APLICAÇÃO DA TERRACE MINING COMO ALTERNATIVA PARA LAVRA DE GIPSITA NA REGIÃO DO ARARIPE PERNAMBUCO

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1 APLICAÇÃO DA TERRACE MINING COMO ALTERNATIVA PARA LAVRA DE GIPSITA NA REGIÃO DO ARARIPE PERNAMBUCO Júlio César de Souza (autor principal) Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Pernambuco, Ricardo Alves da Silva (co-autor) Universidade Federal de Pernambuco, Flávia de Freitas Bastos (co-autora) Universidade Federal de Pernambuco, RESUMO O presente artigo apresenta a metodologia utilizada na lavra e descobertura de jazidas de gipsita na região do Araripe PE. É analisado nesse artigo a aplicação da Terrace Mining como alternativa ao método de lavra atual visando otimizar o processo de lavra. Para tanto fez-se um estudo de caso na Mineração Royal Gipso Ltda, localizada no município de Araripina, que a época do estudo utilizava o método de lavra tipo Open Pit. Esse método de lavra, embora proporcione um bom desenvolvimento técnico da lavra, ocasiona um significativo impacto ambiental que pode ser mitigado com a mudança do método de lavra para a Terrace Mining. Além dos benefícios ambientais são também apresentados resultados econômicos favoráveis. Palavras-chave: Gipsita; Terrace Mining; Deposição de material estéril. ABSTRACT The present article shows the methodology used on disclosed mining of gypsum deposits in the Araripe region PE. It is studied in this article the application of Terrace Mining as an alternative to the current mining method, aiming to optimizing the mining process. For both was made a case study of the Mineração Royal Gipso Ltda, located at the Araripina s county, which in this period of study used the Open Pit mining method. This mining method, even though it provides a good technical development of mining, generates a significant environmental impact that can be minimized with the changing from this method to the Terrace Mining one. Beyond the environmental benefits are also presented favorable economics results. Key-words: Gypsum; Terrace Mining; Deposition of sterile material.

2 INTRODUÇÃO A gipsita é um mineral formado em jazidas sedimentares de origem química, abundante nas camadas mais externas da crosta terrestre e que se deposita por processos de evaporação e precipitação. A precipitação produz materiais finamente cristalizados ou amorfos. A evaporação pode produzir cristais maiores como acontece com os depósitos de gipsita denominados de evaporitos relacionados à evaporação exagerada do solvente (POPP, 1988). Devido ao alto teor de pureza do minério o beneficiamento da gipsita envolve apenas as operações de fragmentação (britagem e moagem), classificação granulométrica e calcinação. A seleção do tipo de minério ocorre na frente de lavra através de uma inspeção visual. A gipsita que ocorre nesta região apresenta diversas formas alotrópicas, que são popularmente chamadas de Boró, Cocadinha, Rapadura, Estrelinha, Johnson e Minério do Piso. Foram coletadas amostras das diversas variedades existentes na mineração Royal Gipso Ltda (figura 1). Boró Cocadinha Estrelinha Rapadura Jonhson Minério do piso Figura 1 Variedades mineralógicas de gipsita que ocorrem no Pólo Gesseiro do Araripe - PE. Fonte: autora

3 TERRACE MINING É um método de lavra aplicado na presença de coberturas espessas ou quando a lapa do minério possui um mergulho íngreme. Neste método o material estéril pode ser removido para dentro da cava nas áreas onde o minério já foi explotado. Abaixo temos uma imagem que ilustra o processo típico de um processo de Terrace Mining, onde vemos que o processo de extração começa com a retirada da descobertura e a deposição é planejada para ser realizada em uma área adjacente ao corte inicial. Uma vez que o avanço do pit ainda está estreito para o acesso e movimento dos equipamentos. Com a lavra mais desenvolvida o material da descobertura será depositado diretamente na área em que o carvão já foi minerado. Figura 4 Primeira etapa do método Terrace Mining. Fonte: Surface Mining Phil Oliver. METODOLOGIA EXPERIMENTAL O projeto de avaliação sobre a aplicação do método de lavra Terrace Mining como alternativa eco-sustentável para mineração de gipsita foi realizado em 3 etapas. Inicialmente, na primeira etapa, foram realizados os trabalhos de levantamento de campo (topografia, sondagens e medição dos tempos de ciclo dos equipamentos e operações principais da mina). Na segunda etapa, com as informações do levantamento de campo, foi realizada a modelagem geológica da jazida de gipsita na área de explotação com uso do software DATAMINE STUDIO 3.0.

4 Na última etapa foi realizado o dimensionamento de equipamentos necessários para a implantação da Terrace Mining na mina e determinação do custo de todas as operações unitárias do processo de explotação da gipsita. Com os dados reunidos de todas as etapas foi possível realizar um estudo comparativo entre os dois métodos de lavra: método atual: Open Pit Mining e método alternativo: Terrace Mining, determinando os benefícios econômicos e ambientais decorrentes da mudança do método de lavra. DIMENSIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE LAVRA E DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS UNITÁRIOS. Até o ano de 2013 a mineração Royal Gipso utilizava o método de lavra a céu aberto tipo Open Pit Mining com o seguinte ciclo de operações unitárias: Descobertura (carregamento e transporte do material estéril até um bota-fora fora da área de mineração). Desmonte de rochas (perfuração e detonação). Fragmentação secundária do minério. Carregamento do minério. Partindo do princípio que com a aplicação do método de lavra Terrace Mining as operações unitárias de desmonte de minério permanecerão as mesmas, as diferenças referem-se essencialmente na maneira como vai ser realizado a operação de descobertura e deposição do material estéril. Essa mudança refere-se à rota de transporte do estéril na Terrrace Mining que implica na otimização do transporte de estéril devido à mudança do local de deposição do estéril para um local mais próximo à frente de descobertura. Além disso essa mudança traz como benefício a possibilidade de recuperação ambiental da área já minerada na cava concomitantemente à lavra. O levantamento dos custos baseou-se nos custos de locação horária de caminhões cobrados na região e o consumo de óleo diesel de cada equipamento. DIMENSIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS PARA A DESCOBERTURA Segundo RICARDO et al. (2007) a escavadeira é um equipamento que trabalha parado, isto é, sua estrutura se destina apenas a lhe permitir o deslocamento sem, contudo, participar do ciclo do trabalho. A escavadeira é montada sobre esteiras com maior área de contato sobre o solo e exercem pressões reduzidas, que permite seu deslocamento em terrenos de baixa capacidade de suporte que é o caso do material estéril da área (argila cálcica - magnesiana).

5 As caçambas escolhidas foram às voltadas para baixo devido à escavação ser concentrada abaixo do nível que em que a máquina se encontra, propiciando cortes de altura elevada, do que resulta grande versatilidade deste equipamento. Dados que caracterizam a mina: Espessura média da camada de gipsita: 11 m. Espessura média da camada de estéril: 21 m. Coeficiente de empolamento da argila: 0,4. O fator de correção para o volume do aterro correspondente será = 1+ 0,4 = 1,4 Massa específica da gipsita in situ: 2,3 ton m 3 Angulo do talude natural: 75 Elementos técnicos da mineração na mina da Royal Gypso Ltda: Volume da gipsita a desmontar mensalmente: m 3. Área da jazida a ser descoberta mensalmente: 800 m 2. Largura do banco a ser desmontado: 20,00 m. Avanço mensal da mineração: 800 m m = 40 m. Volume do material estéril in situ, a ser mensalmente desmontado: 800 m 2. x 21 m = m 3. Volume do material estéril considerando o empolamento: m 3 x 1,4 = m 3. e ime de trabal o dia 5 dias m s dias a o. Para dimensionarmos a capacidade da caçamba escavadora levamos em consideração o regime de trabalho de 8 horas diárias: Volume a escavar por dia: ( m 3 mês) 5 dias m s) = 950 m 3 dia. Utilizando os dados do tempo de ciclo coletados em campo (20,58 s por ciclo) tem-se uma capacidade para executar cerca de 160 ciclos hora. Cálculo da capacidade da caçamba da escavadeira para o material estéril: Volume de estéril in situ a ser escavado: m 3 mês Volume do estéril empolado a ser desmontado mensalmente: m 3 mês Volume do estéril empolado a ser desmontado diariamente: 950 m 3 dia. Volume do estéril empolado a ser desmontado por hora: 120 m 3 hora. Volume da caçamba necessário: 120 m 3 hora / 166 ciclos ora = 0,75 m 3 De acordo com SOUZA, J.C. (2001), a determinação da produção horária de equipamentos de carregamento cíclicos pode ser realizada utilizando-se a seguinte equação:

6 P h = Onde: P h - (produção horária) C e - (coeficiente de enchimento da caçamba) = 0,8 ( argila compacta) E f - (eficiência do equipamento) = 0,85 T c - (tempo de ciclo da escavadeira) = 20,58 minutos V c - (volume da caçamba da carregadeira) = 1,2 m 3 C g - (coeficiente de giro da carregadeira) = 1,1 Considerando os valores acima chega-se a uma estimativa de produção horária média de: P h = 129,76 m³/h Considerando o regime de trabalho, tem-se a seguinte estimativa de produção mensal do equipamento: 129,76 m³/h x 8 h/dia x 25 dias/mês = m³/mês Sendo assim o número de escavadeiras de 0,7 m³ necessárias para obtenção da produção desejada de m³/mês é de: / = 0,906 unidades => 1 unidade Na mineração é utilizada uma escavadeira de 1,2 m 3 e neste caso foi realizado o mesmo cálculo anterior (produção horária e número de escavadeiras) para obtermos um cenário real. Considerando os mesmos valores dos parâmetros, exceto para capacidade da caçamba obtivemos o seguinte resultado para produção horária: Cálculo da produção mensal do equipamento: P h = 183,83 m³/h 183,83 m³/h x 8 h/dia x 25 dias/mês = m³/mês Sendo assim o número de escavadeiras necessárias para obtenção da produção desejada de m³/mês é de: / = 0,64 unidades => 1 unidade Conclui-se que para escavar o material estéril da cobertura pode-se adotar uma escavadeira com a capacidade da caçamba de 0,7 m 3. Na região a escavadeira que mais se aproxima desta realidade é o modelo R220LC-9 da Hyundai, com caçamba de 1,2 m 3. É importante enfatizar que atualmente a operação unitária de descobertura da mina é terceirizada.

7 O modelo da escavadeira utilizada atualmente na mineração Royal Gypso é o modelo R330LC-9S da Hyundai, com uma caçamba de 1,73 m 3. O custo do aluguel deste equipamento é de R$ 130,00 por hora resultando em um custo mensal de R$ ,00. O consumo do óleo diesel para a escavadeira R330LC-9S é de aproximadamente 25 litros por hora e o custo unitário de diesel é de R$ 2,27. Considerando o regime de trabalho de 200 horas por mês, o custo mensal de óleo diesel para este equipamento é de R$ ,00 totalizando um custo anual de R$ ,00. A tabela 2 apresenta os dados comparativos entre as escavadeiras disponíveis na região, para a uma produção toneladas por mês de gipsita. Tabela 2 Tabela comparativa das escavadeiras disponíveis para locação Fonte: Autores Dados de custo com equipamento e diesel Modelo R220LC- 9 (1,2 m 3 ) Modelo R330LC- 9S (1,7m 3 ) Diferença entre as escavadeiras Custo de locação ( mês) , , ,00 Consumo de diesel (lt mês) usto de diesel mês) 9.080, , ,00 Segundo os dados da tabela 2 trabalhando com uma escavadeira modelo R220LC-9 (1,2 m 3 ) ao final de 1 (um) ano de operação tem-se uma economia de R$ ,00 no aluguel do equipamento e R$ ,00 no custo anual do diesel, totalizando uma economia anual de R$ ,00. DIMENSIONAMENTO DA OPERAÇÃO DE TRANSPORTE DE ESTÉRIL A metodologia utilizada para descobertura dos depósitos de gipsita é definida pelo seguinte ciclo de operação: escavação mecânica da cobertura estéril com escavadeira hidráulica e em seguida o carregamento de caminhões de pequeno porte (16 m³). O estudo para o dimensionamento de transporte do material estéril foi realizado comparando-se duas metodologias. A primeira metodologia considerou o método de lavra atual, Open Pit, situação em que a pilha de estéril (bota-fora) situa-se fora da cava a cerca de 710 metros da frente de descobertura. Na segunda etapa o material estéril é colocado dentro da cava a uma distância média de 403 metros da área a ser decapeada utilizando como o método de lavra o Terrace Mining. Dimensionamento do transporte do método de lavra tipo Open Pit. Os caminhões utilizados nessa operação são da Volkswagem, modelo 31320, com capacidade nominal de 16 m 3. Atualmente existem 4 unidades operando na mina de forma terceirizada.

8 No trabalho de campo foi realizada a medição dos tempos de ciclo dos caminhões considerando a distância de 710 metros da frente de descobertura até a pilha de material estéril. A escavadeira utilizada na operação é o modelo R330LC-9S da Hyunday com caçamba de 1,7 m 3. Para o dimensionamento da frota de caminhões necessária para o transporte do estéril foram determinados os seguintes fatores a partir do estudo de tempos e movimentos: a) Tempo de carga do caminhão na descobertura (TCD) = 4,0 min. b) Tempo de percurso de ida (TPI) = 4,3 min. c) Tempo de basculamento (TB) = 1,36 min. d) Tempo de percurso de volta (TPV) = 2,31 min. e) Tempo de espera (TE) = 4 min. O cálculo do tempo de ciclo (TC) do caminhão é dado pela expressão matemática abaixo: T C = a + b + c + d + e. T C = 4,0 min. + 4,3 min. + 1,36 min. + 2,31min. + 4,00 min. = 15,97 min. Os dados abaixo foram utilizados para o cálculo do tempo de carregamento dos caminhões pela escavadeira utilizada na descobertura da jazida: Tempo de ciclo da escavadeira = 0,34 min. Capacidade da caçamba da carregadeira (q 1 ) = 1,7 m 3 Fator de enchimento da caçamba, considerando o material uma argila compacta (k) = 0,8. Capacidade de volume nominal do caminhão (C 1 ) = 16 m 3. Cálculo do número de ciclos da escavadeira para carregar 1 caminhão: N = C 1 = 16 m 3 ciclo = 11,76 ciclos q 1 x k (1,7 m 3 ciclo) x (0,8) De acordo com PINTO, L.R. (1999), a formulação básica para cálculo do número de caminhões necessários por escavadeira utilizada na produção pode ser definido por: N cam = Onde: T ciclo (tempo do ciclo de transporte) = 5 mi ciclo. T carga (tempo de carregamento do caminhão) = 4 min. Ef carreg (eficiência da operação de carregamento) = 0,7 Ef cam (eficiência da operação de transporte) = 0,8

9 Substituindo as variáveis pelos valores determinados no levantamento de campo realizado na mina temos a seguinte necessidade de caminhões para transporte do rejeito da cobertura N cam = = 4,5 caminhões Neste caso a frota de caminhões necessária para atender a produção desejada é de 5 caminhões com capacidade de 16 m 3, opera do m re ime de 5 dias m s, com 8 horas diária de trabalho. É importante para o estudo determinar o número de viagens por dia que os caminhões devem executar. Haja vista, que os custos são calculados por viagem de caminhão. Cálculo do número de viagens por dia dos caminhões: Produção diária de estéril (m 3 dia) = 929,63 m 3 dia =, ciclos dia C 1 (m 3 ) x fator de carga (16 m 3 ciclo) x 0,8 Os caminhões empregados são terceirizados e o valor do frete é de R$ 18,50 por viagem para uma distância de até metros. Na expressão matemática acima foi calculado o número de viagens por dia que os caminhões devem realizar para atender a produção desejada. Considerando o valor de R$ 18,50 por viagem o custo mensal de frete com caminhão será de R$ ,75 e o custo anual é de R$ ,00. Dimensionamento do transporte estéril do método de lavra Terrace Mining Para o método de lavra Terrace Mining o parâmetro fundamental que será modificado é a distância média de transporte, que será de 400 metros até a área de deposição do material estéril. Esta área está localizada dentro do Pit nos locais onde o minério já foi explotado. A operação de escavação será realizada pela escavadeira R330LC-9S (1,7 m 3 ). Para o dimensionamento da frota de caminhões necessária para o transporte do estéril foram determinados os seguintes fatores a partir do estudo de tempos e movimentos: a) Tempo de carga do caminhão na descobertura (TCD) = 2,28 min. b) Tempo de percurso de ida (TPI) = 1,27 min. c) Tempo de basculamento (TB) = 1,01 min. d) Tempo de percurso de volta (TPV) = 1,2 min. e) Tempo de espera (TE) = 3,06 min. O cálculo do tempo de ciclo (TC) do caminhão é dado pela expressão matemática abaixo: T C = a + b + c + d + e. T C = 2,28 min. + 1,27 min. + 1,01 min. + 1,2 min. + 3,06 min. = 8,82 min ciclo. Tempo de ciclo da escavadeira = 0,34 min. Capacidade da caçamba da carregadeira (q1) = 1,7 m 3

10 Fator de enchimento da caçamba, considerando o material uma argila compacta (k) = 0,8. Capacidade de volume nominal do caminhão (C1) = 16 m 3. Cálculo do número de ciclos da escavadeira para carregar 1 caminhão: N = C 1 = 16 m 3 ciclo = 11,76 ciclos q 1 x k (1,7 m 3 ciclo) x (0,8) O número de caminhões necessários por escavadeira utilizada na produção pode ser definido por: N cam = Onde: T ciclo (tempo do ciclo de transporte) = 8,82 mi ciclo. T carga (tempo de carregamento do caminhão) = 3,01 min. Ef carreg (eficiência da operação de carregamento) = 0,7 Ef cam (eficiência da operação de transporte) = 0,8 Substituindo as variáveis pelos valores determinados no levantamento de campo realizado temos a seguinte necessidade de caminhões para transporte do rejeito da cobertura N cam = = 2,93 caminhões Neste caso a frota de caminhão necessária para atender a produção desejada é de 3 caminhões caçamba com capacidade de 16 m 3, opera do m re ime de 5 dias m s, com 8 horas diária de trabalho. Cálculo do número de viagens por dia dos caminhões = N = C 1 = 16 m 3 ciclo = 72,62 ciclos q 1 x k (1,7 m 3 ciclo) x (0,8) Desta forma, considerando o valor de R$ 18,50 por viagem o custo mensal de frete com caminhão será de R$ ,75 e consequentemente o custo anual é de R$ ,70 igual ao praticado pelo método de lavra Open Pit Mining. Tanto para o método lavra Open Pit Mining quanto para o método de lavra Terrace Mining trabalhando com locações de caminhões para um percurso de até 1000 metros o valor pago por viagem não varia (R$ 18,50). Logo o custo de locação de equipamentos de transporte permanece constante. Os dados de consumo de óleo diesel mensal levantados junto a empresa terceirizada responsável pelo transporte, considerando uma distância de m, foi realizado uma estimativa do consumo para os 4 caminhões (tabela 3). As distâncias estimadas foram 710 m (Open Pit) e 400 m (Terrace Mining).

11 Tabela 3 Tabela comparativa do consumo de diesel dos caminhões Fonte: autores Placas dos caminhões (Km/L) Open Pit Mining (710m) R$ / viagem Open Pit Mining (710m) R$ / ciclo Terrace Mining (403m) R$ / viagem Terrace Mining (403m) R$ / ciclo PEI ,33 R$ 1,21 R$ 2,43 R$ 0,69 R$ 1,38 PEI ,20 R$ 1,35 R$ 2,69 R$ 0,76 R$ 1,53 PEX ,60 R$ 2,68 R$ 5,35 R$ 1,52 R$ 3,04 PEX ,77 R$ 2,09 R$ 4,18 R$ 1,19 R$ 2,37 Média aritimética 0,97 R$ 1,83 R$ 3,66 R$ 1,04 R$ 2,08 * considerando o valor unitário do diesel R$ 2,27 Considerando o número de 73 ciclos por dia multiplicado pelo custo da vigem do caminhão aplicado aos dois métodos de lavra. O custo com o óleo diesel é de dia para o Método Open Pit e R$ 151,84 para o método Terrace Mining. Esta diferença implica em uma redução de 57% no custo de óleo diesel. Segundo informações da empresa INGESEL, responsável pela locação dos caminhões, o custo com o combustível representa cerca de 49% do custo total gasto nos caminhões. Neste caso, com esta redução de custo com o óleo diesel o contrato de locação dos caminhões poderia ser renegociado. Considerando uma redução de 40% no o frete do caminhão teríamos o valor de R$ 11,10 por viagem. Logo o custo mensal com o transporte de estéril seria de R$ ,00, permitindo uma redução de R$ ,00 por mês ou R$ ,00 por ano. No caso da mineração realizar o transporte com frota própria reduziria a necessidade de aquisição de 2 caminhões. Segundo a Volkswagem o preço de aquisição de um caminhão é de R$ ,00 acrescido do valor da caçamba R$ ,00, totalizando o valor de R$ ,00 por caminhão. DIMENSIONAMENTO DA ÁREA PARA A DISPOSIÇÃO DE ESTÉRIL Foi realizado um levantamento de custo para aquisição de um terreno fora dos limites da concessão de lavra. O terreno mais próximo encontrado nas redondezas fora das concessões de lavra de terceiros situa-se a 3,5 km de distância. O custo do hectare para áreas sem minério é de R$ 9.000,00 e o tamanho da área disponível para disposição de estéril é de ,00 m 2 ou 7,9 ha. Desta forma, o custo para aquisição da área seria de aproximadamente R$ ,00 e o valor unitário do frete passaria para R$ 29,60/m³.

12 Com a mudança do método de lavra para o método Terrace Mining será possível utilizar o material da descobertura para o preenchimento das áreas já mineradas na própria cava a cerca de 400 metros da frente de descobertura atual. O volume de material estéril in situ cubado pela topografia foi de m 3 e o volume empolado é de aproximadamente m 3. Considerando a diferença de conta entre o nível do terreno e o pit da mina de 32 metros, a área necessária para colocação do material é de aproximadamente m 2. Para a segunda etapa da reabilitação da cava propriamente dita utilizando o método de lavra Terrace Mining após o preenchimento de material estéril na rampa de acesso seria necessário a explotação do minério do piso que está contido em uma área de ,8 m 2 de acordo com o levantamento topográfico. Para a disposição de material estéril é necessário uma área disponível de 726 m 2 por mês. Para isto seria necessário a explotação de toneladas de minério do piso, considerando uma bancada de 2,2 metros de altura para disposição de m 3 por mês de material estéril. CONCLUSÕES O método de lavra Open Pit permite m bom desempe o no desenvolvimento da lavra, mas existe um grande passivo ambiental decorrente das pilhas de material estéril depositadas em áreas próximas a cava e com a exaustão do minério são formadas grandes crateras que não permitem nenhum tipo de aproveitamento futuro da área. A movimentação de material estéril para as pilhas de deposição de estéril propiciam diversos problemas, entre os quais podemos destacar: a construção e manutenção dos depósitos de rejeitos sólidos (bota-fora), gerando perda de área superficial para futuros usos, problemas de instabilidade e o grande impacto visual nas minerações. Na mineração Royal Gipso, devido à falta de área disponível próxima à área concedida para lavra para disposição de material estéril, tornou-se necessária a busca de alternativas para resolver este gargalo operacional. O custo para aquisição de uma área para locação do bota-fora é de aproximadamente R$ ,00. A área encontrada situa-se a uma distancia de 3,5 km, aumentando o valor unitário do frete em 60%. No levantamento da operação de descobertura a escavadeira utilizada (R330LC-9S, da Hyundai), com a capacidade de concha de 1,7 m 3 está superdimensionada para a operação. A escavadeira adequada para esta operação é a R220LC-9 com concha de 1,2 m 3. A substituição da escavadeira atual, ao final de 1 ano, possibilitaria uma redução de custo de R$ ,00 na operação de descobertura. Através do estudo de tempos e movimentos definiram-se os tempos de ciclo individual de cada etapa do ciclo de transporte, chegando-se aos seguintes resultados: tempo de 4,30 min para percurso de ida, 1,36 min para basculamento, 2,31 min para percurso de volta e 4,0 min para carga, totalizando aproximadamente 15,97 min para uma distância de

13 transporte 710 m. Neste caso, são necessários 5 caminhões de 16 m 3 para atender a produção desejada utilizando-se o método de lavra atual. Aplicando-se o método de lavra Terrace Mining chegou-se a um tempo total de ciclo de aproximadamente 8,82 min reduzindo-se a distância de transporte de estéril para cerca de 400 m. Neste caso, são necessários apenas 3 caminhões de 16 m 3 para atender a produção desejada (redução de 40% na frota de caminhões). Considerando-se que o valor do frete de transporte é igual para os dois métodos (R$ 18,50 por viagem até m) e que o número de viagens também não varia para os dois métodos (73 viagens por dia), o custo total de transporte é de R$ ,75 para ambos os métodos. Devido a diminuição da distância de transporte para o método Terrace Mining é esperado uma diminuição no consumo com o óleo diesel de cerca de 57%. Este insumo representa para o locador 49% do custo com os caminhões.dessa forma o contrato de locação poderá ser revisto e renegociado o valor do frete. Considerando que a mineração trabalhasse com frota própria de caminhões, haveria a redução da necessidade de aquisição de 2 caminhões, resultando em uma economia potencial de R$ ,00. No custo operacional da mineração a operação de descobertura representa 37% do custo total utilizando o método de lavra atual. Para o método de lavra Terrace Mining passaria para 36% (com os caminhões terceirizados) com uma melhoria na eficiência dos equipamentos e menor impacto ambiental. O frete dos caminhões passaria de 17% do custo total da operação de descobertura para 12 % com a renegociação do contrato. Considerando a produção atual de ton de gipsita por mês tem-se uma diminuição potencial do custo unitário do minério de ton para ton, totalizando 51% de redução no custo operacional. Na ótica ambiental tem-s outro benefício importante relacionado com a reabilitação topográfica da cava minerada, ocorrendo em paralelo com as operações de explotação do minério minimizando o impacto ambienta e permitindo o uso futuro da área. Com a adequação dos equipamentos, redução dos custos operacionais, diminuição da distância de transporte de estéril e a utilização da área já minerada como depósito de estéril, estima-se uma redução de anual de despesas da ordem de R$ ,00 utilizando o método de lavra Terrace Mining. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fernandes, F. R. C.; Luz, A. B.; Matos, G. M. M. & Castilho, Z. C. Tendências Tecnológicas Brasil. CETEM/MCT, Rio de Janeiro. 380 p, Hartman, H. L. Introductory Mining Engineering.. Edição. Michigan, Menor, E. A. Mapeamento Geológico da Mineração Lagoa dos Gregórios. Araripina, 2012.

14 Calvo Perez, B. As Rochas e os Minerais Industriais como Elemento de Desenvolvimento Sustentável, Rio de Janeiro, CETEM/MCT, Série Rochas e Minerais Industriais nº Popp, J. H., Geologia Geral. 5 Edição. Editora LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, Ricardo, H. S. Manual Prático de Escavação: Terraplanagem e Escavação de Rocha. Edição. São Paulo, Souza, J. C. Apostila de Métodos de Lavra a Céu Aberto. UFPE, Recife, Souza, J. C. Avaliação da Eficiência Operacional de Equipamentos de Mineração na Lavra de Gipsita. UFPE, Recife, 2012.

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