Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. Curso de Medicina Acidente com animais peçonhentos. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues

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1 Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. Curso de Medicina Acidente com animais peçonhentos Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues

2 Caso clínico AB, 23 anos, lavrador, natural e procedente de Araguari. Há 4 horas AB foi vítima de mordedura de cobra em perna esquerda ao andar por cafezal em sua propriedade rural. O animal fugiu após a picada não podendo ser trazido para identificação. O paciente apresentou dor intensa no local da picada com formação abrupta de edema, com vermelhidão e aumento da temperatura local. Observou ainda pequeno sangramento no local da picada e sangramento gengival durante o trajeto até o hospital. Ao EF: BEG, PA=110x65mmHg, CHAAAE. Edema, rubor e calor locam em perna esquerda, com dois pontos de inoculação com discreto sangramento, dor à palpação. Perguntas. 1. Qual o diagnóstico? 2. Qual a conduta?

3 Caso clínico

4 Caso clínico Condição negligenciada. Nesta circunstância, o diagnóstico e conduta dependem de: Identificação rápida e adequada do gênero do animal (neste caso uma serpente) agressor. Tomada rápida de decisão e emprego da terapia específica quando necessário. Prevenção e profilaxia das complicações. Prevenção e profilaxia de medidas inadequadas e potencialmente danosas.

5 Acidentes por animais peçonhentos Engloba: Ofidismo. Escorpionismo. Araneísmo. Himenópteros. Lepidópteros. Coleópteros. Ictismo. Celenterados.

6 Acidentes por animais peçonhentos Hoje estudaremos: Ofidismo. Escorpionismo. Araneísmo. Himenópteros. Abelhas. Lepidópteros. Lonomia. Ictismo. Arraia.

7 Acidentes por animais peçonhentos Capítulo da toxicologia e das doenças infecciosas e parasitárias. Cada tipo de envenenamento tem seu tratamento específico: Sintomático. Específico soroterapia. Soro heterólogo no Brasil são preparados por meio da exposição de equinos aos antígenos presentes nos venenos das diversas espécies.

8 Vital Brazil Mineiro de Campanha Não descobriu a soroterapia, mas adaptou às necessidades brasileiras, já que até o início do século passada se importava soro da europa. Bases tecnológicas para muitos outros conhecimentos.

9 Princípios da soroterapia Utilizar soro específico. Utilizar preferencialmente soro homólogo. Caso o mesmo não esteja disponível utilizar soro heterólogo. Dose e via de administração adequadas. Utilização de pré-medicação para diminuir a frequência e intensidade das reações adversas. Estar preparado para atendimento das reações adversas.

10 Princípios da soroterapia Pré-medicação: 30 minutos antes do soro heterólogo. Bloqueador histamínico H1 Prometazina - IM. Adulto 50mg. Criança 0,5 mg/kg. Bloqueador histamínico H2 Cimetidina ou Ranitidina - EV.. Adulto Cimetidina 300mg/Ranitidina 50mg. Criança Cimetidina 10mg/kg/Ranitidina 1,5mg/kg. Corticóide Hidrocortisona - EV. Adulto 10 mg/kg em dose única até 1000mg. Criança - 10 mg/kg em dose única até 1000mg.

11 Ofidismo - epidemiologia

12 Ofidismo - epidemiologia

13 Acidentes ofídicos 2003

14 Ofidismo epidemiologia Distribuição pelo gênero da serpente

15 Ofidismo epidemiologia Perfil do acidentado. Sexo masculino. Jovem. Relacionado ao trabalho rural. Atinge predominantemente membros inferiores. Letalidade.

16 Ofidismo Grande importância pela frequência e gravidade dos acidentes. Principalmente em zona rural. A identificação do gênero é fundamental para o tratamento adequado. Gêneros de serpentes peçonhentas no Brasil: Bothrops. Crotalus. Lachesis. Micrurus.

17 Ofidismo

18 Identificação de serventes Fosseta loreal

19 Identificação de serventes Características da cauda Chocalho Crotalus. Lisa Bothrops. Áspera - Lachesis.

20 Identificação de serventes Características da cabeça - Micrurus Coral verdadeira. Coral falsa.

21 Identificação de serpentes

22 Identificação da serpente agressora quando a mesma não é trazida ao serviço

23 Identificação da serpente agressora quando a mesma não é trazida ao serviço

24 Gênero Bothrops Jararaca. Várias espécies. Características do veneno. Proteolítico. Coagulante. Hemorrágica.

25 Bothrops jararaca

26 Bothrops atrox

27 Bothrops neuwiedi

28 Acidente botrópico. Quadro clínico. Manifestações locais. Dor imediata. Edema. Sangramento no local da lesão. Pode evoluir para necrose local. Manifestações sistêmicas. Sangramentos.

29 Acidente botrópico

30 Acidente botrópico.

31 Acidente botrópico Exames laboratoriais. TC, função renal. Complicações. Síndrome compartimental. Necrose. Infecções. Choque. Hemorragias sistêmicas graves. Insuficiência renal aguda.

32 Acidente botrópico - Tratamento

33 Acidente botrópico - Tratamento

34 Acidente botrópico - Tratamento Tratamento geral. Membro elevado. Analgesia. Não utilizar AINE!!!!!!!!!!!!!! Dipirona. Opiáceos, em caso de necessidade. Hidratação. Manter diurese alta. Profilaxia do tétano. Antibioticoterapia. Cloranfenicol/Cefalosporinas de 1ª geração.. Pode ser associado à clindamicina.

35 Acidente laquético Poucos casos estudados. Serpentes de grande porte com grande quantidade de veneno injetada em cada acidente. Ações do veneno. Proteolítica. Coagulante. Hemorrágica. Neurotóxica. Estimulação vagal.

36 Lachesis muta muta

37 Lachesis muta muta

38 Lachesis muta muta

39 Lachesis muta muta

40 Acidente laquético Quadro clínico. Manifestações locais. As mesmas do acidente botrópico, mas em geral mais graves, com formação de bolhas. Manifestações sistêmicas. As mesmas do acidente botrópico, mais: Síndrome vagal: Bradicardia. Náuseas. Vômitos. Diarréia.

41 Acidente laquético

42 Acidente laquético. Exames laboratoriais. TC, função renal, outros sempre que necessário. Tratamento geral. As mesmas ações do acidente botrópico. Tratamento sintomático da síndrome vagal. Tratamento específico. Acidentes moderados ou graves.

43 Acidente laquético

44 Acidente laquético Complicações. As mesmas do acidente botrópico.

45 Acidente crotálico. Serpente pouco agressiva. Presente em pequena parte do estado de Rondônia. Ações do veneno. Miotóxica. Neurotóxica. Coagulante. Nefrotóxica.

46 Crotalus

47 Crotalus

48 Acidente crotálico Exames. Função renal, TC, CPK, DHL, Billirubinas Manifestações clínicas. Manifestações locais. Discreta dor quando presente. Parestesias. Manifestações sistêmicas. Prostação/Náuseas/Vômitos/Xerostomia precocemente. Mialgias. Visão borrada. Face neurotóxica/miastênica. Rabdomiólise.

49 Acidente crotálico

50 Acidente crotálico. Complicações. Locais. Infecção. Necrose. Sistêmicas. Insuficiência renal aguda. Hemorragias (Raras)

51 Acidente crotálico - tratamento

52 Micrurus

53 Acidente elapídico - Micrurus Acidentes raros. Serpentes pouco agressivas. Veneno neurotóxico. Ação na junção neuromuscular, levando à paralisia. Quadro clínico. Ausência de sintomas locais significativos, discreta parestesias. Fascies neurotóxica. Paralisia muscular que progride para paralisia respiratória.

54 Acidente elapídico Tratamento. Local. Os mesmos dos outros acidentes. Sistêmico. Soro antielapídico.

55 Acidente elapídico - Tratamento Neostigmina. Inibidor da acetilcolinesterase. Teste diagnóstico e terapia para a paralisa muscular. Teste Aplicar atropina 0,5mg em adultos ou 0,05 mg/kg até 0,5 mg em crianças antes da neostigmina, e fazer neostigmina 0,05mg/kg até uma ampola. Terapêutico Neostigmina 0,05 a 0,1mg/kg a cada 4 horas, ou a intervalos menores, sempre precedido a atropina.

56 Acidente elapídico - Tratamento

57 Escorpionismo. Tipo de acidente com aumento da incidência. Maior presença do escorpião no ambiente urbano, diminuição dos inimigos naturais. Baixa letalidade, exceto em crianças pequenas e idosos ou pessoas com outras doenças. Predomínio das lesões em membros superiores.

58 Principais espécies e ação do veneno. Ações do veneno. Neuropeptideos que agem nos canais de cálcio despolarizando terminações nervosas sensitivas, motoras e autonômicas pós-ganglionares. Tityus. Tityus bahiensis. Tityus stigmurus. Tityus serrulatus. Tityus cambridgei. Tityus metuendus. Tityus obscurus.

59 Escorpionismo Ações do veneno. Manifestações locais. Dor local intensa e insuportável. Manifestações sistêmicas. Taquicardia. Arritmias. Edema agudo de pulmão. Sialorréia. Mioclonias. Confusão mental. Hipertermia.

60 Escorpionismo

61 Escorpionismo

62 Escorpionismo

63 Tytius obscurus

64 Escorpionismo

65 Exames complementares. Apenas para os casos moderados ou graves. ECG. RX de tórax. Enzimas cardíacas. Eletrólitos.

66 Escorpionismo - Tratamento Sintomático. Analgesia. Dipirona sistêmica. Infiltração local com lidocaína a 2% sem vasoconstrictor, que pode ser repetida até 3 vezes. Soroterapia específica nos casos graves. Profilaxia do tétano.

67 Escorpionismo - Tratamento

68 Araneísmo. Pouco frequentes, mas com incidência crescente pelas mesmas razões dos acidentes escorpiônicos. Aranhas de importância: Phoneutria. Laxoceles. Latrodectus. Lycosa. Caranguejeiras (Vários gêneros)

69 Foneutrismo Aranhas armadeiras. Veneno e quadro clínico parecido com os venenos escorpiônicos, mas de menor gravidade. Dor local intensa. Sudorese local. Sintomas sistêmicos semelhantes ao do acidente escorpiônico. Priapismo.

70 Foneutrismo Tratamento. Casos leves Infiltração local com lidocaína a 2% e analgesia. Casos moderados ou graves soro antiaracnídeo.

71 Loxocelismo. Aranha marrom. Pouco agressiva e de hábitos domiciliares. Veneno leva a ativação dos mediadores da resposta inflamatória, com vasculite, hemólise e rabdomiólise. Nos casos leves fenômenos locais. Em casos graves pode levar à insuficiência renal e óbito.

72 Loxocelismo. Acidentes geralmente não percebidos ou com sintomas mínimos. Forma cutânea lesão que evolui para bolha e vasculite localizada e formação de placa marmórea em cerca de 24 a 72 horas. Pode evoluir para úlcera de difícil cicatrização. Forma sistêmica Sintomas locais associados a icterícia, hemólise, anemia e hemoglubinúria. Pode evoluir para quadros graves com CIVD e Insuficiência renal aguda.

73 Loxocelismo.

74 Loxocelismo

75 Lactrodectismo Viúva negra. Aranha pouco agressiva. Acidentes potencialmente graves, pois o veneno possui uma neurotoxina (alfalatrotoxina) de ação central e periférica que leva a distúrbios sensitivos, motores e autonômicos.

76 Lactrodectismo Dor local. Classificação dos acidentes pela ocorrência de sintomas sistêmicos e sua intensidade. Sintomas sistêmicos. Disautonomia. Espasmos musculares.

77 Lactrodectismo

78 Outras aranhas. Lycosa. Caranguejeira. Sintomatologia fugaz. Ocasionalmente pelos urticantes. Tratamento com sintomáticos locais ou sistêmicos.

79 Acidente por abelhas Apis mellifera Aumento da frequência com a africanização das abelhas da america do sul e européias. Veneno com ação irritante, com acidentes pouco graves com uma ou poucas picadas, mas com ação sistêmica potencialmente letal em casos de muitas picadas. Reações de hipersensibilidade imediata podem ser graves mesmo com poucas picadas. Com mais de 400 picadas levam à síndrome do envenenamento.

80 Acidente por abelhas Apis mellifera

81 Acidente por abelhas Apis mellifera Tratamento Reações de hipersensibilidade. Tratamento da reação imediata. Reações locais. Analgésicos, anti-histamínicos, corticóides tópicos. Reações sistêmicas múltiplas picadas. Remoção dos ferrões. Tratamento de suporte internação e monitorização.

82 Acidente hemorrágico por Lonomia. Lagarta que envenena por contato. Quadro clínico. Após 48 horas inicia-se discrasia sanguínea com sangramentos espontâneos em pele e mucosas, ou ferimentos recentes. Mecanismo de ação desconhecido, possível diminuição do fator VIII, com aumento da fibrinólise e diminuição do fibrinogênio. TC alterado.

83 Acidente hemorrágico por Lonomia.

84 Acidente hemorrágico por Lonomia.

85 Arraias de água doce Muito frequentes em nossa região. Ferimentos puntiformes durante banho em rios, represas e igarapés. Dor desproporcional ao ferimento. Presença de toxina termolábil.

86 Arrais de água doce Tratamento. Compressas quentes 40-45ºC. Cuidado para não queimar o paciente!!!! Analgesia. Profilaxia do tétano e antibióticos. Debridar e retirar qualquer tecido do animal. Complicações. Necrose local. Infecção.

87 Arrais de água doce

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