PROCESSO N : CLASSE

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1 Poder Judiciário Conselho da Justiça Federal Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais PROCESSO N : CLASSE : PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL ORIGEM : SC SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA REQUERENTE : ILENE MARIA SPIRONELO ADV/PROC : ARNALDO ZANELA REQUERIDO(A) : INSS ADV/PROC : BRUNO CALDAS ROS RELATOR : Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO R E L A T Ó R I O O JUIZ RONIVON DE ARAGÃO (RELATOR): Trata-se de Pedido de Uniformização interposto por Ilene Maria Spironelo em face de acórdão proferido pela 1ª Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa Catarina nos autos do processo que move contra o INSS. No referido acórdão, a Turma Recursal de origem manteve a sentença do JEF que julgou parcialmente procedente o pedido de concessão de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição. No aresto recorrido, se reconheceu a atividade rural no período de 04/04/1962 a 30/10/1991, mas se negou o direito ao benefício de aposentadoria ante o não implemento do requisito de carência no tocante ao número mínimo de contribuições. Consignou que o fazia, tendo em vista que, em 1991, não houve comprovação da carência devida, pois as contribuições exigidas teriam sido vertidas posteriormente, devendo a autora se submeter ao requisito da carência conforme o ano em que aquele efetivamente foi implementado (2005). Alega, em síntese, a parte recorrente que o aresto recorrido contraria lei federal, bem como jurisprudência do STJ, traduzida nos acórdãos proferidos no REsp /RS e no REsp /SC, na qual aduz o Recorrente restar firmada a tese acerca de que, com o advento da Lei nº 8.213/91, se o segurado já possuía tempo necessário para se aposentar, a carência a ser exigida deveria ser a relativa ao ano de 1991, de forma que vindo posteriormente a implementar a carência exigida para aquele ano, seria viável a concessão de aposentadoria. Conquanto não admitido na origem, o presente incidente foi recebido através de decisão do Ministro Presidente da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos JEF s. É o relatório. Processo nº

2 Poder Judiciário Conselho da Justiça Federal Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais PROCESSO N : CLASSE : PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL ORIGEM : SC SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA REQUERENTE : ILENE MARIA SPIRONELO ADV/PROC : ARNALDO ZANELA REQUERIDO(A) : INSS ADV/PROC : BRUNO CALDAS ROS RELATOR : Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO V O T O O JUIZ RONIVON DE ARAGÃO (RELATOR): As hipóteses de cabimento do pedido de uniformização de jurisprudência, no âmbito dos Juizados Especiais Federais, encontram-se disciplinadas pelo artigo 14 da Lei nº , de O presente incidente deve ser conhecido ante a existência de similitude fática entre o aresto recorrido e os paradigmas invocados. É sabido que a divergência se manifesta em uma análise comparativa entre o que fora decidido na instância de origem e os acórdãos paradigmas transcritos no incidente interposto perante esta Turma Nacional. No caso dos autos, o improvimento do recurso da autora foi assim fundamentado, em sua essência: (...) O que está equivocado, a meu ver, é a forma como [a autora] pretende implementar o requisito carência, visto que não se aplica a ela a previsão de contribuições para o ano de 1987 (1991), já que nesta data não implementava ela mínimo necessário de contribuições. A recorrente pretende valer-se da regra do direito adquirido de uma forma disfarçada, ou seja, alega que tendo mais de 25 anos de labor rural em 1987, teria o direito adquirido de implementar a carência legal no patamar 1 Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei. 1 o O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador. 2 o O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado por Turma de Uniformização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coordenador da Justiça Federal. Processo nº

3 mínimo, independentemente de quanto efetivamente recolheu as contribuições para fins de carência. Tratar-se-ia, pois, de aplicar aqui uma regra híbrida, o que deve ser reprimido. A parte autora somente teria direito adquirido ao implemento do requisito carência de 60 meses se, já em 1991, tivesse recolhido 60 contribuições, o que não se verifica pelos resumos de fls. 60/65; naquela hipótese poderia deixar para pleitear seu benefício em qualquer momento ulterior, visto que todos os requisitos já estavam cumpridos. (grifo no original) Porém, como em 1991 não satisfazia a carência, pois que dependeu de contribuições posteriores para implementá-la, deve então submeter-se ao cumprimento deste requisito conforme o ano em que efetivamente o implementou (2005). (...) O que se tem visto é que o tema envolvendo os critérios de aplicação da regra de transição para aqueles segurados já cobertos pela Previdência Social antes do advento da Lei nº 8.213/91 ainda causa grande celeuma, por vezes levando a interpretações díspares. O fato é que já restou assentado na jurisprudência do STJ, assim como na desta TNUJEF s, a desnecessidade de que os requisitos etário e de número de contribuições sejam atendidos simultaneamente nos casos de aposentadoria por idade daqueles submetidos à regra de transição prescrita no art. 142, da Lei nº 8.213/91. Em casos tais, adotou-se como critério principal o do requisito etário, de modo que o atendimento deste condiciona o segundo, o do número de contribuições. Assim é que, a título de exemplo, para uma mulher que tenha completado 60 (sessenta) anos de idade no ano de 1997 será exigida a comprovação de 96 (noventa e seis) contribuições mensais, independentemente de quando ela venha a verter todas as contribuições ou de quando ela dê entrada no requerimento administrativo. Dito raciocínio, já sedimentado, é bem refletido no julgado seguinte: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. TRABALHADOR URBANO. ARTIGOS 25, 48 E 142 DA LEI 8.213/91. PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO. ARTIGO 102, 1º DA LEI 8.213/91. IMPLEMENTAÇÃO SIMULTÂNEA. PRESCINDIBILIDADE. VERIFICAÇÃO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS. IDADE MÍNIMA E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS. PRECEDENTES. NÃO APLICABILIDADE. AGRAVO INTERNO PROVIDO. 1 - A Terceira Seção deste Superior Tribunal, no âmbito da Quinta e da Sexta Turma, uniformizou seu entendimento no sentido de ser desnecessário o implemento simultâneo das condições para a aposentadoria por idade, visto que não exigida esta característica no art. 102, 1º, da Lei 8.213/91. Assim, não há óbice à concessão do benefício previdenciário, mesmo que, quando do implemento da idade, já se tenha perdido a qualidade de segurado. 2 - A concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por idade de trabalhador urbano reclama duas condições: a implementação da idade exigida na lei e o recolhimento das contribuições previdenciárias durante o período de carência. 3- In casu, o ex- segurado possuia ao tempo de seu falecimento 29 anos, não restando demonstrando, assim, o preenchimento do requisito de idade mínima exigido pelo art. 45, da Lei n 8.213/91, qual seja: a implementação da idade de 65 anos para a concessão da aposentadoria por idade urbana. 4 - Agravo interno desprovido. Processo nº

4 (STJ. Quinta Turma. AGA nº Rel. Min. JANE SILVA, Desembargadora Convocada do TJ/MG. Data da Decisão: 23/08/2007. Data da Publicação: 01/10/2007) O caso aqui sob exame, não obstante se trate de aposentadoria por tempo de serviço, então amparada pelo conteúdo originário do art. 202, 1º, da Constituição Federal, guarda com aquele uma identidade lógica. É que nestes casos (aposentadoria por tempo de serviço, benefício extinto, hoje restrito aos que têm direito adquirido) exige-se a conjugação de dois requisitos: a comprovação do tempo de serviço e o número mínimo de contribuições efetivas (art. 52 c/c art. 142, ambos da Lei nº 8.213/91). Ora, é de se adotar, em homenagem à uniformidade lógico-sistemática, a comprovação do tempo de serviço como requisito principal, o que decerto condicionará o requisito, por assim dizer, secundário, correspondente ao número mínimo de contribuições exigíveis. Feitas estas breves considerações, é de se aceitar os paradigmas invocados como válidos (REsp nº e REsp nº ), uma vez que aduziram, como fundamentos bastantes, os seguintes: (...) Em havendo o Tribunal a quo reconhecido que o implemento das condições necessárias à obtenção da aposentadoria por tempo de serviço 35 anos de serviço, para homem teve lugar em data anterior ao advento da Lei nº 8.213/91, o período de carência a ser considerado para fins de concessão da aposentadoria requerida administrativamente pelo segurado, consoante a tabela prevista no art. 142 do aludido diploma legal vigente à época, deve ser o de 60 meses, referente ao ano de 1991 e, não, o de 102 meses, reconhecido pelo acórdão recorrido, referente ao ano de 1998, data da entrada do requerimento do benefício. (Ementário do REsp nº ) (...) Neste contexto, conforme consta no v. acórdão hostilizado, o Autor comprovou estar filiado ao Regime Geral da Previdência Social, antes da publicação da Lei 8.213/91, estando amparado, portanto, pela regra de transição disposta no art. 142 da referida Lei, que traz tabela específica para efetuar o cálculo do período de carência, levando-se em consideração o ano em que o segurado implementou as condições para a aposentação. (destaque no original). (Excerto do REsp nº ) Não deve prosperar, pois, o argumento esposado na decisão do Eminente Presidente da Turma Recursal de origem que, ao negar seguimento ao presente incidente, consignou que o caso do REsp nº não guardava similitude fática com o aresto recorrido porque, naquele caso, o segurado já havia implementado todas as condições para a obtenção do benefício antes mesmo da entrada em vigor da Lei nº 8.213/91, uma vez que, em 1991 já contava com 40 anos, 7 meses e 28 dias de atividade rural. É de rigor se constatar que o caso reportado no paradigma é idêntico ao constante dos presentes autos, vez que, naquele, restou comprovado o requisito tempo de serviço, mas não o de número de contribuições, decidindo o colendo STJ, então, pela exigibilidade de 60 (sessenta) contribuições, vez que o requisito tempo de serviço fora implementado antes mesmo do advento da Lei nº 8.213/91. Mutatis mutandis, o presente caso é idêntico, não obstante a parte autora aqui seja do sexo feminino, o que repercute favoravelmente no tempo de serviço exigível. Dessa forma, enfrentado o ponto específico pelo aresto recorrido e, diante das relevantes questões de fato e de direito aduzidas pelo Recorrente suficientes para demonstrar a divergência daquele decisum com os paradigmas invocados, há de se concluir que aquele destes destoou quando desconsiderou a exegese segundo a qual é desnecessário que os requisitos exigíveis para a aposentadoria pleiteada sejam implementados simultaneamente. Processo nº

5 Caracterizada a divergência, conhece-se do incidente. Dos paradigmas invocados e do robusto conjunto de precedentes afetos à matéria e do caso aqui em análise, há de se firmar duas teses: A uma, esta extraída do paradigma REsp nº , assim como da percepção analítica da inclinação jurisprudencial do STJ e desta TNUJEF s, que o requisito etário deve ser o primeiro a ser verificado, nos casos de aposentadoria por idade daqueles segurados submetidos à regra de transição preconizada no art. 142, da Lei nº 8.213/91, devendo o ano do seu implemento condicionar o número exigível de contribuições mensais. A duas, esta extraída do paradigma REsp nº , assim como do caso aqui em apreço, que o requisito tempo de serviço deve ser o primeiro a ser verificado, nos casos de aposentadoria por tempo de serviço daqueles segurados que a ela têm direito e que estejam submetidos à regra de transição preconizada no art. 142, da Lei nº 8.213/91, devendo o ano do seu implemento igualmente condicionar o número exigível de contribuições mensais. Importa destacar que a jurisprudência desta TNUJEF s e do próprio STJ vem manifestando os seguintes entendimentos: a) Requisito preponderante no caso de aposentadoria por idade rural aos sujeitos à regra de transição do art. 142, da lei 8.213/91 é o etário, devendo o ano de implemento deste (por remissão à tabela do art. 142) condicionar o tempo de atividade rurícola a ser comprovado, atividade esta que deve ter sido exercida no período anterior ao referido ano do implemento, independentemente da data do requerimento administrativo. Tal premissa decorre do seguinte precedente desta TNUJEF s: PEDILEF , PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL, Relator(a) JUIZ FEDERAL OTÁVIO HENRIQUE MARTINS PORT, Sigla do órgão TNU, Órgão julgador: Turma Nacional de Uniformização, Fonte DJ 13/10/2009. Decisão: Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, por maioria, dar provimento ao Incidente de Uniformização, nos termos do voto do Relator. Ementa: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. MARCO TEMPORAL DA APURAÇÃO DA CARÊNCIA. DATA EM QUE FOI IMPLEMENTADA A IDADE. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO POSTERIOR. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. Não é possível que, para fins de apuração das contribuições, a serem considerados como carência, a data a ser tomada como marco seja a data em que a pessoa formulou o requerimento administrativo, sob pena de flagrante afronta ao princípio da isonomia. Tal conclusão distinguiria, de forma indevida, duas pessoas que, embora tenham a mesma idade e o mesmo tempo de contribuição, formularam seus requerimentos administrativos em anos distintos. Trata-se de discriminação cujo único fator de distinção é o elemento tempo, devendo este ser entendido como o decurso de prazo decorrido entre os requerimentos formulados pelos indivíduos em questão, que não constitui fator de desequiparação válido, por estar em desacordo com os ditames constitucionais, bem como por não guardar pertinência com a discriminação perpetrada e nele fundada. 2. Se a aposentadoria por idade visa a resguardar o direito do idoso que, juntamente com o advento de um determinado limite etário, conseguiu ainda atingir um número mínimo de contribuições à Seguridade Social, com fulcro na manutenção do equilíbrio atuarial do sistema, não há como erigir como discrimen válido, para fins de concessão desse benefício, o tempo que decorreu até a formulação do competente requerimento administrativo. Em Processo nº

6 se tratando de duas pessoas com a mesma idade e o mesmo número de contribuições, não há como se atribuir a elas tratamento díspar, por não haver correlação lógica entre o elemento discriminador, a mora no requerimento administrativo, e os requisitos do benefício, a velhice e o tempo trabalhado. 3. Incidente de uniformização provido, para uniformizar o entendimento de que o marco temporal a ser considerado, para fins de apuração da carência mínima, na concessão da aposentadoria por idade rural, seja a data do implemento do requisito idade, aplicando-se a carência referente à data mencionada, prevista na tabela progressiva constante do art. 142 da Lei de Benefícios da Previdência Social, ainda que o requerimento administrativo seja formulado posteriormente. Por conseqüência, reconheço, no caso, o direito da parte autora ao benefício de aposentadoria por idade, determinando o retorno dos autos ao Juízo de 1º grau para apuração do montante devido, com atrasados devidos a partir do requerimento administrativo, incidindo juros de mora de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária, nos termos da Resolução n.º 561/2007 do CJF. Data da Decisão 03/08/2009 Data da Publicação 13/10/2009. b) Requisito preponderante no caso de aposentadoria por idade urbana aos sujeitos à regra de transição do art. 142, da Lei 8.213/91 é o etário, devendo o ano de implemento deste (por remissão à tabela do art. 142) condicionar o número mínimo de contribuições a ser comprovado, independentemente de quando as contribuições tenham sido vertidas ou de quando o benefício tenha sido requerido. Tal premissa decorre do seguinte precedente desta TNUJEF s: Processo: PEDIDO , PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL, Relator(a) JUIZ FEDERAL OTÁVIO HENRIQUE MARTINS PORT, Fonte: DJ 05/03/2010. Decisão: ACÓRDÃO Visto, relatado e discutido este processo, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, por maioria, dar provimento ao Incidente de Uniformização, nos termos do voto do Relator. EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. MARCO TEMPORAL DA APURAÇÃO DA CARÊNCIA. DATA EM QUE FOI IMPLEMENTADA A IDADE. REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO POSTERIOR. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. Para fins de apuração das contribuições, a serem considerados como carência, a data a ser tomada como marco nem sempre deve ser a data em que a pessoa formulou o requerimento administrativo. Tal conclusão distinguiria, de forma indevida, duas pessoas que, embora tenham a mesma idade e o mesmo tempo de contribuição, formularam seus requerimentos administrativos em anos distintos. Trata-se de discriminação cujo único fator de distinção é o elemento tempo, devendo este ser entendido como o decurso de prazo decorrido entre os requerimentos formulados pelos indivíduos em questão, que não constitui fator de desequiparação válido, por estar em desacordo com os ditames constitucionais, bem como por não guardar pertinência com a discriminação perpetrada e nele fundada. 2. Se a aposentadoria por idade visa a resguardar o direito do idoso que, juntamente com o advento de um determinado limite etário, conseguiu ainda atingir um número mínimo de contribuições à Seguridade Social, com fulcro na manutenção do equilíbrio atuarial do sistema, não há como erigir como discrimen válido, para fins de concessão desse benefício, o tempo que decorreu até a formulação do competente requerimento administrativo. Em se tratando de duas pessoas com a mesma idade e o mesmo número de contribuições, não há como se atribuir a elas tratamento díspar, por não haver correlação lógica entre o elemento discriminador, a mora no requerimento administrativo, e os requisitos do benefício, a velhice e o tempo trabalhado. 3. Incidente de uniformização provido, para uniformizar o entendimento de que o marco temporal a ser considerado, para fins de apuração da carência mínima, na Processo nº

7 concessão da aposentadoria por idade urbana, seja a data do implemento do requisito idade, aplicando-se a carência referente à data mencionada, prevista na tabela progressiva constante do art. 142 da Lei de Benefícios da Previdência Social, ainda que o requerimento administrativo seja formulado posteriormente. Data da Decisão 16/11/2009 Data da Publicação 05/03/2010. c) Requisito preponderante no caso de aposentadoria por tempo de serviço (extinta) aos sujeitos à regra de transição do art. 142, da Lei 8.213/91 é o tempo de serviço, devendo o ano de implemento deste (por remissão à tabela do art. 142) condicionar o número mínimo de contribuições a ser comprovado, independentemente da data do requerimento administrativo. Demais disso, a obrigatoriedade da comprovação de efetiva contribuição para fins de aposentadoria, inclusive rural, deve observar o que prescreve o art. 4º da EC nº 20/98: Art. 4º - Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprido até que a lei discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição. Há de se frisar que, no caso dos presentes autos, como a autora comprovou o tempo de serviço rural de mais de 25 (vinte e cinco) anos antes do advento da Lei 8.213/91 e, como o art. 4º, da EC nº 20 permite a utilização de tal tempo como tempo de contribuição, a autora sequer precisaria ter vertido contribuições ao sistema para se aposentar. Tal tema, contudo, não foi por ela abordado no recurso inominado nem no pedido de uniformização, descabendo qualquer decisão acerca desse ponto. O que importa delimitar é que a parte autora, no caso destes autos, se enquadra na hipótese em que o requisito tempo de serviço deve ser o primeiro a ser verificado, nos casos de aposentadoria por tempo de serviço daqueles segurados que a ela têm direito e que estejam submetidos à regra de transição preconizada no art. 142, da Lei nº 8.213/91, devendo o ano do seu implemento igualmente condicionar o número exigível de contribuições mensais. Ante todo o exposto, CONHEÇO deste incidente e lhe dou PROVIMENTO, para reconhecer o direito da parte autora à percepção do benefício de aposentadoria por tempo de serviço desde a data do requerimento administrativo, 27/04/2006, vez que nesta data comprovou o recolhimento de mais de 60 (sessenta) contribuições mensais e que contava com mais de 25 (vinte e cinco) anos de serviço quando do advento da Lei nº 8.213/91. Diferenças a serem apuradas pelo juízo em que será cumprido o decisum, conforme manual de cálculos da Justiça Federal, condenando, a parte sucumbente em honorários advocatícios, na forma da Questão de Ordem desta TNUJEF s nº 02, à base de 10% (dez por cento) sobre o valor das prestações vencidas (Súmula 111 do STJ). É como voto. Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO, Relator. Processo nº

8 Poder Judiciário Conselho da Justiça Federal Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA SESSÃO ORDINÁRIA DA TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO Presidente da Sessão: Ministro FRANCISCO FALCÃO Subprocurador-Geral da República: ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretário(a): VIVIANE DA COSTA LEITE Relator(a): Juiz(a) Federal RONIVON DE ARAGÃO Requerente: Proc./Adv.: Requerido: Proc./Adv.: ILENE MARIA SPIRONELO ARNALDO ZANELLA INSS BRUNO CALDAS ROS Remetente.: SC - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA Proc. Nº.: CERTIDÃO Certifico que a Egrégia Turma de Uniformização, ao apreciar o processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu do incidente de uniformização e deu-lhe provimento nos termos do voto do Juiz Relator. Ausente, ocasionalmente, o Juiz Federal Cláudio Canata. Participaram do julgamento, os Srs. Juízes e Sras. Juízas Federais: JACQUELINE BILHALVA, CLÁUDIO CANATA, MANOEL ROLIM, JOANA CAROLINA, OTÁVIO PORT, ROSANA NOYA KAUFMANN, JOSÉ ANTONIO SAVARIS, JOSÉ EDUARDO DO NASCIMENTO, RONIVON DE ARAGÃO E SIMONE LEMOS FERNANDES. Brasília, 12 de agosto de VIVIANE DA COSTA LEITE Secretário(a) Processo nº

9 Poder Judiciário Conselho da Justiça Federal Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais PROCESSO N : CLASSE : PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL ORIGEM : SC SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA CATARINA REQUERENTE : ILENE MARIA SPIRONELO ADV/PROC : ARNALDO ZANELA REQUERIDO(A) : INSS ADV/PROC : BRUNO CALDAS ROS RELATOR : Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO E M E N T A: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PARADIGMAS INVOCADOS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. REQUISITO TEMPO DE SERVIÇO ATENDIDO QUANDO DO ADVENTO DA LEI Nº 8.213/91, FATO QUE CONDICIONA O NÚMERO DE CONTRIBUIÇÕES EXIGÍVEIS. PARADIGMAS JUNTADOS. SIMILITUDE FÁTICA. CONHECIMENTO DO INCIDENTE. CASO DOS AUTOS. AVALIAÇÃO JUDICIAL QUE RECHAÇOU A DESNECESSIDADE DE IMPLEMENTO SIMULTÂNEO DOS REQUISITOS EXIGÍVEIS PARA O BENEFÍCIO PLEITEADO. INCIDENTE PROVIDO. I. Aduzindo os acórdãos paradigmas acerca da desnecessidade de implemento simultâneo dos requisitos exigíveis para a aposentadoria por idade, bem como para a aposentadoria por tempo de serviço, para aqueles segurados submetidos à regra de transição do art. 142, da Lei nº 8.213/91, e, havendo o aresto recorrido, no caso específico, desconsiderado tal circunstância, é de rigor o reconhecimento de similitude fática. II. Em sendo os requisitos etário e tempo de serviço os primeiros a serem verificados, nos casos de aposentadoria por idade e por tempo de serviço, respectivamente, para fins de condicionarem o número exigível de contribuições mensais, e, havendo a questão sido pontualmente enfrentada pelo aresto recorrido, há de ser provido o recurso. III. Pedido de uniformização conhecido e provido. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, à unanimidade, CONHECER e PROVER o presente pedido de uniformização, nos termos do relatório, do voto e da ementa constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Brasília, Sessão da TNUJEF s, em 12 e 13 de agosto de Juiz Federal RONIVON DE ARAGÃO, Relator. Processo nº

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