UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA JOSÉ ANTÔNIO PINTO MATOS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA JOSÉ ANTÔNIO PINTO MATOS IMPRENSA COMUNISTA EM SERGIPE: FÔLHA POPULAR ( ). São Cristóvão /SE Setembro de 2014/1 JOSÉ ANTÔNIO PINTO MATOS

2 IMPRENSA COMUNISTA EM SERGIPE: FÔLHA POPULAR ( ) Artigo do aluno José Antônio Pinto Matos apresentado ao Departamento de História, como Trabalho de Conclusão do Curso de História Licenciatura da Universidade Federal de Sergipe DHI/UFS. Professora Orientadora: Profa. Dra. Célia Costa Cardoso. SUMÁRIO

3 1. Introdução História e Historiografia: o jornal como fonte histórica Historiografia do século XX: revisão bibliográfica O Jornal e os Comunistas A Fôlha Popular: História e ações Luiz Carlos Prestes: Biografia e ação política Coluna Prestes Prestes no PCB Análise dos textos de Luiz Carlos Prestes Bibliografia e Fontes...6

4 Imprensa Comunista em Sergipe: Fôlha Popular ( ) José Antônio Pinto Matos Resumo O presente artigo busca contribuir para pesquisas históricas sobre o comunismo no estado de Sergipe. Para obter esse objetivo foi utilizado como fonte um meio muito usado por esse grupo político para difundir sua ideologia pelo mundo, trata-se dos jornais, nesse caso mais especificamente da Fôlha Popular que circulou em Aracaju, capital do estado de Sergipe. Esse jornal também circulou por cidades do interior, na década de 1950 até inicio dos anos 1960; através dos textos publicados de Luiz Carlos Prestes nesse jornal foi realizada uma análise para conseguir alcançar os objetivos propostos pela pesquisa. Abstract This paper contributes in historical research about the communism in Sergipe state, for this purpose, was used as sources an mean very used by this political group to spread their ideology throughout the world, the newspapers, in this case more specifically the Fôlha Popular newspaper that was distributed in Aracaju, capital of Sergipe state and in other cities of the state, between 1950's until the early of 1960's; through the publish texts by Luiz Carlos Prestes, this newspaper an analysis was performed in order to achieve the objectives proposed by this paper.

5 1 1. Introdução O presente artigo tem com objetivo estudar a imprensa comunista em Sergipe, e mais especificamente usando do periódico Fôlha Popular, descrevendo as principais notícias vinculadas por esse jornal, o Fôlha Popular, e um pouco da sua História. Ao ler sobre grandes movimentos políticos, sociais, artísticos e econômicos, através da distribuição de panfletos, folhetins e outras formas de escrita entregue aos trabalhadores ajudaram a difundir novas formas de pensar, e assim, aumentava o número de adeptos aos movimentos. Ao ganharem adeptos, os grupos influenciavam cada vez mais nos rumos das sociedades; os exemplos são muitos: Iluminismo e Revolução Francesa em 1789, a Primavera dos povos em vários países da Europa no início do século XIX, a Rússia e Revolução Comunista em 1917; no Brasil antes da Independência já eram publicados panfletos contendo conteúdo político, e durante e depois do processo de Independência eles continuaram a existir, e o primeiro jornal, o Correio Brasiliense, data logo após da chegada da Família Real. Nesse contexto o primeiro (Correio Brasiliense) jornal do Brasil já controlado pelo rei, já demonstrando o poder controlador do estado brasileiro desde seu início (Sodré, 1999.). No Estado Novo a imprensa é controlada rigorosamente por Getúlio Vargas ( ), no Regime Militar ( ) não é muito diferente; podemos perceber quanto a Impressa é importante, pois ela informa e forma opiniões, e dessa forma, como já foi comentado anteriormente, a depender daqueles que aderem, ela influencia nos rumos de uma sociedade; por ser de uma grande capacidade de chegar a várias localidades e de formar opiniões, os jornais começaram a ser produtos de consumo e circulavam em locais distantes uns dos outros (Melo, 2005). No Brasil ela nasceu censurada, algo que seria muito comum na História do país, mas ela influenciou em momentos como na Independência de 1822, (Carina Paccola, 2004.). Portanto, é muito útil pesquisar a imprensa como fonte histórica e como objeto de pesquisa para ajudar na compreensão de um período histórico. Em meados do século XIX ela já estava em Sergipe e até o final do século ela cresceria muito chegando até as regiões distantes do território. Durante o século seguinte, o país mudou muito economicamente, politicamente, e socialmente; e novamente a imprensa estava presente. Em 1930 ocorreu no país uma mudança nas relações de poder, era a entrada de Getúlio Vargas no cenário nacional como chefe do Executivo, ele só sairia do poder em 1945 (Getúlio Vargas voltaria à

6 2 presidência em 1950), fim do Estado Novo, era o início do período democrático que terminaria em 1964 com o golpe civil-militar. Porém, durante esse período houve tentativas de tomadas de poder, sendo esse período marcado por crises políticas, o próprio Getúlio de Vargas suicidou-se em 1954 por causa de uma crise política. Essas disputas desembocariam no golpe civil-militar de março de 64. Entre o fim do Estado Novo e o golpe, jornais seriam muito explorados pela direita e pela esquerda; dessa forma os periódicos são uma fonte de pesquisa do período aqui estudado, pois, nos revelam aspectos daquele momento (Ferreira e Delgado, 2008). Um grupo político que influenciou nos rumos do país foram os comunistas, organizando trabalhadores nas zonas urbanas e rurais, dando-lhes uma maneira de lutar diferente das conhecidas até então; e uma das maneiras de chegar ao povo era através de jornais. Portanto, estudar jornais de cunho comunistas tornou-se um meio de entender suas lutas e reivindicações. Seguindo o lema trabalhadores do mundo inteiro uni-vos, que chegou em diversas localidades do mundo, e também no Brasil em 1922, e não demorou a chegar em Sergipe. Em Sergipe há poucos trabalhos sobre comunistas e suas ações; observando esse ponto, essa pesquisa busca contribuir nas pesquisas sobre comunistas no Estado Sergipe, tendo o objetivo de analisar suas ações em momentos decisivos do estado através da imprensa; desse modo foram selecionados os jornais do Fôlha Popular nos anos de 1955 a História e Historiografia: o jornal como fonte histórica Nos séculos XIX e inicio do XX a escrita da História era uma busca pela verdade dos acontecimentos e para muitos os jornais não eram uteis, porque segundo essa visão, eles eram meros panfletos de seus idealizadores. Com o passar do tempo essa visão foi sendo deixadas de lado, e com a contribuição da Nova História as pesquisas ganharam novas abordagens e objetos e assim, os periódicos entraram em cena com mais destaque. Com os jornais ganhando espaço nas pesquisas surgiu então um pergunta: quais os métodos para realizar uma pesquisa tendo os jornais como fonte? Antes de tentar responder a pergunta feita acima, vamos fazer um breve histórico das discussões ao longo da Historia da historiografia com opoio do artigo de Tania Regina de Luca (Luca, 2010). Na terceira geração de Annales (França) foram colocados novos objetos, problemas e abordagens na ciência História. Com esse novo olhar sobre a disciplina, o conceito de documento foi

7 3 alterado, todo material passou a ser um vestígio do passado; a partir desse momento surgiram explosões de historiadores vendo o passado de várias formas e utilizando de fontes que antes não eram usadas, os marxistas com E. P. Thompson e Perry Anderson são exemplos de historiadores que usava nesse novo olhar. A partir desse novo momento instrumentos de outros ramos das ciências humanas (Sociologia, Psicologia, Antropologia, entre outras) passaram a dar suporte nas pesquisas históricas, assim, os campos da História (História Econômica, História Política, História Cultura, entre outros campos) pode se desenvolver. No Brasil, Gilberto Freyre, por exemplo, em suas pesquisas usou diversas fontes em suas pesquisas depoimentos, observou objetos do sistema escravocrata e não se recusou a utilizar de jornais como fonte em suas obras; mas o estudo desse material só passou a ser fortemente usados nas pesquisas depois que o comunista Nelson Wernerk Sodré, com o trabalho História da imprensa no Brasil, abordou a história da imprensa desde seu surgimento no Brasil até o inicio dos anos A partir da década de 1970, os historiadores brasileiros passaram então a ver jornais como uma precisa fonte para as pesquisas. Voltamos então para a pergunta sobre o método de pesquisar em jornais, e desta vez acrescentamos sobre o método no Brasil, qual o método adotado na Brasil? Primeira observação que deve ser feita sobre o método de pesquisa em jornais é que não há uma definição, uma cartilha descrevendo passo a passo a caminhada da pesquisa; o que se deve fazer é iniciar a pesquisa como tantas outras em História procurando definir o em que campo Histórico se enquadra a pesquisa, qual a dimensão da pesquisa, depois qual domínio, e o tipo relação com as fontes, no fim qual é campo de observação da pesquisa (local, regional, nacional). Depois de feita essas definições é que passado para as questões especificas das pesquisas em jornais. O contato com outros campos do conhecimento como Antropologia, a Sociologia, Psicologia pode ser de muita importância, pois, podem dar uma um suporte decisivo na pesquisa. Como se trata de uma pesquisa em fontes escritas pode-se pegar emprestadas das Letras os instrumentos da Linguística e Semântica na compreensão do que é noticiado pelo jornal em pesquisa. Através da bibliografia utilizada localizar o jornal em seu contexto e buscar entender o porque da seleção de uma dado acontecimento ter sido noticiado pelo jornal; deve-se buscar também responder a algumas perguntas como, por exemplo, caracterizar o grupo responsável pela publicação, localizar as fontes de recursos, descobrir para que grupo social era destinado. Nessa pesquisa, seguindo a orientação descrita acima, partimos do Campo Político, buscando analisar que o Fôlha Popular noticiava sobre a política nacional e estadual, o campo de observação

8 4 é Sergipe, mais precisamente a capital Aracaju, o domínio da pesquisa como está claro é História Política nos jornais, em seguida, tipo de relação e História textual/história do Discurso. Quanto as técnicas, foram observados os jornais disponíveis, e alguns dos jornais sergipanos estão micro filmados e arquivados no PDPH (sala de pesquisa) do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe-UFS, onde foi conseguido as fontes dessa pesquisa. Tendo acesso às fontes foram selecionadas edições de acordo com período de maior relevância, dessa forma, foram selecionados jornais dos anos de 1955, 1956, 1958, 1960, Para realizar a pesquisa as fontes foram selecionadas de acordo com a relação que a noticia tem com o contexto do período, dessa forma nem todos os jornais foram selecionados; os jornais disponíveis compreendem um período que vai de 1955 a 1964, a seguir uma breve descrição dos jornais. Ao todo são trezentos e trinta e três jornais e foram selecionadas edições que foram encontrados textos produzidos ou onde se discute as ações de Luiz Carlos Prestes, escolhidos conforme o objetivo da pesquisa. Pode-se dizer que cada edição do jornal tem noticias do momento político vivido pelo país, os de 1955 noticiam as eleições presidenciais e o apoio comunista a Juscelino Kubitschek, noticias locais, movimentos dos trabalhadores no país; os de 1956 noticiam a luta dos comunistas para legalizar o seu partido, as lutas por aumento de salários, os primeiros momentos do governo JK; as de , não são muito diferente do ano de 1956; em 1959 e 1961 as noticias passam a ficar mais quentes, noticiando as atitudes dos candidatos a presidência da Republica o Marechal Texeira Lott (PSD) candidato a presidência, e João Goulart (PTB) candidato à vice presidente, fazendo criticas ao candidato entreguista da UDN, Jânio Quadros, a crise ocasionada pela renúncia de Jânio Quadros também é noticiada; em 1962 dificuldades de governo João Goulart; reformas de base tema do dia do trabalho, eram noticias expressivas nos jornais no ano de 1963, e em 1964 só foram encontrados dois jornais um de fevereiro e outro de março, bem próximo ao golpe daquele ano. O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGS) foi criado em 1911 para atender a necessidade na construção da Memória e Identidade de Sergipe, muitos nomes de reconhecimento em pesquisas passaram pelo referido Instituto; com seu objetivo em meta IHGS tratou de preservar a História do estado, dessa forma, contem ali arquivados vários jornais de Sergipe no período do Brasil Republica. É nesse Instituto que estão arquivados os jornais que serão usados para essa pesquisa, microfilmados os jornais foram levados para o Departamento de História da Universidade

9 5 Federal de Sergipe, ficando disponível aos estudantes de História e também de outros Departamentos da Universidade. 3 Historiografia do século XX: revisão bibliográfica Para realização dessa pesquisa, foram selecionadas obras que pudessem ajudar na melhor compreensão sobre o contexto nacional e internacional do período em que o jornal circulou em Sergipe. Nenhuma localidade do mundo ocidental pode ser entendida sem situá-la em seu contexto nacional e internacional, dessa forma, compreender o que estava acontecendo naquele momento no mundo e no Brasil tornou-se de fundamental importância para entender as interferências sofridas pelo periódico, e pensando nisso que essa bibliografia foi escolhida. Partindo do contexto internacional a obra escolhida foi A era dos extremos: O breve século XX , de Eric Hobsbawm, essa obra é um estudo feito sobre o período que vai do inicio da I Guerra Mundial ( ) até o inicio da década de Eric Hobsbawm é um historiador egípcio, nascido em Alexandria, no ano de 1917, autor de várias obras entre elas A era das revoluções, A era do capital, A era dos impérios, Da revolução industrial inglesa ao imperialismo.. O estudo realizado nessa obra traz um olhar panorâmico do século anterior ao nosso, o autor divide a obra em três partes, a primeira é Era da Catástrofe que vai da Primeira Guerra Mundial ( ) até pouco depois da Segunda Guerra Mundial ( ), época da revolução russa e da criação da URSS, da queda da bolsa de Nova York, ascensão do fascismo, Mussolini na Itália, Hitler na Alemanha e a eclosão da mais sangrenta guerra da história da humanidade que delimita essa primeira parte da obra. E em seguida, a Era do Ouro que termina em 1970, período que ocorreu transformações sociais, grande crescimento econômico e industrial, conflito entre mundo socialista e capitalista que ficou claro com a guerra fria; e o terceiro vai de 1970 a 1990, período de crises em várias partes do mundo, o fim da URSS. Para essa pesquisa foi selecionado o capítulo que contribuiu mais especificamente para o objetivo da pesquisa, trata-se do capítulo 8 Guerra fria. As principais obras escolhidas para situar o contexto nacional do período foram: O Brasil Republicano: O tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe

10 6 civil-militar de 1964, e O Brasil Republicano: O tempo da Ditadura: Regime militar e movimentos sociais em fins do século XX, ambas de organização de Lucília de Almeida Neves Delgado e Jorge Ferreira, publicadas em 2008; a Ditadura Encurralada de Elio Gaspari; Brasil de Getúlio a castelo, de Thomas Skidmore, publicada em sua 14º edição, no de As obras organizadas por Lucília de Almeida Neves Delgado e Jorge Ferreira. As obras são quatro volumes no total (os escolhidas já foram citadas anteriormente), que abordam desde inicio da República (1889) até o fim do regime militar ( ), seus conteúdos tentam contribuir no resgate da luta do povo brasileiro excluído do processo político, econômico e social do Brasil, ou seja, a luta pela cidadania, contra os herdeiros da elite de um passado colonial, onde imperava o mandonismo. O livro O Brasil Republicano: O tempo da experiência democrática: da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964, contribuiu para o estudo das classes sociais que naquele período ( ) lutavam pela consolidação de direitos já conquistados e por novas conquistas, essa obra busca trabalhar com os grupos sociais e políticos que divergiam no contexto político. O primeiro artigo, de autoria de Jorge Ferreira, é sobre a contradição que foi o fim do Estado Novo e retorno a democracia, contradição porque iniciado o período democrático, o movimento conhecido por Queremista pedia a permanência de Vargas na presidência, ou seja, em uma democracia pedia-se a volta de um ditador. No segundo texto é tratada a saída dos trabalhadores rurais para os centros urbanos para trabalharem na indústria de bens de consumo duráveis, os sindicatos e lutas políticas; aqui é abordada a vida precária desses trabalhadores e também da discriminação sofrida por eles. Em Forças Armadas e política, : antessala do golpe, esse texto é importante, pelo fato de tratar da relação dos militares que participaram do golpe civil-militar de 64 e seus aliados civis, e da tomada de poder que surpreendeu tanto a esquerda como a direita em 64 e instaurou um regime que durou vinte e um anos. Em Partidos políticos e frentes parlamentares: projetos, desafios e conflitos na democracia, Lucília Almeida Neves Delgado aqui o autor trata da fragilidade partidária que deu origem as frentes parlamentares como a Frente Parlamentar Nacionalismo (FPN) e a Ação Democrática Parlamentar. Os anos JK: industrialização e modelo oligárquico de desenvolvimento, Vânia Maria Losado Moreira é descrito nesse trabalho o governo de Juscelino Kubitschek apontando-o como um governo que se destacou durante o período de 1945 a 1964 por ter conseguido ir até o fim do mandato e acelerar a economia e sem tragédias como o suicídio de Vargas. E no trabalho Do

11 7 nacional-desenvolvimentismo à Política externa Independente, Paulo G. Fagundes Vizentini coloca a questão de dois blocos antagônicos de um lado que defendia um governo independe na política externa e do outro chamado pelas esquerdas de entreguistas por entregar o Brasil ao capital internacional. O texto intitulado PCB: a questão nacional e democracia, de José Antônio Segatto trabalha com alguns pontos da trajetória do Partido Comunista durante o período aqui estudados, com suas contradições, rupturas, renovações e mudanças de método. Nos textos Crises da República: 1954, 1955 e 1961 e O governo João Goulart e o golpe civil-militar de 1964 falam das crises políticas que culminaram com a deposição de João Goulart em 31 de março de 64. Na obra O Brasil Republicano: O tempo da Ditadura: Regime militar e movimentos sociais em fins do século XX, aborda o processo de exclusão política, social, econômica durante o regime militar; estudar as obras que tratam desse regime se faz necessário, pois, revelam o que estavam escondido antes do golpe de 64 e ficou exposto durante o regime. O primeiro trabalho desse volume é a A Doutrina de Segurança Nacional e os governos militares, de Nilson Borges. Nesse trabalho é exposto à histórica intervenção das Forças Armadas na política do Brasil, após alcançar e depois de anos, devolviam o poder para os civis, por isso é usada à expressão arbitral-tutelar para definir essa relação. Em 1964 ela toma nova cara e passa ser conhecida com Doutrina de Segurança Nacional que foi obra da Escola Superior de Guerra. No segundo trabalho Esquerdas revolucionarias e luta armada, Denise Rollemberg nesse artigo o trabalho, fala da memória de militantes, do surgimento de grupos cunho de revolucionário, como o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), de sua ligação com grupos internacionais, principalmente com os combatentes de Fidel Castro, fala da relação entre vários personagens dos grupos revolucionários; trata do isolamento e da derrota dos movimentos revolucionários. Em O Catolicismo: direitos sociais e direitos humanos ( ), é de autoria Lucília de Almeida neves delgado é trabalhado uma Igreja Católica que se manifesta contra as injustiças ocorridas durante a década de 1960 e as mudanças ocorridas dentro da Igreja, e dessa forma ela passa ser vista como meio de manifestação contra as torturas ocorridas nos DEOPS. Cultura Política: os anos e sua herança*, Marcelo Ridenti é o trabalho que se seque, e trata do período de efervescência cultural, as novas linhas de pensar, a revolução como palavra de ordem usada por grupos políticos, a guerra fria, a produção artísticas, a Tropicália, programas de TV, e as

12 8 drogas como a LSD. A espionagem utilizada durante regimes militar é tratado Carlos Fico em Espionagem, polícia política, censura e propaganda: pilares básicos da repressão, aqui há uma um resgate da espionagem e outros meios que foram utilizados pelo governo militar, através do Sistema Nacional de Informação (SNI) do Conselho de Segurança Nacional. Tratando da economia do período da década de 1970, o trabalho intitulado O milagre brasileiro: crescimento acelerado, integrado internacional e concentração de renda ( ), de Luiz Carlos Delorme Prado e Fábio Sá. Esse trabalho faz um pequeno retrospecto da economia brasileira do inicio da década de 60, período esse que houve uma desaceleração da economia do país, foi então quando entrou em debate o porquê dessa desaceleração; depois parte para a temática do milagre econômico, começando pela sua origem interna e as condições externas ao país para seu favorecimento; diz ainda das contradições desse milagre, das grandes obras feita durante o período, da má distribuição de renda. Elio Gaspari é italiano de Nápoles, chegou ao Brasil ainda na infância, por volta de Iniciou o curso de História na Faculdade Nacional de Filosofia, segundo alguns, foi expulso por razões políticas. Trabalhou como jornalista em vários jornais - Novos Rumos, Diário de São Paulo, Jornal do Brasil, o Globo e ainda na revista Veja. A Ditadura Derrotada, é uma obra que trata do governo militar Ernesto Geisel ( ), sendo uma obra vasta, trazendo uma minuciosa interpretação de fontes fornecida, em parte, pelo próprio Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, além das consultas a arquivos públicos e privados. A obra revela detalhes desse governo, do jogo político, das crises no governo e no exército, relação poder civil e o exército. Aqui aparecem personagens que atuaram na política do país desde a deposição de Getúlio Vargas em 1945, como o próprio Geisel, e relatos deles durantes alguns momentos desse período, trazendo contribuição para entender o comportamento dos líderes militares. A obra trabalha o período da escolha de general Ernesto Geisel para ser sucessor de Médici em Essa obra é divida em quatro partes, na seguinte sequência: O Sacerdote e o Feiticeiro; O caminho de volta; No planalto; e A Derrota. Na primeira parte da obra trata de características de Geisel (O Sacerdote), o motivo que levou Médici a escolhê-lo como o seu sucessor; nessa primeira parte é descrito comportamento de Geisel quando Juscelino tentou reatar relações comerciais com a U.R.S.S., demonstrado pensamento Geisel sobre os comunistas, que temia a expansão do bloco comunista em todo mundo, e em 1961 quando da renúncia de Jânio Quadros e a posse do vice-presidente João Goulart, dando assim, informações sobre aquele acontecimento, no qual

13 9 demonstrou novamente as forças em luta no país; aqui também é descrito sobre características de Golbery do Couto e Silva (O Feiticeiro), sua atuação no período democrático, suas ações durante o ano de 1961, 1964 e durante o governo de Geisel. Em o Caminho de volta, podemos destacar dois capítulos: Um voto, o voto, que revela detalhes da sucessão do governo Médici para o de Geisel; o controle do militares sobre os rumos políticos do país facilitava qualquer decisão tomada por eles, sendo essa eleição o exemplo, bastou o voto de Médici para Geisel ser eleito. O segundo capitulo é o Esse troço de matar, resgata a cassada aos guerrilheiro que pegaram em armas se levantaram contra o regime e o massacre dos guerrilheiro até extermínio, acabando com as guerrilhas. Na terceira parte No Planalto, o contexto em que Geisel assume o governo resgatando as relações com os Estado Unidos, o Chile de Pinochet, a Argentina de Péron, e a política do Brasil com colonialismo português na África. A perseguição aos lideres de 1964 como o presidente deposto João Goulart, exilado no Uruguai, Juscelino Kubitschek no Brasil sem poder se manifestar politicamente, era a política de repressão máxima aos opositores dos regimes que torturou matou muitos nos porões da Ditadura. Dos seguimentos da sociedade havia um que o regime não podia deixar de ouvir até algum ponto, era a Igreja Católica, por isso, Geisel tratou de cuidar dessa questão e ter uma aparentemente boa relação com a Igreja tentado trazer uma boa imagem uma boa imagem para o regime, nesse período os Bispos passaram ser meios de se questionar desaparecimentos. Por fim em A derrota, as eleições demonstraram a insatisfação da população com regime. Brasil de Getúlio A castelo, de Thomas Skidmore, é outra obra que fala do período de 1945 a 1964, mostrando o contexto do país antes do golpe civil-militar de Essa obra foi escrita por um norte americano, de Ohaio. Graduado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, Dr. Pela universidade de Harvard, Estados Unidos; em 1960 tornou-se brasilianista, ou seja, especialista sobre o Brasil. A obra em questão foca o período democrático entre Getúlio Vargas e Castelo Branco, buscando encontra as causas da deposição João Goulart em março de 1964, para isso, o autor faz uma análise em três áreas: a econômica, as sociais e a política. Os capítulos que poderão melhor contribuir na pesquisa será o capítulos IV Govêrno Transitório, esse capítulo inicia com a conturbada transição do governo com o suicídio de Vargas, a intervenção do General Teixeira Lott, até as novas eleições. V Anos de confiança ( ), que trata do governo de Juscelino Kubitschek, fazendo uma análise do porque esse governo se

14 10 destacou em relação aos outros governos desse período democrático, e defende que o equilíbrio foi uma mistura de relações políticas, sabendo balancear os vários grupos opostos (getulistas e antigetulistas) e contando com o apoio militar. Mas defende que a força de equilíbrio foi a economia, nesse governo a produção industrial superou índices muito altos; com uma política baseada no que ficou conhecido como nacional desenvolvimentismo, na industrialização urgente para supera problemas sociais. No capitulo VII Goulart no poder ( ), fala do momento conturbado desde a renúncia de Jânio Quadros até pouco antes da deposição de João Goulart. Logo no momento da divulgação da renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961, houve uma crise que ficou conhecida por muitos com a crise da posse de Jango. João Goulart era um velho conhecido da vida política brasileira, em 1954 ele concedeu um aumento de cem por cento do salário mínimo aos trabalhadores, isso causou uma revolta nos setores conservadores da política e indústria do país, criando uma crise no governo de Vargas. Durante os dias da renúncia de Jânio Quadros e posse de Jango, a negociação de uma ementa parlamentar para transformar o Brasil em um país parlamentarista, aprovada, a emenda garantiu a posse de Jango; fala do manejo do presidente Goulart para transforma o país em país presidencialista novamente. O manejo garantiu a volta dos poderes perdidos, mas o contexto era de acirramento e extremismos, de um lado a esquerda com a Frente Parlamentar Nacional, Comando Geral dos Trabalhadores, Comando Geral de Greve e do outro a direita que se organizava. O ano de 1964 se aproximava. No capitulo VII, Colapso Democrático (1964), trata da deposição de Goulart, segundo o autor, devido a fracassadas tentativas de recuperar a economia, o governo partiu para as reformas de base que atingiriam quatros áreas: na administração, financeira, tributária e mais perigosa e que foi o estopim para o golpe, a reforma agrária. O autor dessa obra defende que João Goulart tocou no assunto sensível que é questão agrária e confrontou o congresso e por isso houve o golpe. A bibliografia citada acima nos revela um momento político, econômico, social do Brasil porque mostra as forças em batalha pelo domínio do poder político do país, de um lado os que queriam mudar profundamente a sociedade, outros que só queriam reformas na sociedade, e as que lutavam pela manutenção de velhas estruturas que impediam avanços no desenvolvimento do país, batalha essa que é acirrada pelo contexto internacional, durante Guerra Fria. Pode-se ver que nessa bibliografia há material trata minuciosamente a respeito do período.

15 11 4. O Jornal e os Comunistas Nessas lutas políticas os grupos manifestavam suas ideologias de diversas formas, e uma delas eram através de jornais. Fundado no Brasil em 1922, o Partido Comunista do Brasil (PCB), grupo que também atuou decisivamente durante o período Democrático, logo tomou a liderança operária do país, funcionando a maior parte de sua existência na clandestinidade por defender uma revolução que destruiria as estruturas de poder, esse também se manifestava através de jornais, para difundir suas ideais e ganhar adeptos. Sergipe não ficava imune a vida conturbada do centro político do país, e como a imprensa era afetada? E a imprensa comunista como se situava em meio a mudanças bruscas na política e na economia? Nesse trabalho buscaremos contribuir na resposta para essa pergunta Durante a História, a imprensa desempenhou uma função de muita importância para os diversos grupos seguidores de ideologias, pode-se afirmar que em qualquer localidade do planeta no mundo moderno que existiu ou exista a escrita, ela (a imprensa) influenciou de forma decisiva na sociedade, desse modo, pesquisas sobre os conteúdos publicados pela imprensa podem ajudar na compreensão de uma sociedade e em Sergipe não é diferente. O trabalho de resgate histórico através de periódicos e mais especificamente através de jornais foi se modificando ao longo do tempo, em suas abordagens, em suas temáticas, e em seus métodos. O conceito de fontes foi ampliado em debates entre correntes historiográficas; e inicialmente pouco utilizada e não muito reconhecida a imprensa era entendida por muitos como material sem importância que não poderia dá contribuições nas pesquisas históricas, pois entediam-na como fontes inseguras e seriam tendenciosas e imprecisas. Essa pesquisa pretende contribuir para análise de jornais em Sergipe, e mais especificamente jornais de cunho comunistas, que é caso do O Fôlha Popular, que circulou no estado até o ano de 1964, quando foi fechado por causa do golpe civil-militar. Especificamente essa pesquisa tem como objetivo abordar os principais acontecimentos publicados no jornal, fazendo uma análise destas notícias em relação à ação do partido em momentos específicos da vida do país (governo de Juscelino Kubitschek, renúncia de Jânio Quadros, posse de João Goulart, o golpe de 1964), por isso, a importância do balanço bibliográfico que nos

16 12 localiza no contexto nacional do período de funcionamento do jornal Folha Popular em Sergipe; e ao mesmo tempo falar um pouco sobre a História do jornal, buscando dados sobre a fundação, identificar seus colaboradores, buscar seus principais idealizadores. O que se quer descobrir na pesquisa é qual o posicionamento do jornal. Era radical e não fazia nenhuma aliança com políticos que não eram comunistas? Se faziam até que ponto? A hipótese que temos é que o jornal fazia alianças com políticos que não eram comunistas, mas não por proximidade ideológica, mas sim por conjuntura política, pois, o partido comunista mudava repentinamente de comportamento político como é mostrado na bibliografia desse projeto. Em Sergipe há poucos estudos sobre a imprensa comunista, e embora muitos não tenha conhecimento o partido comunista atuou decisivamente na vida política do estado, nas eleições para governo do estado, por exemplo, Seixas Dórea aparece em noticias do jornal antes das eleições que o elegeu governador do estado. Durante esse período de democracia que viveu o país nos anos , o jornal aqui estudado publicava noticias de candidatos ao governo, no entanto nessa localidade há poucos trabalhos sobre os movimentos comunistas, necessitando, assim, de pesquisas desse grupo em Sergipe. Com o golpe civil-militar de 1964 o Brasil viveu um dos piores momentos de sua existência, momento marcado por repressão política, rigor no controle das informações transmitidas país a fora, e não podemos deixar de mencionar a exclusão social vivida no período. Para entender o golpe de 64 temos que voltar ao ano 1945, no fim do Estado Novo. Compreender as forças em luta e seus projetos para o Brasil nos anos de 1945 e 1964 é fundamental, não só os períodos posteriores a 1964, mas também antes de Infelizmente os jornais só cobrem o período de 1955 a 1964 (primeira edição foi em 1954), não fornecendo informações preciosas de todo período democrático completo. A escolha desse período se dá pelo motivo citado acima: a importância do momento para a História do Brasil, dessa forma busca contribuir no resgate histórico desse período e do grupo comunista no Brasil e Sergipe. Importância dos periódicos como fonte e objeto de pesquisa foi crescendo ao longo do tempo em todo o mundo e no Brasil. Inicialmente os jornais eram vistos como um material que não poderia ser usado como fonte em pesquisas para contribuir na compreensão de uma dada sociedade seja em seus aspectos políticos, econômicos ou sociais.

17 13 5. A Fôlha Popular: História e ações O periódico surgiu em 1954 e foi fechado em 1964, nesse ano só foram encontradas duas edições a de 8 de fevereiro e 21 de março. O jornal tinha no total de quatro páginas, a distribuição das noticias do jornal não obedece a um rigor, variando principalmente na página três e quatro; na primeira página é dedicado a notícias de âmbito político e econômico nacional que permanece ate na segunda página ( nessa página há informação de horários de trens e propagandas) e adentra a terceira, nessa última há noticias do cotidiano e das dificuldades por falta estrutura em localidades de habitação de proletariado, de situações vividas pela população de Aracaju, como também de noticias âmbito cultural como lançamento de livros ( em algumas edições) por sergipanos. Na quarta página, também há uma predominância de notícias políticas, mas trazem informações sobre o esporte local, dos campeonatos de Sergipe, dizendo de resultado de jogos e próximos jogos previstos no calendário esportivo (os principais times citados são o Sergipe, Cotiguinba, Confiança e Vasco). Propagandas também são vistas no jornal geralmente na quarta página, aparecendo na terceira página também, as propagandas são da farmácia de Plantão, Creme de Milho Estrêla Fuba de milho Minerva. São encontradas fotografias no jornal geralmente de políticos com o Juscelino Kubitschek, João Goulart, Jânio Quadros, Marechal Teixeira Lott, também aparece fotografia de José de Almeida dos Santos, presidente do Sindicato da construção Civil (16 de julho nº 37 ano II), de ganhador do sorteio do bilhete premiado da campanha cem mil cruzeiro para o folha sr. Pedro Correia dos Santos morador da rua Ribeirópolis nº 935, e de aniversariantes como o sr. Mário Eduardo de Morais associado a Associação dos jornalista, que segundo o Jornal era bastante conhecido em Aracaju. Na maioria edições dos periódicos não há a declaração de quem escrevia; na edição de 25 de junho de 1955, nº 35 aparece o nome de Alberto Santos, e também são constantes textos de Luiz Carlos Prestes um dos maiores líderes do PCB. Era um jornal dedicado para a mobilização da classe trabalhadora transmitindo informações políticas e econômicas no âmbito estadual e principalmente federal, dessa forma, tinha como bandeira de luta melhorias na vida dos trabalhadores e para isso defendia um desenvolvimento independente de outros países (Estados Unidos, por exemplo) e instituições financeiras como o FMI (Fundo Monetário Internacional), devendo o Brasil não permitir a exploração de recursos naturais como o petróleo por empresas estrangeiras, cabendo a Petrobras essa exploração.

18 14 6. Luiz Carlos Prestes: Biografia e ação política Como foi dito anteriormente é constante encontrar no jornal textos produzidos por Luiz Carlos Prestes, esse foi um dos maiores personagem da História do Brasil republicano, participando de grandes momentos da vida política nacional, liderando a coluna Prestes e sendo secretário geral do PCB durante décadas. Por esse motivo, nesse trabalho buscaremos através dos textos produzidos por Prestes alcançar os objetivos propostos nesse artigo. Preste nasceu em Porto Alegre, em 3 de janeiro de 1898, mas aos seis anos vai morar no Rio de Janeiro com a família, filho de dona Leocádia Prestes e Antônio Pereira Prestes; de família humilde quis ir logo trabalhar no comércio ou outros meios de remuneração para contribuir na renda familiar, pois o soldo que o pai deixou para mãe não supria as necessidades para a manutenção da casa. Era o período na História do Brasil conhecido como República Velha, período esse dominado pela política do café com leite, revezamento de poder entre São Paulo e Minas Gerais no governo federal e nos estados as oligarquias estaduais dominavam as localidades do país; a insatisfação do contexto social, econômico e político podiam ser vista em vários setores da sociedade brasileira, até parte dos latifundiários estavam assim, pois ficavam as margens dos cargos políticos dos governos federal e estadual, gerando uma crise interna no regime oligárquico. Devido a esse contexto não demoraram a surgir manifestações contra a ordem estabelecida e uma dessas manifestações ocorreu quando nas eleições para presidente, Artur Bernardes foi eleito Presidente da Republica e contava com o apoio das altas patentes do exército, mas grupos de militares de baixa patente se revoltaram, eram os tenentes que começavam a organizar para demonstra a insatisfação com o regime, esse movimento ficaria conhecido como movimento tenentista. 6.1.Coluna Prestes Em 1922 em Copacabana (Rio de Janeiro, então capital federal) explodiu a revolta do 18 do forte, eram os tenentes, revolta de militares de baixa patente contra o regime, por esta doente Prestes não pode participar da revolta. Preste foi enviado para o quartel de Santo Ângelo para supervisionar a

19 15 construção de quartéis como punição por se rebelar contra o governo e seus chefes militares, com o passar do tempo nesse local ele reuniu mais de mil homens e formam uma coluna que ganharia o nome de Coluna da Esperança nome dado pelo povo, nesse momento já se podia ver a formação da imagem de Luiz Carlos Prestes como um líder nacional, durante a existência da coluna ele era constantemente consultado para resolver impasses e disputas internas. Ao terminar uma caminhada de mais de 25 mil pelo país passando por 11 estados a coluna Preste, com ficou conhecida a marcha pelo interior do país, chegou ao fim o Cavaleiro da Esperança fica exilado na Bolívia; exilado, Carlos Prestes recebe a visita de Astrogildo Pereira, membro do Partido Comunista Brasileiro. O PCB foi fundado em março de1922, fundado por anarquistas, operários e intelectuais; Astrogildo esteve presente na fundação do partido e apresenta um histórico de participação em manifestações operárias; na visita feita a Prestes ele dá alguns presentes ao visitado e entre esses presente estava o manifesto do partido comunista brasileiro, presente esse que deu ao cavaleiro da esperança uma base ideológica, assim Prestes tem a partir desse momento um pensamento mais objetivo de como lutar pela causa operária Prestes no PCB O início da História de Luiz Carlos Prestes não foi uma relação fácil de reciprocidade, por volta de 1927 recebeu o convite de ingressar no Partido Comunista Brasileiro. No exílio, com a visita de Astrogildo Pereira, Luiz Carlos Preste mudaria sua ideologia, a partir desse momento haverá da parte de Prestes tentativas de ingressar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Na Argentina dedicou-se ao estudo do Marxismo e sua formação tornou-se mais a esquerda, por esse período recusou convites de participar de uma eleição para que o sucessor de Washington Luiz na presidente da Republica além da recusar em 1930 do chefe militar participaram do movimento que ficou conhecido como Revolução de 30. Em 1931 foi para U.R.S.S. com mãe e irmãs, essa viagem a União Soviética mudaria a relação com PCB, pois os dirigentes não viam Prestes com bons olhos, pois era considerado um pequeno burguês que não ajudaria em nada à causa comunista, ele só conseguiu a filiação porque a Terceira Internacional em 1 de agosto de 1934 recomendou. A palavra de ordem do marxismo é revolução, derrubar o regime em vigor em país e instaurar o regime comunista, o Brasil também teria sua tentativa de revolução era a Intentona Comunista em 1935, Prestes foi preparado para esse movimento comunista durante o tempo que ficou na União Soviética.

20 16 A Intentona Comunista de 1935 fracassou, pois ela não teria apoio da população, era restrita aos militares revoltosos; depois da derrota vários membros do PCB foram presos, e Prestes junto a sua esposa Olga Benário foram presos em um bairro carioca, ele ficaria preso no Brasil e ela seria deportada para a Alemanha nazista onde foi morta nos campos de extermínio. Miranda Secretário Geral do PCB acabaria sendo considerado culpado pela tentativa fracassada de revolução, Miranda (pseudônimo de Antônio Maciel Bonfim) era cassado, sua mulher, Elza Fernandes (pseudônimo de Elvira Cupello Calônio), seria acusada de passar informações para os inimigos dos comunistas, ela foi condenada a morte por membros do partido de Prestes, executada de forma cruel nesse contexto, a acusação cai sobre o Cavalheiro da Esperança, ele foi condenado a mais de trinta anos de prisão (O Velho, 1997). Desses anos de condenação cumpriria nove, ele foi anistiado quando no final do governo de Vargas, em Após o governo Vargas, começa uma nova fase no país e para PCB também, em um período curto de legalidade e Prestes foi eleito senador pelo Distrito Federal com a maior votação do país; o período de legalidade chega pouco mais de um ano, e o mandato de senador de Prestes foi cassado. (O velho, 1997). Segundo informações encontradas no acervo da Biblioteca Nacional (2012), em 1950 foi expedido um mandando de prisão contra Luiz Carlos Prestes que seria revogado em 1958, mas o ano de 1964 estava próximo, quando o golpe civil-militar colocaria em clandestinidade, dessa vez mais intensamente ele foi colocado entre os primeiro na lista de militantes comunistas a ser preso. Diante desse quadro, ele foi convidado a se transferir para a União Soviética, ele só voltaria ao solo brasileiro no final da década de 1970, quando ocorre a anistia a condenados políticos. Em 1980 afastou-se do cargo de secretário geral do PCB e em 1984 se desfiliou do partido. Tentou se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi no partido de Leonel Brizola o PDT que se filiou e participou de várias campanhas eleitorais. Luiz Carlos Prestes faleceu em 1990 no Rio de Janeiro (Biblioteca Nacional, 2012). 7. Análise dos textos de Luiz Carlos Prestes O jornal é dedicado a situação política do país, era um momento de efervescência em várias áreas na vida do Brasil e o jornal ficou atento a boa parte dessa efervescência do Brasil e noticiava,

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