Saúde Pública e Bioética

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1 Saúde Pública e Bioética 22/09/08 21:10 Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D. 1

2 Programa 1. Como entender a esfera pública da saúde (coletiva) 1. Conflitos (bio)éticos iminentes em saúde coletiva 2. Bioética principialista, bioética de proteção, bioética de intervenção 2

3 Os princípios do SUS O Sistema Único de Saúde (SUS) incorpora princípios fundamentais: universalidade de cobertura equidade no acesso integralidade da atenção controle social na organização do sistema Constituem princípios de alto teor bioético Permitem estabelecer as bases de uma gestão moralmente legítima e socialmente aceitável 3

4 Os princípios bioéticos Os princípios fundamentais da bioética foram condensados em 2005, na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos: autonomia beneficência não-maleficência justiça Garrafa, V. (2008) 4

5 Os dilemas da esfera pública Os princípios fundamentais do SUS dialogam com as bases filosóficas dos dilemas éticos da saúde coletiva: racionalizar os recursos, sempre finitos influenciar as pessoas a mudarem atitudes nefastas à saúde condicionar a liberdade individual em busca da diminuição de doenças Kligerman, J. (2002) 5

6 O enfrentamento dos dilemas na esfera pública A bioética oferece subsídios teóricos e práticos para dirimir conflitos de interesses e valores que se apresentam na saúde coletiva Responsabilidade do poder público, não apenas dos serviços prestados por órgãos próprios do governo Kligerman, J. (2002) 6

7 Visões em disputa: exemplo Carlos Castilho (Opas): transformar o conhecimento científico em prática transformar os conhecimentos em ação é fundamental para dar melhores respostas à população em um espaço curto de tempo Fernando Lolas (Opas): a bioética surgiu pela necessidade de controlar pesquisas em todo o mundo muitas pessoas a utilizam como ferramenta para ações políticas, o que é um erro a bioética deve estar na mentalidade dos pesquisadores ABRASCO. (2006) 7

8 Visões em disputa Há, pelo menos, duas práticas concomitantes em saúde, com implicações éticas: uma, baseada na Ética Médica (da relação médico-paciente) outra, baseada na Bioética da Saúde Coletiva (responsabilidade pública - institucional e governamental -, para com o bem-estar das populações humanas em seus respectivos contextos biossociais) Kligerman, J. (2002) 8

9 Aspectos da disputa Um ponto bem estabelecido da Ética Médica é o da autonomia do indivíduo, esclarecidamente informado, para escolher entre as opções diagnósticas ou terapêuticas que lhe são apresentadas Exercida em um contexto social específico, a autonomia pode fazer chocar o direito individual e o direito coletivo, o que em muitos casos pode traduzir-se também como choque entre as práticas médicas individual e institucional Kligerman, J. (2002) 9

10 A esfera pública A saúde, como bem e direito fundamentais à vida, é um dever do Estado e um direito do cidadão Esse bem deve ser conquistado e a bioética, como ciência da vida e como movimento social, apresentase como um meio e como uma ferramenta Barchifontaine, C.P. (2005) 10

11 As conclusões da Comissão Internacional sobre Determinantes em Saúde A combinação tóxica de más políticas sociais, da economia e de ação política é, em larga medida, responsável pelo fato de que a maioria das pessoas no mundo não desfrutam de boa saúde que é biologicamente possível CSDH. (2008) 11

12 Programa 1. Como entender a esfera pública da saúde (coletiva) 2. Conflitos (bio)éticos iminentes em saúde coletiva 3. Bioética principialista, bioética de proteção, bioética de intervenção 12

13 A revolta da vacina O governo arma-se desde agora para o golpe decisivo que pretende desferir contra os direitos e liberdades dos cidadãos deste país. A vacinação e revacinação vão ser lei dentro em breve, não obstante o clamor levantado de todos os pontos...o atentado planejado alveja o que de mais sagrado contém o patrimônio de cada cidadão: pretende se esmagar a liberdade individual sob a força bruta... (Rio de Janeiro: Correio da Manhã, 7 de outubro de 1904) Fortes, PAC & Zoboli, ELCP. (2003) 13

14 A regulação biopolítica Os discursos sobre a saúde estão localizados em determinados momentos históricos É necessário conhecer as razões porque se legitimam ao ajustarem-se à ordem econômica, política e social onde são gerados, sustentados e se reproduzem Os discursos sobre os riscos à saúde são construções contextuais, de caráter normativo, vinculadas também outros interesses Castiel, LD. (2006) 14

15 O discurso sanitário moderno A Saúde Pública atual se baseia na crença ilustrada do valor da ciência e da racionalidade para sustentar sua legitimidade social em direção a melhores condições de saúde Castiel, LD. (2006) 15

16 O discurso sanitário moderno Idéia de primazia do individualismo, onde agentes racionais exercem suas ações com base em custo-benefício Um clima de descrença quanto à autoridade política dos governos Uma ênfase excessiva em relação ao papel do Mercado como instância reguladora das sociedades modernas democráticas e a primazia do econômico sobre o político Castiel, LD. (2006) 16

17 Conflitos (bio)éticos iminentes: disputas O prestador público, por ser o agente protetor, regulador, financiador e comprador maior A indústria, que exerce grande pressão inflacionária, para a incorporação dos seus produtos ou bens Os profissionais da saúde, que pressionam pela variedade de serviços e atualização técnico-científica Os cidadãos que exigem, nem sempre com a informação adequada e o necessário poder crítico ou de discernimento, a solução para o seu mal-estar Kligerman, J. (2002) 17

18 Conflitos éticos iminentes A judicialização na saúde: a colaboração entre as instituições de saúde e as autoridades judiciais e sanitárias ajuda a avaliar o desenvolvimento de novas tecnologias e estabelecer a validade e prioridades para a sua incorporação 18

19 Programa 1. Como entender a esfera pública da saúde (coletiva) 2. Conflitos (bio)éticos iminentes em saúde coletiva 3. Bioética principialista, bioética de proteção, bioética de intervenção 19

20 Bioética de Proteção Proteção entendida como dimensão ética da vida política, e instalada na base do tecido social: fim sanitário é colocar o ser humano em condição de segurança, com ênfase em ações preventivas argumenta a favor da responsabilidade de propor esta proteção sanitária e lutar por sua efetiva realização com vistas à modificação dos problemas de vulnerabilidade e de suscetibilidade humanas Schramm, FR; Rego, S; Braz, M; Palácios, M. (2003) 20

21 Bioética de Proteção Os riscos são abordados a partir da vulnerabilidade existencial, entendida como estado de fragilidade intrinsecamente humana frente aos danos, e da susceptibilidade como estado de destituição e de privação, em que a integridade lesada predispõe o indivíduo a sofrer novos danos Schramm, FR; Rego, S; Braz, M; Palácios, M. (2003) 21

22 Bioética de Intervenção O campo da saúde, atualmente, preocupa-se não apenas com estados individuais de sujeitos específicos, mas com o caráter coletivo e público dos problemas, incorporando as variadas nuanças sociais e culturais que os determinam Garrafa, V & Pyrrho, M. (2008) 22

23 Bioética de Intervenção Esta abordagem incorpora não somente as questões éticas impostas pelo acelerado desenvolvimento biotecnocientífico e pela natureza assimétrica na relação profissional de saúde/paciente, mas também situações relacionadas às políticas públicas de saúde, ao tema das desigualdades sociais e da discriminação Garrafa, V & Pyrrho, M. (2008) 23

24 Bioética de Intervenção Discussão ética incorporada ao próprio funcionamento dos Sistemas Públicos de Saúde no que diz respeito à: responsabilidade social do Estado definição de prioridades com relação à alocação e distribuição de recursos gerenciamento do sistema envolvimento organizado e responsável da população em todo o processo preparação mais adequada dos recursos humanos revisão e atualização de códigos de ética das diferentes categorias profissionais envolvidas indispensáveis e profundas transformações curriculares nas universidades Garrafa, V & Pyrrho, M. (2008) 24

25 Os 4 Ps Prevenção (de possíveis danos e iatrogenias) Precaução (frente ao desconhecido) Prudência (com relação aos avanços e novidades ) Proteção (dos excluídos sociais, dos mais frágeis e desassistidos) Exercício de uma prática bioética comprometida com os mais vulneráveis, com a coisa pública e com o equilíbrio ambiental e planetário do século XXI Garrafa, V & Pyrrho, M. (2008) 25

26 Conceitos estruturantes Empoderamento: forma de alcançar a liberdade, a partir da organização dos segmentos historicamente marginalizados promovendo sua inserção social Libertação: também pela busca da inserção social, como uma forma de se desvencilhar da submissão no exercício pleno da autonomia dos indivíduos Emancipação: reconhece a liberdade de decisão dos indivíduos, tendo a libertação e a inclusão social como prérequisitos Garrafa, V & Pyrrho, M. (2008) 26

27 27

28 Onde obter mais informações 28

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