O Brasil, os BRICS e a agenda internacional

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1 O Brasil, os BRICS e a agenda internacional

2 Ministério das Relações Exteriores Ministro de Estado Secretário-Geral Embaixador Antonio de Aguiar Patriota Embaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira Fundação Alexandre de Gusmão Presidente Embaixador Gilberto Vergne Saboia Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais Diretor Embaixador José Vicente de Sá Pimentel Centro de História e Documentação Diplomática Diretor Embaixador Maurício E. Cortes Costa A Fundação Alexandre de Gusmão, instituída em 1971, é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e tem a finalidade de levar à sociedade civil informações sobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomática brasileira. Sua missão é promover a sensibilização da opinião pública nacional para os temas de relações internacionais e para a política externa brasileira. Ministério das Relações Exteriores Esplanada dos Ministérios, Bloco H Anexo II, Térreo, Sala Brasília, DF Telefones: (61) /6034 Fax: (61) Site:

3 O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Brasília, 2012

4 Direitos de publicação reservados à Fundação Alexandre de Gusmão Ministério das Relações Exteriores Esplanada dos Ministérios, Bloco H Anexo II, Térreo Brasília DF Telefones: (61) /6034 Fax: (61) Site: funag@itamaraty.gov.br Equipe Técnica: Henrique da Silveira Sardinha Pinto Filho Fernanda Antunes Siqueira Fernanda Leal Wanderley Gabriela Del Rio de Rezende Jessé Nóbrega Cardoso Mariana Alejarra Branco Troncoso Programação Visual e Diagramação: Gráfica e Editora Ideal Impresso no Brasil 2012 M578 Mesa-redonda : o Brasil, os BRICS e a agenda internacional / Apresentação do Embaixador José Vicente de Sá Pimentel. -- Brasília : FUNAG, p.; 15,5 x 22,5 cm. Artigos de Emb. Gelson Fonseca Jr., Emb. Maria Edileuza Fontenele Reis, Emb. Valdemar Carneiro Leão, Ronaldo Mota, Emb. Affonso Celso de Ouro- Preto, Alberto Pfeifer, Antônio Jorge Ramalho da Rocha, Carlos Eduardo Lins da Silva, Emb. Carlos Márcio Cozendey, Lenina Pomeranz, João Augusto Baptista Neto, Gustavo Cupertino Domingues, Alisson Braga de Andrade, Márcio Pochmann, Marcos Costa Lima, Maria Regina Soares de Lima, Paulo Fagundes Visentini. ISBN: BRICS. 2.Cooperação econômica internacional. 3. Artigos.I. Fundação Alexandre de Gusmão. CDU: Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Talita Daemon James CRB-7/6078 Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional conforme Lei n , de 14/12/2004.

5 Súmario 1. Apresentação... 9 Embaixador José Vicente de Sá Pimentel 2. BRICS: notas e questões Embaixador Gelson Fonseca Jr. 3. BRICS: surgimento e evolução Embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis 4. BRICS: identidade e agenda econômica Embaixador Valdemar Carneiro Leão 5. O Brasil, os BRICS e o cenário de inovação Ronaldo Mota 6. Nova confirmação de poder Embaixador Affonso Celso de Ouro-Preto 7. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Alberto Pfeifer 8. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional: ceticismo, intersecções e oportunidades...87 Antônio Jorge Ramalho 5

6 9. BRICS: de acrônimo esperto a fórum influente Carlos Eduardo Lins da Silva 10. BRIC a BRICS num mundo em transição Embaixador Carlos Márcio Cozendey 11. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Lenina Pomeranz 12. O Brasil, os demais BRICS e a agenda do setor privado João Augusto Baptista Neto, Gustavo Cupertino Domingues e Alisson Braga de Andrade 13. Relações comerciais e de investimento do Brasil com demais países dos BRICS Márcio Pochmann 14. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Marcos Costa Lima 15. O Brasil, os BRICS e a institucionalização do conflito internacional Maria Regina Soares de Lima 16. A dimensão político-estratégica dos BRICS: entre a panaceia e o ceticismo Paulo Fagundes Visentini 17. Os BRICS e o G20 financeiro Renato Baumann 18. Nem restauradores, nem reformadores: o engajamento internacional minimalista e seletivo dos BRICS Ricardo Sennes 19. O que há em comum na agenda econômica dos BRICS? Sandra Polónia Rios 20. O Brasil e os BRICS: Policy Paper Rubens Barbosa 6

7 21. Brasil, BRICS e desafios globais Oliver Stuenkel 22. BRICS: o novo lugar do conceito Mininstro Flavio Damico 23. Os BRICS e as mudanças na ordem Internacional João Pontes Nogueira 24. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Sérgio Amaral 25. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional Rubens Ricupero 26. Currículos dos organizadores participantes

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9 Apresentação Ao assumir a direção do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais (IPRI), fui incentivado pelo Ministro Antonio Patriota a adensar o relacionamento do Itamaraty com o mundo acadêmico. Procurei, em vista disso, professores e outros intelectuais de várias partes do Brasil, de todos recebendo uma acolhida atenciosa e aberta à cooperação. Em São Paulo, Sergio Amaral abriu-me as portas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e se voluntariou para hospedar um evento em parceria com o IPRI. Decidimos organizar um seminário, e o tema escolhido foram os BRICS. Por várias razões, os BRICS se apresentam como um tema propício tanto às análises diplomáticas, quanto às acadêmicas. Sendo um work in progress, seus objetivos, sua agenda e seus limites se prestam a uma ampla gama de especulações. Os cinco países escolheram juntar suas forças e seu prestígio em um momento em que o cenário internacional se caracteriza, na feliz observação de Gelson Fonseca Jr., por uma grande procura de ordem e pouca oferta. No entanto, não se sabe ao certo até que ponto os BRICS querem e podem transformar a ordem global. A composição do agrupamento acentua a crescente importância da Ásia nas relações internacionais, e a entrada da África do Sul amplia o cardápio de temas essenciais à diplomacia brasileira. Não obstante, as assimetrias e potencialidades das relações entre os cinco membros geram interrogações de ordem prática. Haverá elementos de coesão suficientes para que o grupo se converta em um bloco? Terão os cinco 9

10 José Vicente de Sá Pimentel países a vocação de polo ou se desencaminharão nas ambições de liderança deste ou daquele? Desenvolverão formas de cooperar entre si, como os três do IBAS e, como estes, quererão constituir um modelo para os países emergentes, ou seu fôlego alcançará apenas objetivos pontuais, no G20 e no Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo? Definido o tema, o seminário foi realizado, em 6 de dezembro de 2011, na sede da FAAP, em São Paulo. Na abertura dos trabalhos, expliquei que a ideia seria desenvolver um diálogo continuado e de nível elevado com o maior número possível de profissionais de RI de todo o Brasil. Ressaltei que a intenção não era, nem poderia ser, a de cooptar a Academia. O que se deseja é manter um diálogo benéfico para todos os que nele se engajarem. Do lado do Governo, procuram-se captar sugestões e avaliações, ainda mais oportunas em um momento da vida internacional em que o número de perguntas sobrepuja o de respostas. Para os acadêmicos, há de ser proveitoso o acesso a informações sobre processos negociadores que se desenrolam, habitualmente, a portas fechadas. Participaram do seminário os sherpas do assunto no Itamaraty, representantes do Governo Federal e de universidades e think tanks do Pará, do Ceará, de Pernambuco, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, além daqueles do tradicional eixo Rio de Janeiro- São Paulo-Brasília. Cada um desses estados tem fisionomia própria e seus interesses tendem a se projetar no exterior na razão direta do crescimento do país; portanto, devem estar presentes nos debates sobre estratégia diplomática. O diálogo ganhará consistência se tiver continuidade ao longo do tempo. No curto prazo, estão previstas uma mesa-redonda, em abril do corrente ano, para avaliar os resultados da IV Cúpula dos BRICS (Nova Delhi, 29 de março de 2012), e um novo seminário, em julho ou agosto, aberto ao público e enriquecido pela inclusão de especialistas internacionais, bem como de parlamentares, homens de negócios, jornalistas e quem mais possa dar contribuição efetiva ao debate. A base das futuras discussões está contida nos 24 artigos aqui publicados na ordem de participação dos seus autores nos debates na FAAP. Encerram o livro as intervenções de Sergio Amaral e Rubens Ricupero, nossos anfitriões, aos quais renovo sinceros agradecimentos. Creio que os leitores concordarão que os textos cumprem, com brilho, o objetivo de aprofundar a reflexão sobre os BRICS e de subsidiar a atuação 10

11 apresentação do Itamaraty e das demais instâncias governamentais brasileiras nas negociações relacionadas com o tema. José Vicente de Sá Pimentel Embaixador, Diretor do IPRI Brasília, março de

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13 BRICS: notas e questões Gelson Fonseca Jr. Ao ser lançada em 2001 a noção de BRICS se sustentava em uma previsão que, à diferença de tantas outras sugeridas por economistas, deu certo: as economias dos quatro países (Brasil, Rússia, Índia e China, e o que se agregou recentemente, a África do Sul) iriam crescer, a sua participação no produto mundial se tornaria mais expressiva e, consequentemente, se tornariam espaços propícios ao investimento estrangeiro. É natural que, como casa bancária, o foco da reflexão da Goldman Sachs fosse o interesse dos seus clientes. Criar o acrônimo era uma solução rápida e eficaz para lembrar onde estariam, em médio e longo prazos, boas oportunidades. Como as previsões iam na direção correta, para quem preferiu os mercados emergentes ao de hipotecas nos EUA, os ganhos são óbvios 1. Os números são bem conhecidos e, salvo poucos anos de dificuldade para a Rússia e o Brasil, os BRICS são hoje mais relevantes para a economia global do que eram há dez anos. É evidente que a atenção que os cinco países merecem dos analistas econômicos e dos meios de comunicação existiria ainda que a sigla não existisse. São importantes, cada um, por motivos próprios, econômicos, 1 Os BRICS se consolidaram no comércio internacional e como espaço para investimento, com destaque evidentemente para o caso da China (esta também como investidora). Quanto a aplicações, Leslie Armijo, citando Bernstein, diz: Between January 1988 and April 2006, the returns for emerging markets equity and the S&P 500 were 18,78% and 12.07%, respectively. However, the lion s share of the emerging markets return was earned before 1994, when there was little international interest in them. Begin the analysis on January 1994 and numbers changed to 7.76% for emerging markets amd 10.72% for the S&P 500. ARMIJO, L. E. The BRICS Countries as Analytical Category, Asian Perspectives, v. 31, nº 4, 2007, p. 11. Os números são anteriores à crise de

14 Gelson Fonseca Jr. políticos ou estratégicos. Para citar pouquíssimos exemplos: a China é hoje um dos motores da economia internacional; a Rússia tem peso próprio em matéria de segurança, dada a dimensão de seu arsenal nuclear e relevância no mercado de energia; a Índia vale pelo peso demográfico e pela influência regional, além de ser a maior democracia real do mundo; a África do Sul é ator estratégico em uma área crescentemente importante como produtora de commodities; e o Brasil é ator fundamental em negociações sobre desenvolvimento sustentável ou comércio. É impossível imaginar que algum regime internacional, seja na área da segurança, da economia ou dos valores, se articule e se consolide sem que deles os BRICS participem ativamente. Como disse Andrew Hurrell, [...] são países [...] com alguma capacidade de contribuir para a gestão da ordem internacional em termos globais ou regionais 2. De qualquer modo, existe a ideia, correta a meu ver, de que a sigla acrescenta algo aos quatro originais e à RAS (bloco formado pela União Europeia e África do Sul). Acrescenta, imediatamente, uma marca, uma expressão nova que distingue os cinco dos demais emergentes. Ora, em um mundo em que sobra informação, a fixação de uma marca não é resultado menor. É melhor ser BRICS do que não sê-lo, costuma dizer o Embaixador Marcos Azambuja. Por que a marca se fixa? Penso que em função de algo simples que poderia ser tirado de qualquer livro de geografia: Brasil, China, Índia e Rússia são países de grande extensão territorial, com grandes populações, economias diversificadas e no topo das taxas de crescimento das economias emergentes 3. Ou seja, a sigla revela semelhanças entre países obviamente muito diversos, situados em continentes diferentes e que mantinham, entre eles, relações extremamente variadas (Índia e China se enfrentaram em uma guerra nos anos 1960; a China e a Rússia foram aliados e, depois, rivais etc.). A semelhança embutia, porém, algo mais do que números e geografia. Aí, creio que começa a história política do grupo. A semelhança revelava posições de poder. O que os aproximava, além das oportunidades de investimento, eram oportunidades de exercício de poder. Em que sentido? O início do século XXI inverte os sinais positivos que se abriram ao fim da Guerra Fria. A década de 1990 começa com a expectativa de que, findo o conflito ideológico, a globalização distribuiria universalmente 2 HURELL, A. Hegemonia, liberalismo e ordem global. In: HURREL, A. et alii. Os BRICS e a ordem global. Rio de Janeiro: FGV, 2009, p. 10. Hurrell acrescenta que uma segunda razão para olhar para os BRICS é o fato de que todos esses países compartilharem uma crença em seu direito a um papel mais influente em assuntos mundiais. 3 GALVÃO, Marcos. Brand BRIC brings changes, WorldToday.org, ago./set. 2010, p

15 brics: notas e questões frutos positivos e a ordem internacional passaria gradualmente a ser regida pelos princípios multilaterais, definidos pela carta da Organização das Nações Unidas (ONU). O poder cederia lugar às soluções multilaterais. Uma nova legitimidade, desenhada pelas conferências globais de direitos humanos, desenvolvimento sustentável, direitos das mulheres, assentamentos urbanos, substituiria a legitimidade seletiva e precária das ideologias rivais. Essa descrição beira o caricatural: afinal, os anos 1990 também se caracterizaram por episódios que frustram dramaticamente aquele otimismo, tanto do lado das crises financeiras quanto do lado das tragédias humanitárias. Entretanto, a caricatura serve para marcar, do ângulo da ordem internacional, o enorme contraste com o início do século XXI, que elimina boa parte do otimismo e da esperança do fim da Guerra Fria. Verifica-se, em pouco tempo, que, se o ideal da ordem multilateral não se realiza, muitos menos se realiza o de uma ordem unilateral, comandada pelos EUA. A solução multilateral beirava a utopia (e faltaram os agentes sociais que a levassem adiante); a unilateral representaria a negação do próprio sentido da ordem internacional, que supõe a articulação combinada de vontades soberanas e diferentes. Aliás, os próprios EUA perceberam, de maneira contundente, pelas dificuldades que enfrentam no Afeganistão e no Iraque, que algum recurso ao multilateralismo era necessário ainda que fosse para completar e respaldar as medidas inspiradas pelo unilateralismo. Para simplificar, desde o fim da Guerra Fria, mas especialmente na entrada do século XXI, existe uma demanda de ordem e não está claro quem vai produzir a oferta. A ideia de um mundo sem rumo, à deriva, marcado por impasses, sem perspectivas claras, se espalha. Um artigo, A rudderless world, de Kishore Mahubani, não por acaso um pensador asiático, capta o sentimento de que the world is adrift e por várias razões. Em primeiro lugar, porque as transformações econômicas (a mudança do eixo para a Ásia) não se refletem no universo geopolítico, em que os antigos poderes não se movem para lidar com as mudanças. Também faltam lideranças políticas e intelectuais: [...] political leadership is always preceded by intellectual leadership. For several decades, the Western intelligentzia provided the intellectual leadership. Indeed, they used to tell the world on what should be done. Today, they are clearly lost 4. Sabe-se simplesmente que, para produzir ordem, os Estados ainda são os atores 4 MAHUBANI, K. A Rudderless World, New York Times, Nova Iorque, 18 ago Kishore diz: The geopolitics of the world are running at cross purposes with the geoconomics of the world. Geoconomics requires consensus; countries coming together. In geopolitics, we are experiencing the greatest power shifts we have seen in centuries. Power is shifting from West to East. All this creates deep insecurity in the established powers. They want to cling on to privileges acquired from previous days of glory. 15

16 Gelson Fonseca Jr. essenciais, e os mais influentes (com mais poder...) teriam responsabilidade especial no processo 5. Mas quais? Como? Essa demanda, se corresponder à incapacidade das potências tradicionais de gerar novos paradigmas de ordem, corresponde quase automaticamente à abertura para que países (e grupos) que emergem naquele momento busquem espaço próprio para auxiliar, com interesses e ideias, modos de desenhar perspectivas de ordem. Diga-se, desde já, que não existe, do lado dos emergentes, nada de radical, nada de revolucionário (para lembrar as categorias de Kissinger, querem melhorar as condições de legitimidade, não criar alternativas às que existem). No caso dos BRICS, em qualquer equação sobre a ordem internacional, os cinco Estados algum papel desempenhariam. Ou, mais precisamente, já desempenhavam antes de a sigla ser sugerida. Não havia nem há, porém, imposição geográfica ou ideológica ou econômica alguma que recomendasse que os cinco se juntassem politicamente, salvo o fato de que, em tese, têm peso e influência. Anote-se que o espaço não está aberto só para os BRICS. No caso do Brasil, o IBAS é outro componente da busca de influenciar, de busca de um lugar em uma ordem mais aberta. Há outros, alguns novos, como o G20, o Shangai Cooperation Group, a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), outros mais antigos, que reveem seus papéis (Associação de Nações do Sudeste Asiático ASEAN, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico APEC etc.). No marco desse amplo processo, a transformação dos BRICS em uma instância política, ainda que informal, consagra a ideia de que, separados, já influenciavam; juntos, poderiam influenciar ainda mais (embora, em si mesmo, o fato da ascensão na escala do poder não significa aproximação entre os que escalam, mas, frequentemente, o contrário). A partir daí, começa a reflexão sobre os BRICS e a construção da ordem internacional. Neste campo, talvez prevaleçam ainda visões céticas, que ressaltam as significativas diferenças entre os parceiros, de tal sorte que qualquer aproximação mais consistente para articular interesses comuns seria ou casual ou artificial. Na linha oposta, alguns afirmam que esses países teriam um objetivo ao se aproximar porque desempenhariam, crescentemente, a função de criar condições para a consolidação de um sistema multipolar. Ora, para tanto, um dos requisitos é atenuar o 5 Esther Barbé Izuel apresenta com clareza o mesmo argumento: [...] los países emergentes entran dentro del cálculo de los otros actores internactionales en tanto que potencias globales [...] se comportan y negocian en los marcos multilaterales como grandes potencias [...] y constituyen un desafio, dentro de la continuidad, para el sistema institucional multilateral asentado sobre princípios liberales [...]. IZUEL, Esther B. Multilateralismo: adaptaciòn a un mundo de potencias emergentes, REDI, v. 67, 2010, p

17 brics: notas e questões poder americano, o que determinaria, como o papel privilegiado do agrupamento, o exercício de soft balancing em relação aos EUA. Aí está um ponto de partida interessante para reflexão, embora creio que, hoje, ainda são impossíveis respostas cabais e definitivas que esclareçam o que será o grupo no médio prazo. Assim, passamos a colecionar umas tantas observações que, se não resolvem o problema, talvez ajudem a pensar o fenômeno BRICS. Uma primeira anotação teria que ver com a natureza do novo grupo. Os BRICS constituem, hoje, uma associação informal e estão longe de constituir um organismo multilateral (minilateral, para ser mais preciso). Não têm secretariado nem produzem binding decisions, mas têm um tipo de presença internacional que se bifurca à maneira de organismo multilateral. Para lembrar a antiga distinção cepalina, têm uma dimensão hacia adentro, que se exprime em atividades de cooperação em áreas como saúde, energia, temas judiciais; e uma segunda dimensão hacia afuera, que transformaria os BRICS em plataforma para, atuando de maneira coordenada, fazerem propostas, reivindicações com vistas a influenciar decisões de organismos multilaterais, especialmente na área financeira. Em regra, a dimensão hacia adentro de grupos de países visa explorar afinidades naturais. Para lembrar um exemplo de grupo que também reúne países de continentes diversos, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A CPLP partia da referência de que a língua comum proporcionava e a transformava em fundamento para iniciativas conjuntas que aproximavam culturalmente os seus membros. Insista-se: a afinidade era natural. Outro exemplo, a APEC também aproximava países de continentes diferentes e a afinidade era justamente a unidade econômica que as rotas comerciais do Pacifico proporcionavam e constituiriam fundação possível para acordos de cooperação comercial. Esse tipo de afinidade natural não ocorre no âmbito dos BRICS, mas não elimina as hipóteses de cooperação hacia adentro, que, em tese, seriam incontáveis. São países diferentes, mas cada qual com realizações inegáveis em diversos campos que poderiam ser objeto de mecanismos específicos de cooperação. Pode-se pensar em instrumentos para aproximação em áreas científicas de ponta, agricultura e até em esporte (China e Rússia têm tradição olímpica que falta ao Brasil e à Índia). Os entendimentos na área econômica, especialmente na área financeira, que têm sido, aliás, um dos trunfos do grupo, também poderiam ser ainda mais estimulados, porém, neste tema, o esforço é projetar os BRICS hacia afuera 6. 6 Seria interessante, por exemplo, levantar áreas existentes de cooperação bilateral entre os membros dos BRICS e imaginar de que maneira seriam multilateralizáveis. Hurrell chama atenção para alguns movimentos, como a cooperação Rússia e 17

18 Gelson Fonseca Jr. É evidente que, de um lado, as diferenças sugerem cooperação, mas, de outro, impõem dificuldades. Supõe-se que, entre países democráticos e de regimes econômicos similares, haja estímulos senão maiores, ao menos diferentes, daqueles que não compartilhem modos de organização política e econômica. Em contrapartida, a distância tecnológica (como a nuclear ou a de mísseis) entre, de um lado, a China, a Rússia e, em menor medida, a Índia e, de outro lado, o Brasil e a RAS constituem um substrato ambíguo quando se trata de cooperação. De qualquer modo, as reuniões regulares de autoridades (em alto nível) já significam ganho para os cinco, na medida em que encontra foro privilegiado e exclusivo para trocar informações sobre a situação regional e mundial. O próprio fato de terem peso regional e participação (diferenciada) nos temas globais estimularia e enriqueceria o diálogo. Ainda a ser mais explorada, a cooperação hacia adentro é atraente para os cinco, contribuiria para consolidar a relação entre os parceiros e, se for adiante, tornar-se-ia um ingrediente para fortalecê-los em suas projeções hacia afuera. O tema de preferência dos analistas são, contudo, as hipóteses de projeção hacia afuera e as especulações sobre as possibilidades que teriam condições de afetar a própria maneira de organizar o sistema internacional. A evolução dos BRICS ajudaria a compreender como seria a futura ordem internacional, exatamente porque o grupo estaria na raiz da multipolarização da ordem internacional. Como diz o cientista político francês Zaki Laïdi, Quer queiramos ou não, os BRICS fazem parte, doravante, da paisagem geopolítica mundial. Resta saber se este acrônimo geopolítico [...] está em condições de exercer uma influência estruturante sobre o sistema mundial (documento inédito, 2011). A pergunta sobre o papel futuro dos BRICS é natural e frequente. Não por acaso um BRICS Policy Center foi fundado recentemente no Brasil... A resposta, em compensação, está longe de ser fácil ou óbvia. Pode variar da negação (os países serão importantes individualmente, mas não como grupo...) até a aceitação de que a ordem nova multipolar se identificaria, em parte, com a ascensão do bloco. As respostas negativas acentuariam as diferenças internas dos seus membros; as positivas, as semelhanças 7. China por meio da Shangai Cooperation Organization; exercícios militares combinados sino-russos, reaproximação entre a China e a Índia, emergência do G20 na OMC, a criação do Fórum IBAS etc. Ver Hurrell, op.cit., p. 12. Ver também o trabalho de LIMA, Maria Regina Soares. Brasil e polos emergentes do poder mundial: Rússia, Índia, África do Sul e China. BAUMANN, R. O Brasil e os demais BRICS: comércio e política. Brasília, Ipea, Esse trabalho que traz dados sobre as relações comerciais entre os BRICS. 7 A dificuldade de caracterizar o grupo está bem claro no artigo de ARMIJO, Leslie E. The BRICS countries (Brazil, Rússia, India and China) as an analytical category: mirage or insight. Asian Perspective, v. 31, nº 4, pp. 7-42,

19 brics: notas e questões Como ligar os BRICS à problemática global da ordem? A reflexão poderia tomar, como ponto de partida, um artigo de Randall Schweller 8. O autor propõe três possíveis cenários de evolução da ordem internacional. O primeiro é o que denomina de great-power conflict, que recupera as ideias realistas de que os processos de transição de poder são necessariamente conflitivos. O surgimento de um rising challenger, insatisfeito com a ordem e sua legitimidade, levaria a processos de contestação da hegemonia que, no modelo original de Gilpin, desencadearia conflito militar (ou, ao menos, atritos constantes, com prejuízos para a estabilidade internacional, até o momento em que o novo poder fosse aceito). Neste processo, as potências emergentes se comportariam como spoilers. O segundo modelo, great-power concert, tem raízes no institucionalismo liberal. A transição da unipolaridade para a multipolaridade seria pacífica, porque the world is primed for peace: great power security is plentiful, territory is devalued, and a robust liberal consensus exists among the established powers one ensconsed in a thick ensemble of global institutions that put strict limits to power. Neste modelo, as potências emergentes atuariam como supporters e um novo equilíbrio de poder, que se exprimiria por instituições multilaterais fortes, seria instaurado e garantiria a estabilidade. Haveria um terceiro modelo, que ele chama de time s entropy, que não presumiria um papel unívoco para os emergentes, que poderiam ser supporters, spoilers or shirkers, dependendo do tema e do interlocutor. Usando a noção de entropia (que identifica com a diminuição progressiva da ordem), chega à conclusão de que o sistema internacional não irá nem na direção hobbesiana nem na kantiana: It is instead heading for a place akin to perpetual purgatory a chaotic realm of unknowable complexity and increasing disorder [...] succumbing to the unstemmable tide of increasing entropy, world politics is being subsumed by the forces of randomness and enervation, wearing aways its order, variety and dynamism [...]. O modelo, que é o menos claramente formulado, está perto de uma atitude pessimista e, além disso, perplexa diante de uma realidade que se torna cada vez mais refratária a simplificações. De qualquer modo, os modelos oferecem um primeiro passo analítico para enquadrar os BRICS. Um exame consistente de sua posição no sistema internacional terá que lidar com os dois elementos, o das hipóteses de evolução da ordem internacional e o da atitude de cada um diante dos modelos possíveis de ordem. Querem ordens diferentes? Querem o mesmo tipo? Seriam capazes de harmonizar posições sobre 8 SCHWELLER, Randall. Emerging powers in an age of disorder. Global Governance, v. 17, nº 3, pp , jul./set

20 Gelson Fonseca Jr. questões globais? O que querem hoje? Agiriam em conjunto ou a proposta de unidade agora iniciada tende ao efêmero? A suposição do artigo de R. S. (e a de tantos outros...) é de que estamos em um momento de transição de uma unipolaridade que durou pouco e teve curto alcance para uma multipolaridade que se imagina global (é a presença dos emergentes que a torna verdadeiramente global na medida em que têm peso crescente em questões relevantes em todos os continentes). A transição poderá ser mais ou menos conflitiva e deixa um rastro de indagações. De que multipolaridade se fala? A que ordem corresponderia a nova multipolaridade? A multipolaridade reforçaria o multilateralismo? Afinal, quais seriam os novos polos? Os BRICS seriam os novos polos? As respostas a essas indagações são necessariamente especulativas, mas necessárias para quem se aventura a refletir sobre o futuro da ordem internacional. Para começar o exercício especulativo, vale começar por umas poucas observações sobre a realidade atual. A suposição de que o sistema internacional seria unipolar durou pouco tempo. Corresponde a um momento no pós-guerra Fria. Não obstante, o dado que persiste é o das evidentes vantagens de poder dos EUA, a começar pela estratégicas e militares (não é preciso lembrar que o orçamento militar americano é maior do que o do soma das cinco potências seguintes na hierarquia dos gastos militares). No entanto, os EUA têm sofrido com as frustrações das guerras no Iraque e no Afeganistão, além de não terem sido capazes de conduzir o problema da proliferação nuclear na Coreia do Norte e da questão iraniana. As frustrações estratégicas trazem consequências, não só ao revelar os limites das vantagens militares, mas também em termos de legitimidade e consequentemente soft power. Afinal, um dos elementos da legitimidade é medido pelos resultados da ação política. Um segundo dado é o de que o comportamento norte-americano tem influência decisiva em praticamente toda a gama da agenda internacional, especialmente se pensamos na manutenção, reforma ou construção de regimes 9. Um terceiro dado é o de que, apesar da influência, o mundo pós-guerra Fria não está sendo moldado por padrões americanos (o regime ambiental, de direitos humanos, de comércio etc. está longe dos sonhos americanos). Ainda vale acrescentar a recente dificuldade dos EUA de articular interesses nacionais, em vista da clivagem política profunda entre republicanos e democratas e pela própria natureza complexa dos temas que enfrentam É evidente que há áreas em que a influência dos EUA é mínima, como o entorno da Rússia. 10 Em um artigo, publicado no O Globo, no dia 25/10/2011, Barack Kissinger Obama, Thomas Friedman ilustra sinteticamente o problema: [...] o mundo ficou mais complicado e os EUA perderam influência. Quando Kissinger negociava no Oriente 20

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