Aula 1 - Transição para o. História das Teorias Econômicas Profa. Solange Corder

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 1 - Transição para o. História das Teorias Econômicas Profa. Solange Corder"

Transcrição

1 Aula 1 - Transição para o capitalismo: mercantilismo História das Teorias Econômicas Profa. Solange Corder

2 Termos mais utilizados fase final do feudalismo; era do capitalismo comercial; era mercantilista. Termo mais correto, segundo alguns autores: era pré-capitalista

3 Características do sistema feudal Sistema não mercantil, predominantemente agrário, baseado na produção para a auto-suficiência (retrocesso da economia monetária); Principal setor produtivo: agricultura (principais produtos: trigo, centeio, cevada, aveia etc.); Trabalho servil; Propriedade da terra inicialmente era exclusivamente do soberano Pagamento aos altos funcionários do rei com terra, o que resultou numa maior divisão do poder político, dado que os proprietários passaram a exercer o poder político em suas terras; Sociedade estamental: funções vitalícias e hereditárias. Um indivíduo raramente passava de uma camada social para outra; Presença de três classes sociais: nobreza, clero e campesinato. Ideais guerreiros: proteção da sociedade (proveniente da influência germânica). Todo proprietário de terra era um guerreiro e vice-versa;

4 Características do sistema feudal Leis dão lugar aos costumes Igreja: maior proprietária das terras; A instituição ficou mais próxima de um governo forte e centralizado durante o período feudal; Senhores religiosos: ajuda espiritual aos servos Senhor feudal: proteção militar, supervisão, justiça (cf. o costume do feudo) Nas cidades: Guildas: associações artesanais, profissionais e de ofício (existiam desde o império romano); Bens manufaturados eram vendidos aos feudos e às vezes comercializados em outros locais distantes; Reforço dos costumes

5 Origens do Sistema feudal Decadência romana: fim do conceito de Estado (e suas relações funcionais), do estoque metálico romano, das guerras de conquista e da escravidão. A queda na produção levou à auto-suficiência; Os reis bárbaros (germânicos) concediam benefícios (terras) em troca dos serviços prestados. Carlos Magno, por exemplo, delegava poderes. Ele não perdeu poder, pois gozava de grande prestígio, mas seus sucessores sim; Mentalidade guerreira dos bárbaros; Invasões dos séculos IX e X: ataque muçulmano ao litoral da França e da Itália (atravessando o Norte da África, Espanha e Ilhas Mediterrânicas); De 899 a 955: húngaros (ou magiares), de origem turca, provenientes da Europa Oriental: ataques ao Norte da Itália, França e Alemanha; Vikings (escandinavos: suecos, noruegueses e dinamarqueses) As invasões causaram insegurança, daí a forte preocupação em se proteger.

6 Relações Sociais Entre nobres: contrato feudo-vassálico: doação de um feudo de um nobre a outro nobre (vassalo). O primeiro devia ao último a concessão do feudo e proteção militar. O último devia o consilium e o auxilium: participação nas reuniões da corte; serviço militar a cavalo, 40 dias/ano; auxílio econômico: pagamento de resgate pelo senhor quando este estivesse prisioneiro; despesas com adubamento do filho mais velho do senhor (aos 21 anos); despesas com o casamento da filha mais velha do senhor; despesas com a ida do senhor à Terra Santa. Entre nobres e campesinato: feudo dividido em três partes: parte ocupada pelo nobre; o manso servil (terra do nobre, mas usada pelo campesino, que dava parte da produção ao nobre); terras comunais (pastos e bosques usados pelos dois)

7 Obrigações do servo ao senhor (variações conforme o costume do feudo) Corvéia, isto é, a prestação de serviço na reserva (ou manso) senhorial três dias por semana (cultivo da terra, construção e/ou conservação de muralhas, pontes, estradas etc.); Talha = obrigações em produtos ou dinheiro => paga por servos e vilões (parte da produção); Capitação = imposto pago individualmente pelos servos; Censo = imposto pago pelos vilões; banalidades = dízimo pelo uso das instalações (moinho, forno, tonéis etc.) do senhorio; formariage = taxa pelo casamento do servo com uma mulher livre ou de outro senhorio; mão-morta = taxa de transferência do lote do servo falecido a seus herdeiros; albergagem = obrigação de hospedar o nobre nas suas viagens pelo senhorio.

8 Crise e Transição do Feudalismo para o Capitalismo sec. XIV e XV

9 As mudanças nos séculos XV e XVI (Inglaterra) dificuldades econômicas dos senhores feudais (grandes e pequenos): venda ou hipoteca de suas propriedades; endividamentos; facilidade de compra, nesta situação, para a burguesia nascente/ascendente (parvenue); presença de outros tipos de dívidas, além das hipotecas (privadas ou estatais), facilitando os investimentos para a burguesia; ganhos especulativos sobre a revenda da dívida (propriedades hipotecadas), em momentos de queda nos juros; aumento do poder político da burguesia: força jurídica, trapaças jurídicas; favores políticos em troca de aquisições baratas, etc. EX (favores políticos): séc. XVII : dissolução dos Mosteiros, pelos TUDOR; tomada de propriedades pela força; comércio ultramarino (principalmente o colonial): tomada de propriedades pela força e pilhagem.

10 As principais transformações pré-capitalistas 1. Acumulação de capital; 2. Liberação de mão-de-obra; 3. Incorporação da técnica à produção: aumento da produtividade Sistema de 3 campos: Campo 1: cultura de outono (centeio ou trigo), Campo 2: cultura de primavera (aveia, feijão ou ervilha), Campo 3: descanso; Mais alimentos para os animais (aveia e forragem): troca dos bois por cavalos no transporte; Aumento da produtividade; Redução da mão-de-obra (e dos custos); Melhoria na logística; Carroça de quatro rodas substituindo a de duas rodas 4. Crescimento das vilas e cidades (e do comércio e da indústria)

11 População Século X -XI: em torno de 26 milhões Cruzadas ( XI a XIII) Localização da pop.: feudos e poucas vilas e cidades Século XIV: Guerra dos 100 anos ( ); Peste negra Localização da pop.: parte nas grandes e prósperas cidades (Europa ocidental) Redução de quase 1/3 da população Século XVII: 70 milhões de hab.

12 1. Acumulação primitiva de capital Ocorre fora e anteriormente ao capitalismo, daí "acumulação primitiva do capital"

13 O que se acumula valores de capital: títulos de nobreza/riqueza (terras) bens (prataria e outros objetos duráveis); Transferência para a nova classe social, muito mais concentrada (pouco numerosa) O que ocorre: a compra dos bens, pressupondo uma poupança de renda por parte da classe compradora; situação especial: essa aquisição se verifica em momentos de crise (barateamento dos preços dos bens); realização (venda) posterior desses bens num momento de valorização (preços altos); troca por equipamentos industriais e mão-de-obra Ou seja, conforme DOBB (1988): a transação dupla divide-se em: uma fase de aquisição uma fase de realização (com incremento de valor) Deste modo, foi a transação, e não a poupança, que permitiu a acumulação primitiva de capital

14 A Acumulação nos diferentes setores

15 Na agricultura Cercamentos ou enclousures (séc. XV): expropriação de rendeiros, parceiros e outras categorias campesinas. Fim do sistema comunitário e dos direitos coletivos sobre a terra; substituição do cultivo de cereais pela criação de ovelhas para fornecer lã ao mercado internacional, a preços mais rentáveis; sec. XVIII: uso dos cercamentos para novamente produzir cereais (revolução agrícola); processo intenso na Inglaterra; os cercamentos são praticados tanto no continente, quanto nos centros urbanos: afetam também a nobreza. Resultado: presença de grandes e médias propriedades; Elevação dos rendimentos da terra; Compra e venda das terras valorizadas, posteriormente (sec XVII) Nos últimos séc. da Idade Média já se verifica um processo de diferenciação no interior do campesinato: origens da camada "pequeno-burguesa" e do "pequeno modo de produção capitalista" (exploração capitalista da terra)

16 Na indústria Desenvolvimento das atividades produtivas artesanais: acumulação de capital e reinvestimento; Reorganização do sistema artesanal: Sistema doméstico de trabalho; Manufatura; Ampliação da diferença entre os detentores de capital e os trabalhadores (que ainda detêm os instrumentos de trabalho) assalariados. Estes últimos tornar-se-ão cada vez mais subordinados aos primeiros O progresso técnico elimina, por definitivo, a importância das habilidades técnicas e artísticas do artesão.

17 No plano mercantil Produção para exportação: favorecida pelos avanços na produção (agrícola e industrial) e nos transportes; Comércio com o Oriente em busca de especiarias; Comércio com a África em busca de escravos; Colonização: exploração das minas; agrícola e da mão-de-obra indígena ou importada; dos escravos brancos, da América do Norte. exportação de produtos agrícolas, sistema de plantation (latifúndios), exclusivo metropolitano O sistema colonial é a peça fundamental do sistema mercantilista, Comerciantes: prática da pirataria e do comércio, levando-os à acumulação Saques colonais (ex: espanhol na América e inglês, na Índia) Estado: política que garante proteção e defesa dos interesses da burguesia sobre a nobreza, campesinato e artesãos.

18 2. A liberação da mão-de-obra

19 Expulsão: Agricultura Inicialmente: dos camponeses (arrendatários) do campo, após os cercamentos; Posteriormente: dos pequenos proprietários (eram os donos por conquista ou porque herdaram a terra). Sem as terras suplementares, era impossível manter toda a família crescente e a dividir as terras entre os familiares. Saída para essas pessoas: buscar outras terras, ir para as cidades ou para as colônias. Aquisição das terras, pelos burgueses, formando a grande propriedade; As diferenças preexistentes entre os pequenos produtores contribuem para o processo de diferenciação econômica: terras em quantidades diferentes, qualidades variadas, instrumentos e animais utilizados no trabalho, endividamento.

20 Indústria ocorre uma liberação mais lenta da mão-de-obra, por conta da resistência das corporações; conflitos internos às corporações e pressões externas: alguns patrões enriquecem tornando-se empresários, mas a maioria amplia sua dependência dos salários; mestres e companheiros vão se constituir em mão-de-obra especializada para as primeiras manufaturas.

21 3. Incorporação da técnica à produção

22 O Progresso Técnico papel da ciência no processo: aplicação e uso dos princípios e teorias ao processo produtivo. Desenvolvimento simultâneo da ciência e da técnica, entre os sécs. XVII e XVIII. O crescimento do mercado interno e externo exige o aumento da produção manufatureira: exigência de maior produtividade, o que se concretiza com base nos investimentos em máquinas. Estes investimentos foram viabilizados pela redução dos juros ocorrida no séc. XVIII, principalmente na Inglaterra. Produção: Crescente divisão e especialização do trabalho; Energia hidráulica dando lugar à energia à vapor A máquina separa definitivamente o trabalhador dos seus instrumentos de produção, levando à: Divisão e especialização do trabalho; Foi-se ampliando o uso da ciência para o desenvolvimento tecnológico

23 A política mercantilista Não havia homogeneidade: as normas eram diversas; os fins e objetivos da política mercantilista não eram definidos; A única coisa que havia em comum entre os homens era que acreditavam que se a moeda não era sinônimo de riqueza, pelo menos era um ingrediente essencial na riqueza de uma nação; Essa política visava realmente ao acúmulo de metais? Dobb coloca que a preocupação central não era acumular metais, mas garantir mercado para os produtos locais (dada a inelasticidade suposta do mercado nacional); Isto é, buscava-se a balança comercial favorável Conseqüências da política mercantil: maior acúmulo de dinheiro

24 Objetivo central da política mercantil Garantir o mercado suplementar para a produção; Preocupação com os termos do comércio: comprar barato e vender caro.

25 Em termos de preços Uma maior quantidade de moeda estrangeira num país, em relação à sua própria moeda implicaria redução nos preços daquela moeda (aumento da oferta) e, portanto, um barateamento das importações. Contrariamente, haveria um aumento dos preços internos em moeda estrangeira e uma redução das exportações; Outro movimento da moeda: no caso de um país ter menos moeda internamente, isso implicar um encarecimento da mesma. Se há menos dinheiro internamente, os P internos têm de cair. Da mesma forma, para quem compra de fora, os P estão menores. Ou seja, para quem compra de fora, os P estariam baixos, mas para os compradores do país, as importações ficariam muito caras

26 Em termos de quantidade de dinheiro Para evitar a queda dos preços, só acumulando muita moeda; Uma vez com mais dinheiro, também se elevariam os salários (juntamente com os preços): as políticas do Estado deveriam resolver esse aumento de custos para o produtor. Outra crítica de Dobb: não se previu que com os preços mais elevados, poderia haver um excedente de importações; Isso só não ocorreria se não houvesse concorrentes para os bens exportáveis mais caros, ou no caso de pressão para o consumo (situação talvez certa para o século XIX); Daí que o sucesso dessa prática dependia do sistema de comércio colonial: se podia usar a influência política para garantir ao país metropolitano certo elemento de monopólio;

27 Dobb coloca que os autores que faziam tais recomendações já eram mais porta-vozes do capital industrial do que mercantil: o comércio era apenas a troca de produtos manufaturados, principalmente por matérias-primas. Matérias-primas baratas = menor custo para o produtor; Daí o exclusivo metropolitano, isto é, as colônias não podiam produzir bens semelhantes aos da metrópole, nem comercializar com outros países que não a metrópole;

28 O Sistema Mercantil, portanto, foi um sistema de exploração regulamentado pelo Estado e executado por meio do comércio, que desempenhou papel importantíssimo na adolescência da indústria capitalista: foi essencialmente a política econômica de uma era de acumulação primitiva. o ganho auferido no comércio exterior chegou a ser tratado como a única forma de excedente e, portanto, a única fonte de acumulação e de renda estatal. "o comércio interno não enriquece uma nação, apenas transfere a riqueza de um indivíduo para outro, enquanto o externo faz um acréscimo líquido à riqueza da mesma". (Davenant)

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 5 O mercantilismo

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 5 O mercantilismo Preparatório EsPCEx História Geral Aula 5 O mercantilismo Características Mercantilismo (I) Política intervencionista Política adotada progressivamente Fortalecimento Estados Nacionais Mercantilismo NÃO

Leia mais

Idade Média. Ocidental. (Séc V ao Século XV)

Idade Média. Ocidental. (Séc V ao Século XV) A Idade Média Ocidental (Séc V ao Século XV) Alta Idade Média (Séc V ao X): fragmentação do império romano; formação dos efêmeros reinos bárbaros; ruralização da sociedade; descentrallização política;

Leia mais

A Europa Feudal. Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com

A Europa Feudal. Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com A Europa Feudal Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com Em nome de Deus, dos Homens e do Lucro O feudalismo pode ser definido a partir da estrutura Política, social, econômica e cultural

Leia mais

O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média.

O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média. O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média. ORIGEM e CARACTERÍSTICAS: O processo de decadência do Império Romano, a partir do século III, está na

Leia mais

HISTÓRIA GERAL AULA 7

HISTÓRIA GERAL AULA 7 HISTÓRIA GERAL AULA 7 Alta Idade Média Ocidental Europa Medieval Reino Franco Feudalismo Igreja Medieval Idade Média 2 fases : Alto Idade Média ( século V - século X) Baixa Idade Média ( século X século

Leia mais

O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média. ORIGEM e CARACTERÍSTICAS: O processo de

O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média. ORIGEM e CARACTERÍSTICAS: O processo de O feudalismo foi um sistema econômico, social político e cultural predominantemente na Idade Média. ORIGEM e CARACTERÍSTICAS: O processo de decadência do Império Romano, a partir do século III, está na

Leia mais

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO Profª Viviane Jordão INTRODUÇÃO As características básicas do sistema econômico e político dominante na Europa ocidental nos séculos XVI e XVII foram: o capitalismo comercial

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Lista de exercícios de História - 1º Bimestre Nome: Ano: 7º A / B Prof. Romão N.: / /17 FEUDALISMO FORMAÇÃO DO SISTEMA FEUDO SOCIEDADE FEUDAL RENASCIMENTOCOMERCIAL

Leia mais

Conceito de Feudalismo: Sistema político, econômico e social que vigorou na Idade Média.

Conceito de Feudalismo: Sistema político, econômico e social que vigorou na Idade Média. Conceito de Feudalismo: Sistema político, econômico e social que vigorou na Idade Média. 1.Decadência do Império Romano fragmentação do poder político. Ruralização da Sociedade; Enfraquecimento comercial;

Leia mais

1. Formação do Feudalismo

1. Formação do Feudalismo 1. Formação do Feudalismo 1.1. Herança Romana O COLONATO foi uma instituição de fins do Império Romano, em que trabalhadores (colonos) recebiam um lote de terra para seu sustento, em grandes propriedades

Leia mais

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Professor Chicão DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Temas da aula O Capitalismo Fases do desenvolvimento do Capitalismo: Comercial, Industrial, Financeiro, Informacional Globalização

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE

CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE Alta idade média (Séculos v AO X) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE Baixa Idade Média (SÉCULOS

Leia mais

REINO FRANCO E FEUDALISMO. Professor Romildo Tavares

REINO FRANCO E FEUDALISMO. Professor Romildo Tavares REINO FRANCO E FEUDALISMO Professor Romildo Tavares REINO FRANCO Clovis unificou os povos Francos e originou a Dinastia Merovíngia. Converteu-se ao cristianismo e passou a ter o apoio da igreja católica.

Leia mais

Evolução da Agricultura

Evolução da Agricultura Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia Acumular "amontoar riquezas, bens, fazer fortuna. Aurélio B. de Hollanda Ferreira Economia e

Leia mais

BÁRBAROS Para os romanos, bárbaros eram todos aqueles que não tinham a cultura romana, que estavam fora das fronteiras do Império.

BÁRBAROS Para os romanos, bárbaros eram todos aqueles que não tinham a cultura romana, que estavam fora das fronteiras do Império. BÁRBAROS Para os romanos, bárbaros eram todos aqueles que não tinham a cultura romana, que estavam fora das fronteiras do Império. Expansão Carolíngia MENTALIDADE A Igreja Católica

Leia mais

Idade Média Século V - XV

Idade Média Século V - XV Séc V Séc XI Séc XV Idade Média Século V - XV IDADE MÉDIA Século V XV Alta Idade Média Séc. V XI (formação e apogeu feudalismo) Baixa Idade Média Séc. XI XV (desagregação do feudalismo) Principais passagens

Leia mais

Linha do Tempo. Linha do Tempo

Linha do Tempo. Linha do Tempo Prof.. Hilário Rosa Invenção da Escrita 3200 A.C. Nasc. de Cristo Ano 1 Fim da queda de Roma Século V 476 Mundo Medieval X XI XII XIII Renascimento 1453 XIV XV XVI XVII XVIII XIX XX XXI Egito, Vale do

Leia mais

FEUDALISMO. CONCEITO: Modo de Produção que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média e que se caracteriza pelas relações servis de produção.

FEUDALISMO. CONCEITO: Modo de Produção que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média e que se caracteriza pelas relações servis de produção. Idade Média Idade Média A Idade Média é computada de 476 d.c. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequente queda do Império Romano do Oriente. É estudada com

Leia mais

AULA 08. O Sistema Colonial

AULA 08. O Sistema Colonial AULA 08 O Sistema Colonial O chamado Sistema Colonial Tradicional desenvolveu-se, na América, entre os séculos XVI e XVIII. Sua formação está intimamente ligada às Grandes Navegações e seu funcionamento

Leia mais

Potências marítimas: Novas (burguesia) Antigas (nobreza) Portugal Espanha Holanda Inglaterra França

Potências marítimas: Novas (burguesia) Antigas (nobreza) Portugal Espanha Holanda Inglaterra França 1. O tempo do grande comércio oceânico Criação/crescimento de grandes companhias de comércio europeias: - Companhia das Índias Ocidentais (1600 Londres) - Companhia Inglesa das Índias Orientais (Londres

Leia mais

Conceito de Feudalismo:

Conceito de Feudalismo: Conceito de Feudalismo: - IDADE MÉDIA História Medieval Sistema político, econômico e social que vigorou na Idade Média. O SURGIMENTO DO FEUDALISMO ESTÁ ASSOCIADO À : 1.Decadência do Império Romano vila;

Leia mais

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Carla Hammes

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Carla Hammes ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Carla Hammes FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Sec. V a XV Supremacia da Igreja Sistema de produção Feudal Sociedade hierarquizada HIERARQUIA OU ESTAMENTOS A sociedade medieval

Leia mais

IDADE MÉDIA ALTA IDADE MÉDIA (SÉC. V X) 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS:

IDADE MÉDIA ALTA IDADE MÉDIA (SÉC. V X) 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS: Formação e apogeu do Feudalismo. Período de constantes invasões e deslocamentos populacionais. Síntese de elementos do antigo Império Romano + povos bárbaros + cristianismo. 2

Leia mais

A alta Idade Média e a formação do Feudalismo (Séc. V Séc. X) Prof. Rafael Duarte 7 Ano

A alta Idade Média e a formação do Feudalismo (Séc. V Séc. X) Prof. Rafael Duarte 7 Ano A alta Idade Média e a formação do Feudalismo (Séc. V Séc. X) Prof. Rafael Duarte 7 Ano 1) As tribos Germânicas (p. 12 e 13): Francos, Anglos, Saxões, Ostrogodos, Hunos e etc... Bárbaros: povos fora das

Leia mais

1. FEUDALISMO. Páginas 04 à 15.

1. FEUDALISMO. Páginas 04 à 15. 1. FEUDALISMO Páginas 04 à 15. Formação do sistema feudal A fragmentação do Império Romano do Ocidente, o estabelecimento dos bárbaros na Europa Ocidental e a ruralização da sociedade geram as condições

Leia mais

Os povos bárbaros. Povos que não partilhavam da cultura greco-romana. Bárbaros. Estrangeiros. Para os romanos

Os povos bárbaros. Povos que não partilhavam da cultura greco-romana. Bárbaros. Estrangeiros. Para os romanos Idade Média Parte 1 Os povos bárbaros Bárbaros Estrangeiros Para os romanos Povos que não partilhavam da cultura greco-romana Viviam em clãs. Economia agrícola/pastoril Não tinham propriedade privada.

Leia mais

FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R

FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R FEUDALISMO Este curso têm por objetivo trazer noções básicos sobre o Feudalismo. De forma que para maiores detalhes e aprofundamento

Leia mais

MERCANTILISMO. A política econômica dos Estados Modernos. Prof.: Mercedes Danza Lires Greco

MERCANTILISMO. A política econômica dos Estados Modernos. Prof.: Mercedes Danza Lires Greco MERCANTILISMO A política econômica dos Estados Modernos Prof.: Mercedes Danza Lires Greco No feudalismo, a riqueza = terra. Entre os séculos XV e XVIII, a riqueza = dinheiro. Principal atividade geradora

Leia mais

Idade Média (século V ao XV)

Idade Média (século V ao XV) Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,

Leia mais

A Europa na época das Grandes Navegações

A Europa na época das Grandes Navegações Aula 1 e 2 A Europa na época das Grandes Navegações 1 - Século XV: O Nascimento do Mundo Moderno Setor 1621 2 - A formação do Reino de Portugal 3 - A Expansão Ultramarina Europeia Aula 1 e 2 A Europa na

Leia mais

Mercantilismo. Prof. Nilton Ururahy

Mercantilismo. Prof. Nilton Ururahy Mercantilismo Prof. Nilton Ururahy Definição: Prática econômica adotada pelos Estados Absolutistas Europeus que marcou a transição entre feudalismo e capitalismo nos séculos XVI a XVIII. Características

Leia mais

A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano

A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano Busca de mais terras para cultivo. 1) A Baixa idade Média e a

Leia mais

OS BÁRBAROS A IDADE MÉDIA

OS BÁRBAROS A IDADE MÉDIA OS BÁRBAROS A IDADE MÉDIA Antecedentes: Crise do Império Romano: Crise do escravismo; Declínio da produção e crises econômicas; Altos custos do Estado; Instabilidade política e militar; Ampliação do latifúndio;

Leia mais

BENS. São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas.

BENS. São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas. BENS São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas. SERVIÇOS São todas as atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que não estão relacionadas

Leia mais

Alta idade média (Séculos v AO X)

Alta idade média (Séculos v AO X) Alta idade média (Séculos v AO X) Baixa Idade Média (SÉCULOS XI AO XV) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO

Leia mais

Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio. Jorge Penim de Freitas

Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio. Jorge Penim de Freitas Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio Jorge Penim de Freitas Nos séculos XVII e XVIII, apenas Portugal, Espanha, Holanda, França e Inglaterra faziam as ligações oceânicas.

Leia mais

Idade Média Século V - XV

Idade Média Século V - XV Séc V Séc XI Séc XV Idade Média Século V - XV IDADE MÉDIA Século V XV Alta Idade Média Séc. V XI (formação e apogeu feudalismo) Baixa Idade Média Séc. XI XV (desagregação do feudalismo) Principais passagens

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O ABSOLUTISMO ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder político -> Poder

Leia mais

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA 18 de setembro de 2010 CAPÍTULO 3: PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA CAPÍTULO 4: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO O QUE ESTUDAMOS

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO Sociologia do Mundo do Trabalho uma análise das questões do trabalho contemporâneo 2 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: UMA VISÃO SOCIOLÓGICA

Leia mais

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com As revoluções inglesas e o capitalismo industrial. A origem da sociedade industrial Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm

Leia mais

Mercantilismo significou a transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista. Acumulação de capital provocada pelo

Mercantilismo significou a transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista. Acumulação de capital provocada pelo MERCANTILISMO Conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa ocidental entre os séculos XV e XVIII, voltadas para o comércio, principalmente, e baseadas no controle da economia pelo Estado.

Leia mais

Prof. José Augusto Fiorin

Prof. José Augusto Fiorin Alta idade média (Séculos v AO X) Baixa Idade Média (SÉCULOS XI AO XV) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO

Leia mais

A economia europeia. Nos séculos XVI e XVII assistiu-se ao nascimento de uma economia à escala mundial, marcada pelo desenvolvimento do

A economia europeia. Nos séculos XVI e XVII assistiu-se ao nascimento de uma economia à escala mundial, marcada pelo desenvolvimento do O ANTIGO REGIME O ANTIGO REGIME Período histórico que vai desde o século XVI ao século XVIII que se caracterizou: - na política, pelo Absolutismo; - na economia, pelo Mercantilismo; - na sociedade, pela

Leia mais

Declínio do feudalismo:

Declínio do feudalismo: Definição: Um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção (terras, máquinas e infraestrutura) e propriedade intelectual, objetivando obtenção de lucro regulada pelo mercado.

Leia mais

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.

Leia mais

BAIXA IDADE MÉDIA. Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS;

BAIXA IDADE MÉDIA. Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS; Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS; FATORES: O esgotamento das terras As cruzadas (mercadores que abasteciam os viajantes com suas

Leia mais

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 7º ANO

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 7º ANO RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 7º ANO QUESTÃO 1. Renascimento comercial e urbano. O fim das invasões bárbaras na Europa, por volta do século X, trouxe certa paz ao continente. Do período que

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 1ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 7º Turma: Data: 01/04/2017 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

Periodização Oficial 476.dC último Imperador Império Romano do Ocidente Odoacro, Hérulos d.c - Tomada de Constantinopla pelos Turcos

Periodização Oficial 476.dC último Imperador Império Romano do Ocidente Odoacro, Hérulos d.c - Tomada de Constantinopla pelos Turcos A IDADE MÉDIA Periodização Oficial 476.dC último Imperador Império Romano do Ocidente Odoacro, Hérulos. 1453 d.c - Tomada de Constantinopla pelos Turcos Idade Média Idade das Trevas Duração +/- 1000 anos.

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 2 O renascimento comercial e urbano

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 2 O renascimento comercial e urbano Preparatório EsPCEx História Geral Aula 2 O renascimento comercial e urbano O revigoramento comercial (I) Durante a Baixa Idade Média, mudanças sociais ligadas às Cruzadas e ao crescimento demográfico

Leia mais

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM

Módulo 3 Setor 171. Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM Módulo 3 Setor 171 Sistema capitalista Prof. Lucas Guide 3º ano EM O que é capitalismo? O capitalismo configura-se como sistema social e econômico dominante no Ocidente a partir do século XVI em que predomina

Leia mais

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. Aooooooooos mininoooooo!!! INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO CAPITANIAS HEREDITÁRIAS CICLO DO AÇUCAR CULTURA E CIVILIZAÇÃO

Leia mais

A BAIXA IDADE MÉDIA (séc. XI XV)

A BAIXA IDADE MÉDIA (séc. XI XV) A BAIXA IDADE MÉDIA (séc. XI XV) 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS: Auge e decadência do feudalismo. Estruturação do modo de produção capitalista. Transformações básicas: auto-suficiência para economia de mercado;

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O ABSOLUTISMO Transição... ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder

Leia mais

AS TRANSFORMAÇÕES NO SISTEMA FEUDAL

AS TRANSFORMAÇÕES NO SISTEMA FEUDAL AS TRANSFORMAÇÕES NO SISTEMA FEUDAL RELEMBRANDO: A DIVISÃO DA IDADE MÉDIA ALTA IDADE MÉDIA V- X BAIXA IDADE MÉDIA X XIV :enfraquecimento das estruturas feudais, ou seja, das principais caraterísticas do

Leia mais

A EUROPA FEUDAL PROFESSOR OTÁ

A EUROPA FEUDAL PROFESSOR OTÁ A EUROPA FEUDAL PROFESSOR OTÁ REINOS GERMÂNICOS OS GERMÂNICOS ERAM POVOS GUERREIROS. OS GUERREIROS JURAVAM PRESTAVAM JURAMENTO DE FIDELIDADE AO CHEFE, ESSE GRUPO DE GUERREIROS RECEBIA O NOME DE COMITATUS.

Leia mais

Fim do Império Romano - causas

Fim do Império Romano - causas TEMA 3 - A FORMAÇÃO DA CRISTANDADE OCIDENTAL E A EXPANSÃO ISLÂMICA SUBTEMA 3.1 - A EUROPA DO SÉCULO VI AO XII Fim do Império Romano - causas Os romanos chamavam Bárbaros aos povos que não tinham a sua

Leia mais

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo

R O C H A. O processo de desenvolvimento do Capitalismo R O C H A O processo de desenvolvimento do Capitalismo Origens do Capitalismo O capitalismo é um sistema econômico que se desenvolveu na Europa. Surgiu com a ascensão da burguesia entre os séculos XV e

Leia mais

07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA

07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA 07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA Mercantilismo Surgimento intervenção das monarquias absolutistas na área econômica expandir o comércio aumentar as reservas financeiras se tornarem governos fortes

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais Preparatório EsPCEx História Geral Aula 12 As Revoluções Industriais Introdução (I) 1789 a 1848: A Era das Revoluções Revolução Industrial e Revolução Francesa Controvérsias e conceitos Processo lento

Leia mais

ATIVIDADE DE HISTÓRIA PROF. MARCELO SAMPAIO ALUNO(a): Turma Assunto(s): Capítulo 12 A Europa Feudal OBS: Responda no seu caderno para posterior visto.

ATIVIDADE DE HISTÓRIA PROF. MARCELO SAMPAIO ALUNO(a): Turma Assunto(s): Capítulo 12 A Europa Feudal OBS: Responda no seu caderno para posterior visto. ATIVIDADE DE HISTÓRIA PROF. MARCELO SAMPAIO ALUNO(a): Turma Assunto(s): Capítulo 12 A Europa Feudal OBS: Responda no seu caderno para posterior visto. Prezados alunos, O objetivo desta lista de exercícios

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 2 O renascimento comercial e urbano

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 2 O renascimento comercial e urbano Preparatório EsPCEx História Geral Aula 2 O renascimento comercial e urbano O revigoramento comercial (I) Durante a Baixa Idade Média, mudanças sociais ligadas às Cruzadas e ao crescimento demográfico

Leia mais

KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO MÉTODO DE ANÁLISE * A DIALÉTICA HEGELIANA (IDEALISTA): Afirma a contradição, o conflito, como a própria substância da realidade, a qual se supera num processo

Leia mais

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I AS CONQUISTAS PORTUGUESAS Prof. Felipe Klovan Maior império colonial europeu entre 1415 1557 Várias formas de relação colonial Relações

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO = GRANDE TRANSFORMAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL GRANDE TRANSFORMAÇÃO NA SOCIEDADE, NO SISTEMA DE PRODUÇÃO, POLÍTICO E ECONÔMICO PELO GRANDE AUMENTO DA INDÚSTRIA PERÍODO SÉCULO

Leia mais

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo

Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Processo de Desenvolvimento do Capitalismo Capitalismo Comercial Contexto: Do fim do século XV até o século XVIII. Características: A riqueza vinha do comércio (circulação). Período das Grandes Navegações.

Leia mais

2. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO. Páginas 16 à 27.

2. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO. Páginas 16 à 27. 2. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO Páginas 16 à 27. Sociedade feudal Economia predominantemente agrária; Divisão da sociedade em ordens; e Igreja Católica representava o PODER. PERÍODO DE TRANQUILIDADE

Leia mais

MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO

MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO MÓDULO 02 - PERÍODO PRÉ-COLONIAL E ASPECTOS ADMINISTRATIVOS,ECONÔMICOS E SOCIAIS DA COLONIZAÇÃO 2.1- O BRASIL PRÉ-COLONIAL ( 1500-1530 ) Período que antecedeu a colonização. Interesse português:índias.

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial

Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial A preferência pela agricultura Que o soberano e a nação nunca percam de vista que a terra é a última fonte de riquezas e que é o agricultor quem

Leia mais

Idade Média (século V ao XV)

Idade Média (século V ao XV) Idade Média (século V ao XV) Alta Idade Média (séculos V ao X): formação e consolidação do feudalismo Baixa Idade Média (séculos XI ao XV): apogeu e crise do sistema feudal. 1 Povos Romanos e germanos,

Leia mais

Profª Adriana Moraes

Profª Adriana Moraes Profª Adriana Moraes Definição: um conjunto de atitudes políticas, econômicas e militares que visam a aquisição de territórios coloniais através da conquista e estabelecimento de colonos. Período: séculos

Leia mais

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO TEMAS DE SOCIOLOGIA Evolução biológica e cultural do homem. A sociedade pré-histórica. O Paleolítico Bandos e hordas de coletores e caçadores. Divisão natural do trabalho. Economia coletora e nomadismo.

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL Como pode cair no enem O sistema de capitanias hereditárias, criado no Brasil em 1534, refletia a transição do feudalismo para o capitalismo, na medida em

Leia mais

PERÍODO COLONIAL

PERÍODO COLONIAL PERÍODO COLONIAL 1500-1822 1. Características Gerais Colônia de Exploração (fornecimento de matériasprimas para a Europa). Monocultura. Agroexportação. Latifúndio. Escravismo. Pacto Colonial (monopólio

Leia mais

Baixa Idade Média. Professoras: Martha Silva e Andréia Stival

Baixa Idade Média. Professoras: Martha Silva e Andréia Stival Baixa Idade Média Professoras: Martha Silva e Andréia Stival Baixa Idade Média A Baixa Idade Média foi o período da história Medieval que vai do século XI ao XV. Corresponde a fase em que as principais

Leia mais

Estratificação, Classes Sociais e Trabalho. Sociologia Profa. Maria Thereza Rímoli

Estratificação, Classes Sociais e Trabalho. Sociologia Profa. Maria Thereza Rímoli Estratificação, Classes Sociais e Trabalho Sociologia Profa. Maria Thereza Rímoli Estratificação social, classes sociais e trabalho Objetivos da aula: O que é estratificação? O que é classes sociais? Conceitos

Leia mais

14. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO. Páginas 16 à 30.

14. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO. Páginas 16 à 30. 14. RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO Páginas 16 à 30. Sociedade feudal Economia predominantemente agrária; Divisão da sociedade em ordens; e Igreja Católica representava o PODER. PERÍODO DE TRANQUILIDADE

Leia mais

A colonização da América

A colonização da América A colonização da América As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos Os adelantados eram colonizadores

Leia mais

Fundamentos econômicos da sociedade

Fundamentos econômicos da sociedade Fundamentos econômicos da sociedade Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Introdução à Sociologia. Pérsio Santos de Oliveira. Introdução à Sociologia. João Guizzo. Na sociedade

Leia mais

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!!

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!! AULA DADA, AULA ESTUDADA!!! Expansão Marítima Embarcaremos em uma longa e perigosa viagem a bordo dos navios lusitanos e espanhóis rumo à terra das especiarias. Você vai saber quais foram os fatores das

Leia mais

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre

REVISÃO HISTÓRIA 3 EM. Prova Bimestral 2º Bimestre REVISÃO HISTÓRIA 3 EM Prova Bimestral 2º Bimestre REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA A divisão do trabalho surgiu no período da Revolução Industrial, uma vez que o trabalho artesanal foi substituído pela

Leia mais

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO 1) Uns dedicam-se particularmente ao serviço de Deus; outros garantem pelas armas a defesa do Estado; outros ainda a alimentá-lo e a mantê-lo pelos exercícios da paz.

Leia mais

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX

HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX HISTÓRIA aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX Origens do imperialismo Resultado da 2ª Revolução Industrial na Europa e nos EUA Características gerais: Novidades tecnológicas Aumento da produção

Leia mais

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO

PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XII-XIV O DINAMISMO RURAL E O CRESCIMENTO ECONÓMICO O Crescimento Demográfico Séculos XII-XIV FIM DAS INVASÕES (CLIMA DE PAZ) ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS AUMENTO DA PRODUÇÃO

Leia mais

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL Brasil : Ilha de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz. Desprezo por três décadas em função dos lucros com as especiarias orientais. Países europeus: contestação ao Tratado

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS

INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS INDUSTRIALIZAÇÃO E POTÊNCIAS MUNDIAIS MODOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 1 O artesanato O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano

Leia mais

III Curso de Introdução ao Marxismo

III Curso de Introdução ao Marxismo III Curso de Introdução ao Marxismo A crítica do capital e as contradições da sociedade burguesa Salvador 24 de abril de 2010 Sumário 1. Economia Política Clássica 2. Trabalho e Formação do Ser Social

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Observe a charge a seguir. Que característica do capitalismo está sendo retratada na imagem? Cite outras duas características desse sistema político-econômico. 2) Leia atentamente:

Leia mais

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza

O MUNDO MEDIEVAL. Prof a. Maria Fernanda Scelza O MUNDO MEDIEVAL Prof a. Maria Fernanda Scelza Antecedentes Crises políticas no Império Romano desgaste; Colapso do sistema escravista; Problemas econômicos: aumento de impostos, inflação, descontentamento;

Leia mais

Tarefa 07 Professor Rodrigo

Tarefa 07 Professor Rodrigo História 01. ANALISE a imagem. Tarefa 07 Professor Rodrigo Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/10756917/ Analisando as características predominantes no período medieval e as relações de poder

Leia mais

ESTADO NACIONAL ABSOLUTISMO EXPANSÃO MARÍTIMA PROF. SORMANY ALVES

ESTADO NACIONAL ABSOLUTISMO EXPANSÃO MARÍTIMA PROF. SORMANY ALVES ESTADO NACIONAL ABSOLUTISMO EXPANSÃO MARÍTIMA PROF. SORMANY ALVES O ESTADO NACIONAL a) A necessidade de reorganização do poder da nobreza frente às s rebeliões camponesas. b) A necessidade de viabilizar

Leia mais

A Exploração do Ouro

A Exploração do Ouro A Mineração A Exploração do Ouro Dois tipos de empreendimentos, que visavam a exploração do ouro, foram organizados: as lavras e as faiscações. As lavras, unidades produtoras relativamente grandes, chegavam

Leia mais

1. Renascimento comercial na Baixa Idade Média. Introdução

1. Renascimento comercial na Baixa Idade Média. Introdução Baixa Idade Média História da Baixa Idade Média, inovações tecnológicas, renascimento comercial, renascimento urbano, origem da burguesia, os burgos, crise do feudalismo, história medieval 1. Renascimento

Leia mais

Introdução a Sociologia do Trabalho

Introdução a Sociologia do Trabalho Introdução a Sociologia do Trabalho Significados do trabalho a) Algo valorizado socialmente pela família, amigos e pela sociedade como um todo; b) Necessário para o cidadão; c) Constitutivo de nossa identidade;

Leia mais

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva 1 Engenho: Unidade produtiva 2 3 Capitanias Hereditárias * D. João III passou a doou as terras brasileiras. Objetivos: * tomar posse do Brasil definitivamente; * povoar o território; * impedir que as terras

Leia mais

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO

ATIVIDADES ONLINE 8º ANO ATIVIDADES ONLINE 8º ANO 1) Assinale a alternativa que melhor representa a Divisão Internacional do Trabalho (DIT) no Capitalismo Financeiro. 2) Observe. A primeira grande fase do sistema capitalista foi

Leia mais