Espaço urbano e a colonização espanhola em Guarapuava

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1 Espaço urbano e a colonização espanhola em Guarapuava Ana Paula Gulicz (PIBIC/CNPq-UNICENTRO Maria Cleci Venturini (Orientadora), Universidade Estadual do Centro Oeste/Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes/ Departamento de Arte Educação Linguística, Letras e Artes, Música. PALAVRAS-CHAVE: Rememoração/comemoração, espaço urbano, efeitos de sentidos, determinação sócio-histórica RESUMO Neste trabalho de Iniciação Científica tratamos e da significação da cidade, mais especificamente, da colonização espanhola em Guarapuava. O aporte teórico a partir do qual vamos analisar os dados é a Análise de Discurso de Linha Francesa, cujo objetivo é observar os procedimentos discursivos e os efeitos de sentido em discursos efetivamente realizados. Com isso, verifica-se o trabalho da língua na história e também que todo o dizer implica o outro, como interlocutor ou como inconsciente. Os movimentos de sentido da cidade constituem-se, não só pelas interpelações ideológicas e pelos atravessamentos do inconsciente, mas também pelos espaços culturais e políticos constitutivos da formação social e das memórias que constituem os sujeitos do espaço urbano. INTRODUÇÃO A colonização de Guarapuava foi de vários povos, porém uns dos mais importantes e influentes são os espanhóis. Tudo começou quando a Espanha enviou Dom Álvar Nuñes Cabeza de Vaca, para tomar posse do Oeste Paranaense, que lhe pertencia pelo tratado de Tordesilhas. Em 1541, fundou a Província de Vera, que ia de Santa Catarina ao rio Iguaçu e acaba abrangendo o território que hoje é guarapuavano. Para tentar habitar a região algumas povoações às margens dos rios Paraná e Piquiri, e para garantir a sobrevivência, acabaram escravizando violentamente os índios guaranis que habitavam a região, que segundo a lenda eram chefiados pelo Cacique Guáiraca.

2 Por anos houve várias batalhas pelo território, e durante uma dela que o Cacique Guairacá ficou conhecido por enfrentar os espanhóis, e principalmente por sua frase pronunciada CO IVI OGUERECÔ IARA, que quer dizer, esta terra tem dono, depois disso, derrotaram os exércitos espanhóis. Hoje em homenagem ao cacique, temos a estátua na entrada da cidade. Os espanhóis, mesmo sendo derrotados pelos índios, enviam padres Jesuítas para introduzir o catolicismo nas aldeias, e um dos padres que mais ajudas os índios guaranis era o Padre Ruis de Montoya. Podemos citar algumas influências espanholas encontradas na cidade, como a rua D. Alvár Nuñes Cabeza de Vaca, em homenagem ao primeiro espanhol a vir colonizar esta região. E também a o nome da biblioteca municipal Padre Ruiz de Montoya. Revisão de literatura: Na Análise de Discurso o primeiro trabalho que se faz é recortar um objeto e realizar pesquisa em torno dele. Nesse sentido, nosso objeto é o espaço urbano e o recorte incide sobre as influências espanholas na cidade de Guarapuava, para isso, recortamos os nomes de ruas e a relação com a história e a memória, o espaço urbano de Guarapuava, buscando, por meio desses nomes, a relação deles com a história, a memória e as praticas culturais a partir das quais a cidade se significa os sujeitos que nela vivem. Assim, recortamos as noções de espaço urbano, a relação entre a memória e a história e a constituição dos discursos e, provas concretas da colonização espanhola, considerando a nomeação e a relação do nome com o sujeito que leva esse nome, pois é pelo acontecimento de nomeação compreende-se a inscrição dos sujeitos em formações discursos e o que é relevante para a formação social. Encontramos na rua D. Alvár Nuñes Cabeza de Vaca, em homenagem ao primeiro espanhol a vir colonizar esta região, e também a o nome da biblioteca municipal Padre Ruiz de Montoya, a estátua do Cacique Guairacá que são de influência espanhola. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificamos imaginários que se constituem a partir dos nomes, buscando a relação com fatos históricos que ocorreram principalmente nesse período de colonização, também, com países e estados; os discursos religiosos que retornam no discurso ur-

3 bano, caso ele seja constitutivo do discurso em análise e, as questões históricas, políticas e culturais que se entrelaçam à designação dos nomes de ruas e que efeitos de sentido instauram. Em termos de pesquisa, vimos que: Rua D. Alvár Nuñes Cabeza de Vaca,que foi em homenagem a um dos primeiros colonizadores espanhóis Dom Alvár Nuñes Cabeza de Vaca, pois tudo começou quando a Espanha o enviou para tomar posse do Oeste Paranaense, que lhe pertencia pelo tratado de Tordesilhas. Em 1541, fundou a Província de Vera, que ia de Santa Catarina ao rio Iguaçu e acaba abrangendo o território que hoje é guarapuavano. Para tentar habitar a região algumas povoações às margens dos rios Paraná e Piquiri, e para garantir a sobrevivência, acabaram escravizando violentamente os índios guaranis que habitavam a região, que segundo a lenda eram chefiados pelo Cacique Guairacá. Por anos houve várias batalhas pelo território, e durante uma dela que o Cacique Guairacá ficou conhecido por enfrentar os espanhóis, e principalmente por sua frase pronunciada CO IVI OGUERECÔ IARA, que quer dizer, esta terra tem dono, depois disso, derrotaram os exércitos espanhóis. Hoje em homenagem ao cacique, temos a estátua na entrada da cidade. Por muitos anos houve esse conflito ente espanhóis e os índios. O governo Espanhol não conseguia vencer os índios pela força, então enviaram padres jesuítas para pacificá-los através do catolicismo. A partir de 1610 foram fundadas treze Reduções Jesuíticas, isto é, aldeias indígenas comandadas pelos padres da Companhia de Jesus, que se localizavam comandadas pelos padres da Companhia de Jesus, que se localizavam nas beiras dos rios paranaenses. Nessas aldeias denominadas Reduções, rapidamente foram surgindo belas igrejas, começou a surgir uma agricultura e pecuária forte, também a extração de erva-mate, e a fabricação de artesanatos. Todos viviam felizes e organizados. Porém, durante o período de 1628 e 1632 os bandeirantes paulistas Antônio Raposo e Manuel Preto, destruíram completamente as Reduções. Muitos índios foram mortos, e o que sobraram foram escravizados. Os guaranis que conseguiram fugir foram ajudados pelo Padre Ruiz de Montoya, que era uma pessoa muito prestativa e que tinha um carinho pelos indígenas. Além de sua função de padre, e de ajudar os índios, Ruiz de Montoya Também escrevia, na Redução de Santa Maria foi impresso o primeiro livro de todas

4 as Américas por ele, chamava-se Arte Y Vocabulário de Lá Lengua Guarany.Em sua homenagem hoje em dia temos a biblioteca Municipal Pe. Ruiz de Montoya. CONCLUSÕES Apesar de no relatório não termos destacado os conceitos teóricos e nem os sentidos do espaço urbano, é preciso colocar que para as análises elas foram importantes e indispensáveis, pois esse campo teórico não é fácil de ser estudado e o que mais fizemos foi participar das reuniões do grupo de pesquisa, dirigida muitas vezes pelo mestrando Márcio Winchuar e pela bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ) Paula Fernandes, sendo que os dois, pela sua experiência em pesquisa e por serem orientandos da professora Maria Cleci, dirigiam as reuniões, quando a professora estava ausente. Ela indicava os textos a serm lidos e no grupo esses textos e os conceitos teóricos eram discutidos. Os encontros realizados entre os mestrandos, os discentes de IC, a professora Célia Bassuma Fernandes e os orientandos da professora Gesualda dos Santos Rasia (UFPR). Não chegamos a ir a UFPR, mas eles vieram a Guarapuava por duas vezes. Depois, cada um teve como incumbência desenvolver parte da pesquisa e a que me coube foi o nome das ruas e a relação desses nomes com a formação social, mais precisamente, a relação entre o espaço urbano com a cultura, a história, a memória da cidade. Vale destacar, ainda, a importância dos fatos históricos tudo relacionado com a constituição da disciplina Análise de Discurso, que envolve a teoria marxista, a linguística e a psicanálise. O que se tem, a partir da pesquisa e em relação ao espaço urbano, descobrindo influências, como monumentos históricos, é que as denominações ocorrem de acordo com o que faz sentido na formação social. O projeto de pesquisa se inseriu em projeto maior, desenvolvido em projeto de pesquisa da orientadora e, vai contribuir para as suas pesquisas, ajudando no nosso desenvolvimento como iniciantes na pesquisa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

5 CATROGA, Fernando. Memória e história. In: PESAVENTO, Sandra Jatahy. (Org.) Fronteiras do milênio. Porto Alegre: ed. da UFGRS, 2001a.. Memória, história e historiografia. Coimbra: Quarteto Editora, 2001b. DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. 1. Artes de fazer. Trad. de Ephraim Ferreira Alves. Rio de Janeiro, Petrópolis: Vozes, A cultura no plural. Trad. de Enid Abreu Dobránszky. Campinas, SP: Papirus, 1995a.. A operação histórica. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (direção). História: novos problemas. Trad. de Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995b.. A escrita da história. Trad. de Maria de Lourdes Menezes. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, GUIMARÃES, Eduardo. Textualidade e enunciação. In: Escritos no. 2. Ver e Dizer. Campinas, SP: LABEURB/NUDECRI, LE GOFF. Jacques. A história nova. Trad. de Eduardo Brandão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, ; NORA, Pierre. História: novos problemas. 4. ed. Trad. de Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, História e memória. Trad. de Bernardo Leitão [et. al.]. 5. ed. Campinas, SP: Unicamp, MARIANI, Bethania Sampaio. Discurso e instituição: a imprensa. Revista Rua. V. 5 Campinas, SP: Unicamp, O PCB e a Imprensa: os comunistas no imaginário dos jornais ( ). Rio de Janeiro: Revan, Campinas, SP: Unicamp, NORA, Pierre. Entre a memória e a história: a problemática dos lugares. Projeto História. Trad. Yara Aun Khoury. São Paulo: PUC/SP dez. de NUNES, José Horta. Janelas da cidade: outdoors e efeitos de sentido. In: Escritos. Ver e dizer. n. 2. Campinas, SP: LABEURB/NUDECRI, ORLANDI, Eni Puccineli. No limiar da cidade. Revista Rua (número especial, p. 8-19), UNICAMP, (Org.). Discurso fundador: a formação do país e a construção da identidade nacional. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 4ª. Ed.Campinas: Pontes, (org.) Para uma enciclopédia da cidade. Campinas, SP: Pontes, Cidade dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, 2004a.. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Campinas, SP: Pontes, População urbana e seus modos de vida. In: MORELLO, Rosângela (org.). Giros na cidade: Materialidade do espaço. Campinas, SP: LABEURB/NUDECRI- UNICAMP, 2004c. PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi [et. al.]. 3. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1997.

6 . Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. GADET, Françoise (org.) Trad. de Bethania Mariani (et.al.) 3. ed. Campinas, SP: Unicamp, 1997a.. Papel da memória. In: ACHARD, Pierre. [et. al.]. Papel da memória. Trad. Eni Orlandi. Campinas, SP: Pontes, MARCONDES, Gracita Gruber. Guarapuava: História de luta e trabalho. Guarapuava PR: UNICENTRO, 1998.

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