Aplicabilidade das Normas Constitucionais Classificação norte americana (Thomas M. Cooley) Classificação das Normas Constitucionais

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Eliza Bandeira de Escobar
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1 self executing plicabilidade das Normas Constitucionais Classificação norte americana (Thomas M. Cooley) not self executing. Thomas M. Cooley: Pode se dizer que uma norma constitucional é auto executável, quando nos fornece uma regra, mediante a qual se possa fruir e resguardar o direito outorgado, ou executar o dever imposto; e que não é auto aplicável, quando meramente indica princípios, sem estabelecer normas por cujo meio se logre dar a esses princípios vigor de lei. Classificação norte americana (Rui Barbosa) Classificação das Normas Constitucionais JOSE FONSO D SILV: PLEN CONTID LIMITD INSTITUTIV quelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou podem produzir, todos os seus efeitos. Não exigem elaboração de novas normas legislativas que lhe completem o alcance e sentido ou fixem conteúdo. Sua aplicabilidade direta, imediata e integral. São as normas que o legislador originário regulou de maneira suficiente para que a produção de efeitos se inicie com a entrada em vigor do texto constitucional, mas deixou margem à atuação restritiva por parte do legislador ordinário. Sua aplicabilidade é direta, imediata, mas possivelmente não integral. São aquelas que não produzem, com a entrada em vigor da Constituição, todos os seus efeitos essenciais, pois o legislador originário, por qualquer razão, não estabeleceu normatividade suficiente sobre a matéria. Sua aplicabilidade é indireta, mediata e reduzida. auto aplicável não auto aplicável. LIMITD PROGRMÁTIC São aquelas nas quais o legislador originário se limitou a traçar programas, visando à realização dos fins do Estado. Sua aplicabilidade é indireta, mediata e reduzida. Outras Classificações: Uadi Lammêgo Bulos Normas Constitucionais de eficácia exaurida ou aplicabilidade esgotada: já produziram todos os efeitos para os quais foram criadas. Ex: rt. 3, DTC. Maria Helena Diniz Super eficazes (eficácia absoluta) Eficácia plena; Eficácia restringível; Eficácia relativa complementável. Mecanismo Informal: Mecanismos Formais: MUTÇÃO TUCIONL REVISÃO LTERÇÃO D NORM LTERÇÃO DO TEXTO Luis Roberto Barroso Definidoras de direitos; De organização; Programáticas. REFORM LTERÇÃO DO TEXTO Modificação da Constituição: LIMITÇÕES TUCIONIS O PODER DE REFORM: 1) Revisão: Procedimento previsto no art. 3, DCT. Votação: Maioria bsoluta + Sessão Unicameral 2) Mutação Constitucional: Modificação produzida de modo informal, espontâneo. Decorre de uma evolução sobre a situação de fato sobre a qual incide a norma ou é decorrência de alteração no cenário jurídico. Pressupõe distinção entre norma e texto, pois este último permanece intacto, enquanto a norma sofre o influxo da alteração. 3) Reforma: Permite a modificação do texto constitucional, por meio de um procedimento específico, estabelecido pelo PCO. rt. 60, CF. Votação: Maioria qualificada de 3/5 + Sessão Bicameral + dois turnos em cada Casa Legislativa. FORMIS: Subjetivas (caput) e Objetivas (Parag. 2, 3 e 5) Limitações Explícitas rt. 60, CF c CIRCUNSTNCIIS Parag. 1 c MTERIIS/SUBS TNCIIS Parag. 4, I, II, III, IV

2 Limitações Materiais/ Cláusulas Pétreas I Voto direto, secreto, universal e periódico: Obs.: Voto Direto VCÂNCI (X) IMPEDIMENTO Temporária Definitiva Férias Morte Doença Renúncia Substituição Perda do cargo Sucessão Substituição e sucessão presidencial: Vice Presidente. Ver art. 79, CF Impossibilidade do Vice assumir o cargo: Impedimento do Presidente da República: Convoca se as autoridades do art. 80, CF. Nos dois primeiros anos do período presidencial Eleições DIRETS Vacância do cargo Nos dois últimos anos do período presidencial Eleições INDIRETS II Forma Federativa de Estado Organização do Estado II Forma Federativa de Estado Organização do Estado REPÚBLIC Eletividade; Temporalidade FORM DE GOVERNO SISTEM DE GOVERNO FORM DE ESTDO Forma de Governo MONRQUI Hereditariedade; Vitaliciedade Tal conceito refere se ao modo como se dá a instituição e o exercício do poder; e em como se dá a relação entre governantes e governados Refere se ao modo como se relacionam os poderes, especialmente o Executivo e o Legislativo. Relaciona se a maneira como se exerce o poder em um Estado, isto é, se existe (ou não) repartição política do exercício do poder. Sistema de Governo Forma de Estado PRESIDENCILISMO PRLMENTRISMO UNITÁRIO COMPOST O FEDERÇÃO CONFEDERÇÃO III Separação de Poderes IV Direitos e Garantias Individuais Dupla revisão? Limitações Implícitas Supressão da Explícitas Retirar do Povo a titularidade do PCO Quanto àforma Quanto àorigem Classificação das Constituições escrita Não escrita Outorgada Democrática Parte I Classificação quanto à estabilidade RIGIDEZ SUPREMCI CONTROLE DE TUCIONLIDDE Quanto ao modo de elaboração Quanto à estabilidade Dogmática Histórica

3 Classificação das Constituições Classificação das Constituições Quanto à correspondência com a realidade Normativa Nominativa Semântica Parte II Preâmbulo Natureza Jurídica do Preâmbulo? Quanto ao conteúdo Material Formal 1) IRRELEVNCI JURIDIC 2) PLEN EFICÁCI Quanto àextensão Quanto aos fins nalítica Sintética Garantia Dirigente 3) TESE D RELEVÂNCI INDIRET: O PREÂMBULO PRTICIP DS CRCTERÍSTICS JURÍDICS D, INDICNDO INTENÇÃO DO TUINTE Ver DI SOCIOLÓGIC Sentidos tradicionais de constituição JURÍDIC POLÍTIC Constituição Sociológica FTORES REIS DE PODER USENCI DE CORRESPONDENCI CORRESPONDENCI FERDINND LSSLLLE HNS KELSEN CRL SCHMITT Ferdinand Lassalle, em conferência proferida no ano de 1863, salientou o caráter sociológico de uma constituição, que deveria apoiar se nos chamados fatores reais de poder. Para o autor a Constituição do País é a soma dos fatores reais de poder que regem esse País. Na concepção de Lassalle coexistiriam num mesmo estado duas constituições: uma efetiva, real, representada pelo somatório dos fatores reais de poder e outra escrita por ele denominada folha de papel, que só teria validade na medida em que seja equivalente à Constituição real, pois num eventual conflito, a real teria primazia perante a Constituição escrita (folha de papel), em virtude da força dos fatores reais de poder (os grupos dominantes na sociedade. Constituição Sociológica Constituição duradoura e boa para o autor éaquela escrita que equivale àconstituição real, isto é, aquela na qual seu texto corresponde aos fatores reais do poder. TEXTO O FTORES REIS DE PODER TUI ÇÃO Constituição Jurídica Hans Kelsen se tornou mundialmente conhecido como o autor da Teoria Pura do Direito ; observe se, porém, que a teoria pura não étão somente o título de uma obra e sim de um empreendimento que tencionava livrar o Direito de elementos estranhos àuma leitura jurídica de seu objeto isto é, visava desconsiderar a influência de outros campos do conhecimento como o político, o social, o econômico, o ético e o psicológico, pois estes em nada contribuíam para a descrição das normas jurídicas possibilitando que o Direito se elevasse à posição de verdadeira ciência jurídica. ECONOMI CO DIREITO ETIC PSICOLÓG ICO SOCIL POLITIC

4 Constituição Jurídica Kelsen desenvolveu dois sentidos para a palavra Constituição: a) um sentido lógico jurídico e b) um sentido jurídico positivo. Constituição Jurídica Sentença Código Civil Constituição Norma Fundamental Hipotética 1) Lógico jurídico: constituição nesse sentido é a norma fundamental hipotética (pressuposta) cuja função é servir de fundamento de validade da Constituição em sentido jurídico positivo. 2) Jurídico positivo: nesse sentido, Constituição equivale à norma positiva suprema, isto é, significa o conjunto de normas que regula a criação de outras normas, sem qualquer influência de cunho sociológico, político ou filosófico. Seu fundamento de validade éa norma fundamental hipotética. EM SENTIDO JURÍDICO POLÍTICO NF CF LEIS SENTENÇS EM SENTIDO LÓGICO JURÍDICO Constituição Política Constituição Política Noutro prisma, temos a Constituição em sentido político. Carl Schmitt teorizou a Constituição nesse sentido equiparando a a uma decisão política fundamental. Para o autor, a validade de uma Constituição não se encontra nem nos fatores reais de poder, nem mesmo numa norma fundamental hipotética, mas sim na decisão política que lhe dá existência. Constituição seria, portanto, o conjunto de normas que dizem respeito à decisão política fundamental, vale dizer, as normas referentes à democracia, aos direitos individuais, à organização do poder. Todo o restante do texto constitucional que não veicule matéria correlata à decisão política fundamental, é compreendido como sendo lei constitucional. TENÇÃO! TEXTO TU CIONL : Conjunto d e normas referentes àdecisão política fundamental LEIS TUCIONIS: demais normas integrantes do texto constitucional, mas que não fazem qq referência à decisão política fundamental PR SCHMITT NOÇÃO DE SÓ É POSSÍVEL QUNDO SE DISTINGUE DE LEI TUCIONL Classificação quanto à estabilidade QUNTO O MOMENTO CONTROLE CONTROLE PROJETO DE LEI LEI PRESUNÇÃO DE TUCIONLIDDE RIGIDEZ SUPREMCI CONTROLE DE TUCIONLIDDE Princípio da Supremacia da Constituição CF Normas infraconstit ucionais QUNTO O ÓRGÃO POLÍTICO JUDICIL MISTO

5 QUNTO O MOMENTO QUNTO O ÓRGÃO Controle Jurídico EX: MS REPRESSIVO EX: DI REPRESSIVO POLÍTICO JURÍDICO CCJ Controle Político Veto Jurídico REPRESSIVO rt. 49, V Chefe do Executivo

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