TEXTUALIZAÇÃO DOS DISCURSOS URBANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEXTUALIZAÇÃO DOS DISCURSOS URBANOS"

Transcrição

1 1 TEXTUALIZAÇÃO DOS DISCURSOS URBANOS Maria Cleci Venturini 1 O suporte teórico que sustenta esta reflexão acerca da textualização dos discursos urbanos encontra-se em Foucault, Pêcheux e Orlandi. Buscamos em Foucault (2004) as relações entre o discurso, o poder e o saber, cujo fio condutor é a ordem do discurso. Para ele não é qualquer dizer que entra na ordem do discurso. Para entrar nessa ordem e ser tido como legítimo e, portanto ser tido como verdadeiro, o discurso precisa satisfazer exigências, ligadas aos procedimentos coercitivos de ordem externa e interna. Diante da limitação de tempo e de espaço nos concentraremos no terceiro sistema de exclusão externa: a vontade de verdade, deslocando-o para a Análise do Discurso, campo de estudos que trata a vontade da verdade como efeito de sentido, definido por Orlandi (2004) como a presença da ideologia na constituição dos sentidos e dos sujeitos. (... ) É da relação entre as muitas formações discursivas (com os sentidos possíveis, que se limitam reciprocamente) que se constituem os efeitos de sentido do discurso pelo trabalho da língua na história, dotando o discurso do valor de verdade, que, ainda de acordo com Foucault tem relação com os saberes que constituem o corpo social. Nosso objetivo é, em relação ao efeito de verdade, verificar a constituição dos discursos e os procedimentos que fazem do texto uma porta de entrada para o discurso, nas palavras de Orlandi (2004). Em Foucault buscamos também os procedimentos de controle interno (o retorno dos discursos em novos discursos, o autor e a disciplinarização) para mostrar o funcionamento desses procedimentos na textualização dos discursos urbanos. Iniciamos nossa reflexão pela vontade de verdade, procedimento de coerção advindo do exterior, do corpo social, que se legitima pelo interdiscurso e pelo funcionamento do pré-construído, trazendo para o intradiscurso o já dito, que materializam no texto, saberes que limitam, reordenam e controlam o que pode ser dito/escrito para dotá- 1 Doutoranda em Estudos Lingüísticos do PPGL em Letras da Universidade Federal de Santa Maria. Professora de Língua Portuguesa e Lingüística da UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. maria.cleci@terra.com.br

2 2 los das condições exigidas para que entrem na ordem do discurso. Pelo nosso olhar o desejo de verdade, como fator de textualidade é sustentado pelos saberes relacionados a memórias cívicas e aos lugares de memória que asseguram a permanência de uma certa representação de realidade, que faz com que os cidadãos urbanos identifiquem-se com o que é dito e aceitem o discurso como verdadeiro. É um fator de textualização e integra o interdiscurso saberes que falam em outro lugar - a aceitação e a legitimação do sujeito que diz eu no texto que circula na cidade. Para ser aceito o sujeito, dotado da posição-autor, atua como intermediário entre os cidadãos, segundo Orlandi (2004:11), corpo da cidade - e a história que constitui a memória histórica dessa cidade. É a posição-sujeito assumida pelo enunciador e o lugar discursivo ocupado por ele, que o autoriza a falar em ou do lugar de, concedendo-lhe o direito de entrar na ordem do discurso como autor, responsável pelo dizer. Parafraseando teóricos da lingüística do texto, a textualização do discurso tem a ver com o sujeito e com a posição que este sujeito ocupa no corpo social e urbano, dotando-o do poder de dizer, de falar em nome de. A ligação do discurso e da história move os discursos da cidade pelas instituições, que pela repetição de enunciados, segundo Pêcheux (1997:159), produz o sujeito sob a forma de sujeito de direito, dotando-o do poder e do dever de dizer o que diz, atravessado pelas formações discursivas e ideológicas a que está assujeitado. Isso significa que os discursos institucionais, além de apresentarem-se como verdadeiros, buscam ganhar legitimidade e adesão pelo controle dos saberes e dos poderes, veiculando diferenciadamente os discursos que produz, tendo em vista, como ilustrou Foucault (idem), determinados grupos sociais, aos quais busca atingir. Pêcheux (1997:191) refere à distribuição desigual do poder e do saber, enquanto bens sociais, dizendo que as contradições que constituem o que chamamos as condições ideológicas da reprodução/transformação das relações de produção se repercutem, com deslizamentos, deslocamentos. A história estruturada pelos textos que formam os discursos da cidade a partir das instituições, de acordo com Orlandi (1990:14), não se define pela cronologia, nem por seus acidentes, nem é tampouco evolução, mas produção de sentidos que se materializa sob a forma de discursos sob a responsabilidade do autor, que aglutina em torno

3 3 dessa posição os cidadãos urbanos que se identificam com o que é dito, garantido ao textodiscurso parte de sua textualização. Ainda de acordo com Foucault, os procedimentos de controle interno - discurso fundador, autor e disciplinarização, dão conta do controle que os discursos exercem internamente sobre eles mesmos, através do retorno dos discursos em outros discursos, segundo Orlandi (1990), os discursos fundadores. A função-autor é exercida discursivamente pela posição-sujeito e a disciplinarização, segundo Foucault (idem:36) é responsável pelo princípio de controle de produção do discurso, que lhe fixa os limites pelo jogo de uma identidade que tem a forma de uma reatualização permanente de regras. A função-autor materializa-se lingüisticamente o processo discursivo, através do qual o sujeito assume a autoria do que é dito. Nenhum discurso, portanto tem possibilidade de materializar-se sem que haja um sujeito que assuma a autoria do dizer, respaldado pelas instituições que dotam o sujeito de poderes que o habilitam a dizer o que diz. É por isso que, segundo Orlandi (1988:19), há na gênese de todo discurso o projeto totalizante de um sujeito, projeto este que o converte em autor. Este projeto tem a função de assegurar a coerência e a completude de uma representação. A questão autor é, ainda na visão de Foucault (2004), um procedimento de coerção interna, que realiza, juntamente com a disciplinarização regras que regem a formulação dos discursos o retorno de determinados discursos em novos discursos. Nessa perspectiva a cidade é um texto que se dá a ler e também se deixa constituir. Mostra-se algumas vezes como uma folha em branco e em outras, como folhas totalmente preenchidas, sem margens, sem espaço de inclusão, sem lacunas: uma memória saturada. Essas são impressões empíricas de quem chega a um espaço urbano e pretende interpretálo, conhecer a sua ordem. Segundo Orlandi (2004 a:11) no território urbano, o corpo dos sujeitos e o corpo da cidade formam um, estando o corpo do sujeito atado ao corpo da cidade. Dessa forma a imagem do sujeito/cidadão e a imagem do espaço urbano não se separam em nenhuma das dimensões que compõem a cidade (social, material, cultural, econômica e histórica) A dimensão da cidade como corpo que se constitui numa simbiose que resulta da articulação entre o tempo, o espaço e o corpo dos cidadãos urbanos mostra a

4 4 importância de sabê-la, de conhecer sua ordem, sua história, seus costumes. De saber enfim, quais são seus limites, suas fronteiras suas lacunas, seus excessos e suas margens. A relação estabelecida entre a ideologia e a interpretação, entre a falta e o excesso, entre a saturação e a completude produzidas pelas evidências que estabilizam o sentido e trazem para a reflexão a textualização dos discursos urbanos materializa-se a partir de textos, exemplares de discursos que a cidade dá a ler e pelos quais se narra, significando-se na e pela língua na história. As cidades contam a sua história, criam suas memórias e se representam através de nomes e de eventos, limitando a interpretação. Mesmo assim, como diz Orlandi (idem) os excessos escapam ao trabalho institucional, passando a compor o discurso urbanos, apesar de, na maioria das vezes, não entrarem na ordem do discurso. As instituições dão visibilidade a um lado da cidade, mas não conseguem apagar o que está do outro lado. Com isso, concluímos esta reflexão dizendo que os fatores que constituem os discursos da cidade são de várias ordens, passando segundo Foucault pelo saber e pelo poder e de acordo com Pêcheux pela ideologia que interpela o cidadão em sujeito do seu dizer. Enfim, é pelo interdiscurso que os dizeres da cidade textualizam-se em discursos, sustentando-se em textos fundadores, em lugares de memórias e nas instituições. BIBLIOGRAFIA AUGÉ, Marc. As formas do esquecimento. Trad. Ernesto Sampaio. Placeto Cristo Rei, Almada, Iman edições, FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Petrópolis, Vozes, A ordem do discurso. Aula inaugural no Collége de France, pronunciada em 2 de dezembro de Trad.Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Ed. Loyola, Microfísica do Poder. 21ª. Ed. Org. e Trad. De Roberto Machado. São Paulo: Ed. Paz e Terra, LE GOFF. Jacques. A história nova. Trad. Eduardo Brandão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

5 5 História e memória. 5 a. ed. Trad. Bernardo Leitão (et al). Campinas, SP: Unicamp, e NORA, Pierre.História: novos problemas. 4 a.,trad. Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, NORA, Pierre. Entre mémoire et histoire. La problématique des lieux. In: Les lieux de mémoire. Vol I La Republique, pp. XV-XLII, ORLANDI, Eni Puccineli. Efeitos do Verbal sobre o Não-Verbal. Revista RUA do Núcleo de desenvolvimento da Criatividade. (no. 1, p ), UNICAMP. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 4ª. Ed.Campinas: Pontes, Terra à vista!: discurso do confronto: velho e novo mundo.são Paulo: Cortez, Ed. da Unicamp, (orgs.) Sujeito e texto. São Paulo: ed. da PUC-SP, (Org.) Discurso fundador: a formação do país e a construção da identidade nacional. 2ª. Ed. Campinas, SP: Pontes, (Org.) Cidade atravessada: os sentidos públicos no espaço urbano. Campinas, SP: Pontes, (Org.) Para uma enciclopédia da cidade. Campinas, SP: Pontes, Cidade dos sentidos. Campinas, SP: Pontes, (Org.) A leitura e os leitores. Campinas: Pontes, Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas, SP: 2991 C. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Campinas, SP: Pontes, PÊCHEUX, Michel. Sobre a (Des-)construção das Teorias Lingüísticas. In: Revista Línguas e Instrumentos Lingüísticos, Jul/dez de 1998, no. 2. Campinas, SP. Pontes. Delimitações, inversões, deslocamentos. Trad. Por José Horta Nunes. Revista Caderno de Estudos Lingüísticos, no. 19, Campinas: jul./dez (7-24). Semântica e acontecimento: uma crítica afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi (et al). 3 a. Ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, Papel da memória. In: ACHARD, Pierre. (et.al). Papel da memória. Trad. E Introdução: José Horta Nunes. Campinas, SP: Pontes, O discurso: estrutura ou acontecimento. 3 a. ed. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas, SP: Pontes, Ler o arquivo hoje. In: In: ORLANDI, Eni (Org.) [et al.] Trad. Bethânia S. C. Mariani [et al.]. Gestos de leitura. Da história no discurso. Homenagem a Denise Maldidier. 2ª. Ed. Campinas. SP: Editora da UNICAMP, PESAVENTO, Sandra Jatahy. Palavras para crer: imaginários de sentido que falam do passado. Texto apresentado no II Seminário de Análise de Discurso SEAD, realizado na UFRGS. Porto Alegre: 2005.

6 6 SOUZA, Pedro de. O esquecimento como condição damemória: a identidade em desabamento no ato de dizer. In INDURSKY, Freda e CAMPOS, Maria do Carmo. Discurso, Memória e Identidade. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzatto, SCHERER, Amanda. Reflexões sobre o papel da memória. Porto Alegre: UFRGS, 2004, 1o. Seminário de Análise de Discurso I SEAD, realizado na UFRGS. Porto Alegre: 2005., Morales, Gládis, Leclerq, Hélené. Palavras d intervalo no decorrer da TEDESCO, João Carlos. Nas cercanias da memória: temporalidade, experiência e narração. Passo Fundo: ed. UPF, 2004.

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Anais do VIII Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Milene Maciel

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LIN410076 TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM Nome da Código da TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS DE LINGUAGEM LIN410076 Créditos 4 Carga Horária Nível em que a disciplina é oferecida

Leia mais

Foi análise de discurso que você disse?

Foi análise de discurso que você disse? Foi análise de discurso que você disse? Silmara Dela Silva ORLANDI, Eni Pulcinelli. Foi análise de discurso que você disse? Análise de discurso: Michel Pêcheux. Textos selecionados por Eni Puccinelli Orlandi.

Leia mais

QUESTÃO DA MEMÓRIA E A QUESTÃO DA IMAGEM: Uma leitura de Michel Pêcheux Rôle de la Mémoire, pontos à discussão... 1

QUESTÃO DA MEMÓRIA E A QUESTÃO DA IMAGEM: Uma leitura de Michel Pêcheux Rôle de la Mémoire, pontos à discussão... 1 QUESTÃO DA MEMÓRIA E A QUESTÃO DA IMAGEM: Uma leitura de Michel Pêcheux Rôle de la Mémoire, pontos à discussão... 1 Nádia Régia Maffi NECKEL 2 Unisul UnC- Cnhas Subverter domínios pré-determinados e perscrutar

Leia mais

O DISCURSO NO CINEMA: FORMULAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE SENTIDOS

O DISCURSO NO CINEMA: FORMULAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE SENTIDOS 19 de 663 O DISCURSO NO CINEMA: FORMULAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE SENTIDOS Adielson Ramos de Cristo (UFBA/UFRB) RESUMO Objetiva-se entender o cinema como materialidade discursiva, constituída pelo imbricamento

Leia mais

CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS CATEQUISTAS FRANCISCANAS. Outro Consumo é possível, Joinvile, SC: Ed. Gráfica Popular, 2009 [Cartilha].

CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS CATEQUISTAS FRANCISCANAS. Outro Consumo é possível, Joinvile, SC: Ed. Gráfica Popular, 2009 [Cartilha]. 91 REFERÊNCIAS BANCO REGIONAL DE SEMENTES CRIOULAS, Santa Maria (RS). [Informativo institucional]. Rio Grande do Sul: Universidade Federal de Santa Maria, CCR/DEAER, Grupo de Agroecologia Terrasul (GATS),

Leia mais

DISCURSIVIDADE E AUTORIA NO TRABALHO COM O JORNAL ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE DESLOCAMENTOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

DISCURSIVIDADE E AUTORIA NO TRABALHO COM O JORNAL ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE DESLOCAMENTOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA DISCURSIVIDADE E AUTORIA NO TRABALHO COM O JORNAL ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE DESLOCAMENTOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Cleiton de Souza Sales 1 Com a ampliação do acesso à informação, muito se tem debatido

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: MESTRADO E DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL

Leia mais

DISCURSIVIDADE NA MÍDIA EM TORNO DO CASO CELSO DANIEL DO PT 1

DISCURSIVIDADE NA MÍDIA EM TORNO DO CASO CELSO DANIEL DO PT 1 103 de 119 DISCURSIVIDADE NA MÍDIA EM TORNO DO CASO CELSO DANIEL DO PT 1 Leandro Chagas Barbosa (UESB) Edvania Gomes da Silva (UESB) RESUMO: Este trabalho analisa o modo como o acontecimento discursivo

Leia mais

DISCURSO URBANO: SENTIDOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL.

DISCURSO URBANO: SENTIDOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. DISCURSO URBANO: SENTIDOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL. Débora Smaha Corrêa (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Maria Cleci Venturini (Orientadora), e-mail: mariacleciventurini@hotmail.com Universidade Estadual

Leia mais

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas

Leia mais

Aula7 MEMÓRIA DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula7 MEMÓRIA DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula7 MEMÓRIA DISCURSIVA META Apresentar o conceito de memória discursiva como um dos conceitos fundamentais para a Análise do Discurso OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Compreender que a

Leia mais

POLÍTICA LINGUÍSTICA: A IDENTIDADE DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS SOB A FORÇA DA LEI

POLÍTICA LINGUÍSTICA: A IDENTIDADE DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS SOB A FORÇA DA LEI Página 299 de 315 POLÍTICA LINGUÍSTICA: A IDENTIDADE DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS SOB A FORÇA DA LEI Alex Pereira de Araújo 116 (UESC) Elida Paulina Ferreira 117 (UESC/CNPq) RESUMO Utilizando a abordagem

Leia mais

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009 Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO ESPAÇO SOCIAL PARA A MANIFESTAÇÃO DE IDEIAS

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO ESPAÇO SOCIAL PARA A MANIFESTAÇÃO DE IDEIAS O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO ESPAÇO SOCIAL PARA A MANIFESTAÇÃO DE IDEIAS AZAMBUJA, Cintia Victória 1 ; WEBLER, Darlene Arlete 2 1 Pós-Graduanda do Curso de Especialização em Línguística e Ensino

Leia mais

RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES

RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES RESENHA - ANÁLISE DO DISCURSO: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS 200 REVIEW - DISCOURSE ANALYSIS: PRINCIPLES AND PROCEDURES Elizete Beatriz Azambuja Doutoranda em Linguística UEG Unidade de São Luís de Montes

Leia mais

O FUNCIONAMENTO DA NEGAÇÃO NA DISCURSIVIZAÇÃO DE UMA ENCICLOPÉDIA ON-LINE

O FUNCIONAMENTO DA NEGAÇÃO NA DISCURSIVIZAÇÃO DE UMA ENCICLOPÉDIA ON-LINE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 O FUNCIONAMENTO

Leia mais

Não se destrói senão o que se substitui

Não se destrói senão o que se substitui 1 Não se destrói senão o que se substitui Vanise G. MEDEIROS (Uerj, Puc-Rio) Gostaria de destacar um fragmento do texto de Pêcheux e Fuchs A propósito da análise automática do discurso: atualização e perspectivas

Leia mais

IDENTIDADE, DISCURSO E PODER DO MORADOR DE RUA: A CONSTRUÇÃO DE UMA UTOPIA ATRAVÉS DO JORNAL AURORA DA RUA.

IDENTIDADE, DISCURSO E PODER DO MORADOR DE RUA: A CONSTRUÇÃO DE UMA UTOPIA ATRAVÉS DO JORNAL AURORA DA RUA. 89 de 664 IDENTIDADE, DISCURSO E PODER DO MORADOR DE RUA: A CONSTRUÇÃO DE UMA UTOPIA ATRAVÉS DO JORNAL AURORA DA RUA. José Gomes Filho 21 (IFBA) Iracema Luiza de Souza 22 (UFBA) RESUMO Analisando o discurso

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 SUJEITO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: HISTÓRIA SOCIAL PERÍODO: 2016/1

Leia mais

Espaço urbano e a colonização espanhola em Guarapuava

Espaço urbano e a colonização espanhola em Guarapuava Espaço urbano e a colonização espanhola em Guarapuava Ana Paula Gulicz (PIBIC/CNPq-UNICENTRO Maria Cleci Venturini (Orientadora), Universidade Estadual do Centro Oeste/Setor de Ciências Humanas, Letras

Leia mais

REVISÃO NA REDE: UMA ANÁLISE DE MATERIALIDADES SIGNIFICANTES SOBRE O TRABALHO DO REVISOR

REVISÃO NA REDE: UMA ANÁLISE DE MATERIALIDADES SIGNIFICANTES SOBRE O TRABALHO DO REVISOR REVISÃO NA REDE: UMA ANÁLISE DE MATERIALIDADES SIGNIFICANTES SOBRE O TRABALHO DO REVISOR Debbie Mello Noble 1 Neste trabalho, buscarei realizar, pelo viés da Análise do Discurso fundada por Michel Pêcheux,

Leia mais

III SEAD ANÁLISE DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR: O MOVIMENTO ENTRE LÍNGUA, HISTÓRIA E IDEOLOGIA

III SEAD ANÁLISE DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR: O MOVIMENTO ENTRE LÍNGUA, HISTÓRIA E IDEOLOGIA III SEAD ANÁLISE DO PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR: O MOVIMENTO ENTRE LÍNGUA, HISTÓRIA E IDEOLOGIA Kátia Maria Silva de MELO Universidade Federal de Alagoas katia-melo@uol.com.br Neste texto abordamos

Leia mais

DISCUSIVIDADE SOBRE A MULHER EM CONTOS DE FADAS

DISCUSIVIDADE SOBRE A MULHER EM CONTOS DE FADAS 331 de 368 DISCUSIVIDADE SOBRE A MULHER EM CONTOS DE FADAS Geórgia Sampaio Godoy * Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia Geórgia-godoy@hotmail.com

Leia mais

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira Bibliotecária/CRB 1100 Revisão: Elias Januário Revisão Final: Karla Bento de Carvalho Consultor: Luís Donisete Benzi Grupioni Projeto Gráfico/Diagramação: Fernando

Leia mais

10/06/2010. Prof. Sidney Facundes. Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva

10/06/2010. Prof. Sidney Facundes. Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva Teoria Gramatical Análise do Discurso Prof. Sidney Facundes Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva Análise do Discurso Conforme Maingueneua

Leia mais

A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12

A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12 61 de 664 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO DE LEITURA DE ARQUIVOS NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DO SCIENCEBLOGS BRASIL 12 Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes 13 (UESB) RESUMO O estudo analisa o funcionamento

Leia mais

A ESCRITA INFANTIL: SENTIDOS E INTERPRETAÇÃO DOS REGISTROS DAS CRIANÇAS

A ESCRITA INFANTIL: SENTIDOS E INTERPRETAÇÃO DOS REGISTROS DAS CRIANÇAS A ESCRITA INFANTIL: SENTIDOS E INTERPRETAÇÃO DOS REGISTROS DAS CRIANÇAS Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL clesia.zapelini@unisul.br Para iniciar... Neste trabalho, trataremos da questão da constituição

Leia mais

UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE. Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade

UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE. Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade UM ESTUDO DISCURSIVO DOS BLOGS: SENTIDOS DE/SOBRE HOMOFOBIA Autor: Gustavo Grandini Bastos Orientadora: Profa. Dra. Lucília Maria Sousa Romão Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade

Leia mais

MÍDIA E DISCURSIVIDADE: DILMA E RADICAIS DO PT

MÍDIA E DISCURSIVIDADE: DILMA E RADICAIS DO PT 97 de 664 MÍDIA E DISCURSIVIDADE: DILMA E RADICAIS DO PT Leandro Chagas Barbosa 23 (UESB) Adilson Ventura da Silva 24 (UESB) Maria da Conceição Fonseca-Silva 25 (UESB) RESUMO Neste trabalho, discutimos

Leia mais

GOVERNOS, POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E EFEITO DE SENTIDOS 1

GOVERNOS, POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E EFEITO DE SENTIDOS 1 317 de 368 GOVERNOS, POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E EFEITO DE SENTIDOS 1 Vinicius Fonseca-Nunes * vinicius.fnunes@gmail.com Edvania Gomes da Silva ** edvania_g@yahoo.com.br Maria da Conceição Fonseca-Silva

Leia mais

A DISCURSIVIZAÇÃO DO SUJEITO TRABALHADOR NA REFORMA TRABALHISTA DO GOVERNO TEMER

A DISCURSIVIZAÇÃO DO SUJEITO TRABALHADOR NA REFORMA TRABALHISTA DO GOVERNO TEMER Página 459 de 481 A DISCURSIVIZAÇÃO DO SUJEITO TRABALHADOR NA REFORMA TRABALHISTA DO GOVERNO TEMER Saulo Silva Teixeira (PPGLIN/UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (UESB/ PPGLIN/ DELL) RESUMO Analisamos,

Leia mais

O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS

O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS 273 de 368 O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS Iraneide Santos Costa (UFBA) iraneidesc@uol.com.br RESUMO O artigo procura mostrar que é na primeira mulher bíblica que já se modela uma ideologia

Leia mais

PROPOSTA DE LEITURA DISCURSIVA DE LETRAS DE MÚSICA DE FORRÓ PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

PROPOSTA DE LEITURA DISCURSIVA DE LETRAS DE MÚSICA DE FORRÓ PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PROPOSTA DE LEITURA DISCURSIVA DE LETRAS DE MÚSICA DE FORRÓ PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 1 INTRODUÇÃO Elaine da Silva Reis -UFPB elainereis1406@gmail.com A música, enquanto bem cultural, é um sistema simbólico

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO ESCRITA NA CRIANÇA: OS POSSÍVEIS EFEITOS DE SENTIDO E AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA MATERIALIDADE SIGNIFICANTE

A CONSTITUIÇÃO ESCRITA NA CRIANÇA: OS POSSÍVEIS EFEITOS DE SENTIDO E AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA MATERIALIDADE SIGNIFICANTE A CONSTITUIÇÃO ESCRITA NA CRIANÇA: OS POSSÍVEIS EFEITOS DE SENTIDO E AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA MATERIALIDADE SIGNIFICANTE Clésia da Silva Mendes Zapelini 1 Para adentrar ao universo infantil, começamos

Leia mais

DIVERSIDADE COMO ACONTECIMENTO DISCURSIVO: NOTAS SOBRE O PLANO NACIONAL DE CULTURA (2010)

DIVERSIDADE COMO ACONTECIMENTO DISCURSIVO: NOTAS SOBRE O PLANO NACIONAL DE CULTURA (2010) DIVERSIDADE COMO ACONTECIMENTO DISCURSIVO: NOTAS SOBRE O PLANO NACIONAL DE CULTURA (2010) Diego Barbosa da Silva Orientadora:Profª. Drª Vanise G. de Medeiros Doutorando Nossa pesquisa de Doutorado, ainda

Leia mais

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA - PGD UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELISA DE A. MAIA - CAMEAM DEPARTAMENTO DE LETRAS DL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS PPGL Curso de Mestrado Acadêmico

Leia mais

POLÍTICAS DE AMAMENTAÇÃO: AS FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS SOBRE O SUJEITO-MÃE

POLÍTICAS DE AMAMENTAÇÃO: AS FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS SOBRE O SUJEITO-MÃE POLÍTICAS DE AMAMENTAÇÃO: AS FORMAÇÕES IMAGINÁRIAS SOBRE O SUJEITO-MÃE Cristiane Malho Abbade Gouveia Sebastião 1 Olimpia Maluf-Souza 2 As políticas de aleitamento, desenvolvidas pelo Ministério da Saúde

Leia mais

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,

Leia mais

SENTIDOS, (RE)DIVISÃO E CONTRADIÇÃO: UM OLHAR DISCURSIVO PARA O ESPAÇO URBANO DE ENTRE RIOS

SENTIDOS, (RE)DIVISÃO E CONTRADIÇÃO: UM OLHAR DISCURSIVO PARA O ESPAÇO URBANO DE ENTRE RIOS SENTIDOS, (RE)DIVISÃO E CONTRADIÇÃO: UM OLHAR DISCURSIVO PARA O ESPAÇO URBANO DE ENTRE RIOS Considerações iniciais Marcio José de Lima Winchuar 1 Maria Cleci Venturini 2 Lançar um olhar para o espaço urbano

Leia mais

OS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS DE 1964 e 2016: UMA DISPUTA DE SENTIDOS

OS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS DE 1964 e 2016: UMA DISPUTA DE SENTIDOS Anais do IX Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem OS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS DE 1964 e 2016: UMA DISPUTA DE SENTIDOS Ariana da Rosa Silva

Leia mais

MEMÓRIA, RELIGIÃO E POLÍTICA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: A VOZ DO (E)LEITOR

MEMÓRIA, RELIGIÃO E POLÍTICA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: A VOZ DO (E)LEITOR 55 de 119 MEMÓRIA, RELIGIÃO E POLÍTICA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: A VOZ DO (E)LEITOR Luana Aparecida Matos Leal (UESB) Edvania Gomes da Silva* (UESB) RESUMO: Este trabalho apresenta uma análise de

Leia mais

ANGELA CORRÊA FERREIRA BAALBAKI BEATRIZ FERNANDES CALDAS

ANGELA CORRÊA FERREIRA BAALBAKI BEATRIZ FERNANDES CALDAS LIBERDADE E CENSURA NOS MEANDROS DA PROPAGANDA: UMA ANÁLISE DISCURSIVA ANGELA CORRÊA FERREIRA BAALBAKI BEATRIZ FERNANDES CALDAS RESUMO: Este trabalho tem como objetivo analisar, à luz da teoria pecheutiana

Leia mais

CURSO: Programa de Pós-Graduação em Letras: Teoria Literária e Crítica da Cultura Turno: Vespertino

CURSO: Programa de Pós-Graduação em Letras: Teoria Literária e Crítica da Cultura Turno: Vespertino CURSO: Programa de Pós-Graduação em Letras: Teoria Literária e Crítica da Cultura Turno: Vespertino INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo 2017 Período - Tipo OPTATIVA Unidade curricular Tópico Variável: Discurso

Leia mais

DA LEGISLAÇÃO AO INSTRUMENTO LINGUÍSTICO: O FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA DISCURSIVA.

DA LEGISLAÇÃO AO INSTRUMENTO LINGUÍSTICO: O FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA DISCURSIVA. DA LEGISLAÇÃO AO INSTRUMENTO LINGUÍSTICO: O FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA DISCURSIVA. Schwuchow,Valéria de Cássia Silveira Bolsista PIBIC/CNPQ Orientadora: Prof. Dr. Verli Petri INTRODUÇÃO: O presente trabalho

Leia mais

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA?

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Anais do V Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Amanda Andrade Lima Mestrado/UFF Orientadora:

Leia mais

DO ESTÁVEL AO EQUÍVOCO: O LUGAR DA MULHER NO DISCURSO DOS MEMES

DO ESTÁVEL AO EQUÍVOCO: O LUGAR DA MULHER NO DISCURSO DOS MEMES Página 443 de 488 DO ESTÁVEL AO EQUÍVOCO: O LUGAR DA MULHER NO DISCURSO DOS MEMES Geisa de Andrade Batista (UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (UESB) RESUMO Neste trabalho, ancorado teoricamente

Leia mais

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso Língua e Produção 3º ano Francisco Análise do discurso Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção no discurso; As funções intrínsecas do texto. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite,

Leia mais

PELO VIÉS DA SINTAXE, O ACESSO AO ACONTECIMENTO DISCURSIVO 1

PELO VIÉS DA SINTAXE, O ACESSO AO ACONTECIMENTO DISCURSIVO 1 PELO VIÉS DA SINTAXE, O ACESSO AO ACONTECIMENTO DISCURSIVO 1 Rosely Diniz da Silva MACHADO Fundação Universidade Federal do Rio Grande Pêcheux (1981), ao referir a questão da heterogeneidade discursiva,

Leia mais

Lei Maria da Penha -Vitimação ou Construção da Cidadania

Lei Maria da Penha -Vitimação ou Construção da Cidadania Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Lei Maria da Penha -Vitimação ou Construção da Cidadania Renata Aparecida Paupitz Dranka (CESUSC) Análise do Discurso;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA DISCIPLINA: Tópicos em relação língua/história/sujeito: objeto e método de pesquisa em Michel Foucault.

Leia mais

OS DIZERES CORPO: GESTO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA 1. Dulce Beatriz Mendes Lassen 2.

OS DIZERES CORPO: GESTO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA 1. Dulce Beatriz Mendes Lassen 2. OS DIZERES CORPO: GESTO COMO PRÁTICA SIMBÓLICA 1 Dulce Beatriz Mendes Lassen 2. 1 Recorte da Dissertação de Mestrado No tecer dos fios: resistência no discurso das mulheres camponesas, desenvolvida junto

Leia mais

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise

Leia mais

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,

Leia mais

SEMESTRE LETIVO DO ANO: 2 ANO: 2019 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I - IDENTIFICAÇÃO

SEMESTRE LETIVO DO ANO: 2 ANO: 2019 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA BLOCO I - IDENTIFICAÇÃO UNIDDE: Departamento de Educação e Humanidades CURSO DE GRDUÇÃO: Curso de Medicina - Corrente, Curso de Biomedicina - Noturno - Corrente, Curso de Física Médica - Corrente, Curso de Gestão em Saúde - Corrente,

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

(RE) LENDO AAD69 HOJE

(RE) LENDO AAD69 HOJE (RE) LENDO AAD69 HOJE Érica Karine RAMOS QUEIROZ Universidade Estadual de Campinas A Análise do Discurso para Pêcheux se constitui como um instrumento que busca analisar os discursos ideológicos e intervir

Leia mais

DISCURSOS DO SUCESSO: A PRODUÇÃO DE SUJEITOS E SENTIDOS DO SUCESSO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

DISCURSOS DO SUCESSO: A PRODUÇÃO DE SUJEITOS E SENTIDOS DO SUCESSO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO DISCURSOS DO SUCESSO: A PRODUÇÃO DE SUJEITOS E SENTIDOS DO SUCESSO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO Thiago Barbosa Soares 1 Carlos Piovezani 2 Sucesso é uma tradução dos novos valores presentes na sociedade brasileira

Leia mais

IDENTIDADE E AUTORIA NA ESCRITA JORNALÍSTICA. Para Michel Foucault, o autor é uma função atrelada ao exercício do poder na

IDENTIDADE E AUTORIA NA ESCRITA JORNALÍSTICA. Para Michel Foucault, o autor é uma função atrelada ao exercício do poder na IDENTIDADE E AUTORIA NA ESCRITA JORNALÍSTICA Pedro NAVARRO (UEM) Para Michel Foucault, o autor é uma função atrelada ao exercício do poder na sociedade. Em A ordem do discurso (1995), essa função figura

Leia mais

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1 ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA Sheila Elias de Oliveira 1 Eduardo Guimarães 2 tem se dedicado desde a década de 1980 à reflexão sobre o sentido na linguagem e nas línguas de um ponto de vista

Leia mais

DISCURSO, HISTÓRIA E MEMÓRIA EM BURGUESIA, DE CAZUZA Discourse, history and memory in the Bourgeoisie, by Cazuza

DISCURSO, HISTÓRIA E MEMÓRIA EM BURGUESIA, DE CAZUZA Discourse, history and memory in the Bourgeoisie, by Cazuza DISCURSO, HISTÓRIA E MEMÓRIA EM BURGUESIA, DE CAZUZA Discourse, history and memory in the Bourgeoisie, by Cazuza Anísio Batista PEREIRA 1 RESUMO: Esta pesquisa objetiva traçar um ponto de encontro entre

Leia mais

POSIÇÕES DISCURSIVAS DO SUJEITO-ALUNO EM PRÁTICAS DE TEXTUALIZAÇÃO NO

POSIÇÕES DISCURSIVAS DO SUJEITO-ALUNO EM PRÁTICAS DE TEXTUALIZAÇÃO NO POSIÇÕES DISCURSIVAS DO SUJEITO-ALUNO EM PRÁTICAS DE TEXTUALIZAÇÃO NO Resumo ENSINO SUPERIOR Maria de Lourdes Fernandes Cauduro Faculdade de Educação - UFRGS A pesquisa versa sobre textos escritos produzidos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Data Aprovação: 29/06/2018 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:

Leia mais

EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA

EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Página 453 de 481 EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Danilo Sobral de Souza (PPGLin/UESB) Adilson Ventura (PPGLin/UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (PPGLin/UESB)

Leia mais

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que

Leia mais

V SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS FUNCIONAMENTO DISCURSIVO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL NA MÍDIA BRASILEIRA

V SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS FUNCIONAMENTO DISCURSIVO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL NA MÍDIA BRASILEIRA Página 185 de 315 FUNCIONAMENTO DISCURSIVO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL NA MÍDIA BRASILEIRA Beatriz Rocha de Oliveira 73 (UESB) Maria da Conceição Fonseca-Silva 74 (UESB/Fapesb) RESUMO Neste trabalho, objetivamos

Leia mais

UMA INFÂNCIA EM IMAGEN(S): MEMÓRIA DISCURSIVA E (RE)CONHECIMENTO

UMA INFÂNCIA EM IMAGEN(S): MEMÓRIA DISCURSIVA E (RE)CONHECIMENTO Anais do VI Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem UMA INFÂNCIA EM IMAGEN(S): MEMÓRIA DISCURSIVA E (RE)CONHECIMENTO Milene Maciel Carlos

Leia mais

A FORMA-SUJEITO DO/NO DISCURSO NO PROCESSO METAFÓRICO DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO NOME PORTUGUÊS NA ARGENTINA

A FORMA-SUJEITO DO/NO DISCURSO NO PROCESSO METAFÓRICO DE CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO NOME PORTUGUÊS NA ARGENTINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 A FORMA-SUJEITO

Leia mais

Mídia e Etnia - figurações do índio e do negro na imprensa brasileira: construção de identidades étnicas

Mídia e Etnia - figurações do índio e do negro na imprensa brasileira: construção de identidades étnicas Mídia e Etnia - figurações do índio e do negro na imprensa brasileira: construção de identidades étnicas Alexandre S. Ferrari Soares asferraris@globo.com Introdução às Ciências da Linguagem (ORLANDI, Eni

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR ATRAVÉS DAS IMAGENS PROPAGADAS PELA MÍDIA

A REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR ATRAVÉS DAS IMAGENS PROPAGADAS PELA MÍDIA A REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFESSOR ATRAVÉS DAS IMAGENS PROPAGADAS PELA MÍDIA Luciana Fernandes Nery (UEPB) lucianafernandesnery@yahoo.com.br INTRODUÇÃO O processo de construção e legitimação das

Leia mais

A PROPÓSITO DE UMA DISCURSIVIDADE RESISTENTE

A PROPÓSITO DE UMA DISCURSIVIDADE RESISTENTE A PROPÓSITO DE UMA DISCURSIVIDADE RESISTENTE Rogério Luid Modesto 1 De maneira geral, quando se pensa os sentidos de resistência, seja no senso comum, seja no âmbito de saberes como os da Física, da Filosofia

Leia mais

Conteúdo programático: 1-Discutindo conceitos de cultura e de práticas culturais. 2-Sociedade, civilização e costumes: entre a História Cultural e a S

Conteúdo programático: 1-Discutindo conceitos de cultura e de práticas culturais. 2-Sociedade, civilização e costumes: entre a História Cultural e a S COORDENADORIA DO PROGRAMA DE MESTRADO EM LETRAS: TEORIA LITERÁRIA E CRÍTICA DA CULTURA Disciplina: Plano de Ensino Ano: 2017 Semestre - 2 Teorias Críticas da Cultura Professores responsáveis: Nádia Dolores

Leia mais

A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1

A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1 A INTERAÇÃO NO DISCURSO PEDAGÓGICO 1 Jailton Lopes Vicente A motivação para este trabalho surgiu durante o trabalho de iniciação científica realizado no projeto de pesquisa Alfabetização: A conquista de

Leia mais

O CIBERESPAÇO NO CONFRONTO DE SENTIDOS: UMA NOVA LEITURA DE ARQUIVO

O CIBERESPAÇO NO CONFRONTO DE SENTIDOS: UMA NOVA LEITURA DE ARQUIVO O CIBERESPAÇO NO CONFRONTO DE SENTIDOS: UMA NOVA LEITURA DE ARQUIVO Carolina FERNANDES 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul carolfr20@yahoo.com.br Todo trabalho de pesquisa passa por um processo

Leia mais

A RESISTÊNCIA DA LÍNGUA E DO SUJEITO NO PROCESSO TRADUTÓRIO

A RESISTÊNCIA DA LÍNGUA E DO SUJEITO NO PROCESSO TRADUTÓRIO A RESISTÊNCIA DA LÍNGUA E DO SUJEITO NO PROCESSO TRADUTÓRIO Gláucia da Silva Henge 1 Michele Teixeira Passini 2 Embora a discussão sobre tradução possua um espaço reconhecido no seio dos estudos da Linguagem,

Leia mais

A PROPAGANDA GOVERNAMENTAL NUMA PERSPECTIVA DISCURSIVA: OS DITOS E OS NÃO DITOS DO PROGRAMA BRASIL CARINHOSO

A PROPAGANDA GOVERNAMENTAL NUMA PERSPECTIVA DISCURSIVA: OS DITOS E OS NÃO DITOS DO PROGRAMA BRASIL CARINHOSO A PROPAGANDA GOVERNAMENTAL NUMA PERSPECTIVA DISCURSIVA: OS DITOS E OS NÃO DITOS DO PROGRAMA BRASIL CARINHOSO Introdução: Cheila Fernanda TORTELI (UNICENTRO) Luciana FRACASSE (UNICENTRO) O presente trabalho

Leia mais

ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO NOS PRONUNCIAMENTOS TELEVISIONADOS DOS PRESIDENCIÁVEIS 2014

ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO NOS PRONUNCIAMENTOS TELEVISIONADOS DOS PRESIDENCIÁVEIS 2014 Anais do VI Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO NOS PRONUNCIAMENTOS TELEVISIONADOS DOS PRESIDENCIÁVEIS 2014

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 O PROJETO

Leia mais

MULHER CAMPONESA: A NEGAÇÃO DO DISCURSO-OUTRO EM TENTATIVAS DE (RE)SIGNIFICAÇÃO

MULHER CAMPONESA: A NEGAÇÃO DO DISCURSO-OUTRO EM TENTATIVAS DE (RE)SIGNIFICAÇÃO MULHER CAMPONESA: A NEGAÇÃO DO DISCURSO-OUTRO EM TENTATIVAS DE (RE)SIGNIFICAÇÃO Dulce Beatriz Mendes Lassen 1 No presente texto, apresentarei considerações sobre o funcionamento discursivo da negação no

Leia mais

A INTERPRETAÇÃO E O TENSIONAMENTO DA MEMÓRIA PELA MEMÓRIA NO DISCURSO JURÍDICO

A INTERPRETAÇÃO E O TENSIONAMENTO DA MEMÓRIA PELA MEMÓRIA NO DISCURSO JURÍDICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 A INTERPRETAÇÃO

Leia mais

MARCHA DAS VADIAS: A RESISTÊNCIA NA PELE

MARCHA DAS VADIAS: A RESISTÊNCIA NA PELE MARCHA DAS VADIAS: A RESISTÊNCIA NA PELE Tyara Veriato Chaves 1 É interessante perceber o quanto os sentidos sobre o corpo da mulher a colocam numa determinada posição no discurso. O corpo da mãe, o corpo

Leia mais

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo Antes de ler o texto que se segue, pense sobre as noções de sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo. Em seguida, escreva nesta página o que você entende por essas noções. Traga o que você

Leia mais

MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES

MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES 247 de 297 MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES Daiane Rodrigues de Oliveira Maria da Conceição Fonseca-Silva *** Edvania Gomes da Silva **** RESUMO Neste trabalho, analisamos o papel

Leia mais

Disciplinas ministradas em outros cursos

Disciplinas ministradas em outros cursos Disciplinas ministradas em outros cursos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACOMB BIBLIOTECONOMIA NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO E EXPRESSÃO II PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Leia mais

De acordo uma das leituras possíveis, discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não

De acordo uma das leituras possíveis, discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não Análise do Discurso para leitura e interpretação de textos Análise do Discurso é uma prática e um campo da lingüística e da comunicação especializado em analisar construções ideológicas presentes em um

Leia mais

LINGUAGEM POLITICAMENTE CORRETA E A ANÁLISE DE DISCURSO

LINGUAGEM POLITICAMENTE CORRETA E A ANÁLISE DE DISCURSO LINGUAGEM POLITICAMENTE CORRETA E A ANÁLISE DE DISCURSO Loide Andréa Salache 1 Maria Cleci Venturini 2 Introdução O politicamente correto no que se refere o uso da língua, enquanto regra de expressão oral

Leia mais

O FUNCIONAMENTO DA NOÇÃO DE LÍNGUA EM DICIONÁRIOS

O FUNCIONAMENTO DA NOÇÃO DE LÍNGUA EM DICIONÁRIOS O FUNCIONAMENTO DA NOÇÃO DE LÍNGUA EM DICIONÁRIOS Natieli Luiza Branco 1 Introdução No presente trabalho, temos por objetivo refletir sobre a produção de conhecimento a respeito da língua a partir do instrumento

Leia mais

O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS

O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS Artigo recebido até 15/01/2012 Aprovado até 15/02/2012 O MEMORÁVEL NA RELAÇÃO ENTRE LÍNGUAS Soeli Maria Schreiber da Silva 1 (UFSCar) xoila@terra.com.br Estudar o sentido significa estudá-lo na relação

Leia mais

CRISTALIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DE SENTIDOS: A FORMAÇÃO IMAGINÁRIA NA FOLHA DE S. PAULO ACERCA DA CORRUPÇÃO NO PT

CRISTALIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DE SENTIDOS: A FORMAÇÃO IMAGINÁRIA NA FOLHA DE S. PAULO ACERCA DA CORRUPÇÃO NO PT CRISTALIZAÇÃO E DESLOCAMENTO DE SENTIDOS: A FORMAÇÃO IMAGINÁRIA NA FOLHA DE S. PAULO ACERCA DA CORRUPÇÃO NO PT Douglas Zampar 1 Corrupção: uma temática recorrente quando se pensa a questão da política

Leia mais

Um olhar sobre o ensino de linguística na formação de professores de língua portuguesa

Um olhar sobre o ensino de linguística na formação de professores de língua portuguesa Um olhar sobre o ensino de linguística na formação de professores de língua portuguesa 1 Introdução O trabalho que ora apresentamos tem como objetivo analisar a disciplinarização da Linguística em um curso

Leia mais

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 8. ed. Campinas: Pontes, p.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 8. ed. Campinas: Pontes, p. ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 8. ed. Campinas: Pontes, 2009. 100p. Anselmo Peres ALÓS* Nascido de um pedido de alunos (e editores) recebido por Eni Orlandi,

Leia mais

CORPO E MÍDIA NA CONTEMPORANEIDADE: O QUE A ESCRITA ADOLESCENTE PODE (RE)VELAR SOBRE ESSA RELAÇÃO?

CORPO E MÍDIA NA CONTEMPORANEIDADE: O QUE A ESCRITA ADOLESCENTE PODE (RE)VELAR SOBRE ESSA RELAÇÃO? UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 CORPO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS NOME DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA REDAÇÃO E EXPRESSÃO II (FACOMB BIBLIOTECONOMIA) PROFESSOR RESPONSÁVEL: KÊNIA RODRIGUES CARGA

Leia mais

SOBRE A MÍDIA E OS SEUS ARQUIVOS: O SUJEITO MULHER COMO ACONTECIMENTO JORNALÍSTICO

SOBRE A MÍDIA E OS SEUS ARQUIVOS: O SUJEITO MULHER COMO ACONTECIMENTO JORNALÍSTICO SOBRE A MÍDIA E OS SEUS ARQUIVOS: O SUJEITO MULHER COMO ACONTECIMENTO JORNALÍSTICO Silmara Dela Silva 1 A proposta que trazemos neste trabalho, para pensar a articulação entre discurso, história e arquivo,

Leia mais

DESENHANDO A ESCRITA: O(S) SENTIDO(S) NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA DE ENTREMEIO Clésia da Silva Mendes Zapelini UNISUL

DESENHANDO A ESCRITA: O(S) SENTIDO(S) NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA DE ENTREMEIO Clésia da Silva Mendes Zapelini UNISUL DESENHANDO A ESCRITA: O(S) SENTIDO(S) NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA DE ENTREMEIO Clésia da Silva Mendes Zapelini UNISUL Neste trabalho, trataremos da questão da escrita enquanto materialidade significante produzida

Leia mais

BAKHTINIANA, São Paulo, v. 1, n. 1, p , 1 o sem. 2009

BAKHTINIANA, São Paulo, v. 1, n. 1, p , 1 o sem. 2009 BARONAS, R. L. (org.). Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. São Carlos: Pedro & João Editores, 2007, 222 p. Sidnay Fernandes dos Santos* As pesquisas

Leia mais

MULHERES EM COOPERAÇÃO: INCLUSÃO EDUCACIONAL, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL DE IDOSAS NA BAIXADA FLUMINENSE (RJ)

MULHERES EM COOPERAÇÃO: INCLUSÃO EDUCACIONAL, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL DE IDOSAS NA BAIXADA FLUMINENSE (RJ) MULHERES EM COOPERAÇÃO: INCLUSÃO EDUCACIONAL, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL DE IDOSAS NA BAIXADA FLUMINENSE (RJ) Viviane Soares Fialho de Araujo; Nádia Paulo de Lima Souza; Mariana Jeremias Cavalcanti;

Leia mais