ANAIS ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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1 ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PAULO ROBERTO VIDIGAL ( dirvidigal@gmail.com, paulovidigal@sumare.edu.br ) FACCAMP - FACULDADE DE CAMPO LIMPO PAULISTA - SP RESUMO Este artigo identifica a importância da capacitação do capital humano para a inovação tecnológica das Empresas. Apesar dos resultados apresentarem tendência crescente no período estudado, a capacitação profissional, por ser a base fundamental dos empreendimentos, acaba dificultando o desenvolvimento dos processos de inovações tecnológicas devido a sua baixa importância em relação aos outros fatores. Empreendedores reconhecem que o principal ativo das organizações e o grande diferencial para terem vantagem competitiva é o conhecimento. Investir na formação dos empreendedores passa a ser o principal objetivo para que os empreendimentos se mantenham ou se desenvolvam. PALAVRAS-CHAVE: Capital humano; Inovação Tecnológica; capacitação profissional. INTRODUÇÃO O presente artigo se propõe a realizar revisão bibliográfica sobre o capital humano e avaliar a importância da capacitação profissional nas atividades inovativas por meio de pesquisas de Inovações Tecnológicas PINTEC, que trazem os resultados a partir de 1998 até o ano de 2005 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Ministério da Ciência e Tecnologia. As pesquisas realizadas pelo IBGE foram aplicadas tendo como referência os seguintes fatores: o esforço empreendido para inovar; os resultados do processo inovativo; identificação do impacto das inovações no desempenho das empresas; fontes de informação e relações de cooperação estabelecidas com outras organizações; apoio do governo para as atividades inovativas; e identificação dos problemas e obstáculos para a implementação de inovação. Algumas das variáveis são confrontadas com os resultados obtidos na primeira pesquisa, realizada no ano As atividades que as empresas empreendem para inovar são de dois tipos: pesquisa e desenvolvimento P&D (pesquisa básica, aplicada ou desenvolvimento experimental); e outras atividades não relacionadas com P&D, envolvendo a aquisição de bens, serviços e conhecimentos externos. A mensuração dos recursos alocados nestas atividades revela o esforço empreendido para a inovação, e é um dos principais objetivos das pesquisas de inovação. Como os registros são feitos em valores monetários, é possível a sua comparação entre empresas, setores e países, podendo ser confrontados com outras variáveis econômicas (faturamento, custos, valor agregado, etc.). Para captar os gastos com as atividades inovativas, a Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC adota a abordagem do sujeito. Esta abordagem contabiliza os gastos 1/14

2 realizados nas inovações implementadas e nos projetos em andamento e abandonados, enquanto a abordagem do objeto pressupõe que as empresas tenham registros por projeto específicos, o que é considerado menos usual. Além disso, nem sempre existe uma relação direta entre os projetos de inovação e as inovações que estão sendo implementadas, uma vez que estas podem ser resultado de vários projetos, e que um projeto pode ser a base de várias inovações. A partir destas considerações, o Manual de Oslo indica o método do sujeito como o mais recomendável. Além de registrar os dispêndios realizados no último ano de referência da pesquisa em sete categorias de atividades inovativas (compatíveis com a CIS III), a Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC solicita que a empresa identifique a importância (alta, média, baixa e não relevante) das atividades realizadas no triênio em foco. Deste modo, é possível não apenas conhecer as atividades desenvolvidas durante todo o período de análise, como também derivar a importância relativa das mesmas, ainda que utilizando uma escala subjetiva. As categorias de atividades levantadas na Pesquisa de Inovação Tecnológica-PINTEC são listadas a seguir e as definições apresentadas são aquelas registradas no gráfico 6: 1) Atividades internas de P&D compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou tecnologicamente aprimorados. O desenho, a construção e o teste de protótipos e de instalações-piloto constituem, muitas vezes, a fase mais importante das atividades de P&D. Inclui também o desenvolvimento de software, desde que este envolva um avanço tecnológico ou científico; 2) Aquisição externa de P&D compreende as atividades descritas acima, realizadas por outra organização (empresas ou instituições tecnológicas) e adquiridas pela empresa. Isso inclui a contratação de outra empresa ou instituição de pesquisa para a realização de tarefas definidas como P&D no item anterior, independentemente de haver atividades de desenvolvimento complementares na própria empresa entrevistada; 3) Aquisição de outros conhecimentos externos compreende os acordos de transferência de tecnologia originados da compra de licença de direitos de exploração de patentes e uso de marcas, aquisição de know-how, software e outros tipos de conhecimentos técnico-científicos de terceiros, para que a empresa desenvolva ou implemente inovações; 4) Aquisição de máquinas e equipamentos compreende a aquisição de máquinas, equipamentos, hardware, especificamente utilizados na implementação de produtos ou processos novos ou tecnologicamente aperfeiçoados; 5) Treinamento compreende o treinamento orientado ao desenvolvimento de produtos/processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados e relacionados às atividades inovativas da empresa, podendo incluir aquisição de serviços técnicos especializados externos; 6) Introdução das inovações tecnológicas no mercado compreende as atividades (internas ou externas) de comercialização, diretamente ligadas ao lançamento de um produto tecnologicamente novo ou aperfeiçoado, podendo incluir: pesquisa de mercado, teste de mercado e publicidade para o lançamento. Exclui a construção de redes de distribuição de mercado para as inovações; e 7) Projeto industrial e outras preparações técnicas para a produção e distribuição refere-se aos procedimentos e preparações técnicas para efetivar a implementação de inovações de produto ou processo. Inclui plantas e desenhos orientados para definir procedimentos, especificações técnicas e características operacionais necessárias à implementação de inovações de processo ou de produto. Inclui mudanças nos procedimentos de produção e controle de qualidade, métodos e padrões de trabalho e software requeridos 2/14

3 para a implementação de produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados. Assim como as atividades de tecnologia industrial básica (metrologia, normalização e avaliação de conformidade), os ensaios e testes (que não são incluídos em P&D) para registro final do produto e para o início efetivo da produção. Algumas considerações devem ser feitas sobre o registro destes dispêndios, pois as empresas nem sempre conseguem distinguir, dentre os gastos relacionados à inovação, aqueles referentes às atividades de rotina. É difícil discernir a compra de máquinas para ampliação de capacidade da compra para inovação, os gastos de comercialização em geral dos gastos para a introdução dos novos produtos no mercado, etc. Mesmo no registro dos gastos em P&D isto pode ocorrer, já que o pessoal ocupado em P&D pode dedicar parte do seu tempo para desenvolver atividades distintas daquelas voltadas para o desenvolvimento de novos ou aperfeiçoados produtos e processos, tais como controle de qualidade e mudanças de estilo do produto. Muitas vezes as máquinas e matérias-primas utilizadas no P&D são de instalações utilizadas no processo produtivo corrente da empresa. Essa dificuldade foi atenuada nas empresas que possuem departamento estruturado de P&D, pois os seus gastos são de um modo geral, compatíveis com as definições da pesquisa, englobando projetos introduzidos no mercado no período de referência, projetos incompletos ou abandonados. Mas este conjunto de empresas é minoritário, com um viés claro para as grandes empresas. Nas pequenas empresas não só as atividades de P&D interno são usualmente informais, ocupando apenas parcialmente alguns de seus funcionários, como são raramente acompanhadas de alguma contabilidade específica mais acurada. Sendo assim, o esforço dos entrevistadores da pesquisa se deu no sentido de direcionar os entrevistados a formular avaliações aproximadas. As empresas também encontraram dificuldades em desagregar as informações dos dispêndios na atividade inovativa de treinamento. Este foi, freqüentemente, o caso das empresas que inovaram em processo através da aquisição de tecnologia incorporada, recebendo treinamento do próprio fornecedor de bens de capital a custo zero. É claro que, de alguma forma, esse custo vem embutido no total do valor do bem de capital, mas é impossível para a empresa entrevistada fazer tal separação. Finalmente, foram descritos casos em que o treinamento nas novas tecnologias ocorria sem interrupção total da produção. A solução adotada para esses casos seguiu o padrão anterior e foram devidamente explicitados no campo de observação correspondente. Deve-se destacar, também, o procedimento adotado pela pesquisa para a quantificação de dispêndios com aquisição de conhecimento externo, no caso de relação entre a filial de uma empresa multinacional e sua matriz. Um grande número dos arranjos envolvendo transferência de tecnologia entre filial e matriz não apresentava nenhum tipo de compensação financeira direta, ou pelo menos não era registrado na contabilidade das empresas. Além de transferência de tecnologia na forma de projetos, plantas, especificações técnicas, anotaram-se casos de empresas que se caracterizavam como inovadoras de produto para o mercado nacional, pela incorporação de alguma nova matéria-prima ou componente comprado diretamente da matriz. Em ambas as situações nas quais é impossível a quantificação de aquisição do conhecimento externo, mas que, de uma forma ou de outra (seja incorporada em bens ou em tecnologias fechadas), são o elemento crucial para o lançamento de inovação de produtos (e eventualmente processos), optou-se por adotar um registro direto dos fatos ocorridos. Em resumo, as despesas com as atividades inovativas apresentam um caráter aproximado, devendo ser tratadas como tal para o conjunto da amostra e, mais ainda, para estudos que se concentrem nas empresas de menor porte. 3/14

4 Durante a captura das informações, várias empresas (em geral as de maior porte) afirmaram que estavam buscando um referencial para a organização da contabilidade dos seus projetos e que, a partir do contato com a Pesquisa de Inovação Tecnológica-PINTEC, utilizariam o esquema proposto pela pesquisa. Esse tipo de efeito secundário da Pesquisa de Inovação Tecnológica-PINTEC, além de favorecer pesquisas futuras, será de grande importância para a melhoria da gestão empresarial, sendo mais plausível de ocorrer à medida que esta pesquisa for ganhando periodicidade regular. REFERENCIAL TEÓRICO Investir em capital humano tem sido um dos desafios dos empreendedores, pois podem resultar em inovações, contribuindo para a manutenção ou desenvolvimento dos empreendimentos. Capital humano e inovação tecnológica são dois temas largamente discutidos no meio acadêmico bem como no meio organizacional. Um dos maiores gênios inventivos de todos os tempos Leonardo da Vinci, trouxe idéias surpreendentes, tais como o pára-quedas, helicóptero, submarino, etc. Mas como estas idéias foram trazidas ao mundo no século XVI, nenhuma delas poderia ser convertida em uma inovação com a tecnologia e materiais da época. O conhecimento é fundamental para a existência da inovação e está ligado ao fator tempo. Drucker (1986, p. 195) em linhas gerais, define três condições óbvias que freqüentemente são negligenciadas no tratamento das inovações: 1 Inovação é trabalho. Ela requer conhecimento, requer trabalho árduo, concentrado e deliberado, demandando muito em diligência, em persistência e em comportamento. 2 Para alcançarem êxito, os inovadores precisam valer-se de seus pontos fortes. Os inovadores bem sucedidos vêem as oportunidades com larga amplitude. 3 A inovação é um efeito na economia e sociedade. Sempre precisa estar junto ao mercado, concentrada no mercado, e deveras, guiada pelo mercado. É preciso ter o conhecimento para criar e rapidez para colocar em prática, ter a ação, que é o fundamento do empreendedorismo. Além da preparação técnica e profissional, em muitos casos a experiência auxilia o empreendedor a conhecer o mercado, suas falhas e demandas, levando-o a perceber e aproveitar oportunidades (DORNELAS, 2007) Baron (2007) por sua vez trata a inovação como uma barreira usada pelos empreendedores contra a competição sendo uma estratégia e planejamento para vantagens competitivas. Assim, a inovação é um esforço do empreendedor em manter seus produtos ou serviços à frente e competitivos, frente às alternativas oferecidas pelos competidores focados nas necessidades dos clientes. Tavares e Lima (2004) apresentam que ainda que não haja um perfil científico definido, para Filion (1999), empreendedor é aquele que possui criatividade, possui capacidade de estabelecer objetivos e os persegue, mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios, um empreendedor continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios, toma decisões moderadamente arriscadas, objetiva a inovação e continua a desempenhar um papel empreendedor, é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. Para Schumpeter (1982) o empreendedor é um inovador. Fundamenta que o empreendedor provoca a mudança combinando recursos de maneira original, destacando suas funções inovadoras para promover o desenvolvimento e o crescimento econômico. Drucker (1986) comenta que a inovação é uma ferramenta específica dos empreendedores, identificam e exploram a mudança como uma oportunidade diferente de negócio. Assim, os 4/14

5 empreendedores precisam buscar a inovação, conhecer seus princípios e colocá-los em prática. Utilizando fórmula para definir os elementos do investimento de capital humano Davenport (1999) apresentou a seguinte equação: Investimento em Capital Humano = [Capacidade + Comportamento] X Desempenho X Tempo Por que a multiplicação? Por que multiplicar significa que aumentar um dos elementos pode também aumentar enormemente à quantidade investida. Inversamente, mesmo a elevada presença de um fator não pode compensar a baixa presença do outro. A chave para esta questão é o empenho. (Davenport, 1999, p. 36). Jonash e Sommerlatte (2001) dizem que as pessoas que fazem parte das organizações devem ser motivadas a inovar, utilizando métodos mais avançados que possibilitem: a) Criar e capturar novos valores de novas maneiras; b) Fomentar novos produtos, serviços, processos e negócios; c) Criar novas regras e oportunidades de conseguir vantagem competitiva e resultados pioneiros. Para ocorrer inovação tecnológica é necessário investir no capital humano. O quanto deve ser investido? Marquis (1980) define três tipos de inovações. O primeiro tipo de inovação exige grandes recursos, acontecem raramente, dependem de muitos anos para implantação e planejamento detalhado e completo; o segundo tipo de inovação acontece raramente por meio de ruptura tecnológica por meio de modificação ampla e sem planos completos, sofrem influência externa e com recursos razoáveis; o terceiro tipo de inovação é mais comum, acontecem no curto prazo por meio de recursos pequenos e razoáveis sofrendo influência de fatores econômicos. Peter Drucker (2008) afirma que a inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que contempla os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. Para Peter Drucker (2008) as oportunidades inovadoras são sete: O primeiro grupo encontra-se dentro da instituição: (1ª) O inesperado o sucesso inesperado, o fracasso inesperado, o evento externo inesperado. (2ª) A incongruência entre a realidade como ela é de fato, e a realidade como se presume ser ou como deveria ser. (3ª) A inovação baseada na necessidade do processo. (4ª) Mudanças na estrutura do setor industrial ou na estrutura do mercado que apanham todos desprevenidos. O segundo grupo se encontra fora da instituição: (5ª) Mudanças demográficas (mudanças populacionais). (6ª) Mudanças em percepção, disposição e significado. (7ª) Conhecimento novo, tanto científico como não-científico.(drucker, 2008, p.46) Mas para que possa ser praticada a inovação requer a confiança dos empreendedores. Kanter, Kao e Wiserma, (1998) em seu livro Inovação, constatam que os gerentes não confiam que a inovação possa ser praticada em todas as áreas da organização. Um grande número de gerentes ainda enxerga a inovação com desconfiança, como a propriedade exclusiva de pesquisa e desenvolvimento, de sonhadores e inventores METODOLOGIA Para o desenvolvimento do estudo, foram utilizados dados secundários publicados das Pesquisas de Inovação Tecnológica 2003 e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. As Pesquisas Industriais de Inovação Tecnológica, realizadas pelo IBGE - 5/14

6 PINTEC tem por finalidade a construção de indicadores nacionais e regionais das atividades de inovação tecnológica desenvolvidas nas empresas industriais brasileiras com 10 ou mais pessoas ocupadas, abarcando o universo das grandes, médias, pequenas e micro-empresas. No desenvolvimento da utilização, avaliação e análise da pesquisa descritiva estabeleceram-se relações entre variáveis (GIL, 2002), pertinentes ao investimento no capital humano e sua relação com empresas não inovadoras e muito inovadoras. A proposta do estudo é fazer uma análise interpretativa destes dados, com a proposta de alcançar os objetivos propostos, estabelecendo relações entre os dados e as hipóteses (LAKATOS; MARCONI, 2007). ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 2003 E 2005 IBGE Para efeito de valorização do Capital Humano e sua importância no processo de inovação tecnológica, no período de 1998 a 2003, verifica-se os seguintes itens na atribuição de alta e média importância às empresas ou instituições com as quais realizaram articulações cooperativas (Gráfico 1), as empresas identificaram como seus parceiros privilegiados os fornecedores (55,6%) e os clientes ou consumidores (42,4%), demonstrando a relevância de seus relacionamentos interindustriais. Em seguida, assinalaram universidades e institutos de pesquisa e outra empresa do grupo que, em comparação com os dados da pesquisa anterior, apresentaram os maiores crescimentos relativos, respectivamente, 16,0% e 9,6%, revelando a importância que obteve a participação das universidades e institutos e pesquisa. Com o intuito de ampliar o conhecimento sobre as relações de cooperação tecnológica, a PINTEC 2003 introduziu uma pergunta sobre o objeto da cooperação estabelecido com cada um dos parceiros que a empresa manteve articulação cooperativa. Gráfico 1 - Importância dos parceiros das relações de cooperação Brasil - períodos e Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica Concorrentes Empresa de consultoria Centro de capacitação profissional e assistência técnica Outra empresa do grupo Univeridades e Insituos de pesquisa Clientes ou consumidores Fornecedores A partir das informações do Gráfico 2, é possível identificar, em primeiro lugar, que os arranjos cooperativos foram constituídos, sobretudo, para a realização de projetos de P&D e/ou para ensaios e teste de produto. Com este objetivo destacam-se as parcerias com 6/14

7 fornecedores (41,3%), clientes ou consumidores (36,2%), e universidades e institutos de pesquisa (34,2%). As outras atividades - nas quais estão agregadas assistência técnica, treinamento, desenho industrial e outras - são mencionadas com maior freqüência nas parcerias com centros de capacitação profissional e assistência técnica, como esperado, e com empresas de consultoria, realizando, principalmente, suporte técnico, treinamento e desenho industrial. Gráfico 2 - Objeto da cooperação estabelecido com cada um dos parceiros Brasil - período 2001/2003 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica Centro de capacitação profissional e assistência técnica Universidades e institutos de pesquisa Empresas de consultoria Outra empresa do grupo Concorrentes Fornecedores Clientes ou consumidores Outras atividades de cooperação P&D e ensaio para testes de produto Na atribuição de alta e média importância às empresas ou instituições com as quais constituíram redes de cooperação, as empresas de P&D identificaram como seus parceiros privilegiados as universidades e institutos de pesquisa (85,4%) e os clientes ou consumidores (73,2%). Nas telecomunicações, destaca-se a parceria com fornecedores (76,2%), demonstrando a relevância deste relacionamento para as inovações no setor. As empresas de informática, por seu turno, mencionaram com maior freqüência os clientes ou consumidores (52,8%), os fornecedores (46,8%) e empresas de consultoria (39,0%). A exemplo do observado nas pesquisas anteriores, as empresas industriais apontaram fornecedores (61,5%) e clientes ou consumidores (59,2%) como seus principais parceiros, o que confirma a importância dos seus relacionamentos interindustriais, já vista nas fontes de informação. Em seguida, assinalaram universidades e institutos de pesquisa (31,4%) e Importância dos parceiros das relações de cooperação Brasil que, em comparação com os dados da pesquisa passada, apresentou um dos maiores crescimentos relativos (de 15,1% para 23,1% (grifos nossos). Neste mesmo tipo de confronto, apenas outra empresa do grupo (de 22,8% para 15,8%) perdeu importância alta e média como parceiro em arranjos cooperativos estabelecidos pelas empresas industriais inovadoras. 7/14

8 Gráfico 3 - Importância dos parceiros das relações de cooperação, segundo atividades selecionadas da indústria e dos serviços Brasil - período Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação Tecnológica Concorrentes Empresas de consultoria Centro de capacitação profissional e assistência técnica Outra empresa do grupo Universidades e institutos de pesquisa Clientes ou consumidores Fornecedores P&D Informática Telecomunicações Indústria Pode-se observar no Gráfico 4, elaborado utilizando-se média aritmética obtida dos resultados alcançados no período de 1998 à 2005, que o item centro de capacitação profissional e assistência técnica ocupa o sexto lugar (penúltimo) em grau de importância, quando comparado aos outros fatores de importância dos parceiros das relações de cooperação. 8/14

9 Gráfico 4 Importância dos parceiros das relações de cooperação média apurada no período Fonte: Adaptação do autor Fornecedores Clientes ou consumidores Universidades e institutos de pesquisa Empresas de consultoria Outra empresa do grupo Centro de capacitação profissional e assistência técnica Concorrentes Dentre os principais problemas e obstáculos pelas empresas que implementaram inovações, considerando que no período de esse percentual chegou aos 45,4%, é razoável supor que as condições mais favoráveis do ambiente econômico tenham contribuído para a redução nas dificuldades enfrentadas pelas empresas industriais. Analisando o Gráfico 5, com a proporção de empresas que indicaram importância alta e média em cada categoria de problemas, percebe-se que entre os mais significativos - ou seja, com freqüência acima de 50,0% - apenas elevados custos da inovação estão presentes nos quatro setores pesquisados. No setor industrial, é possível identificar pouca variação com relação à PINTEC Os seis obstáculos mais apontados pelas empresas permaneceram os mesmos e, exceto falta de informação sobre mercado, que deixou a sétima e passaram para a décima primeira posição na ordenação de freqüência de problemas, todas as outras alterações foram pequenas. Assim, os elevados custos da inovação (76,8%) continuam sendo os mais significativos, vindo a seguir riscos econômicos excessivos (74,7%) e escassez de fontes de financiamento (58,6%), todos eles problemas de natureza econômica. No setor de telecomunicações, o padrão é distinto do da indústria. Dois entre os três obstáculos mais importantes são de natureza interna à empresa tais como a falta de pessoal qualificado (60,3%) (grifos nossos) e a dificuldade para se adequar a padrões, normas e regulamentações (51,2%) mas que podem traduzir também problemas de oferta de especializações e em regulamentações vigentes, por exemplo. Os elevados custos da inovação (52,1%) completam o conjunto de fatores mais importantes, neste setor. Nos serviços de informática e de P&D, predominam obstáculos de natureza econômica, no grupo de fatores com freqüência acima de 50,0%, a exemplo do verificado na indústria. Na ordenação de freqüência de problemas apontados pelas empresas de informática, os elevados custos da inovação (72,5%) constam como o mais relevante, seguidos por falta de pessoal qualificado (67,6%) (grifos nossos), riscos econômicos excessivos (63,4%) e escassez de fontes de financiamento (50,7%). Já no setor de P&D, entre as instituições que declararam ter enfrentado dificuldades, 80,6% indicaram elevados custos da inovação, e 9/14

10 77,4% a escassez de fontes de financiamento. Por fim, alguns comentários sobre as empresas que não implementaram inovações de produto e processos e não desenvolveram projetos. Gráfico 5 - Problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas de indústria e dos serviços - Brasil - período Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação Tecnológica Elevados custos da inovação Riscos econômicos excessivos Escasses de fontes de financiamento Falta de pessoal qualificado Escasses de serviços técnicos Falta de informação sobre tecnologia Dificuldade para se adequar a padrões Falta de informação sobre mercado Fracas respostas dos consumidores Escassas possibilidades de cooperação Rigidez organizacional Centralização da atividade inovativa em outra empresa do grupo Indústria Telecomunicações Informática P&D Como se esperava, no Gráfico 6, 100% das empresas de P&D, creditaram relevância às atividades internas de P&D e, em segundo lugar, ao treinamento (68,3%) (grifos nossos), o que demonstra a importância de fatores imateriais, da expertise científica e técnica, no esforço inovativo do setor. Na informática, embora as suas inovações tenham forte componente imaterial, principalmente no desenvolvimento e edição de software, a maior concentração de respostas apontou a aquisição de máquinas e equipamentos (69,3%), depois o treinamento (66,4%) (grifos nossos) e, em terceiro, as atividades internas de P&D (47,7%). Na percepção das empresas, além de ferramenta básica, a tecnologia incorporada nos equipamentos joga papel fundamental na evolução do setor, destacadamente nas outras atividades de informática. 10/14

11 Gráfico 6 - Importância das atividades inovativas realizadas, segundo atividades selecionadas da indústria e dos serviços Brasil - período Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação Tecnológica Aquisição externa de P&D Aquisição de outros conhecimentos externos Aquisição de software Atividades internas de P&D Introdução das inovações tecnológicas no mercado Projeto industrial e outras preparações técnicas Treinamento Aquisição de máquinas e equipamentos Informática Telecomunicações Indústria P&D No gráfico 7, comparativo dos resultados a importância subjetiva dada ao treinamento de pessoal (capacitação do capital humano) apresenta 67,37% de importância, ou seja, os empreendedores acreditam que investir em treinamento é fundamental. No fator importância dos parceiros das relações de cooperação Brasil, apresenta apenas 18,2% de importância (muito baixa). Como conseqüência, os problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas de indústria e serviços Brasil, apresenta 52,87%. 11/14

12 Gráfico 7 Comparativo dos resultados das Pesquisas de Inovações Tecnológicas PINTEC Fonte: Adaptação do autor Importância das atividades inovativas realizadas, segundo atividades selecionadas da indústria e dos serviços Brasil - período Treinamento Problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas de indústria e dos serviços - Brasil - período falta de pessoal qualificado Importância dos parceiros das relações de cooperação Brasil parcerias com centros de capacitação profissional e assistência técnica Ainda é muito baixa a participação da Capacitação Profissional para gerar inovações tecnológicas (Quadro 1). Apesar dos Empresários entenderem por meio de pesquisa de base subjetiva que o Treinamento é importante (gráfico 6), a situação é de dependência tecnológica externa (gráfico 4). Nas relações de cooperação, no período compreendido de , entre os sete fatores pesquisados, a importância do fator Universidades e Institutos de pesquisa foi um dos que mais cresceu (32,53%), ocupando o terceiro lugar, mas por sua vez,a importância dada aos centros de capacitação profissional e assistência técnica, ocupou o penúltimo lugar (16,91%). De acordo com Davenport (1999) a base para o desenvolvimento de inovações tecnológicas é o Capital Humano, que para ser melhorado requer investimentos em capacitação profissional e treinamento. Quadro 1 Avaliação da situação atual e conseqüências da importância do Capital Humano para as Inovações Tecnológicas Fonte: Elaborado pelo autor Fatores do Capital Humano para Inovações Tecnológicas Centros de Capacitação Profissional e Assistência Técnica (relações de cooperação) Falta de Pessoal Qualificado Treinamento Tipo de avaliação e Situação Atual de Importância em relação aos outros fatores. Objetiva; Baixa Importância do Capital Humano (18,2%) Objetiva; Alta importância para gerar inovações tecnológicas (52,87%) Subjetiva; Alta importância do Capital Humano para gerar Inovações tecnológicas (67,37%) Conseqüências Baixa transferência de tecnologia. Dependência de tecnologia externa. Obstáculos para a geração de inovações tecnológicas. Falta de expertise científica e técnica, no esforço inovativo do setor. 12/14

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os motivos pelos quais as empresas não inovam e os obstáculos que encontram no desenvolvimento de suas atividades inovativas constituem informações valiosas para a formulação e avaliação de políticas visando o aumento do desempenho tecnológico e competitivo das empresas. Os principais obstáculos apresentados quanto ao investimento na capacitação do capital humano, são os principais motivos pelos quais as empresas não desenvolveram atividades inovativas ou não obtiveram os resultados esperados. A falta de pessoal qualificado se destaca como um dos principais obstáculos para que as empresas realizem inovações tecnológicas (gráfico 7). Conforme as pesquisas estudadas, se a empresa não inovou no período de referência da pesquisa, ela informa que não o fez devido: a inovações antecipadas pelos concorrentes, ou seja, que ocorreram antes de suas tomadas de decisões; às condições do mercado, ou seja, uma deficiência de demanda (agregada e/ou setorial) ou uma estrutura de oferta (concorrencial ou capacidade instalada) que desestimulou a inovação; ou a outros problemas e obstáculos, que engloba uma lista de fatores macro e microeconômicos. As empresas inovadoras também informam se encontraram dificuldades ou obstáculos que tornaram mais lenta a implementação de determinados projetos ou que os tenha inviabilizado (gráfico 5). Os principais fatores de natureza econômica são custos, riscos, fontes de financiamento apropriadas, problemas internos à empresa (rigidez organizacional), deficiências técnicas (escassez de serviços técnicos externos adequados, falta de pessoal qualificado), problemas de informação (falta de informações sobre tecnologia e sobre os mercados), problemas com o sistema nacional de inovação (escassas possibilidades de cooperação com outras empresas/instituições), problemas de regulação (dificuldade para se adequar a padrões, normas e regulamentações) Na formação do capital humano, apesar da capacitação profissional e assistência técnica apresentarem referenciais de progressão positiva, considerando-se o período em análise, a importância ainda é muito baixa, ocupando o penúltimo lugar em grau de importância quando comparado aos outros seis fatores que afetam o desenvolvimento do processo de inovação tecnológica das empresas relacionados com a importância dos parceiros das relações de cooperação período Como conseqüência, a falta de pessoal qualificado aparece em quarto lugar de importância quando comparado com onze principais problemas e obstáculos apontados pelas empresas que implementaram inovações, segundo atividades selecionadas de indústria e dos serviços - Brasil - período É fundamental a transferência de conhecimentos para a inovação tecnológica, para que se possa ter acesso ao estado da arte e pesquisas. Nas parcerias é fundamental aumentar os investimentos na capacitação de pessoas e assistência técnica para diminuir o nível de dependência de conhecimento tecnológico externo. A falta de pessoal qualificado como um dos principais obstáculos à inovação que se deve à baixa importância dada nas parcerias (gráfico 7) Com os resultados apresentados no quadro 1, os empreendedores reconhecem que o Capital Humano tem alta importância na realização de inovações, predominando assim o pensamento subjetivo, por outro lado, falta de pessoal qualificado representa um dos mais importantes obstáculos a serem resolvidos, que representa a situação atual objetiva (gráfico 5). A inovação ainda é vista pelos empreendedores, com desconfiança. Acreditam que ela é 13/14

14 importante, mas ainda avaliam-na como propriedade exclusiva de pesquisa e desenvolvimento, de sonhadores e inventores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARON, Robert, SHANE, Scott. A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Thomson Learning, BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. São Paulo: Bookman, 2009 DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, Diário Comércio e Indústria. Ainda são poucas as empresas que investem em inovação Disponível em: < Acesso em 02/02/2010. DAVENPORT, Thomas O. O capital humano: o que é e por que as pessoas investem nele. São Paulo: Nobel, DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, DRUCKER. P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): práticas e princípios. São Paulo: Cengage Learning, FILION, L. J. O Planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie o seu sistema de relações. RAE Revista de Administração de Empresas, FGV, São Paulo, jul./set. 31 (3): p.63-71, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, JONASH, R.S.; SOMMERLATTE, T. O valor da Inovação. Rio de Janeiro: Campos, 2001 KANTER, R. M.; KAO, J.; WIERSEMA, F. Inovação. São Paulo: Negócio, LAKATOS, Eva M. MARCONI, Marina de A. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Atlas, MARQUIS, D. G. The anotomy os successful innovation. São Paulo: Ática, SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, PESQUISA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA E SÉRIE RELATÓRIOS METODOLÓGICOS IBGE, 2003, Disponíveis em: < < Acesso em 07/02/2010. TAVARES, T. S.; LIMA, J. B.; Empreendedorismo, empreendedores e ação empreendedora. In: 28º ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, (2004: Curitiba). Anais... Curitiba ANPAD, /14

A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA VISÃO DOS EMPREENDEDORES

A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA VISÃO DOS EMPREENDEDORES A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA VISÃO DOS EMPREENDEDORES Autoria: Paulo Roberto Vidigal, Edemilson Bento de Godoy, Edson Pereira de Brito, Aline Villela de

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