Regulamentação da Lei n o Lei Federal de Florestas Maio de 2013

Transcrição

1 Regulamentação da Lei n o Lei Federal de Florestas Maio de 2013

2 Regulamentação da nova Lei Federal de Florestas 1. Porque regulamentar? 2. Fundamentos da regulamentação pelos estados 3. Competências administrativas florestais dos estados 4. Projeto do Estado do Mato Grosso 5. Visão geral do mecanismo de Cotas de Reserva Ambiental (CRA)

3 1. Porque regulamentar? Opção do Estado Viabiliza a implantação da norma florestal Oportunidade de conferir uma ordem lógica e de fácil compreensão as regras Gera para a sociedade um sinal positivo de que a norma deve ser observada Contempla peculiaridades locais

4 2. Fundamentos da regulamentação pelos estados Princípio da Legalidade Lei Atribuição para regulamentar Fiel execução da Lei Limites da norma de regulamentação Competência administrativa do estado - Lei Complementar nº 140/2011

5 3. Competências administrativas florestais dos estados Constituição Federal competência comum Lei Complementar n o 140/ Informações - Sinima 1. ZEE 2. Criar e gerir as unidades de conservação (UCs) 3. Aprovar o manejo e a supressão de vegetação, de florestas e formações sucessoras em: i. florestas públicas ou Ucs estaduais unidades de conservação do Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) ii. imóveis rurais iii. atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Estado

6 3. Competências administrativas florestais dos estados Competência dos Estados em CRAs: 1. Procedimentos para emissão 2. Características do título (ex: prazo de validade) 3. Infração administrativa ambiental 4. Cancelamento (casos e procedimentos) 5. Registros: a) criação e operação do registro estadual b) Relação entre CRA, Registro e CAR 6. Gerar, administrar e enviar informações para o Sistema Único de Controle

7 3. Competências administrativas florestais dos estados Competência Federal: 1. Prover, gerir e integrar informações no Sistema Único de Controle 2. Regulamentar regras gerais, p.e., a compensação entre Estados: a) definição das Áreas Prioritárias para compensação para a União b) questões operacionais relativas à compensação 3. Emitir, gerir, registrar CRAs em: a) imóveis localizados em 2 ou mais estados, nas regiões de fronteira do País e terras indígenas b) florestas públicas e UCs federais, terras devolutas federais, exceto em APAs c) atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pela União.

8 Visão Geral do Sistema Projeto do Mato Grosso

9 4. Projeto de regulamentação do Mato Grosso Ponto 1 ORDEM DOS ATOS OEMA Privado 1. Inscrição no CAR com: a. Inserção de dados (polígono, descrições) b. envio eletrônico de documentos c. indicação das opções para a regularização ambiental 2. Recebimento e análise dos documentos 3. Caso necessário convocação para a assinatura de Termo de Compromisso 4. Formalização do Termo (OEMA e Privado) 5. Emissão da Certidão Ambiental 6. Adoção das medidas de regularização ambiental 7. Acompanhamento do Termo de Compromisso Ponto 2 REALOCAÇÃO DE RESERVA LEGAL

10 4. Projeto de regulamentação do Mato Grosso Ponto 3 AUSÊNCIA DA PREVISÃO DE DEVIDO PROCESSO LEGAL E CONTRADITÓRIO PARA A SUSPENSÃO DE AUTORIZAÇÕES, LICENÇAS E DO CAR Ponto 4 CONVENIENCIA DE INSERIR INFORMAÇÕES SOBRE LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS NO CAR IMPORTÂNCIA DA INDICAÇÃO DE QUE O REGISTRO DA RESERVA LEGAL E DA COMPENSÃO DEVERÃO CONSTAR NO CAR

11 4. Projeto de regulamentação do Mato Grosso Ponto 5 TITULARIDADE DO IMÓVEL DA RESERVA LEGAL EM CONDOMÍNIO NÃO PRECISA SER NECESSARIAMENTE PRO-INDIVISA E EXERCIDA POR MAIS DE UMA PESSOA JURÍDICA OU FÍSICA Ponto 6 COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS Ponto 7 DESNECESSIDADE DE GEORREFERENCIAR A PROPRIEDADE - SEGUNDO REGRAS DO INCRA PARA O CAR

12 Visão Geral do Sistema Visão Geral do Sistema

13 5. O CAR: peça central do Sistema O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um Registro Público eletrônico de âmbito nacional. Vetores Reserva Legal Excedentes de Reserva Legal e CRAs

14 Sistemas Integrados 1) Sistema Estadual: CAR e o Registro de CRAs 2) Sistema Federal (SICAR): CAR e o Sistema Único de Controle Governo Federal (SICAR) 2 Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) CAR 1 Registro de CRAs

15 Sistemas Integrados 1) Sistema Estadual: CAR e o Registro de CRAs 2) Sistema Federal (SICAR): CAR e o Sistema Único de Controle 3) Integração Sistemas Estaduais com o Sistema Federal Governo Federal (SICAR) 2 Sistema Único de Controle de CRAs 3 3 Governo Estadual (OEMA) CAR 1 Registro de CRAs

16 Fluxograma dos Processos

17 Emissão de CRAs (1) Passo 1: Requerimento pelo interessado via CAR. Passo 2: Análise e aprovação pelo OEMA, via CAR. Passo 3: Ordem de Emissão, via CAR. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 2 CAR Análise e Aprovação 3 Ordem de Emissão Registro de CRAs

18 Emissão de CRAs (2) Passo 4: Registro da Emissão no Registro de CRAs. Passo 5: Averbação da Emissão no CAR de Origem. => Duplo Registro no Sistema Estadual Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 5 2 CAR Averbação da Emissão no CAR de Origem Análise e Aprovação 3 Ordem de Emissão Registro de CRAs 4 Registro da Emissão CRA n. xxx / CAR n. yyy

19 Emissão de CRAs (3) Passo 6: da Emissão ao Sistema Federal. Integração entre o Sistema Estadual e o Sistema Federal. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 6 ao 5 2 CAR Averbação da Emissão no CAR de Origem Análise e Aprovação Governo Estadual (OEMA) 3 Ordem de Emissão 6 ao SUC Registro de CRAs 4 Registro da Emissão CRA n. xxx / CAR n. yyy

20 Emissão de CRAs (4) Passo 7: Averbação da Emissão no RGI do Imóvel. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs 1 7 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 6 5 Averbação da Emissão no RGI do imóvel de Origem ao 2 CAR Averbação da Emissão no CAR de Origem Análise e Aprovação Governo Estadual (OEMA) 3 Ordem de Emissão 6 ao SUC Registro de CRAs 4 Registro da Emissão CRA n. xxx / CAR n. yyy

21 Emissão de CRAs (5) No total, a emissão da CRA é sujeita a 4 registros/averbações diferentes. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs ao Governo Estadual (OEMA) ao SUC Análise e Aprovação Requerimento pelo proprietário do Imóvel Averbação da Emissão no RGI do imóvel de Origem CAR Averbação da Emissão no CAR de Origem Ordem de Emissão Registro de CRAs Registro da Emissão CRA n. xxx / CAR n. yyy

22 Comercialização direta de CRAs entre particulares Passo 1: da transferência ao Registro de CRAs. Passo 2: Registro da transferência no Registro de CRAs. Passo 3: da transferência ao SUC. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 3 ao SUC CAR Registro de CRAs 2 Registro da Transferência da Transferência 1 Titular A: ( - ) CRA n. xxx Titular B: (+) CRA n. xxx

23 Comercialização de CRAs via Plataforma Passo 1: da transferência ao Registro de CRAs. Passo 2: Registro da transferência no Registro de CRAs. Passo 3: da transferência ao SUC. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 3 ao SUC CAR Registro de CRAs 2 Registro da Transferência da Transferência 1 PLATFORMA de NEGOCIAÇÃO Titular A: ( - ) CRA n. xxx Titular B: (+) CRA n. xxx

24 Comercialização na BVTrade 900 Participantes 800 mil hectares de imóveis cadastrados

25 Comercialização de CRAs A Comercialização da CRA é sujeita a 2 registros (Federal e Estadual). Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) ao SUC CAR Registro de CRAs Registro da Transferência da Transferência PLATFORMA de NEGOCIAÇÃO Titular A: ( - ) CRA n. xxx Titular B: (+) CRA n. xxx

26 Uso das CRAs para compensação de RL (1) Passo 1: Requerimento pelo interessado via CAR. Passo 2: Análise e aprovação pelo OEMA, via CAR. Passo 3: de Uso, via CAR. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel CAR 2 Análise e Aprovação 3 de Uso Registro de CRAs

27 Uso das CRAs para compensação de RL (2) Passo 4: Registro do Uso no Registro de CRAs. Passo 5: Averbação da Uso no CAR de Origem e no CAR do Beneficiário. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs Governo Estadual (OEMA) 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 5 CAR 2 Averbação do Uso no CAR de Origem e no CAR beneficiado Análise e Aprovação 3 de Uso Registro de CRAs 4 Registro de Uso CRA n. xxx / CAR n. yyy (OBS: Uso no CAR n. zzz)

28 Uso das CRAs para compensação de RL (3) Passo 6: do Uso ao Sistema Federal. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs 1 Requerimento pelo proprietário do Imóvel 6 ao 5 CAR 2 Averbação do Uso no CAR de Origem e no CAR beneficiado Análise e Aprovação Governo Estadual (OEMA) 3 de Uso 6 Registro de CRAs 4 Registro de Uso ao SUC CRA n. xxx / CAR n. yyy (OBS: Uso no CAR n. zzz)

29 Uso das CRAs para compensação de RL (5) No total, o uso da CRA é sujeito a 8 registros/averbações diferentes. Governo Federal (SICAR) Sistema Único de Controle de CRAs ao Governo Estadual (OEMA) ao SUC Análise e Aprovação Requerimento pelo proprietário do Imóvel CAR Averbação do Uso no CAR de Origem e no CAR Averbação da Emissão no beneficiado RGI do imóvel de Origem e no Imóvel Beneficiário de Uso Registro de CRAs Registro de Uso CRA n. xxx / CAR n. yyy (OBS: Uso no CAR n. zzz)

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