CASOTECA DIREITO GV PRODUÇÃO DE CASOS 2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CASOTECA DIREITO GV PRODUÇÃO DE CASOS 2011"

Transcrição

1 1

2 CASO LEI CIDADE LIMPA NARRATIVA 1 Sumário: 1. O mercado de mídia exterior 2. A construção da política Cidade Limpa: quais são os limites à intervenção do Estado no domínio econômico? 2.1. Uma nova política de ordenação da paisagem urbana em São Paulo: a Lei Cidade Limpa 2.2. Da política Cidade Limpa à Lei / A disciplina da paisagem urbana pela Lei Cidade Limpa 3. Lei Cidade Limpa: impactos esperados e conflitos colocados 4. O Judiciário e a aplicação da Lei Cidade Limpa 5. 5 anos de Lei Cidade Limpa: atuais tendências e conflitos colocados Ainda sob o impacto da real possibilidade de o Projeto de Lei 379/06 ser aprovado em menos de um ano, instituindo a política da Cidade Limpa no Município de São Paulo, o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior de São Paulo (SEPEX-SP) em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada anteviram o seguinte cenário no maior nicho de mercado de mídia exterior no Brasil: Os empresários do ramo também acreditam que o projeto, se aprovado, deve levar a uma redução de 72% no faturamento a um corte de 70% nos postos de trabalho gerados pelo setor. Por outro lado, as restrições sobre os anúncios indicativos provocarão, segundo nossas estimativas, um choque de custos que varia de R$1,1 bilhão (cenário onde 70% dos estabelecimentos comerciais são afetados) ao comércio da cidade de São Paulo. Esta cifra cobriria os custos de readequação inclui retirada das peças atuais, retirada dos revestimentos, recuperação das fachadas onde estavam os luminosos e confecções de novas identificações de 4 metros quadrados de estabelecimentos comerciais da cidade 2. Após enxuta tramitação na Câmara dos Vereadores de São Paulo, com pontuais alterações do projeto originalmente apresentado pelo Poder Executivo municipal, a Lei foi aprovada 1 Agradecemos à Direito GV por apoiar o desenvolvimento deste caso na figura de ESDRAS BORGES, RAFAEL MAFEI RABELO QUEIROZ, FLÁVIO BEICKER e LUCIANA SILVA REIS, cujos feedbacks foram de grande importância para tornar o produto final mais instigante e consentâneo com a proposta metodológica de ensino jurídico por meio de casos. Por disponibilizar importante material de pesquisa, fundamental à construção do caso, agradecemos ao CARLOS ARI SUNDFELD. Agradecemos também à JULIANA LACERDA pela dedicação excepcional no auxílio do levantamento de dados referentes à Lei Cidade Limpa e ao FERNANDO ISSAO NINOMIYA pela confecção da capa do caso, que sintetiza em grande medida as preocupações da política cidade limpa do Município de São Paulo. 2 Gesner Oliveira, Ernesto Moreira Guedes Filho, Fábio Messi Sanches, Richard Lee Hochstetler, Andréa Curi, Lilian Fujiy, Fábio Seguchi, Carla Rossi & Bernardo Oliveira. Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p

3 em 26 de setembro de 2006 sem qualquer voto dissidente 3. Desde então, ela é conhecida como Lei Cidade Limpa, mecanismo estatal de ordenação da paisagem urbana no Município de São Paulo 4. Trata-se de uma medida ousada, cuja implementação foi marcada por polêmicas quanto ao grau de limitação dos anúncios, especialmente os publicitários. Como principais objetivos, estava a tentativa de minimizar a poluisão visual na cidade de São Paulo, retirando placas, painéis, faixas, letreiros, tabuletas, outdoors e anúncios publicitários em geral. Também surgiram dúvidas com relação à efetividade da Lei Cidade Limpa: ela iria pegar? Afinal, como eliminar a mídia exterior de São Paulo? Apesar dos diversos conflitos de interesse, não é precipitado afirmar que a Lei Cidade Limpa emplacou. É notável a adaptação da cidade de São Paulo às regras restritivas aos direitos de propriedade e de livre iniciativa. A modificação da paisagem urbana de São Paulo é evidente. Todavia, remanesce o debate sobre o grau de ingerência de limitações estatais sobre a esfera particular, com reflexos diretos na gestão empresarial. Está em discussão também a validade da política paulistana, dado que o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não proferiu uma resposta definitiva sobre a constitucionalidade da lei. Ademais, novos desafios se abrem na aplicação da Lei Cidade Limpa. Ainda é questionada a capacidade de fiscalização da Prefeitura de São Paulo para garantir a eficácia da política, apesar das constantes demonstrações de força por meio de blitz. Junte-se a isso a flexibilização da Lei Cidade Limpa, como se evidencia no caso Copan. Enfim, o caso está colocado. 1. O mercado de mídia exterior Reconhecer o mercado de mídia exterior é fundamental para a adequada compreensão da Lei Cidade Limpa, especialmente para mensuração do impacto da Lei municipal /06 sobre a exploração de atividades econômicas relacionadas à propaganda externa. Nessa linha, é oportuno descrever parcela do mercado de mídia exterior na cidade de São Paulo em momento antecedente à aprovação da Lei Cidade Limpa e este mesmo mercado após a vigência da lei. Ao analisar o mercado relevante material de outdoors no PA / , o CADE considerou que o mercado de outdoor possui características que o diferenciam dos demais tipos de mídia externa (formato padronizado, maior oferta com relação aos demais produtos, localização variada e período de veiculação). Na presente narrativa, o mercado de mídia exterior será considerado como o conjunto envolvendo mídia fixa externa (outdoors, letreiros, back-lights, front-lights, painel digital, triedro, empena cega, topo, letriro luminoso, painel rodoviário etc.), mídia móvel (a exemplo de táxis e ônibus) e mobiliário urbano (anúncios em 3 A íntegra da Lei municipal /06 encontra-se no Anexo I do caso. 4 Segundo o art. 1º da Lei /06, a lei dispõe sobre a ordenação dos elementos que compõem a paisagem urbana, visíveis a partir de logradouro público no território do Município de São Paulo. 3

4 placas de esquinas, sanitários públicos, relógios etc.) compreendido no Município de São Paulo. Deve-se esclarecer que as disposições da Lei Cidade Limpa extravasam o mercado de mídia exterior ao incidirem, por exemplo, sobre os anúncios indicativos. Até a edição da Lei Cidade Limpa, a publicidade exterior era disciplina pela Lei municipal , de 28 de fevereiro de , a qual previa basicamente duas formas de anúncio 6 : o anúncio indicativo e o anúncio publicitário. O anúncio indicativo tem uma função bastante específica, correspondente à indicação no próprio local a atividade desenvolvida, bem como a empresa ou os profissionais que atuam no recinto 7. Já o anúncio publicitário corresponde ao efetivo meio exterior de veiculação de publicidade, ou seja, de propaganda fora do local de desenvolvimento da atividade relacionada ao produto ou serviço anunciado 8. Como uma de suas características mais maçantes, o mercado de mídia exterior na cidade de São Paulo era bastante expressivo, seja pelo faturamento na ordem de R$ 631,6 milhões de reais em , seja pela cartela de clientes em potencial, dado que na época a cidade de São Paulo comportava aproximadamente 300 mil estabelecimentos comerciais formais. De fato, o mercado de mídia exterior estava em plena expansão, recebendo cada vez mais investimentos como demonstra o gráfico a seguir (de abrangência nacional): 5 A íntegra da Lei municipal /03 encontra-se no Anexo II do caso. 6 Nos termos do art. 8º, inc. IV, da Lei /03, por anúncio compreende-se qualquer veículo de comunicação visual presente na paisagem visível de logradouro público, composto de área de exposição e estrutura. 7 Cf. art. 8º, inc. IV, a, da Lei /03, que também admite a indicação de logomarcas e referências a outras empresas fornecedoras, colaboradoras ou patrocinadoras da atividade desenvolvida no recinto, respeitado o limite de um terço da área total do anúncio. 8 Cf. art. 8º, inc. IV, b, da Lei /03. 9 Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p

5 Gráfico 01 Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos,, p. 77. Nesse sentido, a tabela abaixo demonstra o tamanho (crescente) do mercado tendo em vista o seu faturamento bruto: Tabela 01 Faturamento do mercado (em R$ milhões) Mídia exterior Outdoors Mobiliário urbano 631,6 257,3 88,0 671,5 370,5 147,8 680,67 365,4 154,73 Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p. 77 De uma forma geral, o mercado de mídia exterior correspondia a uma fatia de 4,39% dos anúncios publicitários em 2005, tomando como parâmetro da comparação o faturamento bruto 10. Na ocasião, a TV ainda era o principal meio de publicidade, sendo responsável por 61,31% dos anúncios veiculados, logo acompanhada por jornal (16,78%), revista (9,09%), rádio (4,32%) TV por assinatura (2,40%) e internet (1,70%) 11. O gráfico a seguir demonstra como o mercado de mídia exterior se divide, tendo em vista o faturamento bruto de cada segmento em 2005: 10 Idem, p Idem, ibidem. 5

6 Gráfico 02 Porcentual do faturamento da mídia exterior por segmento em 2005 Móvel 3% Mob. Urbano 23% Painel 17% Outdoor 53% Eletrônico 4% Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos,, p. 18. A partir da leitura dos dados, reforça-se a informação de que o outdoor é o principal segmento da mídia exterior, respondendo por mais da metade das demandas publicitárias. Trata-se de uma relevante informação, pois indica o quão impactante sobre o mercado de mídia exterior a previsão da Lei Cidade Limpa de proibição de outdoors. Ademais, o gráfico também permite registrar um padrão de mídia exterior, qual seja, publicidade externa realizada predominantemente em estruturas imóveis urbanas. A fatia correspondente aos anúncios móveis (em táxis, ônibus backbus e busdoor e motocicletas) é muito reduzida quando comparada aos demais segmentos. Por fim, informam-se quais eram os principais setores econômicos que utilizavam a mídia exterior como estratégia comercial em 2005: Tabela 02 6

7 Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos,, p. 92. Segundo o estudo realizado pelo SEPEX em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, a mídia exterior é utilizada predominantemente por empresas de pequeno e médio porte, sendo relevante estratégia empresarial de divulgação de seus bens e serviços, dado o elevado custo de anunciar em TV e jornal, por exemplo A construção da política Cidade Limpa: quais são os limites à intervenção do Estado no domínio econômico? 2.1. Uma nova política de ordenação da paisagem urbana em São Paulo: a Lei Cidade Limpa A ordenação da paisagem urbana do Município de São Paulo pode ser considerada como uma das principais questões enfrentadas pela Municipalidade. Anteriormente à Lei Cidade Limpa, instituída na gestão Kassab em 2006, a Lei /03 disciplinava a política Belezura, medida análoga editada no governo Marta Suplicy. A primeira iniciativa de regulamentação da paisagem urbana da cidade de São Paulo ocorreu com a Lei , de Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p

8 A política Cidade Limpa foi desenhada pelo Poder Executivo Municipal 13 em um contexto de grande debate em torno da ordenação urbana. Tomando a dianteira dos debates, o Prefeito Gilberto Kassab suscitou amplo foro de discussão institucionalmente, no âmbito da Administração Pública ou do Legislativo municipal, com a sociedade em fóruns de discussão organizados ou por intermédio da mídia sobre a necessidade de uma regulamentação mais incisiva em prol de externalidades positivas à paisagem urbana. Os pontos de discussão foram posteriormente inseridos na Lei /06 como princípios orientadores da aplicação dos preceitos normativos 14. A publicidade da Prefeitura de São Paulo referente à Lei Cidade Limpa pode ser conferida em De uma forma resumida, os dispositivos iniciais da Lei /06 apresentam um quadro das motivações que levaram o Poder Público paulistano a adotar a política cidade limpa: Art. 3º. Constituem objetivos da ordenação da paisagem do Município de São Paulo o atendimento ao interesse público em consonância com os direitos fundamentais da pessoa humana e as necessidades de conforto ambiental, com a melhoria da qualidade de vida urbana, assegurando, dentre outros, os seguintes: I o bem-estar estético, cultural e ambiental da população; II a segurança das edificações e da população; III a valorização do ambiente natural e construído; IV a segurança, a fluidez e o conforto nos deslocamentos referenciais da paisagem; V a percepção e a compreensão dos elementos referenciais da paisagem; VI a preservação da memória cultural; VII a preservação e a visualização das características peculiares dos logradouros e das fachadas; VIII a preservação e a visualização dos elementos naturais tomados em seu conjunto e em suas peculiaridades ambientais nativas; IX o fácil acesso e utilização das funções e serviços de interesse coletivo nas vias e logradouros; 13 Segundo Diógenes José Pasqualini, a edição da Lei Cidade Limpa relaciona-se a uma estratégia política do Prefeito Gilberto Kassab, dado o alto grau de receptividade da medida pela sociedade. Mídia. Cognição e Poder: ume leitura corpomídia da Lei Cidade Limpa, p. 20 e ss. 14 Serva, Leão. Cidade Limpa: o projeto que mudou a cara de São Paulo. Os bastidores de como o prefeito Kassab realizou a mais profunda intervenção na paisagem urbana de São Paulo. 8

9 X o fácil e rápido acesso aos serviços de emergência, tais como bombeiros, ambulância e polícia; XI o equilíbrio de interesses dos diversos agentes atuantes na cidade para promoção da melhoria da paisagem do Município. Art. 4º. Constituem diretrizes a serem observadas na colocação dos elementos que compõem a paisagem urbana: I o livre acesso de pessoas e bens à infra-estrutura urbana; II a priorização da sinalização de interesse público com vistas a não confundir motoristas na condução de veículos e garantir a livre e segura locomoção de pedestres; III o combate à poluição visual, bem como à degradação ambiental; IV a proteção, preservação e recuperação do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico, de consagração popular, bem como do meio ambiente natural ou construído da cidade; V a compatibilização das modalidades de anúncios com os locais onde possam ser veiculados, nos termos desta Lei; VI a implantação de sistema de fiscalização efetivo, ágil, moderno, planejado e permanente. Depoimentos de especialistas favoráveis à Lei Cidade Limpa e do Prefeito Gilberto Kassab podem ser conferidos em Nota-se atualmente um movimento de recepção da política Cidade Limpa por Municipalidades. A partir da experiência de São Paulo, diversos Municípios brasileiros terminaram por adotar leis bastante próximas à Lei /06, convergindo quanto ao propósito e muitas vezes quanto ao conteúdo. Isso demonstra a repercussão da Lei Cidade Limpa, que extravasa a cidade de São Paulo para alcançar também outros Municípios. A tabela abaixo indica, em ordem cronológica, as leis que foram editadas por influência da Lei Cidade Limpa: Tabela 03 Leis editadas com conteúdo análogo à Lei paulistana /06 Lei Município / Estado Publicação Chefe do Executivo Lei /06 São Paulo / SP 26.set.2006 Gilberto Kassab Lei 5.137/07 Rio de Janeiro / RJ 22.nov.2007 Sérgio Cabral Lei Complementar 95/08 Cotia / São Paulo 24.jun.2008 Joaquim Pedroso Neto Lei 5.891/08 São Bernardo do Campo / 26.jun.2008 William Dib SP Lei 1.960/08 Itapecerica da Serra / SP 23.dez.2008 Jorge José da Costa 9

10 Lei 9.875/09 Ponta Grossa / PR 30.mar.2009 Pedro Wosgrau Filho Lei 6.468/09 Piracicaba / SP 28.mai.2009 Barjas Negri Lei Complementar Ilhabela / SP 30.nov.2009 Antonio Luiz Colucci 756/09 Lei 4.831/09 São Caetano do Sul / SP 10.dez.2009 José Auricchio Júnior Lei 205-A/10 Cuiabá / MT 08.jan.2010 Wilson Pereira Santos Lei Complementar Cuiabá / MT 12.fev.2010 Wilson Pereira 206/10 Santos Lei 3.906/10 Atibaia / SP 16.jul.2010 José Bernardo Denig Lei /10 Londrina / PR 26.jul.2010 Homero Barbosa Neto Fonte: elaboração própria. Ocorre que tal movimento já foi constatado pela SEPEX-SP, que elaborou plano de ação para conter o avanço da política Cidade Limpa. Para proteção e preservação do mercado de mídia exterior, a SEPEX-SP adotou como estratégia se antecipar aos debates sobre a regulação da publicidade exterior. Dessa forma, o Sindicato tanto participa de audiências e consultas públicas realizadas em Municípios que estudam a possibilidade de adotar restrições análogas à Lei /06 quanto debatem o próprio modelo de lei junto aos chefes do Poder Executivo Municipal. Nesse sentido, vale a reprodução da seguinte passagem: A atuação conjunta entre Poder Público, iniciativa privada e sociedade é o único caminho que pode evitar que a Publicidade Exterior seja definitivamente extinta do Estado de São Paulo e, principalmente, garantir a coexistência da atividade e do meio urbano, é o que afirma o presidente do SEPEX-SP, Luiz Fernando Rodovalho. (...) Desde a aprovação da Lei /06, que proibiu a instalação de qualquer tipo de anúncio exterior na cidade de São Paulo, o SEPEX-SP tem trabalhado no sentido de defender o exercício da atividade, em total conformidade com as leis. Assim, tem estado presente em audiências públicas e em reuniões com a Prefeitura de diversos municípios, salientando a importância dos anúncios exteriores e os impactos negativos gerados pela proibição total, não apenas na economia local, mas na própria comunicação com a população 15. Nessa medida, faz parte do plano do SEPEX-SP desvincular a imagem de anúncios irregulares ao mercado de mídia exterior, como se depreende da declaração abaixo transcrita: Este conceito tem sido largamente defendido pelo Sindicato: Temos solicitado insistentemente a todas as empresas de Publicidade Exterior que regularizem suas peças junto às prefeituras, que efetuem os devidos cadastros e que façam o recolhimento das taxas. É extremamente importante que toda a documentação esteja em ordem estou falando de 15 SEPEX-SP, Parcerias com o Poder Público são o melhor caminho para a publicidade exterior, p

11 2.2. Da política Cidade Limpa à Lei /06 impostos recolhidos, alugueis e contratos em ordem, instalações devidamente autorizadas etc. porque só assim o SEPEX-SP conseguirá mostrar que representa uma categoria correta, de profissionais sérios e que atuam em concordância com a legislação, seja municipal ou estadual, diz Rodovalho 16. O Poder Executivo apresentou, em , o Projeto de Lei nº 379/2006, o qual recebeu enxutíssimos pareceres favoráveis da Comissão de Constituição e Justiça (em ) e (em ) da reunião das Comissões de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente; Administração Pública; de Trânsito; Transporte e Atividade Econômica e de Finanças e Orçamento. Esse segundo parecer foi lançado um dia depois da primeira votação nominal sobre o projeto (ocorrida em ). Seguiram-se duas audiências públicas, datadas de 05 e Foram apresentados dois substitutivos ao projeto de lei, um de autoria do Vereador Dalton Silvano, outro oriundo do líder de governo e das lideranças partidárias. Ambos receberam pareceres favoráveis das mesmas Comissões da Câmara Municipal. Em sessão de , foi aprovado o segundo substitutivo e rejeitadas todas as ementas propostas pelo Vereador Dalton Silvano, as quais, destacadamente, propunham atenuações ao regime legal, autorizando, por exemplo, as seguintes formas de publicidade: a) distribuição de materiais promocionais aos sábados domingos e feriados (sob a justificativa de que tal atividade gera postos de trabalho); b) veiculação de anúncios em ônibus e táxis (sob o fundamento de que isso geraria receita para concessionários e taxistas), c) anúncios em estandartes móveis, bandeiras e bicicletas (não havendo, anexa à proposta de emenda, a correspondente justificativa) A disciplina da paisagem urbana pela Lei Cidade Limpa A Lei Cidade Limpa estabeleceu ampla disciplina da paisagem urbana na cidade de São Paulo. De fato, o conceito de paisagem urbana adotado pela lei é amplíssimo, referindo-se ao espaço aéreo ou superfície externa de qualquer elemento natural ou construído que seja visível ao observador situado em áreas de uso comum 17. Ainda que o anúncio esteja afixado em espaço interno, ele será considerado visível se localizado em até 1m de qualquer abertua ou 16 SEPEX-SP, Parcerias com o Poder Público são o melhor caminho para a publicidade exterior, p Segundo o art. 2º da Lei /06, considera-se paisagem urbana o espaço aéreo e a superfície externa de qualquer elemento natural ou construído, tais como água, fauna, flora, construções, edifícios, anteparos, superfícies aparentes de equipamentos de infra-estrutura, de segurança e de veículos automotores, anúncios de qualquer natureza, elementos de sinalização urbana, equipamentos de informação e comodidade pública e logradouros públicos, visíveis por qualquer observador situado em áreas de uso comum do povo. 11

12 vedo transparente com comunicação externa 18. Foram considerados para utilização da paisagem urbana todos os anúncios instalados em: imóvel de propriedade particular, edificado ou não; imóvel de domínio público, edificado ou não; bens de uso comum do povo; obras de construção civil em lotes públicos ou privados; faixas de domínio pertencentes a redes de infra-estrutura e faixas de servidão de redes de transporte, de redes de transmissão de energia elétrica, de oleodutos, gasodutos e similares; veículos automotores e motocicletas; bicicletas e similares; trailers ou carretas engatados ou desengatados de veículos automotores; mobiliário urbano; aeronaves em geral e sistemas aéreos de qualquer tipo 19. Invariavelmente, todas as mencionadas instalações submetem-se aos termos da Lei Cidade Limpa. Para uma análise do dos resultados da Lei Cidade Limpa na paisagem urbana de São Paulo, cf. O mesmo cuidado conceitual do legislador paulistano se verificou com relação aos anúncios. São considerados anúncios, nos termos do art. 6º, inc. I, da Lei /06 os veículos de comunicação visual visível no logradouro público, composto por estrutura e área de exposição. Todavia, a própria lei excepciona os elementos que não podem ser considerados anúncios, como as denominações de prédios e condomínios 20. Na medida em que conceitos centrais como paisagem urbana e anúncio irão nortear a aplicação da Lei Cidade Limpa, desenvolvendo relevante papel na fixação da abrangência e limites da disciplina urbanística, houve um esforço maior de detalhamento do teor de cada qual. 18 Cf. art. 12, 2º, Lei / Cf. art. 12 da Lei / O rol de elementos que não são considerados anúncios está previsto no art. 7º da Lei /06. Já as normas gerais de disciplina dos anúncios como o dever de oferecer segurança ao público e de atender às normas técnicas emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) encontram-se no art. 8º da Lei /06. 12

13 Com a edição da Lei Cidade Limpa, os anúncios passaram a ser classificados em indicativos, publicitários e especiais. Os anúncios indicativos são reconhecidos como aqueles destinados a identificar no próprio local da atividade os estabelecimentos comerciais estabelecidos na localidade, assim como os profissionais que dele fazem uso 21. Os anúncios publicitários, por sua vez, são destinados à veiculação de publicidade em estrutura fora do local onde se exerce a atividade 22. Os anúncios especiais, por sua vez, possuem características específicas e se destinam a atender finalidades culturais, eleitorais, educativas ou imobliárias 23. Por meio desta nova classificação, a Lei Cidade Limpa conferiu uma disciplina específica para cada tipo de anúncio que, de forma geral, pode ser resumida no seguinte esquema: ANÚNCIOS INDICATIVOS Imóveis edificados: permitido, conforme a Lei Cidade Limpa (arts. 13, 15 e 16) Imóveis não edificados: proibido Imóveis edificados: proibido PUBLICITÁRIOS Imóveis não edificados: proibido Mobiliário urbano: permitido, conforme lei específica (arts. 21 e 22) ESPECIAIS Permitido, conforme leis e normas específicas (arts. 19 e 20) A Lei Cidade Limpa foi editada com ampla proposta, passando pela disciplina do mercado de mídia exterior, a contenção de poluição visual na cidade de São Paulo e a adequada utilização do espaço urbano 24. Para tanto, algumas restrições polêmicas, ao mínimo foram adotadas, as quais podem ser agrupadas nas seguintes categorias: proibições (arts. 9º, 10, 14 e 18 da Lei /06); limitações (arts. 13 e 15); condicionantes (arts. 19 e 23); fiscalização e sanções (art. 39 e ss.). Apesar de tais restrições visarem à satisfação de finalidades públicas, grandes embates se colocaram com a edição da Lei Cidade Limpa acerca da legalidade das medidas (as restrições são constitucionais? São proporcionais?) assim como da oportunidade e conveniência da adoção das mesmas (a cidade de São Paulo estava desamparada com a Lei /03? Para uma cidade limpa é necessário comprometer o mercado regular de mídia exterior?). 21 Cf. art. 6º, inc. I, a, da Lei / Cf. art. 6º, inc. I, b, da Lei / Cf. art. 6º, inc. I, c, da Lei / Maiores detalhes sobre o conteúdo e proposta da Lei /06 podem ser depreendidos no item 3 deste Caso. 13

14 3. Lei Cidade Limpa: impactos esperados e conflitos colocados Talvez a mais contundente reação à Lei Cidade Limpa tenha sido proveniente do SEPEX-SP e das empresas de publicidade exterior, diretamente relacionados com a sustentabilidade econômica do mercado de mídia exterior. De modo reflexo, também aquelas empresas vinculadas à cadeia produtiva dos anúncios publicitários em paisagem urbana sentiram o impacto da aprovação da Lei /06, a exemplo de fornecedores de insumos para as empresas de publicidade exterior. Primeiramente, foi suscitada a abrupta queda do faturamento por parte das empresas de publicidade exterior, como apontado no estudo realizado pela SEPEX-SP SP em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada do qual se extrai a tabela abaixo indicada: Tabela 04 Impactos estimados com a nova lei em São Paulo Corte Estimativa de queda no faturamento 71,73% Estimativa do número de demissões 70,31% Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p. 42. Some-se ao quadro de custos para implementação da Lei Cidade Limpa o custo para readequação da quase totalidade dos 300 mil estabelecimentos comerciais formais, dado que estimativas apontavam que 90% deles deveria se adequar aos novos preceitos da Lei /06. Tabela 05 Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p. 39. Empresários do setor argumentavam a existência de uma balança perversa com a edição da Lei Cidade Limpa: de um lado, os custos para manutenção do negócio aumentariam, ao passo 14

15 que a demanda se reduziria. Como resultado, 70% dos funcionários do mercado de mídia exterior seriam demitidos de seus postos talvez em um cenário de desemprego estrutural, ao menos na cidade de São Paulo, passando de funcionários diretos para no setor 25. Além dos funcionários diretos que perderiam seu trabalho, também deveriam ser contabilizados os funcionários indiretos que inevitavelmente teriam o mesmo destino. A proporção estimada era de três funcionários indiretos para um direto 26. A mesma vedação trouxe conseqüências também no que tange às relações contratuais mantidas pelas empresas que se viram impedidas de exercer seu objeto em função da lei. Essas empresas buscaram o judiciário para eximir-se de culpa pelo inadimplemento de obrigações contratuais firmadas anteriormente à promulgação da lei porque a lei tornou ilegal a prestação da obrigação contratada. A Lei nº /06 não só gerou problemas relacionados ao inadimplemento de obrigações relativas à criação, venda e locação de meios de publicidade externa. O estado de crise econômico-financeira instaurou-se em algumas dessas empresas, dando ensejo, ainda no âmbito contratual, a ações revisionais de contratos de financiamento eis que, sendo empresas voltadas à exploração de painéis publicitários, estas não conseguiram honrar seus compromissos. Algumas delas tentaram buscar guarida na aplicação da teoria da imprevisão. A Lei Cidade Limpa promoveu efetiva diferenciação entre empresas de publicidade estruturadas e empresarialmente gestadas e pequenas empresas, geralmente familiares. Para aquelas, a acomodação foi bastante rápida: a recuperação do mercado deve-se à estratégia de ampliar o espectro de atuação para outros Municípios no Estado de São Paulo que não recepcionaram a tendência proibitiva da lei paulistana 27. Ademais, as empresas de mídia exterior mais estruturadas filiadas ao SEPEX não fecharam as portas em decorrência da edição da Lei Cidade Limpa 28. Atualmente, das 60 empresas filiadas ao SEPEX, 20 encontram-se no Município de São Paulo, apesar de não explorarem sua atividade na cidade 29. Uma outra forma de adaptação do mercado de mídia exterior consiste da expansão das atividades, como o desenvolvimento de mídia indoor. Cf. Todavia, para as empresas cujo objeto se restringia aos serviços vedados pela Lei Cidade Limpa, a promulgação da lei significou motivo de instauração de crise irreversível que as levaram à falência. 25 Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p Idem, ibidem. 27 Conforme relato fornecido por José Roberto Fogaça de Almeida (Diretor-Executivo do SEPEX) em 06 de junho de Idem, ibidem. 29 Idem, ibidem. 15

16 Céus Abertos Folha de São Paulo, 20 a 26 de fevereiro de Um senhor com mãos sujas de tinta fresca atende o portão. Em um casebre alugado no Município de Taboão da Serra, na grande São Paulo, Maurício Campos, 75, exerce uma atividade quase esquecida em tempos de tecnologia digital. Sócio da gráfica Fidalga, ele é tipógrafo há 58 anos. "Já vendi coco, mas gosto mesmo é da mão suja, da tinta na unha". No ambiente que lembra uma garagem, rodeado por duas salas de tipos talhados em madeira, Maurício apresenta, orgulhoso, a máquina alemã, de 1929 uma joia que, nos anos 1970, antes de ser adquirida pelos atuais donos, rodava panfletos e cartazes do PT (Partido dos Trabalhadores) em São Bernardo do Campo. O nome da empresa remete ao antigo endereço da gráfica, na rua Fidalga, na Vila Madalena (reg. oeste). Na época, Maurício e o sócio Carlos Palmeiras, 45, rodavam até seis cartazes com tiragem de folhas por dia. "Produzíamos para casas de shows e rodávamos material político para a Marta Suplicy e até pro Maluf", conta. Porém, desde 2007, quando a Lei Cidade Limpa entrou em vigor, o grupo perdeu praticamente todos os seus clientes. "As encomendas diminuíram 70%", lamenta Maurício. Foi o caráter artesanal dos tipos a salvação para o negócio. Hoje, a Fidalga vive de arte. "O público mudou. Somos procurados por artistas plásticos. De galeria e de rua", diz Carlinhos. O artista Stephan Doitschinoff, 33, acaba de finalizar uma gravura por lá. "Valorizo a impressão manual, o tipo característico de texturas orgânicas e degradês que se obtém com esse tipo de impressão", explica. O maior cliente da Fidalga é a galeria Choque Cultural. O dono, Baixo Ribeiro, já produziu um livro na casa e conta que até os artistas gringos, como Pure Evil e Kid Acne, não resistem ao charme da máquina de "Eles adoram o aspecto retrô, a técnica e o carisma dos impressores", diz. Sobre a nova clientela, os donos dividem opiniões: "Quase escorreu uma lágrima ao ver o meu trabalho na galeria", suspira seu Maurício. "Não muda nada trabalhar com artista ou político. Sou mercenário, quero é grana", diz Carlinhos. "O político é mais chato pois não conhece a técnica, não dá valor". As restrições e imposições legais trazidas pela nova norma deram origem, assim, a diferentes 16

17 problemas obrigacionais relativos ao respeito ou revisão dos contratos em vigor. A passagem a seguir do SEPEX-SP SP clarifica o ponto de vista sustentado pelas empresas de publicidade exterior quanto à viabilidade de exploração da atividade de publicidade externa na cidade de São Paulo: É bem verdade que atualmente o empresário de Publicidade Exterior, sobretudo na capital paulista, não tem mais ânimo de enfrentar o grande desafio de restabelecer sua atividade, após o forte abalo causado pela restrição total imposta pela Lei /06. (...) O SEPEX-SP acredita na volta da Publicidade Exterior à cidade de São Paulo! Acredita que todas as cidades podem e devem ter um visual organizado, sem que a atividade seja meramente extinta e é essa a nossa luta 30. Com relação aos efeitos concorrenciais, sustenta-se se a dificuldade de pequenas e médias empresas manterem a estratégia comercial de publicidade, o que leva à concentração do mercado, em claro prejuízo às pequenas e médias empresas. Para tanto, a SEPEX-SP tentou demonstrar que a mídia exterior é predominantemente utilizada pelas empresas de pequeno ou médio porte, em termos de faturamento, como se evidencia na tabela abaixo: Tabela 06 Fonte: Análise do Projeto de Lei 379/2006 da Prefeitura de São Paulo e seus Impactos Econômicos, p. 21. Para organização dos dados referentes ao mercado de mídia exterior, o setor se organizou por instituir o Projeto Inter-Meios,, por meio do qual as principais informações estatísticas do mercado de mídia exterior são geradas eletronicamente em site específico 31 a partir das informações repassadas pelos empresários de publicidade exterior 32. O cenário retratado é, 30 Editorial do SEPEX-SP News,, p Cf O Projeto Inter-Meios pode ser lido como um meio de valorização da categoria e, conseqüentemente, reforço da atividade de publicidade exterior para frear aprovação de novas leis municipais similares à Lei Cidade Limpa. É o 17

18 portanto, aquele fornecido pelos próprios pares, em âmbito nacional. Para melhor compreensão da metodologia de análise do mercado, é importante mencionar também que a partir de 2008 a mídia indoor passou a ser contabilizada como mídia exterior 33. Com relação ao ano de 2008, um ano após a vigência da Lei Cidade Limpa, o faturamento publicitário em mídia exterior aumentou 9,5% em relação ao ano de 2007, passando de R$536 milhões para R$587 milhões 34. O aumento também se verificou nos segmentos do mercado de mídia exterior: eletrônicos, móveis e painéis registraram aumento de 14,8%, enquanto o mobiliário urbano e outdoor registraram, respectivamente, aumento de 7,8% e 8,3% 35. Todavia, um dado destoa daquele apresentado pela SEPEX-SP em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada, qual seja, a representatividade da mídia exterior no bolo publicitário: enquanto o dado de 2004 indicava que 4,39% deste mercado correspondia à mídia exterior, o dado apresentado em 2008 indica que a mídia exterior compreendia 2,7% deste mesmo mercado. Uma hipótese para justificar essa mudança corresponde à diferença de métodos para se realizar a medição. Porém, a diferença também pode ser lida como um reflexo da Lei Cidade Limpa, que impactou o mais significativo nicho do mercado de mídia exterior (a cidade de São Paulo). O aumento do faturamento nada mais seria, portanto, que um reflexo do aquecimento do mercado publicitário como um todo, cujo faturamento aumentou de R$19 bilhões em 2007 para 21,4 bilhões em A parcial de 2009, porém, não se mostrou otimista para o mercado de mídia exterior, pois o crescimento foi de apenas 1% no primeiro semestre de 2009 segundo o projeto Inter-Meios, conforme publicado no jornal Meio & Mensagem 37 : Para os representantes dos diversos setores analisados pelo Projeto Inter- Meios, a expectativa para o fechamento de 2009 é de um crescimento de 3% para o mercado em geral. Defendemos a tese de que estamos num momento de retomada de investimentos, após os reflexos negativos oriundos do que pode ser depreendido da seguinte passagem: Você sabe quantos empregos diretos ou indiretos são gerados pela Mídia Exterior? E o quanto ela movimenta na economia do país? Qual é a importância desta atividade e qual é o volume de renda que ela gera na sua região? As respostas a estas perguntas são fundamentais para definirmos o papel da Mídia Exterior no mercado da comunicação. Por meio destes números é possível delinear exatamente o universo que nossas empresas representam e é por esta razão que chamamos a atenção mais uma vez para a importância de fornecer dados que embasem as pesquisas. Atualmente, o Projeto Inter-Meios é a principal iniciativa nesse sentido, levantando dados do setor em caráter sigiloso, a fim de mensurar em números reais o volume de investimento publicitário em mídia no Brasil. O Projeto Inter-Meios fornece, mês a mês, o total nacional desses investimentos, distribuído por região e tipo de mídia. SEPEX-SP News n. 10, p O setor de mídia exterior tem uma análise global e em paralelo é feita uma análise setorial, sendo que estes conceitos deverão ter alterações para 2009, visto que os setores da mídia indoor começaram a ser incluídos dentro da mesma chancela da mídia exterior. SEPEX-SP News, p Idem, p Idem, ibidem. 36 Idem, ibidem. 37 SEPEX-SP News n. 6, p. 2 18

19 problema da mídia exterior de São Paulo, mantendo-se, assim, a expectativa de crescimento de 12% para o setor de Mídia Exterior Nacional 38. Abaixo, a tabela indica o faturamento da mídia exterior referente ao ano de 2010: Tabela 07 Faturamento e Percentual de participação por segmento de mídia exterior Fonte: Projeto Inter-Meios. Os dados referem-se ao mercado de mídia exterior nacional. 4. O Judiciário e a aplicação da Lei Cidade Limpa A aplicação da Lei Cidade Limpa suscitou um incisivo processo de judicialização de seus preceitos e experiências práticas. Basicamente, dois movimentos foram evidenciados: (i) questionamento sobre a constitucionalidade da Lei Cidade Limpa e, posteriormente, (ii) questionamento sobre a aplicação concreta da Lei Cidade Limpa. A constitucionalidade da Lei Cidade Limpa foi primeiramente analisada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) 39 na ação direta de inconstitucionalidade nº /8-00 ajuizada pela Central de Outdoor, em 2 de julho de Segundo o desembargador relator Ivan Sartori, a Lei Cidade Limpa mostra-se se razoável e se coaduna com o interesse público: apesar do grau de ingerência da Lei Cidade Limpa, há manutenção das atividades privadas. 38 Idem, ibidem. 39 No âmbito dos Tribunais Superiores, cf. Ag (STJ), MC (STJ) e SL 161 (STF), decisões monocráticas em que a Lei Cidade Limpa foi objeto de apreciação. 19

20 Assevera a acionante ocorrer, na espécie, exacerbada restrição ou mesmo vedação à modalidade publicitária de interesse de seus associados, considerados os alvos excluídos, com a instituição, ainda, de prestação de fato extremamente gravosa para esses associados (retirada e readequação de anúncios), tudo a implicar significativo impacto econômico em seus orçamentos. Entretanto, cuida-se, em verdade, de avaliar-se possível desequilíbrio na valoração dos interesses privado e público. E, embora severo o texto legal hostilizado, dele não se extrai proibição da atividade focada, tanto que a própria inicial se reporta à necessidade de readequação dos anúncios. Nessa medida, o desembargador José Reynaldo também se apóia nos interesses a que a Lei Cidade Limpa vem a endereçar para julgá-la constitucional: (...) há de ser feita uma compatibilização entre os interesses consistentes na defesa do patrimônio estético e do meio ambiente e o exercício da atividade econômica, esta com proteção constitucional no art. 170, VI, da Constituição Federal ao assegurar a livre iniciativa, porém observada a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. O TJ-SP apreciou ao todo 53 casos no período de 2008 a 2011 relativos à Lei Cidade Limpa que tiveram como partes processuais particulares ou entidades representativas e o Município de São Paulo. O gráfico abaixo apresenta a distribuição temporal desses acórdãos: Gráfico 03 -Acórdãos proferidos pelo TJ-SP relativos à Lei Cidade Limpa Fonte: Elaboração própria. O ano de 2011 é considerado até o mês de maio, quando a pesquisa jurisprudencial foi concluída. 20

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos.

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos. Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos. A Lei Descobrindo Rio Claro surgiu para melhor organizar os

Leia mais

POLUIÇÃO VISUAL NA CIDADE DE SÃO PAULO

POLUIÇÃO VISUAL NA CIDADE DE SÃO PAULO Pesquisa Quantitativa de Opinião Pública POLUIÇÃO VISUAL NA CIDADE DE SÃO PAULO Julho/ 2006 Índice I. Metodologia e Amostra II. Contexto III. Poluição Visual IV. O Projeto de Lei V. Considerações Finais

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SEDEMA DIVISÃO DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

SEDEMA DIVISÃO DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO SEDEMA DIVISÃO DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO Lei nº 6468/09 Disciplina a veiculação de anúncios no Município de Piracicaba Decreto nº 13.512/10 Licenciamento de anúncios Decreto nº 13.513/10 Engenhos Publicitários

Leia mais

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme São Paulo, 26 de outubro de 2015. C O M U N I C A D O A O S F O R N E C E D O R E S E R E V E N D A S D A O F F I C E R D I S T R I B U I D O R A Prezado Parceiro, Considerando que a Officer S.A. Distribuidora

Leia mais

Dedicamos ao projeto de cada anunciante com total transparência e honestidade, inclusive assessorando-o no desenvolvimento do layout.

Dedicamos ao projeto de cada anunciante com total transparência e honestidade, inclusive assessorando-o no desenvolvimento do layout. Empresa A ÓRBITA iniciou suas atividades em 2003 no mercado de publicidade em ônibus, inicialmente restrita aos municípios de Guarulhos e São Paulo. Hoje atende toda a região metropolitana e São José dos

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 8.267 Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Porto Alegre, cria a Taxa de Licenciamento Ambiental e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Empresa. Dedicamos ao projeto de cada anunciante com total transparência e honestidade, inclusive assessorando-o no desenvolvimento do layout.

Empresa. Dedicamos ao projeto de cada anunciante com total transparência e honestidade, inclusive assessorando-o no desenvolvimento do layout. Empresa A ÓRBITA iniciou suas atividades em 2003 no mercado de publicidade em ônibus, inicialmente restrita aos municípios de Guarulhos e São Paulo. Hoje atende toda a região metropolitana. Dedicamos ao

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS Mensagem nº 3, de 2013. Canoas, 25 de janeiro de 2013. A Sua Excelência o Senhor Vereador Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas Canoas RS Senhor Presidente, Na forma da legislação

Leia mais

MENSAGEM N o 557, DE 2006

MENSAGEM N o 557, DE 2006 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 557, DE 2006 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo entre a República Federativa

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Projeto Básico da Contratação de Serviços: Constitui objeto do presente Projeto Básico a contratação de empresa especializada em serviços de comunicação

Leia mais

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

CNJ REDUZ PRESSÃO SOBRE TRIBUNAIS E JUÍZES EM 2.011

CNJ REDUZ PRESSÃO SOBRE TRIBUNAIS E JUÍZES EM 2.011 CNJ REDUZ PRESSÃO SOBRE TRIBUNAIS E JUÍZES EM 2.011 Mariana Ghirello Todo ano, o Conselho Nacional de Justiça se reúne com os presidentes dos Tribunais de Justiça para identificar as necessidades do Poder

Leia mais

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ PROJETO DE LEI Nº, de 30 de Novembro de 2010 Obriga a sinalização de fiscalização eletrônica de velocidade fixa efetuada por meio de radar nas vias urbanas do Município de Sumaré e proíbe sua instalação

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 12/2014

NOTA TÉCNICA N o 12/2014 NOTA TÉCNICA N o 12/2014 Brasília, 21 de Agosto de 2014. ÁREA: Finanças TÍTULO: Fundo de Participação dos Municípios (FPM) REFERÊNCIA: Constituição Federal de 1988; Resolução TCU nº242; Lei 5.172/1966,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. ** 1 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI N o 6.279, DE 2013 Altera a lei que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Projeto Básico da Contratação de Serviços: Constitui objeto do presente Projeto Básico a contratação de empresa especializada em serviços de comunicação

Leia mais

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 4.095, DE 2012 Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ. Estudos Preliminares. Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida.

Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ. Estudos Preliminares. Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida. Estudos Preliminares Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida. SUMÁRIO 1 ANÁLISE DE VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO (Art. 14) 4 Contextualização 4 1.1 Definição e Especificação dos Requisitos

Leia mais

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro.

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. 2008 Nº Despacho Projeto de Lei Nº 1637/2008 Estabelece princípios para o planejamento e a execução de políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. Autora: Vereadora Andrea Gouvêa Vieira A CÂMARA

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011. Sistema de Controle Patrimonial

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011. Sistema de Controle Patrimonial INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011 Versão: 01 Aprovação em: 22/12/2011 Unidade Responsável: Coordenadoria de Finanças e Patrimônio - CFP SPA: Sistema de Controle Patrimonial I FINALIDADE Estabelecer as diretrizes,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 2640, DE 2007

PROJETO DE LEI Nº 2640, DE 2007 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES PROJETO DE LEI Nº 2640, DE 2007 Dispõe sobre a comercialização de seguro facultativo complementar de viagem no âmbito dos serviços de transporte rodoviário interestadual

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, MENSAGEM Nº Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, Submeto à apreciação dessa egrégia Casa Legislativa o Projeto de Lei do Plano Plurianual 2014-2017 PPA 2014-2017, nos termos do 1º, art.

Leia mais

REGULAMENTO PRÊMIO ESTADÃO PME

REGULAMENTO PRÊMIO ESTADÃO PME REGULAMENTO PRÊMIO ESTADÃO PME 1. O PRÊMIO O Prêmio ESTADÃO PME é uma iniciativa pioneira e única do Grupo Estado e tem como objetivos valorizar as melhores histórias de pequenas e médias empresas e estimular

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

DECRETO Nº 37426 DE 11 DE JULHO DE 2013. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e

DECRETO Nº 37426 DE 11 DE JULHO DE 2013. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e DECRETO Nº 37426 DE 11 DE JULHO DE 2013 Regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 126/13 e da Lei nº 6400/13, que instituem, por AUTOVISTORIA, a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental

Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental NATAL-RIO GRANDE DO NORTE - ANO 03 - EDIÇÃO 19 Sindipostos cria grupo de trabalho sobre legislação ambiental O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo continua investindo alto no t r

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual 20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual Paulista da CONSOCIAL Prioridades Texto Diretriz Eixo Pontos 1 2 Regulamentação e padronização de normas técnicas para a elaboração dos Planos de Governo apresentados

Leia mais

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 Regulamenta o Fundo Especial Projeto Tiradentes, criado pela Lei nº 3.019, de 2000, de 3 de maio de 2000. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ FECOMÉRCIO/PARANÁ SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SESC/PARANÁ SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC/PARANÁ

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ FECOMÉRCIO/PARANÁ SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SESC/PARANÁ SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC/PARANÁ FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO PARANÁ FECOMÉRCIO/PARANÁ SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SESC/PARANÁ SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC/PARANÁ CONCORRÊNCIA 12/2012 OBJETO: CONTRATAÇÃO DE AGÊNCIA DE PUBLICIDADE

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal

A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal A Preservação do Patrimônio Cultural na Esfera Municipal 1. Introdução O patrimônio cultural de cada comunidade pode ser considerado a sua cédula de identidade. Por isso, cada vez mais os municípios necessitam

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Roteiro de orientações para uso do Contas Online

Roteiro de orientações para uso do Contas Online FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FNDE Roteiro para registro de Prestação de Contas PNAE/2013 no SiGPC Contas Online Atualização: Agosto de 2013 Roteiro de orientações para uso do Contas Online

Leia mais

Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé

Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé Introdução Este material surge como resultado do acompanhamento das apresentações do Plano de Mobilidade

Leia mais

Proibida a reprodução.

Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. MANUAL DO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é o de nortear a atuação dos Analistas de Valores Mobiliários em consonância a Instrução CVM nº

Leia mais

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios Luciano de Faria Brasil Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Seguem as dúvidas recebidas até o momento sobre o sistema DAweb.

Seguem as dúvidas recebidas até o momento sobre o sistema DAweb. Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2014. Seguem as dúvidas recebidas até o momento sobre o sistema DAweb. 1- Na estatística de tempo médio de contribuição, teria que colocar observação para os Regulamentos

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 677, de 2007, que dispõe sobre o compartilhamento da infraestrutura

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE O GIGANTE DO BRASIL

EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE O GIGANTE DO BRASIL EDIFÍCIO MIRANTE DO VALE O GIGANTE DO BRASIL Projetado pelo engenheiro Waldomiro Zarzur juntamente com Aron Kogan, o GIGANTE DO BRASIL localiza-se em São Paulo, na região do Vale do Anhangabaú, possuindo

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO

CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 1 CURSO DE DIREITO DA INFORMÁTICA LUIZ MÁRIO MOUTINHO 03/09/2013 2 PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO E AS LIMITAÇÕES DO DECRETO 7.962/2013 3 Conclusões O CDC é mais do que suficiente para a

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO OF/CIRC/CPL Nº 02/2012 Brasília, 25 de junho de 2012. Prezados Senhores, Em resposta

Leia mais

Cadastro das Principais

Cadastro das Principais 46 Cenário Econômico Cadastro das Principais Corretoras de Seguros Primeiras conclusões Francisco Galiza O estudo ESECS (Estudo Socioeconômico das Corretoras de Seguros), divulgado pela Fenacor em 2013,

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

LEI Nº 848/01 DE, 01 DE OUTUBRO 2.001.

LEI Nº 848/01 DE, 01 DE OUTUBRO 2.001. LEI Nº 848/01 DE, 01 DE OUTUBRO 2.001. INSTITUI A COTA DE CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA COMUNITÁRIA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Jaciara, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS

LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS Anteprojeto de lei para LEGALIZAÇÃO DO COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS DIGITAIS Considerações gerais A expansão da internet trouxe facilidades sem precedentes para o compartilhamento e reprodução de obras,

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

Seção I Das disposições preliminares

Seção I Das disposições preliminares INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 6, DE 14 DE MARÇO DE 2014. Dispõe sobre a suspensão da publicidade dos órgãos e entidades do Poder Executivo federal, no período eleitoral de 2014, e dá outras providências. O MINISTRO

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO

EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO EROS DIGITAL - Política anti-spam TERMO DE COMPROMISSO Deve-se entender política como sendo uma série de medidas para a obtenção de um fim. O fim pretendido é o combate à prática de SPAM e as medidas adotadas

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 Dispõe sobre as normas gerais para a celebração de contratos ou convênios da Universidade

Leia mais

CARGOS E FUNÇÕES APEAM

CARGOS E FUNÇÕES APEAM CARGOS E FUNÇÕES APEAM 1. PRESIDÊNCIA A Presidência possui por finalidades a representação oficial e legal da associação, coordenação e integração da Diretoria Executiva, e o acompanhamento, avaliação,

Leia mais

1. APRESENTAÇÃO. 1.1. Objetivo Geral

1. APRESENTAÇÃO. 1.1. Objetivo Geral PRÁTICA 1) TÍTULO FEEDBACK DE INTERAÇÕES CLIENTES E GESTORES REDES SOCIAIS 2) DESCRIÇÃO DA PRÁTICA - limite de 8 (oito) páginas: 1. APRESENTAÇÃO O Serviço de Monitoramento em Redes Sociais da Infraero,

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais