Linhas de Defesa nas Cooperativas Auditoria Cooperativa. Desuc/Gsuc1/Disep/Cosep-03 Álvaro Luiz
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- Alexandra Bonilha Klettenberg
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1 Linhas de Defesa nas Cooperativas Auditoria Cooperativa Desuc/Gsuc1/Disep/Cosep-03 Álvaro Luiz
2 Cooperativas Independentes Auditoria Interna Modelo Anterior Cooperativas Filiadas Supervisão Auxiliar Auditoria Interna Auditoria Externa Auditoria Externa Supervisão BC Supervisão BC Garantir o compliance e a qualidade dos controles Prevenir e corrigir situações anormais Realizar auditorias periódicas (gestão e governança, controles, solidez econômico financeira) Assegurar a fidedignidade das demonstrações contábeis Zelar pela solidez e eficiência do sistema
3 Problemas do Modelo Anterior Superposição de escopo entre as auditorias Trabalhos não padronizados e de qualidade diversa Funções não segregadas Auditor / Gestor Cooperativas independentes sem supervisão auxiliar dependência da auditoria externa como linha de defesa antecedente à supervisão do Banco Central tendência à contratação de auditoria externa pelo menor preço, em um mercado excessivamente pulverizado e regionalizado, em detrimento da qualidade desta linha de defesa. 57 auditores independentes 14 auditavam 946 cooperativas 43 auditavam 139
4 Modelo Adotado - alterações Base Legal: LC 130/2009 Art. 12. O CMN, no exercício das competências que lhe são atribuídas pela legislação que rege o SFN, poderá dispor, inclusive, sobre as seguintes matérias: V - atividades realizadas por entidades de qualquer natureza, que tenham por objeto exercer, com relação a um grupo de cooperativas de crédito, supervisão, controle, auditoria, gestão ou execução em maior escala de suas funções operacionais; 1o O exercício das atividades a que se refere o inciso V do caput deste artigo, regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN, está sujeito à fiscalização do Banco Central do Brasil, sendo aplicáveis às respectivas entidades e a seus administradores as mesmas sanções previstas na legislação em relação às instituições financeiras. Auditoria cooperativa: Atestar a qualidade da gestão, dos controles internos e identificar situações que possam configurar infrações a normas ou acarretar risco às cooperativas de crédito Centrais (gestão e follow-up) Gestão em maior escala das singulares, padronizando modelos de procedimentos, estabelecendo controles contínuos integrados a processos e acompanhando a regularização das falhas apontadas pela auditoria. Banco Central (regulação e supervisão) - Regulamentar e fiscalizar a atuação das empresas credenciadas e garantir a padronização e qualidade das suas atividades, além das atividades ordinárias de fiscalização e regulamentação do segmento cooperativo.
5 Auditoria Externa Auditoria Cooperativa Supervisão Auxiliar Supervisão Cooperativas Linhas de defesa Conselho de Administração Diretoria 1ª Linha de Defesa 2ª Linha de Defesa 3ª Linha de Defesa Gestores Riscos Corporativos e Compliance Auditoria Interna Identificação e gerenciamento de riscos Definição e implementação de controles Monitoramento da efetividade dos controles e da conformidade com leis e normas Política e programa de gestão de riscos Planos de continuidade de negócio Monitoramento do risco global da entidade Aferição dos processos de gerenciamento de riscos, de controle e de governança Avaliação da efetividade da 1ª e da 2ª linhas de defesa Salvaguarda do patrimônio e adequada gestão de recursos 5
6 Política de Conformidade (Compliance) Res /2017 Admite-se a adoção de política de conformidade única por sistema cooperativo de crédito A unidade responsável pela função de conformidade, quando constituída, deve estar integralmente segregada da atividade de auditoria interna. Implementada até BC autorizado a regulamentar, inclusive: Determinar a constituição de unidade específica Estabelecer procedimentos simplificados para a definição da política de conformidade para cooperativas de crédito enquadradas no Segmento 5 (S5).
7 Política de Conformidade (Compliance) Res /2017 Os responsáveis devem I - testar e avaliar a aderência da instituição ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às recomendações dos órgãos de supervisão e, quando aplicáveis, aos códigos de ética e de conduta; II - prestar suporte ao conselho de administração e à diretoria da instituição a respeito da observância e da correta aplicação dos itens mencionados no inciso I, inclusive mantendo-os informados sobre as atualizações relevantes em relação a tais itens; III - auxiliar na informação e na capacitação de todos os empregados e dos prestadores de serviços terceirizados relevantes, em assuntos relativos à conformidade; IV - revisar e acompanhar a solução dos pontos levantados no relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares elaborado pelo auditor independente, conforme regulamentação específica; V - elaborar relatório, com periodicidade mínima anual, contendo o sumário dos resultados das atividades relacionadas à função de conformidade, suas principais conclusões, recomendações e providências tomadas pela administração da instituição; VI - relatar sistemática e tempestivamente os resultados das atividades relacionadas à função de conformidade ao conselho de administração.
8 Auditoria Interna Res /2017 Realizada por Avaliar unidade específica da instituição auditor independente não responsável pela auditoria demonstrações financeiras ou por qualquer outra atividade com potencial conflito de interesses. Pela auditoria de entidade de classe ou de órgão central a que filiada Pela auditoria de entidade de classe de outras autorizadas a funcionar pelo BC mediante convênio I - a efetividade e a eficiência dos sistemas e processos de controles internos, de gerenciamento de riscos e de governança corporativa, considerando os riscos atuais e potenciais riscos futuros; II - a confiabilidade, a efetividade e a integridade dos processos e sistemas de informações gerenciais; III - a observância ao arcabouço legal, à regulamentação infralegal, às recomendações dos organismos reguladores e aos códigos de conduta internos aplicáveis aos membros do quadro funcional da instituição; IV - a salvaguarda dos ativos e as atividades relacionadas à função financeira da instituição; e V - as atividades, os sistemas e os processos recomendados ou determinados pelo Banco Central do Brasil, no exercício de suas atribuições de supervisão.
9 Auditoria Externa Res /2015 Capítulo X Realizada por auditor independente registrado na CVM ou por EAC Auditoria das demonstrações contábeis, inclusive notas explicativas, em: Confederações e centrais em 30.6 e Singulares Balanço combinado quando publicado Relatórios: de auditoria divulgado antecedência de 10 dias da AGO de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento de dados e de gerenciamento de riscos (Circ /2009) de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares (Circ /2009) Circunstanciado de revisão de critérios de classificação de risco e avaliação do provisionamento das operações de crédito (Res /1999)
10 Supervisão pelas Centrais/Confederações Res / Art. 35 I - supervisionar o funcionamento, verificando o cumprimento da legislação e regulamentação em vigor e das normas próprias do sistema cooperativo; II - adotar medidas para assegurar o cumprimento das normas em vigor referentes à implementação de sistemas de controles internos e à certificação de empregados; III - promover a formação e a capacitação permanente dos membros de órgãos estatutários, gerentes e associados, bem como dos integrantes da equipe técnica da cooperativa central e da confederação; e IV - recomendar e adotar medidas visando ao restabelecimento da normalidade do funcionamento, em face de situações de inobservância da regulamentação aplicável ou que acarretem risco imediato ou futuro." Res / Art. 17 Prestar serviços de caráter técnico; de administração de recursos de terceiros e de aplicação centralizada de recursos Circ /2008 Art. 1º I - Inspeções diretas periódicas; II - Acompanhamento do resultado dos trabalhos de auditoria realizados nas filiadas; III - Processo de acompanhamento indireto e sistemático das operações das filiadas; IV - Acompanhamento dos planos de regularização, dos planos de adequação, dos estudos de viabilidade econômicofinanceira e dos planos de negócios apresentados ao Banco Central do Brasil.
11 Auditoria Cooperativa Realização por entidade de auditoria cooperativa (EAC) ou empresa de auditoria independente registrada na CVM previamente credenciada pelo BC Devem avaliar a instituição objeto de auditoria, no mínimo anualmente: adequação do desempenho operacional e da situação econômico-financeira adequação e à aderência das políticas institucionais formação, à capacitação e à remuneração compatíveis com as atribuições e cargos adequação dos limites operacionais e dos requerimentos de capital regras e práticas de governança e controles internos adequação da gestão de riscos e de capital crédito rural e ao Proagro PLD/FT relacionamento com clientes e usuários de produtos e serviços financeiros
12 Artigo 2º, 7º da Resolução 4.454/2015 O Banco Central do Brasil pode efetuar o credenciamento de que trata o caput com limitações na atuação da EAC ou da empresa de auditoria independente, em função de suas estruturas operacional e administrativa, nos termos do requisito previsto no 1º, inciso I. (Incluído pela Resolução nº 4.570, de 26/5/2017.)
13 Empresas Credenciadas D.O.U. de 28 de março de Ernst & Young T 2 D Agostini Consultoria e Auditoria Singulares e Centrais 3 níveis 3 CNAC T 4 PWC T 5 Maciel Auditores 6 Bauer Auditores Singulares Capital e Empréstimo; Clássicas Singulares e Centrais 3 níveis 7 Moore Stephens T
14 Cronograma de realização das Auditorias Cooperativas Confederações de Crédito Confederações de Serviços Centrais Singulares Total Plenas Clássicas Capital e Empréstimo Sistemas de 3 níveis Sistemas de 2 níveis Independentes Total Só em Em
15 Confederações, centrais e singulares Pertencentes a Sistemas de 2/3 níveis Auditorias obrigatórias nas cooperativas Supervisão pela Central/Confederação e Inspeções Diretas Periódicas (Cap. VIII da Res ; Circ e C.C 3.337) Auditoria Interna (após cf. Res ) Não (Segmento S5) Sim Sim (S3 e S4) Singulares Independentes Não Sim Não Confederações de serviços (Sicoob e Sicred) Auditoria Externa ou de Demonstrações Contábeis (Cap. X da Res ; Res , Circ e Res ) Capital e Empréstimo Não Plenas e Clássicas Sim Auditoria Cooperativa pelas empresas credenciadas (Res ) Sim
16 Auditorias em cooperativas - Permissão de realização pela mesma empresa Confederações, centrais e singulares Realização pela mesma empresa? Supervisão pela Central/Confederação e Inspeções Diretas Periódicas (Cap. VIII da Res ; Circ e C.C 3.337) Auditoria Interna (após cf. Res ) Sim, art. 4º da Res Auditoria Externa ou de Demonstrações Contábeis (Cap. X da Res ; Res , Circ e Res ) Não, art. 1º, 1º da Res Não, art. 1º, 1º da Res (Conflito de Interesses) Auditoria Cooperativa pelas empresas credenciadas (Res ) Sim, art. 8º da Res Não, art. 1º, 1º da Res (Conflito de Interesses)
17 Álvaro Luiz Torres Assumpção Banco Central do Brasil Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias Tel: (31)
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