Questões e Exercícios para a Disciplina de Microeconomia I Setembro de 2010

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1 Questões e Exercícios para a Disciplina de Microeconomia I Setembro de 2010 João Sousa Andrade Ana Abrunhosa Rita Martins

2 Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático Apresentação Economia como Ciência Procura e oferta: quantidades e preços Elasticidade da procura e da oferta Escolha do consumidor: da teoria da utilidade à teoria da indiferença A estrutura de custos das unidades de produção Mercados com Concorrência Perfeita Monopólio e Concorrência Imperfeita Procura e oferta de inputs O mercado de trabalho Falhas de mercado

3 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático Apresentação Este caderno de exercícios destina-se a dar apoio ao estudo da disciplina de Microeconomia I, bem como ao funcionamento das aulas práticas. É composto por um conjunto de questões e exercícios que procuram abarcar todos os capítulos, constituindo, assim, um instrumento de trabalho cuja finalidade é permitir ao estudante uma melhor compreensão das matérias leccionadas. É frequente gerar-se o sentimento de que todas estas questões e exercícios devem ser resolvidos nas aulas práticas. Mas isto seria verdadeiramente impraticável. O estudante tem o dever de resolver os exercícios que lhe são propostos nas aulas práticas, bem como os que aí não forem objecto de reflexão ou resolvidos. As horas de atendimento dos docentes podem ser utilizadas para esclarecimento de dúvidas surgidas na resolução, e respostas, dos exercícios e questões. Cada ponto do programa que aqui consta é acompanhado da identificação dos objectivos fundamentais a serem prosseguidos pelas questões e exercícios a eles referidos. 3

4 1. Economia como Ciência Objecto e método em economia. O problema central da escassez. Bens e necessidades. A fronteira de possibilidades de produção (FPP). Deslocamentos da curva: avanços tecnológicos diversos; aumento do stock de capital; aumento da força de trabalho. O dilema da escolha na produção. A FPP e os custos de oportunidade. A lei dos custos crescentes. Oposição vs. complementaridade entre mercado e planificação. Pensar como um economista. Economia positiva e normativa. 1. No objecto da economia qual o papel reservado para o enriquecimento da Nação? 2. Esclareça o significado de individualismo metodológico. 3. Comente: O individualismo metodológico afasta do estudo da economia as instituições! 4. Os economistas usam frequentemente o conceito de modelo. Sabe distinguir um modelo de uma teoria? 5. Na sua opinião para que o homo economicus seja útil é necessário que expresse de forma mais realista o homem da economia? 6. Na sua opinião as leis em economia têm um carácter determinista ou devem ser encaradas como tendências, como propensões? 7. Esclareça o significado de refutar uma lei em economia. 8. Discuta o problema da refutabilidade tendo em atenção a hipótese ceteris paribus. 9. Comente: a hipótese ceteris paribus é um invenção dos economistas para imunizarem as suas teorias!. 4

5 Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 10. Num modelo as variáveis exógenas são mais importantes que as endógenas? 11. Nos modelos dos economistas as variáveis exógenas não exercem influência sobre as variáveis endógenas? 12. Os modelos são caracterizados: a) pelas variáveis endógenas; b) pelas variáveis exógenas; c) pelas relações entre as variáveis endógenas e estas e as exógenas; d) por a) e b) e não c); e) por a), b) e c). Justifique a sua resposta. 13. Um modelo tem de reflectir de forma exclusiva uma teoria? 14. Comente a seguinte observação: Um bem económico é algo de material enquanto um serviço não Comente a afirmação: Fumar é uma necessidade Como define o conceito de escassez? 17. Comente a seguinte frase: Os automóveis não são escassos pois circulam automóveis em número excessivo. As vias de transporte, essas sim, são escassas!. 18. Porque motivo se apresentam aos economistas as escolhas alternativas como importantes? 19. Dê uma classificação de factores de produção. Pensa que nessa classificação a capacidade de organização do factor trabalho, recursos naturais e capital deve ser incluída? 5

6 Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 20. Sabe o que procura representar a curva da fronteira das possibilidades de produção? 21. Suponha que numa economia se produzem dois bens: Roupa e Comida. A utilização de todos os recursos disponíveis durante uma semana, conduz, entre outras, às seguintes alternativas de produção: Alternativas Roupa Comida A 0 9 B 3 7 C 5 4 D 6 2 E 7 0 a) Represente num gráfico aquelas possibilidades de produção (X: Roupa, Y: Comida ). Como designa a curva que obteve? b) Dê exemplos de como é possível aumentar a produção de Roupa e Comida sem alterar a dotação de factores. c) Como se reflecte na curva que acabou de fazer o problema da escassez? d) Comente o facto de a produção efectiva ser de 3 unidades de Roupa e de 5 unidades de Comida. e) A curva da FPP representa combinações máximas ou médias de produção? f) De quanto decresce a produção de Roupa quando a produção de Comida passa de: (i) 2 unidades para 7; (ii) 2 unidades para 9? g) Suponha que em dado período a curva FPP registou um deslocamento para a direita. Imagine três possíveis deslocamentos. Quais as explicações possíveis para cada um destes casos? h) Suponha agora que o deslocamento não foi para a direita mas sim para a esquerda. 6

7 Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 22. Suponha uma qualquer situação (um ponto) numa daquelas curvas. Como designa o custo de produção de mais uma unidade de Roupa em termos da quantidade de Comida que poderia ter sido obtida? 23. Indique qual o custo de oportunidade de uma unidade de Roupa nas situações A e C? 24. Suponha que numa dada economia e em dado momento os custos de oportunidade de uma unidade de Roupa são constantes em termos de Comida. a) Represente graficamente a FPP nesta economia. b) Comente a hipótese aqui considerada de custos de oportunidade constantes. 25. Considere agora que em dado momento e numa dada economia aqueles custos de oportunidade são decrescentes. Responda às alíneas a) e b) do exercício acima. 26. Suponha a produção de dois bens A e B. Admita que estejamos numa situação de esgotamento de alguns recursos naturais e que a produção de A, ao contrário do que acontece com B, é dependente de recursos naturais. a) Represente a curva da FPP em momentos diferentes do tempo onde aquele esgotamento seja notório. b) Em cada uma daquelas curvas analise o que aconteceu aos custos de oportunidade de produção do bem B. 27. Os valores da produção e do capital físico de uma dada empresa são variáveis stock ou fluxo? Justifique. 28. Classifique as seguintes variáveis como fluxo ou stock: a) O salário de um funcionário público; b) O número de funcionários da Faculdade de Economia; c) Os direitos de autor dos Beatles. 7

8 Microeconomia I (2010/2011) - Caderno Prático 29. Suponha que representou num gráfico a evolução temporal de uma variável stock (A) e de uma variável fluxo (B). Tome dois pontos correspondentes a dois momentos de tempo diferentes e comente o significado de A e B entre esses dois pontos. 30. Como caracteriza em traços gerais o sistema económico capitalista? 31. Conhece o significado genérico de equilíbrio geral e óptimo individual quando se trata do capitalismo concorrencial? 32. Sabe o que se procura designar por intervencionismo estatal na economia? Dê alguns exemplos do intervencionismo estatal na economia portuguesa. 33. Quais as principais formas de propriedade dos meios de produção em economias socialistas? 34. Qual o papel reservado à planificação em economias socialistas? 35. Na sua opinião o mercado desempenhava algum papel em economias socialistas? 36. Aponte algumas medidas gerais de reforma de que tenha conhecimento nos países de economia planificada. 37. Distinga as formas de circulação da informação nas economias de sistema capitalista e socialista. 38. Como se faz a circulação de informação nas economias capitalistas actuais? 8

9 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 2. Procura e oferta: quantidades e preços As curvas da procura individual e do mercado. Deslocamentos da curva da procura. Bens substitutos e bens complementares. Bens normais e bens inferiores. A curva da oferta. Deslocamentos da curva da oferta. O mercado e a determinação do preço. Preços máximos e mínimos. 39. Porque razão é a curva da procura decrescente e não crescente? 40. Um dado agente económico apresenta os seguintes desejos de compra, em face dos preços, de três bens (A, B e C): A B C Preço Quant. Preço Quant. Preço Quant Represente graficamente, para cada bem, os planos de compra deste agente. 41. Considere uma economia com três consumidores do bem A. Nessa economia é a seguinte a relação entre preço e quantidade procurada desse bem A: Preço Ag. X Ag. Y Ag. Z Represente graficamente a curva da procura total. 9

10 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 42. Suponha uma dada relação entre o preço de um bem A e a quantidade procurada desse bem. Aponte alguns factores que levem a alterar aquela relação. Nesta altura a hipótese ceteris paribus diz-lhe alguma coisa? 43. Retome o exercício 41 e suponha: a) o rendimento do agente X diminui 50%; b) o rendimento do agente Y aumentou 50%; c) a) e b) em conjunto. Represente graficamente as consequências de a), b) e c). 44. Considere a representação seguinte da procura de um bem por parte de um indivíduo. Represente a nova curva da procura quando se registar: a) aumento do rendimento do indivíduo; b) aumento do preço de mercado de todos os outros bens que consome; c) aumento da sua preferência por um bem substituto de A; d) aumento do preço de um bem substituto de A. 10

11 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 45. Suponha dois bens A e B. Considere as seguintes relações entre quantidades procuradas e preços. (a) (b) (c) Classifique os bens A e B em cada um daqueles possíveis casos [(a), (b) e (c)]. 46. Dê exemplos de bens substitutos e bens complementares. 47. Distinga, dando pelo menos um exemplo, bem inferior de bem normal. 48. Suponha que o bem B é complementar de A e que C é um bem substituto de A. Quais as consequências sobre as quantidades procuradas de A de: a) subida do preço do bem B? b) descida do preço do bem C? 49. Defina curva de oferta de um dado bem. Compare essa definição com a da curva da procura. 50. Em seu entender a curva da oferta de um bem traduz o comportamento dos agentes que pretendem vender tendo em conta as preferências dos que pretendem comprar esse bem? 51. Porque razão a curva da oferta é sempre crescente? Não poderá ser horizontal ou mesmo decrescente? Justifique a sua resposta. 11

12 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 52. A curva da oferta individual do bem X é definida pelos valores apresentados na seguinte tabela: Preço de X Quantidade oferecida Preço de Y a) Represente graficamente a curva da oferta do bem X. b) Considere que Y é o principal factor de produção do bem X. Quando duplica o preço de Y, as quantidades oferecidas do bem X diminuem para metade. Tendo em conta esta nova situação refaça a tabela anterior e represente a curva da oferta correspondente. c) Suponha que neste mercado existem 100 produtores com idênticas funções de custo. Construa uma tabela semelhante à inicial com os pares de valores da função oferta de mercado do bem X. 53. Considere um mercado de carne de vaca. Indique qual o impacto na oferta dos seguintes factos: a) o aparecimento da doença das vacas loucas; b) o aumento do número de estabelecimentos de venda de hambúrgueres; c) a diminuição da população dedicada à actividade pecuária; d) o aumento dos preços dos seguros agrários e pecuários; e) o surgimento de medicamentos que reduzem a mortalidade do gado; f) chuvas torrenciais que destroem o pasto na Argentina (1º produtor mundial de carne de vaca). 54. Quais as influências na curva da oferta de um bem de: a) aumento dos custos de produção; 12

13 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático b) avanços tecnológicos na sua produção; c) acréscimo de impostos sobre a actividade de produção; d) acréscimo da taxa do IVA; e) redução substancial no número de empresas produtoras do bem. 55. Suponha que os seguintes preços e quantidades representam o comportamento de um dado agente quanto a um bem: Preço Quantidade Trata-se da procura ou da oferta? 56. Suponha que podemos classificar os comportamentos da procura e da oferta em dois grupos de agentes com as seguintes características: Quantidades Preço Oferta Procura A B A B a) Construa a curva da procura e da oferta global. b) Qual o preço de equilíbrio? c) Classifique o comportamento de oferta B, em termos de elasticidade, relativamente a A. d) Classifique o comportamento da procura A e B. 13

14 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático 57. Suponha a seguinte representação do mercado para o bem A: a) Comente as seguintes observações: (i) ao preço de oito u.m. a oferta excede a procura e o preço aumenta; (ii) para preços superiores a 10 u.m. a oferta vai satisfazer a procura; (iii) ao preço de 15 u.m. não se venderá nenhuma unidade de bem A porque a oferta é superior à procura. b) Se em dada altura o preço do bem A for de 5 u.m., acha que é possível que se venham a transaccionar 100 unidades ao preço de 10 u.m.? 58. Considere que o mercado de um dado bem está em equilíbrio. Quais as consequências nesse mercado de: a) um deslocamento da curva da oferta para a direita; b) um deslocamento da curva da procura para a direita; c) um deslocamento da curva da oferta para a esquerda; e) um deslocamento da curva da procura para a esquerda. 59. Suponha que podemos representar a procura e a oferta de um dado bem através das duas seguintes funções: Q = -13.P Q = 13.P a) Qual o preço de equilíbrio e a quantidade transaccionada no mercado desse bem? 14

15 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático b) Considere agora que devido a algumas alterações de ordem económica que afectaram o comportamento dos consumidores (aproveite para sugerir quais) a nova função da procura do bem vem dada por: Q = -13.P Qual o novo preço e quantidade de equilíbrio? 60. Comente a seguinte observação: Um crescimento simultâneo da oferta e da procura é logicamente impossível!. 61. Suponha que dado mercado pode ser representado pelas seguintes funções procura e oferta: Q= 12. P 130 t t 1 Q =-13. P+ 520 t t Qual o preço de equilíbrio nesse mercado? O equilíbrio é estável nesse mercado? (Considere que em t=1 o preço é de 30 u.m.). 62. Considere as seguintes funções: Q= 13 P 130 t t 1 Q =-13 P+ 520 t Q= 13 P 130 t t 1 Q =-10 P+ 520 t a) Qual o preço de equilíbrio compatível com aquelas funções de oferta e procura? b) Suponha uma situação inicial de equilíbrio e que o preço passou a ser igual a 30 u.m.. Discuta a existência de estabilidade nesses dois mercados. 63. Suponha que o mercado de um produto agrícola pode ser representado pelas duas seguintes funções: Q= P Q= P a) Qual o preço e a quantidade de equilíbrio? 15

16 Microeconomia I (2007/2008) - Caderno Prático b) Considere que o Governo fixou o preço mínimo daquele bem em 15 u.m.. Que razões poderão ter levado o Governo a adoptar tal atitude? Quais as consequências da fixação do preço a esse nível? c) Suponha que depois de fixação desse preço, devido à redução do preço relativo dos outros produtos agrícolas, a função que traduz o novo comportamento da oferta é a seguinte: Q= 25P 50 Comente a nova situação no mercado do referido produto agrícola. Encontra algumas semelhanças com a realidade portuguesa e europeias? Quais? 64. Suponha que a Figura em baixo traduz a situação de um dado mercado. O Governo procurando baixar o preço de mercado que era de 14 u.m., fixa um preço máximo de 10 u.m.. a) Quais as consequências de tal medida, no imediato e no longo prazo? b) Acha possível que se negoceie em mercado negro aquele bem ao preço de 18 u.m.? E de 30 u.m.? c) Dê exemplos de mercados em que por vezes esta actuação dos Governos existe 16

17 3. Elasticidade da procura e da oferta Elasticidade preço da procura. Elasticidade cruzada: bens complementares e substitutos. Elasticidade rendimento. Elasticidade da oferta. 65. Defina elasticidade preço da procura e explique em que medida este conceito pode ser útil para a tomada de decisão relativa ao preço de venda dos produtos. 66. Considere dois comportamentos da procura de um mesmo bem assim representados: Q = P Q 1 2 = P Qual o valor da elasticidade em cada uma das funções para P = 0.2; 1.2 e Suponha que a procura de um bem é dada por Q d a P = b Onde P é o preço do bem, a e b são constantes positivas. a) Qual é a quantidade procurada quando o preço é: P = a; P = a/2; e P = 0? b) Represente graficamente esta função procura. c) Qual é a elasticidade preço da procura quando P = a; P = a/2; P = 0? d) Mostre que quando a/2 < P < a a elasticidade preço da procura é superior a um em valor absoluto. e) Mostre que quando 0 < P < a/2 a elasticidade preço da procura é inferior a um em valor absoluto. f) Com base nos resultados obtidos, comente a seguinte afirmação: Se uma função é representada por uma curva com declive constante (isto é, uma recta), então essa função tem elasticidade constante. 17

18 68. Em que casos será maior a elasticidade preço da procura para os seguintes bens e serviços: a) um livro de texto obrigatório ou um livro de texto recomendado; b) a electricidade para uso doméstico ou electricidade para uso industrial; c) viagens de comboio durante os dias úteis ou no fim-de-semana; d) vinho de mesa ou vinho de qualidade; e) jornais diários ou revistas cor-de-rosa ; f) batata natural ou batata pré-cozinhada. 69. Traduza de forma analítica a Lei de King. 70. De entre as duas curvas de procura seguintes qual escolheria para representar a procura de produtos agrícolas em geral? 71. Considere as seguintes Figuras que traduzem diferentes situações de mercado. Qual delas poderá traduzir a Lei de King? 72. Explique o conceito de elasticidade rendimento da procura. Porque tende a elasticidade rendimento da procura de alimentos a ser baixa nos países 18

19 ricos? Dê exemplos de bens e serviços para os quais a procura apresenta uma elevada elasticidade rendimento nestes países. Daria os mesmos exemplos no caso dos países mais pobres? 73. Calcule a elasticidade da oferta considerando a curva da oferta P = Q para cada um dos seguintes casos: a) P = 25 e Q = 5; b) P = 40 e Q = 10; c) P = 70 e Q = Diga, justificando, se a elasticidade da oferta de mercado é maior ou menor do que 1 para as seguintes situações: a) As empresas não encontram trabalhadores para aumentar a sua produção; b) Saem empresas do mercado; c) A produção utiliza matéria prima muito escassa; d) Existem milhares de empresas que oferecem o mesmo produto. 75. Discuta se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas: a) Se a quantidade procurada de um bem não se altera quando o preço de outro bem varia, a elasticidade cruzada da procura entre esses dois bens é igual a 1. ; b) Se a procura de determinado bem é inelástica, então se o preço desse bem aumentar a despesa do consumidor com o mesmo diminui. ; c) O óleo e o azeite, a manteiga e a margarina, o chá e o café, são considerados bens substitutos. Isto significa que a elasticidade (preço da procura) cruzada deve ser positiva. ; d) Os bens de primeira necessidade têm procura mais rígida do que os bens supérfluos. Isso significa que quando o rendimento aumenta, sobe o consumo de bens supérfluos, e desce o peso na despesa dos bens de primeira necessidade. ; 19

20 e) Se um bem é inferior, isto significa que a sua elasticidade preço da procura é negativa Discuta se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, em relação à elasticidade rendimento: a) Se alguém gasta sempre a mesma proporção de rendimento num determinado bem, então a elasticidade rendimento da procura desse bem é nula. ; b) Quando há uma recessão económica os bens onde mais se sente o seu impacto são os que apresentam uma elasticidade rendimento maior. ; c) Um bem é normal se a sua elasticidade rendimento da procura é negativa. ; d) O leite é um bem necessário, logo a sua elasticidade rendimento é menor do que um Identifique as principais determinantes da elasticidade preço da procura e da oferta. 78. Represente um mercado por uma função da procura e uma função da oferta com elasticidades constantes. 20

21 4. Escolha do consumidor: da teoria da utilidade à teoria da indiferença A utilidade total e a utilidade marginal. Utilidade marginal decrescente e satisfação máxima. Da utilidade marginal ao comportamento de procura. O excedente do consumidor. As preferências do consumidor: a curva de indiferença e a taxa marginal de substituição. Escolhas do consumidor: a restrição orçamental e o equilíbrio do consumidor. Respostas do consumidor a variações do preço e do rendimento. 79. Suponha que as utilidades totais associadas ao consumo de 1, 2, 3 e 4 unidades do bem A são respectivamente 10, 14.5, 18 e 21. Quais os valores atribuídos às correspondentes utilidades marginais? 80. A utilidade total atribuída ao consumo de 5 unidades de um bem A é de 21 e a utilidade atribuída a cada nova unidade que consome é sucessivamente de 2.4, 2.3, 2.1, 1.9, 1.7 e Faça o gráfico com a curva da utilidade total e comente-o. A partir da curva da utilidade total esclareça o significado de utilidade marginal. 81. Utilizando o conceito de utilidade marginal explique porque razão é a curva da oferta decrescente e não crescente? 21

22 82. Suponha que o quadro seguinte caracteriza o comportamento de um dado agente quanto ao consumo de dois bens, A e B. Utilidade Total Utilidade Marginal N. A B A B a) Preencha as restantes casas do quadro apresentado. b) Suponha que o preço de A é de 1 u.m. e o de B de 2 u.m.. (i) o agente em questão seria racional ao escolher: (i.1). 3 unidades de A e 4 unidades de B? (i.2) 4 unidades de A e 5 unidades de B? (i.3) 3 unidades de A e 3 unidades de B? (i.4) 5 unidades de A e 5 unidades de B? (i.5) 9 unidades de A e 8 unidades de B? (ii) Nos casos afirmativos indique também o montante da despesa respectiva. c) Suponha agora que o preço de A era de 2 u.m. e o de B de 3 u.m.. (i) Quais as quantidades de A e de B que deixariam satisfeito o agente se apenas se tratasse de consumir estes dois bens? Diga também qual o valor da utilidade total associado a esse(s) montante(s). (ii) Se o seu orçamento fosse de 75 u.m. qual a situação de óptimo do consumidor? 83. Considere a seguinte curva da procura de um bem por parte de um agente económico: 22

23 Quando o preço de mercado do bem passa de 2 u.m para 3 u.m.: a) A utilidade total que o agente retira das compras deste bem aumenta ou diminui? b) E a utilidade marginal? Porquê? c) Se pensássemos em termos, não do agente aqui tomado, mas do mercado, que se lhe oferecia dizer sobre o excedente do consumidor? 84. Suponha que o seu gosto pelo desporto o leva a alugar o espaço de um ginásio para jogar futebol (andebol, basquetebol, ou outro desporto). Admita que a sua procura em termos de horas mensais pode ser representada por duas funções que se referem ao Pavilhão dos Olivais e ao Pavilhão Universitário e que mora próximo da Praça da República. a) Diga a que Pavilhão se referem as seguintes hipóteses: (H1) P=20-0,5 Q (H2) P=15-0,5 Q b) Qual o excedente do consumidor se o preço por hora de aluguer mensal for de 10? c) Ao ser introduzida uma mensalidade para uso do ginásio qual o seu valor máximo no caso do uso de 16 horas mensais? 85. Represente num gráfico uma curva de preferência de um dado agente por dois bens, A e B. Represente ainda uma curva de restrição orçamental que conduza à verificação de equilíbrio do referido agente. 23

24 a) Suponha agora que o rendimento do agente aumentou 20%. b) Suponha por outro lado que o preço de A duplicou (não considere a hipótese avançada em a)). 86. Um agente económico ordenou da seguinte maneira as suas preferências e indiferença quanto ao consumo de dois bens A e B. Preferência 1 Preferência 2 A B A B a) Como designa as curvas que traduzem aquele comportamento? b) Suponha que o preço de A é de 10 u.m. e o de B de 20 u.m.. Suponha ainda que o rendimento do agente é de 1100 u.m.. A escolha de 10 unidades de A e de 50 de B é racional? Porquê? c) Exponha graficamente as consequências das seguintes alterações sobre a procura de A e de B: (i) Aumento do rendimento em 20%; (ii) Duplicação do preço de A; (iii) Redução para metade do preço de A e de B. 24

25 5. A estrutura de custos das unidades de produção Custos das unidades de produção no curto prazo. Comportamento dos custos médios e marginais. Custos das unidades de produção no longo prazo. Custos de oportunidade nas decisões das empresas. 87. Suponha as seguintes combinações de factores X e Y para a produção de um dado bem Z: A (Qz=10) B (Qz=15) C (Qz=20) X Y X Y X Y I II III IV V VI Suponha também que o preço de X é de 2 u.m. e o de Y de 3 u.m.. a) Supondo que essa unidade de produção deseja produzir 15 unidades (u.) de Z. Produzir Z com a utilização de 40 u. de X e 20 u. de Y é racional? Porquê? (Compare com BV e BVI); b) Suponha agora que a unidade de produção tem um orçamento de 145 u.m.. De entre as seguintes combinações (BIV), (AIV) ou (CV), qual escolheria? c) Considere agora uma redução do preço do bem Y de 3 u.m. para 1 u.m.. Qual a combinação mais favorável para produzir 15 u. de Z? Que alterações se registaram na produção como resultado daquela mudança de preço? d) Situe-se na combinação B (30 de X e 50 de Y). Calcule a taxa marginal de substituição. Interprete os resultados que obteve. 25

26 88. Numa dada unidade de produção, se mantivermos constante o consumo de todos os factores de produção à excepção do factor V, obtemos os seguintes valores (coluna Hip. A) para a produção do bem Z: Cons V Produção Produção Hip. A Hip. B a) Represente a função de produção em causa (produto total) (Hip. A); b) Calcule o produto médio do factor V e o seu produto marginal (Hip. A); c) Suponha que o consumo de outros factores aumentou e em seguida manteve-se constante, e que a coluna Hip. B resume agora os novos valores da produção. Faça o mesmo que em b) para esta nova situação; d) Suponha que se situa em Hip. A, produzindo 100 unidades de Z. Suponha que agora passou a consumir 5 unidades de V e a produzir 170 unidades de Z. Como identifica a lei dos rendimentos decrescentes? e) Faça o mesmo que em d) mas partindo da produção de 190 unidades de Z e passando do consumo de 9 unidades de V para 10 unidades com o aumento da produção para 460 unidades de Z. 89. Suponha a seguinte relação entre um factor de produção (variável) X e o output a que dá origem (Y): Y (1) = X X a) Represente aquela função de X=0 a X=15. 26

27 b) Obtenha a fórmula do produto médio de X e também do produto marginal deste factor. c) Suponha que o consumo de outros factores de produção aumentou e que aquela relação entre Y e X vem agora: Y (2) = X X como explicita agora a lei dos rendimentos decrescentes? 90. Considere a seguinte função de produção Y = 20 (K 0.5 L 0.5) e que o valor do capital é 100. a) Calcule o produto total para os seguintes valores do input trabalho: 1, 5, 10, 20, 40, 50, 80, 100, 150 e 200. b) Calcule o produto médio e o produto marginal para cada um desses níveis de produção. 91. Apresente uma definição de custos fixos e de custos variáveis. 92. Comente a seguinte afirmação: Os encargos de uma empresa com um empréstimo obrigacionista não fazem parte dos custos fixos porque deixariam de ser pagos no caso de a empresa falir!. 93. Diga se fazem parte dos custos fixos ou dos custos variáveis, o pagamento: a) dos vencimentos do quadros superiores administrativos; b) das horas extraordinárias dos operários; c) do seguro contra incêndio das instalações fabris; d) das matérias-primas importadas legalmente; e) das matérias-primas compradas no mercado negro. 94. Explique a lei dos rendimentos decrescentes e quais as suas implicações para o formato das curvas de custo de curto prazo. 27

28 95. Tenha em conta o seguinte quadro: Quantidade Custo Fixo (CF) Custo Variável (CV) a) Determine o custo total. b) Faça a representação gráfica do custo fixo e do custo total. c) Determine o custo fixo médio, o custo variável médio e o custo médio. d) Faça a representação gráfica das curvas do CFM, CVM e do CM. e) Determine o custo marginal (Cmg) e faça a representação gráfica. f) Relacione as curvas em U do Cmg com os rendimentos decrescentes. g) Explique a relação entre o CM e o Cmg. 96. Suponha as seguintes informações sobre os custos da produção do bem A: Produto Custo Total Custo Médio C T Custo Marginal a) Preencha o quadro acima. b) Qual o montante dos custos fixos ali considerados? c) Compare o comportamento dos custos fixos médios com o comportamento dos custos variáveis médios. d) A curva dos custos médios é sempre crescente ou sempre decrescente? Justifique a sua resposta. e) Para o produto até 10 unidades o custo variável médio é o mesmo que o custo marginal? Em seu entender isso deve-se ao facto de o custo variável médio ser constante até esse nível de produção? 28

29 f) Faça a representação gráfica do custo marginal, do custo médio e do custo variável médio. Comente o gráfico obtido. 97. Os custos que acabámos de estudar são custos de curto prazo ou de longo prazo? 98. Em geral, as instalações e o restante equipamento das unidades de produção são considerados constantes ou variáveis por forma a responderem à procura? 99. Quando as unidades de produção procuram maximizar o lucro escolhendo para tal a dimensão das instalações e o equipamento apropriado, estamos na situação de curto ou de longo prazo? 100. Na construção da curva do custo médio de longo prazo supomos que a empresa conhece o custo médio mais baixo de cada nível do produto associado a diferentes dimensões da produção, e independentemente das variações futuras da sua própria dimensão e de alterações futuras nos preços dos inputs. Faça um gráfico representando esta nova curva e a curva de curto prazo. Comente o comportamento das curvas presentes nesse gráfico Na construção daquela curva de longo prazo podemos supor que a empresa desconhece a curva do custo médio associado às diversas dimensões que ela própria poderá tomar? 102. Se estivermos num período de forte crescimento dos preços com (a) alterações dos preços relativos, (b) ausência de alterações de preços relativos, pode construir a curva dos custos de longo prazo? Comente a sua resposta em (a) e (b) Na curva dos custos médios de longo prazo procure identificar a zona de rendimentos de escala crescentes com a zona de rendimentos de escala decrescentes. 29

30 104. As curvas de oferta de curto prazo são idênticas às curvas de oferta de longo prazo? 105. Comente a afirmação: As despesas com a promoção publicitária de um bem não fazem parte do custo total desse bem! Porque razão os custos de oportunidade devem ser tomados em consideração no estudo dos custos das empresas. Procure dar um exemplo. 30

31 6. Mercados com Concorrência Perfeita Condições de concorrência perfeita. A procura e o rendimento para a empresa em concorrência perfeita. Equilíbrio de curto prazo. Equilíbrio de longo prazo Comente: Numa economia de mercado apenas os vendedores são livres de actuar, os compradores são obrigados a consumir o que está disponível Defina mercado de concorrência pura e perfeita Descreva como a tripla questão de O Quê, Como, e Para Quem, é solucionada num mercado de concorrência pura e perfeita Porque forma circulam as informações acerca das preferências dos consumidores e dos produtores? Justifique As informações que circulam não poderiam mais facilmente ser registadas em potentes computadores ao dispor de todos? Comente ainda a afirmação: A informação passaria a circular de forma mais eficaz deste modo! Apenas teríamos de escolher o gabinete do procurador da informação! No mercado de concorrência pura e perfeita o preço de 1 Kg de batatas pode ser superior ao salário horário de um Secretário de Estado da Cultura? 113. Suponha que na produção de um bem existe um número reduzido de produtores. De que forma a tripla questão atrás referida poderá ser afectada? 114. Num mercado de concorrência pura e perfeita uma unidade de produção escolhe a quantidade de produto a vender e os inputs necessários, ou apenas estes últimos? Ou não escolhe nada daquilo porque apenas pode escolher o preço? 31

32 115. Suponha que o mercado do bem A é um mercado de concorrência pura e perfeita e que nele actuam 100 unidades de produção. O custo total de cada uma dessas unidades é dado por: CT (Q) = (0.2Q-1) Q onde Q é a quantidade produzida por cada unidade. A função procura do bem A é dada por: Q d = (0.7-P) a) Determine a expressão para a função custo médio de cada unidade de produção. b) Determine a expressão para a função custo marginal de cada unidade de produção. c) Determine a expressão para a função oferta de cada unidade de produção. d) Determine a expressão para a função oferta do bem A. e) Determine o preço e a quantidade de equilíbrio neste mercado. f) Suponha que todas as unidades de produção produzem a mesma quantidade. Calcule o lucro de cada uma dessas unidades de produção Preencha as casas em branco no Quadro em baixo: Quantidade CFT CVT CT CM Cmg CFT: custos fixos totais; CVT: custos variáveis totais; CT: custos totais; CM: custos médios; Cmg: custos marginais. a) Suponha que o preço do bem é de 10.5 u.m.. Construa mais duas colunas com as receitas totais e com os lucros. Faça o mesmo para o preço de 35 u.m.. 32

33 b) Represente num gráfico os lucros associados às diferentes quantidades para cada um daqueles preços. Comente os resultados obtidos. c) Suponha que o preço passa de 12.5 u.m. para 21.5 u.m.. Comente a actuação do produtor face a esta variação de preço. d) Suponha agora que o preço é de 9 u.m.. Qual a actuação do produtor? e) Em face do resultado obtido na questão anterior, comente a seguinte afirmação: O objectivo do produtor é a obtenção do lucro máximo Considere os seguintes dados relativos à actividade de uma unidade de produção num mercado de concorrência pura e perfeita, em que Q é a quantidade produzida do bem X e V é a quantidade do factor de produção V necessária à produção dessa quantidade: Q V Suponha que os custos fixos são 22 u.m. e que o preço do factor V é 10 u.m.. a) Calcule o produto marginal do factor V, o custo variável, o custo total, o custo marginal, o custo variável médio e o custo médio. b) Faça dois gráficos, um com o produto marginal e o outro com o custo marginal. Qual é a relação entre os valores do produto marginal e do custo marginal? (Sugestão: multiplique o produto marginal pelo custo marginal) c) Construa um gráfico com as curvas do custo marginal, do custo médio e do custo variável médio desta unidade de produção. d) A que preço está esta unidade de produção no seu limiar de encerramento? Justifique. e) A que preço está esta unidade de produção no seu limiar de rentabilidade? Justifique. f) Determine a quantidade do bem X oferecida por esta unidade de produção aos seguintes preços: 30; 50; 65; 71; 101; 151; 201. g) Represente graficamente a curva da oferta desta unidade de produção. Qual é a relação entre esta curva e a curva de custo marginal? 33

34 118. Considere a seguinte situação de custos: Qual a situação correspondente ao equilíbrio de longo prazo (c o,q o ) ou (c 1,Q 1 )? Alguma daquelas situações corresponde ao equilíbrio de curto prazo? Justifique as suas respostas Considere duas unidades de produção, A e B, cujos custos estão representados nas Figuras em baixo. Comente a situação das unidades de produção A e B do ponto de vista da dimensão quando o preço de mercado é de: a) P 0 b) P Suponha um mercado de concorrência pura e perfeita e uma dada unidade de produção. Para esta unidade de produção considere a seguinte função de custos variáveis: 34

35 CV= Q + Q e suponha ainda que os custos fixos são de montante igual a 8 u.m.. a) Deduza a função de custos médios e procure representar graficamente tal função. b) Faça o mesmo que em a) para os custos marginais. c) Determine o valor da produção correspondente ao equilíbrio de longo prazo. d) Suponha que o preço de mercado é de 5 u.m.. Qual a oferta da unidade de produção? Qual o lucro por unidade produzida? 121. Para si, o estudo dos mercados de concorrência pura e perfeita é importante porque a realidade dos mercados corresponde a essa situação? 122. Comente: O equilíbrio de longo prazo é sempre atingido desde que a liberdade de produzir dado bem seja limitada, senão nunca poderá ser atingido. 35

36 7. Monopólio e Concorrência Imperfeita Custos e rendimento do monopolista. O equilíbrio de curto prazo. A perda de eficiência face à concorrência perfeita. O equilíbrio de longo prazo. Concorrência monopolística. Oligopólio Quais as diferenças entre mercado de concorrência pura e perfeita e a situação de monopólio: a) do ponto de vista dos compradores? b) do ponto de vista dos produtores? 124. Que significado atribui à expressão monopólio natural? 125. Aponte algumas das razões para a existência de monopólios Considere que uma dada unidade de produção apresenta os seus custos (totais) definidos pela seguinte função: C= Q + Q e que a curva da procura do seu bem vem dada por: P= Q a) Caracterize a situação de mercado onde actua esta unidade de produção. b) Obtenha a função de custos marginais e a função de receitas marginais. c) Determine a quantidade a produzir. d) Determine o preço de mercado e o lucro por unidade produzida. e) Calcule o preço correspondente aos custos marginais da produção. f) Determine o volume de produção, o preço de venda e o sobrelucro unitário correspondentes às seguintes estratégias de produção: (i) Gestão ao custo marginal; (ii) Maximização das vendas; (iii) Gestão equilibrada do monopólio. 36

37 127. Suponhamos uma unidade de produção com o seguinte comportamento de custos: C= + Q + Q A sua localização nos países A, B ou C, dependerá do lucro por unidade a produzir. Admitamos os seguintes comportamentos dos consumidores naqueles países: A: P= 3000 Q B: P= 1000 Q C: P= 1200 Q a) Qual o lucro por unidade produzida em cada um daqueles países? b) Qual o mercado escolhido? c) Quais os preços que caracterizam cada um daqueles mercados? Justifique as diferenças entre aqueles preços Suponha que duas unidades de produção (de bens quase substitutos) apresentam o mesmo comportamento de custos: C = + 2 A/ B Q + Q e que defrontam os seguintes comportamentos dos seus consumidores: P = Q A P = Q B a) Em que tipo de mercado actuam? b) Qual a produção de uma e outra unidade de produção e os preços que praticam? c) Por diversos motivos (quais?) o comportamento dos consumidores do bem produzido pela segunda unidade de produção passou a ser o seguinte: P' = Q B (i) Qual a nova produção desta unidade de produção? (ii) Que preço passou a praticar? (iii) Os seus lucros unitários aumentaram ou diminuíram? 37

38 129. a) Em sua opinião uma unidade de produção, num mercado de concorrência pura e perfeita, tem interesse na diferenciação do seu produto? b) Como acha que poderá consegui-lo? c) Descreva graficamente as duas situações, de não diferenciação e de diferenciação Quais as diferenças que em seu entender existem entre a situação discutida acima e a de monopólio puro? 131. Que entende por oligopólio? Distinga oligopólio de concorrência monopolística Considere as seguintes matrizes de resultados quando duas empresas, A e X, interagem. Cada uma delas pode adoptar uma estratégia agressiva ou passiva. Apresentam-se abaixo três jogos, em que o primeiro resultado para cada par de estratégias é para A e o segundo é para X. Em cada jogo procure identificar: a) a estratégia dominante para cada jogador; b) o equilíbrio de Nash; c) o equilíbrio cooperativo. (i) Escolha de X Agressiva Passiva Agressiva Escolha de A Passiva (ii) Escolha de A Escolha de A Escolha de X Agressiva Passiva Agressiva Passiva (iii) Escolha de X Agressiva Passiva Agressiva Passiva

39 133. Quais as explicações avançadas para justificar uma curva de oferta num mercado oligopolista do seguinte tipo: 39

40 9. Procura e oferta de inputs A procura de inputs no longo e no curto prazo. A oferta de inputs. O mercado de inputs. A renda económica Uma empresa produtora de máquinas de cortar relva tem uma fábrica e maquinaria, podendo variar o número de trabalhadores que contrata. Os dados seguintes são relativos ao número total de máquinas de cortar relva produzidas por semana (Q), com recurso à contratação entre 7 a 16 trabalhadores. Trabalhadores por semana Máquinas produzidas por semana a) Calcule o produto marginal (físico) para um número de trabalhadores entre 8 a 16. b) Calcule o rendimento marginal de cada trabalhador se as máquinas de cortar relva forem vendidas a 100 cada. c) Quantos trabalhadores desejará a empresa contratar se pretender maximizar os seus lucros e o salário for de 500 por semana? 135. Considere novamente a tabela do exercício anterior e que a empresa enfrenta a seguinte curva de procura dos seus produtos: P = 400 Q (sendo, portanto, a curva do rendimento marginal Rmg = 400 2Q) Se a empresa conseguir contratar trabalhadores a 500 por semana, quantos trabalhadores serão contratados? 40

41 136. Se a empresa for confrontada com a seguinte curva de procura de trabalho W = N com W a representar o salário semanal e N o número de trabalhadores contratados por semana, e as condições da procura forem as expressas na questão anterior, quanto trabalhadores serão contratados? 137. Explique como é que a procura de inputs se relaciona com a procura dos respectivos outputs O que é que determina a elasticidade da procura de um input para uma utilização específica e para uma utilização geral? 139. O preço elevado dos quartos de hotel na zona central de Londres é determinado pela grande procura ou pela escassez de terreno no qual esses hotéis podem ser construídos (ou por algum outro factor)? 140. Ordene as seguintes ocupações em termos do peso provável de renda económica (comparativamente aos ganhos de transferência/preço de reserva) nos respectivos salários médios: a) estrelas pop; b) futebolistas; c) taxistas; d) consultores informáticos; e) professores universitários; f) lojistas; g) médicos Quais as implicações para os mercados de inputs do aumento da procura dos seguintes produtos: a) telefones móveis; b) voos de baixo custo; c) vegetais biológicos. 41

42 10. O mercado de trabalho Diferenciais de salários. Heterogeneidade. Incentivos. Custos de supervisão Recorrendo aos dados do exercício 134 e à curva de oferta de trabalho do exercício 136, calcule quantos trabalhadores deverão ser contratados e qual o salário que deverá ser pago se a empresa contratante for um monopsonista que procura maximizar o lucro Que resposta daria à questão anterior se o monopsonista pudesse discriminar o preço do factor trabalho, de forma a pagar a cada trabalhador o valor mínimo ao qual está disposto a trabalhar? 144. Que resposta daria à questão 142 se um sindicato fosse capaz de impor um salário para todos os trabalhadores de 500 por semana? 145. Porque é que se verificam diferenciais de salários nas diferentes ocupações, mesmo em equilíbrio? 146. Quais são as principais diferenças entre o mercado de trabalho e os mercados de bens homogéneos (commodities)? 147. Como é que o salário de eficiência ajuda a resolver os problemas de recrutamento, monitorização e de retenção? 148. Como se manifesta o problema principal-agente nas relações de emprego, e que medidas existem para melhorar este problema? 149. Como é que a informação assimétrica afecta as decisões de contratação de trabalhadores, e que papel deve a sinalização ter neste processo? 42

43 150. Em que difere um mercado de trabalho interno comparativamente aos mercados de produtos estudados em capítulos anteriores? 43

44 11. Falhas de mercado O papel do Estado. Bens colectivos. Externalidades Aponte duas razões, relevantes do ponto de vista económico, para que o Estado intervenha na economia A imposição em Londres, no Século XIX, de construir paredes separadoras das casas em pedra, e não em madeira, parece-lhe uma intromissão indevida do Estado na liberdade individual? 153. Diz-se, por vezes, que o Estado também intervém na economia devido à instabilidade das economias. Que se pretende caracterizar com esse conceito de estabilidade? 154. Defina bens colectivos e dê exemplos. Porque é que os mercados não conseguem assegurar o fornecimento deste tipo de bens? 155. Analise os seguintes bens e serviços de acordo com as suas características de exclusividade e rivalidade: a) um clube desportivo; b) um filme de cinema emitido por um canal de televisão gratuito; c) um filme de cinema emitido por um canal de televisão pago; d) a viagem de comboio de Amadora a Lisboa em hora de ponta; e) a viagem de comboio de Amadora a Lisboa às três da manhã numa terça-feira; f) a segurança privada de uma empresa; g) um amanhecer nas cataratas do Niagara; h) uma cidade, como Évora, património da Humanidade; i) um rio em que se podem fazer desportos; j) os jogos da selecção portuguesa de futebol, que não passam na televisão. 44

45 156. Tendo em conta o que respondeu na questão anterior, o que pode dizer sobre a oferta desses bens e serviços? Deve o Estado intervir, ou deve deixarse à iniciativa privada? 157. Aponte dois exemplos de externalidades e dê exemplos de como os custos e proveitos privados se poderão aproximar dos custos e proveitos sociais Dê exemplos de economias externas. Comente os exemplos que deu Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes observações, justificando a sua resposta. a) Os automóveis são agentes poluidores, ou seja, geradores de externalidades negativas. Uma forma de as internalizar poderia ser obrigar os seus proprietários a contribuir para a construção e manutenção de zonas verdes nas grandes cidades. ; b) As campanhas gratuitas de vacinação contra a gripe podem considerar-se um exemplo de uma externalidade negativa. c) Um bem colectivo deve ser consumido em maior medida pelos agentes que valorizam marginalmente mais o bem referido. ; d) As externalidades positivas fazem com que os mercados produzam um quantidade menor do que a socialmente desejável. ; e) O custo social da poluição provocada por uma fábrica de cimento é igual à diferença entre o custo social e o custo privado Uma empresa é a única fornecedora de certo produto. O preço unitário de mercado desse produto é de 20 e a oferta da empresa é dada por: P = 0.4 Q a) Qual a quantidade produzida pela empresa? b) Um estudo do Governo demonstra que o processo de produção contamina o ar. Estima-se que o custo social de produção é: P = 0.5 Q Supondo que o preço de mercado se mantém: 45

46 (i) qual o nível de produção socialmente óptimo; (ii) que imposto deveria o Governo fixar para que se pudesse alcançar esse óptimo Considere que o mercado de determinado bem colectivo é constituído por 10 consumidores, sendo a disposição individual a pagar por esse bem representada por P = Q a) Qual o preço máximo que cada consumidor está disposta a pagar por 30 unidades desse bem? b) Se a oferta do bem se representasse por P = 2 Q Qual seria a dotação óptima desse bem? 162. Considere que a função de custos totais da rede de transportes terrestre nacional é representada por: CT = 5 Q Q Esta indústria contamina o ar nada pagando por isso. Sabendo que a procura da rede de transportes é dada pela seguinte função P = 150 Q a) Qual o preço dos bilhetes e a quantidade de equilíbrio nesse mercado? b) Está o custo social incluído no preço do bilhetes, calculado anteriormente? 163. As funções de procura de um bem colectivo que é consumido por dois indivíduos são Q D = 40 2P A Q D = 30 (P B /2) a) Determine a função de procura conjunta do bem colectivo; b) Determine o preço (ou o valor social) de cada unidade do bem, considerando que a provisão óptima desse bem é de 10 unidade; 46

47 c) Determine o preço máximo que cada indivíduo estaria disposto a pagar por esta quantidade 47

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