OS CIRCUITOS ESPACIAIS DA PRODUÇÃO DE COCO NO CEARÁ

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1 OS CIRCUITOS ESPACIAIS DA PRODUÇÃO DE COCO NO CEARÁ INTRODUÇÃO Leandro Vieira Cavalcante Universidade Estadual do Ceará UECE Nas últimas quatro décadas a atividade agrícola brasileira vem passando por significativas e diversificadas transformações. Diversos sistemas técnicos (SANTOS, 1996), advindos com o desenvolvimento da tecnologia, da ciência e da informação, vêm sendo apontados como os principais responsáveis por reestruturar a produção de vários gêneros agrícolas do país alterando, dessa forma, os tradicionais sistemas de produção (ELIAS, 2002, 2003, 2006), ocasionando um aumento da produtividade e uma redução dos custos. Entre esses gêneros agrícolas podemos destacar o coco. A reestruturação do processo produtivo do coco inclui a mudança da base técnica da atividade agrícola, com a difusão de insumos físicos, químicos e biológicos, com a propagação de novos métodos de irrigação e adubação, com o melhoramento genético dos coqueiros, entre outros, aumentando consideravelmente a produção e a produtividade. Somam-se a essas inovações na produção agrícola, as inovações no processamento industrial, especialmente considerando o surgimento de novos nichos de mercado de coco, assim como de seus respectivos subprodutos. Outra característica da reestruturação produtiva do coco no Brasil é a dispersão geográfica da produção, historicamente concentrada no litoral do Nordeste. Apesar dessa dispersão da produção, essa região continua sendo a maior produtora do Brasil, concentrando cerca de 68% da quantidade produzida e de 81% da área cultivada, no ano de 2010 (IBGE/PAM). Os grandes destaques são para os Estados da Bahia, do Ceará e de Sergipe. Nesse texto, privilegiamos para estudo a produção do Ceará, o segundo maior produtor do fruto, com a segunda maior área plantada com coqueiros no Brasil. Em nossa pesquisa buscamos compreender como se dá o processo produtivo do coco no Estado do Ceará e tomamos, para tal, as categorias circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (SANTOS, 1986, 1994, 1996). Dessa forma, procuramos analisar e observar as relações entre as distintas etapas do processo produtivo de coco, abarcando as variadas etapas relacionadas com a produção agrícola, a transformação industrial, a comercialização e a distribuição dos produtos e, por fim, o consumo dos mesmos. Essas categorias de análise são fundamentais para nos auxiliar a

2 melhor compreender e apreender o espaço geográfico, já que levam em conta as relações entre todas as instâncias produtivas, uma vez que interligam os espaços da produção, da circulação, da distribuição e do consumo (SANTOS, 1985), geograficamente dispersos. Nossa metodologia baseou-se em algumas importantes atividades inerentes à pesquisa científica, tais como o levantamento bibliográfico acerca de vários temas, processos, categorias e conceitos importantes para a pesquisa, como sobre a reestruturação econômica e as novas relações campo-cidade. Outra atividade foi o levantamento e a organização de séries estatísticas relacionadas, principalmente, às formas de uso e ocupação do espaço agrário cearense e às características da sua produção de coco. A organização de uma hemeroteca sobre os temas diretamente associados à pesquisa, especialmente através da consulta nos principais jornais diários do Ceará, foi também uma atividade importante. Destacamos, ainda, a realização de trabalhos de campo nos principais municípios produtores, quando pudemos visitar fazendas de empresas agrícolas, agroindústrias, centros de pesquisa e assistência agropecuária, secretarias de agricultura, sindicatos de trabalhadores rurais, além do contato direto com diferentes sujeitos sociais. O artigo que ora apresentamos é fruto de atividades realizadas durante a consecução de trabalho de conclusão de curso de graduação, em fase final de elaboração. A PRODUÇÃO DE COCO O Ceará se configura como um dos maiores produtores de coco de todo o Brasil, possuindo um destaque nacional na produção do fruto. Em 2010, o Estado foi o segundo maior produtor de coco do país, concentrando 14% da produção nacional e 16% da área plantada (IBGE/PAM). A área plantada com coco e a quantidade produzida por esse Estado obtiveram um crescimento respectivamente de 24,45% e 96,96% entre os anos de 1990 e 2010, demonstrando um importante aumento no cultivo do fruto. TABELA 01 Ceará. Produção de Coco. Área plantada (hectares). Variação Absoluta e Relativa (%) Área plantada Variação absoluta Variação relativa 5,32% 18,16% 24,45% Fonte: IBGE PAM. Organização do autor.

3 TABELA 02 Ceará. Produção de Coco. Quantidade produzida (mil frutos). Variação Absoluta e Relativa (%) Quantidade produzida Variação absoluta Variação relativa 44,70% 36,11% 96,96% Fonte: IBGE PAM. Organização do autor. A produção de coco no Ceará é espacialmente concentrada, sobretudo, em sua região litorânea e nos vales de alguns grandes rios, como o Curu e Acaraú, sendo notável a especialização territorial produtiva (SANTOS; SILVEIRA, 2003) de coco. No Ceará, bem como no Brasil, observamos a existência de inúmeros territórios produtivos do coco, lugares onde a produção do fruto se sobressai, além de ser determinante para o desenvolvimento de outras atividades econômicas, industriais, comerciais e de serviços. Entre os territórios produtivos do coco do Ceará podemos citar as regiões do Médio Curu, do Alto Acaraú, do Litoral Leste e do Litoral Oeste. Tais territórios produtivos caracterizam-se por serem as regiões mais importantes e dinâmicas do Ceará no que se refere ao cultivo de coco, onde os circuitos espaciais da produção do fruto e seus respectivos círculos de cooperação assumem maior relevância e se dão de forma mais intensa. Os municípios que mais se destacam na produção de coco no Ceará são, respectivamente, Trairi, Acaraú, Itarema, Paraipaba, Itapipoca, Beberibe, Pentecoste, Amontada, Camocim e Cascavel, que juntos somavam, em 2010, de acordo com dados da Produção Agrícola Municipal, mais de 64% da produção total do Estado e mais de 71% da área plantada com coco, como podemos observar ao analisar a tabela abaixo. TABELA 03 Participação dos 10 maiores municípios produtores de coco em relação ao total produzido no Ceará (em %). Área plantada (hectares) e Quantidade produzida (mil frutos) Área Plantada Quantidade Produzida Acaraú 11,36 8,68 Amontada 5,07 5,03 Beberibe 5,33 5,47 Camocim 3,13 4,00 Cascavel 3,73 3,99 Itapipoca 8,33 5,64 Itarema 12,46 8,31 Paraipaba 3,09 6,37 Pentecoste 2,93 5,06 Trairi 16,17 12,16 Total 71,61 64,70 Fonte: IBGE PAM. Organização do autor.

4 No cartograma abaixo podemos observar a espacialização da produção de coco no Ceará, ao identificar os maiores produtores do fruto no Estado no ano de CARTOGRAMA 01 Ceará. Produção de coco, segundo municípios Fonte: IBGE/PAM Adaptação do autor. De um modo geral, a grande maioria dessa produção de coco no Ceará se dá em fazendas produtoras que possuem até 10 hectares, como indicam dados dos Censos Agropecuários (IBGE). Mas há também a produção em grandes estabelecimentos. Poderíamos citar como exemplo as terras concentradas pela empresa Ducoco, que se destaca como a maior proprietária de terras plantadas com coqueiros no Ceará, somando perto de 4 mil hectares de área plantada, fora as que possui como reserva de valor, que ultrapassa a área plantada. Essa empresa possui 330 mil coqueiros plantados 1. As três variedades de coqueiros existentes (gigante, anão e híbrido) são amplamente cultivadas no Ceará. Porém, o cultivo de coqueiro anão é, de longe, o que mais cresce. Vários são os produtores que estão substituindo antigos plantios de outros produtos e começando a cultivar exclusivamente coqueiro anão. Isso pode ser 1 Todas essas informações podem ser consultadas no site da Ducoco (

5 justificado pelo crescente aumento da procura por coco verde para o consumo de água de coco, sobretudo na região Sudeste, maior consumidora do país. A reestruturação da produção de coco gerou a necessidade da aquisição de insumos que anteriormente eram inexistentes e que agora se tornaram indispensáveis. A produção moderna de coco hoje demanda uma quantidade muito grande desses insumos e equipamentos, como maquinário agrícola, adubos, defensivos, equipamentos para irrigação, fazendo, dessa forma, com que o consumo produtivo agrícola (ELIAS, 2006) também se faça presente no cultivo de coco. Os insumos associados à produção de coco são adquiridos principalmente na cidade de Fortaleza, que atua como a grande distribuidora de produtos agropecuários no Ceará. A busca por insumos imateriais é igualmente muito grande nas áreas onde observamos a reestruturação da produção de coco. Essa reestruturação produtiva não seria possível sem a ação dos círculos de cooperação, responsáveis por esses fluxos imateriais, como de normas, tecnologias, informação etc. Destacamos aqui a busca por insumos imateriais que estão especialmente relacionados com a pesquisa científica agrícola, que se tornou uma força produtiva direta, onde observamos um aumento da importância do homem isto é, de seu saber no processo produtivo (SANTOS, 1994, p. 20). Em diversas etapas do circuito espacial da produção de coco a pesquisa científica se faz presente, onde é visível a crescente inserção da tecnologia, ciência e informação ao processo produtivo do fruto. Várias são as pesquisas que estão sendo realizadas, e que abordam questões como melhoramento genético das sementes, análises de composição do solo, medições para se determinar a quantidade de água e nutrientes que cada coqueiro necessita, desenvolvimento de novos mecanismos para controle de pragas, experimentos para expandir o tempo de conserva da água de coco, desenvolvimento de mecanismos que propiciem um melhor aproveitamento da casca do coco, entre muitas outras. Essas pesquisas estão sendo realizadas sobretudo sob a coordenação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), especialmente a Embrapa Tabuleiros Costeiros (localizada em Aracaju - SE) e a Embrapa Agroindústria Tropical (localizada em Fortaleza - CE), que possui uma unidade experimental localizada em Paraipaba, um dos maiores municípios produtores de coco verde do Ceará. Além dessas unidades da Embrapa, destacamos a empresa privada Cohibra, localizada no município cearense de Amontada, pioneira e especializada no desenvolvimento de tecnologias para a

6 fabricação de coqueiros híbridos, assumindo um grande destaque a nível nacional na produção de mudas dessa variedade de coqueiro. A PRODUÇÃO INDUSTRIAL Além de ser um dos maiores produtores de coco do Brasil, o Ceará também se destaca pela quantidade de agroindústrias processadoras de subprodutos do fruto, especialmente coco ralado, leite e água de coco. O Estado possui a segunda mais importante agroindústria do coco do país, a Ducoco, que fica atrás somente da empresa alagoana Sococo. Além da Ducoco há várias outras agroindústrias especializadas na produção e comercialização de subprodutos do coco. Entre essas outras agroindústrias, que são as maiores empresas do ramo do coco do Ceará juntamente com a Ducoco, podemos citar a Paragro, maior exportadora de água de coco do Estado, a Adel Coco, a Dicoco, a Monteiro Cocos, a BM, todas localizadas no Litoral Oeste cearense, além da EdCoco, Natu Coco e Moreninha. Há ainda dezenas de outras empresas que fazem o envase da água de coco e que comercializam coco ralado, que se caracterizam por serem empresas familiares e apresentarem um porte muito pequeno. Todas as grandes empresas, com exceção da Ducoco, criada em 1982, foram fundadas durante a última década, e isso se associa ao incremento do cultivo de coco no Ceará, que passou a despertar a atenção de diversas agroindústrias especializadas na produção de subprodutos originados do fruto, principalmente a água de coco e o coco ralado. Além disso, a grande maioria dessas agroindústrias não possui nenhum coqueiro plantado, adquirindo os frutos via produtores e ou principalmente via intermediários, controlando assim grande parte da produção de coco do Estado. De todas as agroindústrias citadas, destacamos a Ducoco, uma empresa multifuncional e multilocalizada (CORRÊA, 1992), que desempenha um papel importantíssimo na organização espacial da produção de coco no Ceará. Atualmente, a Ducoco se espacializa por várias partes do território nacional, atribuindo usos aos lugares de acordo com suas necessidades. Além de possuir sete fazendas localizadas em Itapipoca, Itarema e Camocim, municípios cearenses, possui duas agroindústrias já instaladas, uma em Itapipoca e outra em Linhares (ES), e já está previsto a inauguração de uma nova unidade industrial em Juazeiro (BA). A Ducoco possui também três centros de distribuição localizados em Itapipoca, Linhares e Barueri (SP), que distribuem os produtos de suas indústrias às diversas partes do país. E apesar da Ducoco

7 ser uma empresa cearense, sua sede administrativa localiza-se desde 1990 na cidade de São Paulo (SP). A Ducoco além de ser uns dos agentes mais importantes do circuito espacial da produção de coco no Ceará, atua também como um agente modelador e produtor do espaço geográfico nas áreas onde está inserida, já que produz seu próprio território e o usa como recurso (SANTOS, 1997), de acordo com seus interesses, de forma seletiva e corporativa (SANTOS; SILVEIRA, 2003). De todas as agroindústrias do coco existentes no Ceará, a que tem o maior poder de alienação territorial (SANTOS, 2003) é a Ducoco, não apenas por se tratar da maior empresa em atuação, mas por ter a capacidade de embolsar grandes investimentos do Estado e de instituições financeiras, de fazer com que o Estado instale infraestruturas que lhe beneficiem, de movimentar grandes quantidades de matérias-primas, de empregar centenas de funcionários, de gerir unidades produtivas geograficamente dispersas, de controlar a produção de diversos produtores, de movimentar a economia urbana de Itapipoca, de provocar fluxos diários de trabalhadores para as fazendas e para a indústria, etc. Ao executar simultaneamente todas essas atividades a Ducoco influi de maneira crucial na organização espacial e na regulação territorial. Além disso, a Ducoco é responsável por gerar impactos dos mais diversos, como conflitos socioterritoriais. Entre os casos mais elucidativos desses conflitos socioterritoriais poderíamos citar o embate já bastante antigo entre a Ducoco e o povo indígena dos Tremembés de Almofala, município de Itarema, que acusam essa empresa de ter invadido suas terras e de ter comandado uma série de represálias contra os mesmos. COMERCIALIZAÇÃO, CIRCULAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO Depois de realizada a produção e a colheita do coco, os frutos in natura passam por uma primeira comercialização para somente depois serem encaminhados às agroindústrias e ao mercado consumidor. Dentre todas as formas de comercialização de coco no Ceará, a mais comum é organizada pelos intermediários, também chamados de atravessadores, que desempenham uma função fundamental no circuito espacial da produção do fruto. Esses atravessadores agem como um elo entre a demanda e a oferta, que não coincidem no tempo, nem em qualidade nem quantidade. Isso lhe dá um papel privilegiado e uma posição estratégica no abastecimento (SANTOS, 2008a, p. 226). O atravessador é o principal agente responsável pela comercialização do coco justamente por controlar a quantidade de coco que é produzida e o valor que é pago por

8 essa produção. Dessa forma, é válido considerar os atravessadores como os maiores indutores de relações oligopsônicas do circuito espacial da produção de coco no Ceará, já que são eles que controlam os preços que serão pagos aos produtores pelos frutos comercializados. Além disso, os atravessadores são os responsáveis por decidir para onde a produção será encaminhada, assim como a maneira que se dará o escoamento. Depois de produzidas as mercadorias, tanto o coco in natura como seus subprodutos, é imprescindível escoar essa produção e encaminhá-la aos centros de distribuição e aos consumidores, já que não basta produzir, é preciso fazer essa produção circular, ou seja, é indispensável transformar as massas produzidas em fluxos (SANTOS, 1985, p. 62). E para isso é necessário que os territórios produtivos do coco estejam dotados de alguns fixos que lhe garantam uma fluidez territorial (ARROYO, 2003) apropriada para escoar a produção em tempo hábil, permitindo assim expandir a área de abrangência dos circuitos espaciais produtivos do coco para todos os lugares, dos mais próximos aos mais distantes. Aqui a circulação aparece como um dado essencial da acumulação do capital, capaz de propiciar a dispersão espacial da produção (ELIAS, 2003). No Ceará, as mercadorias que visam abastecer o mercado nacional interno são escoadas pelas diversas rodovias, federais ou estaduais, já as mercadorias destinadas ao mercado externo são transportadas via rodovias até chegarem ao aeroporto e aos portos localizados na Região Metropolitana de Fortaleza. Todo o coco que é produzido no Ceará possui basicamente quatro destinos principais: as agroindústrias do coco localizadas no próprio Estado, a cidade de Fortaleza, o mercado nacional interno e o mercado externo. As agroindústrias, que normalmente estão localizadas nas maiores áreas produtoras, consomem uma grande quantidade de coco diariamente. Já Fortaleza possui diversas centrais de abastecimento e distribuição responsáveis por escoar a produção de coco cearense. Além disso, em Fortaleza está localizado o maior mercado consumidor de coco do Estado, principalmente de água de coco. No Brasil, o principal destino do coco produzido no Ceará é majoritariamente o Estado de São Paulo, seguido do Piauí e do Maranhão, que aparecem também como os principais destinos. Já o principal destino internacional do coco cearense (coco in natura e água de coco) são os Estados Unidos, seguido de Reino Unido, Alemanha, Canadá, Áustria, Portugal, entre outros. Os principais responsáveis por essas exportações são as empresas Ducoco e Paragro.

9 Finalmente, depois de realizada toda a comercialização, o coco se encontra com o último elo do circuito espacial da produção, ou seja, o consumidor final. Ao adquirir o coco, bem como seus subprodutos, o consumidor está encerrando um circuito que passou por diversas etapas e processos e envolveu uma série de agentes e relações das mais diversas. Aqui, os circuitos da distribuição e do consumo desenham-se no território para garantir que as produções agrícolas e industriais estejam presentes num território unificado pelo mercado (SANTOS; SILVEIRA, 2003, p. 148). CONSIDERAÇÕES FINAIS Apresentamos os circuitos espaciais da produção de coco no Ceará, mediados por seus respectivos círculos de cooperação, em separado, mas destacamos que todas as etapas de todas as atividades estão intrinsecamente interligadas, uma vez que o espaço, como realidade, é uno e total (SANTOS, 1985). Ressaltamos que os circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação são indissociáveis, pois nenhuma etapa da produção se faz isoladamente. Cabe ainda destacarmos que o circuito espacial da produção de coco vai influenciar sobremaneira a organização do espaço e na regulação do território nas áreas onde seu cultivo é mais significativo, ao ponto de impor novas solidariedades organizacionais (SANTOS, 2009) entre produtores agrícolas, centros de pesquisa e assistência rural, comerciantes, atravessadores, agroindústrias, distribuidores, atacadistas, consumidores etc. Tudo isso vai resultar na criação de novas dinâmicas socioespaciais e ocasionar uma série de modificações na maneira de como se organizará a produção de coco. Destacamos também que com a reestruturação da produção de coco, saberes historicamente construídos vem sendo muitas vezes substituídos por novos modos de produzir o fruto, e nem sempre todos os produtores são inseridos nessa nova lógica de produzir coco para o mercado, fato que vem alterando significativamente toda a vida de relações (SANTOS, 2008b) desses produtores, sobretudo os pequenos e que praticam uma agricultura de base familiar. Esses pequenos produtores são os mais prejudicados com as novas imposições do mercado, tendo que submeter toda sua produção às exigências dos atravessadores e das agroindústrias, por exemplo, e tendo que concorrer com os sistemas técnicos agrícolas (RAMOS, 2003) cada vez mais modernos e de posse somente dos grandes produtores.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARROYO, Mónica. Território brasileiro e mercado externo: uma leitura dessa relação na virada do século XXI. In: In: SOUZA, Maria Adélia de. (Org.). Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Edições Territorial, 2003, p CORRÊA, Roberto Lobato. Corporação, práticas espaciais e gestão do território. Revista Brasileira de Geografia: Rio de Janeiro, n. 54,p , ELIAS, Denise. A Modernização da Produção Agropecuária. In: ELIAS, Denise. (Org.). O Novo Espaço da Produção Globalizada: o Baixo Jaguaribe (CE). Fortaleza: Funece, 2002, p Globalização e Agricultura. São Paulo: EdUSP, Agronegócio e desigualdades socioespaciais. In: ELIAS, Denise; PEQUENO, Renato. (Orgs.). Difusão do agronegócio e novas dinâmicas socioespaciais. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2006, p RAMOS, Soraia de Fátima. Sistemas técnicos agrícolas e meio técnico-científicoinformacional no Brasil. In: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003, p SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, Os circuitos espaciais da produção: um comentário. In: SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia de (Orgs.). A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986, p Metamorfoses do espaço habitado. 3. ed. São Paulo: Hucitec, Técnica, espaço, tempo. 2. ed. São Paulo: Hucitec, Da política dos Estados à política das empresas. In: Caderno da Escola do Legislativo: Belo Horizonte, Por uma outra globalização. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, O Espaço Dividido. 2. ed., 1. reimpr. São Paulo: EdUSP, 2008a.. A urbanização brasileira. 5. ed. São Paulo: EdUSP, 2008b.. A natureza do espaço. 4. ed. São Paulo: EdUSP, SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

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