, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Serviço Social. Orientador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Montaño. Rio de Janeiro 2008

3 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL MARILENE APARECIDA COELHO IMEDIATICIDADE NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da ESS/UFRJ, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Serviço Social. Aprovada pela banca abaixo indicada: Prof. Dr. Carlos Eduardo Montaño. Prof. Dr. José Paulo Netto Profa. Dra Maria Inês Souza Bravo Profa. Dra Yolanda Guerra Profa. Dra Maria Lucia Duriguetto

4 3 Ficha Catalográfica Coelho, Marilene Aparecida Imediaticidade na prática profissional do assistente social/ Marilene Aparecida Coelho; orientador: Carlos Eduardo Montaño Rio de Janeiro: UFRJ, Escola de Serviço Social, f.; Tese (doutorado) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Serviço Social. Inclui referências Bibliográficas 1. Serviço Social. 2. Prática profissional. 3. Razão histórico- crítica. 4. Imediaticidade. I Montaño, Carlos. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Serviço Social. III. Título.

5 4 À Joana Maria, minha filha querida, que ilumina o futuro. À Isabel Cristina, irmã amiga, que recompõe o nosso passado.

6 5 AGRADECIMENTOS O momento de externar os agradecimentos àqueles que contribuíram diretamente para o cumprimento de uma jornada tão rica em aprendizagem é necessário e oportuno. Os primeiros agradecimentos dirigem-se à Universidade Católica de Goiás, por meio da Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, que oportunizou as condições e o apoio para a realização deste doutorado, particularmente, o Departamento de Serviço Social da Universidade Católica de Goiás. Em especial, à professora Carmen Paro, diretora do Departamento de Serviço Social, sempre atenta às nossas necessidades e partilhando cada momento, cada batalha. Agradeço, também, todas as colegas professoras do Departamento, indistintamente. Agradeço e compartilho com alegria, respeito e admiração todas as conquistas com a nossa querida amiga professora Walderez, que nos inspira em sua coerente trajetória profissional de luta e atitude crítica. O percurso iniciado com o processo de seleção e que culmina com a apresentação da tese não foi realizado solitariamente, pois alguns ombros amigos foram fundamentais para o cumprimento dessa tarefa. Dentre eles, agradeço a minha irmã, Isabel Cristina, e a sua família, pelo apoio logístico durante a minha estada na cidade do Rio de Janeiro, sempre amiga, companheira, preocupada com cada detalhe e com o bem-estar de minha filha. Agradeço às colegas do curso de doutorado, especialmente Eleusa e Omari pelos momentos compartilhados, pelas discussões teóricas e troca de saberes, e, ainda, à amiga e colega da comissão de ensino, Terezinha e a Leile pelo apoio. Contei, nessa trajetória, com uma companheirinha destemida: Joana Maria, minha filha, que mudou de cidade, de escola, conheceu novos

7 6 horizontes, fez amigos, cresceu, amadureceu e aprendeu a exercitar a paciência, acompanhando-me para verificar in loco como eram interessantes as aulas ministradas por meus professores, ouvindo as dúvidas, as angústias, as euforias pelas descobertas e as reclamações pelo cansaço. Estudar em um programa da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro é um grande privilégio, e procurei valorizar cada momento, da forma mais intensa possível. Nesse caminho, encontrei mestres que me instigaram e que, apaixonados por seus ofícios, profundamente comprometidos com o conhecimento e com o Serviço Social brasileiro e latino-americano, me estimularam a redescobrir as dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas da profissão. Dentre esses mestres, destaco os professores José Paulo Netto, Yolanda Guerra e, especialmente, Carlos Montaño, meu querido orientador. Produzir uma tese não é uma tarefa fácil, o processo é árduo, doloroso, exaustivo intelectual e fisicamente. O professor Carlos assumiu um comportamento pedagógico ímpar, conjugando rigor, exigência e respeitando meus limites para a produção intelectual na dose certa. Aprendi, ao longo desse processo, a admirá-lo como pessoa e como intelectual, a valorizar as suas produções, a compreender a importância da ação política e profissional desse jovem professor na América Latina. Por último, gostaria de agradecer aos professores doutores que gentilmente aceitaram participar da banca de qualificação dos papers, do projeto de tese, da pré-defesa e da defesa da tese Yolanda Guerra, José Paulo Netto, Maria Inês Souza Bravo, Elaine Berhing e Maria Lúcia Duriguetto.

8 7 SUMÁRIO RESUMO... 9 ABSTRACT...10 APRESENTAÇÃO CAPÍTULO I FENOMENOLOGIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: O APARECER NA TOTALIDADE Emergência do Serviço Social e as bases teóricas e ideo-políticas da prática profissional Concepção de Serviço Social e a prática profissional A fenomenologia em Hegel: o aparecer da prática profissional A fenomenologia da prática profissional do assistente social: a preponderância da certeza sensível A prática profissional assistencialista A prática profissional imediatista A percepção e a prática profissional do assistente social...91 CAPÍTULO II O REINO DO ENTENDIMENTO E A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL A força do entendimento A força do entendimento, o pensamento burguês e o Serviço Social Descrição da prática profissional do assistente social orientada pelo entendimento A prática profissional burocratizada e repetitiva...173

9 8 CAPÍTULO III RAZÃO DIALÉTICA IDEALISTA E A RAZÃO HISTÓRICO-CRÍTICA: COTIDIANO E IMEDIATICIDADE Razão dialética idealista hegeliana A perspectiva ontológica da concepção materialista: a razão histórico-crítica A unidade teoria e prática Cotidiano e Imediaticidade Alienação, valores e vida cotidiana Reconstrução do trajeto: imediaticidade uma categoria reflexiva O sentido da prática CAPÍTULO IV RAZÃO HISTÓRICO-CRÍTICA, SERVIÇO SOCIAL E IMEDIATICIDADE O processo de renovação do Serviço Social brasileiro e a razão histórico-crítica O processo de desenvolvimento da perspectiva marxista no Serviço Social brasileiro A prática profissional orientada pela razão histórico-crítica Descrição da pratica profissional histórico-crítica: determinações, mediações e legalidades CONSIDERAÇÕES FINAIS: Imediaticidade na prática profissional do assistente social Referências Bibliográficas ANEXO Pesquisa documental...345

10 9 RESUMO O presente estudo propõe investigar a imediaticidade na prática profissional cotidiana do assistente social. A superficialidade extensiva da vida cotidiana, a forma fragmentada de apreensão da realidade hegemônica na sociedade capitalista e sua tendência à naturalização dos fenômenos sociais, conduzem ao obscurecimento da essência, ao considerar o aparente como a substância. O conhecimento da realidade implica o desvelamento da aparência, e a consciência assume um papel fundamental nesse processo. Para apreender a essência, a consciência movimenta-se dialeticamente, a fim de capturar as mediações que conectam os complexos sociais constitutivos e constituintes da totalidade do ser social, e supera, no plano do pensamento, a imediaticidade. A descrição desse movimento, pautado no discurso dos assistentes sociais relativo à prática profissional possibilitou submeter à crítica como a imediaticidade ou a imediatez do fazer profissional condiciona a concepção que os assistentes sociais têm da elaboração teórica e, portanto, ao empobrecê-la, perpetuam a prática reiterativa. Possibilitou, também, analisar a relação teoria e prática no âmbito da certeza sensível, da percepção, do entendimento e da razão histórico-crítica. A base filosófica e teóricometodológica para o desenvolvimento da presente tese fundamenta-se na tradição marxista e foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental. Palavras-chave: prática profissional imediaticidade razão histórico-crítica.

11 10 ABSTRACT This study investigates the immediacy in professional practice of everyday social worker. The extensive superficiality of daily life, the fragmented way of apprehending reality hegemonic in capitalist society and its tendency to naturalization of social phenomena, leads to the obscurity of the essence, when considering the apparent as the substance. Knowledge of reality involves the unveiling of appearance, and awareness is a key role in this process. To grasp the essence, the conscience moves up dialectically, in order to capture the mediations that connect the complex social constituent and and the constituents of social being's totality, and exceeds, in terms of thinking, the immediacy. The description of this movement, based on the discourse of social workers on professional practice, allowed to submit the criticism of how the immediacy of professional practice stipulates the view that social workers have about the theoretical development and therefore as they impoverish it, perpetuate the reiterative practice. Also enabled exam the relationship theory and practice within the sensitive sure, the perception, understanding and historical-critical reason. The philosophical and theoretical methodological base for the development of this thesis is based on Marxist s tradition and literature and bibliography and documentary searches were made. Key Words : profissional practice immediacy historical-critical reason

12 11 APRESENTAÇÃO O presente estudo propõe investigar a imediaticidade na prática profissional cotidiana do assistente social. A superficialidade extensiva da vida cotidiana, a forma fragmentada como o pensamento hegemônico apreende a realidade na sociedade capitalista e sua tendência à naturalização dos fenômenos sociais, conduzem ao obscurecimento da essência, ao considerar o aparente como a substância. O conhecimento da realidade implica o desvelamento da aparência, e a consciência assume um papel fundamental nesse processo. Para apreender a essência, a consciência movimenta-se dialeticamente, a fim de capturar as mediações que conectam os complexos sociais constitutivos e constituintes da totalidade do ser social, e supera, no plano do pensamento, a imediaticidade. Entende-se imediaticidade como uma categoria reflexiva que designa um certo nível de recepção do mundo exterior pela consciência. Para estudar a imediaticidade na prática profissional do assistente social, buscouse discernir as formas como a consciência conhece a realidade, movimentandose dialeticamente tanto sobre o seu saber quanto sobre o seu objeto. A descrição desse movimento tem como referência os discursos dos assistentes sociais relativos à prática profissional, problematizado no âmbito da certeza sensível, da percepção, do entendimento e da razão histórico-crítica. Essa perspectiva de investigação possibilitou a discussão e a análise da imediaticidade na prática do assistente social por meio de dois eixos que se conectam. Primeiro, abriram-se caminhos para submeter à crítica como

13 12 a imediaticidade ou a imediatez do fazer profissional condiciona a concepção que os assistentes sociais têm da elaboração teórica e, que, ao empobrecê-la, restringem-se à prática reiterativa. A reiteração, segundo Vasquez (1977), é um componente da práxis e constitui um nível da prática ineliminável, mas não pode ser toda a prática. Segundo, adentra-se o debate acerca da relação teoria e prática, enfatizando os estágios da consciência a caminho do conhecimento e buscando elucidar o debate filosófico entre o entendimento e a razão. A tese apresentada neste estudo é que a prática profissional assume diferentes orientações e características em decorrência do nível de receptividade do mundo exterior pela consciência. Como na cotidianidade tende a prevalecer a conexão imediata entre pensamento e ação, a imediaticidade é a categoria reflexiva que orienta a prática profissional quando o nível de consciência do assistente social atém-se à certeza sensível, ou à percepção ou ao entendimento. Verifica-se que a prática profissional do assistente social caracteriza-se pela rotina, repetição de tarefas e pela espontaneidade necessárias para a reprodução do indivíduo e da profissão, a fim de responder às múltiplas exigências estabelecidas no âmbito da reprodução social. Para responder às heterogêneas e imediatas demandas sócio-institucionais no cotidiano da prática profissional, os assistentes sociais como muitas outros profissionais, por meio do movimento da consciência que se atém à certeza sensível, ou à percepção ou ao entendimento, apreendem apenas as expressões fenomênicas da realidade, conectando imediatamente teoria e prática. A base filosófica e teórico-metodológica para o desenvolvimento da presente tese sustenta-se na dialética materialista marxiana. Para analisar o caminho que a consciência percorre em busca do conhecimento recorreu-se à obra de Hegel (2001), Fenomenologia do espírito. Conforme o autor, nesse

14 13 caminho, a consciência movimenta-se da certeza sensível para a percepção, da percepção para o entendimento, e do entendimento, para a razão dialética. Esse movimento realiza-se por meio da supra-sunção, isto é, a consciência, ao exercitar-se em si mesma, tanto em seu saber quanto em seu objeto, eleva-se de um estágio a outro. O caminho para o conhecimento inicia-se no estágio da certeza sensível, no qual a consciência, ao indagar sobre si mesma e sobre o seu objeto, torna-se cônscia de que o conhecimento, que, de início, provém da certeza do indivíduo como ser singular, em relação ao objeto singular, que simplesmente é, se relaciona com o universal. Nesse momento, ocorre a supra-sunção para a percepção. Quando atinge esse estágio, a consciência, para conhecer o objeto singular, quer apreender as propriedades desse objeto, no entanto, tais propriedades relacionam-se entre si, e apenas podem ser firmadas na relação com as propriedades do próprio objeto. Abalada na verdade da percepção, a consciência movimenta-se para o reino do entendimento. Essa dimensão é constitutiva, segundo Hegel (2001), de dois momentos: o momento da força e o momento da formulação de leis. O momento da força implica um retorno à percepção, relacionando as propriedades, agora de diferentes objetos, em um movimento complexo, no qual a consciência passa de um extremo a outro. De um lado, desse extremo está o solicitante e, de outro, o solicitado. De um lado está o objeto e, de outro, o sujeito e o seu conhecimento sobre as propriedades de diferentes objetos. No momento seguinte, cônscia desse movimento, a consciência formula leis relacionando as características singulares e universais desses objetos. No entanto, esses objetos relacionam-se entre si apenas para firmarem o que eles são. Quando a consciência busca estabelecer as mediações

15 14 entre os objetos e a existência desses objetos, ocorre a supra-sunção para a razão dialética. Trata-se de um movimento que, ao mesmo tempo, aniquila, recupera e supera os conhecimentos do sujeito em relação ao objeto, conduzindo a consciência à supra-sunção de um estágio a outro até chegar à verdade que, para o pensamento hegeliano, resulta da idéia. Como a realidade, para Hegel (2001), é posta pelo pensamento, buscou-se no materialismo histórico-dialético fundado por Karl Marx (2004; 2005; 2007), os fundamentos ontológicos para compreender a caráter concreto do ser social, com base nas dinâmicas de suas contradições dialéticas, suas conexões e legalidades, a fim de estabelecer a relação entre imediaticidade e mediação e demonstrar que a vida cotidiana freqüentemente oculta a essência do próprio ser. Para investigar a imediaticidade na prática profissional do assistente social no cotidiano, foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica objetivou a apreensão da categoria imediaticidade como categoria reflexiva, problematizada com base na relação sujeito e objeto conforme a dialética idealista de Hegel (2001), e na ontologia do ser social, segundo a dialética materialista de Karl Marx (1988; 2004; 2005; 2007). Lançou-se mão, ainda, da ontologia do ser social, de Georg Lukács (1966; 1979a; 1979b; 1997), e se buscaram trabalhos de outros autores contemporâneos, como Eric Hobsbawm (1994), David Harvey (1989), Agnes Heller (2000; 2002) e István Mészáros (2002) A pesquisa bibliográfica para apreender as particularidades do Serviço Social subdivide-se em fontes de referências teóricas e referências

16 15 empíricas 1. As fontes de pesquisa das referências teóricas foram embasadas, especialmente, nas obras de Marilda Iamamoto (1982; 1998, 2002; 2007) e José Paulo Netto (1994; 1996; 2000; 2004). Foram pesquisadas, ainda, obras de Ana Elizabete Mota (1998, 2000), de Maria do Carmo Falcão (2000), Maria Inês Souza Bravo (1996), Maria Lúcia Martinelli (2003), Maria Lúcia Silva Barroco (2005), Yolanda Guerra (1999; 2004), Carlos Eduardo Montaño (1998; 2007), Ana Maria Vasconcelos (2003), Reinaldo Pontes (1997), Consuelo Quiroga (1991), dentre outros. Para a investigação das referências empíricas, foram buscadas, especialmente, as seguintes fontes bibliográficas: Vasconcelos (2003), Silva et al. (1980), Silva e Hackbart (1998), Freire (2003) e Torres (2006). A pesquisa documental foi realizada com o objetivo de apreender, por meio dos discursos dos assistentes sociais, como a imediaticidade comparece na prática profissional na cotidianidade. Para a sua realização, recorreu-se às comunicações orais 2 apresentadas no XI Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais 3 e III Encontro Nacional de Serviço Social e Seguridade, realizado na cidade de Fortaleza, em 2004, organizados pelas entidades da categoria o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO). Nesse congresso, as comunicações 1 Tais referências são de absoluta importância, uma vez que o presente estudo utilizou pesquisas realizadas por diferentes autores em momentos históricos diferenciados. 2 Segundo a comissão organizadora do evento, foram apreciados trabalhos e selecionados 1.169, apresentados em sessões temáticas e painéis, na forma de comunicações orais e pôsters. 3 O Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) constitui o maior evento da categoria no Brasil, e reúne, trienalmente, profissionais de todo o território brasileiro para debater as relações sociais e o Serviço Social. A pesquisa documental foi realizada durante o período de junho de 2006 a maio de 2007, e buscouse, naquele momento, acesso às comunicações do último congresso realizado, o XI CBAS.

17 16 orais foram organizadas em dezessete eixos, apresentadas em sessões temáticas 4 simultâneas. Foram pesquisadas as comunicações orais cujos títulos continham referência direta à prática profissional (análise e sistematização da prática e narrativas de experiências). Com base nesse critério, foram selecionadas 65 comunicações orais, analisadas conforme os seguintes aspectos: área de atuação, tema, concepção de Serviço Social, problematização da realidade, referência bibliográfica, proposições, atividades/ações desenvolvidas, dados empíricos e objetivos da prática. Recorreu-se, ainda, às comunicações apresentadas no VI Seminário de Teorização de Serviço Social 5, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 26 a 29 de agosto de 1997, organizado pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS) e aos artigos publicados na última década que analisam a prática profissional do assistente social. Os conteúdos da tese são abordados em quatro capítulos. A estrutura dos capítulos segue o movimento da consciência a caminho do conhecimento e explicita as características da prática profissional em cada estágio que conduz ao processo de conhecimento. Buscou-se, por meio desse movimento, apreender as dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas da profissão, contextualizado-as no movimento das relações de reprodução social. 4 As comunicações orais e os pôsters foram apresentados conforme as seguintes sessões temáticas: Estado, direitos e democracia; Seguridade social (concepção, controle social, financiamento, gestão); Direitos geracionais (infância e juventude, velhice); Questões de gênero, raça, etnia e sexualidade; Direitos e garantias das pessoas com deficiência; Famílias e sistemas de proteção social; Questão urbana e direito à cidade; Questão agrária e o acesso à terra; Desenvolvimento regional, meio ambiente e direito à vida; Direitos humanos e segurança pública; Políticas alternativas de geração de trabalho e renda; Sociedade civil e a construção da esfera pública; O projeto ético-político, trabalho e formação profissional; Etica e Serviço Social; Serviço Social, educação e expressões artísticas; Serviço Social e sistema sócio-jurídico, Serviço Social e as relações de trabalho. 5 Recorreu-se às comunicações do seminário em referência com o objetivo de apreender a pluralidade teórico-metodológica, técnico-operativa e ideo-política presente no Serviço Social brasileiro.

18 17 No primeiro capítulo, descrevem-se as características da prática profissional orientada pela certeza sensível e pela percepção. O segundo capítulo trata da prática profissional orientada pelo entendimento, suas características sócio-históricas, sua direção social e os fundamentos teóricometodológicos que a alicerçam. Contrapõem-se, ainda, nesse capítulo, a concepção de entendimento para o pensamento hegeliano e o entendimento para o pensamento kantiano. No terceiro capítulo, procura-se apreender o movimento da consciência no estágio da razão dialética e evidenciar a crítica às antinomias contidas na dialética hegeliana, aproximando-se da razão histórico-crítica que capta as contradições, determinações, mediações e legalidade da realidade com base no movimento do real em sua totalidade. Busca-se, ainda, analisar a relação entre teoria e prática com base nos fundamentos filosóficos vinculados à ontologia do ser social, problematizando-a com base na esfera do cotidiano. No quarto capítulo, apreendem-se, no contexto do processo de renovação do Serviço Social brasileiro, os elementos sócio-históricos que possibilitaram a aproximação de segmentos da profissão com a teoria social de Karl Marx, nas décadas de 1970 e Procura-se evidenciar a concepção marxiana de prática com base nas Teses sobre Feuerbach, e descreve-se a prática profissional do assistente social orientada pela razão histórico-crítica. A categoria imediaticidade perpassa todos os capítulos, constituindo, assim, a categoria central do presente estudo.

19 18 CAPÍTULO I A FENOMENOLOGIA DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: O APARECER NA TOTALIDADE A consciência na vida cotidiana tem, em geral, por seu conteúdo, conhecimentos, experiências, sensações de coisas concretas, e também, pensamento, princípios o que vale para ela como um dado ou então como ser ou essência fixos e estáveis. A consciência, em parte, discorre por esse conteúdo; em parte, interrompe seu [dis]curso, comportando-se como um manipular do mesmo conteúdo, desde fora. Reconduz o conteúdo a algo que parece certo, embora seja só a impressão do momento; e a convicção fica satisfeita quando atinge um ponto de repouso já conhecido (HEGEL, 2002, p. 47). O processo de formação profissional do assistente social, materializado nas diretrizes curriculares do curso de Serviço Social provoca mal-estar em um segmento dos assistentes sociais que não encontram aplicabilidade para os conteúdos históricos, teórico-metodológicos, éticopolíticos e técnico-operativos que conformam tais diretrizes. Esse mal-estar, entre outras ocasiões, evidenciou-se no processo de construção das novas diretrizes curriculares do Curso de Serviço Social, permeado por um amplo e sistemático debate desencadeado pela Associação

20 19 Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), a partir de Conforme as deliberações da XXVIII Convenção Nacional da ABEPSS (então denominada como Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social ABESS) dentre os encaminhamentos para a revisão do currículo mínimo, desde , dever-se-ia proceder a uma profunda avaliação do processo de formação profissional, tendo em vista as exigências decorrentes das transformações societárias do último quartel do século XX. Foram promovidas e organizadas pela ABEPSS, aproximadamente 200 oficinas locais nas 67 unidades de ensino filiadas à entidade, 25 oficinas regionais e duas nacionais que, na primeira etapa, avaliaram os impasses e as tensões presentes no processo de formação profissional, dentre os quais se destacava a relação entre a teoria e a prática. A problematização dessa inquietação dá-se em duas direções. A primeira nega qualquer possibilidade de mediação entre a realidade, a prática profissional e o conhecimento, sustentando que os fundamentos teóricometodológicos e ético-políticos que alicerçam o processo de formação profissional não têm utilidade prática para o cotidiano do exercício profissional. A explicitação dessa negação evidencia-se, prioritariamente, no discurso dos profissionais que conectam de forma imediata a teoria e a ação. Observa-se que o recurso utilizado por esse segmento é o discurso que unifica pensamento, linguagem e realidade, conferindo uma suposta veracidade àquilo que está sendo afirmado. Trata-se de um discurso que se propagou rapidamente e teve forte apelo porque uma parte do meio profissional nele reconhece o escape para as dificuldades encontradas na prática profissional, cujo horizonte é a cotidiano. Trata-se, também, de um discurso generalista que universaliza as particularidades e dilui as diferenças histórico-sociais, institucionais e a própria competência profissional. Esse discurso é uma peça 6 Resolução nº 6 de 23 de setembro de 1982 (BRASIL, CFE, 1982a) e parecer do Conselho Federal de Educação nº 412, de 4 de outubro de 1982 (BRASIL, CFE, 1982b).

21 20 de retórica utilizada para descrever a realidade no cotidiano da prática profissional institucionalizada tal qual como ela aparece em sua fenomenalidade. Esse discurso encontra receptividade também no meio acadêmico, entre docentes e discentes nas escolas de Serviço Social porque ele, ao mesmo tempo em que reprime o conhecimento científico tem a sua base em um determinado pensamento e justifica um determinado modo de ser da sociedade. A segunda perspectiva de problematização dessa inquietação é aquela que se contrapõe aos fundamentos históricos, teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos expressos nas diretrizes curriculares, argumentando que os conteúdos transmitidos nas escolas não instrumentalizam os profissionais para exercício da prática no cotidiano das instituições que compõem o mercado de trabalho dos assistentes sociais e propõe outros referenciais teórico-metodológicas. Tais direções, na atualidade, são expressões de determinadas formas de objetivação do Serviço Social e podem ser identificadas no discurso de um segmento profissional, em sistematizações da prática profissional e em reflexões teóricas relativas à profissão, que criticam a perspectiva que se fundamenta na teoria social marxista no interior do Serviço Social brasileiro. Os discursos que explicitam esse mal-estar imputam essa fissura ao processo de formação e o seu suposto distanciamento com o exercício profissional cotidiano nas instituições, dando a impressão que se trata de um problema do tempo presente e com a pertinência restrita ao Serviço Social. No afã em evidenciar esse mal-estar, denunciam o descompasso e o distanciamento entre o processo de formação e o exercício profissional que, de uma forma reduzida, é identificado como prática, sinônimo de ação

22 21 interventiva. O tratamento dessa questão como um descompasso permite suscitar a hipótese de que seria uma questão de tempo para que ocorresse o encontro entre os fundamentos que alicerçam o processo de formação e o exercício profissional. No entanto, não se trata de um descompasso. A questão exige a reflexão para ultrapassar o maniqueísmo e o mecanicismo presentes na reprodução desse pensamento, e apreender essa problemática para além do Serviço Social, isto é, para além da coisa em-si 7. Na direção da análise do Serviço Social no âmbito das relações de produção e reprodução da sociedade capitalista, os esforços e os avanços obtidos pelo Serviço Social brasileiro são consideráveis e reconhecidos nacional e internacionalmente, dos quais emerge a crítica e a possibilidade de superação a um modo específico pelo qual a prática profissional se objetiva aquela que se atém ao imediatismo/espontaneísmo e ao imediato, que se retém à fenomenalidade dos processos sociais. Aparentemente, a questão seria meramente teórica e, para tanto, se faz necessária uma adequação: substituir a teoria que não responde ao discurso do profissional que vivencia o exercício profissional ou desqualificar esse discurso. A questão, todavia, é de cunho prático-social e político-ideológico, pois envolve a razão, a consciência dos assistentes sociais, o significado que atribuem à prática profissional e a direção social que reforçam com a sua intervenção. Na literatura referente ao Serviço Social brasileiro, identificase um crescente esforço em apreender o significado da profissão e suas bases de objetivação no âmbito das relações sociais. Observa-se uma crescente produção acadêmica dos assistentes sociais fomentada pelos cursos de pós- 7 Segundo Japiassú e Marcondes (2006, p. 48), coisa significa, no âmbito do pensamento filosófico, tudo aquilo que possui uma existência individual e concreta.sinônimo de objeto, portanto realidade objetiva, isto é, independente da representação. Nesse sentido, a coisa de apõe à idéia. Em Descartes, a coisa é sinônimo de substância, de algo que existe em si mesmo (...). Em Kant, a coisa em si designa aquilo que existe independentemente do espírito e do conhecimento que este tem dela, sendo em si mesma incognoscível.

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