Regras de medição na construção de edifícios

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1 Regras de medição na construção de edifícios Proposta de modelo para aplicação em Portugal para elementos secundários de cantaria, carpintaria e serralharia Rui Miguel Alves Mestre Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Civil Júri Presidente: Prof. Doutor António Heleno Domingues Moret Rodrigues Orientador: Prof. Doutor Luís Manuel Alves Dias Co-Orientador: Prof. Doutor Manuel dos Santos Fonseca Vogal: Prof. Doutor Pedro Manuel Gameiro Henriques Outubro 2010

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3 RESUMO A necessidade de uniformização dos critérios de medição na construção em Portugal, levou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) a criar, em 1969, um documento com esse objectivo. Neste documento incluem-se critérios de medição direccionados para a construção de edifícios, tendo-se tornado uma referência para o meio técnico nacional. Este documento foi, no entanto, alvo de algumas revisões e actualizações, remetendo a sua última publicação para o ano de Esta dissertação inclui-se num estudo que vem sendo desenvolvido pelo LNEC, contando já com duas dissertações concluídas no capítulo das regras de medição nomeadamente, para Movimento de Terras e para Revestimentos. Este estudo iniciou-se devido à necessidade demonstrada pela indústria da construção de um documento actual que sirva de referência às medições. A presente dissertação tem como objectivo contribuir para o estabelecimento de regras de medição para a construção de edifícios, no que respeita aos elementos de cantaria, carpintaria e serralharia. Para a criação da proposta do modelo de regras de medição, os documentos mais relevantes são identificados e analisados comparativamente, no que respeita à estrutura adoptada, ao conteúdo das regras de medição e à forma como estas se encontram dispostas no modelo. Posteriormente, é analisada a informação recolhida no meio empresarial nacional, através de entrevistas realizadas a técnicos da área de medições, as quais demonstram a realidade sentida na utilização das regras de medição, bem como algumas opiniões e sugestões para a construção do modelo. Após a análise da bibliografia mais relevante e da informação recolhida no meio técnico, efectua-se um cruzamento da informação, sendo explicada a proposta do modelo e, simultaneamente, todas as justificações necessárias. Por fim, é apresentada a proposta do modelo de regras de medição para elementos de cantaria, carpintaria e serralharia, juntamente com os critérios adoptados. Palavras-chave: Regras de medição, SMM7, ProNIC, Cantaria, Carpintaria, Serralharia. i

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5 ABSTRACT With the growing need for uniformity in measurement criteria for construction in Portugal, in 1969 was created a document with that purpose by Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). This document focuses on measurement criteria for buildings construction. Despite still being far from its original purpose, it became the main, if not the only, reference to the companies. This document has been subjected to over some revisions and updates. Its latest edition was published in This thesis is included in a study currently being developed by LNEC, having already been achieved two purposes in the chapter of measurement rules, namely on Earthwork and on Cladding. This study was initiated due to the need demonstrated by the construction industry of an official and binding document, by which rules of measurement shall be established. This thesis aims at creating a model of measurement rules for building construction, particularly for elements of stonework, carpentry and metalwork. For the creation of the rules of measurement model, the most relevant documents are identified and analyzed comparatively towards the adopted structure, the content of the rules and how they are arranged in the model. Subsequently, the information gathered in national technical environments, through interviews with experts in the field, demonstrated the experienced reality in the use of rules of measurement, as well as some opinions and suggestions for the development of the model. After this analysis, the most relevant literature and information are crossed, explaining the proposed model and, simultaneously, all the necessary justifications. Finally, the proposed model of measurement rules for stonework, carpentry and metalwork is presented, along with the adopted criteria. Keywords: Measurement rules, SMM 7, ProNIC, Stonework, Carpentry, Metalwork iii

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7 AGRADECIMENTOS Sendo esta dissertação mais uma etapa do meu percurso académico e pessoal, não posso deixar de agradecer a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram para a concretização deste objectivo. Em primeiro lugar, agradeço ao Professor Alves Dias do Instituto Superior Técnico, meu orientador científico, pelo lançamento do desafio, interesse demonstrado e esclarecimentos prestados ao longo da elaboração desta tese. Ao, Professor Manuel Fonseca do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, meu co-orientador, agradeço as úteis sugestões e opiniões acerca da abordagem e desenvolvimento do tema. Ao Engenheiro António Cabaço, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, agradeço a disponibilidade e empenho, além das proveitosas sugestões que me deu ao longo do desenvolvimento desta dissertação. Aos Srs. António Policarpo e Luís Pimentel, da Mota-Engil, e ao Engenheiro Sérgio Bernal e respectiva equipa de medidores da Somague, cuja experiência profissional e conhecimento na área, permitiu que tivesse sido estabelecida a interligação entre os fundamentos teóricos com o necessário na prática, o meu muito obrigado. A todos os meus colegas e amigos, com quem tive o prazer de partilhar momentos inesquecíveis ao longo do curso. Gostaria de destacar os momentos e amizades criadas na TUIST, que em todo o percurso universitário me acompanharam. À minha família queria deixar um agradecimento muito especial, por todo o apoio e encorajamento demonstrados. Em particular gostaria de destacar a minha Irmã e o meu Pai pela paciência, apoio e compreensão tanto ao longo da minha formação académica, como no meu crescimento como pessoa. v

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9 Regras de medição na construção de edifícios. Proposta de modelo para aplicação em Portugal para elementos secundários de cantaria, carpintaria e serralharia ÍNDICE DE TEXTO RESUMO... i ABSTRACT... iii AGRADECIMENTOS... v ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS UTILIZADOS... xiii 1. Introdução Considerações iniciais Justificação Objectivos Metodologia Evolução do Conhecimento Introdução Pesquisa Bibliográfica Caracterização da Bibliografia Curso Sobre Regras de Medição na Construção Standard Method of Measurement Standard Method of Measurement - Explained and Illustrated Civil Engineering Standard Method of Measurement Outra bibliografia consultada O Meio Técnico Identificação e caracterização das empresas consultadas Informação recolhida no meio técnico consultado Análise comparativa de métodos de medição Análise comparativa geral Análise comparativa particular Proposta do modelo de regras de medição Introdução Proposta do Modelo Capítulos das regras de medição Justificação da Estrutura Adoptada Conteúdo geral Descrição das unidades de medida vii

10 Conteúdo dos quadros Conclusões e desenvolvimentos futuros Conclusões Desenvolvimentos Futuros Referências Bibliográficas Anexos Anexo A: Proposta do modelo... A.1 Anexo B: Glossário de termos técnico... B.1 viii

11 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Evolução histórica SMM 7 [10] Figura 2 - Datas de publicações SMM Figura 3 - Publicações CESMM [11] Figura 4 - Revisões do CESMM 3 [11] Figura 5 - Divisão normas DIN [9] Figura 6 Estrutura de medição na Mota-Engil Figura 7 Estrutura de medição na Somague Figura 8- Análise comparativa geral: características Figura 9 - Analise comparativa geral: CSRMC/ProNIC Figura 10 - Análise comparativa geral: CSRMC/SMM Figura 11 - Análise comparativa geral: ProNIC/SMM Figura 12 - Regras de Guarnecimento de vãos, CSRMC/ProNIC Figura 13 - Regras de guardas, balaustradas e corrimãos, CSRMC/ProNIC Figura 14 - Regras de abóbadas e arcos, CSRMC/SMM Figura 15 Rubricas SMM Figura 16 - Divisão dos trabalhos em portas e janelas Figura 17 - Regras de medição de portas e janelas, CSRMC/ProNIC Figura 18 - Regras de guarnecimento de vãos, CSRMC/ProNIC Figura 19 - Regras de medição de guardas, balaustradas e corrimãos, CSRMC/ProNIC Figura 20 - Regras de medição, CSRMC/SMM Figura 21 - Divisão dos trabalhos em portas e janelas Figura 22 - Regras de medição portas e janelas Figura 23 - Regras de medição fachadas Cortina, CSRMC/ProNIC Figura 24 - Regras de medição de guardas, balaustradas e corrimãos, CSRMC/ProNIC Figura 25 - Regras de medição de guarnecimentos de vãos, ProNIC/SMM Figura 26 - Regras de medição de portas e portões comerciais, industriais e de garagens Figura 27 - Caracteristicas/especificações/regras/unidades/definições/trabalhos Figura 28 - Separação dos elementos de carpintaria Figura 29 - Separação dos elementos de serralharia ix

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13 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 - Pesquisa internacional: União Europeia [8]... 6 Quadro 2 - Capítulos CSRMC [2]... 9 Quadro 3 - Capítulos SMM 7 [10] Quadro 4 - Quadro tipo SMM 7 [10] Quadro 5 - Área dois: SMM 7 [10] Quadro 6 - Área três SMM 7 [10] Quadro 7 - Área quatro SMM 7 [10] Quadro 8 Capítulos SMM 7 - Explained and Illustrated [13] Quadro 9 - Disposição da Informação: SMM 7 - Explained and Illustrated [13] Quadro 10 - Trabalhos incluídos no CESMM 3 [11] Quadro 11 - Quadro tipo CESMM 3 [11] Quadro 12 - Área dois CESMM 3 [11] Quadro 13 - Área três CESMM 3 [11] Quadro 14 - Área quatro CESMM 3 [11] Quadro 15 - Características gerais da bibliografia Quadro 16 - Comparação de capítulos: CSRMC/ProNIC Quadro 17 - Capítulos semelhantes: CSRMC/ProNIC Quadro 18 - Comparação de capítulos: CSRMC/SMM Quadro 19 - Capítulos semelhantes: CSRMC/SMM Quadro 20 - Comparação de capítulos: ProNIC/SMM Quadro 21 - Capítulos semelhantes: ProNIC/SMM Quadro 22 - Elementos de cantaria: CSRMC/ProNIC Quadro 23 - Capítulos estudados: CSRMC/ProNIC Quadro 24 - Guarnecimento de vãos: CSRMC/ProNIC Quadro 25 - Características/especificações: CSRMC/ProNIC Quadro 26 - Características/especificações: SMM Quadro 27 - Regras gerais SMM7: guarnecimento de vãos Quadro 28 - Unidades SMM 7: guarnecimento de vãos Quadro 29 - Comparação de unidades: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 30 - Comparação de regras de medição CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 31 - Comparação de regras de medição CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 32 - Elementos de carpintaria: CSRMC/ProNIC Quadro 33 - Capítulos estudados: CSRMC/ProNIC Quadro 34 - Características/especificações: CSRMC/ProNIC Quadro 35 - Características/especificações SMM Quadro 36 - Regras e unidades SMM Quadro 37 - Comparação de unidades: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 38 - Características/especificações de guarnecimento de vãos: CSRMC/ProNIC Quadro 39 - Comparação de unidades de guarnecimento de vãos: CSRMC/ProNIC/SMM xi

14 Quadro 40 - Características/especificações de guardas, balaustradas e corrimãos: CSRMC/ProNIC Quadro 41 - Regras e unidades SMM 7: guardas, balaustradas e corrimãos Quadro 42 - Comparação de unidades: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 43 - Unidades de medição em escadas: CSRMC/SMM Quadro 44 - Características/especificações de equipamentos: CSRMC/SMM Quadro 45 - Capítulos de serralharia: CSRMC/ProNIC Quadro 46 - Características/especificações de portas e janelas: CSRMC/ProNIC Quadro 47 - Características/especificações de portas e janelas: SMM Quadro 48 - Regras e unidades de portas e janelas: SMM Quadro 49 - Comparação de unidades em portas e Janelas: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 50 - Características/especificações em fachadas-cortina: CSRMC/ProNIC Quadro 51 - Características/especificações em fachadas-cortina: SMM Quadro 52 - Regras e unidades em fachadas-cortina: SMM Quadro 53 - Comparação de unidades em fachadas-cortina: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 54 - Regras e unidades em guardas, balaustradas e corrimãos: SMM Quadro 55 - Comparação de unidades em guardas, balaustradas e corrimãos: CSRMC/ProNIC/SMM Quadro 56 - Características/especificações de portas e portões comerciais, industriais e de garagem: ProNIC Quadro 57 - Características/especificações de portões interiores: ProNIC Quadro 58 - Características/especificações de portas e portões comerciais, industriais e de garagem: SMM Quadro 59 - Quadro tipo da proposta do modelo de regras de medição Quadro 60 - Área de classe de trabalhos Quadro 61 - Área de elementos incluídos/excluídos Quadro 62 - Área do quadro de classificação Quadro 63 - Área dos critérios de medição Quadro 64 - Unidades base de medida Quadro 65 - Arredondamento de resultados parciais Quadro 66 - Arredondamentos de quantidades globais Quadro 67 - Definição dos trabalhos Quadro 68 - Elementos incluídos/excluídos Quadro 69 - Elementos de cantaria considerados na proposta do modelo Quadro 70 - Elementos de carpintaria considerados na proposta do modelo Quadro 71 - Elementos de serralharia considerados no modelo xii

15 ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS UTILIZADOS CESMM - Civil Engineering Standard Method of Measurement CESMM 3 - Civil Engineering Standard Method of Measurement 3rd edition CSRMC - Curso Sobre Regras de Medição na Construção DIN - Deutshes Institut für Normung LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil ProNIC - Protocolo para a Normalização da Informação Técnica na Construção RICS - The Royal Institution of Chartered Surveyors SMM - Standard Method of Measurement for Building Works SMM7 - Standard Method of Measurement for Building Works 7th edition xiii

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17 Regras de medição na construção de edifícios. Proposta de modelo para aplicação em Portugal para elementos secundários de cantaria, carpintaria e serralharia 1. INTRODUÇÃO 1.1. Considerações iniciais Esta dissertação, intitulada Regras de medição na construção de edifícios. Proposta de modelo para aplicação em Portugal para elementos secundários de cantaria, carpintaria e serralharia., insere-se no presente curso de Mestrado Integrado em Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico. Este trabalho foi desenvolvido seguindo as linhas orientadoras de investigações publicadas pelo LNEC, nomeadamente Regras de Medição na Construção [2], de 1997, bem como tendo por base duas dissertações de Bolonha desenvolvidas por alunos do Instituto Superior Técnico, Escavações e Movimentos de Terras Regras de Medição na Construção, Modelo Aplicável em Portugal [3] e Regras de Medição de Revestimentos na Construção de Edifícios Proposta de Modelo para Aplicação em Portugal [4] Justificação Para a realização de um determinado processo construtivo, é necessário envolver um conjunto de entidades muito heterogéneo, tais como o Dono de Obra, o Projectista, o Empreiteiro e a Fiscalização. Esta heterogeneidade leva à existência de conflitos em variados níveis, nomeadamente no que se refere às regras a utilizar nas medições dos trabalhos de construção quando estas não estão definidas no caderno de encargos da obra. A medição na construção é a determinação quantitativa dos trabalhos a executar numa dada obra, destinando-se a diversos fins relacionados com a gestão de obras, nomeadamente: orçamentação, planeamento, determinação de quantidades de recursos, elaboração de autos de medição, controlo da facturação, controlo das quantidades dos recursos e controlo económico de obras. [5] Quando se realizam medições numa dada obra, estas são em geral elaboradas em mapas designados por mapas de medições. A realização destes mapas é de extrema importância, pois é a partir deles que se realizam os orçamentos das obras, sendo o orçamento o resultado da aplicação dos preços unitários às medições efectuadas e incluídas no mapa de medições. As medições assumem um papel importante na construção e, de forma a minimizar os conflitos entre os intervenientes, torna-se necessária a existência de regras específicas. A nível nacional e dentro deste âmbito, existem disposições legais relativas a empreitadas de obras públicas, como o Código 1

18 dos Contratos Públicos [6], no qual são referenciados os métodos e critérios a adoptar na realização das medições estabelecidas no contrato, e o formulário de caderno de encargos relativo a contratos de empreitadas de obras públicas, na sua cláusula 26.ª do anexo I [7], de carácter não obrigatório, que estabelece a ordem de prioridade a observar na medição de trabalhos quando não são estabelecidos outros critérios no caderno de encargos, a qual se transcreve em seguida. As normas oficiais de medição que porventura se encontrem em vigor; As normas definidas no projecto de execução; As normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Os critérios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados entre o dono da obra e o empreiteiro. [7] A falta de regulamentação para a definição das regras de medição no projecto e construção de uma obra constitui uma das principais causas de conflito entre os seus intervenientes. Compreende-se assim a necessidade de existirem regras de medição com carácter obrigatório de modo a serem utilizadas na realização do mapa de medições, evitando-se interpretações dúbias dos trabalhos aí descritos e respectivas quantidades. Assim, devem ser definidas regras que apresentem uma estrutura que se adeqúe às necessidades dos técnicos em obra e, ao mesmo tempo, uniformize os critérios utilizados, efectuando sempre uma interligação com outras aplicações na área da construção que se encontrem em estudo (ProNIC 1 ) Objectivos Com a realização desta dissertação, pretende-se elaborar uma proposta de regras de medição que se enquadre na problemática existente a nível nacional no que diz respeito à medição de elementos secundários em edifícios, nomeadamente de trabalhos de cantaria, carpintaria e serralharia. Para a realização desta proposta, são tidas em conta as disposições legais em vigor, de forma a colmatar as lacunas existentes no meio técnico. Com esta finalidade, torna-se necessário efectuar um levantamento da informação existente tanto a nível nacional, como internacional, adaptando-a de uma forma eficaz à realidade nacional. Com a presente proposta do modelo de regras de medição, pretende-se atingir os seguintes objectivos: Levantamento da informação relativa a legislação e bibliografia existente a nível nacional e internacional sobre as regras de medição aplicadas a cantaria, carpintaria e serralharia; Classificação e codificação dos elementos descritos nos mapas de medição que se inserem nas categorias em estudo; 1 ProNIC - Projecto que tem como objectivo produzir articulados standardizados para cadernos de encargos de trabalhos de construção civil, disponibilizando a todos os utilizadores da plataforma fichas de trabalhos, fichas de materiais e fichas de custos que se associam aos cadernos de encargos gerados, gerar toda a documentação necessária ao lançamento de uma obra, incluindo a Estimativa Orçamental, Medições Detalhadas e Mapa de Trabalhos e Quantidades [20] 2

19 Definição das unidades de medição, regras gerais e específicas aplicáveis aos diferentes elementos de construção, sendo sempre acompanhada pelo tipo de obras analisadas; Caracterização, sempre que necessária, dos aspectos técnico-construtivos mais relevantes, garantindo-se assim um controlo da qualidade especificada na designação do trabalho, medidas de segurança e pormenores-tipo; Apresentação de exemplos descritivos e justificativos referentes aos objectivos acima identificados Metodologia Para a realização desta dissertação e de forma a atingir as metas traçadas inicialmente, utiliza-se uma metodologia baseada nos seguintes pontos: a) Pesquisa bibliográfica A pesquisa bibliográfica consiste no levantamento documental relativamente ao tema em estudo, sendo essa pesquisa dividida em documentos e aplicações nacionais e internacionais. No caso dos documentos internacionais, deu-se especial importância aos Países Europeus, de forma a dar sequência à crescente uniformização de regras utilizadas. Pretende-se, assim, recolher as referências bibliográficas mais utilizadas na área das regras de medição, sejam elas de carácter obrigatório ou apenas de uso facultativo. Considera-se que a exposição da evolução histórica desses documentos assume alguma relevância, pois poderá ser observado o processo evolutivo das regras de medição, bem como o impacto que estas tiveram nos países onde foram lançadas. Serve também como uma boa base de trabalho para o estabelecimento de regras de medição em Portugal. b) Consulta ao meio técnico Nesta fase realiza-se uma consulta ao meio técnico nacional através de entrevistas. Estas entrevistas tiveram como objectivo principal avaliar qual o conhecimento do meio técnico acerca da bibliografia consultada, tentando perceber se as regras contidas nesses documentos se encontram adequadas às necessidades actuais. São também recolhidas e analisadas as informações que se consideraram úteis para a construção da proposta do modelo. c) Análise Comparativa Após a análise bibliográfica e selecção dos documentos que se consideram relevantes para o tema da dissertação, realiza-se uma crítica e análise comparativa entre a informação recolhida em cada documento, verificando-se de que forma esta se complementaria entre si nos aspectos que se consideraram principais, nomeadamente: Qual a estrutura mais adequada para a exposição da informação; Qual a codificação e numeração dos trabalhos; Quais os elementos que deveriam ser inseridos no modelo. 3

20 Após a realização desta análise, seleccionam-se os aspectos importantes de cada documento, cruzando-os com a informação recolhida no meio técnico. Todo este processo tem como objectivo final a proposta do modelo de regras de medição a aplicar em Portugal. d) Proposta do modelo de regras de medição A construção da proposta do modelo de regras de medição surge após a pesquisa e a análise da informação recolhida. A proposta do modelo é construída de forma a conter actualizações relativamente à informação existente em Portugal, realizando-se as alterações que se consideram necessárias, com base na opinião e necessidade do meio técnico. e) Conclusões e desenvolvimentos futuros Por último, é efectuada uma análise retrospectiva e conclusiva da dissertação, descrevendo-se alguns dos problemas identificados durante a realização deste trabalho, bem como a justificação das decisões tomadas. São também descritas algumas sugestões para uma continuidade do estudo, quer no tema da presente dissertação, quer no capítulo das regras de medição. 4

21 2. EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO 2.1. Introdução Neste capítulo, pretende-se caracterizar o estado do conhecimento no âmbito das regras de medição na construção, tanto a nível nacional como a nível internacional com especial ênfase nos países pertencentes à União Europeia. A pesquisa bibliográfica desenvolvida abrange, numa fase inicial, parâmetros gerais da construção de edifícios, evoluindo posteriormente para parâmetros particulares, designadamente no âmbito deste trabalho. Nesta pesquisa, abordam-se aspectos gerais das regras de medição, nomeadamente a evolução histórica e a forma como a informação é apresentada. Esta abordagem tem como objectivo desenvolver as bases deste trabalho, para que se possa apresentar, no final, a proposta de um modelo de regras de medição Pesquisa Bibliográfica A primeira bibliografia analisada é a nacional. Esta opção deve-se ao conhecimento prévio de alguma documentação e à facilidade de consulta, tanto ao nível de acessibilidade, como de compreensão. Esta pesquisa tem como objectivo o conhecimento da história das regras de medição em Portugal, realizando-se, ao mesmo tempo, um levantamento de documentos já publicados sobre a temática e estudos actualmente em curso. No que diz respeito à pesquisa internacional, esta baseia-se em documentos e regulamentos utilizados nos países pertencentes à União Europeia. Esta opção deve-se à crescente uniformização e elaboração de normas e regras comuns aos países membros. Pretendeu-se assim adquirir noções das regras e normas aplicadas nos países da UE, de forma a desenvolver um sistema de medição para Portugal, que facilite a interacção entre os países na realização das medições, permitindo o cálculo do orçamento e execução de uma determinada obra de uma forma mais simples. A pesquisa internacional baseia-se num documento publicado pelo Royal Institution of Chartered Surveyors 2 (RICS) em 2003 [8]. Este documento foi elaborado através de um inquérito efectuado electronicamente às entidades responsáveis de cada país a nível internacional, desenvolvendo-se então uma base de dados com as respostas a este questionário. A lista de países apresentados no documento publicado pela instituição RICS são aqueles com que a instituição tentou efectuar o contacto, existindo no entanto outros países que não terão sido alvo de inquérito. No Quadro 1, apresenta-se uma síntese efectuada pela instituição RICS acerca dos documentos utilizados os países da União Europeia, para efeitos de regras de medição para trabalhos de construção. 2 RICS Instituição fundada em 1868 em Londres, recebeu a chancela real em Os seus membros são reconhecidos como medidores orçamentistas, que mantêm os mais altos níveis de integridade e competência nas especialidades de consultoria de orçamentos e de contrato e prospecção de mercado imobiliário [8]. 5

22 Quadro 1 - Pesquisa internacional: União Europeia [8] País Estado do conhecimento Autores Recomendado pelas autoridades nacionais Mencionado no caderno de encargos Alemanha Desconhecido Áustria Desconhecido Bélgica NBNB "Measurement for Buildings" - Measurement Methods for Quantities (standard method of measurement) 1982 Belgium Standards Institute Sim Sempre Bulgária Desconhecido Chipre Desconhecido Dinamarca Desconhecido Eslováquia Desconhecido Eslovénia Não mencionado na recolha Espanha Desconhecido Estónia Não mencionado na recolha Finlândia Não mencionado na recolha França Desconhecido Grécia Desconhecido Holanda Irlanda RAW - Rationalisation and automaton Groundwork, road buildin, civil stuctures Stabu - Standard Specifications for Construction of Construction of Commercial and Public Service Buildings and Housing Agências governamentais, organizações e institutos públicos, donos de obras Indústria da construção Hungria Desconhecido Itália Não tem SCS - Society of Chartered ARM2 - Agreed Rules of Surveyors Measurement SMM6 e SMM7 - Standard Method of Measurement 6th and 7th edition CESMM3 - Civil Engineering Standard Method of Measurement 3rd edition CIF - Construction Industry Federation RICS - The Royal Institution of Chartered Surveyors Building Employers Confederation ICE - Institution of Civil Engineers Letónia Não mencionado na recolha Lituânia Não mencionado na recolha Luxemburgo Desconhecido Malta Desconhecido Polónia Não tem Portugal Desconhecido República Checa Reino Unido Cenilky URS (Ústav racionalizace ve stavebnictvi) SMM6 e SMM7 - Standard Method of Measurement 6th and 7th edition Principles of Measurement International (POMI) CESMM3 - Civil Engineering Standard Method of Measurement 3rd edition Sim Sim Sempre Sempre URS (anterior governo) Não Por vezes RICS - The Royal Institution of Chartered Surveyors Building Employers Confederation RICS - The Royal Institution of Chartered Surveyors CE - Institution of Civil Engineers Roménia Não mencionado na recolha Suécia Desconhecido Sim Sempre Efectuando uma análise pormenorizada ao Quadro 1 e recordando que o inquérito efectuado data do ano 2003, altura em que a Bulgária, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa e Roménia não pertenciam ainda à União Europeia, não é 6

23 de estranhar a inexistência de informação em alguns destes países. Pelo contrário, no que diz respeito a países como a Alemanha e Portugal, a inexistência de informação é estranha, uma vez que por, volta desta data, já existiam alguns documentos a respeito de regras de medição: na Alemanha, desde 1992, com as Normas DIN [9], em Portugal, desde 1970, o CSRMC [2] do LNEC. Actualmente, em Portugal, encontra-se em desenvolvimento uma aplicação na óptica do utilizador, com o nome ProNIC, que tem como objectivo criar articulados standardizados para cadernos de encargos de trabalhos de construção civil, para os quais se definem a estrutura de classificação dos trabalhos, o articulado dos mapas de trabalhos e as próprias regras de medição dos trabalhos de construção. Nos restantes Países da UE, não se verificam grandes evoluções na documentação ou mesmo de normas associadas às regras de medição, não querendo isto significar que as regras de medição sejam um tema menor na investigação Caracterização da Bibliografia Neste capítulo, efectua-se a caracterização da bibliografia mais relevante para a realização desta dissertação. Apesar do elevado número de documentos existentes nos diversos países, a dificuldade de consulta e os objectivos inicialmente propostos levam à escolha de apenas algumas dessas publicações. Assim, de todos os documentos pesquisados e consultados considera-se que os mais importantes para a realização desta dissertação são: CSRMC Curso Sobre Regras de Medição na Construção [2] Portugal; SMM7 Standard Method of Measurement 7th edition [10] Reino Unido; SMM7 Explained an Illustrated [13] Reino Unido; CESMM3 Civil Engineering Standard Method of Measurement 3 rd edition [11] Reino Unido. Outros documentos: DIN Deutsches Institut für Normung 3 [9] Alemanha Curso Sobre Regras de Medição na Construção Introdução Como referido, o ponto de partida para a pesquisa bibliográfica consiste na procura de informação existente a nível nacional. Torna-se então perceptível que a bibliografia existente em Portugal é relativamente parca, existindo um número reduzido de documentos publicados pelo LNEC. 3 Deutsches Institut für Normung Instituto Alemão para a Normalização 7

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