INTEGRAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA EM
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- Esther Amado Casqueira
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1 INTEGRAÇÃO ENTRE ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE: NOTAS PARA DEBATE. Ana Luiza Vilasbôas Carmen Teixeira
2 VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA: PONTOS DE CONVERGÊNCIA. O planejamento é entendido como uma ferramenta da gestão da vigilância em saúde e incorpora dois princípios fundamentais presentes na atenção básica: a co-responsabilidade sanitária e a participação social.
3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA: PONTOS DE CONVERGÊNCIA. Processos de planejamento de caráter participativo, em que a equipe de saúde e representantes da população, na condição de atores sociais, elegem problemas prioritários e respectivas propostas de enfrentamento como seus objetos de atuação.
4 VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA: PONTOS DE CONVERGÊNCIA. Incluir, na concepção e na prática das equipes, a noção de risco, atual e potencial, de modo que os profissionais de saúde possam trabalhar não apenas com a intervenção sobre agravos à saúde, senão que tomem como objeto de trabalho os riscos sanitários presentes nos modos de vida dos diversos grupos populacionais, famílias e indivíduos.
5 VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA: PONTOS DE CONVERGÊNCIA. Incorporar em sua racionalidade técnica a perspectiva de atuar sobre determinantes das condições de saúde, o que implica envolver a população na identificação, explicação e compreensão de seus problemas e necessidades de saúde, de modo a subsidiar práticas políticas, sociais e culturais que tenham como objetivo a superação desses problemas e o atendimento dessas necessidades.
6 Incorporar agentes de vigilância que já atuam nas áreas de abrangência das unidades às equipes de atenção básica, de modo que participem ativamente dos processos de territorialização e planejamento, buscando articular suas ações ao trabalho realizado pelos agentes comunitários de saúde, preservando-se as especificidades de cada profissional.
7 Investimentos em mudanças do ensino das profissões de saúde, com ênfase em currículos consentâneos com as necessidades do SUS, em particular, com o ensino em situações reais de atenção básica e vigilância em saúde são urgentes e indispensáveis. É preciso colocar na discussão das prioridades de Educação Permanente, junto às Comissões Interinstitucionais Ensino-Serviços, as demandas por qualificação em vigilância em saúde na atenção básica para os profissionais que estão atuando no SUS.
8 O conhecimento técnico acumulado pelas estruturas responsáveis pela execução e coordenação das ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental é um recurso estratégico para viabilizar a educação permanente das equipes de atenção básica nessas temáticas específicas. Essa tarefa pode-se configurar como ação estratégica prioritária para promover a articulação entre as estruturas de atenção e de vigilância em saúde existentes nas três esferas de governo do SUS.
9 A definição das ações específicas de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental a serem executadas pelas equipes de atenção básica deve ser objeto da articulação entre as coordenações e os profissionais, de modo a assegurar a execução dessas ações como parte intrínseca do planejamento local, sem deixar de considerar a necessidade de incorporar o controle de riscos e agravos pactuados entre municípios, estados e União, nos processos específicos de programação das vigilâncias, ao trabalho das equipes locais.
10 O reforço à atualização sistemática da análise da situação de saúde das áreas de abrangência das equipes de Saúde da Família, de modo a produzir informações para o planejamento, execução e monitoramento das ações de vigilância em saúde, acordadas com os representantes das populações adscritas, é uma tarefa a ser debatida nas secretarias municipais entre os responsáveis pela coordenação das ações de atenção básica e de vigilância em saúde.
11 A operacionalização da lógica da vigilância em saúde no espaço de atuação da Saúde da Família requer decisão política, a ser pactuada nos distintos foros intergestores do SUS, associada a um trabalho persistente de organização das práticas de saúde que extrapola o âmbito de atuação das equipes, envolvendo as estruturas centrais das secretarias municipais, estaduais e Ministério da Saúde, exigindo, também, um grande esforço de articulação intersetorial.
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