Simbolismo ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Simbolismo (1890-1920)"

Transcrição

1 Simbolismo ( ) A música antes de qualquer coisa. (Verlaine) Nós não estamos no mundo. (Rimbaud) Sugerir, eis o sonho. (Mallarmé)

2 Valorização da cor e, sobretudo, da música 1 para revelar os mistérios do subconsciente e do inconsciente. Daí as expressões sonho, loucura, devaneio, desvario, sonambulismo, dormência, letargia, histeria... O vocabulário expressa as sensações vagas, indefinidas, nebulosas: véus, névoas, neblinas, brumas, sombras, atmosfera noturna... Evocação de símbolos através de palavras com letras maiúsculas: Amor, Cor, Dor, Lua, Luz, Música... Segundo o crítico Alfredo Bosi, esse recurso expressaria a busca de um sentimento de totalidade. Espiritualismo, religiosidade, misticismo: Igreja, Jesus, prece, altar, hóstia, cruz, alma... Exploração dos sentidos 2, sensorialismo: cor, luz (visão); perfumes, incensos (olfato); sons, músicas (audição)... Hermetismo: uso de um vocabulário requintado, de expressões raras...

3 Observação: ocorre com relativa freqüência a exploração de figuras de linguagem que trabalham com o nível sonoro do texto ou com os sentidos, como é o caso da Aliteração 1 (repetição de consoantes de sons semelhantes), da Assonância 1 (repetição de vogais de sons semelhantes) e da Sinestesia 2 (mistura de duas ou mais sensações). O Parnasianismo propõe uma poesia racional, objetiva, descritiva, formal. O poeta parnasiano AFIRMA X O Simbolismo defende o irracional, o inconsciente, o vago, o místico. O poeta simbolista SUGERE

4 Cruz e Sousa ( ) Vê como a dor te transcendentaliza. As características mais marcantes da poesia de Cruz e Sousa são o sofrimento, sobretudo em razão das inúmeras dificuldades por que passou, e a angústia sexual. Aliado a esses aspectos, nota-se um esforço de superação, que pode ser traduzido na idéia de sublimação, transcendência, bem como na obsessão do branco.

5 Violões que Choram Ah! plangentes violões dormentes, mornos, Soluços ao luar, choros ao vento... tristes perfis, os mais vagos contornos, Bocas murmurejantes de lamento. Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

6 Primeira Comunhão Grinaldas e véus brancos, véus de neve, Véus e grinaldas purificadores, Vão as Flores carnais, as alvas Flores Do Sentimento delicado e leve. Um lugar de pudor, sereno e breve, De ignotos e prónubos pudores, Erra nos pulcros, virginais brancores Por onde o Amor parábolas descreve... Luzes claras e augustas, luzes claras Douram dos templos as sagradas aras, Na comunhão das níveas hóstias frias... Quando seios pubentes estremecem, Silfos de sonhos de volúpia crescem, Ondulantes, em formas alvadias...

7 Litania dos Pobres Os miseráveis, os rotos são as flores dos esgotos. São espectros implacáveis os rotos, os miseráveis. São prantos negros de furnas caladas, mudas, soturnas. As sombras das sombras mortas cegas, a tatear nas portas. Procurando o céu aflitos e varando o céu de gritos. Faróis à noite apagados por ventos desesperados. Bandeiras rotas, sem nome, das barricadas da fome. Bandeiras estraçalhadas das sangrentas barricadas. Ó pobres, o vosso bando é tremendo, é formidando! Ele já marcha crescendo, o vosso bando tremendo!

8 Alphonsus de Guimaraens ( ) Na juventude nutriu uma paixão pela prima Constança, que veio a falecer de tuberculose aos 16 anos, noiva do poeta. Segundo Alfredo Bosi, Alphonsus de Guimaraens foi poeta de um só tema: a morte da amada. O amor por Constança não aparece de forma concreta, mas espiritualizada. Outra marca fundamental de sua obra é a intensa religiosidade, em especial, a profunda devoção pela Virgem Maria. Muitos críticos consideram Alphonsus o poeta mais místico de nossa literatura.

9 Ismália Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...

10 A Catedral Entre brumas, ao longe, surge a aurora. O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu risonho, Toda branca de sol. E o sino canta em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

11 Hão de chorar por ela os cinamomos, Murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos, Lembrando-se daquela que os colhia. Ninguém anda com Deus mais do que eu ando, Ninguém segue seus passos como eu sigo, Não bendigo a ninguém e nem maldigo: Tudo é morte num peito miserando.

12 Considere o fragmento abaixo e as respectivas afirmações. Músicas passam, perpassam, finas, diluídas, e delas, como se a cor ganhasse ritmos preciosos, parece se desprender, se difundir uma harmonia azul, azul, de tal inalterável azul, que é ao mesmo tempo colorida e sonora, ao mesmo tempo cor e ao mesmo som... E som e cor e cor e som, na mesma ondulação ritmal, na mesma eterificação de formas e volúpias, conjuntam-se, compõem-se, fundem-se nos corpos alados, integram-se numa só onda de orquestrações e de cores, que vão assim tecendo as auréolas eternais das Esferas... I - A linguagem popular presente no fragmento revela que seu autor pertence ao início do século XX. II - Nota-se a valorização dos sentidos na obsessão pela cor azul e pela idéia de sonoridade. III - Trata-se de um texto em prosa próprio do Simbolismo, movimento ao qual se filiou o escritor Cruz e Souza.

13 É apenas de grau a diferença entre o parnasiano e o decadentista (simbolista) brasileiro: naquele, o culto da forma, neste, a religião do verbo. Em outros termos: alarga-se de um para outro o hiato entre a práxis e a atividade artística. O poeta, inserindo-se cada vez menos na tela da vida social, faz do exercício da arte a sua única missão e, no limite, um sacerdócio. Em relação ao texto acima, é correto afirmar que A. parnasianos e simbolistas concentraram-se na denúncia social, relegando a elaboração artística a um segundo plano. B. o gosto pelo trabalho artístico da linguagem e a aversão à prática político-social eram marcas exclusivas dos poetas parnasianos. C. tanto parnasianos como simbolistas conseguiram conciliar harmonicamente a preocupação com o trabalho artístico, levado a um exagerado quase místico, e a prática social centrada no engajamento político. D. a concentração na atividade artística e a separação entre esta e a prática social foram comuns a parnasianos e simbolistas, a única diferença é que os segundos ampliaram o grau da concentração e da separação citadas. E. na poesia simbolista, ao contrário do que ocorre na parnasiana, sobressaía o espírito religioso e a intenção catequética de reforçar a doutrina do Catolicismo.

14 Dos nomes e características abaixo relacionados, quais podem ser associados ao movimento simbolista? 1. Influência de Chateaubriand e de Byron. 2. Ritmo e musicalidade dos versos. 3. Sugestão e irracionalismo. 4. Influência de Rimbaud e de Mallarmé. 5. Machado de Assis e Alberto de Oliveira. 6. Imagens poéticas difusas. A B C D E

15 Sobre o Simbolismo é correto afirmar que A. explora a linguagem coloquial e a sintaxe fragmentária em poemas bem-humorados. B. resgata a tradição greco-latina e a linearidade sintática própria de uma perspectiva classicizante. C. satiriza as pretensões românticas de fundar mitos nacionais na figura do índio forte e valoroso. D. explora a sonoridade dos vocábulos em poemas cujas metáforas freqüentemente remetem a um clima onírico. E. valoriza o dado local em oposição à excessiva influência européia sofrida pelo Parnasianismo.

Características do Simbolismo

Características do Simbolismo SIMBOLISMO O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo. Características

Leia mais

Simbolismo: a linguagem da músicam

Simbolismo: a linguagem da músicam Simbolismo: a linguagem da músicam Insatisfeitos com a onda de cientificismo e materialismo a que esteve submetida a sociedade industrial européia na segunda metade do século XIX, os simbolistas representam

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA DAS GRACAS CABRAL BRANDAO IZAR Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA DAYANE DE OLIVEIRA ALVES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O texto Cristais do autorcruz e Sousa trata-se de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SOURANE ALMEIDA DUARTE Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando Ismália enlouqueceu,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA RENATO DE MACEDO SÁ Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 POESIA SIMBOLISTA O primeiro texto gerador desta atividade,

Leia mais

AULA 18 LITERATURA SIMBOLISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL

AULA 18 LITERATURA SIMBOLISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL AULA 18 LITERATURA PROFª Edna Prado SIMBOLISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL I CARACTERÍSTICAS O Simbolismo, assim como o Realismo-Naturalismo e o Parnasianismo, é um movimento literário do final do século XIX.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA KARLA MEDEIROS COSTA MOURA Rio de Janeiro 2012 POESIA NO SIMBOLISMO TEXTO GERADOR I ANTÍFONA CRUZ E SOUZA fragmento

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA MARIA DA SILVA MEGE Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este texto gerador é de autoria de Cruz e Souza.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA JANAINA MARTINS DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1: POESIA SIMBOLISTA Ismália (Alphonsus de Guimaraens)

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA LUCIANA BAPTISTA DO ROSARIO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO SIMBOLISMO O Simbolismo é uma tendência

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA CRISTINA DA SILVA RIBEIRO MANHAES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O primeiro texto gerador deste ciclo,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA HERMES JOSE SANTOS MACHADO Rio de Janeiro 2012 PARNASIANISMO / POESIA NO PARNASIANISMO E NO SIMBOLISMO / CANÇÃO

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA JULIANA BARBOSA DE CARVALHO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este texto é de autoria de Cruz e Souza.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA LUCIANA DE CARVALHO CHRIST Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1: POESIA SIMBOLISTA Ismália Alphonsus de Guimaraens

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ALINE AYRES DE ALMEIDA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Leia o poema A Catedral de Alphonsus de Guimaraens;

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA TATIANA FERNANDES BARBOSA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ANTÍFONA CRUZ e SOUSA Ó Formas alvas, brancas, Formas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ELISETE MARIA LEITAO RIBEIRO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 POESIA SIMBOLISTA Alphonsus de Guimaraens é um

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SIMONE DA SILVA GOMES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O poema que segue é o mais popular de Alphonsus de Guimarães.

Leia mais

SIMBOLISMO. Prof. Juliano Munhoz

SIMBOLISMO. Prof. Juliano Munhoz SIMBOLISMO 1893 1900 Prof. Juliano Munhoz Em uma época que, sob o pretexto naturalista, a arte foi reduzida somente a uma imitação do contorno exterior das coisas, os simbolistas voltam a ensinar aos jovens

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SILVIA FRANCISCA DA R C SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este 1º Texto Gerador é de autoria de Antônio

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDNA MARIA VIANA RITER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O primeiro texto gerador deste ciclo, o poema VIDA

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I. POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO O Assinalado. Tu

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA TATIANA SILVA DE LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este texto é de autoria de Cruz e Souza. Poeta negro

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA JOZYANNE PASSOMIDES RODRIGUES Rio de Janeiro 2012 POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO TEXTO GERADOR I Este texto gerador

Leia mais

SIMBOLISMO. Instituto Federal de Educação Ciência Tecnologia de Santa Catarina Campus São José

SIMBOLISMO. Instituto Federal de Educação Ciência Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Instituto Federal de Educação Ciência Tecnologia de Santa Catarina Campus São José SIMBOLISMO William Jamir Walmir Eduardo Emiliana Fábio Cordeiro Carina Turma: 9020511 Origem A partir de 1880, na França,

Leia mais

PROFESSOR: Tigran Sisson Magnelli

PROFESSOR: Tigran Sisson Magnelli PROFESSOR: Tigran Sisson Magnelli BANCO DE QUESTÕES - LITERATURA - 2ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================= 01- Encontre a alternativa

Leia mais

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores

Parnasianismo e Simbolismo. Características e principais autores Parnasianismo e Simbolismo Características e principais autores Parnasianismo: Origem do movimento parnasiano: O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma série de antologias denominadas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ELIETE ALVES PIRES DE CASTRO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1: POESIA SIMBOLISTA Ismália Quando Ismália enlouqueceu,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA MARIA CRISTINA MENDES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O poema apresentado como texto gerador I é de autoria

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA GLAUCE TELLES ESTEVES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I VIOLÕES QUE CHORAM (FRAGMENTO) CRUZ E SOUSA (jan. I897)

Leia mais

MARCO INICIAL: Publicação, em 1893, de dois livros de Cruz e Sousa: Missal ( poema em prosa) e Broquéis ( Poemas em verso)

MARCO INICIAL: Publicação, em 1893, de dois livros de Cruz e Sousa: Missal ( poema em prosa) e Broquéis ( Poemas em verso) PROFª CAMILA M. PASQUAL DISCIPLINA: LITERATURABRASILEIRA SIMBOLISMO( 1893-1902) CONTEXTO HISTÓRICO A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do

Leia mais

Aula5 A ANÁLISE TEXTUAL E A CRÍTICA FENOMENOLÓGICA. Jeová Silva Santana

Aula5 A ANÁLISE TEXTUAL E A CRÍTICA FENOMENOLÓGICA. Jeová Silva Santana Aula5 A ANÁLISE TEXTUAL E A CRÍTICA FENOMENOLÓGICA META Aperfeiçoar a relação entre os conceitos da crítica fenomenológica e o texto literário OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: situar a critica

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA MARGARETE TEREZA MOURA ESSER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ALPHONSUS DE GUIMARAENS Hão de chorar por ela

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Simbolismo

Bárbara da Silva. Literatura. Simbolismo Bárbara da Silva Literatura Simbolismo O Simbolismo surge num momento em que a Europa passava por uma decadência econômica, as últimas décadas do século XIX, em que todas as esperanças no positivismo e

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 3ª Etapa 2012 Disciplina: Literatura Ano: 2012 Professor (a): Felipe Turma: 2ºano Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA ANDREIA GARCIA FARIA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I ISMÁLIA ALPHONSUS DE GUIMARAENS Quando Ismália enlouqueceu,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA MARISE REGINA BENDER Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Filho de escravos alforriados, Cruz e Souza é considerado

Leia mais

Simbolismo - autores e características

Simbolismo - autores e características Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor: Daniel Série: 2 ano Disciplina: Literatura Data da prova: 04/10/2014. P1-4 BIMESTRE Simbolismo - autores e características Leia com atenção o poema a seguir,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3º BIMESTRE AUTORIA JULIANA CARVALHO DE SOUZA DA COSTA Rio de Janeiro 2012 POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO TEXTO GERADOR I Este Texto

Leia mais

Aula A POESIA BRASILEIRA PARNASIANA: META OBJETIVOS. Leitura da aula 1, 2, 3, 4, 5 e 8.

Aula A POESIA BRASILEIRA PARNASIANA: META OBJETIVOS. Leitura da aula 1, 2, 3, 4, 5 e 8. A POESIA BRASILEIRA PARNASIANA: META OBJETIVOS Leitura da aula 1, 2, 3, 4, 5 e 8. Literatura brasileira II Prezado aluno, vamos estudar a poesia brasileira parnasiana que consolidar o Parnasianismo no

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ALINE NUNES DE MORAES Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Ansiedade Esta ansiedade que nos enche o peito Enche

Leia mais

O PARNASIANISMO. Por Carlos Daniel Santos Vieira

O PARNASIANISMO. Por Carlos Daniel Santos Vieira O PARNASIANISMO Por Carlos Daniel Santos Vieira CONTEXTO HISTÓRICO-CULTURAL Segunda metade do século XIX Progresso, ciência, revolução industrial Desapego à emoção CARACTERÍSTICAS Disciplina do bom gosto

Leia mais

QUESTÕES. 2. Quais os principais autores e obras do movimento naturalista?

QUESTÕES. 2. Quais os principais autores e obras do movimento naturalista? 2º EM Literatura Klaus Av. Dissertativa 21/09/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. 2 29.2 Habilidade: Reconhecer e valorizar a literatura simbolista produzida no Amazonas. 3 REVISÃO Simbolismo no Brasil: contexto histórico. Simbolismo

Leia mais

Uso de palavras e expressões no sentido figurado ou de maneira diferente.

Uso de palavras e expressões no sentido figurado ou de maneira diferente. 8º anos Uso de palavras e expressões no sentido figurado ou de maneira diferente. Recurso que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade à sua mensagem. Geralmente não é possível transportar

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA SANTANA DE ASSIS AGUIAR Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O primeiro texto gerador deste ciclo, o poema

Leia mais

Revisar envio do teste: Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Questionário

Revisar envio do teste: Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Questionário Disciplinas Jader Ewerton Feitosa de Souza 6 Cursos H Unidade 4 Revisar envio do teste: Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Questionário Revisar envio do teste: Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Questionário Usuário

Leia mais

2) Explique o que foi o chamado "Pré-Modernismo). (1 ponto)

2) Explique o que foi o chamado Pré-Modernismo). (1 ponto) 2º EM Literatura Fransergio Av. Mensal 14/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam.

Convite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA ATHALY BARTHOLAZZI CARDOSO DA SILVA Rio de Janeiro 2012 Embora ainda continue com o preciosismo vocabular do Parnasianismo,

Leia mais

POETA 1 / Cruz e Sousa

POETA 1 / Cruz e Sousa POETA 1 / Cruz e Sousa 1 TEXTO 1 / O Assinalado Tu és o louco da imortal loucura, O louco da loucura mais suprema, A Terra é sempre a tua negra algema, Prende-te nela a extrema Desventura. Mas essa algema

Leia mais

simbolismo Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Coexistência Dissidência

simbolismo Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Coexistência Dissidência Simbolismo Coexistência simbolismo Realismo Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Dissidência O Simbolismo é, antes de tudo, antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Isto significa que, contrariando

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA ANDREA SANTOS FREITAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA SIMBOLISTA ISMÁLIA Quando Ismália enlouqueceu,

Leia mais

FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO

FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO Quando as crianças brincam E eu as oiço brincar, Qualquer coisa em minha alma Começa a se alegrar. E toda aquela infância Que não tive me vem, Numa onda de alegria Que não foi

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I POESIA NO PARNASIANISMO E NO SIMBOLISMO / CANÇÃO

Leia mais

V edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia

V edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia V edição do Concurso Literário de Prosa e Poesia ENSINO SECUNDÁRIO 1º Prémio Ser poeta é Saber ser cada letra de um poema É sentir cada palavra a bater É entregar-se a um texto como à vida. Ser poeta é

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ELAINE DA SILVA LEITE CAMPOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Cruz e Sousa foi um dos melhores sonetistas da

Leia mais

O Sacramento do Matrimônio - II Seg, 29 de Dezembro de 2008 12:16 - Última atualização Seg, 29 de Dezembro de 2008 12:17

O Sacramento do Matrimônio - II Seg, 29 de Dezembro de 2008 12:16 - Última atualização Seg, 29 de Dezembro de 2008 12:17 O matrimônio - IV Pe. Henrique Soares da Costa Nos artigo passados, sobre o matrimônio, vimos que o casal cristão, no sacramento, recebe a graça do Espírito Santo do Cristo Jesus para viverem sua vida

Leia mais

simbolismo CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR: CIRENIO SOARES 1 - QuaDro histórico 2 - a reação estética

simbolismo CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR: CIRENIO SOARES 1 - QuaDro histórico 2 - a reação estética CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR: CIRENIO SOARES simbolismo 1 - QuaDro histórico Em fins do ano de 1880, o mundo ocidental passa por transformações culturais, sociais

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SUZI VELOSO NOLASCO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I LONGE DE TUDO CRUZ E SOUZA É livre, É livre desta vã matéria,

Leia mais

PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 38 SIMBOLISMO PARTE 2

PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 38 SIMBOLISMO PARTE 2 PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 38 SIMBOLISMO PARTE 2 Fixação (Alphonsus de Guimaraens) Soneto Hão de chorar por ela os cinamomos, Murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos,

Leia mais

Pronomes: as pessoas do discurso

Pronomes: as pessoas do discurso I. Introdução A. As classes de palavras 1. Substantivo 2. Adjetivo 3. Verbo 4. Advérbio 5. Pronome 6. Artigo 7. Numeral 8. Conjunção 9. Preposição 10. Interjeição B. Tipos de pronomes 1. Pronome pessoal

Leia mais

Perceba que, nesses exemplos, as palavras chave e quente ganharam novos sentidos, sugerindo a ideia de forma indireta, e não como se encontram nos

Perceba que, nesses exemplos, as palavras chave e quente ganharam novos sentidos, sugerindo a ideia de forma indireta, e não como se encontram nos Perceba que, nesses exemplos, as palavras chave e quente ganharam novos sentidos, sugerindo a ideia de forma indireta, e não como se encontram nos dicionários. Nesse caso, dizemos que ocorre subjetividade,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ADRIANA AGUIAR Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O poema A catedral, é de autoria de Alphonsus Guimaraens, um

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA VANILDA DIAS DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Esse texto é de Alphonsus de Guimaraens, que é considerado

Leia mais

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1

POEMAS AVULSOS. Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 1 Gonzaga Filho Página 2 Gonzaga Filho POEMAS AVULSOS Primeira Edição Guamaré RN 2016 Gonzaga Filho Página 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira

Leia mais

TEOLOGIA E LINGUAGEM. Lucas Merlo Nascimento

TEOLOGIA E LINGUAGEM. Lucas Merlo Nascimento TEOLOGIA E LINGUAGEM Lucas Merlo Nascimento Linguagem como problema filosófico Idade Média Metafísica Modernidade Filosofia do sujeito Contemporaneidade Filosofia da Linguagem Linguagem como problema filosófico

Leia mais

Ismália. Alphonsus de Guimaraens. Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar.

Ismália. Alphonsus de Guimaraens. Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. Ismália Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar...

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 2º ciclo do 3º bimestre da 2ª série Eixo bimestral: POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO Gerência de Produção Luiz Barboza Coordenação Acadêmica

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA ELISA PIMENTA FIGUEIRA DOS SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Este texto gerador é de autoria de

Leia mais

Unidade II Ciência: O homem na construção do conhecimento.

Unidade II Ciência: O homem na construção do conhecimento. Unidade II Ciência: O homem na construção do conhecimento. 12.1 Conteúdo: Análise de questões do ENEM, inferência de informação implícita e relação de discurso. Habilidades: Reconhecer a estrutura das

Leia mais

BARROCO BRASILEIRO. O Homem em Conflito (século XVII)

BARROCO BRASILEIRO. O Homem em Conflito (século XVII) BARROCO BRASILEIRO O Homem em Conflito (século XVII) ARQUITETURA BARROCA Igreja de S. Carlos Barromeu - Áustria ESCULTURA BARROCA Bernini Êxtase de Santa Tereza PINTURA BARROCA Caravaggio Judith degola

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Leia esta tira de Glauco e, em seguida, assinale a que possui um comentário indevido:

LÍNGUA PORTUGUESA. Leia esta tira de Glauco e, em seguida, assinale a que possui um comentário indevido: LÍNGUA PORTUGUESA Leia esta tira de Glauco e, em seguida, assinale a que possui um comentário indevido: (Atrevida, jan. 1997.) (A) No primeiro quadrinho, os termos: filhinha e fofura são vocativos. (B)

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA NEWDA MEDEA DE ALMEIDA CRUZ Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O poeta negro catarinense Cruz e Sousa escreve

Leia mais

A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo. Profa. Elisângela Lopes

A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo. Profa. Elisângela Lopes A poesia defin de siécle: parnasianismo e simbolismo Profa. Elisângela Lopes PARNASIANISMO Academias científicas: centros difusores das correntes científicas Academias de poetas: olhar racional sobre a

Leia mais

Matéria: Literatura Assunto: simbolismo Prof. Ibirá costa

Matéria: Literatura Assunto: simbolismo Prof. Ibirá costa Matéria: Literatura Assunto: simbolismo Prof. Ibirá costa Literatura Simbolismo (Séc. XIX) Origens A estética simbolista surgiu no final do século XIX, por volta de 1880, na França. Recusando-se aos princípios

Leia mais

CLASSES GRAMATICAIS Parte 1

CLASSES GRAMATICAIS Parte 1 CLASSES GRAMATICAIS Parte 1 Professora Idilvânia 1 Existem 10 Classes Gramaticais Artigo Substantivo Adjetivo Advérbio Preposição Pronomes Verbo Conjunção Numeral Interjeição 2 ARTIGO Qualifica ou determina

Leia mais

CAIS: O AQUI E O ALÉM DA POESIA. POESIA E ALTERIDADE

CAIS: O AQUI E O ALÉM DA POESIA. POESIA E ALTERIDADE CAIS: O AQUI E O ALÉM DA POESIA. POESIA E ALTERIDADE CARLOS EDUARDO NETTO* I - O CAIS CAIS Ronaldo Bastos e Milton Nascimento /. Para quem quer se soltar 2. Invento o cais 3. Invento mais que a solidão

Leia mais

A vista incerta, Os ombros langues, Pierrot aperta As mãos exangues De encontro ao peito. (Manuel Bandeira)

A vista incerta, Os ombros langues, Pierrot aperta As mãos exangues De encontro ao peito. (Manuel Bandeira) SONORIDADE: FIGURAS E SENTIDO Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida, descontente, Repousa lá no Céu eternamente E viva eu cá na terra sempre triste. (Luís de Camões) A vista incerta, Os

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA RENATA RIBEIRO DA SILVA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Este Texto Gerador é de autoria de Cruz e Souza. Negro

Leia mais

D. José da Cruz Policarpo. Actualidade da Palavra de Deus

D. José da Cruz Policarpo. Actualidade da Palavra de Deus D. José da Cruz Policarpo Actualidade da Palavra de Deus U n i v e r s i da d e C at ó l i c a E d i to r a Lisboa 2009 Sumário I. Descobrir a fecundidade da Palavra, caminhando com Paulo II. Aprofundar

Leia mais

Unidade III Trabalho- A trajetória humana, suas produções e manifestações

Unidade III Trabalho- A trajetória humana, suas produções e manifestações Unidade III Trabalho- A trajetória humana, suas produções e manifestações 17.2 Conteúdo: A vanguarda brasileira: A Semana de Arte Moderna. Habilidade: Conhecer a Semana de Arte Moderna e sua influência

Leia mais

Substantivos sistematização. Atividade 1 1) ILUSTRE, nos retângulos, 5 substantivos concretos presentes na letra de uma música dos Titãs.

Substantivos sistematização. Atividade 1 1) ILUSTRE, nos retângulos, 5 substantivos concretos presentes na letra de uma música dos Titãs. Substantivos sistematização Atividade 1 1) ILUSTRE, nos retângulos, 5 substantivos concretos presentes na letra de uma música dos Titãs. Comida Titãs Bebida é água! Comida é pasto! Você tem sede de que?

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SANDRA DE BRITO BEZERRA ZIMBRAO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I MÚSICA DA MORTE CRUZ e SOUSA A música da Morte,

Leia mais

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O TEXTO E SUAS PROPRIEDADES. Angela Jamal. agosto/2013

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O TEXTO E SUAS PROPRIEDADES. Angela Jamal. agosto/2013 NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O TEXTO E SUAS PROPRIEDADES Angela Jamal agosto/2013 Recorremos a um texto, quando temos alguma pretensão comunicativa e a queremos expressar (...) dessa forma, todo texto é a

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA SUSANA DINIZ DIAS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I CRISTAIS Mais claro e fino do que as finas pratas O som da

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA REGINA CONCEICAO DE ARAUJO GRIGOLI Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 João da Cruz e Sousa nasceu em Desterro,

Leia mais

POÉTICAS DO SÉCULO XIX

POÉTICAS DO SÉCULO XIX POÉTICAS DO SÉCULO XIX (3) Origens Precursor Edgar Allan Poe (1809-1849) Origens Charles Baudelaire (1821-1867) B RINDE Nada, esta espuma, virgem verso A não designar mais que a copa; Ao longe se afoga

Leia mais

AULA 24 LITERATURA MODERNISMO NO BRASIL SEGUNDA FASE (POESIA)

AULA 24 LITERATURA MODERNISMO NO BRASIL SEGUNDA FASE (POESIA) AULA 24 LITERATURA PROFª Edna Prado MODERNISMO NO BRASIL SEGUNDA FASE (POESIA) I AUTORES A segunda fase corresponde ao período de amadurecimento e consolidação das conquistas da fase anterior - da geração

Leia mais

SIMBOLISMO, UMA VOLTA AO ROMANTISMO.

SIMBOLISMO, UMA VOLTA AO ROMANTISMO. DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA PORTUGUESA II PROFESSOR: IDMAR BOAVENTURA JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) SIMBOLISMO, UMA VOLTA AO

Leia mais

Eu Quero Apenas. (Marcus) Eu quero apenas olhar os campos. Eu quero apenas cantar meu canto. (Rogério) Eu só não quero cantar sozinho

Eu Quero Apenas. (Marcus) Eu quero apenas olhar os campos. Eu quero apenas cantar meu canto. (Rogério) Eu só não quero cantar sozinho Eu Quero Apenas (Marcus) Eu quero apenas olhar os campos Eu quero apenas cantar meu canto (Rogério) Eu só não quero cantar sozinho Eu quero um coro de passarinhos (Jorge) Eu quero apenas um vento forte

Leia mais

2ºDOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO ANO B - (04/12/11)

2ºDOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO ANO B - (04/12/11) Vivendo a Liturgia 2ºDOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO ANO B - (04/12/11) Dezembro/2011 (João Batista) A cor litúrgica para esta celebração é a roxa. Poderia ser feito um mural específico para esta celebração

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA MARCELO DOS SANTOS GAMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Este Texto Gerador é um soneto de autoria do poeta

Leia mais

Teatro A História da Carochinha

Teatro A História da Carochinha Teatro A História da - O meu nome é, gosto muito de limpar. Arrumo a casa toda, sempre a cantar. Tenho uma vida pacata mas gostava de casar. Vestir um vestido branco e um marido arranjar. Mas preciso de

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Nome: Nº 1 a. Série Data: / /2015 Professores: Fernando, Roberto Nota: (valor: 1,0) Introdução Caro aluno. 3º bimestre Neste semestre, você obteve média inferior a

Leia mais

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min.

PLANO DE AULA. Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. PLANO DE AULA 1-IDENTIFICAÇÃO Série: Séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Data: 01/02/2011 Professor(a): Leandro Freitas Menezes Duração: 20 min. 2-CONTEÚDO(S) ESPECÍFICO(S) DA AULA Poesia

Leia mais

EIXOS TEMÁTICOS ENSINO RELIGIOSO

EIXOS TEMÁTICOS ENSINO RELIGIOSO EIXOS TEMÁTICOS ENSINO RELIGIOSO 1º ANO Sentir se amado e participante de um projeto de vida que engloba a família Abrir se à convivência com o outro, consigo mesmo e com os seres vivos Perceber na convivência

Leia mais

L. Exercícios: Gramática (1º Bimestre)

L. Exercícios: Gramática (1º Bimestre) 1. I. Observe o texto de Cecília Meireles: Bolhas Olha a bolha d água no galho! Olha o orvalho! Olha a bolha de vinho na rolha! Olha a bolha! Olha a bolha na mão que trabalha! Olha a bolha de sabão na

Leia mais