A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES
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- Geovane Estrada Pinheiro
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1 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES
2 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES PREMISSAS BÁSICAS: 1 Controle Interno segundo o COSO: É um Processo desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa no que tange à eficiência e efetividade operacional, confiança nos registros contábeis e financeiros e conformidade com regras externas e internas; 2 - A necessidade de se manter um efetivo Sistema de Controles Internos vem sendo tratada com bastante interesse pelas empresas; 3 - A responsabilidade da auditoria interna perante o Sistema de Controles Internos de uma empresa é proporcionar, frente à alta administração, opiniões, informações e até juízos acerca da adequação, idoneidade e efetividade de tal sistema; 4 - o auditor interno deve conhecer minuciosamente a empresa onde está envolvido.
3 EVOLUÇÃO DO PAPEL DO AUDITOR INTERNO NAS INSTITUIÇÕES Há 30 anos Os auditores eram vistos como os oficiais de polícia da organização; O trabalho consistia principalmente em identificar os erros e depois apontar os responsáveis; Os profissionais se concentravam em informar problemas, em lugar de trabalhar para a solução junto com o auditado; Os auditores eram temidos.
4 EVOLUÇÃO DO PAPEL DO AUDITOR INTERNO NAS INSTITUIÇÕES Hoje O papel da Auditoria Interna mudou como decorrência das novas necessidades do mercado; A preocupação central passou a ser com a melhoria e qualidade dos processos e como estão alinhados com as estratégias de negócios das organizações; Os auditores ajudam na avaliação, em melhorar a eficácia da gestão de riscos, do controle interno e dos processos de governança.
5 O AUDITOR INTERNO COMO AGENTE DE MUDANÇAS Requisitos fundamentais Os auditores internos precisam ser mais do que especialistas em controle para serem respeitados como Consultores Internos da Administração ou Especialistas em Riscos do Negócio ; O controle é apenas uma das quatro funções da administração e, se pretendemos assessorar os gerentes, devemos ser especialistas nas quatro (planejamento, organização, direção e controle).
6 O AUDITOR INTERNO COMO AGENTE DE MUDANÇAS O diferencial de atuação da Auditoria Interna dentro do seu novo perfil está diretamente relacionado com os seguintes aspectos: como os processos e negócios podem ser aprimorados com relação aos aspectos funcionais, de controle, tecnologia e gestão. identificação dos principais riscos de negócios (externos e internos) que podem impactar os processos e negócios da empresa e o nível de gerenciamento destes riscos; entendimento dos indicadores de performance utilizados para monitorar os processos, grau de confiabilidade e se estão em linha com os objetivos de negócios da empresa;
7 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES Seguindo tendências internacionais a SUSEP também redirecionou a Auditoria Interna para esse novo papel. CIRCULAR SUSEP N o 249, de 20 de fevereiro de Dispõe sobre a implantação e implementação de sistema de controles internos nas sociedades seguradoras, nas sociedades de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar. 2 o A atividade de auditoria interna deve fazer parte do sistema de controles internos. A Auditoria Interna recebe a responsabilidade pela revisão e atualização periódica do sistema de controles internos e pela garantia de que sejam incorporadas medidas relacionadas a novos riscos ou riscos não abordados anteriormente.
8 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES CIRCULAR SUSEP No 280, de 30 de dezembro de Estabelece procedimentos mínimos a serem observados no relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos e no relatório circunstanciado sobre o descumprimento de dispositivos legais e regulamentares, produzidos quando da auditoria das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. Art. 2o O relatório circunstanciado sobre a adequação dos controles internos deverá avaliar a eficácia e a eficiência dos mesmos em relação aos riscos suportados, destacando as deficiências encontradas, levando em consideração os principais processos existentes na sociedade e abordando o ambiente de controle, a avaliação de riscos, as atividades e procedimentos de controles, os processos de informação e comunicação, e a monitoração. Percebe-se a sobreposição das normas, que atribuem a mesma responsabilidade para a Auditoria Interna e para a Auditoria Externa.
9 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES CIRCULAR SUSEP Nº 344, de 21 de junho de Dispõe sobre os controles internos específicos para a prevenção contra fraudes. Art. 4º As sociedades deverão, no prazo constante do art. 9o desta Circular, desenvolver estudos sobre o risco de serem objeto de fraudes, principalmente com relação aos produtos comercializados e suas práticas operacionais. Parágrafo único. Os estudos deverão abranger todos os produtos comercializados pelas pessoas mencionadas no caput deste artigo e serão validados anualmente pela auditoria interna. Novamente a sobreposição de atividades se torna evidente no mesmo normativo: Art. 7º As sociedades supervisionadas enviarão à SUSEP, até 30 de abril do exercício subseqüente, relatório circunstanciado, elaborado por auditores independentes, sobre os critérios adotados para avaliação da exposição ao risco de que trata o art. 4º desta Circular e a adequação, aos riscos existentes, tanto dos critérios elaborados quanto dos procedimentos implementados.
10 A AUDITORIA INTERNA E OS REGULAMENTOS VIGENTES CIRCULAR SUSEP Nº 380, de 29 de dezembro de Dispõe sobre os controles internos específicos para a prevenção e combate dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, ou que com eles possam relacionar-se, o acompanhamento das operações realizadas e as propostas de operações com pessoas politicamente expostas, bem como a prevenção e coação do financiamento ao terrorismo. Art. 9o Os procedimentos de controles internos, referidos no art. 8o desta Circular, devem contemplar, no mínimo, os seguintes itens:... V elaboração e execução de programa anual de auditoria interna que verifique o cumprimento dos procedimentos desta Circular, em todos os seus aspectos podendo tal verificação, a critério da sociedade, do ressegurador ou do corretor, ser conduzida pelo seu departamento de auditoria interna ou por auditores independentes; Os processos de fiscalização e os intercâmbios realizados apresentaram à SUSEP uma nova Auditoria Interna, capaz de assumir novos desafios e exercer decididamente esse papel de agente de mudanças.
11 LINHA DO TEMPO Mudança no estatuto social permitindo o ingresso de investidores, profissionalização da Diretoria Executiva e início de ampla reestruturação administrativa. Gestão do processo de venda dos instituídos clientes e receita de R$ 2,3 milhões. Carteira de 40 mil clientes Nascia a Monte-Pio Geral de Economia dos Servidores do Estado para prover a família do servidores públicos civis e militares falecidos, através de pensões. Modernização do sistema de operações, reformulação do elenco de produtos, expansão das atividades e geração novos planos de benefícios visando as famílias dos servidores civis e militares. Lei 9.613/98
12 LINHA DO TEMPO Incorporação da COIFA acrescentando novo contratos aos já existentes. Ampliação da rede comercial de 7 para 11 sucursais, 6 filiais e 3 escritórios Circular SUSEP 200/2002 Inicio das operações da OABPREV Parceria com o canal varejo da Icatu- Hartford Fiscalização da SUSEP destaca 92 pontos de deficiência em controles internos A Mongeral passa ao controle privado. Transformação em Mongeral S/A Seguros e Previdência, reformulação administrativa e planejamento estratégico; Circular SUSEP 249/2004
13 LINHA DO TEMPO Inicio das operações do Mongeral CRED em parceria com o Unibanco A Mongeral absorve a carteira de riscos individuais da Icatu-Hartford e passa a ter 160 mil clientes Mapeamento de processos e atividades Implementação das ações de prevenção à lavagem de dinheiro Retorno da Fiscalização da SUSEP com apenas um auto de infração em 92 pontos observados Circular SUSEP 341/2007 Circular SUSEP 344/2007 Circular SUSEP 380/ Criação da Gerência de Auditoria Interna. Circular SUSEP 327/2006. Desenvolvimento de novo sistema corporativo E-sim. Ampliação de planos instituídos. Criação do Departamento de Compliance Ações de prevenção contra fraudes Decreto N º 6523/2008
14 LINHA DO TEMPO Associação com a AEGON Previdência Associativa mantém convênio com 18 fundos de pensão, 180 instituidores e 25 planos. Reestruturação das áreas de vendas administrativas. e Liderança absoluta do mercado com mais de 55 mil participantes somente nesse canal de negócios. Reformulação da metodologia de avaliação e gestão de riscos. 55 unidades, 650 funcionários, 4000 corretores e vidas seguradas, faturamento de R$ 377 Milhões em Parte do Aegon Group que conta com mais de 40 milhões de clientes, 31 mil funcionários, presente em mais de 20 países, com receitas de U$ 456 Bilhões e está entre as 10 maiores seguradoras do mundo.
15 O AUDITOR INTERNO COMO AGENTE DE MUDANÇAS A capacidade e experiência da Auditoria Interna deve ser colocada para assessorar a organização por meio de uma ampla mudança de postura. Se queremos que o mundo nos olhe como nos vemos, temos que refazer a nossa própria imagem, temos que criar uma nova identidade e convencer quem ainda duvida do que realmente é a Auditoria Interna voltada aos negócios. Da mesma forma que a Auditoria Interna se reinventou, pode servir como oportunidade para outras mudanças igualmente profundas nas organizações.
16 Eugenio Duque Estrada Felipe Gerente de Auditoria Interna - Matriz Tel.: Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.
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