Capítulo I. Os princípios, de acordo com seu campo de abrangência, são classificados em informativos e fundamentais.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo I. Os princípios, de acordo com seu campo de abrangência, são classificados em informativos e fundamentais."

Transcrição

1 Capítulo I Princípios do Processo Civil Sumário 1.1. Considerações iniciais 1.2. Classificação: Princípios informativos; Princípios fundamentais 1.3. Súmulas 1.4. Informativos 1.5. Sinopse 1.6. Inovações legislativas 1.7. Exercícios (referentes ao Capítulo I) Considerações iniciais Os princípios fundamentais do processo assinalam a linha pela qual o ordenamento processual civil definirá, em sua inteireza, as diretrizes que nortearão a prestação da tutela jurisdicional, seja a partir das normas processuais ou na busca interpretativa de conhecer-lhes a finalidade. O certo é que os princípios constituem o substrato do direito, muitas vezes implícitos no ordenamento jurídico. Cada regra positivada encontra no princípio correlato seu núcleo de legitimidade (a fonte necessária para irradiar seus efeitos de acordo com a ordem jurídica que lhe é sistema). Como direito pressuposto, ainda que positivados, os princípios constituem a célula nuclear do direito. Compreendê-los é compreender o próprio sistema jurídico no qual se arregimentam as normas de direito material e processual. E sem a observância da imperatividade dos princípios, perde a norma jurídica sua energia fundamental. Daí a diferença substancial entre as normas-princípios e as normas-regras. Enquanto os princípios induzem a um juízo de valor, aplicando-se ilimitadamente a qualquer situação que enseje sua observância, as regras limitam-se à aplicação específica e objetiva de seu comando, não alterando os limites da norma Classificação Os princípios, de acordo com seu campo de abrangência, são classificados em informativos e fundamentais Princípios informativos Os princípios informativos são normas principiológicas de denso caráter geral e abstrato, cuja aplicação é incidente sobre qualquer regra processual, de cunho constitucional ou infraconstitucional, independentemente de tempo ou lugar. São princípios informativos: a) princípio lógico; b) princípio jurídico; c) princípio político; d) princípio econômico. a) princípio lógico: segundo este princípio, a lógica do processo é aproximar o juiz da verdade a partir de uma sequência ordenada de atos, a qual possibilite 29

2 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva 30 uma justa composição aos conflitos de interesses apresentados. São exemplos, em que pode se visualizar o princípio lógico: a apresentação de petição inicial e resposta do réu antes da sentença; a interposição de recurso após a prolação de pronunciamento jurisdicional. b) princípio jurídico: este princípio determina que todo processo deve atender estritamente às disposições legais, desenvolvendo os seus atos em conformidade à lei vigente. Evita-se que o processo se torne um jogo cheio de surpresas. É exemplo, em que pode se visualizar o princípio jurídico, a necessária apresentação do rol de testemunhas no prazo fixado pelo juiz ou, em caso de omissão judicial, em até 10 dias antes da audiência de instrução e julgamento. c) princípio político: para este princípio, as regras processuais deverão estar em conformidade ao regime político adotado pelo sistema. O processo deve ter o maior rendimento possível, cumprindo sua instrumentalidade sem grandes sacrifícios às partes. O órgão julgador deve resolver as lides que lhe são apresentadas, mesmo no caso de lacunas no ordenamento jurídico, garantindo assim a sua completude. É exemplo, em que pode se visualizar o princípio político, a condução da execução com escolha do meio menos oneroso ao réu, se ele for capaz de proporcionar igual resultado àquele proporcionado pelo meio mais oneroso. d) princípio econômico: as regras processuais, além de cumprirem com sua função instrumental, devem possibilitar o acesso à justiça a todos com o mínimo de dispêndio. Ele orienta os operadores do direito à obtenção máxima de rendimento. Isso não significa que a economia proporciona necessariamente celeridade. Há situações que, em homenagem a economia, o deslinde do processo fica mais demorado. É o caso das intervenções de terceiro. O processo em que há intervenção demora mais. Se ela não tivesse existido, a marcha processual teria se desenvolvido de forma mais célere. Contudo, evita-se a propositura de demanda judicial por, ou em face de, terceiro Princípios fundamentais Os princípios fundamentais são normas principiológicas contextuais, aplicando- -se a ordenamentos jurídicos específicos e orientando a elaboração legislativa conforme os seus preceitos. Seu elenco é extenso, sendo essenciais ao regramento do processo civil os seguintes princípios: a) princípio do devido processo legal; b) princípio do contraditório e o da ampla defesa; c) princípio da isonomia; d) princípio da motivação das decisões judiciais; e) princípio do juiz natural; f) publicidade dos atos processuais; g) princípio da inafastabilidade do controle judicial; h) princípio da celeridade processual e duração razoável do processo; i) princípio do duplo grau de jurisdição; j) princípio da boa-fé e lealdade processual. a) princípio do devido processo legal: encontra-se expresso na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso LIV, e garante que ninguém será privado da liber-

3 Princípios do Processo Civil dade ou de seus bens sem o devido processo legal. Pode-se dizer que todos os demais princípios que regem o processo civil são corolários e funcionam em virtude do devido processo legal. Bastaria ao texto constitucional a adoção desse princípio, pois os demais são dele decorrentes. Sua origem está na Carta Magna do João Sem Terra, da Inglaterra, de De início, tutelava especialmente o direito processual penal. Mas, logo se expandiu para o direito processual civil e até mesmo para o direito administrativo. Em fase posterior, invade a seara do direito material, o que levou o STF, em questão relacionada à exclusão de associado de cooperativa, a decidir que impõe-se a observância ao devido processo legal (STF. RE /RS. DJU ). Pode-se dizer que o princípio do devido processo legal é o conjunto de garantias constitucionais que, de um lado, asseguram às partes o exercício de suas faculdades e poderes de natureza processual, e do outro, legitimam a própria função jurisdicional. Existem duas facetas do princípio: a formal (procedural due process ou devido processo legal em sentido processual) e a material (substantive due process ou devido processo legal em sentido material). No sentido formal, o princípio determina que o processo seja justo, público, orientado por normas pré-estabelecidas e com atuação imparcial daquele que representa o Estado na função judicante. Determina também que a tutela jurisdicional prestada por meio do processo seja acessível a todos, sendo capaz de proteger todos os interesses apresentados e possíveis de alcançar. Já o sentido material do devido processo legal tem maior abrangência do que o formal. Manifesta-se em todos os ramos do direito (civil, administrativo, tributário, penal etc.). Deve ser visto como uma garantia que todo cidadão tem de que normas estatais, além de respeitarem o trinômio vida, liberdade e propriedade, sejam elaboradas com justiça, razoabilidade e racionalidade. Abrindo o debate, deixo expresso que a Constituição de 1988 consagra o devido processo legal nos seus dois aspectos, substantivo e processual, nos incisos LIV e LV, do art. 5º, respectivamente. (...) Due process of law, com conteúdo substantivo substantive due process constitui limite ao Legislativo, no sentido de que as leis devem ser elaboradas com justiça, devem ser dotadas de razoabilidade ( reasonableness ) e de racionalidade ( rationality ), devem guardar, segundo W. Holmes, um real e substancial nexo com o objetivo que se quer atingir. Paralelamente, due process of law, com caráter processual procedural due process garante às pessoas um procedimento judicial justo, com direito de defesa. (STF. ADI MC. DJU ). b) princípio do contraditório e da ampla defesa: o contraditório é tão importante para o processo que chega a fazer parte do seu conceito, de modo que, na dou- 31

4 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva trina, afirma-se que, em regra, não existe processo onde não há contraditório. Consagrado no art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, trata-se da garantia de ciência dos atos e termos processuais com a consequente faculdade de falar sobre eles de modo que possa, efetivamente, influenciar o órgão julgador nas suas decisões. É através da aplicação deste preceito, com a consequente participação dos interessados no processo, que se alcança a legitimidade da prestação da tutela jurisdicional. Os casos de indeferimento da petição inicial (sejam eles fundados no art A ou no art. 295, ambos do Código de Processo Civil) afastam, pelo menos até a prolatação da sentença, o contraditório por parte do réu, porquanto desnecessário, já que os referidos pronunciamentos jurisdicionais não lhe causam qualquer prejuízo. Como extensão do contraditório, a ampla defesa se trata, por sua vez, de garantia constitucional, por meio da qual, os sujeitos parciais do processo têm assegurado o uso de todos os meios processuais disponíveis para a defesa de seus interesses. Assim, o duplo grau de jurisdição, por exemplo, seria um corolário do princípio da ampla defesa, na medida em que é uma garantia de se rediscutir provimentos judiciais desfavoráveis. A garantia constitucional da ampla defesa tem, por força direta da Constituição, um conteúdo mínimo, que independe da interpretação da lei ordinária que a discipline (STF. RE /SC. DJU ). Não há afronta à garantia da ampla defesa no indeferimento de prova desnecessária ou irrelevante. (STF. RE /SP. DJU ). c) princípio da isonomia: também chamado de princípio da igualdade substancial, ele está diretamente ligado a um tratamento processual equilibrado a ser dispensado aos sujeitos do processo. Não é por outro motivo que o artigo 125 do CPC impõe ao juiz o dever de garantir igualdade de tratamento às partes. No entanto, a igualdade de que trata o dispositivo processual não é meramente formal, mas substancial, uma vez que determina que os iguais devam ser tratados segundo suas igualdades e os desiguais na medida de suas desigualdades (STJ. AgRg no Ag /SP. DJU ). Este é, portanto, o espírito do princípio da isonomia: garantir aos litigantes no processo civil, particularmente, tratamento justo e equilibrado, capaz de, suprindo as desigualdades naturais existentes entre as partes, garantir uma igualdade de condições no interior do processo. Expressão deste princípio é a tramitação processual prioritária em favor das pessoas de idade igual ou superior a 60 anos e dos portadores de doenças graves (art A do CPC). Também ilustra o princípio: 1) a concessão de benefício de prazo à Fazenda Pública 1, ao Ministério Público (art. 188 do CPC), às partes que 1. Pela expressão Fazenda Pública entenda-se a todoas os órgãos da Administração Pública direta e indireta. As sociedades de economia mista e as empresas públicas não são alcançadas. 32

5 Princípios do Processo Civil são patrocinadas pela Defensoria Pública ( 5 do art. 5º da Lei n.º 1.060/50) e aos litisconsortes com procuradores diferentes (art. 191 do CPC) 2 ; 2) a não imposição de impugnação específica ao advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do Ministério Público (parágrafo único do art. 302 do CPC); 3) a possibilidade de fixação de prazo superior a 15 dias (e inferior a 30) para a apresentação de resposta pelo réu na ação rescisória. d) princípio da motivação das decisões judiciais: o inciso IX do art. 93 da Constituição Federal determina que toda decisão judicial seja fundamentada sob pena de nulidade. Tal exigência (precaução que denota desconfiança aos integrantes da magistratura 3 ) evita o cometimento de abusos pelo juiz (possibilitando a análise pela instância superior da decisão combatida 4 ), além do que também permite o exercício da ampla defesa 5. Segundo o STJ, o princípio da motivação das decisões judiciais, consubstanciado no art. 93, IX, da Constituição Federal, determina ao Judiciário a fundamentação de suas decisões, porque é apenas por meio da exteriorização dos motivos de seu convencimento, que se confere às partes a possibilidade de emitir valorações sobre os provimentos jurisdicionais e, assim, efetuar o controle e o reexame da atividade jurisdicional, evitando e reprimindo erros ocasionais, abusos de poder e desvios de finalidade (STJ. AgRg no REsp /RJ. DJU ). e) princípio do juiz natural: também previsto na Constituição Federal, notadamente no artigo 5º, incisos XXXVII e LIII, este princípio assegura um julgamento proferido por autoridade competente e previamente designada para assim proceder, afastando a hipótese da ocorrência de juízes e tribunais de exceção. Por isso a existência e a constante fiscalização das regras de distribuição (previstas nos arts. 251 e seguintes do Código de Processo civil), pela qual se realiza sorteio (escolha aleatória) único (se houver repetição, mesmo que parcial, haverá distribuição por dependência ao órgão que primeiro foi sorteado) 6. Assegura o julgamento de determinada causa por um juiz, cuja competência funcional seja preestabelecida constitucionalmente (estava determinada na data em que ocorreu o fato que será submetido ao crivo do judiciário). Noutras palavras, o princípio do juiz natural visa a impedir que haja designação de julgador ad hoc ou 2. Se o processo for eletrônico, não há razão para o benefício de prazo, considerando-se que a ratio legis do art. 191 é a dificuldade de acesso aos autos para a prática de atos processuais, diante da multiplicidade de partes com procuradores diferentes. 3. Resquício de paradigma construído desde a Revolução Francesa. 4. O que não seria possível se ela fosse desprovida de fundamentação. 5. Inclusive porque as partes precisam saber os motivos que levaram o juiz a decidir as questões da maneira como decidiu, de modo que possam adequadamente se insurgir com segurança 6. Ver capítulo Outros atos processuais. 33

6 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva de exceção com a finalidade de julgar uma pessoa ou caso específico (STF. RHC 95207/PI. DJe ). É em razão deste princípio que, em sede recursal, não poderia o órgão julgador ser formado majoritariamente por juízes convocados malgrado haja posicionamento em sentido contrário (STF. HC 96821/SP, DJe ). Importante: Como consectário do princípio do juiz natural, o ordenamento processual acolheu o princípio da perpetuatio jurisdictio para evitar que, no curso do processo, alterações no estado de fato ou de direito resultassem no deslocamento da competência jurisdicional inicialmente fixada. Essa regra, entretanto, comporta exceção. Assim, não haverá prorrogação jurisdicional quando suprimido o órgão judiciário ou alterada regra de competência absoluta (STJ. CC 55348/ PR. DJU ). De outra banda, o princípio do juiz natural também defende a pessoa física do juiz, ao impor o dever de imparcialidade que deve pautar suas ações, evitando que assédios pessoais orientem os seus passos. A imparcialidade de seus atos o aproxima da verdade. Para tal, a Constituição lhe oferece garantias (art. 95), prescreve-lhe proibições (art. 95, parágrafo único) e torna defeso juízos e tribunais de exceção (art. 5º, XXXVII). A imparcialidade, contudo, não quer dizer que o juiz deva participar do processo apenas como espectador. É seu dever, por força da imposição de proferir um julgamento efetivo, conduzir o processo de modo a se aproximar da verdade. O juiz pode, de ofício, determinar a produção de determinada prova (art. 130 CPC), sem que esteja beneficiando qualquer das partes (mesmo porque desconhece previamente a quem vai favorecer o conteúdo delas). O objetivo é unicamente aproximar o juiz da verdade. Ele deve ser imparcial (imune à influência pessoal, política, partidária ou outra de qualquer natureza) sem ser neutro. 34 f) princípio da publicidade dos atos processuais: a publicidade dos atos processuais é princípio que deve ser respeitado, não podendo a lei restringi-lo ou cerceá-lo. Tem por finalidade mostrar que o processo é justo, não tendo, por isso, nada a esconder. Possibilita-se, assim, a fiscalização dos trabalhos efetuados durante a tramitação processual. Todos os atos processuais devem ser públicos: as audiências, as intimações, os julgamentos, os próprios autos etc. devem estar disponíveis a todos mediante amplo acesso e informação (STJ. REsp /SP. DJU ). Porém, quando o interesse público ou a intimidade exigirem, pode o processo dispensar sua publicidade, tramitando em segredo de justiça, conforme preceitua o art. 155 do CPC: Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos: em que o exigir o interesse público; que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. Nestes casos, o segredo alcança somente terceiros estranhos à lide. As partes e os procuradores envolvidos na causa continuam a dispor de toda a informação e publicidade necessária à observância do devido processo legal. Revela-se uma opção legislativa amparada

7 Princípios do Processo Civil pela proporcionalidade (a intimidade ou o interesse público devem ser preservados em detrimento da publicidade). g) princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional: trazido pelo artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, este princípio é a garantia do direito de ação, por conferir àquele que for ou que esteja na iminência de ser lesado em seus direitos o acesso irrestrito ao Poder Judiciário, bem como ter a devida e a efetiva prestação da tutela jurisdicional. A prestação jurisdicional, ainda que realmente seja errônea, não deixa de ser prestação jurisdicional, inexistindo, assim, ofensa ao artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal (STF. AI AgR. DJU ). A garantia de acesso ao Judiciário não pode ser tida como certeza de que as teses serão apreciadas de acordo com a conveniência das partes. (STF. RE DJU ). Não há confundir negativa de prestação jurisdicional com decisão jurisdicional contrária à pretensão da parte (STF. AI AgR. DJU ). Não é suficiente o direito de petição. A inafastabilidade do controle jurisdicional, assim, é afirmada também pela indeclinabilidade da jurisdição, pela disponibilização de meios coercitivos a garantir o cumprimento da sentença etc. Não se constitui negativa de prestação jurisdicional a inadmissão de recursos quando não observados os procedimentos estatuídos nas normas instrumentais (STF. AI AgR. DJU ). O princípio é dirigido tanto ao legislador (que fica impedido de lançar leis que restrinjam o amplo acesso aos órgãos do Poder Judiciário 7 ) quanto ao juiz (que deve dar a correspondente e efetiva resposta à pretensão posta à sua apreciação). É a tábua que viabiliza o amplo e irrestrito acesso à justiça. Diante do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, é desnecessário, para o exercício do direito de ação, o prévio exaurimento das vias administrativas (STJ. Ag /SP. DJU ). Por força de disposição constitucional, excepcionam esta ilação o habeas data e as demandas relativas à disciplina e às competições desportivas ( 1º do art. 217 da CF). A LMS, conquanto dite que o ingresso perante o Poder Judiciário está condicionado ao esgotamento das vias administrativas, estas podem ser renunciadas. Mas, se interposto recurso administrativo, e gozando ele de efeito suspensivo, mostra-se desnecessária a impetração de mandado de segurança, carecendo o impetrante de interesse processual. 7. As próprias regras de atribuição jurisdicional obedecem (ou pelo menos deveriam obedecer) ao princípio em estudo. Esta ilação é de fácil alcance quando considerado, por exemplo, o critério territorial de definição de competência. Os órgãos jurisdicionais são instalados de modo a colocar o jurisdicionado mais próximo da Justiça. 35

8 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Outro ponto: o art. 7.º da Lei n.º /06 preconiza que da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação. Em seguida, estabelece o 1º: contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas. A partir de uma primeira leitura do 1º do art. 7.º da Lei n.º /06, poder- -se-ia entender que sua redação restringiria o acesso ao Poder Judiciário porque, para fazer uso da reclamação, necessitar-se-ia esgotar as vias administrativas. Mas não é isso o que estabelece o dispositivo legal. Na verdade, apenas o uso da reclamação é que exige esgotamento das vias administrativas. O acesso à Justiça estará garantido através de outros remédios processuais capazes de regular o ato administrativo. Importante: A qualquer tempo, é lícito às partes do processo, sendo elas pessoas físicas, requerer o benefício da gratuidade judiciária, independentemente de comprovação, bastando, para tanto, a simples afirmativa de que não pode prover as custas do processo, sem prejuízo próprio ou de sua família. Deve ser respeitado o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, na medida em que, por vezes, a parte que requer os auspícios não possui condições financeiras de arcar com as custas e despesas acarretados pelo trâmite regular de um processo, sem prejuízo próprio e ou de sustento de sua própria família, devendo o magistrado, em tais situações, pautar-se sempre de acordo com o senso de justiça, cuja essência recomenda que se dê preferência ao princípio que veda o impedimento do acesso à jurisdição (STJ. REsp /RS. DJU ). Às pessoas jurídicas também é possível a concessão dos benefícios da gratuidade judiciária. Elas, todavia, hão de demonstrar que o pagamento das custas processuais pode comprometer o seu funcionamento não sendo suficiente simples afirmação (STF. AI ED/MG. DJU ). h) princípio da duração razoável do processo: é princípio-garantia diretamente relacionado à ideia do devido processo legal. Garante a todos, no âmbito judicial (e administrativo), o direito a um processo célere, mas com duração admissível, a qual seja capaz de satisfazer e reparar efetivamente os interesses perseguidos, sem, ao mesmo tempo, prejudicar garantias que assistem aos sujeitos do processo 8. A sua observância não negligencia o dever de observância do contraditório, as faculdades recursais, o direito à especificação e produção de provas 9 etc., apesar de atenuarem o ritmo da marcha processual. A duração razoável do processo visa alcançar o necessário ponto de equilíbrio entre celeridade e devido processo legal, porquanto o processo deve ser célere, mas não ao ponto de alijar garantias que assistem aos sujeitos do processo. 8. Aquele que imotivadamente atrasa o resultado final do processo (em desrespeito à boa-fé) comete assédio processual. 9. Vedadas as inúteis e as manifestamente protelatórias (art. 130 do CPC). 36

9 Princípios do Processo Civil i) princípio do duplo grau de jurisdição: este preceito se traduz na possibilidade dada à parte no processo de não ficar vinculada somente ao pronunciamento jurisdicional proferido pelo juiz de primeiro grau (o que acaba tornando a atividade da instância originária ilegítima, porque não é, pelo menos em tese, definitiva). Se houver insatisfação com esta decisão, a parte pode utilizar a via recursal para ter sua pretensão analisada pelo Poder Judiciário através do Tribunal ad quem. O duplo grau de jurisdição, portanto, funda-se na possibilidade de o provimento judicial ser injusto ou inadequado, provocando a necessidade de permitir rediscussão da demanda e eventual reforma ou cassação em grau de recurso da decisão recorrida. Presta-se para dar ao jurisdicionado a certeza de que sua pretensão foi analisada à exaustão e proferida a decisão mais próxima da justiça. Além disso, garante a unificação dos pronunciamentos jurisdicionais e previne condutas sinuosas por parte do julgador 10. É que a natureza do duplo grau de jurisdição é de cunho político, uma vez que os atos estatais devem se submeter a controles, e o fato de a decisão judicial ser revista assegura este controle. A Constituição Federal não obriga o duplo grau de jurisdição. Tanto que existem previsões no ordenamento jurídico em que ele não é observado e, nem por isso, aquelas são inconstitucionais. Em determinadas situações, por ser, exemplificativamente, de pequeno valor o bem jurídico em discussão judicial (como ocorre no rito sumário que orienta a tramitação processual na Justiça do Trabalho), afasta-se o duplo grau. j) princípio da boa-fé e lealdade processual: são deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo (...) proceder com lealdade e boa-fé (art. 14, II, CPC). O princípio, constitucionalmente, tem amparo na cláusula do devido processo legal, estendendo-se, conforme prescrito pelo dispositivo legal, a todos os sujeitos do processo (STF. RE /GO. DJU ). O CPC tem várias regras de proteção à boa-fé, a exemplo das que: pune o litigante de má-fé (arts. 17 e 18) 11 ; estabelece a condenação nas custas de retar- 10. Ver capítulo TEORIA GERAL DOS RECURSOS. 11. Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que: I deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II alterar a verdade dos fatos; III usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI provocar incidentes manifestamente infundados. VII interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou. 37

10 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva damento e a perda dos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência (art. 22) 12 ; possibilita a antecipação provisória da tutela jurisdicional definitiva (art. 273, II) 13 ; estabelece multa ao executado que, depois de intimado, não indica, no prazo de 05 dias, onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores (arts. 600, IV e 601) 14. QUESTÃO DE CONCURSO (16º CONCURSO PÚBLICO PARA PROCURADOR DO TRABALHO 2009/2010) A propósito dos princípios gerais e fundamentais do processo civil, considere as seguintes proposições*: I. o direito processual constitucional abrange, de um lado, (a) a tutela constitucional dos princípios fundamentais da organização judiciária e do processo; (b) de outro, a jurisdição constitucional; II. o contraditório e ampla defesa são assegurados em todos os processos, inclusive administrativos, desde que neles haja litigantes ou acusados; III. a Constituição Federal de 1988 deu concretude à igualdade processual que decorre do princípio da isonomia, transformando-a no princípio da paridade de armas, mediante o equilíbrio dos litigantes no processo civil, sendo, todavia, vedado ao juiz determinar a produção de provas, sem requerimento das partes, por violar o princípio da imparcialidade; IV. em ação civil de indenização por danos morais e materiais, em face do normatizado na Carta Magna, que considera inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos, a gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da conversação, não é considerada prova ilícita; De acordo com as assertivas retro, pode-se afirmar que: a) o item I é certo e o item II é errado; b) o item I é errado e o item III é certo; c) o item III é errado e o item IV é certo; d) o item II é errado e o item III é certo; * Resposta: C. 12. Art. 22. O réu que, por não arguir na sua resposta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, será condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perderá, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorários advocatícios. 13. Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (...) II fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. 14. Art Considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do executado que: (...) IV intimado, não indica ao juiz, em 5 (cinco) dias, quais são e onde se encontram os bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores. Art Nos casos previstos no artigo anterior, o devedor incidirá em multa fixada pelo juiz, em montante não superior a 20% (vinte por cento) do valor atualizado do débito em execução, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material, multa essa que reverterá em proveito do credor, exigível na própria execução. 38

11 Princípios do Processo Civil 1.3. Súmulas Súmulas do STF 704. Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. Súmulas do STJ 358. O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos O pagamento da multa por infração de trânsito não inibe a discussão judicial do débito Informativos Informativos do STJ Contraditório. Juntada. Documento. (...) se à parte não é conferida oportunidade de se pronunciar a respeito de documento relevante para a demanda, é evidente que o processo é nulo, por respeito ao indeclinável contraditório, sendo também esse o entendimento jurisprudencial. (...) REsp DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 16/10/ ª T. (Info. nº 372). Execução. Guia. Pagamento. Prazo. O pedido de expedição de guia de pagamento formulado pelo devedor não suspende o prazo estabelecido pelo art. 475-J do CPC. O pleito, por independer de qualquer formalidade, não se coaduna com os princípios da celeridade e da efetividade trazidos pela reforma da lei instrumental civil ao processo de execução, o que evidencia o nítido propósito protelatório da parte recorrida. REsp , rel. Min. Massami Uyeda, j. 12/08/10. 3ª T. (Info 442) Sinopse PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL Considerações iniciais Os princípios constituem o substrato do direito, muitas vezes implícitos no ordenamento jurídico. Cada norma positivada encontra no princípio correlato seu núcleo de legitimidade, a fonte necessária para irradiar seus efeitos de acordo com a ordem jurídica que lhe é sistema. Princípios informativos Os princípios informativos são normas principiológicas de denso caráter geral e abstrato, cuja aplicação é incidente sobre qualquer regra processual, de cunho constitucional ou infraconstitucional, independentemente de tempo ou lugar. São princípios informativos: a) princípio lógico; b) princípio jurídico; c) princípio político; d) princípio econômico.. Princípios fundamentais Os princípios fundamentais são normas principiológicas contextuais, aplicando-se a ordenamentos jurídicos específicos e orientando a elaboração legislativa conforme os seus preceitos. Seu elenco é extenso, sendo essenciais ao regramento do processo civil os seguintes princípios: a) princípio do devido processo legal; b) princípio do contraditório e o da ampla defesa; c) princípio da isonomia; d) princípio da motivação das decisões judiciais; e) princípio do juiz natural; f) publicidade dos atos processuais; g) princípio da inafastabilidade do controle judicial; h) princípio da celeridade processual e duração razoável do processo; i) princípio do duplo grau de jurisdição; j) princípio da boa-fé e lealdade processual. 39

12 Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva 1.6. Inovações legislativas LEI Nº , DE 29 DE JULHO DE 2009 Altera os arts A, B e C da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil, e acrescenta o art. 69-A à Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal, a fim de estender a prioridade na tramitação de procedimentos judiciais e administrativos às pessoas que especifica. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O art A da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação: Art A. Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, ou portadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas as instâncias. Parágrafo único. (VETADO) (NR) Art. 2º O art B da Lei nº 5.869, de 1973 Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação: Art B. A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará ao cartório do juízo as providências a serem cumpridas. 1º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária. 2º (VETADO) 3º (VETADO) (NR) Art. 3º O art C da Lei nº 5.869, de 1973 Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art C. Concedida a prioridade, essa não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, em união estável." (NR) Art. 4º A Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 69-A: "Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: I pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; II pessoa portadora de deficiência, física ou mental; III (VETADO) IV pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê- -lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. 40

13 Princípios do Processo Civil 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária. 3º (VETADO) 4º (VETADO)" Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de julho de 2009; 188º da Independência e 121º da República 1.7. Exercícios (referentes ao Capítulo I) 01. (Defensoria Pública ES CESPE/2009) No que concerne ao direito processual civil, julgue o item seguinte: Sem caracterizar ofensa ao princípio do juiz natural, admite-se que o cumprimento da sentença seja requerido no juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou no atual domicílio do executado. 02. (Defensoria Pública ES CESPE/2009) No que concerne ao direito processual civil, julgue o item abaixo: Os pressupostos processuais, diferentemente do que ocorre com as condições da ação, não podem ser aferidos de ofício pelo magistrado, haja vista que o sistema processual brasileiro assenta-se no princípio dispositivo que confere apenas às partes litigantes o poder de provocar o juiz para o exame de tais pressupostos. Gabarito 01. Correto 02. Errado Justificativa O parágrafo único do art. 475-P do CPC reza que o exequente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. Sendo regra de definição de competência previamente definida, não há desrespeito ao princípio do juiz natural. Tanto os pressupostos processuais, como as condições da ação, face à expressa previsão legal do 3º do art. 267 do CPC, podem ser conhecidas de ofício pelo juiz. 41

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se redigir ação declaratória, cumulada com ação de repetição de indébito, endereçada à justiça federal. Fundamento de mérito: art. 6.º, inciso XIV, da Lei n.º 7.713/1988, com a redação

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso

XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso XV Exame de Ordem 2ª Fase OAB Civil - ProfessorAoVivo Qual a peça Juquinha? Prof. Darlan Barroso 2ª Fase OAB - Civil Juquinha Junior, representado por sua genitora Ana, propôs ação de investigação de paternidade

Leia mais

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 1 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa

Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12. Noções de Direito Processual Civil Aula 1 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Curso Preparatório para o Concurso Público do TRT 12 Noções de Direito Processual Civil Aula 1 Prof. Esp Daniel Teske Corrêa Sumário Jurisdição Competência Ação Partes, Ministério Público e Intervenção

Leia mais

Honorários advocatícios

Honorários advocatícios Honorários advocatícios Os honorários advocatícios são balizados pelo Código de Processo Civil brasileiro (Lei de n. 5.869/73) em seu artigo 20, que assim dispõe: Art. 20. A sentença condenará o vencido

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição A 3ª edição do livro CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO foi atualizada com o texto do PL de novo CPC enviado pelo Congresso Nacional à sanção presidencial em 24.02.2015. Em razão da renumeração dos artigos

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Curso Resultado. Jurisprudência ordenada por matérias e assuntos Processo Civil

Curso Resultado. Jurisprudência ordenada por matérias e assuntos Processo Civil Curso Resultado Jurisprudência ordenada por matérias e assuntos Processo Civil Atualizado em 18 de dezembro de 2015 Sumário Ação coletiva / civil pública Ação contra seguradora Ação de adjudicação compulsória

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO, COM AS SEGUINTES

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal FLÁVIO CHEIM JORGE Mestre e Doutor em Direitos Difusos e Coletivos pela PUC/SP Sócio de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados Os Honorários Advocatícios e o Novo CPC: Sucumbência Recursal

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RURAL INCONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE Nº 363.852/MG. Como amplamente noticiado nestes últimos dias, o Supremo Tribunal Federal, em decisão

Leia mais

EXECUÇÕES ESPECÍFICAS

EXECUÇÕES ESPECÍFICAS EXECUÇÕES ESPECÍFICAS Prof. Ms. Bernardo Ribeiro Câmara Advogado e sócio do Escritório Freire, Câmara & Ribeiro de Oliveira Advogados; Mestre em Direito Processual Civil pela PUC/MG Especialista em Direito

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

CONTROLE CONCENTRADO

CONTROLE CONCENTRADO Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Constitucional / Aula 11 Professor: Marcelo L. Tavares Monitora: Carolina Meireles CONTROLE CONCENTRADO Ação Direta de Inconstitucionalidade

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Da TUTELA ANTECIPADA. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

Da TUTELA ANTECIPADA. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO Da TUTELA ANTECIPADA Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - REQUISITOS Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida

Leia mais

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado

Leia mais

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida

Direito Constitucional Dra. Vânia Hack de Ameida 1 Controle da Constitucionalidade 1. Sobre o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: a) compete a qualquer juiz ou tribunal, no primeiro caso desde que inexista pronunciamento

Leia mais

PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro. Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013

PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro. Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013 PAINEL 2 Ações de Nulidade e Infrações e seu Cabimento: Estratégias no Cenário Brasileiro Guilherme Bollorini Pereira 19 de agosto de 2013 Esse pequeno ensaio tem por objetivo elaborar um estudo a respeito

Leia mais

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio

Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO.

NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. NULIDADE POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA AVALIAÇÃO. A inexistência de intimação para o devedor se manifestar em relação à avaliação realizada implica em nulidade do processo. Esse fato macula de nulidade a arrematação

Leia mais

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA.

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. PALESTRA TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. Professor: Dr. Francisco Ferreira Jorge Neto Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Professor Universitário

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

PROVIMENTO nº 09/2007-CGJ

PROVIMENTO nº 09/2007-CGJ PROVIMENTO nº 09/2007-CGJ Dispõe sobre a nomeação de defensor dativo nas Comarcas onde não exista Defensoria Pública e dá outras providências atribuições legais, O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, no uso de

Leia mais

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador);

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador); Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo do Trabalho / Aula 04 Professor: Leandro Antunes Conteúdo: Procedimento Sumário, Procedimento Sumaríssimo. A competência para julgar acidente de trabalho:

Leia mais

Direito Constitucional Peças e Práticas

Direito Constitucional Peças e Práticas PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ASPECTOS JURÍDICOS E PROCESSUAIS DA RECLAMAÇÃO Trata-se de verdadeira AÇÃO CONSTITUCIONAL, a despeito da jurisprudência do STF a classificar como direito de petição

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR REQTE.(S) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS - ANJ :GUSTAVO BINENBOJM

Leia mais

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT.

PONTO 1: Execução Trabalhista. Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista art. 879 da CLT. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Execução Trabalhista 1. EXECUÇÃO TRABALHISTA: ART. 876 ART. 892 da CLT Fase de Liquidação de Sentença Trabalhista é uma fase preparatória da execução trabalhista

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

O Dano Moral no Direito do Trabalho

O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 - O Dano moral no Direito do Trabalho 1.1 Introdução 1.2 Objetivo 1.3 - O Dano moral nas relações de trabalho 1.4 - A competência para julgamento 1.5 - Fundamentação

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público:

Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Excelentíssimo Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, DD. Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público: Venho à presença de Vossa Excelência, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, apresentar

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 0037321-84.2011.8.19.0000 1ª

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 0037321-84.2011.8.19.0000 1ª 1ª Vara Cível de Nova Iguaçu Agravante: Sindicato dos Empregados no Comércio de Duque de Caxias São João de Meriti Magé e Guapimirim Agravado: Supermercados Alto da Posse Ltda. Relator: DES. MILTON FERNANDES

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2007.70.50.015769-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: CLAUDIO LUIZ DA CUNHA Recorrida: UNIÃO FEDERAL

Leia mais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais Espelho Civil Peça A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio

Leia mais

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE LEI N o 637, DE 2011 Altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o segurogarantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução

Leia mais

O artigo 1º da Lei nº 10.048/00 passou a ter nova redação após o advento do Estatuto do Idoso 2, como se vê adiante:

O artigo 1º da Lei nº 10.048/00 passou a ter nova redação após o advento do Estatuto do Idoso 2, como se vê adiante: A Lei nº 10.048/00 conferiu atendimento prioritário a determinado grupo de pessoas, o que foi regulamentado pelo Decreto nº 5.296/04, sendo também estabelecidas prioridades pela Lei nº 12.008/09, e, no

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas Falência e Recuperação de Empresas 1. Considere as afirmativas a respeito das manifestações processuais nos processos de falência e de recuperação judicial de empresas, nos termos da Lei 11.101/05: I.

Leia mais

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,

Leia mais

Remédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades

Remédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades Remédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

Processo Administrativo Fiscal PAF

Processo Administrativo Fiscal PAF Processo Administrativo Fiscal PAF Ivan Luís Bertevello www.macedosoaresebertevello.adv.br OBJETIVO O Processo Administrativo Fiscal (PAF) objetiva solucionar os conflitos surgidos entre os contribuintes

Leia mais

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO

PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO Depósitos Judiciais (REsp. 1.251.513/PR) e a conversão do depósito pela Fazenda Pública José Umberto Braccini Bastos umberto.bastos@bvc.com.br CTN ART. 151 o depósito é uma das

Leia mais

SÍNTESE DO MEMORIAL:

SÍNTESE DO MEMORIAL: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA-GERAL DE CONTENCIOSO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 27.300 IMPTE..: INSTITUTO IMACULADA CONCEIÇÃO IMPDO.: MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RELATORA:

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ALVARO DIAS RELATOR AD HOC: Senador ANTONIO CARLOS JÚNIOR PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 95, de 2003, primeiro signatário o Senador Paulo Paim, que dá nova redação ao inciso III,

Leia mais

A DEFESA NO PROCESSO DO TRABALHO (resumo da aula do Prof. Dr. Ari Possidonio Beltran de 25-08-2010) 1)- CONCEITO

A DEFESA NO PROCESSO DO TRABALHO (resumo da aula do Prof. Dr. Ari Possidonio Beltran de 25-08-2010) 1)- CONCEITO A DEFESA NO PROCESSO DO TRABALHO (resumo da aula do Prof. Dr. Ari Possidonio Beltran de 25-08-2010) 1)- CONCEITO O direito de ação sugere o direito de defesa - Art. 5 da CF; Garantias processuais constitucionais:

Leia mais

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Processo n 0000166-10.2015.5.02.0007. 07ª Vara do Trabalho de São Paulo

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Processo n 0000166-10.2015.5.02.0007. 07ª Vara do Trabalho de São Paulo Em 29 de abril de 2015,na sede da, com a presença da juíza Juliana Petenate Salles, realizou-se a audiência para julgamento da ação trabalhista ajuizada por JULIANA PUBLIO DONATO DE OLIVEIRA em face de

Leia mais

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relatora: Ministra Rosa Weber Impetrante: Airton Galvão Impetrados: Presidente da República e outros MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPE- CIAL. SERVIDOR PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA.

Leia mais

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch*

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch* Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02 *Cristiane Pederzolli Rentzsch* I - Introdução II - A Meta 02 III - Experiência da 17ª Vara da SJDF IV - Conclusão V - Agradecimentos I. Introdução O Conselho

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

mesmo empregador recebendo

mesmo empregador recebendo AULA 6: Salário e Remuneração: a partir do art. 457, CLT Equiparação Salarial empregado que almeja ganhar um salário maior, deseja o salário de outro, que é o chamado paradigma ou modelo idêntica função

Leia mais

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. EXMO(A). SR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Processo NPU: XXXXXXXXXXXXX Ação de XXXXXXXXXXXXX Ref. Execução de Honorários Sucumbenciais A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, CNPJ

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

PETIÇÃO INICIAL (CPC 282)

PETIÇÃO INICIAL (CPC 282) 1 PETIÇÃO INICIAL (CPC 282) 1. Requisitos do 282 do CPC 1.1. Endereçamento (inciso I): Ligado a competência, ou seja, é imprescindível que se conheça as normas constitucionais de distribuição de competência,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Revelia e prazo para o revel José Eduardo Carreira Alvim* Sumário: 1. Introdução. 2. Contagem de prazo para o revel. 3. Considerações finais. 1. Introdução A revelia é um instituto

Leia mais

GUIA DE ATUAÇÃO MINISTERIAL ORIENTAÇÕES SOBRE O DIREITO AO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AOS IDOSOS

GUIA DE ATUAÇÃO MINISTERIAL ORIENTAÇÕES SOBRE O DIREITO AO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AOS IDOSOS GUIA DE ATUAÇÃO MINISTERIAL ORIENTAÇÕES SOBRE O DIREITO AO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AOS IDOSOS A Lei nº 10.048/00 conferiu atendimento prioritário a determinado grupo de pessoas,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

O Processo Trabalhista

O Processo Trabalhista Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Barbara Mourão O Processo Trabalhista Princípios gerais do processo Constituição Federal de 1988; Código de Processo Civil (CPC). Princípios

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE 10ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL

PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE 10ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL \d \w1215 \h1110 FINCLUDEPICTURE "brasoes\\15.bmp" MERGEFORMAT PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE 10ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NATAL Processo n. 001.08.020297-8 Ação: Ação Civil Pública Autor: Ministério

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL PROCESSO Nº 38459-37.2013.4.01.3400 CLASSE : 2100 - MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL IMPETRANTE : ARNALDO ESTEVES SALLES IMPETRADOS : COORDENADOR-GERAL DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DECISÃO

Leia mais

BIZU DA LEI Nº 9.784/99 (PARTE 1) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. Quadro de Avisos:

BIZU DA LEI Nº 9.784/99 (PARTE 1) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. Quadro de Avisos: Quadro de Avisos: Prezados(as) concurseiros(as), Espero que todos estejam bem! A fim de auxiliá-los(as) no estudos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 2.586, DE 2015 Altera o art. 52 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, para permitir que o juiz tenha mais discricionariedade

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA. RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA RESOLUÇÃO Nº 12, de 11 de março de 2015 Disciplina o procedimento de consulta previsto nos 4º e 5º do art. 9º da Lei n. 12.529/2011. O

Leia mais

CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009

CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009 CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009 Regulamenta a designação e a fruição de férias pelos Magistrados da 2ª Região da Justiça Federal, revogando

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL SENTENÇA Nº 1038 -A/2014 (TIPO A) PROCESSO Nº 40206-85.2014.4.01.3400 CLASSE: 2100 MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL IMPETRANTE: CLÍNICA MEDICA W LTDA IMPETRADO: PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Leia mais

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira

Murillo Lo Visco 1 Editora Ferreira Olá pessoal! Sabemos que se aproxima a prova do concurso destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas no cargo de Fiscal de Rendas de 3ª Categoria, do quadro da Secretaria de Estado de Fazenda

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco, 76.803-686 e-mail:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco, 76.803-686 e-mail: Vara: 1ª Vara Cível Processo: 0023257-48.2012.8.22.0001 Classe: Procedimento Ordinário (Cível) Requerente: Renata Terezinha Souza de Moraes Paschoal Rodrigues Requerido: Banco Bradescard S.A; Makro Atacadista

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes)

PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 5.236, DE 2013 (Do Sr. Jovair Arantes) Acrescenta artigos à Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para a implantação de medidas que assegurem ampla informação aos

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado)

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE 2011. (Texto Consolidado) Regulamenta o oferecimento e a aceitação de seguro garantia e da carta de fiança no âmbito da Advocacia Geral do Estado - AGE. O ADVOGADO-GERAL

Leia mais

PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL. Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS

PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL. Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS PANORAMA DOS RECURSOS JUNTO À PREVIDÊNCIA SOCIAL Salvador Marciano Pinto Presidente do CRPS O CRPS é um órgão integrante da estrutura do MPS, subordinado diretamente ao Ministro de Estado da Previdência

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

A requerente sustenta, mais, em síntese:

A requerente sustenta, mais, em síntese: A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, com fundamento no art. 4º da Lei 4.348/64, requer a suspensão da execução da medida liminar concedida pelo relator do Mandado de Segurança nº 2006.01.00.043354-2

Leia mais