Aula Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; (INTRODUÇÃO)

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1 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos; (INTRODUÇÃO) I. INTRODUÇÃO I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS II. QUESTÕES DA AULA III. GABARITO IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Olá futuros Agentes da Polícia Federal! Prontos para o SEU salário de R$ 7.514,33 e uma vida cheia de aventuras? Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me conheçam um pouco melhor. Meu nome é Roberto Troncoso e sou Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados na área de Direito Constitucional. Já fui Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, onde exerci a função de Pregoeiro Oficial e Gerente de Processos. Sou também pósgraduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental, professor de Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos e palestrante de técnicas de aprendizagem acelerada aplicadas a concursos públicos. Antes de trabalhar na Câmara dos Deputados, fui também Agente da Polícia Federal e Técnico Judiciário do TJDFT. Isso mesmo! Eu já fui policial federal e digo que é uma experiência MARAVILHOSA! O DPF é um mundo à parte do serviço público. Se você é o tipo de pessoa que adora aventuras, viagens e uma vida sem rotina, você encontrará o que quer. Por outro lado, se você é do tipo que não gosta da parte operacional, não gosta de viajar e adora rotina, você também encontrará seu espaço lá dentro. O Departamento é um mundo e há local para todos os tipos de pessoas! Fique tranquilo e estude muito porque vale a pena! Durante essa caminhada pelo mundo dos concursos, também fui aprovado dentro das vagas para outros cargos, porém, sem assumi-los: Agente de 1

2 Polícia Federal Regional 2004, Agente de Polícia Civil do DF 2004, Ministério das Relações Exteriores Oficial de Chancelaria 2004 e Escriturário do BRB Meu querido aluno, eu vou te fazer um pedido agora: se você estiver com pressa e tiver que pular alguma parte desse material, pule a parte relativa à matéria. Mas por favor, LEIA E REFLITA SOBRE AS PRÓXIMAS PÁGINAS. Elas economizarão um tempo precioso de suas vidas e podem ser o diferencial entre o tão sonhado cargo de Agente da Polícia Federal ou mais uma reprovação. "Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado." (Abraham Lincoln) Afiar o machado. É exatamente isso que faremos AGORA. O PROCESSO DE ESTUDO PARA CONCURSOS Uma vez apresentados, gostaria de dizer para vocês que o processo de estudo para concursos públicos pode ser dividido em três etapas: aprendizado do conteúdo, revisão da matéria por meio de esquemas e mapas mentais e, por fim, a aplicação do conhecimento e mensuração do nível de aprendizagem por meio de resolução de exercícios e provas anteriores. Nosso curso se dedica aos três passos: Exposição teórica do conteúdo completo da matéria de forma simples e objetiva, com a linguagem mais acessível possível. Esquemas com a matéria abordada para facilitar o estudo e a revisão. Mais de 600 exercícios do CESPE resolvidos e comentados! De forma complementar e quando necessário, vamos também resolver exercícios de outras bancas, ok? 2

3 Não há exigência de conhecimentos prévios. O curso é voltado tanto para o estudante que nunca estudou Direito Constitucional quanto para o aluno mais avançado, que quer adquirir conhecimentos profundos sobre o tema. METODOLOGIA Meu caro aluno e futuro Agente da Polícia Federal, no desenvolvimento desse material, para que você entenda melhor os conceitos, utilizarei a linguagem mais fácil e acessível possível, sem me prender ao juridiquês. No entanto, tenha em mente que a linguagem jurídica é muito importante e é ela que provavelmente cairá em sua prova. Primeiramente, farei a exposição do conteúdo. Logo em seguida, sempre que necessário, trarei um esquema para que você possa revisar a matéria com mais rapidez. Por último, trarei uma bateria de exercícios comentados relacionados ao tema. Em um primeiro momento, você poderá ficar apreensivo em relação ao número de páginas de algumas das nossas aulas. No entanto, esse material foi desenvolvido para que a sua leitura flua tranquilamente e seja bastante rápida. Para você ter uma ideia, na aula de hoje, teremos APENAS 8 páginas de conteúdo (teoria). O restante das páginas é dividido entre MUITOS exercícios comentados, MUITOS esquemas e uma lista com as questões da aula. Dessa forma, apesar de o número de páginas ser elevado, a leitura do material é bastante rápida e agradável! COMO FAZER EXERCÍCIOS? 1- Faça as questões uma a uma e confira o gabarito IMEDIATAMENTE. Caso tenha alguma dúvida, procure saná-la de pronto. Evite fazer um bloco inteiro para somente depois conferir. Você acaba sem sanar todas as suas dúvidas e perdendo informações valiosas. 2- Ao terminar a bateria, calcule quantos itens você acertou, quantos errou e qual foi sua porcentagem de acertos (uma errada anula uma certa, estilo Cespe, ok?, ainda que a prova seja de outra banca). Mas por que, 3

4 Roberto? Resposta: para saber a efetividade do seu estudo e para ter um parâmetro de autoavaliação. 3- Faça e refaça várias vezes a mesma lista de exercícios. Dois fatores são responsáveis pela memória solidificada. O primeiro é a associação do conhecimento a uma forte emoção. É por isso que sempre nos lembramos do primeiro beijo, do primeiro carro, ou da primeira vez que nós...você entendeu... Como é difícil associar o Direito a uma forte emoção, devemos recorrer ao próximo fator. O segundo fator é a repetição. Quando repetimos tanto alguma ação que ela se torna automática, aí sim, nosso conhecimento estará solidificado. E é exatamente por isso que você deve revisar a matéria várias vezes, fazer muitos exercícios e fazer as mesmas listas várias vezes! 4- Quando atingir entre 80% e 90% (líquido), PARABÉNS! E VÁ ESTUDAR OUTRA MATÉRIA! Não tente chegar aos 100%, pois o custo benefício desse conhecimento é baixo. Lembre-se: seu objetivo é passar na prova e não virar doutor em Direito Constitucional. COMO TORNAR SEU ESTUDO MAIS EFICIENTE A grande maioria das pessoas não busca maneiras de se melhorar ou de melhorar seu método de estudo. Assim, elas se esquecem de que, se continuamos a ter sempre as mesmas ações, vamos obter sempre os mesmos resultados... Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas esperando obter resultados diferentes (Albert Einstein) Eu sei que é difícil sair da nossa zona de conforto. Mas é necessário que façamos isso! Antes de continuar, assista a esse vídeo. Dura 6 minutos

5 Gostaram do vídeo? Muitas pessoas estudam para concursos públicos por dois, três, quatro anos e não passam. Você sabe por quê? Será que essas pessoas não são inteligentes? Eu garanto que elas são inteligentes sim! E muito! Mas talvez o método de estudo dessas pessoas não esteja sendo tão eficiente quanto poderia. Vou dar algumas dicas para melhorar a qualidade do seu estudo. Esse método funcionou até agora para mim e para TODOS os meus alunos que estudaram dessa forma, sem exceções. Espero que ajude você também. 1. Coloque todo o seu conhecimento em apenas um lugar: no seu caderno (ou mapa mental). Tudo o que você aprender nas aulas presenciais, coloque no caderno. Tudo o que você ler nos livros e for importante, coloque no caderno. Todos os exercícios que você fizer e que a informação não esteja no caderno, coloque lá. Até mesmo as aulas on-line, coloque tudo no seu caderno (ou mapa mental). Com o tempo, seu caderno vai ficar bastante completo e a informação estará do seu jeito, com as suas palavras e com a sua cara. 2. Se for estudar pelo livro, leia-o apenas UMA vez e coloque a informação no seu caderno. É muito pouco produtivo ficar lendo ou revisando em livros. 100 páginas de livro correspondem, em média a 10 de caderno. E é muito mais rápido ler 10 páginas escritas do seu jeito do que 100 páginas de linguagem rebuscada. 3. REVISE todo o seu caderno periodicamente (no mínimo três vezes por mês, ou seja, a cada 10 dias). O conhecimento é como um objeto colocado na superfície da água: ele vai caindo devagar em direção ao fundo. Se aprendermos alguma coisa nova e nunca mais usarmos esse conhecimento, nosso cérebro entende que aquilo não é importante e descarta a informação. Dessa forma, devemos então mesclar o estudo de novas matérias com as revisões do 5

6 que já foi estudado de forma a sempre deixar nosso conhecimento na superfície e não deixarmos que ele afunde. Por isso, a revisão periódica é FUNDAMENTAL! É aqui que você realmente aprende e fortalece sua rede neural, fixando o conhecimento no cérebro. Se você deixar para revisar na última hora, não vai adiantar nada. É exatamente assim que eu estudo: Aprendendo coisas novas, fazendo muitos exercícios das mais variadas bancas e SEMPRE revisando o que eu já aprendi. E, para que o estudo seja eficiente, devemos ter uma forma ágil de resgatar e revisar a informação: o caderno ou o mapa mental. Revisar a matéria direto nos livros, mesmo com o realce / marca-texto / sublinhados etc. não é a forma mais eficiente de resgatar a informação. Vocês perceberão nas aulas (inclusive nessa), que eu uso esquemas em três cores para sistematizar o conteúdo. O meu caderno é EXATAMENTE desse jeito. Esses esquemas são praticamente a digitalização das minhas anotações. CADERNO, ESQUEMAS E RESUMOS EFICIENTES A "arte de fazer bons resumos" deve ser treinada e é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Muitas pessoas me perguntam sobre como fazer um bom caderno; se é melhor fazê-lo em meio físico ou digital, sobre o tamanho ideal... Se os resumos no computador funcionam para você, não há problema algum. Se o formato vai ser eletrônico ou físico, vai depender de pessoa para pessoa. Os meus, por exemplo, eram físicos. Mas volto a dizer que não há problema algum em ser eletrônico. Quanto ao tamanho do seu caderno, acredito que um resumo de aproximadamente 120 páginas para TODA a matéria de Direito Constitucional está de bom tamanho. Mas lembre-se que DCO é uma matéria ENORME! Na grande maioria das outras matérias, o seu resumo será bem menor que isso. 6

7 O grande segredo dos resumos e esquemas é o seguinte: POLÍCIA FEDERAL 1) Sempre coloque as palavras-chave. Retire todos (ou quase todos) os conectores. Deixe somente a essência das informações; 2) Sempre use frases curtas; 3) Divida a informação: coloque uma ideia em cada frase e cada frase em uma linha separada (na medida do possível). Assim, elas sempre ficarão curtas e bem distribuídas; A memória é composta por fragmentos. Se memorizarmos os fragmentos mais importantes, teremos uma melhor compreensão do todo; 4) Faça uma diagramação visual. Jamais escreva em seu caderno de forma linear, fica muito mais difícil resgatar a informação; 5) Use cores (sem exageros!). Cada cor deve ter um significado. Os esquemas que trarei para vocês funcionam assim: Preto = estrutura Azul = informação Vermelho = realce (não necessariamente importante) Se os seus esquemas contemplarem esses cinco passos, você já terá um excelente resumo. Assim, um caderno eficaz é aquele que te permite: a) Acessar a informação de maneira rápida (bateu o olho, viu preto, já sabe que é estrutura!). É por isso que o tamanho não é tãããããão importante assim. Se você revisa rápido 100 páginas, está tudo certo. Claro que também não pode ficar grande demais... b) Anotar de maneira rápida (por isso as frases curtas com a essência da ideia). Lembre-se de que ter um caderno muito bom e não revisá-lo, não adianta NADA. 7

8 FOCO NO ESTUDO POLÍCIA FEDERAL Um dos maiores conselhos que você pode receber de mim e da grande maioria das pessoas que já passaram em um concurso público é o seguinte: O FOCO É ESSENCIAL! Não adianta nada ficar correndo atrás de edital. Foque em apenas um concurso. É claro que você vai também fazer as outras provas que forem aparecendo, mas o estudo deve sempre ser focado para apenas um concurso. Quando digo foco, não quero dizer que temos que estudar 2, 3, 4 anos para passar em um concurso. Uma pessoa pode estudar extremamente focada por 2 meses e passar em um excelente concurso. O que não costuma dar muito certo é ficar correndo atrás de edital... Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve (Lewis Carroll) ESTUDE SEMPRE PARA ESSE CONCURSO Outra coisa: eu ouço muita gente dizendo assim: estou estudando para o próximo concurso...é muita matéria...para esse não vai dar...mas já vou adiantando o estudo né?...ahhh você sabe como é... é difícil né?... Jamais estude para o próximo concurso. Estude SEMPRE para ESSE concurso! Se você fala para você mesmo que está estudando para o próximo, seu cérebro recebe o seguinte comando: não preciso aprender agora, pois esse conhecimento não me será útil. Por outro lado, se você estudar para ESSE concurso, você dá o comando para que o seu cérebro aprenda AGORA e não deixe nada para depois. Além disso, se você diz para você mesmo que está estudando para ESSE concurso, as suas atitudes são de alguém que vai passar NESSE concurso: Quando eu tiver alguma dúvida, eu vou saná-la imediatamente, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso dessa informação AGORA: eu vou passar NESSE concurso; 8

9 Quando bater aqueeeeeela preguiça, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso estudar AGORA: eu vou passar NESSE concurso; Quando eu for convidado para aquele churrasco ou aquela festa, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso; Quando os meus olhos estiverem ardendo e a minha cabeça, as costas, o bumbum e até os fios de cabelo estiverem doendo, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso; Se você estuda para ESSE concurso, as chances de tomar atitudes como essas são infinitamente maiores. Estudar para o próximo concurso é o mesmo que se enganar. NÃO ACREDITE NO QUE VOCÊ ACABOU DE LER Não acredite e nem duvide nessas e em outras técnicas repassadas por mim ou por qualquer outro professor. TESTE você mesmo e veja se funciona ou não. Faço agora o meu segundo pedido a você: Teste direito! Faça bem feito! RESPONDA AGORA ESSAS PERGUNTAS MÁGICAS: Se eu fosse fazer bem feito, como eu faria? Se eu fosse estudar PARA PASSAR, como é que eu estudaria? Se eu fosse estudar direito e para ESSE concurso, como é que eu estudaria? Se eu fosse morrer se eu não passasse nesse concurso, como é que eu agiria? Quais as atitudes que eu teria? Se você testar direito, do jeito que eu expliquei e mesmo assim tiver alguma dúvida, critica ou sugestão, fique à vontade para me mandar um (robertoconstitucional@gmail.com). Tenho certeza de que essa troca de experiências será muito enriquecedora para todos nós. 9

10 É justamente a atitude de se melhorar constantemente que te fará um vencedor! É como disse o vídeo: O que faz alguém ser bom em algo? Dedicação. Trabalho duro. E fazer isso com a direção e metodologia corretas. Se você fizer isso, de qualquer jeito, você será bom. Mas o que faz alguém ser profissional em alguma coisa? É pegar aquela pequena decisão que você tomou e executá-la, levando isso mais longe do que a sua imaginação pode levar. É dedicar cada respiração do seu corpo, cada pensamento, cada momento, para aquela causa. É dar absolutamente o seu MELHOR e não se acomodar por nenhum motivo. Não é talento, não é inteligência, é simplesmente, o tamanho do seu apetite pelo sucesso. SUCESSO!! Roberto Troncoso FALANDO SOBRE A SUA PROVA A matéria de Direito Constitucional é de importância fundamental para a sua aprovação. Ela vale aproximadamente 15% dessa prova objetiva. Dessa forma, você deve dar muita atenção a essa disciplina! O conteúdo do nosso curso se baseia no edital do último concurso. Se vocês já tiveram a oportunidade de analisá-lo, verão que ele é bastante extenso, o que requer um esforço extra da nossa parte. Vejam só o seu edital, na ordem em que será visto em nossas aulas: 10

11 AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL Aula 01 Aula 02 Aula 03 Aula 04 Aula 05 Aula 06 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos INTRODUÇÃO 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos e deveres individuais e coletivos 1 Direitos e garantias fundamentais: direitos sociais; direitos de nacionalidade; direitos políticos; partidos políticos. 1 Direitos e garantias fundamentais: Remédios Constitucionais. 2 Poder Executivo: atribuições e responsabilidades do presidente da República. 3 Defesa do Estado e das instituições democráticas: segurança pública; organização da segurança pública. 4 Ordem social: base e objetivos da ordem social; seguridade social; meio ambiente; família, criança, adolescente, idoso e índio. A programação será seguida com a maior fidelidade possível ao calendário e ao conteúdo programático. No entanto, ela não será rígida e poderá haver alterações no decorrer do curso, principalmente com a publicação do edital. Abordaremos os pontos mais importantes e que, a nosso ver, têm maior possibilidade de cair na sua prova. Caso necessário, enviem suas dúvidas, sugestões, pedidos especiais, comentários sobre o material etc. para o Fórum. Confira os cursos de Direito Constitucional em mapas mentais no site do Ponto dos Concursos e a nova coleção de MAPAS MENTAIS da editora PONTO DOS CONCURSOS ( Seja meu amigo no Facebook: Finalizada a parte introdutória, vamos ao estudo! 11

12 I. INTRODUÇÃO POLÍCIA FEDERAL Para melhor entendermos o que estamos estudando, é necessário que coloquemos o conhecimento na gaveta correta do nosso cérebro. Assim, sempre que estiver estudando algum conteúdo, é necessário saber em qual parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente, sobrevoássemos de avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada pedacinho dele. Essa é uma das possíveis estruturas do Direito Constitucional, observe-a bem e sempre a utilize para se orientar em seus estudos. 12

13 Direitos e Garantias Fundamentais POLÍCIA FEDERAL I. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Meus caros Agentes da Polícia Federal, primeiramente, vocês devem saber que a grande maioria dos direitos e garantias fundamentais está prevista no artigo 5º da Constituição. Contudo, eles não estão contidos exclusivamente no referido artigo. Dessa forma, os direitos e garantias fundamentais estão previstos no art. 5 o da Constituição, esparramados ao longo da CF e também implícitos em seu texto, não constituindo um rol taxativo. Como exemplo, temos o Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16) e o Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b). Tais direitos podem ser didaticamente subdivididos da seguinte forma: Direitos individuais e coletivos; Direitos sociais; Direitos de nacionalidade; Direitos políticos; Partidos políticos; e Remédios constitucionais. Deve-se, desde já, frisar que nem todos os direitos e garantias fundamentais são cláusulas pétreas, apenas os direitos e garantias INDIVIDUAIS o são. Assim, os direitos individuais são espécie do gênero direitos e garantias fundamentais e somente aqueles (os individuais) são cláusulas pétreas. Confira o art. 60, 4 o da CF: Art. 60, 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. Por fim, o rol dos direitos e garantias fundamentais (DGF) previstos na Constituição não é taxativo, podendo haver outros DGF não previstos expressamente no texto constitucional. Observe o art. 5º 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do 13

14 regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Esquematizando: Direitos e garantias - Direitos individuais e coletivos fundamentais - Direitos Sociais - Direitos de Nacionalidade art. 5 o + ao longo da CF - Direitos Políticos - Partidos Políticos - Remédios constitucionais Os Direitos Fundamentais estão no art. 5 o + ao longo da CF (não se resumem ao art. 5 0 ) - Princípio da anterioridade eleitoral (art. 16) - Princípio da anterioridade tributária (art. 150, III, b) Nem todos os Direitos Fundamentais são pétreos somente os INDIVIDUAIS (art. 60, par. 4 o, IV) Direito INDIVIDUAL é espécie dos Direitos Fundamentais Rol não é taxativo (art. 5º, 2º) 2. GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Até a Idade Média, o Estado podia interferir na vida das pessoas como bem entendesse. Ele era soberano e o Rei não precisava respeitar nenhum limite ou lei. Esse contexto permitiu que o Estado cometesse uma série de abusos e atrocidades, sem o menor limite ou respeito aos seus súditos. Uma passagem bíblica bastante conhecida nos mostra a desproporcionalidade do poder do Estado (tá bom, eu sei que não havia sequer o conceito de Estado naquela época, mas o exemplo ilustra bem, ok?): havia duas mães brigando para saber de quem era o filho. O Rei simplesmente mandou cortar o menino ao meio e dar metade da criança a cada uma delas. A mãe que não aceitou a proposta do rei e preferiu que o filho ficasse vivo, ainda que com a outra mãe, era a verdadeira progenitora da criança. Histórias como essa, para nós, beiram ao ridículo, mas expressam bem o poder do Estado em outras épocas. 14

15 Com o passar do tempo, na era do Liberalismo, a população passou a se revoltar com esses abusos que o Estado cometia e passou a reivindicar direitos como a vida, a liberdade, a propriedade, entre outros. Esses direitos pressupõem uma não ação do Estado, ou seja, o Estado não pode matar alguém injustamente; o Estado não pode tirar os bens de alguém injustamente, assim como não pode tirar a liberdade de alguém injustamente. Esse foi o contexto onde surgiram os primeiros direitos fundamentais (ou direitos de 1ª. Geração) e, justamente por serem uma barreira à ação do Estado (o Estado não pode matar alguém injustamente; o Estado não pode tirar os bens de alguém injustamente, etc.), são chamados de liberdades negativas. Entre os direitos de 1ª geração, estão o direito à vida, propriedade, liberdade etc. Com o passar do tempo, já na Revolução Industrial, mais abusos eram cometidos: jornadas de trabalho de 15 a 18 horas por dia e 7 dias por semana, crianças trabalhando, não havia férias etc... Nesse contexto, surgiram os direitos de 2ª geração: o Estado deveria agir para promover os direitos. Ele deveria editar leis para que os trabalhadores tivessem férias; ele deveria agir para que os trabalhadores possuíssem 13º salário, jornada de trabalho justa etc. Dessa forma, os direitos de 2ª geração requerem uma ação do Estado e são relacionados à igualdade. São exemplos de direitos de 2ª geração: direitos dos trabalhadores, educação, saúde, dentre outros. Com o passar do tempo e, principalmente no período pós-grande Guerra, a comunidade internacional começou a se preocupar com os direitos transindividuais (que ultrapassam o indivíduo), como o meio ambiente, o desenvolvimento e a comunicação, ou seja, direitos relacionados à fraternidade. Esses são direitos de 3ª geração. Com a globalização, vieram os direitos de 4ª geração, relacionados com engenharia genética, transgênicos, softwares etc. Esquematizando: 15

16 Gerações dos Direitos Fundamentais POLÍCIA FEDERAL Direitos de 1ª Geração - Liberdade - Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado - Liberdades públicas e direitos políticos - Direitos individuais - Contexto histórico: Liberalismo Direitos de - Igualdade 2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...) - Direitos culturais e econômicos - Liberdades positivas: o Estado tem que agir - Contexto histórico: Revolução industrial Direitos de - Fraternidade / Solidariedade 3ª Geração - Diretos Difusos - Meio ambiente, consumidores... Direitos de - Engenharia genética 4ª Geração - Softwares - Transgênicos 16

17 3. CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS POLÍCIA FEDERAL Historicidade: esses direitos foram construídos no decorrer do tempo, juntamente com o desenvolvimento da própria sociedade. Assim, possuem caráter histórico, nascendo com o Cristianismo, passando pelas diversas revoluções e chegando aos dias de hoje. Universalidade: destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção ou discriminação. Dessa forma, os direitos fundamentais se aplicam a TODOS os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil. Aplicam-se a pessoas físicas e jurídicas, ao Estado e nas relações entre particulares. O Estado também pode ser titular de direitos fundamentais. (ex: propriedade). Aliás, existem direitos fundamentais direcionados exclusivamente ao Estado, como a requisição administrativa. No entanto, isso não significa que todos os direitos fundamentais são aplicados a todas essas figuras na mesma proporção. A regra é que os DGF se aplicam aos brasileiros e aos estrangeiros. No entanto, alguns direitos fundamentais não se aplicam aos estrangeiros, por exemplo, a ação popular. Da mesma forma, os direitos e garantias fundamentais se aplicam às pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras. No entanto, alguns não são aplicados às pessoas jurídicas, por exemplo, a liberdade. Limitabilidade: a maior parte da doutrina diz que os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental entra em confronto com outro. Exemplo: direito de propriedade vs direito de desapropriação do Estado; direito à intimidade vs liberdade de expressão... Mas o que acontece se um direito meu entrar em conflito com o direito de outra pessoa? Nesse caso, os direitos fundamentais não podem ser simplesmente suprimidos. Devem-se equilibrar tais direitos usando-se o princípio da harmonização. OBS: existem doutrinadores, como Gilmar Mendes, que dizem que A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA é um direito 17

18 SUPRACONSTITUCIONAL (acima da própria Constituição), podendo apenas ser confrontado com ele mesmo. Olhe esse trecho, retirado de seu livro: A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia SUPRACONSTITUCIONAL. Como dito acima, a posição dominante é que nenhum direito fundamental é absoluto, ou seja, todos eles podem ser limitados, respeitando-se, obviamente, princípios como a razoabilidade, proporcionalidade etc. Concorrência: podem ser exercidos cumulativamente, ou seja, ao mesmo tempo. Imprescritibilidade: não são perdidos se não forem usados. Irrenunciabilidade: os direitos fundamentais não podem ser renunciados por seu titular (seu dono). Eles podem até não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados. Alguns autores dizem que pode haver renúncia temporária de alguns direitos fundamentais e desde que não ofenda a dignidade da pessoa humana. Ex: reality shows, onde se renuncia, temporariamente, a intimidade e a vida privada. Inalienabilidade: os direitos fundamentais não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo econômico-patrimonial. Aplicabilidade imediata: O 1º do art. 5 o. diz que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Atenção: isso não significa que todos os direitos fundamentais são normas de eficácia plena. Existem os três tipos de normas de direitos e garantias fundamentais: plena, contida e limitada. 18

19 Características dos direitos e garantias fundamentais Esquematizando: POLÍCIA FEDERAL Historicidade possuem caráter histórico, passando pelas diversas revoluções e chegando aos dias de hoje. Universalidade destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção ou discriminação. Abrangência: Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil Pessoa Física, Jurídica e Estado o Ex: direito de propriedade Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado o Ex: requisição administrativa Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares o Ex: trabalhador, danos morais Limitabilidade os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental entra em confronto com outro. Não podem ser simplesmente suprimidos se houver conflito, pode apenas ser reduzida a eficácia o Princípio da harmonização Nenhum Direito Fundamental é absoluto (maioria da doutrina) OBS: Gilmar Mendes: a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia SUPRACONSTITUCIONAL Não é a doutrina dominante Concorrência podem ser exercidos cumulativamente Imprescritibilidade não são perdidos se não forem usados. Irrenunciabilidade eles podem não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados. Renúncia Temporária dos direitos fundamentais: Cabe Pode renunciar direito à intimidade e à vida privada, desde que não ofenda a dignidade da pessoa humana o Ex: reality shows Inalienabilidade não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo econômico-patrimonial. Aplicabilidade imeditada art. 5 o, 1 o : as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Não tem nada a ver com normas de eficácia PLENA Lembrando: Existem direitos e garantias nos 3 tipos de normas (plena, contida e LTDA) 19

20 4. OBSERVAÇÕES POLÍCIA FEDERAL a) Segundo o art. 5º, 3º, incluído pela EC 45/2004, os Tratados Internacionais que versarem sobre direitos humanos e que forem aprovados por dois turnos e 3/5 dos votos por cada uma das Casas Congresso Nacional terão força de Emenda Constitucional. A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência foi o primeiro Tratado Internacional sobre direitos humanos aprovado com força de EC pelo Brasil. Atenção! Estamos falando de Tratados Internacionais sobre direitos HUMANOS (não é direitos fundamentais). Observe que tais tratados não integram e nem modificam o texto da CF, apenas possuem força de Emenda à Constituição. Dessa forma, os tratados internacionais podem possuir 3 status diferentes no ordenamento jurídico brasileiro: LEI ORDINÁRIA - Tratados Internacionais que não versem sobre Direitos Humanos e forem aprovados pelo procedimento comum. SUPRALEGAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos e forem aprovados por procedimento comum. EMENDA CONSTITUCIONAL - Tratados Internacionais que versem sobre Direitos Humanos aprovados por 3/5 dos votos em 2 turnos (procedimento especial). b) Teoria da Eficácia Vertical dos Direitos Fundamentais: diz respeito à aplicabilidade desses direitos como limites à atuação dos governantes em favor dos governados. Ela se refere aos limites da interferência do Estado na vida dos particulares. c) Teoria da Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais: se refere às relações entre particulares. Aqui, os destinatários dos preceitos constitucionais são os particulares (pessoas físicas ou jurídicas). Há uma evolução da posição do Estado, antes como adversário, para guardião dos direitos fundamentais. 20

21 d) Diferença entre direitos, garantias e remédios constitucionais: Meu caro aluno e futuro Agente da Polícia Federal, essa diferenciação é bastante simples e pode ser feita com a simples observação do esquema abaixo: o Direitos: são os bens e vantagens prescritos na CF o Garantias: são os instrumentos que asseguram o exercício dos direitos. Remédios: são uma espécie de garantia Remédios Administrativos - Direito de certidão - Direito de petição Judiciais - Habeas Corpus (HC) - Habeas Data (HD) - Mandado de Segurança (MS) - Mandado de Segurança Coletivo (MSC) - Ação Popular (AP) - Mandado de Injunção (MI) 21

22 EXERCÍCIOS POLÍCIA FEDERAL 1. (CESPE Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) As cláusulas pétreas existentes na CF estão dispostas apenas em seu artigo quinto, referente aos direitos e às garantias fundamentais. Excelente questão! Você deve se lembrar de que os direitos e garantias fundamentais não estão dispostos apenas no art. 5º da Constituição Federal, mas sim em todo o seu texto. Dessa forma, não é apenas o art. 5º que é uma cláusula pétrea. Como exemplo, temos o princípio da anterioridade eleitoral (art. 16) e o da anterioridade tributaria (art. 150, III, b). Gabarito: Errado. 2. (CESPE TJ-SE - Analista Judiciário) A historicidade, como característica dos direitos fundamentais, proclama que seu conteúdo se modifica e se desenvolve de acordo com o lugar e o tempo. Por isso, os direitos fundamentais podem surgir e se transformar. De fato, a historicidade é uma das características dos DGF. Segundo ela, tais direitos são criados e modificados ao longo do tempo, surgindo com o cristianismo e evoluindo e acompanhando o desenvolvimento e as revoluções da sociedade, até os dias atuais. Gabarito: Certo. 3. (CESPE Câmara dos Deputados - Agente de Polícia Legislativa) Os direitos e garantias individuais previstos na CF têm caráter absoluto. Uma das principais características dos direitos fundamentais é a sua limitabilidade. Desse modo, essa característica garante que os direitos fundamentais não são absolutos, sendo possível a aplicação de limitações quando os direitos fundamentais entrarem em conflito entre si, por exemplo. Gabarito: Errado. 4. (CESPE Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo) Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem dever de abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de segunda dimensão, que exigem, para sua concretização, prestações estatais positivas. 22

23 É isso mesmo! Os direitos fundamentais de primeira dimensão ou geração criam uma barreira contra as ações injustas do Estado. Dessa forma nasceram as chamadas liberdades negativas (o Estado não pode agir para que seja assegurado o direito). Já os direitos fundamentais de segunda geração, que surgem no período da Revolução Industrial, demandam do Estado um dever de agir em prol da melhoria de vida das pessoas, ou também conhecidas como as prestações positivas (o Estado deve agir para que sejam assegurados os direitos do trabalhador, por exemplo). Gabarito: Certo. 5. (CESPE Instituto Rio Branco - Diplomata) O catálogo de direitos fundamentais na CF inclui, além dos direitos e garantias expressos em seu texto, outros que decorrem do regime e dos princípios por ela adotados, ou de tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Essa questão é praticamente a cópia do art. 5º, 2º, da CF. Esse comando nos diz que o rol dos direitos e garantias fundamentais não é taxativo, podendo ser incluídos novos DGF. Gabarito: Certo. 6. (CESPE SUFRAMA - Nível Superior) O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma não absoluta. Correto! Quando falamos a respeito de direitos e garantias fundamentais devemos lembrar que eles não são absolutos. Assim, existirão adaptações que garantam o equilíbrio entre um direito fundamental e outro, sendo sempre norteados pelo princípio da harmonização. Gabarito: Certo. 7. (CESPE SUFRAMA - Nível Superior) Os direitos previstos na CF alcançam tanto as pessoas naturais, brasileiras ou estrangeiras, no território nacional, como as pessoas jurídicas. É isso aí! Tanto os brasileiros quanto os estrangeiros, tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas possuem direitos fundamentais. Lembre-se, no entanto, que eles não são aplicados a todas essas pessoas na mesma proporção. Vamos relembrar: 23

24 Universalidade destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção ou discriminação. Abrangência: Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil Pessoa Física, Jurídica e Estado o Ex: direito de propriedade Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado o Ex: requisição administrativa Gabarito: Certo. Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares o Ex: trabalhador, danos morais 8. (CESPE PM-CE - Oficial da Polícia Militar) Segundo a doutrina majoritária, os direitos fundamentais de terceira geração, também denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, caracterizam-se por se destinarem à proteção de direitos transindividuais. Os direitos de terceira geração, ou de terceira dimensão surgiram no período pós-grande Guerra e são conhecidos como aqueles direitos que ultrapassam o indivíduo. De fato, envolvem temas como o meio ambiente, comunicação, direitos relacionados à fraternidade e solidariedade. Gabarito: Certo. 9. (CESPE TJ-SE - Técnico Judiciário) Os direitos fundamentais têm o condão de restringir a atuação estatal e impõem um dever de abstenção, mas não de prestação No que diz respeito às gerações de direitos fundamentais, podemos afirmar que esses direitos têm o propósito de restringir a atuação abusiva do Estado. É o que chamamos de liberdades negativas. No entanto, quando relembramos os direitos de segunda geração, podemos afirmar que estes requerem uma ação do Estado, ou seja, situações nas quais o Estado deve agir / prestar / assegurar os direitos fundamentais. Gabarito: Errado. 10. (CESPE TC-DF - Auditor de Controle Externo) Embora a CF estabeleça como destinatários dos direitos e garantias fundamentais tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no país, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros não residentes (como os que estiverem em trânsito no país) 24

25 também fazem jus a todos os direitos, garantias e ações constitucionais previstos no art. 5.o da Carta da República. O único erro está na palavra todos. De fato, a regra é que os direitos e garantias fundamentais se aplicam aos brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no país. No entanto, nem todos os direitos do art. 5º se aplicam aos estrangeiros. Querem um exemplo? A ação popular é um instituto do qual somente os cidadãos brasileiros podem lançar mão. Gabarito: Errado. 11. (CESPE TJ-AL - Cargos de Nível Superior) O regime jurídico das liberdades públicas protege as pessoas naturais brasileiras e as pessoas jurídicas constituídas segundo a lei nacional, às quais são garantidos os direitos à existência, à segurança, à propriedade, à proteção tributária e aos remédios constitucionais, direitos esses que não alcançam os estrangeiros em território nacional. Os estrangeiros residentes em território nacional estão expressamente protegidos pelas normas fundamentais da Constituição (veja no caput do art. 5º). Apesar de a Constituição ser omissa em relação aos estrangeiros não residentes no país, o entendimento jurisprudencial é que os mesmos também são titulares de direitos e garantias fundamentais, no que for possível. Gabarito: Errado. 12. (CESPE TJ-AL - Cargos de Nível Superior) As normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade mediata. O 1º do art. 5º diz que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Gabarito: Errado. 13. (CESPE Banco da Amazônia - Técnico Científico) Os direitos fundamentais cumprem a função de direito de defesa dos cidadãos, sob dupla perspectiva, por serem normas de competência negativa para os poderes públicos, ou seja, que não lhes permitem a ingerência na esfera jurídica individual, e por implicarem um poder, que se confere ao indivíduo, não só 25

26 para que ele exerça tais direitos positivamente, mas também para que exija, dos poderes públicos, a correção das omissões a eles relativas. É isso mesmo! Os direitos fundamentais consistem na limitação do poder do Estado de interferir na vida das pessoas, e ao mesmo tempo conferem prerrogativas aos particulares de pleitearem ações Estatais que contemplem seus direitos. Gabarito: Certo. 14. (CESPE TJ-PB - Juiz) A jurisprudência do STF reconhece que os estrangeiros, mesmo os não residentes no país, são destinatários dos direitos fundamentais consagrados pela CF, sem distinção de qualquer espécie em relação aos brasileiros. No mesmo sentido, as pessoas jurídicas são destinatárias dos direitos e garantias elencados na CF, na mesma proporção das pessoas físicas. Muito boa essa questão! Realmente, a regra é que os direitos e garantias fundamentais se aplicam aos brasileiros e aos estrangeiros. No entanto, alguns direitos fundamentais não se aplicam aos estrangeiros, por exemplo, a ação popular. Da mesma forma, os direitos e garantias fundamentais se aplicam às pessoas físicas, jurídicas, nacionais e estrangeiras. No entanto, alguns não são aplicados às pessoas jurídicas, por exemplo a liberdade. Gabarito: Errado. 15. (MPE-PR MPE-PR - Promotor de Justiça) Quando houver conflito entre dois ou mais direitos e garantias fundamentais, o operador do direito deve interpretá-los de forma a coordenar e combinar os bens jurídicos em dissenso, evitando o sacrifício total de uns em relação aos outros, realizando uma redução proporcional do âmbito de alcance de cada qual, de forma a conseguir uma aplicação harmônica do texto constitucional. O item está perfeito. Os direitos fundamentais não podem ser suprimidos. Assim, quando houver conflito entre dois ou mais direitos, o aplicador do direito deve encontrar uma interpretação que equilibre os direitos em confronto, se utilizando do princípio da harmonização. Gabarito: Certo. 26

27 16. (MPE-PR MPE-PR - Promotor de Justiça) De acordo com autorizada doutrina, os interesses transindividuais se inscrevem entre os direitos denominados de primeira geração; Os direitos de primeira geração são os direitos relacionados à liberdade. Os direitos transindividuais (que ultrapassam o indivíduo) são relacionados à fraternidade e são direitos de terceira geração. Gabarito: Errado. 17. (MPE-PR MPE-PR - Promotor de Justiça) Em regra, as normas que definem os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata. Nem todos os direitos fundamentais são normas de eficácia plena. Lembrando que existem direitos e garantias fundamentais inseridos nos três tipos de normas: plena, contida e limitada. No entanto, em regra, eles possuem sim eficácia imediata. Além disso, a CF estabelece que: art. 5º 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Gabarito: Certo. 18. (CESPE TCU - Auditor Federal de Controle Externo) As pessoas jurídicas de direito privado ou público são destinatárias dos direitos e garantias fundamentais compatíveis com sua natureza. Os direitos e garantias fundamentais são universais. Dessa forma, se aplicam a todas as pessoas, nacionais ou estrangeiras, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, de acordo a sua natureza. Como exemplo, existem alguns direitos aplicados somente às pessoas físicas, como a vida e a liberdade. Já outros direitos são aplicados somente aos nacionais, como a ação popular. Gabarito: Certo. 19. (CESPE STM - Técnico Judiciário - Segurança) Os direitos e as garantias expressos na Constituição Federal de 1988 (CF) excluem outros de caráter constitucional decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, uma vez que a enumeração constante no artigo 5.º da CF é taxativa. Os direitos e garantias fundamentais (DGF) constantes no art. 5º são exemplificativos. Assim, existem outros DGF esparramados no texto da 27

28 Constituição. Como exemplo, o princípio da anterioridade eleitoral do art. 16. Além disso, os DGF podem estar implícitos no texto constitucional. Observe o art. 5º, 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO EXCLUEM outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Gabarito: Errado. 20. (CESPE STM - Cargos de Nível) As liberdades individuais garantidas na Constituição Federal de 1988 não possuem caráter absoluto. A maior parte da doutrina diz que os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental entra em confronto com outro. Exemplo: direito de propriedade vs direito de desapropriação do Estado; direito à intimidade vs liberdade de expressão... Gabarito: Certo. 21. (CESPE TCU - Auditor Federal de Controle Externo) O exercício dos direitos e garantias fundamentais está sujeito aos prazos prescricionais previstos na CF e no Código Civil brasileiro. Os direitos e garantias fundamentais são imprescritíveis, assim, eles jamais serão perdidos caso não sejam usados. Vamos recordar as demais características dos direitos fundamentais. Gabarito: Errado. 28

29 Características dos direitos e garantias fundamentais POLÍCIA FEDERAL Historicidade possuem caráter histórico, passando pelas diversas revoluções e chegando aos dias de hoje. Universalidade destinam-se a TODOS os seres humanos, sem qualquer forma de distinção ou discriminação. Abrangência: Todos os brasileiros e estrangeiros, residentes ou não no Brasil Pessoa Física, Jurídica e Estado o Ex: direito de propriedade Existem direitos fundamentais direcionados somente ao Estado o Ex: requisição administrativa Direitos fundamentais aplicam-se também nas relações entre particulares o Ex: trabalhador, danos morais Limitabilidade os direitos fundamentais não são absolutos, podendo haver limitações quando um direito fundamental entra em confronto com outro. Não podem ser simplesmente suprimidos se houver conflito, pode apenas ser reduzida a eficácia o Princípio da harmonização Nenhum Direito Fundamental é absoluto (maioria da doutrina) OBS: Gilmar Mendes: a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA apresenta-se alheia a qualquer outro confronto com outro princípio ou regra, em face da necessária interpretação de sua colisão somente consigo própria. Nessa medida, tem-se a dignidade da pessoa humana como princípio de hierarquia SUPRACONSTITUCIONAL Não é a doutrina dominante Concorrência podem ser exercidos cumulativamente Imprescritibilidade não são perdidos se não forem usados. Irrenunciabilidade eles podem não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados. Renúncia Temporária dos direitos fundamentais: Cabe Pode renunciar direito à intimidade e à vida privada, desde que não ofenda a dignidade da pessoa humana o Ex: reality shows Inalienabilidade não podem ser vendidos, são indisponíveis e não possuem conteúdo econômico-patrimonial. Aplicabilidade imeditada art. 5 o, 1 o : as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Não tem nada a ver com normas de eficácia PLENA Lembrando: Existem direitos e garantias nos 3 tipos de normas (plena, contida e LTDA) 29

30 22. (CESPE PC-ES - Perito Papiloscópico) A característica de relatividade dos direitos fundamentais possibilita que a própria Constituição Federal de 1988 (CF) ou o legislador ordinário venham a impor restrições ao exercício desses direitos. De fato, os direitos e garantias fundamentais não são absolutos (são relativos). Além disso, a própria Constituição pode impor restrições ao exercício desses direitos. Lembre-se, no entanto, que as emendas à Constituição devem sempre respeitar as cláusulas pétreas e o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Além disso, a lei também pode impor restrições aos DGF. Tome como exemplo as normas constitucionais de eficácia contida. Elas produzem plenos efeitos até que uma lei posterior limite o exercício desses direitos. Gabarito: Certo. 23. (CESPE AL-ES - Procurador) Os direitos fundamentais, pela sua própria relevância, não são suscetíveis de renúncia nem tampouco de autolimitações. Em regra, os direitos fundamentais não podem ser renunciados por seu titular (seu dono). Eles podem até não ser exercidos, mas nunca poderão ser renunciados. No entanto, alguns autores dizem que pode haver renúncia temporária de alguns direitos fundamentais e desde que não ofenda a dignidade da pessoa humana. Ex: reality shows, onde se renuncia, temporariamente, a intimidade e a vida privada. Gabarito: Errado. 24. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A indenização por danos morais tem seu âmbito de proteção adstrito às pessoas físicas, já que as pessoas jurídicas não podem ser consideradas titulares dos direitos e das garantias fundamentais. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas, nacionais ou estrangeiras, residentes ou não no Brasil e, inclusive o Estado, são titulares dos direitos fundamentais. Dessa forma, uma empresa (pessoa jurídica) possui direito à imagem e propriedade, por exemplo. Gabarito: Errado. 30

31 25. (CESPE/DPE-ES/2009) Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas acentuam o princípio da liberdade; os direitos de terceira geração que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais consagram o princípio da solidariedade. A questão inverteu os conceitos da primeira e segunda geração. Os direitos de primeira geração estão relacionados à LIBERDADE, e os de segunda geração se relacionam à IGUALDADE. Lembre-se do esquema: Gerações dos Direitos Fundamentais Direitos de 1ª Geração - Liberdade - Liberdades negativas - Pressupõem uma não ação do Estado - Liberdades públicas e direitos políticos - Direitos individuais - Contexto histórico: Liberalismo Direitos de - Igualdade 2ª Geração - Direitos sociais (trabalhadores, educação, saúde, moradia...) - Direitos culturais e econômicos - Liberdades positivas: o Estado tem que agir - Contexto histórico: Revolução industrial Direitos de - Fraternidade / Solidariedade 3ª Geração - Diretos Difusos - Meio ambiente, consumidores... Direitos de - Engenharia genética 4ª Geração - Softwares - Transgênicos Gabarito: Errado. 26. (CESPE/MMA/2009) Os direitos e garantias fundamentais encontram-se destacados exclusivamente no art. 5º do texto constitucional. Os direitos e garantias fundamentais estão elencados em todo o texto constitucional e não apenas no art. 5º. Assim, existem direitos individuais que não estão no artigo 5º como o princípio da 31

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