INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO E SUAS APLICAÇÕES

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO E SUAS APLICAÇÕES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ALEX SANDRO COUTO SIRTOLI Santa Maria, RS, Brasil 2015

2 INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO E SUAS APLICAÇÕES Alex Sandro Couto Sirtoli Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, do Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Dr. Joaquim César Pizzutti dos Santos Santa Maria, RS, Brasil 2015

3 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, SISTEMAS PRÉ- FABRICADOS DE CONCRETO E SUAS APLICAÇÕES elaborado por Alex Sandro Couto Sirtoli como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. COMISSÃO EXAMINADORA: Prof. Dr. Joaquim César Pizzutti dos Santos (Presidente/orientador) Prof. Dr. Jorge Luiz Pizzutti dos Santos (Avaliador, UFSM) Prof. Dr. Eduardo Rizzatti (Avaliador, UFSM) Santa Maria, 8de Julho de 2015.

4 Aos meus pais, Itacir e Norma, por sempre estarem ao meu lado. Ao meu irmão, ItacirSirtoli Junior, pelos momentos de alegria. À toda minha família que sempre me apoiou. Aos meus amigos e namorada, pelo incentivo sem medida.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, que me oportunizaram estar neste mundo e me ampararam sempre, contribuindo com a minha educação, estando sendo ao meu lado nos momentos difíceis, sempre acreditando e dando força, para que eu pudesse e soubesse caminhar com serenidade e persistência em busca de meus objetivos. Ao meu irmão, pelo apoio e amizade sempre oferecidos. A minha tia Vilma Couto de Carvalho, pelo suporte e carinho durante toda essa jornada. Ao meu orientador, Prof.º Dr. Joaquim César Pizzutti dos Santos, pela disposição, paciência, companheirismo e tempo dedicado, sem o qual este trabalho nunca teria acontecido. Aos colegas que tive, que além de colegas seguirão sendo grandes amigos. A minha namorada, pela confiança depositada, por tornar parte desta trajetória mais fácil, com carinho e incentivo sempre. Aos demais amigos e familiares que me apoiaram, participaram e torceram por mim durante esta caminhada. A todos aqueles de que de alguma forma contribuíram para esta realização.

6 RESUMO Trabalho de Conclusão de Curso Curso de Engenharia Civil Universidade Federal de Santa Maria INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL,SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO E SUAS APLICAÇÕES AUTOR: ALEX SANDRO COUTO SIRTOLI ORIENTADOR: JOAQUIM CÉSAR PIZZUTTI DOS SANTOS Data e local de defesa: Santa Maria, 8 de Julho de 2015 O mercado da construção civil está cada vez mais exigente e sempre em busca da qualidade, rapidez e pelo menor custo, o processo de industrialização de estruturas de pré-fabricados vêm ganhando espaço, devido economia de materiais, já que não há desperdícios na execução e na montagem da estrutura, há um rígido controle de qualidade, facilidade de produção em séries e em grande quantidade, facilidade de manuseio e de transporte. Com a utilização de estrutura pré-moldadas pode-se atuar no sentido de ganho de tempo e rapidez na execução. Uma estrutura de pré-moldados é constituída por vários elementos, entre eles pilares, vigas, lajes entre outros, são estruturas como o próprio nome já diz são moldadas antes do seu posicionamento definitivo na estrutura, já com uma certa resistência adquirida. Vamos verificar através de uma revisão bibliográfica quanto é fundamental o uso da pré-fabricação,objetivando mostrar o potencial dos pré-fabricados, do quanto ele ainda pode crescer no Brasil e mostrar a sua gama de aplicações na construção civil. Também serão abordados os tipos de ligações, os princípios de projeto para uma construção pré-fabricada, processo de fabricação e um estudo de caso numa fábrica de pré-fabricados mostrando, setor por setor, os processos e os cuidados que passa uma peça pré-fabricada. Concluindo que a potencialidade do uso dos préfabricados de concreto é definitivamente um dos caminhos de maior industrialização da construção civil. Palavras-chave: Construção civil, pré-moldados,pré-fabricados

7 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Peças pré-fabricadas separadas por papel...17 Figura 2.2 Percentual de cimento destinado a pré-fabricados e pré-moldados...18 Figura 2.3 Vantagens e desvantagens encontradas na literatura técnica...20 Figura 3.1 Estrutura pré-fabricada tipo esqueleto...22 Figura 3.2 Exemplo de estrutura aporticada...23 Figura 3.3 Exemplo de construção com fechamento em painéis horizontais...24 Figura 3.4 Exemplo de laje alveolar protendida...24 Figura 3.5 Sistema composto por painéis arquitetônicos para fachadas...25 Figura 3.6 Exemplo de edifício construído em células de concreto pré-moldado...25 Figura 4.1 Exemplos de padrões de seções transversais...28 Figura 5.1 Etapas de produção de elementos pré-fabricados...29 Figura 5.2 Exemplo de forma metálica de viga...30 Figura 5.3 Etapas da concretagem para produção de elementos pré-fabricados..32 Figura 5.4 Esquema de veículos para transporte de elementos pré-fabricados...34 Figura 6.1(a) Autogrua sobre pneus...35 Figura 6.1(b) Autogrua sobre esteiras...35 Figura 6.1(c) Grua de torre...35 Figura 6.1(d) Grua de pórtico...36 Figura 6.2(a) Sistema rosqueado de cabo...37 Figura 6.2(b) Sistema rosqueado com gancho rotativo...37 Figura 6.3 Exemplo de aplicações para ancoragem de transporte...38 Figura 6.4 Exemplo de aplicações para ancoragem de transporte...38 Figura 6.5 Exemplo de ligação isostática...41 Figura 6.6 Exemplo de ligação isostática...42 Figura 6.7 Exemplo de ligação rotulada...43 Figura 6.8 Exemplos pinus duplos e neoprene...44 Figura 6.9 Exemplo de ligação semi-rígida...45 Figura 6.10 Exemplo de ligação semi-rígida de alto coeficiente α...46 Figura 6.11 Exemplo de ligação engastada...47 Figura 6.12 Exemplo de ligação engastada...47 Figura 7.1 Painel de fechamento em edificações...49 Figura 7.2 Painel de fechamento em edificações...49

8 Figura 7.3 Arquibancada pré-fabricada...50 Figura 7.4 Vigas jacarés, utilizada em montagens de escadas e arquibancadas...50 Figura 7.5 Aduelas ou galerias celulares...51 Figura 7.6 Tubos circulares pré-fabricados...52 Figura 7.7 Aduelas pré-fabricadas para pontes...52 Figura 7.8 Ponte Manaus-Iranduba sobre o Rio Negro, no Amazonas, Construtora Camargo Correa...53 Figura 7.9 Treliça Lançadeira...54 Figura 7.10 Segmentos Pré-Fabricados para túneis...55 Figura 7.11 Método de escavaçãotunnelboringmachine (TBM)...55 Figura 7.12 Dormentes protendidos pré-fabricados...56 Figura 7.13 Detalhe de montagem de estrutura mistade painéis pré-fabricados com cobertura metálica...57 Figura 7.14 Detalhe de içamento de banheiro...57 Figura 7.15 Silo pré-fabricado em concreto armado...58 Figura 7.16 Painel de placa dupla treliçada...60 Figura 7.17 A concretagem de todo o perímetro se faz pelo vão da laje superior...61 Figura 7.18 As placas não requerem outro acabamento, basta a pintura...61 Figura 8.1 Sede da empresa DIARC Engenharia e Pré-fabricados...62 Figura 8.2 Setor de armação...63 Figura 8.3 Fôrma para armação de viga protendida...63 Figura 8.4 Central de concreto...64 Figura 8.5 Setor de fôrmas de vigas pilares e painéis...65 Figura 8.6 Retoques também são feitos nas vigas...66 Figura 8.7 Estoque das peças pré-fabricadas...67 Figura 8.8 Viga sendo carregada no caminhão...68 Figura 8.9 Área de produção das lajes alveolares...69 Figura 8.10 Estoque lajes alveolares...70 Figura 8.11 Tabela de produtos fabricados...71

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Surgimento da pré-fabricação Diferença entre pré-moldados e pré-fabricados Vantagens e Desvantagens SISTEMAS ESTRUTURAIS PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PROJETOS Padronização PRODUÇÃO DOS PRÉ-FABRICADOS Etapas da produção do elemento pré-fabricado Transporte da fábrica a obra EXECUÇÃO DE OBRA EM PRÉ-FABRICADOS Manuseio e montagem Realizações das ligações Tipos de ligações Ligação isostática Ligação rotulada Ligação semi-rígida Ligação engastada APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL Construções habitacionais Complexos esportivos Saneamento...51

10 7.4 Obras de infraestrutura Pré-fabricado agregado a estrutura metálica Banheiros Silos Muros de arrimo pré-fabricado ESTUDO DE CASO: FÁBRICA DE PRÉ-FABRICADOS EM CASCAVEL-PR Setor de armação Setor de preparo de concreto Área de moldagem das peças Acabamento das peças Área de estoque Inspeção das peças produzidas Transporte Mão-de-obra Lajes Alveolares Produtos fabricados na empresa CONCLUSÃO...73 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...75

11 11 1 INTRODUÇÃO A Construção Civil tem sido considerada uma indústria atrasada quando comparada a outros ramos industriais. A razão disso está no fato de ela apresentar, de uma maneira geral, baixa produtividade, grande desperdício de materiais, morosidade e baixo controle de qualidade. (EL DEBS, 2000). Uma das formas encontradas para diminuir esse atraso é com a utilização de novas técnicas como os elementos pré-fabricados de concreto. O emprego dessas técnicas recebe a denominação de concreto-pré-moldado ou de pré-moldagem e as estruturas formadas pelos elementos pré-fabricados recebem a denominação de estruturas de concreto pré-fabricado. Os elementos pré-fabricados têm como vantagem em relação aos métodos tradicionais atuar no sentido de redução do custo de materiais das estruturas de concreto, materiais utilizados são basicamente concretos e armadura, tendo uma economia considerável já que não há utilização de fôrmas e cimbramento que gera um custo considerável no concreto armado feito em obra. A industrialização tem como uma de suas características a repetição, linhas de produção mais organizadas com a repetição das atividades, produção em alta escala, bem como apresentada na pré-moldagem, que simplifica a execução, reduz desperdícios, alto controle de qualidade durante a sua produção. É necessário uma mão-de-obra qualificada, para não haver risco de produção em larga escala, também com erros. O uso de pré-moldados está ligado também a racionalização, já que a uma economia na utilização de materiais. A racionalização e a industrialização caminham juntas. A aplicação de medidas racionalizadas aumenta o nível organizacional dos processos, que é à base da industrialização. Entende-se por industrialização da construção o processo evolutivo que, através de ações organizacionais e da implementação de inovações tecnológicas, métodos de trabalho, técnicas de planejamento e controle objetiva

12 12 incrementar a produtividade e o nível de produção e aprimorar o desempenho da atividade construtiva (FRANCO, 1992). A indústria de pré-moldados e pré-fabricados está crescendo, com isso também a sua gama de produtos, como, pilares, lajes, vigas, estacas, painéis, telhas, escadas, entre outros, percebe-se que quase tudo pode ser pré-fabricados na construção civil. Estes produtos podem ser aplicadas em todos os tipos de construções, desde as mais simples, como casas de pequeno porte, até as construções mais complexas, como grandesindústrias, fábricas e mercados, onde tem sido mais aplicadas devido a uma de suas características que é a redução de tempo de construção. Este trabalho tem como objetivo conhecer opotencial dos pré-fabricados e suas varias aplicações na construção civil, o quão importante e fundamental o uso dele, seja na busca de economia ou no seu desperdício zero de materiais na execução e na montagem. Outro ponto importante que será abordado na industrialização da construção civil, será a observação que a pré-fabricação de concreto é uma opção bastante interessante de escolha. 1.1 Objetivos Objetivo Geral Este trabalho tem como intuito demonstrar diversas formas ou possibilidades de aplicações dos pré-fabricados e pré-moldados de concreto na Construção Civil, e realizar um estudo de caso em indústria de pré-fabricados, estudando todo o processo produtivo, desde a fabricação, deslocamento e seu emprego nas obras Objetivo Específico Um breve histórico da pré-fabricação, do surgimento e da situação atual. Mostrar várias aplicações em tipos de obras onde os pré-fabricados podem ser utilizados.

13 13 Mostrar, os materiais utilizados, sistema de fabricação e as técnicas aplicadas, tipos de ligações, e as vantagens e desvantagens do uso da préfabricação e suas peculiaridades. Realizar estudo de caso em indústria de pré-fabricado de concreto para uma avaliação real do processo construtivo.

14 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O sistema pré-fabricado se identifica primeiramente com a história da industrialização, que por sua vez está relacionada com o período histórico da mecanização, ou seja, com a evolução das ferramentas e máquinas para produção de bens. De forma gradativa as atividades exercidas pelo homem com auxílio da máquina foram sendo substituídas por mecanismos, como aparelhos mecânicos ou eletrônicos, ou genericamente por automatismos. Atualmente o desenvolvimento dos automatismos industriais de sistemas préfabricados está ligado não só aos processos de fabricações, mas também aos processos de transporte, de montagem, aos métodos de inspeção e controle, à criação de novos materiais e ao controle das consequências desses processos ao meio ambiente. O uso de concreto pré-moldado em edificações está amplamente relacionado à uma forma de construir econômica, durável, estruturalmente segura e com versatilidade arquitetônica. A indústria de pré-fabricados está continuamente fazendo esforços para atender as demandas da sociedade, como por exemplo: economia, eficiência, desempenho técnico, segurança, condições favoráveis de trabalho e de sustentabilidade. Segundo Arnold Van Acker(2002), a forma mais efetiva de industrializar o setor da construção civil é transferir o trabalho realizado nos canteiros para fábricas permanentes e modernas. A produção numa fábrica possibilita processos de produção mais eficientes e racionais, trabalhadores especializados, repetição de tarefas, controle de qualidade, etc ConformeSabbatini (1989), evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o caminho natural da construção civil. Portanto, industrialização da construção civil é sinônimo de evoluir, e a préfabricação é um dos caminhos para essa evolução, com controle de qualidade, racionalização, aumento da produtividade, redução de custos, Segundo a Norma NBR 9062(2001):Projeto e execução de estruturas de concreto Pré-moldado, um elemento pré-moldado é o elemento que é executado fora do local de utilização definitiva na estrutura, com controle de qualidade menos rigorosos, devem ser inspecionados individualmente ou por lotes.

15 15 Seguindo a Norma NBR 9062, o elemento pré-fabricado é o elemento prémoldado, executado industrialmente, mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra, sob condições rigorosas de controle de qualidade. 2.1 Surgimento da pré-fabricação O surgimento da pré-fabricação ocorreu no período pós-guerra devido a escassez de mão-de-obra qualificada nos países europeus e a necessidade de construção em larga escala, então uma das soluções encontradas era deslocar o maior número de operações que ocorriam no canteiro de obra para a indústria, assim surgindo a pré-fabricação dos elementos antes feitos nos canteiros de obras, afim de racionalização de materiais, mão-de-obra e diminuição de tempo e custos. Segundo VASCONCELLOS (2002), não se pode precisar a data em que começou a pré-fabricação, mas, se pode afirmar que ela teve início com a invenção do concreto armado. O próprio nascimento do concreto armado ocorreu com a prémoldagem de elementos, fora do local de seu uso. Sendo assim pode-se afirmar que a pré-fabricação começou com a invenção do concreto armado. A realização de estruturas com concretagem local surgiu depois. Conforme ORDONÉZ (1974) foi no período pós Segunda Guerra Mundial, principalmente na Europa, que começou, verdadeiramente, a história da préfabricação como manifestação mais significativa da industrialização na construção, e que a utilização intensiva do pré-fabricado em concreto deu-se em função da necessidade de se construir em grande escala. SALAS (1988) considera a utilização dos pré-fabricados de concreto dividida nas três seguintes etapas: De 1950 a 1970 período em que a falta de edificações ocasionadas pela devastação da guerra, houve a necessidade de se construir diversos edifícios, tanto habitacionais quanto escolares, hospitais e industriais. Os edifícios construídos nessa época eram compostos de elementos pré-fabricados, cujos componentes eram procedentes do mesmo fornecedor, constituindo o que se convencionou de chamar de ciclo fechado de produção.

16 16 De 1970 a 1980 Período em que ocorreram acidentes com alguns edifícios construídos com grandes painéis pré-fabricados. Esses acidentes provocaram, além de uma rejeição social a esse tipo de edifício, uma profunda revisão no conceito de utilização nos processos construtivos em grandes elementos pré-fabricados. Neste contexto teve o início do declínio dos sistemas pré-fabricados de ciclo fechado de produção. Pós 1980 Esta etapa caracterizou-se, em primeiro lugar, pela demolição de grandes conjuntos habitacionais, justificada dentro de um quadro crítico, especialmente de rejeição social e deterioração funcional. Em segundo lugar, pela consolidação de uma pré-fabricação de ciclo aberto, à base de componentes compatíveis, de origens diversas. Conforme FERREIRA (2003), os sistemas pré-fabricados de ciclos abertos surgiram na Europa com a proposta para uma pré-fabricação de componentes padronizados, os quais poderiam ser associados com produtos de outros fabricantes, onde a modulação e a padronização de componentes fornecem a base para a compatibilidade entre os elementos e subsistemas. Uma terceira geração de sistemas pré-fabricados é adicionado por ELLIOT (2002) ciclos flexibilizados. Muitos projetistas europeus estão percebendo cada vez mais as possibilidades dos acabamentos de alta qualidade nos elementos prémoldados. Entretanto, ainda é necessária uma mudança na forma tradicional de concepção e de projeto dos sistemas pré-moldados de concreto dentro desta nova realidade tecnológica. Neste contexto, a indústria da construção é chamada para o projeto multifuncional, onde o uso otimizado de todos os componentes que formam o edifício deve ser maximizado. Desta forma, esta terceira geração de pré-fabricação está sendo chamada, em caráter preliminar, de sistemas de ciclos flexibilizados, por entender que não apenas os componentes são abertos, mas todo o sistema o é e, portanto, o projeto também passa a ser necessariamente aberto e flexibilizado para se adequar a qualquer tipologia arquitetônica. Já no Brasil a primeira grande obra com utilização de elementos préfabricados, ocorreu em 1926, foi o hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. A empresa construtora dinamarquesa Christiani-Nielsen, com sucursal no Brasil, executoucom diversas aplicações de elementos pré-fabricados, dentre eles, pode-se

17 17 citar as estacas nas fundações e as cercas no perímetro da área reservada ao hipódromo, conforme afirmado por VASCONCELOS (2002). No Brasil não houve devastação devido à Segunda Guerra Mundial, então não foi preciso construção em larga escala, porém a preocupação com a racionalização e a industrialização de sistemas construtivos teve início no fim da década de 50. Construtora Mauá, especializada em construções industriais, executou vários galpões pré-moldados no próprio canteiro de obras, em algumas obras foi utilizado o processo de executar as peças deitadas umas sobre as outras numa sequência vertical, separando-as por meio de papel parafinado.não era necessário esperar que o concreto endurecesse, para então executar a camada sucessiva. Esse procedimento economizava tempo e espaço no canteiro, podendo ser empilhadas até 10 peças. (conforme Figura 2.1) Figura 2.1: Peças pré-fabricadas separadas por papel parafinado (Fonte: VASCONCELOS,2002) No entanto a primeira edificação de vários pavimentos com utilização de préfabricação, segundo VASCONCELOS (2002), parece ter sido a do Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo - CRUSP da cidade universitária Armando Salles de Oliveira, em São Paulo. Trata-se do conjunto residencial da USP de 1964, constituído de doze prédios com seis pavimentos, projetados pelo Fundo de Construção da Universidade de São Paulo FUNDUSP, para abrigar estudantes de outras cidades que ingressaram nas faculdades da universidade.

18 18 No Brasil atualmente como pode ser visto na Figura 2.2, o índice de cimento destinado a pré-fabricação e pré-moldados é de 4,5%. Figura 2.2: Percentual de cimento destinado a pré-fabricados e pré-moldados (Fonte: ABCIC,2013) 2.2 Diferença entre pré-moldados e pré-fabricados A Norma da ABNT- NBR 9062Projeto e execução de estruturas de concreto Pré-moldado, faz a diferenciação dos elementos pré-moldados dos elementos préfabricados, estabelecendo controle de qualidades, especificações de projeto e produção. Elemento pré-moldado: é o elemento que é executado fora do local de utilização definitiva na estrutura, com controle de qualidade menos rigorosos, devem ser inspecionados individualmente ou por lotes, através de inspetores do próprio construtor, da fiscalização do proprietário ou de organizações especializadas, dispensando-se a existência de laboratório e demais instalações congêneres próprias.

19 19 Elemento pré-fabricado: é o elemento pré-moldado, executado industrialmente, mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra, sob condições rigorosas de controle de qualidade. Os elementos produzidos em usina ou instalações analogamente adequadas aos recursos para produção e que disponham de pessoal, organização de laboratório e demais instalações permanentes para o controle de qualidade, devidamente inspecionada pela fiscalização do proprietário, recebem a classificação de pré-fabricados. Elementos fabricados, em grandes séries, por métodos de produção em massa,são montados na obra, mediante equipamentos e dispositivos de elevação. 2.3 Vantagens e desvantagens As vantagens da pré-fabricação, controle de qualidade, todo o processo de produção das estruturas pré-fabricadas de concreto passa por um rigoroso controle de qualidade. A durabilidade do material é assegurada pela obediência rigorosa das Normas Técnicas Brasileiras. Rapidez na execução e na montagem das estruturas, a execução da obra é realizada em curto prazo, com baixo custo da mão-de-obra e manutenção, com pré-fabricado existe uma redução significativa na perda de materiais, ou seja, uma obra sustentável, barata, prática e eficiente proporcionando a garantia de retorno financeiro rápido. Na fabricação dos elementos, há uma grande reutilização das fôrmas, um dos grandes motivos para a diminuição de custos e perdas de materiais. Melhor aproveitamento do espaço interno. O sistema de protensão utilizado na produção de peças pré-fabricadas de concreto possibilita atingir grandes vãos livres. Por ter sua produção fora do canteiro de obras, há uma otimização do canteiro de obras, ou seja, redução de empregados e do cronograma de obras, uma maior organização e limpeza, eliminação ou redução da utilização de fôrmas e cimbramentos na obra.

20 20 A resistência do concreto ao fogo é bastante superior à do aço, o que faz com que seja mais segura e resista por mais tempo em caso de incêndio. Figura 2.3: Vantagens e desvantagens encontradas na literatura técnica (Fonte: EL DEBS, 2007) Outra vantagem é a possibilidade de fazer projetos com previsão de ampliações futuras. Para isso, é previsto no cálculo estrutural o acréscimo de espera de cargas às estruturas. Consoles podem também ser moldados para receber vigas da futura ampliação.

21 21 Já algumas desvantagens da utilização da pré-fabricação sãoo preço relativamente alto, a necessidade de o projeto ser modular, a possibilidade de apresentar fissuras na junção entre placas, mão-de-obra especializada. Desvantagens decorrentes a colocação das peças pré-fabricadas nos locais definitivos, limitação no transporte cuidado na carga, descarga e na movimentação dos elementos. As limitações no caso do transporte seriam, de maneira geral, os gabaritos de transporte e no caso da montagem seriam a disponibilidade e as condições de acesso de equipamentos para sua realização.

22 22 3 SISTEMAS ESTRUTURAIS Aparentemente a indústria de pré-moldados possui um grande número de sistemas e soluções técnicas para as construções. Entretanto, todos estes fazem parte de um número limitado de sistemas estruturais básicos, onde os princípios do projeto são semelhantes. Os tipos mais comuns de sistemas estruturais de concreto pré-moldados são: - Estruturas em Esqueleto(Figura 3.1): Consistem de pilares, vigas e lajes, para edificações de alturas médias e baixas, e com um número pequeno de paredes de contraventamento para estruturas altas. As estruturas em esqueletos são utilizadas principalmente para construções de escritórios, escolas, hospitais, estacionamentos, etc. O conceito da estrutura em esqueleto oferece maior liberdade no planejamento e disposição das áreas do piso, sem obstrução de paredes portantes internas ou por um grande número de pilares internos. Figura 3.1: Exemplo de Estrutura pré-fabricada tipo esqueleto (Fonte: REVISTA TÉCHNE, Projetos ed. 140, 2008)

23 23 - Estruturas Aporticadas (Figura 3.2):Consistindo de pilares e vigas de fechamento, são estruturas que possibilitam o uso de grande vãos, alcançam grande espaços abertos sem precisar de interferência de paredes.isto é muito importante para construções industrial, shopping centers, estacionamentos, centros esportivos, armazéns, construções comerciais, etc. Figura 3.2: Exemplo de estrutura aporticada(fonte: ABCIC, 2013) - Estruturas de painéis estruturais (Figura 3.3): São utilizados tanto para fechamentos internos e externos como também para caixa de elevadores e etc. São utilizados para construção de residências para grande porte como edifícios e pequeno como casas, as superfícies são lisas para os dois lados, pronto para receber pintura. Faz parte das chamadas técnicas de construções abertas, os quais significam que a arquitetura é livre para criar o projeto de acordo com as exigências do cliente. Com essa técnica é possível mudar o projeto futuramente, sem maiores custos.

24 24 Figura 3.3: Exemplo de construção com fechamento em painéis horizontais (Fonte: PERVILLE ENGENHARIA) -Estruturas para piso (Figura 3.4): Consiste em vários tipos de elementos de lajes como painéis maciços de concretos, painéis nervurados (seções T ou duplo T) e vigotas pré-moldadas, as estruturas de laje são montados para formar uma estrutura do piso capaz de distribuir a carga concentrada e transferir as forças horizontais para os sistemas de contraventamento.as vantagens são a rapidez da construção, a ausência de escoramento, a diversidade de tipos, a alta capacidade de vencer vãos e a sua economia. Figura 3.4:Exemplo de laje alveolar protendida, permite vãos de até 15 m, Com uma espessura de laje de até 30cm e largura de 1,25m. (Fonte: au,revistapini, 2006 )

25 25 - Sistemas para fachadas (Figura 3.5): São constituídos de painéis maciços ou também de painéis sanduiches, com ou sem função estrutural, apresenta todos os tipos de formatos e execuções, desde o simples fechamento até os mais requintados painéis em concreto arquitetônico. Figura 3.5: Sistema composto por painéis arquitetônicos para fachadas (Fonte:Gerolla, REVISTA TÉCHNE,2007) - Sistemas Celulares (Figura 3.6):Consistem de células de concreto prémoldado e, algumas vezes, utilizados para blocos de banheiros, cozinhas, garagens, etc.esse sistema é vantajoso, pois é rápida, a fabricação é industrializada até o término, e os equipamentos celulares podem ser montados completamente na fábrica. Problema da utilização deste sistema é no transporte das peças, e a arquitetura que não pode ser alterada. Figura 3.6: Exemplo de edifício construído em células de concreto pré-moldado (Fonte: CAMARGO CÔRREA, 1974)

26 26 4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PROJETOS Os projetistas devem considerar as possibilidades, as restrições e vantagens da utilização do concreto pré-moldado, seus detalhes, produção, transporte, montagem e estados de serviço antes de completar o projeto da estrutura prémoldada. As empresas de pré-fabricados devem deixar informações referentes ao projeto e à produção dos elementos disponíveis, aos clientes, arquitetos e engenheiros responsáveis, de modo a fornecer diretrizes unificadas para toda equipe envolvida. Desse modo assegura que todas a partes envolvidas estão a par dos métodos adotados em todas as fases de projeto, levando ao máximo de eficiência e benefícios. Isso é muito importante nos estágios de produção e montagem, pois muitos engenheiros podem não estar familiarizados com alguns métodos utilizados. Para obter um melhor projeto para estrutura pré-moldada, a estrutura deve ser inicia com a pré-moldagem desde o projeto preliminar e não meramente adaptada de um método tradicional de concreto moldado in loco. De acordo com Arnold Van Acker(2002), as maiores vantagens em soluções pré-moldadas serão obtidas quando no estágio da concepção do projeto forem considerados os seguintes pontos: a) Respeito à filosofia específica de projeto Utilizar um sistema de contraventamento próprio; Utilizar grandes vãos; Assegurar a integridade estrutural. b) Usar soluções padronizadas sempre que possível A padronização é um fator importante no processo de pré-fabricação. Isso possibilita repetição e experiência portanto, custos mais baixos, melhor qualidade e confiabilidade, assim como uma execução mais rápida. A Padronização é aplicável nas seguintes áreas:

27 27 Modulação de projeto; Padronização de produtos pré-fabricados; Padronização interna para detalhes construtivos e padronização de procedimentos para produção e ou montagem. c) Os detalhes devem ser simples Um bom projeto em concreto pré-moldado deve envolver detalhes o mais simples possível. Devem ser evitados detalhes muito complicados ou vulneráveis. d) Considerar as tolerâncias dimensionais Produtos de concreto pré-moldados apresentam inevitavelmente diferenças entre as dimensões especificadas e as executadas. Essas variações devem ser admitidas e previstas no projeto desde o inicio, por exemplo: Possibilidade de tolerâncias de absorção nas ligações (entre dois elementos pré-moldados, e entre os elementos prémoldados e as partes moldadas no local); Necessidade de almofadas (aparelhos) de apoio; Consequências causadas por curvaturas e diferenças em curvaturas; Tolerância de movimentação, causada por retração, expansão térmica, etc. e) Obter vantagem do processo de industrialização A produção de concreto pré-moldado deve se basear na industrialização. Isso é parcialmente influenciada pelo projeto, por exemplo: A pré-tração permite a produção de elementos em longas pistas de protensão; A padronização de componentes e de detalhes típicos garante a padronização do processo; A posição adequada dos detalhes, por exemplo: barras de espera etc., diminui o tempo dos serviços;

28 28 Simplicidade na descrição do projeto ajuda a evitar erros; Modificações imprevistas no projeto prejudicam o planejamento da produção, etc. 4.1 Padronização Uma das maneiras de se obterem ganhos de produtividade é através da padronização. Padronização é definida por ROSSO (1966) como a aplicação de normas a um ciclo de produção ou a um setor industrial completo com objetivo de estabilizar o produto ou o processo de produção. A padronização de produtos e processos é amplamente difundida na préfabricação. Fabricantes de pré-moldados têm padronizado seus componentes adotando uma variação de sessões transversais apropriadas para cada tipo de componente. Geralmente, a padronização se limita a detalhes, dimensões e geometria das seções transversais, mas raramente ao comprimento das unidades. Produtos típicos padronizados são: pilares, vigas e lajes de piso. Produtos padronizados são produzidos em formas preestabelecidas. O projetista pode selecionar o comprimento, dimensões e capacidade de carga dentro de certos limites. A padronização constitui-se também num fator econômico importante no processo de pré-fabricação, por causa dos baixos custos das formas, industrialização do processo de produção com alta produtividade, larga experiência em execução devido a repetição de processos, etc. Figura 4.1: Exemplos de padrões de seções transversais (Fonte: Acker, 2002) 5 PRODUÇÃO DOS PRÉ-FABRICADOS

29 29 As etapas de produção variam do tipo de pré-fabricado empregado. No caso de pré-fabricado de fábrica, a produção envolve basicamente as seguintes etapas em sequencia: - A produção das peças - Transporte do elemento da fábrica à obra 5.1 Etapas da produção do elemento pré-fabricado A execução dos elementos pré-fabricados numa indústria é divididobasicamente nas seguintes etapas, conforme mostradas na Figura 5.1: Figura 5.1: Etapas da produção de elementos pré-fabricados (Fonte: MUNTE, 2007) Onde: E: Tempo de espera entre uma etapa e a sua subsequente da produção. a) ARMAÇÃO: Consiste simplesmente na preparação das armaduras, dobramento ou corte das barras longitudinais e estribos, amarrações são feitas conformedeterminação dos projetos. É imprescindível que a armadura esteja de acordo com as dimensões de projeto, de modo a evitar cobrimentos menores que os especificados. b) FÔRMAS (Figura 5.2): Na pré-fabricação para favorecer a repetição dos elementos construtivos, as fôrmas são predominantemente metálicas e tem como vantagem adicional de resultar em melhor acabamento da peça.

30 30 A qualidade das fôrmas tem que ser redobrada, pois qualquer imperfeição na fôrma fica marcada no concreto. Antes do lançamento deve ter cuidados como, limpeza das superfícies internas, e estar suficientemente estanques, impedindo a fuga da argamassa pelas juntas, para obter tal resultado é utilizados selantes e/ou cantoneiras, outros cuidados que deve se ter é com o nivelamento e prumo, em conformidade com o tolerado. O desmoldante é colocado antes da colocação da armadura para evitar a aderência do concreto á forma. Ele deve ser espalhado homogeneamente, evitando excessos e falta ao longo das fôrmas. Figura 5.2: Exemplo de forma metálica de viga. c) CONCRETO:Compreendem a dosagem, lançamento e adensamento do concreto, cura e desmoldagem. O concreto pré-fabricado não deve apresentar imperfeições na estética das peças, pois normalmente são utilizados de modo aparente, como material de acabamento. É mais interessante garantir a qualidade das peças em cada estágio da produção do que se tentar corrigir e reparar defeitos nas peças depois de prontas. O adensamento é uma atividade importante na execução do concreto prémoldado, pois ele tem forte implicação na qualidade do concreto e na

31 31 produtividade do processo. As principais formas de adensamento empregadas são: vibração, centrifugação, prensagem e vácuo. A cura de uma peça de concreto consiste em manter um índice satisfatório de umidade e temperatura para o concreto recém-misturado, para que se possam desenvolver as reações de hidratação da pasta de cimento a fim de obter as propriedades desejadas para o concreto. Resistencia e durabilidade da peça só são atingidas se a cura for promovida de maneira adequada. Alguns cuidados que devem ser tomados durante a cura, o concreto deve estarprotegido do sol e de correntes de vento que incidam diretamente sobre as peças préfabricadas. O uso de agentes de cura (aditivos) pode contribuir positivamente nessa etapa. A desmoldagem normalmente é feita via equipamentomecânico, é necessário dispositivo de içamento. d) ACABAMENTO: Se for necessário sempre se deve fazer reparo nas estruturas que apresentarem problemas como fissuras, bolhas ou bicheiras, os quais possam trazer prejuízos estéticos ao elemento. Para preencher os pequenos defeitos de execução são feitas as estucagens (argamassa), e o caldeamento (pasta fluida) é aplicado na superfície do concreto para conferir maior homogeneidade às superfícies, depois de reparadas. e) MANUSEIO: Para peças moldadas em fôrmas horizontais, deve-se ter cuidado em posicionar espuma ou qualquer outro material que poça amortecer abaixo da fôrma, de maneira a aliviar o impacto causado no saque da peça. Já para as peças moldadas em fôrmas verticais, normalmente precisam ser deitadas em uma plataforma onde se procede a desmontagem dos painéis componentes da mesma. Cuidado na retirada desses painéis, uma vez que, devido ao peso, eles podem danificar a peça. Quando da retirada da peça da fôrma também se deve ter o cuidado de utilizar um material que tem por finalidade amortecer.

32 32 A Figura 5.3 mostra as etapas pela qual o concreto passa, durante a produção dos elementos pré-fabricados. Figura 5.3: Etapas da concretagem para produção de elementos pré-fabricados (Fonte: MUNTE, 2007) Onde: produção. E: Tempo de espera entre uma etapa e a sua subsequente da As subdivisões da etapa de concretagem, ou seja, passo a passo de como é realizada em fábrica o concreto, sua colocação em fôrma e os acabamentos, podem ser entendidas como: a) MISTURA: após a correção da umidade dos agregados, pesagem dos materiais e dosagem de aditivo, faz-se a homogeneização do concreto, que é posteriormente lançado sobre a caçamba; b) TRANSPORTE:por meio de caçambas, o concreto é içado e transportado por ponte rolante e com auxílio de caminhão, no caso de haver necessidade de intercomunicação entre pontes paralelas; c) LANÇAMENTO E VIBRAÇÃO: o concreto é lançado sobre a fôrma e, então, se realiza o seu remanejamento com pás, enxadas e adensamento com vibradores, removendo-se manualmente o excesso de material.

33 33 d) DESEMPENO: o desempeno é manual, realizado esfregando-se a desempenadeira de madeira, sobre a superfície do concreto. Com auxílio de um socador (desempenadeira com tela de aço), o agregado graúdo é empurrado emdireção ao fundo, restando a nata de cimento junto à quarta face do elemento pré-fabricado, permitindo um acabamento mais bem-feito. e) QUEIMA E ACABAMENTO: consiste em passar a colher de pedreiro, para retirada das marcas deixadas pelo socador, e executar novamente o desempeno manual com desempenadeira de madeira. Após o início de pega do concreto, efetuar o desempeno manual com desempenadeira de aço. Esse procedimento é denominado queimar a superfície da peça, e é repetido até se obter a rugosidade desejada para a superfície. 5.2 Transporte da fábrica a obra O transporte das peças pré-fabricadas pode ser feita por meio rodoviário, ferroviário e hidroviário (marítimo). No Brasil como de costume não só na préfabricação o meio de transporte mais utilizados é o rodoviário. Deve se escolher o meio de transporte mais adequado para cada elemento respeitando as suas características, caminhões para peças menores, carretas e carretas especiais que consigam suportar vigas de grandes dimensões (Figura 5.4). Todo o cuidado para não danificar os elementos, por esta razão, e também por questão de segurança, recomenda-se cuidadosa fixação dos elementos para o transporte. O local de destino das peças tem que estar bem organizado com o solo compactado para que possa facilitar a circulação dos caminhões, é preciso meios auxiliares como uma grua adequada no local para movimentar os elementos como também é utilizado bobcats para peças de dimensão menor, sendo preciso ter um lugar reservado de destinos para elas.

34 34 Figura 5.4: Esquema de veículos para transportes de elementos pré-fabricados (Fonte: EL DEBS, 2000) Em regra geral, a transportadora é encarregada de obter as permissões de circulação para cargas e dimensões acima das permitidas. Os veículos selecionados devem ter o centro de gravidade mais baixo possível para permitir alojamento de elementos mais centrados se possível.

35 35 6 EXECUÇÃO DE OBRA EM PRÉ-FABRICADOS 6.1 Manuseio e montagem Os elementos que são empregados para a montagem das peças préfabricadas, podem ser divididos em dois tipos, de uso comum e de uso restrito. a) USO COMUM: Autogruas: guindastes sobre plataforma móvel. Figura 6.1 (a): Autogrua sobre Figura 6.1 (b): Autogrua sobre pneus (Fonte: EL DEBS, 2000) esteiras (Fonte: EL DEBS, 2000) Grua de torre (guindaste de torre) Figura 6.1 (c): Grua de Torre (Fonte: EL DEBS, 2000)

36 36 b) DE USO RESTRITO: Grua de pórtico e guindaste Derrick Figura 6.1 (d): Grua de pórtico (Fonte: EL DEBS, 2000) Os elementos pré-fabricados são suspensos e movimentados por intermédio de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados em pontos de suspensão localizados nas peças de concreto perfeitamente definidos em projeto, evitando-se choques e movimentos abruptos. As máquinas de suspensão, balancins, cabos de aço, ganchos e outros dispositivos são dimensionados levando-se em conta as solicitações dinâmicas. (NBR 9062, 2001) Exemplos de ganchos acessórios utilizados para movimentar as peças são mostrados nas Figuras 6.2 (a) e 6.2 (b).

37 37 Figura 6.2 (a): Sistema rosqueado de cabo Figura 6.2 (b): Sistema rosqueado com gancho rotativo (Fonte: PFEIFER, 02/2006) A montagem dos elementos pré-fabricados, em suas posições definitivas na obra, é realizada por intermediário de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, utilizando-se os pontos de suspensão localizados nas peças de concretos devidamente definidos em projeto para esta operação, evitando-se choques e movimentos abruptos. Da mesma forma que no manuseio, as máquinas de montagem, balancins, cabos de aço, ganchos e outros dispositivos são dimensionados levando-se em conta as solicitações dinâmicas.(nbr 9062,2001) Exemplos de aplicações de ancoragem para transporte das peças préfabricadas são mostrados nas Figuras 6.3 e 6.4:

38 38 Figura 6.3: Exemplo de aplicações para ancoragem de transporte (Fonte: PFEIFER, 02/2006) Figura 6.4 Exemplo de aplicações para ancoragem de transporte (Fonte: PFEIFER, 02/2006)

39 39 Pode eventualmente ser previsto escoramento provisório para auxílio no posicionamento das peças e garantia de estabilidade até que a ligação definitiva seja efetuada. Este escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso dos elementos pré-moldados e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da montagem, deformações ou movimentos prejudiciais ao concreto ou introduzir esforços secundários não previstos no projeto. (NBR 9062,2001) 6.2 Realizações das ligações As ligações são um dos pontos mais importantes em relação aos prémoldados. As ligações têm como intuito realizar uma interligação entre elementos prémoldados para compor um sistema estrutural capaz de resistir a todas as forças atuantes, incluindo ações indiretas provenientes da retração, movimentos térmicos, atuação do vento, fogo, etc. A sua função principal das ligações é a transferência das forças entre as interfaces dos elementos pré-moldados, de forma que os elementos pré-moldados interajam entre si como um único sistema estrutural. como: A interação entre os elementos pré-moldados pode ter diferentes propósitos Garantir o comportamento global pretendido para os subsistemas prémoldados; Conectar elementos a estrutura de apoio; Transferir forças do seu ponto de aplicação para um subsistema de estabilização, como um núcleo ou parede de contraventamento. O projeto de ligações não se limita a uma questão de escolher um dispositivo de ligação apropriado, mas engloba a consideração da ligação como um todo, incluindo as juntas, os materiais para preenchimento de nichos e juntas, detalhamento das superfícies das interfaces e das zonas nas extremidades dos elementos pré-moldados, em regiões próximas às ligações. Estas zonas nas

40 40 extremidades dos elementos promovem a transferência das forças dos dispositivos de ligação para dentro dos elementos e devem ser detalhadas e armadas considerando as forças internas e as possíveis deformações Tipos de ligações O tipo de ligação está diretamente correlacionado com o custo da estrutura pré-fabricada, quanto maior for a complexidade da ligação maior será o custo. De acordo com a NBR 9062 (2001), existe somente um tipo de ligação, denominado ligação semi-rígida. Esta ligação pode variar de rotulada a engastada dependendo do seu fator de restrição à rotação. Para melhor explicação pode-se dividir ou classificar em quatro tipos de ligações. Isostática Rotulada Semi-rígida Engastada Os parâmetros de restrição a rotação é dado conforme a NBR 9062 (2001), podendo variar de 0 a 1. É considerado engastamento perfeito quando esse valor é 1, exemplo se uma ligação que transmite 65% do momento o valor de α será de 0,65. Tem-se a seguinte classificação das ligações: rotulada α< 0,15; semi-rígidas 0,15 α 0,85; engastadasα> 0, Ligação isostática As ligações isostáticas (Figura 6.6) têm como característica não transmitir momentos fletores e esforços horizontais entre os elementos pré-fabricados. Como não há essa transmissão às peças trabalham de forma isolada, portanto não ocorre o efeito de pórtico no estrutura.

41 41 Este tipo de ligação acaba sendo teórico, pois o procedimento usual de preenchimento dos pinos de montagem da viga não é mais a utilização da argamassa e sim o Neoprene, que acaba transmitindo esforços horizontais. Para que este tipo de ligação funcione de forma adequada, os deslocamentos dos pilares, não podem ser maiores que a folga entre viga-pilar (tolerância de montagem, não sendo preenchida, permitindo deslocamento relativo), pois o contato entre essas peças podem acarretar na transmissão de esforços, iniciando assim o efeito de pórtico não previsto. Para permitir pequenos deslocamentos relativos entre as peças, elas são apoiadas sobre aparelhos de Neoprene de 1centímetro de espessura, que recebem os esforços verticais. Os pinos que ajudam no posicionamento e impedem o tombamento das vigas são de aço liso CA-25. Para preenchimento dos furos onde foi colocado os pinos é usado argamassa comum, ao se retrair ela deixa espaço para a deformação do pino que tem baixa capacidade de resistir a compressão oriundos de deslocamentos horizontais. Figura 6.5: Exemplo de ligação isostática (FONTE:ABCIC, 2013)

42 Ligação rotulada Figura 6.6: Exemplo de ligação isostática (Fonte: MUNTE, 2007) As ligações rotuladas (Figura 6.7) têm como características transmitir além dos esforços verticais os esforços horizontais entre as peças. Para transmissão desses esforços, considera-se que as ligações sejam projetadas para que se propaguem através da resistência do aparelho de apoio (Neoprene) ao cisalhamento. O Neoprenesimples pode ser substituído por um sistema de Neoprene combinado com graute, que é mais eficiente, e no qual se pode contar com o efeito pino. Este tipo de ligação tem fator de resistência à rotação abaixo de 0,15. A ligação rotulada deve prever capacidade rotacional, principalmente no Estado-Limite de serviço. Esta capacidade permite que não surja patologia na estrutura, e que não sejam introduzidos esforços indesejados e não previstos no projeto. A ligação pelo pino é caracterizada pela consideração de transmissão de esforços pelo cisalhamento puro do pino. A característica principal desta ligação é o

43 43 preenchimento dos furos das vigas, e a operação é realizada de forma diferente da ligação isostática, ou seja: - o preenchimento do furo da viga é feito com graute; - é obrigatória a retirada do tubo de PVC (molde do furo) da peça para que haja a perfeita aderência do graute com a superfície de concreto da peça. Figura 6.7: Exemplo de ligação rotulada (Fonte: MUNTE, 2007) No neoprene com graute, para transmissão dos esforços horizontais, é a utilizadaa resistência gerada pelo atrito entre a peça (viga e console) e o graute inserido em uma abertura do aparelho de apoio de neoprene (neoprene vazado). Nessa opção o graute assume a função deapoio vertical definitivo para a peça. A resistência de cisalhamento do neoprene nesse caso é desconsiderada, pois sua área é reduzida e sua função é meramente construtiva Ligação semi-rígida As ligações ditas como semi-rígidas, tem como propriedade de resistir a uma parte do momento fletor de engastamento das peças. Portanto para que essa ligação tenha esse efeito, é necessário que exista a resistência a rotação, de maneira que ocorra o surgimento do binário relativo ao momento aplicado. Esse

44 44 binário tanto pode ser resistido pela armadura superior e a compressão de uma região inferior da viga, como resistido exclusivamente pelo binário formado pelos pinos utilizados como guia de montagem da viga. O fator de restrição que engloba as ligações semi-rígidas deve estar compreendido entre os parâmetros 0,15 α 0,85. De acordo com MELO (2007), geralmente, esse tipo de ligação se procede por binários formados pelos pinos, por concretagem vertical simples, e concretagem vertical com solda. A ligação por binário formado pelos pinos(figura 6.8) possui uma restrição baixa à rotação, se caracteriza pelo funcionamento do pino (um ou mais) trabalhando sob tração e parte da região do consolo sob compressão, de maneira a efetivar o binário resistente. Os materiais que podem ser utilizados são aços CA-25, CA50 e CP-190; as cordoalhas apresentam características de grandes alongamentos, portanto antes de atingir a capacidade resistente, ocorrera a deformação da viga. Figura 6.8: Exemplos pinus duplos e neoprene(fonte: MUNTE, 2007) A ligação por concretagem vertical simples (Figura 6.9) se caracteriza pela concretagem entre e pilar e viga, ou console e viga, e também pela não inversão do momento negativo na viga, ou seja, elas não apresentam uniões resistentes a

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