CATALOGAÇÃO DAS DOENÇAS EM PLANTAS ORNAMENTAIS DO VALE DO RIBEIRA

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1 CATALOGAÇÃO DAS DOENÇAS EM PLANTAS ORNAMENTAIS DO VALE DO RIBEIRA Wilson da S. Moraes 1 ; Edson S. Nomura 2 ; Juliana D. Lima 3 ; Cristiane M. da Silva 4 Introdução A produção mundial de flores e plantas ornamentais ocupa uma área estimada de ha e movimenta cerca de US$ 16 bilhões/ano no setor de produção (MOTOS, 2000). No Brasil, a floricultura movimenta no mercado em torno de US$750 milhões/ano. Embora não seja um exportador tradicional de flores e plantas ornamentais, a profissionalização do segmento exportador vem se intensificando e o país já se projeta no cenário internacional como importante referencial de qualidade e competitividade (JUNQUEIRA & PEETZ, 2002). A expansão do mercado mundial tem incentivado a ampliação das áreas de plantio e, conseqüentemente, a introdução de novas espécies (ALMEIDA et al., 1997). A região do Vale do Ribeira possui a maior área contínua de cobertura florestal remanescente da Floresta Tropical Atlântica, considerada o patrimônio da Humanidade. A maior parte dessa área apresenta uma vocação florestal, onde a utilização fica restrita a estratégias de manejo com manutenção permanente da cobertura florestal. As áreas aproveitáveis são cultivadas principalmente por banana, pupunha, chá, pastagem, flores e plantas ornamentais. Possui cerca de 475 ha e 65 unidades de produção agrícola (UPA) com produção de flores e plantas ornamentais (LUPA,1998). O cultivo de plantas ornamentais encontra-se em crescente processo de expansão, e representa uma atividade de grande importância econômica e social para o Vale, pela oportunidade de desenvolvimento da agricultura familiar que ocupa pequena área, fixa mão-de-obra no campo, diversifica a produção e gera renda (LINS & COELHO, 2004). As principais espécies cultivadas na região incluem antúrio, folhagens (Araceae e Maranthaceae), helicônias e orquídeas, nativas ou introduzidas (LORENZI & SOUZA, 2001; ASSIS et al., 2002; BERGMANN & ALEXANDRE, 1998). Os municípios da região que cultivam plantas ornamentais apresentam clima quente e úmido com precipitação anual de a mm e umidade relativa entre 75 a 95%. Se por um lado os fatores climáticos favorecem o crescimento e desenvolvimento das plantas, por outro, favorece a ocorrência de doenças em plantas. Muitas vezes, doenças que ocorrem em plantas nativas tornam-se problema quando as espécies são domesticadas e aquelas doenças que ocorrem em espécies introduzidas ou exóticas comportam-se de forma mais severa sob condições favoráveis. Além disso, as plantas ornamentais, assim como plantas daninhas, são consideradas hospedeiras alternativas de pragas e doenças que ocorrem em plantas frutíferas, alimentares e hortaliças. A Sigatoka Negra, por exemplo, foi registrada em Heliconia psittacorum no Estado do Amazonas (GASPAROTTO et al., 2005), constituindo um problema fitossanitário que restringe seu transporte e comércio em áreas consideradas livres da doença. 1, 2 Pólo Regional da APTA do Vale do Ribeira 3, 4 UNESP - Registro 1

2 As doenças de plantas correspondem a um dos principais fatores que limitam da produção agrícola no mundo e, historicamente, são responsáveis pela fome e morte de milhares de pessoas. A identificação correta de uma doença requer o conhecimento histórico da ocorrência de anormalidades que ocorrem em determinada planta hospedeira, o que pode auxiliar os especialistas na diferenciação das causas das doenças, quer seja causadas microorganismos (Tabela 1) ou determinadas por fatores do ambiente (BERGAMIN FILHO et al., 1995). Nesse aspecto, o desconhecimento de práticas culturais específicas utilizadas na produção de plantas ornamentais tem favorecido o aparecimento de doenças. Dentre estas se destacam: o aumento da densidade de plantas/unidade de área, aumento do número de plantas/ cova, arranquio e venda de plantas em torrão; sombreamento ou exposição ao sol excessivas em viveiros, deficiências nutricionais, solos mal drenados ou compactados que foram explorados por culturas anteriores ou substratos inadequados. No mercado de plantas ornamentais e flores de corte existe forte exigência de qualidade. Qualidade para o mercado está relacionada aos aspectos: externos, a estrutura; o número de flores e botões; a ausência de resíduos químicos, de pragas e doenças e de defeitos aparentes; e internos, a longevidade em condições de interior; a resistência contra condições de estresse durante transporte e comercialização; a suscetibilidade ao resfriamento e etileno; ausência de defeitos escondidos e estabilidade da cor (NOORDEGRAAF 1994). Estes aspectos da qualidade podem ser alterados com a incidência de doenças. Assim, exigência de qualidade, quanto ao aspecto fitossanitário cria a necessidade de melhores conhecimentos de sanidade. A identificação rápida e correta do agente causal das doenças constitui a base para estratégia e sucesso no controle da doença. O desenvolvimento dessas estratégias requer o conhecimento do patógeno, forma de dispersão, modo e momento em que a infecção ocorre e os mecanismos do hospedeiro que regulam a infecção. Assim, as doenças podem ser controladas efetivamente se medidas de controle são introduzidas num estágio precoce do seu desenvolvimento. Em relação à eficiência no controle das doenças em plantas ornamentais, alguns problemas ainda precisam ser enfrentados, o primeiro é o fato de que poucos produtos são registrados no Ministério da Agricultura para controle de doenças nessas (AGROFIT, 2006). O segundo consiste na constante introdução de mudas e sementes não certificadas que pode contribuir na introdução de novas doenças. No vale do Ribeira, toda demanda de serviços de diagnose de doenças de plantas da região era encaminhada para o Centro de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico, em São Paulo. Atualmente, o Pólo Regional da APTA Vale do Ribeira conta com uma pequena equipe que presta serviços de diagnose e realiza pesquisas na área de doenças de plantas, o que torna possível o levantamento e a catalogação das doenças que ocorre nas plantas ornamentais exploradas comercialmente na região. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo relatar a ocorrência das doenças em plantas ornamentais cultivadas na região do Vale do Ribeira, São Paulo. Materiais e Métodos A identificação das principais doenças de plantas ornamentais será realizada por meio de levantamentos, a serem realizados durante o ano de 2006, em áreas de cultivo comercial de antúrio, folhagens (Araceae e Maranthaceae), helicônia e orquídeas, nos Municípios de Miracatu, Juquiá, Registro, Pariquera-açu, Jacupiranga, Cajati e Iguape. Amostras de plantas doentes serão coletadas com os sintomas típicos de manchas foliares, viroses, podridão de raízes, murchas vasculares e ataque de nematóides, acondicionadas e transportadas até o Laboratório de Sanidade Vegetal 2

3 Tabela 1 - Doenças de plantas de ocorrência registrada em famílias de plantas ornamentais cultivadas no Brasil. Família Gênero Doença Patógeno Referências Mosaico Dasheen mosaic virus ou Tobacco mosaic virus Tospovirose Tomato chlorotic spot virus Mancha foliar Xanthomonas axonopodis pv. dieffenbachiae Mancha foliar do antúrio Acidovaorax anthurii Crestamento bacteriano Pseudomonas cichorii Araceae Anthurium Queima bacteriana Pseudomanas sp. Dieffenbachia Podridão mole Erwinia chrysanthemi e E. carotova subsp. carotova Philodendrom Antracnose Colletotrichum sp. Agrofit (2006) Spatiphyllum Podridão de raízes e pecíolos Cylindrocladium spathiphylli Kimati et al. (2005) Monstera Murchas e podridão de raízes Fusarium sp., Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia solani, Imenes & Alexandre (2001) Epipremnum Pythium sp. e Phytophthora sp. Pitta et al. (1989) Caladium Podridão negra Phytophthora citrophthora Aglaonema Mofo cinzento Botrytis cinerea (Botryotinia fuckeliana) Ferrugem Uredo anthurii Mancha de folha Phoma sp.; Alternaria sp. e Septoria sp. Podridão-de-raiz Pythium spp. Tombamento Phytophthora spp. Nematóide da Raiz Pratylenchus coffeae Maranthaceae Maranta Mancha de folha Bipolaris sp. Agrofit (2006) Nematóide-carvenícola Radopholus similis Pitta et al. (1989) Sigatoka negra Mycosphaerella fijiensis Mancha de Cladosporium Cladosporium herbarum (Mycosphaerella tassiana) Mancha de Cilindrocladium Cylindrocladium spathiphylli (Calonectria spathiphylli) Mancha de Curvulária Curvularia brachyspora Manchas de Bipolaris Bipolaris cynodontis (Cochliobolus cynodontis) Gasparotto et al. (2005) Heliconiaceae Heliconia Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Glomerella cingulata) Kimati et al. (2005) Mancha de Cercospora Cercospora sp. Lins & Coelho (2004) Ferrugem Puccinia heliconiae e Hemileia oncidii Assis et al. (2002) Oídio Oidium sp. Murcha de Fusarium Fusarium oxysporum f. sp. cubense 3

4 Tabela 1 - Continuação Família Gênero Doença Patógeno Referências Murcha bacteriana Ralstonia solanacearum Miltonia Antracnose Colletotrichum sp. Bifrenaria Ferrugem Sphenospora sp. Uredo sp. e Hemileia oncidii Cattleya Murcha Fusarium oxysporium Dendrobium Manchas de folhas Selenophoma sp. e Phyllosticta sp. Encyclia Mofo cinzento Botrytis sp. Laelia Murcha de Sclerotium Sclerotium rolfsii Oncidium Podridão do pseudo-bulbo Pythium sp. e Phytophthora sp. Precotia Mancha aquosa Pseudomonas cattleyae e Erwinia spp. Spiranthes Mosaico do Cymbidium Cymbidium mosaic virus (CyMV) Cymbidium Mancha Anelar do Odontoglossum Odontoglossum ringspot vírus (ORSV) Agrofit (2006) Orchidaceae Oncidium Mancha anelar Orchid fleck virus (OFV) Kimati et al. (2005) Vanda Tospovirose Tomato chlorotic spot virus (TCSV) Mancha aquosa ou marrom Acidovorax avenae subsp. cattleyae Imenes & Alexandre (2001) Podridão mole Erwinia carotova subsp. carotova e E. chrysanthemi Pitta et al. (1989) Bacteriose Burkholderia gladioli Antracnose Colletotrichum crassipes e C. gloeosporioides Murcha ou Podridão de raiz Fusarium oxysporium f. sp. cattleyae Mofo cinzento Botrytis cinerea (Botryotinia fuckeliana) Mancha de Cercospora Cercospora sp. Podridão de raiz Rizoctonia solani (Thanatephorus cucumeris) Crosta negra Mycoleptodiscus indicus Physrum Physarum sp. 4

5 da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento pertencente ao Pólo Regional da APTA do Vale do Ribeira. A diagnose das doenças causadas por fungos será realizada com base nos sintomas visuais e os sinais com auxílio do microscópio óptico e estereoscópico. Parte do material será imediatamente colocada em câmara úmida por 24h para induzir esporulação e suas estruturas vegetativas e reprodutivas serão identificas para posterior classificação do fungo. Quando necessário será realizado o isolamento do fungo em meio de cultura BDA, a partir do tecido hospedeiro lesionado, para realização dos testes de patogenicidade. A identificação dos gêneros de fungos será realizada de acordo com MENEZES & OLIVEIRA (1993), MENEZES & SILVA-HANLIN (1997) e BARNETT & HUNTER (1986) e em nível de espécie será encaminhado ao Centro Sanidade Vegetal do Instituto Biológico em São Paulo. As bacterioses serão diagnosticadas com base nos sintomas visuais e sinais típicos destes patógenos, os quais podem ser: odores característicos, presença de pus bacteriano ou testes de corrida bacteriana. Para materiais como caules, bulbos, raízes, rizomas e pecíolos serão adotados o teste do copo e para as folhas, o teste de exsudação em gota d água. Para identificação em nível de gênero, as mesmas serão isoladas em meio de cultura e adotadas as técnicas de coloração de Gram, coloração das colônias e crescimento em meio de cultura específicos (LOPES & QUEZADO-SOARES 1997). Os fitonematoídes serão identificados com base na sintomatologia e sua localização no sistema radicular das plantas. Os nematóides endoparasitas serão extraídos da raiz e solo (TIHOHOD, 1993). Sua classificação será realizada com base na chave ilustrada para identificação de nematóides parasitas de plantas (TIHOHOD, 1991). Plantas infectas por vírus geralmente apresentam sintomas de mosaico, variegação e enfezamento. Essas doenças serão diagnosticadas por uma técnica simples denominada indexação de viroses, transmissão artificial utilizando-se técnicas de enxertia, transmissão mecânica ou insetos vetores. Os casos mais complexos serão encaminhados ao Centro Sanidade Vegetal do Instituto Biológico em São Paulo, onde se utilizam técnicas mais sofisticadas de diagnose. A ocorrência e a freqüência das doenças e dos patógenos serão determinadas em função do número de amostras coletadas por propriedades visitadas. A diagnose das doenças será realizada por meio do uso de técnicas especificas para cada patógeno, sempre com auxilio da literatura disponível. Resultados Esperados Os sintomas das doenças e os sinais dos patógenos serão registrados com máquina fotográfica digital para a confecção de um herbário virtual. O produto final será direcionado à comunidade científica, por meio de publicação em periódico, e aos produtores de plantas ornamentais por meio de folhetos, boletins ou folders e apresentação em CD. Referências AGROFIT. Sistema de agrotóxicos fitossanitários. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: < gov.br> Acesso em: 12 fev ALMEIDA, I.M.G.; MALAVOLTA JUNIOR, V.A.; IMENES, S.L. Problemas fitossanitários em plantas ornamentais. Campinas: Instituto Biológico, ASSIS, S.M.P.; MARINHO, R.R.L.; GONDIM JUNIOR, M.G.C.; MENEZES, M.; ROSA, R.C.T. Doenças e pragas de helicônias. Recife: UFRPE,

6 BARNETT, H.L. & H UNTER, B.B. 4.ed. Ilustrated genera of imperfect fungi. New York: MacMillan Publishing, BERGMANN, E.C. & ALEXANDRE, M.A.V. Aspectos fitossanitários das orquídeas. Boletim Técnico do Instituto Biológico, São Paulo, n.11, p.1-51, BERGAMIN FILHO, A., K IMATI, H.; A MORIM, L. 3.ed. Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. São Paulo: Editora Ceres, v.1. Francisco, V.L.F.S.; Pino,F.A.; Kiyuna, I. Floricultura no Estado de São Paulo. Informações Econômicas, v.33, GASPAROTTO, L.; PEREIRA, J.C.R.; URBEN, A.F.; HANADA, R.E.; PEREIRA, M.C.N. Heliconia psittacorum: Hospedeira de Mycosphaerella fijiensis, Agente Causal da Sigatoka-Negra da Bananeira. Fitopatologia Brasileira, v.30, p , IMENES, S.L. & ALEXANDRE, M.A.V. Pragas e doenças em plantas ornamentais. São Paulo: Instituto Biológico, JUNQUEIRA, A.H. & PEETZ, M.S. Os pólos de produção de flores e plantas ornamentais do Brasil: uma análise do potencial exportador. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v.8, p.25-47, KIMATI, H.; A MORIM, L.; REZENDE, J.A.M.; CAMARGO, L.E.A. Manual de fitopatologia: doenças de plantas cultivadas. 4.ed. São Paulo: Editora Ceres, KIYUNA, I.; ASSUMPÇÃO, R.; COELHO, P.J.; ALVES, H.S. Estimativa do valor do mercado de flores e plantas ornamentais do estado de São Paulo. Revista Informações Econômicas, v.32, p.7-22, LINS, S.R.O. & C OELHO, R.S.B. Ocorrência de doenças em plantas ornamentais tropicais no Estado de Pernambuco. Fitopatologia Brasileira, v.29, p , LORENZI, H. & S OUZA, H. M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, LOPES, C.A. & Q UEZADO-SOARES, A. M. Doenças bacterianas das hortaliças: diagnose e controle. Brasília: EMBRAPA, LUPA. Levantamento das unidades de produção agrícola do Estado de São Paulo. São Paulo: LUPA, MENEZES, M. & SILVA-HANLIN, D.M.W. Guia prático para fungos fitopatogênicos. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, MENEZES, M. & OLIVEIRA, S.M.A. Fungos fitopatogênicos. Recife. Universidade Federal de Pernambuco, MOTOS, J.R. IBRAFLOR - Informativo Flores de Corte. Holambra: FLORTEC Consultoria e Treinamento, NOORDEGRAAF, C.V. Production and marketing of high quality plants. Acta Horticulturae, v.353, p , SEBRAE-PE. Projeto setorial integrado de promoção das exportações de flores e folhagens de corte de Pernambuco PSI. Recife: SEBRAE-PE,

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