Aula 00. Prof. Natale Souza e Fernanda Barboza

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1 1 Aula 00 Primeiros Socorros- EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES Sistema Cardiovascular: Anatomia e Fisiologia Choque Circulatório Professoras: Natale Souza e Fernanda Barboza

2 2 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Sistema Cardiovascular: principais funções, sangue, coração, movimentos cardíacos, pulso, vasos sanguíneos, circulação sanguínea. Anatomia e fisiologia humanas: Parte Fisiologia. 1.2 Posição anatômica. 1.3 Divisões do corpo humano. 1.4 Quadrantes abdominais (órgãos). 1.5 Sistema tegumentar: pele, pêlos, unhas. 1.6 Sistema muscular. 1.7 Sistema esquelético: funções, divisão anatômica do esqueleto, ossos, crânio, coluna vertebral, articulações, 1.8 Sistema respiratório: função, respiração, órgãos componentes, mecanismo da respiração. Anatomia e fisiologia humanas: Parte Sistema geniturinário: sistema urinário, sistema genital masculino, sistema genital feminino Sistema digestório. 2.3 Sistema nervoso: função, divisão, meninges, sistema nervoso central, sistema nervoso periférico, sistema nervoso visceral, sistema nervoso somático. Hemorragia e choque. 3.1 Hemorragia: classificação clínica, classificação anatômica, técnicas utilizadas no controle das

3 3 hemorragias. 3.2 Estado de choque: conceito, causas, tipos de choque, sinais e sintomas gerais do choque. Trauma em extremidades: Fratura, 4.2 Luxação, 4.3 Entorse. Traumatismos: lesões de crânio, coluna e tórax. 5.1 Fraturas de crânio abertas e fechadas. 5.2 Lesões encefálicas, concussão e contusão. 5.3 Sinais e sintomas do trauma cranioencefálico (TCE) Traumatismos de face: sinais e sintomas. 5.5 Traumatismos de coluna: sinais e sintomas. 5.6Traumatismos de tórax: sinais e sintomas. 5.7 Fratura de costelas. 5.8 Tórax instável. 5.9 Ferimentos penetrantes Objetos cravados ou encravados Pneumotórax hipertensivo. Queimaduras 6.1 Classificação, sinais e sintomas. 6.2 Classificação de acordo com sua extensão. 6.3 Gravidade das queimaduras. 6.4 Queimaduras químicas. 6.5 Queimaduras elétricas.

4 4 Sumário 1. Apresentação das professoras... 4 Introdução Anatomia Definição e localização do coração... 5

5 5 1. Introdução Olá Pessoal, O concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está próximo. Um novo Edital será lançado em breve e a BANCA EXAMINADORA é a IDECAN. É hora de começar os estudos, aprofundar os conhecimentos teóricos e resolver questões comentadas. Nosso objetivo é fornecer subsídios para você conseguir um excelente desempenho na matéria de EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES. Segundo informações do site do CBMDF este concurso terá 779 vagas assim distribuídas: a) Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes 115 vagas; b) Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Complementar 20 vagas; c) Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Médicos 20 vagas; d) Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Cirurgiões-Dentistas 04 vagas; e) Soldados da Qualificação Bombeiro Militar Geral Operacional 448 (quatrocentos e quarenta e oito) vagas; f) Soldados da Qualificação Bombeiro Militar Geral Condutor e Operador de Viaturas 112 vagas; g) Soldados da Qualificação Bombeiro Militar Geral de Manutenção (/Veículos e Equipamentos/Materiais) - 55 vagas. h) Soldados da Qualificação Bombeiro Militar Geral de Manutenção (Aeronaves e Equipamentos/Materiais) 05 vagas. Então aluno? Já declarou que uma dessas vagas será sua? Acredite em você e faça a sua parte!!! Seja bem-vindo ao curso de EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES para o concurso do CBMDF. Iniciaremos com a Aula Demonstrativa tratando do Sistema Cardiovascular (Anatomia e Fisiologia). Além desse assunto, abordaremos a introdução de Choque Circulatório, que será aprofundado, na aula 03.

6 6 Na sequência trataremos dos assuntos tomando como base o último edital, realizado pelo CESPE. Logo após a publicação do novo edital (banca IDECAN), havendo alterações e/ou inclusões de temas, o material será reajustado. 2. Apresentação das Professoras Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC Universidade Estadual de Santa Cruz em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004 e mestre em Saúde Coletiva. Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz FIOCRUZ no Projeto Caminhos do Cuidado e há 16 anos na docência em cursos de pósgraduação e preparatórios de concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem. Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que sai da graduação, tanto como concurseira quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas. Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo da Legislação específica do SUS e aos milhares de profissionais que desejam ingressar em uma carreira pública. Sou a Professora Fernanda Barboza, Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente sou Servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário - especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Tenho 10 anos de experiência em concursos, que iniciou um ano antes da minha formatura, quando comecei a estudar para os concursos do Hospital Sarah e o do Gov. do Estado da Bahia. Obtive as duas aprovações, 47º no Hospital Sarah e 10º lugar no Estado da Bahia. Dessa forma, em janeiro de

7 concluí a graduação e em março já iniciei o treinamento. Atuei na assistência de enfermagem por 8 anos na Rede Sarah, ao longo desses oito anos trabalhando no Hospital Sarah, fui aprovada em diversos concursos na área da enfermagem: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no Hemocentro - DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, fui nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa fui nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS, dentre outras aprovações. Nosso objetivo é utilizar esses conhecimentos e experiências adquiridas para ajudá-lo a alcançar a sua APROVAÇÃO!!! Vamos ao que interessa? Direto ao PONTO!

8 8 3. Anatomia Cardiovascular O Sistema Cardiovascular é formado pelo coração, o sangue e os vasos capilares. Ele é responsável por levar o oxigênio e os nutrientes para o corpo. Professoras o que é importante dentro da anatomia Cardiovascular? 3.1 Definição e localização do coração A princípio analisaremos a definição e localização do coração, seus limites anatômicos, composição (camadas: pericárdio, miocárdio e endocárdio), câmaras (átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo), válvulas (mitral e tricúspide, pulmonar e aórtica) e principais vasos sanguíneos (artérias aorta e pulmonar, veia cava e veias pulmonares. Para facilitar a aprendizagem analisaremos inicialmente a figura abaixo:

9 9 Esta figura nos mostra os átrios, ventrículos, válvula mitral (lado esquerdo), válvula tricúspide (lado direito), veia cava e artéria aorta. Para ficar claro vamos pensar da seguinte forma: Lado Direito Átrio Ventrículo Veia cava superior Artéria pulmonar Válvula tricúspide Valva pulmonar Lado Esquerdo Átrio Ventrículo Artéria Aorta Veias Pulmonares Válvula mitral Valva aórtica Perceba que já pintei de AZUL o lado direito porque ele vai conduzir sangue venoso (pobre em oxigênio) e o lado esquerdo de VERMELHO porque nele circula sangue arterial (rico em oxigênio). As câmaras de recepção do sangue, mais complacentes, são chamadas de átrios, por outro lado, as câmaras de ejeção, mais musculosas, são chamadas de ventrículos. Entre os átrios e os ventrículos existem valvas. Estas valvas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio para o ventrículo. São chamadas de valvas atrioventriculares. No lado direito, temos a valva tricúspide, e no lado esquerdo a valva mitral. Entre os ventrículos e as artérias ficam as valvas semilunares. Estas valvas

10 10 permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a valva aórtica. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a valva pulmonar. Conseguiu entender até aqui? Vamos ver a descrição do coração? O coração é o motor do sistema circulatório. Sua função é bombear o sangue, de forma que chegue a todo corpo. Com isso, o sangue que contém oxigênio pode alimentar a células do corpo. Uma circulação completa inclui duas passagens pelo coração: uma em direção ao corpo (lado esquerdo) e a outra em direção ao pulmão (lado direito). Ele é em forma de cone e é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho fechado. Vamos conhecer a sua localização? Localização: O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam à esquerda da linha média do corpo. Palavra Chave para localização: Mediastino A extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. Vamos olhar o ápice de forma clara por meio da figura abaixo:

11 11 Créditos na imagem Para entender anatomia cardíaca, é importante situar o limite do coração com os órgãos vizinhos, vamos lá? Limites do coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas; A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita; A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; A borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice; O limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e; Posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.

12 12 Perceba que em negrito temos a parte do coração (anterior, borda esquerda, direita) e estruturas vizinhas estão na sequência (limites). Parte do coração Limite Anterior Inferior Borda direita Borda esquerda Superior Posterior Abaixo do esterno Diafragma Pulmão direito Pulmão esquerdo Grandes Vasos Traqueia, esôfago e aorta. Agora vamos analisar as camadas do coração: O Coração Humano divide-se em três camadas: Epicárdio (externa), miocárdio (meio) e endocárdio (interna). Além das camadas cardíacas, vale ressaltar, a presença do saco fibroso que reveste o coração: O pericárdio. Vamos desenvolver esse assunto Camadas do Coração Pericárdio é a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.

13 13 O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamado epicárdico, adere fortemente à superfície do coração. Quando há um tamponamento cardíaco essa região do pericárdio que fisiologicamente permite liberdade para a movimentação do coração deixa de permitir essa movimentação e pode ocasionar um choque do tipo obstrutivo. Mas vamos com calma! Aprofundaremos esse assunto com detalhes na aula 03. Agora vamos analisar as camadas do coração propriamente ditas: Epicárdio, miocárdio e endocárdio. 1. Epicárdio é a camada externa do coração, uma delgada lâmina de tecido seroso. O Epicárdio é contínuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. 2. Miocárdio é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos sanguíneos.

14 14 O miocárdio é o músculo cardíaco propriamente dito. A maioria dos problemas cardíacos acomete essa camada, como as miocardiopatias de diversas etiologias (doença de chagas, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e outras). 3. Endocárdio é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.

15 Câmaras Cardíacas Como mencionado anteriormente, o coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo Inter atrial; O ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular.

16 16 Átrio direito O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. A veia cava superior recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutri o miocárdio e leva o sangue ao átrio direito. Átrio esquerdo O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral). Ventrículo direito O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. No óstio atrioventricular direito há um aparelho denominado valva tricúspide, que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e irregularmente triangulares. Ventrículo esquerdo O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas bicúspides.

17 17 Tanto o ventrículo direito quanto o esquerdo possuem cordas tendíneas que fixam as cúspides da valva bicúspide e tricúspide aos músculos cardíacos. Cordoalhas tendinosas ou cordas tendíneas são estruturas fibrosas que fixam as válvulas. Antes de começarmos a falar do ciclo cardíaco e fisiologia. Vamos comentar sobre a circulação do coração. 3.4 Circulação Coronariana Inicialmente vamos tratar o que cai em prova nesse aspecto, ou seja, o momento do ciclo cardíaco que o coração recebe o suprimento sanguíneo e o nome das principais artérias que irrigam o coração. O coração recebe o sangue no momento da diástole cardíaca. Vamos então citar as principais artérias que nutrem o coração? As artérias coronárias que irrigam o músculo cardíaco são originadas na artéria aorta e são separadas em direita e esquerda.

18 18 O tronco coronário esquerdo compreende a artéria descendente anterior, artéria circunflexa, ramos diagonais e ramos marginais. O componente arterial coronário direito consiste da artéria coronária direita e artéria descendente posterior. A irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário. As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aorta. Para ilustrar, visualizem com cuidado a figura abaixo, que mostra a circulação cardíaca: Pessoal agora que já estudamos a circulação cardíaca, caminharemos para entender a inervação deste órgão, ou seja, de que forma o coração recebe estímulos do sistema nervoso.

19 Inervação Cardíaca A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema encontrado apenas no coração e que está localizado no seu interior. A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático. Do sistema nervoso simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos. As fibras parassimpáticas que vão inervar o coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos. Fisiologicamente o simpático acelera o coração (aumenta a frequência cardíaca) e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos. A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto excitáveis.

20 20 Para o coração bater não precisa estímulo do sistema nervoso. Esse sistema apenas influencia aumentando ou diminuindo esses batimentos. O Simpático aumenta a frequência de batimento e o parassimpático diminui. O coração tem células auto excitáveis que fazem atividade elétrica, ou seja, essas células, próprias do coração, que desencadeiam o estímulo para o batimento cardíaco. Dessa forma, podemos entender porque no paciente com morte cerebral o coração ainda continua batendo e este órgão pode, inclusive, ser aproveitado para um possível transplante cardíaco. Agora que você já entendeu, vamos continuar percorrendo o sistema de auto excitação cardíaca. A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial, situado na parede atrial direita. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular.

21 21 Estímulo sai do nó Sino-Atrial Propaga-se pelas fibras atriais Estimula o nodo atrioventricular ( Feixe de His) Conduz o estímulo para o ápice e posteriormente para o restante do miocárdio. Segue pelas miofibras condutoras (Fibras de Purking) Você conseguiu perceber como a anatomia do coração é complexa e interessante? Sim, ele tem vários aspectos para serem explorados pelas bancas, mas aqui nessa aula, você conseguiu elucidar todas essas nuances e o mais importante, você irá perceber como esse assunto é cobrado em questões de concursos. 4. Fisiologia cardiovascular Vamos seguir agora para fisiologia cardíaca. Nesse tópico falaremos sobre tipos de circulação, o ciclo cardíaco, nesse incluído a sístole e a diástole. 4.1 Tipos de circulação

22 22 A princípio, vamos analisar os tipos de circulação, existem dois tipos de circulação: Pulmonar e Sistêmica. Circulação Pulmonar: Nesse tipo de circulação, o sangue rico em gás carbônico sai do coração pela artéria pulmonar, é oxigenado no pulmão e volta ao coração pelas veias pulmonares. Pequena circulação Importante: As veias pulmonares são as únicas que carreiam sangue oxigenado e a artéria pulmonar é a única que leva sangue pobre em oxigênio. Veja como as bancas gostam dessas exceções: 1. (CESPE /2015/ TJDFT) Todas as artérias conduzem sangue rico em oxigênio e nutrientes, que são substâncias essenciais às células do organismo humano.

23 23 Gabarito: ERRADO Comentários: Fica claro que essa questão está errada, pois trata-se de uma exceção. As artérias pulmonares levam sangue pobre em oxigênio ao pulmão para serem oxigenados. Circulação Sistêmica: O sangue sai do coração para o corpo onde irriga os tecidos. Nestes há trocas gasosas e o sangue rico em gás carbônico volta para o coração. Pequena e grande circulação Créditos na imagem

24 24 Agora que já estudamos os tipos de circulação, vamos ver como ocorre a entrada e saída de sangue dentro do coração, ou seja, vamos começar a estudar o ciclo cardíaco e suas etapas: a sístole e a diástole. 4.2 Ciclo Cardíaco O sentido de circulação do sangue é: Átrio direito Ventrículo direito Artéria Pulmonar Pulmões Veias Pulmonares Átrio esquerdo Ventrículo esquerdo Artéria Aorta Tecidos Veias Cavas Átrio direito Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco, os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e vice-versa.

25 25 O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Uma vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica).

26 26 Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas à passagem de sangue. Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, ocorre quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas. Vamos analisar uma questão do CESPE para entender o retorno do sangue do corpo para o coração (retorno venoso). 2. (CESPE/2011/CBMDF) Para chegar ao coração, o sangue que circula nas pernas é submetido a uma pressão suficiente para ir contra a gravidade, o que é conseguido pela contração muscular, que pressiona as veias no interior dos músculos, e pelas válvulas venosas, que permitem a passagem do sangue em direção única nas veias. Gabarito: CERTO

27 27 Comentários: Percebemos que para a circulação continuar é necessário considerar o retorno venoso, que é a quantidade de sangue que chega ao coração por minuto, ou seja, o sangue que sai do corpo e volta ao coração. Alguns aspectos apresentados pela banca nos ajudam a compreender mecanismos que contribuem para esse retorno venoso. 1. A contração muscular é o primeiro aspecto. Ela é fundamental para impulsionar o sangue da periferia (corpo) de volta ao coração; 2. As válvulas presentes nas veias são essenciais para permitir o fluxo de sangue unidirecional de volta ao coração. O aparelho cardiovascular é um sistema fechado, através do qual o sangue circula de maneira praticamente constante graças à ação impulsionadora do coração. De qualquer forma, o coração atua a um ritmo básico de 60 a 80 impulsos por minuto. Em cada batimento, o ventrículo esquerdo envia para a artéria aorta uma determinada quantidade de sangue que, através de múltiplas ramificações arteriais, chega até todos os tecidos do organismo. Vamos continuar caminhando pela fisiologia cardíaca com o conceito de sístole e diástole. A sístole é o período em que as câmaras cardíacas se contraem ejetando o sangue. Já a diástole é a fase de dilatação das câmaras ao receber o sangue. Para aprofundar nossos conhecimentos vamos detalhar o que ocorre com o sangue na sístole e para isso precisamos dividir a sístole em 4 fases:

28 Fases da Sístole 1. Fase de Contração Isovolumétrica. O ventrículo está cheio de sangue e começa a contrair-se. A pressão ventricular é superior à do átrio e as válvulas auriculoventriculares fecham-se. No entanto a pressão ventricular é inferior à aórtica (no caso do ventrículo esquerdo) e à pulmonar (ventrículo direito), contraindo-se assim sem alteração de volume no seu interior. Esta fase é caracterizada por um aumento brusco de pressão; 2. Fase de expulsão rápida. A pressão no interior do ventrículo esquerdo é maior que a aórtica (classicamente valores acima dos 80 mmhg) abrindose a válvula aórtica de modo a que o sangue saia do ventrículo a grande velocidade e pressão; 3. Fase de expulsão lenta. A aorta é uma artéria muito elástica e tem uma grande capacidade de distensão, esta propriedade permite que o fluxo sanguíneo pelo organismo seja continuo. À medida que o sangue entra na aorta está se distende para acomodar o volume, aumentando, assim, a pressão no seu interior. Deste modo a diferença de pressões entre ventrículo e aorta são cada vez menores, saindo o sangue do ventrículo a cada vez com menor velocidade; 4. Proto-Diástole. É uma fase virtual que separa a sístole da diástole. Em dado momento a pressão aórtica iguala a ventricular não havendo deste modo qualquer ejeção de sangue, embora ainda haja pouco fluxo devido a inércia. Imediatamente após, o ventrículo começa a distender-se dando origem à diástole.

29 29 Primeiro o ventrículo está cheio de sangue e aumenta a pressão para vencer a resistência da válvula aórtica; O sangue sai rapidamente à grande velocidade e pressão; A pressão começa a diminuir; Cessa a ejeção do sangue. Fechando a válvula aórtica; 4.4 Fases da Diástole 1. Fase de Relaxamento Isovolumétrico. Quando a pressão ventricular é inferior à pressão aórtica (no caso do ventrículo esquerdo), mas superior à pressão auricular, estando assim ambas válvulas fechadas, não havendo variação no volume de sangue dentro do ventrículo. 2. Fase de enchimento rápido. Quando a pressão ventricular por fim se reduz abaixo da pressão atrial, que nesse momento é máxima as válvulas

30 30 AV se abrem deixando passar um grande fluxo rapidamente em direção ao ventrículo 3. Fase de enchimento lento. Também chamado de diástase. Com o enchimento do ventrículo e o fim da fase ativa do relaxamento do músculo cardíaco, ocorre uma desaceleração importante do fluxo. A valvas AV tendem a se fechar passivamente; 4. Sístole atrial. Ocorre a contração atrial. A sístole atrial pode representar até 20% do volume diastólico final do ventrículo, sendo de grande importância para a manutenção do débito cardíaco nos pacientes que possuam algum tipo de restrição funcional do VE. 5.Pressão Arterial Sistólica e Diastólica A pressão arterial é a força que o sangue bombeado pelo coração exerce contra as paredes arteriais, força essa necessária para que o sangue avance pelos vasos. Vamos consolidar esse conhecimento com informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia: O coração trabalha em dois tempos: 1. Contração para expulsar o sangue. A força é máxima e esse processo é chamado de sístole. 2. Relaxamento do coração entre as contrações cardíacas. A força é mínima e esse processo é chamado de diástole.

31 31 A pressão arterial é resultado de um produto: PA = Débito Cardíaco X Resistência Vascular Periférica. O Débito Cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. E a resistência vascular periférica a oposição dos vasos sanguíneos, que podem estar mais ou menos contraídos ou dilatados. A pressão arterial não é uniforme, pois ao longo do ciclo cardíaco sofre certas oscilações. Para se referir aos seus valores, vamos classificar dois parâmetros: Pressão arterial máxima ou sistólica que corresponde ao momento em que o ventrículo esquerdo bombeia o seu conteúdo para a aorta (sístole): a grande artéria acolhe subitamente uma considerável quantidade de sangue, o que faz com que a pressão no seu interior atinja o valor máximo, que em condições de repouso é de cerca de 120 a 140 mmhg; Pressão arterial mínima ou diastólica que corresponde ao momento em que o ventrículo esquerdo está a encher-se de sangue (diástole): a elasticidade das paredes da aorta faz com que a artéria impulsione o sangue para os vasos

32 32 periféricos e, assim, a pressão no seu interior atinge o valor mínimo de aproximadamente 80 mm Hg. 3. (CESPE/2011/CBMDF) A pressão arterial diastólica é a exercida pelo batimento cardíaco no momento em que o ventrículo esquerdo ejeta o sangue por meio da artéria aorta, e a pressão sistólica é a pressão existente nas artérias no momento de relaxamento e enchimento do ventrículo esquerdo. Comentários: A questão está ERRADA. A banca inverteu os conceitos de diástole e sístole. Gabarito: ERRADA 6. Choque Circulatório Vamos continuar com força total!!! Esse assunto é extremamente importante para sua prova. Na prova anterior do CBMDF foram 4 tópicos apenas desse assunto. 6.1 Conceito

33 33 Choque significa um estado de extrema gravidade colocando em risco a vida do paciente. Medidas urgentes precisam ser tomadas para evitar a falência circulatória. Em todos os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e consequentemente um distúrbio na circulação de sangue, afetando os órgãos e tecidos do corpo. As principais causas de choque são: 1.Diminuição dos fluídos do corpo; 2.Falha no bombeamento do coração; 3.Ou problemas nos vasos sanguíneos. O choque é a intensa redução da perfusão com isquemia tecidual sistêmica, causando um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio, causando hipóxia (falta de oxigênio). Se não revertido leva a insuficiência circulatória generalizada. Vamos pensar da seguinte forma: O sangue não está conseguindo circular fisiologicamente para levar oxigênio e nutrientes para o corpo, quais as causas do choque? 6.2 Causas do Choque Estudamos a fisiologia cardíaca e percebemos que para a circulação funcionar precisa de sangue fluindo, contração do coração para ejetar o sangue e da resistência vascular periférica.

34 34 Dessa forma, alterações em qualquer dessas bases do tripé responsáveis pela perfusão dos órgãos pode desencadear o choque. Causas do Choque: Alteração das bases do tripé responsáveis pela perfusão de órgãos e sistemas: Contração miocárdica (Débito cardíaco); Tônus vascular (RVP); Conteúdo vascular (volemia, sangue). Para conseguirmos entender os sinais e sintomas do choque precisamos conhecer a fisiopatologia dessa doença, ou seja, quando há alteração em qualquer desses tripés acima, como o corpo responde. O corpo humano responde a hemorragia aguda ativando quatro sistemas fisiológicos principais: 1 Sistema hematológico ativa a cascata de coagulação contraindo os vasos da hemorragia e ativando as plaquetas. Essa resposta do organismo tem a intenção de cessar a perda sanguínea. 2 Sistema cardiovascular: devido à diminuição do volume sanguíneo e consequente diminuição do oxigênio, esse sistema estimula o Sistema

35 35 Nervoso Central (SNC), liberando as catecolaminas que provocam o aumento da frequência cardíaca (FC) e vasoconstricção periférica. Essa resposta do organismo de aumentar a FC é tentando continuar a irrigação sanguínea do corpo. Além de aumentar a FC, o organismo responde fazendo vasoconstricção periférica, ou seja, diminui a luz do vaso nos membros inferiores, superiores e em alguns órgãos não nobres. Como resultado disso tem-se a pele fria e pálida (sem sangue na periferia). Há exceção, no tipo de choque distributivo não ocorre esse tipo de mecanismo de vasoconstricção, mas vamos aprofundar esse assunto com calma na aula Rins: Estimula o sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) para manter PA.Com a redução da pressão arterial por sangramentos o organismo ativa o SRAA. Esse mecanismo renal tenta aumentar a pressão arterial e melhorar a perfusão tecidual. 4 Sistema Neuroendócrino aumenta o hormônio ADH, que promoverá um aumento de reabsorção de água e sal. Tentando aumentar o volume de sangue dentro do vaso, o sistema endócrino libera o hormônio ADH. Percebemos que o corpo humano é muito inteligente. Quando percebe algo errado como sangramentos, perda de líquidos em grande quantidade como nas queimaduras, ele tenta responder de muitas maneiras para compensar essas alterações. 6.3 Tipos de Choque São 4 os tipos de choque: 1. Hipovolêmico 2. Distributivo (Anafilático, Séptico e Neurogênico)

36 36 3.Cardiogênico 4. Obstrutivo Vamos detalhar? Choque Hipovolêmico É provocado pela perda de grandes volumes de líquidos do corpo. Exemplos: hemorragias, desidratação por diarreia, vômitos intensos ou calor excessivo, perda de plasma causada por queimaduras. Nesta situação, há uma queda importante da pressão arterial causando uma falha no sistema circulatório incapaz de manter a pessoa viva. Palavra Chave: Perda de volume de líquido (sangue ou plasma). Choque Cardiogênico Ocorre uma redução do débito cardíaco (volume de sangue ejetado por minuto) por falha do coração. Situações que podem causar o choque cardiogênico: Infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas e choques elétricos.

37 37 Palavra Chave: Problema cardíaco. 6.3 Choques Distributivo (Séptico, Neurogênico e Anafilático) Choque Séptico Choque séptico é uma condição grave sendo consequência da septicemia, ou seja, uma infecção generalizada. No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma inflamação descontrolada no organismo paralisando órgãos como o fígado, os rins e os pulmões. O coração se torna fraco para bombear o sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em falência múltipla de órgãos e óbito. Palavra-chave: Infecção Choque Vascular ou Neurogênico

38 38 Quando o sistema nervoso é interrompido, como acontece em lesões ou traumas espinhais (medula), o controle do sistema circulatório é perdido. Os vasos aumentam em diâmetro (vasodilatação), o que faz com que a pressão do sistema circulatório caia, resultando em choque vascular. Palavra-Chave: lesão medular Choque Anafilático Choque anafilático é a consequência mais grave de uma reação alérgica. Pode ser desencadeado por medicamentos, picadas de insetos, alimentos ou qualquer substância que cause alergia no indivíduo. Nesta situação, a histamina liberada pelo corpo com o objetivo de combater a alergia provoca uma reação em cadeia que estimula de forma exagerada o sistema imunológico causando vasodilatação e, consequentemente, colapso no sistema cardiorrespiratório. Os choques anafilático, séptico e neurogênico são englobados no grupo maior chamado de choque distributivo Choque Obstrutivo

39 39 O choque obstrutivo pode ser definido como uma redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular. As principais causas de choque obstrutivo são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotórax. Ficamos por aqui na parte teórica, porém vamos aprofundar este tema na aula 03.Bons estudos! 4. (CESPE/ 2011/CBMDF) Conforme a sua fisiopatologia, o choque é classificado em hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo ou distributivo. O choque distributivo designa os casos de choque séptico, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiência suprarrenal. Comentários: Esta questão está CORRETA. O CESPE está simplesmente citando os tipos de choque. 5. (CESPE/2011/CBMDF) Uma pessoa em estado de choque apresentase, em geral, apática e indiferente, com pulso acelerado e de difícil localização. Entre os quadros de choque, somente o hipovolêmico e o cardiogênico são considerados situações clínicas de urgência que mereçam intervenção imediata de primeiros socorros.

40 40 Comentários: ERRADO. Além do conhecimento teórico, é importante atentar para termos restritivos nas questões que tornam a questão errada. Neste caso, o CESPE utilizou o termo somente o choque hipovolêmico e o cardiogênico que são considerados situações graves. Porém, sabemos que todos os tipos de choque são condições clínicas graves. 6. (CESPE/2011/CBMDF) Pacientes sob choque após trauma torácico têm melhor chance de sobrevivência caso apresentem tamponamento cardíaco. Comentários: ERRADO. Como vimos na teoria, o tamponamento cardíaco é uma condição que agrava o choque. Esse tamponamento ocorre quando entre o coração e o saco pericárdico há presença de sangue impedindo o livre bombeamento cardíaco. 7. (IBFC/2015/EBSERH) A seguir são descritas algumas classificações para o estado de choque de um acidentado. Assinale a alternativa que NÃO está correta. (A) ANAFILÁTICO - Por reação alérgica a uma determinada substância, em indivíduos previamente sensibilizados, ocasionando edemas e vasodilatação. (B) NEUROGÊNICO - As toxinas de infecção graves causam dilatação dos vasos, acúmulo de sangue nos vasos capilares pequenos e invasão dos vasos sanguíneos por bactérias. (C) PSICOGÊNICO - Algo psicológico afeta a vítima; o sangue drena da cabeça e se acumula no abdome, causando desmaios.

41 41 (D) CARDIOGÊNICO - Ocasionado por disfunção do coração como bomba, dificultando sua capacidade de ejeção. (E) HEMORRÁGICO - É caracterizado pela própria perda de sangue. Comentários: A LETRA B está incorreta, pois a definição trazida nesta proposição refere-se ao choque séptico. Vale lembrar que o choque neurogênico ocorre quando há vasodilatação periférica secundário a LESÃO MEDULAR. Vamos lembrar as palavras chaves para definição dos tipos de choque? Neurogênico Lesão Medular Cardiogênico-Problema cardíaco Tipos de Choque Anafilático-Alergias a medicações Séptico-Infecção ou Bactéria Espero que tenha gostado e aguardamos você na aula 01.

42 42 Sonhar sem ação é apenas ilusão!! Errado Certo Errado Certo Errado Errado B

43 43

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