CAFÉ: PRODUÇÃO E VALORES PAGOS AO PRODUTOR NO BRASIL DE 2001 A 2015

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1 CAFÉ: PRODUÇÃO E VALORES PAGOS AO PRODUTOR NO BRASIL DE 2001 A 2015 Karoline Maso dos Reis (1) RESUMO: Este trabalho objetivou identificar o fluxo sazonal do valor pago ao produtor e da produção do café no Brasil entre 2001 a Para a realização deste trabalho foram compilados dados disponibilizados pela Associação Brasileira da Industria de Café ABIC relativos ao preço pago ao produtor de café, tanto do café arábica como do conilon. Já os dados relativos a produção e área plantada de café foram da Companhia Nacional de Abastecimento CONAB (2015). Avaliou-se o fluxo sazonal de preços e quantidades comercializadas no período de 2001 a O valor pago ao produtor varia de acordo com a oferta ou expectativa de oferta do café. O fluxo sazonal de colheita e menor preço pago pela saca de café são coincidentes e ocorrem entre os meses de março a outubro. PALAVRAS-CHAVE: fluxo sazonal, lucro e mercado. INTRODUÇÃO O Brasil, em 2015, manteve sua posição de maior produtor e exportador mundial de café e de segundo maior consumidor do produto. A safra alcançou 43,24 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado. De janeiro a dezembro de 2015, o café representou 7% das exportações do agronegócio brasileiro, ocupando a 5ª posição no ranking, com receita de US$ 6,16 bilhões, o equivalente a 37,1 milhões de sacas de 60kg. Os principais destinos foram os Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão e Bélgica. (MAPA,2016) O bom resultado do valor do café no mercado internacional possui uma relação direta com o nível do desenvolvimento da população dependente dessa cultura. Ainda hoje, o café continua sendo um dos produtos mais importantes para a economia brasileira, contribuindo para superávits na balança comercial e entrada de divisas no País. A relação entre oferta e demanda internacionais de café é um dos principais determinantes da cotação de preços. Quando há redução mundial da safra de café, por fatores climáticos ou econômicos, há também alta de preços. Já o aumento da produção causa queda de preços. (DIAS & SILVA, 2015) As flutuações cíclicas e, ou, sazonais dos preços dos produtos agropecuários provocam instabilidade tanto na renda do produtor como nas despesas dos consumidores urbanos. Essa instabilidade pode provocar desestímulos à produção, em períodos de baixa dos preços, ou excesso de produção, em períodos de preços muito elevados. Assim, é necessário conhecer o padrão de flutuação sazonal ou a volatilidade desses preços, para que possam ser implementadas políticas de estabilização dos preços dos produtos agropecuários, ao longo do ano. A análise de preços e de suas oscilações é um dos principais instrumentos para planejamento e avaliação de atividades agropecuárias, visto que é fator decisivo na escolha das oportunidades empresariais (CAMPOS, 2007). Este trabalho objetivou identificar o fluxo sazonal do valor pago ao produtor e da produção do café no Brasil entre 2001 a METODOLOGIA (1) Engenheira Agrônoma, Mestranda em Ciência do Solo Unesp/Jaboticabal, Servidora Pública IFTM Câmpus Uberaba, Endereço: Rua João Batista Ribeiro, Bairro: Distrito Industrial II. CEP: Telefone (34) Uberaba-MG. karol.mazzo6@gmail.com.br

2 Para a realização deste trabalho foram compilados dados disponibilizados pela Associação Brasileira da Industria de Café ABIC relativos ao preço pago ao produtor de café, tanto do café arábica como do conilon. Já os dados relativos a produção e área plantada de café foram da Companhia Nacional de Abastecimento Conab. Avaliou-se o fluxo sazonal de preços e quantidades comercializadas no período de 2001 a 2015, e a sazonalidade de preços e colheita mensal no Brasil. Os dados foram organizados em gráficos, também foi determinado o Índice Sazonal (IS), dado pela razão entre o preço médio no mês e o preço médio no período de 01/2001 a 12/2015 para café arábica e conilon. RESULTADOS E DISCUSSÃO As alterações na produção brasileira devido às características do ciclo produtivo do café, mais especificamente no que diz respeito à bienualidade do cafeeiro e sensibilidade a variações climáticas, são consideradas pelos agentes do mercado as maiores fatores responsáveis na formação das expectativas quanto aos níveis de preços tanto no mercado físico e futuros da commodity (SANTOS, 2013). O café tem ciclo de produção bianual fato que pode ser observado não só as lavouras como na soma total da produção brasileira, ou seja, no Brasil o ano de maior produção das lavouras coincide. Durante o período é possível ainda detectar que esta bianualidade tem diminuído após 2012 e que a produção foi mais estável entre 2012 e 2013 e também 2014 e Diante dos dados apresentados ( Figura 1) o preço do café tanto arábica quanto conilon não oscilou da mesma forma que a produção, que foi bastante variável de um ano para o outro. O café arábica teve significativos aumentos a partir de 2009 até 2011 o que resultou em maiores produtividades inclusive diminuindo o reflexo da bianualidade do cafeeiro na soma da produção total para o ano de A partir de 2011 os preços tendem a diminuir e fato que pode ter agravado a queda do preço em 2012 foi a expectativa de safra em 2013 fazendo com que os preço continuassem a diminuir. Nos anos de 2014 e 2015 as safras foram menores, comparadas ao período 2012 a 2013, e os preços pagos ao produtor voltam a aumentar. Figura 1. Produção de café no Brasil e preço pago ao produtor de café arábica e café conilon no período de 2001 a 2015.

3 Observa-se (Figura 2) que o Índice de Sazonalidade (IS), apresenta que nos meses de outubro a abril os valores pagos ao produtor pelo café arábica são maiores que a média anual. Para o café conilon o período onde o preço está acima da média é de setembro a fevereiro. Destaca-se ainda que para ambas as espécies o mês de dezembro apresentou a maior média de preço. Resultados próximos ao deste trabalho foi observados também para o período de 1998 a O nível de preço no mês é maior que a média do período analisado, entre os meses de dezembro e maio, sendo o IS maior do que 1, período propício para sua venda, pois, na média, os níveis de preços desses meses são maiores. Por outro lado, o IS foi menor que 1 entre os meses de junho e novembro, o que indica que, nesse período, é menos vantajoso a realização da venda da safra (ARÊDES et all., 2015). Figura 2. Índice de sazonalidade dos preços médios pagos ao produtor de café entre os anos de 2001 a Como a cultura do café é caracterizada pela produção de uma safra anual, pode-se inferir que, embora o nível de preço flutue, ele apresenta duas características marcantes ao longo do ano: os meses referentes ao período de safra, nos quais o nível de preço fica abaixo do nível médio anual, e os meses que antecedem o período de colheita (entressafra), nos quais o nível de preço fica acima da média anual. Nesse cenário, a formação de estoque tem o importante papel de amenizar os impactos sazonais, atenuando as diferenças entre oferta e demanda em cada período de tempo e, conseqüentemente, diminuindo a discrepância entre os preços na safra e entressafra, promovendo, com isso, a sua estabilização(arêdes et all., 2015) Como resultado do aumento da oferta, tem-se a redução dos preços. (PEREIRA et al., 2011). Constata-se (Figura 3) que nos meses de colheita os preços são menores e na entressafra maiores. Destaca-se ainda que desde o início da safra os preços começam a declinar mostrando que expectativa de oferta já faz com que o preço pago ao produtor diminua, de mesmo modo em agosto quando sinaliza o fim da colheita o mercado responde a entressafra e onde há diminuição da oferta e os preços do café aumentam atingindo a maior média de preço em dezembro.

4 Figura 3. Preço pago ao produtor por saca de 60 kg e área colhida de café arábica em Durante o ano de 2015 os preços médios de café arábica tiveram uma variação entre o mês de menor preço (julho) e de maior preço (dezembro) de R$ 64,82 por saca de 60 kg de café beneficiado, consequentemente, os produtores que precisam vender a produção durante o período de safra acabam vendendo o café por um preço menor Como as receitas e os lucros dos cafeicultores são determinados pelo preço de venda do café, é importante que o produtor, além de planejar a produção, determinando o nível de utilização de insumos adubos, inseticidas, mão-de-obra, entre outros, estoque parte da safra, escolhendo o melhor período para venda, com vistas em obter maior retorno financeiro na atividade, desde que a diferença entre o preço na entressafra seja maior que os custos de produção e de estocagem, gerando ainda um nível de prêmio que remunere o agente pela exposição ao risco (ARÊDES et all., 2015). CONCLUSÃO O valor pago ao produtor varia de acordo com a oferta ou expectativa de oferta do café. O fluxo sazonal de colheita e menor preço pago pela saca de café são coincidentes e ocorrem entre os meses de março a outubro. Diante deste trabalho recomenda-se que a comercialização de café seja planejada, considerando os custos e riscos para determinar o melhor momento de venda do produto, maximizando assim lucratividade. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA DE CAFÉ - ABIC. Preço pago ao produtor. Brasília; Disponível em: sid=47. Acessado em: 31 de janeiro de ARÊDES, A. F., PEREIRA, M. W. G., SANTOS, V. F., & SANTOS, M. L.. Rentabilidade e risco na estocagem do café pelos produtores na região de viçosa mg. Revista de Economia e Agronegócio REA, v. 6, n. 2, CAMPOS, K. C. Análise da volatilidade de preços de produtos agropecuários no Brasil. Revista de Economia e Agronegócio, v.5, n.3, p , 2007

5 CONAB. Acomp. da safra bras. café, v. 2 - Safra 2015, n. 4- Quarto levantamento, Brasília, p. 1-60, dezembro de ISSN: DIAS, L. de O.; SILVA, M. S. Determinantes da demanda internacional por café brasileiro. Revista de Política Agrícola, v. 24, n. 1, p , MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA. Café. Disponível em: Acessado em: 31 de janeiro de PEREIRA, V. C. CAMPOS, A. C., BRAGA, M. J., MENDONÇA, T. G. A crise economica mundial de 2007 a 2009 e o setor exportador de café no Brasil: análise das perdas. Revista de Economia e Agronegocio/Brazilian Review of Economics and Agribusiness, v. 9, n. 2, SANTOS, M. A. O. (2013). FORMAÇÃO DOS PREÇOS DE CAFÉ: FATORES QUE INFLUÊNCIA A TRANSMISSÃO ENTRE MERCADO FÍSICO E MERCADO FUTURO. IN: VIII SOBER Nordeste Novembro de 2013 Parnaíba- PI Brasil

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