4ª aula: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4ª aula: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2."

Transcrição

1 4ª aula: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2. RELACIONAR AS GUERRAS DE RELIGIÃO, A DINASTIA DOS BOURBONS COM O FORTALECIMENTO DO ABSOLUTISMO FRANCÊS. 3. INFERIR QUE A DINASTIA DOS TUDOR REPRESENTOU O AUGE DO ABSOLUTISMO INGLÊS. 4. DEFINIR MERCANTILISMO E A SUA RELAÇÃO COM O ABSOLUTISMO.

2 5. IDENTIFICAR OS PRINCÍPIOS MERCANTILISTAS. 6. DIFERENCIAR AS POLÍTICAS MERCANTILISTAS DOS ESTADOS MODERNOS.

3 SUMÁRIO 1. O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTIS- TAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2. AS GUERRAS DE RELIGIÃO, A DINASTIA DOS BOURBONS COM O FORTALECIMENTO DO ABSOLUTISMO FRANCÊS. 3. FORMAÇAO DO ABSOLUTISMO NA INGLATERRA E A DINASTIA DOS TUDOR 4. O MERCANTILISMO, SUA RELAÇÃO COM O ABSOLUTISMO E SEUS PRINCÍPIOS. 5. POLÍTICAS MERCANTILISTAS PRINCIPAIS DOS ESTADOS MODERNOS DA EUROPA OCIDENTAL. 6. VERIFICAÇÃO. 7. CONCLUSÃO.

4 1. O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA a. PORTUGAL - CENTRALIZAÇÀO DO PODER DIFICULTADA PELA PRESENÇA DOS MOUROS (GUERRA DE RECONQUISTA) ; - COM A EXPULSÃO DOS MOUROS, TRANSFORMOU-SE NA 1ª MONARQUIA CENTRALIZADA EM PLENA IDADE MÉDIA.

5 - CENTRALIZAÇÃO DO PODER REAL COM A DINASTIA DE BORGONHA ( ) E A DINASTIA DE AVIS (D.JOÃO I, MESTRE DE AVIS) COM O APOIO DA BURGUESIA. - SUBORDINAÇÃO DA NOBREZA E CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO ABSOLUTISTA PORTUGUÊS (APOIO AOS NOVOS EMPREENDIMENTOS MERCANTIS).

6 b. ESPANHA - CENTRALIZAÇÃO PREJUDICADA PELA DIVISÃO INTERNA E PELA GUERRA CONTRA OS MOUROS, - UNIÃO ENTRE O REINO DE ARAGÃO E DE CASTELA, COM -O CASAMENTO DE FERNANDO II, DO REINO DE ARAGÃO, COM ISABEL I (REIS CATÓLICOS), DO REINO DE CASTELA, EM 1469.

7 ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE ESPANHOL DE CENTRALIZA- ÇÃO POLÍTICA E A VITÓRIA CONTRA OS MOUROS (GUERRA DE RECONQUISTA, COM A RENDIÇÃO EM 1492 DA REGIÃO DE GRANADA);

8 - NO REINADO DE CARLOS V ( ) A ESPANHA OBTEVE UM GRANDE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO; - SEU FILHO FELIPE II, HERDOU UM GRANDE IMPÉRIO, MAS PERSEGUIU TODOS OS NÃO CATÓLICOS, UTILIZANDO-SE DA INQUISIÇÃO, NO PRETEXTO DE DEFENDER A SANTA FÉ;

9 -CHOQUE DA ESPANHA COM OS PAÍSES BAIXOS (MAIORIA PROTESTANTE) COM GUILHERME DE ORANGE, EM 1559, PROCLAMANDO SUA INDEPENDÊNCIA, COM O NOME INICIAL DE REPÚBLICA DAS SETE PROVINCIAS UNIDAS E EM 1581, SURGINDO A HOLANDA, RECONHECIDA EM 1648; - COM O PAPA PIO V, FORMOU A LIGA SANTA, EM 1571, PARA LUTAR COM OS TURCOS QUE DOMINAVA O MAR MEDITERRÂNEO.

10 - NA BATALHA NAVAL EM LEPANTO (GRÉCIA), UMA DAS MAIORES BATALHAS NAVAIS DO SEC XVI, A LIGA SANTA FOI VENCEDORA E PASSOU A DOMINAR O MEDITERRÂNEO; - ASSUMINDO A COROA PORTUGUESA EM 1580 (UNÃO IBÉRICA), ENVOLVEU-SE EM VÁRIAS OUTRAS GUERRAS, O QUE LEVOU O DECLÍNIO DE SUA ECONOMIA.

11 2. AS GUERRAS DE RELIGIÃO, A DINASTIA DOS BOURBONS COM O FORTALECIMENTO DO ABSOLUTISMO FRANCÊS. - NO FINAL DO SEC X A FRANÇA PASSA A SER GOVERNADA PELA DINASTIA CAPETÍNGIA, COM HUGO CAPETO, INICIAN- D0 A CENTRALIZAÇÃO MONÁRQUICA E O CONTROLE DA O CONTROLE DA IGREJA.

12 - FELIPE AUGUSTO ( ), LUÍS IX, FELIPE IV (O BELO) E CARLOS IV ( , ÚLTIMO DOS CAPETOS) ; - GUERRA DOS CEM ANOS COM A INGLATERRA ( vitória da França e a centralização do poder absolutista francês); - DIFUSÃO DO CALVINISMO NA FRANÇA (HUGUENOTES);

13 - CRISE RELIGIOSA PROVOCOU UM MASSACRE DOS PROTESTANTES NO REINADO DE CARLOS IX, NA FESTA DE CASAMENTO DE SUA IRMÃ MARGARIDA DE VALOIS COM HENRIQUE DE NAVARRA, UM HUGUENOTE, NA NOITE DE 24 DE AGOSTO DE 1572 (NOITE DE SÃO BARTOLOMEU); - MASSACRE ARQUITETADO POR CATARINA DE MÉDICIS E O DUQUE HENRIQUE DE GUISE; - GUERRA DOS TRÊS HENRIQUES NO GOVERNO DE HENRIQUE III (LIGA CATÓLICA VERSUS LIGA PROTESTANTE)

14 - COM A MORTE DE HENRIQUE III (SEM HERDEIROS) ASSUME SEU CUNHADO HENRIQUE DE NAVARRA COMO HENRIQUE IV (TORNA-SE CATÓLICO REPUDIANDO SUA ANTIGA RELIGIÃO). INICIA-SE A DINASTIA BOURBON; -ÉDITO DE NANTES: PROMULGADO EM 1598,POR HENRIQUE IV, ESTABELECENDO A LIBERDADE RELIGIOSA;

15 - CASOU-SE COM MARIA DE MÉDICI EM 1600 E, EM 1610, FOI ASSASSINADO POR UM CATÓLICO DEIXANDO O TRONO PARA SEU FILHO LUÍS XIII; -O PAÍS FOI GOVERNADO POR SUA MÁE ATÉ SUA MAIORIDA- DE AUXILIADO PELO FAMOSO CARDEAL RICHELIEU; - RICHELIEU FOI NOMEADO 1 MINISTRO POR LUÍS XIII E AUMENTOU O PODER REAL, ABALADO POR LUTAS RELIGIO- SAS; - GUERRA DOS TRINTA ANOS: ( ) ENTRADA DA FRANÇA EM 1635 PARA DERROTAR O IMPÉRIO AUSTRÍACO;

16 - CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA: EM 1648 COM A PAZ DE WESTFÁLIA, COM O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA DA HOLANDA E SUIÇA E PERDA DE PRESTÍGIO DO SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO; -LUÍS XIV : POR SER MENOR, COM A MORTE DE SEU PAI, SUA MÃE ANA DA ÁUSTRIA ASSUMIU A REGÊNCIA, NOMEANDO O CARDEAL MAZZARINO PARA 1º MINISTRO;

17 AUMENTOU IMPOSTOS, GERANDO PROBLEMAS COM A NOBREZA E A BURGUESIA; - BURGUESIA E NOBREZA REALIZARAM REVOLTAS INTERNAS (FRONDAS E FRONDA PARLAMENTAR, LIDERADAS PELOS ESTADOS GERAIS) DE 1648 A 1653, CONTIDAS PELO PRÍNCIPE CONDÉ;

18 - COM A MORTE DE MAZZARINO, EM 1661, LUÍS XIV ASSUMIU DEFINITIVAMENTE O PODER E CONSOLIDOU O ABSOLUTISMO DE FORMA MAIS RADICAL; - O SEU MINISTRO DE FINANÇAS, JEAN-BAPTIST COLBERT, FOI RESPONSÁVEL POR DIVERSAS MUDANÇAS ECONÔMICAS E SOCIAIS, DANDO ÊNFASE À INDÚSTRIA, AO COMÉRCIO E AO MERCANTILISMO, CONSTRUINDO ESTALEIROS;

19 -APERFEIÇOU O SISTEMA DE COBRANÇA DE IMPOSTOS, O CONTROLE DE GASTOS E DA CONTABILIDADE PÚBLICA E A IMPOSIÇÃO DE ALTAS TAXAS PARA OS IMPORTADOS; - INCENTIVOU AS MANUFATURAS DE PRODUTOS DE SEDA E TAPETES, COMO OS GOBELINS. - LUÍS XIV ALIMENTOU O CULTO DE SUA IMAGEM, FICANDO CONHECIDO COMO O REI SOL SENDO A ELE ATRIBUIDA A FRASE O L` ETAT C`EST MOI O ESTADO SOU EU ;

20 - SENDO CATÓLICO, REVOGOU O ÉDITO DE NANTES, ACARRETANDO A FUGA DE MUITOS PROTESTANTES, QUEDA NA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS E EVASÃO DE CAPITAL, ABALANDO A ECONOMIA; - NO PLANO EXTERNO ENVOLVEU-SE EM VÁRIAS GUERRAS ( 02 contra a Espanha e 01 contra a Holanda)PARA MOSTRAR A SUPREMACIA DOS BOUBONS;

21 - DURANTE SEU REINADO DE 54 ANOS MANDOU CONSTRUIR O FAMOSO PALÁCIO DE VERSALHES E, EM 1682, MUDOU-SE COM SUA CORTE PARA LÁ, CAUSANDO RANCOR NA POPULA- ÇÃO POR CAUSA DO LUXO E DESPERDÍCIO GASTO NA OBRA;

22 - LUÍS XV, EM 1715, NETO DE LUÍS XIV, ASSUMIU O PODER, TENTANDO EQUILIBRAR AS FINANÇAS COM A CRIAÇÃO DE UM BANCO REAL NÃO OBTENDO ÊXITO; - GRANDES GASTOS COM A CORTE DE VERSALHES E COM OS CONFLITOS INTERNACIONAIS (INGLATERRA: GUERRA DOS SETE ANOS, A PARTIR DE 1756);

23 - DERROTADA, A FRANÇA PERDEU GRANDE PARTE DE SUAS COLÔNIAS, COMO A REGIÃO DO CANADÁ; SEU NETO, LUÍS XVI, HERDOU UMA FRANÇA EMPOBRECIDA; - NO SEU REINADO, AS DIFICULDADES INTERNAS AUMENTA RAM E A OPOSIÇÃO AO REI CRESCEU, RESULTANDO NA RE- VOLUÇÃO FRANCESA DE 1789, LEVANDO-O, JUNTO COM SUA MULHER, MARIA ANTONIETA, À MORTE NA GUILHONTINA.

24 3. FORMAÇAO DO ABSOLUTISMO NA INGLATERRA E A DINASTIA DOS TUDOR - IMPOSIÇÃO DA MAGNA CARTA, EM 1215, LIMITOU O PODER REAL E PROPRICIOU AOS NOBRES O CONTROLE POLÍTICO, POR MEIO DO PARLAMENTO; - GUERRA DAS DUAS ROSAS: -DINASTIA DOS PLANTAGENETA, APÓS MAIS DE TREZENTOS ANOS, EXTINGUIU-SE EM 1485, COM A MORTE DE RICARDO III, ÚLTIMO DOS YORK;

25 -(RAMO DE GIESTA, arbusto de flores amarelas no chapéu) GUERRA DAS DUAS ROSAS: ROSA BRANCA DOS YORK /ROSA VERMELHA DOS LANCASTER; -A GUERRA LEVOU A NOBREZA À CISÃO E AO ESGOTAMENT0; - HENRIQUE TUDOR CASA-SE COM ELIZABETH YORK E ASSU- ME O TRONO COM O NOME DE HENRIQUE VII ( );

26 - ESSE REI ACABOU AOS POUCOS OS RESQUÍCIOS DO FEUDALISMO, ESTIMULANDO A INDÚSTRIA E O COMÉRCIO. ELE INICIOU A EXPLORAÇÃO DO CONTINENTE AMERICANO; - HENRIQUE VIII ( ) - AFIRMAÇÃO DO PODER REAL, APOIADO PELA BURGUESIA; ROMPIMENTO COM O CLERO INGLÊS E COM O PAPA;

27 - APOIOU AS ATIVIDADES DE CORSO (SAQUE DE NAVIOS DE OUTROS PAÍSES); - EM 1588 A INVENCIVEL ARMADA ESPANHOLA É VENCIDA E A ESPANHA PERDE O DOMÍNIO MARÍTIMO; - INCENTIVOU A FORMAÇÃO DE COMPANHIAS DE COMÉRCIO, COMO A COMPANHIA DAS ÍNDIAS ORIENTAIS, ACUMULANDO CAPITAL PARA A APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA;

28 - CONFISCO DAS TERRAS DA IGREJA E DO DESLIGAMENTO DO CATOLICISMO AO CRIAR A IGREJA ANGLICANA, SUBORDINADA AO PODER REAL MEIO DO ATO SUPREMACIA DE 1534; - DEPOIS DE HENRIQUE VIII, O TRONO FOI PREENCHIDO POR SEUS FILHOS EDUARDO VI, DIFUSOR DAS IDEIAS DE LUTERO E CALVINO; MARIA TUDOR, A SANGUINARIA, PERSEGUIDORA DOS PROTESTANTES E ELISABETH I; - ABSOLUTISMO FORTE COM ELISABETH I QUE REGULOU O ANGLICANISMO, SIMPLICOU O CULTO E PERMITIU O CASAMENTO DOS PADRES.

29 - ESTÍMULO ÀS INDÚSTRIAS TÊXTEIS, AO COMÉRCIO E AO CERCAMENTO DOS CAMPOS (OU ENCLOSURES, AS TERRAS COMUNAIS FORAM CERCADAS PARA AMPLIAR ÁREAS DE CULTIVO E GERAR PASTOS PARA OVELHAS); - PARTE DA NOBREZA RURAL TORNOU-SE CAPITALISTA, PASSANDO A PRODUZIR ( CHAMADA DE GENTRY);

30 - A CÂMARA DOS COMUNS PASSOU A TER A PARTICIPAÇÃO DA BURGUESIA DAS CIDADES PORTUÁRIAS; - COM SUA MORTE EM 1603, O TRONO INGLÊS FICOU COM O SEU PRIMO JAIME I, DA DINASTIA STUART E REI DA ESCÓCIA, INGLATERRA, IRLANDA E ESCÓCIA FORMARAM A GRÃ-BRETANHA;

31 - JAIME I FECHOU O PARLAMENTO EM 1614 POR NÃO TER SIDO AUTORIZADO A AUMENTAR IMPOSTOS E PERSEGUIU COM RIGOR OS NÃO ANGLICANOS; SEU FILHO, CARLOS I, ASSUMIU O TRONO ( ). FOI OBRIGADO PELO PARLAMENTO A ASSINAR EM 1628 A PETIÇÃO DE DIREITOS, PELA QUAL O REI NÃO PODIA AUMENTAR IMPOSTOS SEM O CONHECIMENTO DAQUELA CASA;

32 - O REI PASSOU A COBRAR A ANTIGA TAXA DO SHIP MONEY DOS COMERCIANTES DOS PORTOS, QUE DEVERIAM CEDER DINHEIRO OU BARCOS PARA A DEFESA DO LITORAL; - CONFLITOS COM A ESCÓCIA E A IRLANDA CATÓLICA GEROU CRISE COM O PARLAMENTO QUE DESENCADEOU UMA GUERRA CIVIL ( ) DE FUNDO POLÍTICO E RELIGIOSO:

33 DE UM LADO, ESTAVAM OS CAVALEIROS ( A FAVOR DO REI, GRANDES PROPRIETÁRIOS, ANGLICANOS E CATÓLICOS) E DE OUTRO LADO, OS CABEÇAS REDONDAS (PREBESTERIANOS E OS PURITANOS) PARTIDÁRIOS DO PARLAMENTO LIDERADOS POR OLIVER CROMWELL. - ESSA GUERRA PÔS FIM AO ABSOLUTISMO INGLÊS.

34 4. O MERCANTILISMO, SUA RELAÇÃO COM O ABSOLUTISMO E SEUS PRINCÍPIOS. -NA SEGUNDA METADE DO SEC XV AS ATIVIDADES COMERCI- AIS PASSARAM A TER MAIS IMPORTÂNCIA DO QUE A POSSE DA TERRA; - AS VIAGENS MARÍTIMAS POSSIBILITARAM A DESCOBERTA DE NOVAS TERRAS E DE FONTE DE ESPECIARIAS;

35 -DAVA AO COMÉRCIO EXPRESSÃO MUNDIAL, PROMOVENDO O AUMENTO DAS RESERVAS DE METAIS PRECIOSOS E DO SISTEMA BANCÁRIO, PERMITINDO A EXPANSÃO DO CRÉDITO; - O CRESCIMENTO DO COMERCIO PERMITIU AO REI: - PROMOVER A BURGUESIA NACIONAL; - REFORÇAR O SEU PODER MONÁRQUICO; - EXPANDIR O ERÁRIO REAL;

36 - POSSIBILITAR RECURSOS PARA EQUIPAR A ARMADA; - MOBILIZAR PODEROSOS EXÉRCITOS. - A BURGUESIA JUNTO COM O REI LANÇOU MÃO DE PRINCÍ- PIOS E PRÁTICAS ECONÔMICAS VISANDO O ACÚMULO DE ME TAIS PRECIOSOS METALISMO;

37 - O MERCANTILISMO FUNDAMENTAVA-SE : - BALANÇA DE COMÉRCIO FAVORÁVEL; - PROTECIONISMO; - AUMENTO DA PRODUÇÃO INTERNA; - MONOPÓLIO. ALÉM DESSES PRINCÍPIOS, A POLÍTICA INCENTIVA O AUMEN- TO DA TAXA DE NATALIDADE E A UNIFORMIZAÇÃO LEGISLATI- VA E ALFANDEGÁRIA.

38 5. POLÍTICAS MERCANTILISTAS PRINCIPAIS DOS ESTADOS MODERNOS DA EUROPA OCIDENTAL. -VARIAVA DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES HISTÓRICAS DOS ESTADOS QUE O PRATICAVAM: - MODALIDADE METALISTA: VOLTADA PARA O ACÚMULO DE METAIS (ESPANHA, APÓS A DESCOBERTA DA AMÉRICA) TAMBÉM CHAMADA DE BULIONISMO;

39 - MODALIDADE COMERCIAL: INGLATERRA COM AS ATIVIDADES COMERCIAIS (EXPORTAR AO MÁXIMO/ REDUZIR AO MÍNIMO AS IMPORTAÇÕES). MEDIDAS PARA O SALDO FAVORÁVEL: - ACESSO AOS MERCADOS COLONIAIS; - CRIAÇÃO DE COMPANHIAS COMERCIAIS COM MONOPÓLIO; - AUMENTO DA PRODUÇÃO INTERNA PARA REDUZIR AS IMPORTAÇÕES;

40 - CONCESSÃO DE FRETES MARÍTIMOS AOS ARMADORES INGLESES; -MODALIDADE INDUSTRIAL: DESENVOLVIMENTO DA INDÚS- TRIA. UTILIZADA PELA FRANÇA COM COLBERT (COLBERTISMO). - ALFÂNDEGAS NACIONAIS COM TARIFAS PROTECIONISTAS;

41 - ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA AS MANUFATURAS PRODUZIDAS NO PAÍS; - APOIO TAMBÉM ÀS COMPANHIAS DE COMÉRCIO E À FROTA MERCANTIL ; -MODALIDADE COMERCIAL-INDUSTRIAL: UTILIZADA PELOS PAÍSES BAIXOS; - MODALIDADE CAMERALISTA: PRATICADA PELOS PRINCIPA- DOS ALEMÃES QUE AINDA NÃO POSSUIAM UNIDADE POLÍ- TICA.

42 VÁRIOS ESTADOS MEMBROS DECIDIAM SUA POLÍTICA EM UMA ASSEMBLÉIA (CÂMARA). KAMMER EM ALEMÃO SIGNIFICAVA TESOURO REAL; - FORTALECIMENTO DO EXÉRCITO, PROIBIÇÃO DE IMPORTAÇÕES E ESTÍMULO ÀS EXPOTAÇÕES: PREOCUPAÇÕES DO CAMERALISMO;

43 - COM AS GRANDES NAVEGAÇÕES O MUNDO EUROPEU PODE RETIRAR DAS COLÔNIAS AS MATÉRIAS PRIMAS PARA O CRESCIMENTO MERCANTIL. - HOUVE A NECESSIDADE DE SE MONTAR TODO UM SISTEMA COLONIAL, OBJETO DA PRÓXIMA AULA.

44 6. VERIFICAÇÃO 1. LEIA O TEXTO ABAIXO: Foi no domínio cultural que o reinado de Luís XIV suscitou menos debate(...)a eflorescência artística também teve origens políticas que devem muito ao soberano. Mais do que seus predecessores e vizinhos, ele compreendeu que o poder real devia investir nas artes (...) porque a arte pode alimentar a propaganda real (...). A ambição política do Rei-Sol, seu apetite de glória, por muito tempo tachado de orgulho, favoreceu a irradiação dessa cultura francesa clássica, que se impôs como modelo a toda a Europa no decorrer do século seguinte. BOURQUIN, Laurent. Desafios nem sempre vencidos. História viva. Ano 3, n.25, nov p a. De acordo com o texto, Luís XIV compreendeu que devia investir nas artes. Por quê?

45 Luís XIV compreendeu que o poder real deveria investir em arte porque, desse modo, seria possível aumentar e alimentar o prestígio e a propaganda real. b. Explique com suas palavras o significado político da frase : O Estado sou eu. A frase representa a ideia que ele mesmo fazia do seu poder político total absoluto sobre todos aqueles que habitavam o seu Estado, no caso a França. Ele tinha o direito inquestionável de decidir sobre aquilo que considerasse melhor para todos. c. Por que o governo de Luís XIV é considerado, até hoje, um modelo de monarquia absolutista. Por representar todas as características consideradas que o absolutismo monárquico possui.

46 2. A Declaração de Direitos de 1689 Os Lordes espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de janeiro de 1689) reunidos (..) constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação (...) declaram (...) para assegurar os seus antigos direitos e liberdades: 1-Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução(...) é ilegal; (...); 2-Que o pretenso direito da autoridade real de dispensar das leis ou da sua execução(...) é ilegal;(..); 4-Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para o seu uso(..) sem o consentimento do Parlamento é ilegal;(..); 6-Que o recrutamento e a manutenção de um Exército no reino, em tempo de paz, sem o consentimento do Parlamento é ilegal (..)

47 8-Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres; 9-Que a liberdade de palavra ou a das discussões ou processos no Parlamento não podem ser impedidos ou discutidas em qualquer tribunal ou lugar que não seja o próprio Parlamento;(...); 13-Que, para remediar todos os agravos, e para a alteração, ratificação e observação das leis, o Parlamento deve ser frequentemente reunido.(...) DECLARAÇÃO DE DIREITOS DE In:FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. V.2.Lisboa: Plátano, 1977.p a.atualmente, quando se quer dizer que alguém que ocupa determinado cargo tem poderes mas não manda de fato, se utiliza a expressão rainha da Inglaterra. Comente as razões históricas dessa expressão.

48 Desde 1215 a nobreza, representada pelo Parlamento, impôs ao rei seguir a Carta Magna, limitando sua autoridade absoluta. A Monarquia Inglesa, após Cromwel, aceitou que seus poderes fossem controlados pelo Parlamento. b. Ao analisar esse trecho da Declaração de Direitos, destaque os aspectos que fortalecem o Parlamento e os que limitam o poder real. -Fortalecimento do Parlamento: sua participação nas decisões relativas à suspensão de leis e cobrança de impostos; instituição de eleições livres para os deputados do Parlamento; liberdade de expressão dos parlamentares; participação ativa dos parlamentares no fortalecimento e na preservação das leis; -Limitação do poder real: torna-se ilegal a suspensão de leis e a cobrança de novos impostos pelo rei sem o consentimento ou autorização do Parlamento;

49 3. Explique, com suas palavras, em que consistia e consiste uma sociedade estamental. A sociedade estamental baseava-se na ideia de que os seres humanos não eram iguais perante a lei. Cada estamento tinha um estatuto jurídico que determinava os direitos e deveres de seus componentes. O primeiro estado (clero) e o segundo (nobreza) gozavam de privilégios tais como serem julgados em foros especiais e tinham isenção de impostos. 4. Quais eram as características dos três estamentos que constituíam a sociedade do Antigo Regime. -Clero: formava o primeiro estado. Tinha acesso aos principais cargos políticos e a obrigação de praticar o ofício religioso; não pagava imposto. -Nobreza: formava o segundo estado. Devia garantir a defesa militar da sociedade inicialmente até a formação e manutenção dos exércitos nacionais permanentes; não pagavam impostos e ocupava os principais cargos do Estado.

50 Terceiro Estado: era o mais numeroso (da população francesa da época, 4/5 da população pertenciam a ele). Abrangia vários grupos sociais: a alta e baixa burguesia, os trabalhadores urbanos, camponeses e servos. Trabalhavam para o sustento da sociedade, pagavam impostos e eram excluídos da vida política. 5. O que os burgueses dos regimes absolutistas monárquicos faziam para viver como aristocratas? Por que desejavam isso? Com a riqueza adquirida no comércio, compravam títulos de nobreza ou casavam-se com membros de famílias nobres e também compravam cargos públicos. Desejavam isso devido ao prestígio social ligado a essas classes. 6. Explique o que foi o absolutismo monárquico. Foi o sistema de governo em que o rei ou soberano concentrava os poderes. 0 rei era identificado pelo próprio Estado, enquanto os súditos cabia apenas a execução das ordens que lhe eram dadas pelo imperador.

51 7. Apresente cinco fatores que contribuíram para a formação dos Estados Absolutistas nos séculos XVI a XVIII. -centralização da moeda, da justiça e da administração; -formação de um exército permanente e poderoso; -surgimento da Revolução Comercial, caracterizada pelo Mercantilismo; - União do rei com a burguesia, a quem interessava a uniformização administrativa, monetária e legislativa dos reinos europeus; por isso, os comerciantes contribuíram para a formação de um exército mercenário, que garantisse a autoridade real; -submissão da nobreza ao rei, sem perder privilégios no campo e, ainda, mantendo uma posição confortável nas cidades; -visão renascentista que colocou o Homem como centro do Universo, tornando-o individualista; no entanto, ele apoiou o rei como protetor da nação, incentivando o Nacionalismo;

52 -lutas religiosas entre católicos e protestantes, que possibilitaram o confisco das terras da Igreja Católica, bem como parte das rendas eclesiásticas, cujos bens passaram para o controle do Estado. 8.Qual o reino da Europa Ocidental que primeiro conseguiu a centralização do poder real? Coube o Portugal, no início do século XII, o papel pioneiro na constituição de um Estado centralizado. 9. Nicolau Maquiavel ( ) foi um dos principais teóricos do absolutismo; em O Príncipe ele expôs suas ideias sobre esse tipo de governo. Explique, em linhas gerais, o que Maquiavel escreveu nessa obra. Maquiavel procurou mostrar como o soberano deveria agir para adquirir e manter o poder, ou seja, governar com êxito. Para isso, justificou o uso dos meios, como a mentira, a dissimulação, a violência e a fraude. A sua obra também deveria manipular a religião e torná-la um sentimento político a serviço do Estado.

53 10. Coloque V ou F nos parênteses à esquerda, conforme os conceitos sejam verdadeiros ou falsos. Caso seja falso, utilize a linha abaixo para substituir as palavras destacadas. ( ) Calvino tornou-se o líder espiritual da Suiça, onde impunha uma doutrina teocêntrica liberal e democrática. Resposta: Falsa. Impunha uma oligarquia religiosa autoritária. ( ) A Reforma foi um movimento de contestação religiosa, sem implicações políticas e econômicas. Resposta: Falsa. Com implicações políticas e econômicas. ( ) Um dos precursores das ideias protestantes foi São Tomás de Aquino, que pregava a salvação do Homem pela fé, mas não associada às obras terrenas. Resposta: Falsa. Foi Martin Lutero. ( ) Os luteranos só foram aceitos pelo Imperador do Santo Império Sacrio Germânico depois da assinatura da Liga de Schmalkalden, em Resposta: Falsa. Assinatura da Paz da Augsburgo.

54 ( ) Em 1534, o Parlamento Inglês votou o Ato de Supremacia, que considerava Carlos V o chefe da Igreja da Inglaterra- a Igreja Saxônica. Resposta: Falsa. Considerava Henrique VIII como chefe da Igreja Anglicana. 11.Qual foi a consequência para a França da promulgação do Édito de Nantes em 1598? Assinado por Henrique IV, estabeleceu a liberdade religiosa, pondo fim ao conflito entre católicos e protestantes, fortalecendo o seu reinado e consolidando o absolutimo francês. 12.Qual foi a consequência para a França da revogação do Édito de Nantes por Luís XIV? Acarretou a fuga de milhares de protestantes, a queda na arrecadação de impostos e a evasão de capital para o estrangeiro, ocasionando uma crise econômica na França.

55 13. (Vunesp-2003)... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. (Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640). O autor do texto está se referindo a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensas áreas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período.

56 14. (UNIFESP-2003) Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns. (Alexandre Deleyre. Tableau de l Europe. 1774). Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se A) ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar. B) ao fato da casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido. C) ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões. D) à peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Magna Carta, não passou pela fase da monarquia absolutista. E) às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento.

57 15. (Mack-2004) No século XVII, portanto, o quadro era este: de um lado, havia as forças ligadas à tradição feudal, composta pela nobreza tradicional, pelos bispos anglicanos e pelo rei; de outro, as forças sociais, representadas pelo empresariado urbano e rural (gentry), aos quais podemos acrescentar os camponeses proprietários que desfrutavam de certa prosperidade (os yeomen); por fim, cabe assinalar a existência da grande massa de indivíduos expulsos do campo e vivendo em condições miseráveis nas cidades. Luiz Koshiba O fragmento anterior apresenta elementos que fazem parte da História da Revolução: a) Americana. b) Francesa. c) Inglesa. d) Liberal. e) Do Porto.

58 16. (UEPA-2001) Enganam-se muito os que imaginam que se trate apenas de questões de cerimônia. Os povos sobre os quais reinamos, não podendo penetrar o fundo das coisas, costumam regular o seu juízo pelas aparências que vêem, e o mais das vezes medem seu respeito e obediência segundo as procedências e as posições. O fragmento acima é parte das consideráveis do rei Luís XIV, registradas em suas memórias. A leitura do fragmento e os estudos sobre o absolutismo francês possibilitam concluir que: a) as considerações do monarca referem-se a concepção de poder do Estado absolutista, no sentido de que as cerimônias tinham por finalidade fortalecer a imagem de superioridade e de distinção do rei perante os súditos. b) Luís XIV afirmava que o governo deveria distinguir-se do público através das leis, porque o povo cultiva o errôneo hábito de valorizar as aparências, razão pela qual estas deveriam ser descredenciadas. c) para o monarca francês o rei, embora superior ao povo, deveria parecer um igual. Logo, a importância da cerimônia residia no fato de que, através dela, o rei estaria nivelado ao mais simples súdito. d) a corte luisquatorziana desvalorizava a cerimônia porque se opunha ao desejo popular de ver no monarca a imagem de Deus. Desse modo, a manutenção da cerimônia justificava-se pela imposição da tradição.

59 e) as ponderações do monarca francês sugerem que as cerimônias eram importantes enquanto fontes de divertimento para o público, uma vez que o povo governado aprendia a admirar seu governante pelas obras administrativas e não pela imponência ostentada pelo rei. 17. (FGV-2004) A chamada Guerra dos Trinta Anos ( ) foi considerada como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é correto afirmar: a) O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do reino francês. b) O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo. c) O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século XVI. d) O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o papado, desencadearam a chamada Contrarreforma Católica. e) O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver Cromwell.

60 18. (IBMEC - SP-2007) Deve um príncipe, portanto, não se importar com a reputação de cruel, a fim de poder manter os seus súditos em paz e confiantes, pois que, com pouquíssimas repressões, será mais piedoso do que aqueles que, por muito clementes, permitem as desordens das quais resultam assassínios e rapinagens. (...) Nasce disso uma questão, a saber: é melhor ser amado que temido ou o contrário? Responder-se-á que se desejaria ser uma e outra coisa; mas, como é difícil casá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando se haja de optar por uma das alternativas. (Maquiavel, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: ed Nova Cultural, 1999.p )Do texto é possível afirmar que: a) ao discutir a imagem do príncipe, apenas reforça o modelo parlamentarista inglês b) ao defender a crueldade como forma de justiça, pode ser considerado inspirador da Revolução Francesa c) ao concentrar suas preocupações na figura do príncipe, pode ser visto como uma defesa do Absolutismo d) ao defender o temor pelo príncipe como superior ao amor, aproxima-se das teorias liberais e) ao criticar o poder do príncipe, afasta-se da maior parte dos autores políticos de sua época

61 19. (Mack-2007) Em todos os países, os reis eram então considerados personagens sagradas; pelo menos em certos países, eram tidos como taumaturgos. Durante muitos séculos, os reis da França e os reis da Inglaterra (para usar uma expressão já clássica) tocaram as escrófulas : significando que eles pretendiam, somente com o contato de suas mãos, curar os doentes afetados por essa moléstia; acreditava-se comumente em sua virtude medical. Durante um período apenas um pouco menos extenso, os reis da Inglaterra distribuíram a seus súditos, mesmo para além dos limites de seus Estados, os anéis (os cramprings) que, por terem sido consagrados pelos monarcas, haviam supostamente recebido o poder de dar saúde aos epilépticos e de amainar as dores musculares. Marc Bloch - Os reis taumaturgos O trecho dado, da obra do historiador francês, a) menciona superstições medievais que sobreviveram em tempos modernos, sem, contudo, possuir nenhum significado político ou religioso. b) comprova a ligação da política absolutista europeia com o charlatanismo dos curandeiros medievais c) faz referência ao caráter sobrenatural que se atribuía ao poder dos reis em algumas monarquias européias. d) descreve as práticas mais comuns de exercício da medicina na Idade Moderna. e) destaca o problema político que representavam os escrofulosos e os epilépticos para as monarquias medievais.

62 20.(FGV-1996) Acerca do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é possível afirmar que: a) Fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana. b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I. c) A política mercantilista intervencionista foi fundamental para a sua solidificação. d) Foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação da monarquia centralizada. e) O rei reinava mas não governava, a exemplo do que ocorreu durante toda a modernidade.

63 21. (FGV-1998) A Revolução Gloriosa de 1688, na Inglaterra, teve como desfecho a assinatura da Declaração de Direitos por Guilherme de Orange. As medidas abaixo fazem parte do conteúdo da Declaração, com exceção de: A) a orientação religiosa do rei poderia ser católica ou protestante; B) os impostos só poderiam ser aumentados ou criados com a aprovação do Parlamento; C) garantia do direito de expressão dos membros do Parlamento; D) o rei não poderia impedir que as leis aprovadas pelo Parlamento entrassem em vigor; E) ilegalidade da manutenção de um exército permanente mobilizado em tempo de paz.

64 22. (FGV-2005) (...) nenhuma mercadoria produzida ou fabricada na África, Ásia e América será importada na Inglaterra, Irlanda ou País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey, e cidade de Berwick sobre o Tweed, outros navios senão nos que pertencem a súditos ingleses, irlandeses ou galeses e que são comandados por capitães ingleses e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses (...) nenhuma mercadoria produzida ou fabricada no estrangeiro e que deve ser importada na Inglaterra, Irlanda, País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey deverá ser embarcada noutros portos que não sejam aqueles do país de origem (...) ( English historical documents, Apud Pierre Deyon, O mercantilismo) Esses são fragmentos do Ato de Navegação, que traz como decorrência para a Inglaterra A) a perda de vastos territórios coloniais para a Holanda e Portugal, pois a marinha inglesa de guerra ficou inferiorizada. B) o apoio, de forma decisiva, na formação dos Estados Gerais da República das Províncias Unidas, hoje Holanda. C) o acirramento das rivalidades econômicas com os holandeses e o fortalecimento do comércio exterior inglês. D) o reforço do absolutismo da dinastia Tudor e a eclosão da Revolução Puritana, liderada pelos levellers.

65 23. Assinale as consequências da revogação do Édito de Nantes, em 1658, por Luís XIV. Resposta: Luís XIV revogou o Édito de Nantes, que acarretou a fuga de milhares de protestantes, a queda na arrecadação de impostos e a evasão de capital para o estrangeiro, ocasionando uma crise econômica na França. 24. Caracterize as causas e consequências da Guerra dos Trinta Anos ( ) Resposta - Causas: Desde o início do século XVI, ocorria um conflito entre os reis franceses e os imperadores do Sacro Império Romano- Germânico. A Paz da Augsburgo, assinada em 1555, não conseguiu estabelecer a tranquilidade religiosa, pois a Contrarreforma tinha aumentado as tensões entre católicos e protestantes. Ao mesmo tempo, o Cardeal Richelieu, temeroso com o poder dos Habsburgos e de alguns reinos da Itália, resolveu entrar na guerra, que começara com as disputas religiosas no Sacro Império Romano-Germânico mas que, depois acabou-se tornando uma disputa entre os Habsburgos e os Bourbons porque estes desejavam a hegemonia política na Europa. Nessa guerra, defrontaram-se os católicos habsburgos da Áustria e da

66 Espanha contra os protestantes da Boêmia (Tchecoslováquia), Dinamarca, Suécia, Holanda e Principados Alemães. Diante disso, a França, embora católica, lutou contra os católicos, com o objetivo de enfraquecer os Habsburgos. Os católicos foram derrotados em várias oportunidades; em 1634 morreu em combate o rei da Suécia Gustavo Adolfo. Consequências: a guerra entre a França e a Germânia só terminou com Luís XIV, em 1648, por meio da Paz de Vestfália. Os franceses receberam a Alsácia e a Lorena e alguns bispados, como Metz, Toul e Verdun. No entanto, a luta da França com a Espanha continuou até No final da guerra, foram reconhecidas as independências da Holanda e Suiça. A Suécia, como prêmio, incorporou parte das terras da Pomerânia. O Sacro Império Romano Germânico perdeu o prestígio, e a Germânia foi dividida em 296 principados independentes.

67 25. Os Estados Nacionais Português e Espanhol só se consolidaram efetivamente a partir do século XV. A formação desses dois Estados, que se localizam na Península Ibérica, está relacionada diretamente: a) à aliança com holandeses, que venderam os seus domínios para ambos os Estados. b) à expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica. c) ao acordo com o califado de Córdoba, que cedeu territórios para a criação desses Estados. d) ao acordo com o Império Romano, que até então dominava a região. e) à Reforma Protestante, que mudou completamente os hábitos religiosos da Península Ibérica.

68 26. Luiz XIV, da França, foi considerado o modelo de monarca absolutista. Sua expressão O Estado sou Eu traduz uma premissa básica da formação do Estado Moderno, que é: a) o rei como aquele que não intervém no Estado. b) o rei como o primeiro cidadão do Estado. c) o rei como aquele que apenas simbolicamente tem poder político. d) a generosidade do monarca para com os seus súditos. e) o rei como fonte da soberania nacional.

69 27. (Pucsp) "O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques Bossuet.). Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto: a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus. b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal. c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta. d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais. e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.

70 28. (Cesgranrio) A frase de Luiz XIV, "L'Etat c'est moi" (O Estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava: a) a unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma Igreja Francesa (nacional); b) a superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida; c) a submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais; d) a centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos; e) o desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o campesinato.

71 7. CONCLUSÃO. -A partir da segunda metade do século XV, o desenvolvimento cultural, decorrente do Renascimento, promoveu notáveis transformações políticas, econômicas, sociais e religiosas na Europa. As mudanças contribuíram para a formação das monarquias nacionais, a expansão comercial, o início do absolutismo político, o renascimento cultural e a reforma religiosa.

72 Os fundamentos políticos do Estado Moderno foram aplicados na França, Itália e Inglaterra pelos escritores renascentistas, que revelaram preocupações com o ser humano, com o governo do Estado, com a necessidade de um poder real e com o uso da razão baseado nas características do Renascimento. A prática econômica mercantilista teve início no século XVI e estendeuse até o século XVIII, quando foi substituída pelo capitalismo industrial. Em função das características das economias que o adotaram, o Mercantilismo foi denominado Metalista, comercial, industrial e cameralista.

73 As grandes navegações permitiram, pela primeira vez na história da Humanidade, que os continentes se interligassem e que Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda assumissem, nos séculos XVI a XIX a condição de potências colonialistas nas Américas, África e Ásia. Durante a formação dos Estados Modernos, entre os séculos XVI e XVIII, ocorreram, na Europa, as mudanças que lançaram as bases do pensamento político atual.

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO ABSOLUTISMO Prof. Tácius Fernandes DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder absoluto sobre suas nações (concentração de poderes nas mãos dos reis. Transição entre o feudalismo e o capitalismo.

Leia mais

REVOLUÇÕES INGLESAS FIM DO ABSOLUTISMO INGLÊS SÉC. XVII. http://historiaonline.com.br

REVOLUÇÕES INGLESAS FIM DO ABSOLUTISMO INGLÊS SÉC. XVII. http://historiaonline.com.br REVOLUÇÕES INGLESAS FIM DO ABSOLUTISMO INGLÊS SÉC. XVII Elizabeth I (1558-1603). Consolidação da Reforma Anglicana. 1563: Lei dos 39 Artigos Adoção do Calvinismo como conteúdo doutrinário do Anglicanismo.

Leia mais

Prof. Alan Carlos Ghedini

Prof. Alan Carlos Ghedini Prof. Alan Carlos Ghedini ABSOLUTISMO A Coroa concentra todo o poder Pensadores do Sistema Absolutista: Thomas Hobbes: Estado Todo-Poderoso Nicolau Maquiavel: o Príncipe está acima do bem e do mal Jacques

Leia mais

2ª SESSÁO: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2.

2ª SESSÁO: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2. 2ª SESSÁO: ASSUNTO: O ESTADO NACIONAL MODERNO OBJETIVOS: 1. VERIFICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS ABSOLUTISTAS NA PENÍNSULA IBÉRICA 2. RELACIONAR AS GUERRAS DE RELIGIÃO, A DINASTIA DOS BOURBONS

Leia mais

MONARQUIA INGLESA PROCESSO DE FORMAÇÃO. http://historiaonline.com.br

MONARQUIA INGLESA PROCESSO DE FORMAÇÃO. http://historiaonline.com.br MONARQUIA INGLESA PROCESSO DE FORMAÇÃO Guilherme l, o Conquistador 1066: batalha de Hastings Guilherme, o Conquistador (duque da Normandia) derrota o último rei anglo-saxônico, Haroldo II Início da dinastia

Leia mais

06- Absolutismo/mercantilismo.

06- Absolutismo/mercantilismo. 06- Absolutismo/mercantilismo. O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO. CONCEITO: Entende-se por Absolutismo, o processo de centralização política nas mãos do rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais,

Leia mais

Conteúdo para recuperação do I Semestre

Conteúdo para recuperação do I Semestre Conteúdo para recuperação do I Semestre I Bimestre II Bimestre 8 ANO Antigo Regime; Iluminismo. Ideias Iluministas na América; Revolução Francesa ANTIGO REGIME Conceito foi a denominação atribuída ao período

Leia mais

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA.

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA. Absolutismo DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder absoluto sobre suas nações (concentração de poderes nas mãos dos reis. Transição entre o feudalismo e o capitalismo. Nova adequação

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O ABSOLUTISMO ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder político -> Poder

Leia mais

Absolutismo TEORIA DO DIREITO DIVINO JACQUES BOSSUET JEAN BODIN

Absolutismo TEORIA DO DIREITO DIVINO JACQUES BOSSUET JEAN BODIN Prof. Thiago Absolutismo QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII. ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP. TEÓRICOS ABSOLUTISTAS: JEAN BODIN (A República). JACQUES BOSSUET (Política Segundo

Leia mais

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA. MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA SÉC. XVI: OS VALOIS NO PODER Guerras de religião: católicos X protestantes; Obstáculo para a centralização; Absolutistas

Leia mais

INSTITUTO GEREMARIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARCIAL - 2016

INSTITUTO GEREMARIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARCIAL - 2016 INSTITUTO GEREMARIO DANTAS Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Fone: (21) 21087900 Rio de Janeiro RJ www.igd.com.br Aluno(a): 1º Ano: C11 Nº Professor: Roberto Nascimento COMPONENTE CURRICULAR:

Leia mais

Absolutismo Conceitos e Teóricos Absolutismo Francês Absolutismo Inglês. Profª Maria Auxiliadora

Absolutismo Conceitos e Teóricos Absolutismo Francês Absolutismo Inglês. Profª Maria Auxiliadora Absolutismo Conceitos e Teóricos Absolutismo Francês Absolutismo Inglês Profª Maria Auxiliadora DEFINIÇÃO: Regime político em que os reis possuem o poder absoluto sobre suas nações (concentração de poderes

Leia mais

DEFINIÇÃO. Antecedentes/causas: (dinastia STUART) e o. Atritos entre os reis parlamento.

DEFINIÇÃO. Antecedentes/causas: (dinastia STUART) e o. Atritos entre os reis parlamento. REVOLUÇÃO INGLESA DEFINIÇÃO Movimento político, militar e religioso que destruiu o absolutismo na Inglaterra instalando naquele país a primeira monarquia parlamentar da história. Quando: século XVII. Antecedentes/causas:

Leia mais

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje ) FRANÇA O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje ) Durante toda a Idade Média os países europeus de hoje, não existiam. Eles começaram a se formar no final da Idade Média

Leia mais

Absolutismo. Setor Aula Absolutismo. Aula. Prof. Edu. 1 Origens. 2 Características. 3 Absolutismo Francês

Absolutismo. Setor Aula Absolutismo. Aula. Prof. Edu. 1 Origens. 2 Características. 3 Absolutismo Francês Aula 10 Absolutismo 1 Origens Setor 1606 2 Características 3 Absolutismo Francês 4 Absolutismo Inglês Aula 10 10 Absolutismo 1.1 A O fortalecimento do rei Formação de exércitos profissionais e permanentes.

Leia mais

ABSOLUTISMO INGLÊS.

ABSOLUTISMO INGLÊS. ABSOLUTISMO INGLÊS 1. INTRODUÇÃO: Guerra dos Cem Anos (1337-1453) Guerra das Duas Rosas (1455-1485) Enfraquecimento da Nobreza. Fortalecimento da Dinastia Tudor. Rei Tudor: apoio da Burguesia + controle

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O Absolutismo ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder político -> Poder

Leia mais

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO Profª Viviane Jordão INTRODUÇÃO As características básicas do sistema econômico e político dominante na Europa ocidental nos séculos XVI e XVII foram: o capitalismo comercial

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAMPUS JUNDIAÍ ADMINISTRAÇÃO CURSOS SUPERIORES TRADICIONAIS MERCANTILISMO E LIBERALISMO

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAMPUS JUNDIAÍ ADMINISTRAÇÃO CURSOS SUPERIORES TRADICIONAIS MERCANTILISMO E LIBERALISMO UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAMPUS JUNDIAÍ ADMINISTRAÇÃO CURSOS SUPERIORES TRADICIONAIS MERCANTILISMO E LIBERALISMO JUNDIAÍ 2011 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAMPUS JUNDIAÍ ADMINISTRAÇÃO CURSOS SUPERIORES

Leia mais

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. Professor: Eustáquio

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. Professor: Eustáquio A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS Professor: Eustáquio BURGUESIA E O REI Situação a partir do século XI Revigoramento do comércio Revigoramento das cidades Surgimento de uma nova classe social Burguesia

Leia mais

O iluminismo ou Século das luzes

O iluminismo ou Século das luzes O iluminismo ou Século das luzes Início O contexto histórico em que surgiu o Iluminismo Burguesia e Iluminismo As luzes da razão O que o iluminismo defendia O que o iluminismo combatia Os pensadores iluministas

Leia mais

2. ESTADOS NACIONAIS MODERNOS. Páginas 17 à 28.

2. ESTADOS NACIONAIS MODERNOS. Páginas 17 à 28. 2. ESTADOS NACIONAIS MODERNOS Páginas 17 à 28. Fortalecimento da burguesia e absolutismo REI único líder Diminuição da população = falta de mão de obra nos campos e cidades; Revolta da população por melhores

Leia mais

C A R A CTERÍST ICAS:

C A R A CTERÍST ICAS: O ABSOLUTISMO C A R A CTERÍST ICAS: Centralização do Poder; Burocracia Administrativa; Unificação de pesos e medidas; Fim dos exércitos feudais ; Metalismo busca de moedas (ouro e prata). AS TEORIAS ABSOLUTISTAS

Leia mais

Profª Adriana dos Santos Moraes

Profª Adriana dos Santos Moraes Profª Adriana dos Santos Moraes ANTIGO REGIME = ABSOLUTISMO Estrutura de transição(oriunda da desarticulação do mundo feudal); Sociedade: nobres e não nobres; Posição de indivíduos pelo nascimento e não

Leia mais

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo.

Leia mais

REVOLUÇÃO INGLESA. Profª Stéfanny Soares

REVOLUÇÃO INGLESA. Profª Stéfanny Soares REVOLUÇÃO INGLESA Profª Stéfanny Soares Revolução Inglesa do século XVII Primeira manifestação contra o absolutismo. Começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688.

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas Preparatório EsPCEx História Geral Aula 11 Revoluções Inglesas Introdução (I) Período e fases 1640/1688 Revolução Inglesa, Puritana e Gloriosa Um movimento. Um processo revolucionário Superações definitivas

Leia mais

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO Mercantilismo Políticas econômicas aplicadas pelos Estados europeus absolutistas; Correspondeu, no plano econômico e fiscal, ao crescente fortalecimento dos poderes estatais

Leia mais

COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO

COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO A EUROPA E BRASIL NO SÉCULO XIX (Resumo apostila 04 ) Tempo e Espaço, são duas coisas importantes para você se localizar

Leia mais

Eu disse que seria ABSOLUTO XVI e XVIII

Eu disse que seria ABSOLUTO XVI e XVIII Eu disse que seria ABSOLUTO XVI e XVIII... 122 A Aliança... 124 Como vimos os reis se tornaram líderes absolutos, tinham toda uma estrutura em sua volta cobrando impostos, cumprindo as leis criadas por

Leia mais

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO Conceito de ABSOLUTISMO MONÁRQUICO IDADE MÉDIA -Apesar do prestígio, o rei medieval era apenas um entre outros condes e duques, dependia dos exércitos

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA REVOLUÇÃO FRANCESA Revolução burguesa. Antecedentes/causas: Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). 80% rural. Absolutismo parasitário Luís XVI Festas, banquetes, pensões, guerras inúteis, tratados

Leia mais

O acirramento das tensões

O acirramento das tensões Revolução Inglesa Puritana(1640-1649): responsável pela execução do Rei Carlos I e a instalação do governo republicano de Cromwell. Gloriosa(1688): completou o processo político liderado pela burguesia.

Leia mais

Esta lista foi extraída e adaptada do Brasil República. As imagens foram extraídas do site Bandeiras, que vende bandeiras históricas brasileiras.

Esta lista foi extraída e adaptada do Brasil República. As imagens foram extraídas do site Bandeiras, que vende bandeiras históricas brasileiras. Bandeiras do Brasil O Brasil já teve 12 bandeiras diferentes, sem contar a nossa atual bandeira. A maior parte foram bandeiras portuguesas que foram hasteadas no Brasil desde a época de Pedro Álvares Cabral.

Leia mais

I. Revoluções Inglesas. Página 02 à 15.

I. Revoluções Inglesas. Página 02 à 15. I. Revoluções Inglesas Página 02 à 15. Sociedade Inglesa Coexistiam nesse território, grupos sociais distintos... Grandes proprietários rurais com títulos de nobreza e que constituíam a elite da sociedade

Leia mais

I. Revoluções Inglesas. Página 04 à 19.

I. Revoluções Inglesas. Página 04 à 19. I. Revoluções Inglesas Página 04 à 19. Sociedade Inglesa Coexistiam nesse território, grupos sociais distintos... Grandes proprietários rurais com títulos de nobreza e que constituíam a elite da sociedade

Leia mais

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais:

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais: Resumo Aula-tema 02: Teoria Geral do Estado. A Teoria do Estado foi construída pela nossa história, é uma disciplina nova, embora já existissem resquícios desde a Antiguidade, mas faz pouco tempo que ela

Leia mais

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo

História. Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Antigo regime, Estados nacionais e absolutismo Índice Clique sobre tema desejado: A origem dos Estados Nacionais Contexto Histórico: crise feudal (séc. XIV-XVI) Idade Média Idade Moderna transição Sociedade

Leia mais

Capítulo 06. As formas específicas de absolutismo Os povos pré-colombianos na América Os impérios coloniais na Idade Moderna

Capítulo 06. As formas específicas de absolutismo Os povos pré-colombianos na América Os impérios coloniais na Idade Moderna Capítulo 06 As formas específicas de absolutismo Os povos pré-colombianos na América Os impérios coloniais na Idade Moderna O ABSOLUTISMO FRANCÊS: A) Dinastia Valois: Carlos IX (1560 1574): Católicos X

Leia mais

A consolidação das monarquias na Europa moderna

A consolidação das monarquias na Europa moderna A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 A centralização do poder Colapso do feudalismo Ascensão da burguesia e decadência da nobreza Ambas não tinham força para impor sua hegemonia Necessidade

Leia mais

História 1 os anos Ensino Médio Roteiro (Prova mensal e bimestral) 3 o bimestre de 2011 E. M. Prof. Roberson

História 1 os anos Ensino Médio Roteiro (Prova mensal e bimestral) 3 o bimestre de 2011 E. M. Prof. Roberson História 1 os anos Ensino Médio Roteiro (Prova mensal e bimestral) 3 o bimestre de 2011 E. M. Prof. Roberson 1. Conteúdos a serem abordados no 3º bimestre: História Geral 1. Unificação e expansão islâmica

Leia mais

Período Joanino Quando o Brasil virou capital do Império Português

Período Joanino Quando o Brasil virou capital do Império Português Período Joanino Quando o Brasil virou capital do Império Português Napoleão e Portugal 1804 Napoleão dominava a Europa, sendo coroado Imperador 1806 Bonaparte, decreta o Bloqueio Continental O objetivo:

Leia mais

1. Uma sociedade anacrónica

1. Uma sociedade anacrónica 1. Uma sociedade anacrónica 2.1. A França nas vésperas da Revolução Antigo Regime sociedade de ordens e de privilégios da nobreza e do clero Rei: Luís XVI nobreza: propriedade (e rendas) de ¼ das terras

Leia mais

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com

Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm horários rígidos e vivem com As revoluções inglesas e o capitalismo industrial. A origem da sociedade industrial Considerando os milhares de anos da história da humanidade, faz pouco tempo que as pessoas trabalham o dia inteiro, têm

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos do 7º Ano 1º/2º Bimestre 2014 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Felipe Data: / /2014 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara História Resultado

Leia mais

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna O ANTIGO REGIME A vida social e política na Europa Moderna CONCEITUAÇÃO A expressão Antigo Regime foi cunhada pelos historiadores para designar o conjunto de características predominantes nas sociedades

Leia mais

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO

Revolução Inglesa. Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO Decapitação do rei Carlos I, em 30 de janeiro de 1649, na cidade de Londres. MARCOS ROBERTO Competências e habilidades desenvolvidas na aula de acordo com o ENEM: - Competência de área 1 - compreender

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 45 REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII: A PURITANA E A GLORIOSA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 45 REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII: A PURITANA E A GLORIOSA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 45 REVOLUÇÕES INGLESAS DO SÉCULO XVII: A PURITANA E A GLORIOSA Jaime I Carlos I Oliver Cromwell Carlos II Jaime II Fixação 1) (UNESP) Gerald Winstanley, líder dos escavadores

Leia mais

Formação das monarquias nacionais: França e Inglaterra

Formação das monarquias nacionais: França e Inglaterra Bimestre 2 Formação das monarquias nacionais: França e Inglaterra 1 A formação das monarquias europeias Aulas 28 e 29 2 A trajetória da monarquia francesa 3 A Guerra dos Cem Anos 4 A trajetória da monarquia

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA. Prof. Iair FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL FERRAMENTAS MECÂNICAS

IDADE CONTEMPORÂNEA. Prof. Iair FERRA- MENTAS MANUAIS DIVISÃO DO TRABALHO TRABALHO INDIVIDUAL FERRAMENTAS MECÂNICAS Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO

Leia mais

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL BRASIL REINO UNIDO 1815 BRASIL É ELEVADO A REINO UNIDO A PORTUGAL

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL BRASIL REINO UNIDO 1815 BRASIL É ELEVADO A REINO UNIDO A PORTUGAL O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL BRASIL REINO UNIDO 1815 BRASIL É ELEVADO A REINO UNIDO A PORTUGAL BRASIL DEIXA DE SER COLÔNIA PARA SE TRANSFORMAR EM REINO COMO ISSO ACONTECEU? Pelo CONGRESSO DE VIENA,

Leia mais

Fim dos regime feudal

Fim dos regime feudal Fim dos regime feudal O Estado Moderno formou-se em oposição as características dos senhores feudais: A política descentralizada; A influência Católica; A Falta de mobilidade social; Nos séculos finais

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO HISTÓRIA A 11º ANO

PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO HISTÓRIA A 11º ANO PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO HISTÓRIA A 11º ANO Ano Lectivo - 013/014 (sujeita a reajustamentos) 1º PERÍODO MÓDULO 4 A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS MÓDULO 5 - O

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 26/03/2011 Nota: Professor: Edvaldo Valor da Prova: 50 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Grandes Navegações IDADE MODERNA

Grandes Navegações IDADE MODERNA IDADE MODERNA Grandes Navegações Na medida em que os Estados modernos iam se consolidando, os reis e a burguesia trataram de empreender novas atividades lucrativas, na busca de mercados e produtos que

Leia mais

Professor Eustáquio Vidigal 2º ano

Professor Eustáquio Vidigal 2º ano Professor Eustáquio Vidigal 2º ano Processo histórico das Revoluções Inglesas 1) a Revolução Puritana e a Guerra Civil, que transcorreu de 1640 a 1649; 2) a República de Oliver Cromwell, que durou de 1649

Leia mais

Antiguidade Clássica

Antiguidade Clássica Antiguidade Clássica A civilização greco-romana serviu de modelo para o desenvolvimento da sociedade européia e ocidental, por isso o adjetivo clássico, dado pelos europeus nos séculos XIV e XV. A Grécia

Leia mais

Primeira Guerra Mundial [Questões]

Primeira Guerra Mundial [Questões] Primeira Guerra Mundial [Questões] ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: adsense1 PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - QUESTIONÁRIO ADSENSE2 1) Dê o significado das expressões abaixo: a- Pan Eslavismo União

Leia mais

Imperialismo. Evandro Albuquerque de Andrade

Imperialismo. Evandro Albuquerque de Andrade Imperialismo Evandro Albuquerque de Andrade Conceito Termo empregado para caracterizar a expansão ou tendência de ampliação política e econômica de uma nação. Os meios utilizados para a consecução desses

Leia mais

Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial Aulas 39 40 Primeira Guerra Mundial 1 Causas Setor 1602 2 Desenvolvimento 3 Conferência de Paris (1919) ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Apresentar as causas e as consequências da Primeira Guerra Mundial.

Leia mais

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO O ABSOLUTISMO Transição... ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO Regime político em que o poder está concentrado nas mãos do Rei. Rei: chefe militar, economia, chefe administrativo, controle da Igreja, poder

Leia mais

COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO

COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO COM O GRITO DO IPIRANGA, ENCERROU-SE O PERÍODO COLONIAL, INICIANDO O BRASIL IMPÉRIO D.PEDRO I IMPERADOR DO BRASIL D. PEDRO IV REI DE PORTUGAL - D. Pedro de Alcântara, - primeiro imperador e também o primeiro

Leia mais

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a

Leia mais

Sugestão de Atividades História 9º ano Unidade 6

Sugestão de Atividades História 9º ano Unidade 6 1. (UFPR) Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a antiga política de equilíbrio europeu deu lugar à constituição de dois blocos de interesses rivais, liderados pelos Estados Unidos e pela União

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos Ano Lectivo 2009/2010 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 6º A Teste de Avaliação nº 4 TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Leia mais

Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18. Profª Ms. Ariane Pereira

Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18. Profª Ms. Ariane Pereira Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18 Profª Ms. Ariane Pereira Introdução Na Idade Média a Igreja era fundamental na produção cultural e expansão da religião

Leia mais

Prof. Gabriel Rocha Sede: EBS. Percurso 13 EUA: formação e expansionismo territorial

Prof. Gabriel Rocha Sede: EBS. Percurso 13 EUA: formação e expansionismo territorial Prof. Gabriel Rocha Sede: EBS Percurso 13 EUA: formação e expansionismo territorial América do Norte e América Anglo-Saxônica. Quarto país mais extenso do mundo. Politicamente, os EUA dividem-se em 50

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. 1.1. Egito Antigo (3000 a.c): Monopólio do Estado;

DIREITO EMPRESARIAL. 1.1. Egito Antigo (3000 a.c): Monopólio do Estado; 1. Evolução Histórica 1.1. Egito Antigo (3000 a.c): Monopólio do Estado; 1.2. Grécia (Séc. XVI e XV a.c): intensa atividade comercial com a criação de normas costumeiras (costumes comerciais): lex Rhodia.

Leia mais

O MOVIMENTO ESPORTIVO INGLÊS

O MOVIMENTO ESPORTIVO INGLÊS O MOVIMENTO ESPORTIVO INGLÊS A situação política e social Regime parlamentarista estável: enquanto outros países da Europa mantinham as disputas políticas. Formação de um grande império colonial: Ásia,

Leia mais

Revolução Francesa. Allons enfants de la Patrie Le jour de gloire est arrivé! Alan

Revolução Francesa. Allons enfants de la Patrie Le jour de gloire est arrivé! Alan Revolução Francesa Allons enfants de la Patrie Le jour de gloire est arrivé! Alan Antes da Revolução... Economia: Crise em função de problemas climáticos; Acordo comercial com a Inglaterra; Falência, subemprego,

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos Ano Lectivo 2009/2010 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5º A Teste de Avaliação nº 4 TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Leia mais

6. (Fuvest 85) Em alguns países da Europa, na segunda metade do século XVIII, surgiram monarcas que emprestaram feição nova ao velho Absolutismo.

6. (Fuvest 85) Em alguns países da Europa, na segunda metade do século XVIII, surgiram monarcas que emprestaram feição nova ao velho Absolutismo. 1. (Fuvest 95) "Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto ordem, os soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas". Esta frase,

Leia mais

BAIXA IDADE MÉDIA. Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS;

BAIXA IDADE MÉDIA. Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS; Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS; FATORES: O esgotamento das terras As cruzadas (mercadores que abasteciam os viajantes com suas

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA

CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA CAPÍTULO 9 CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA A centralização do poder Colapso do feudalismo. Ascensão da burguesia e declínio da nobreza (ambas sem força para impor sua hegemonia). Necessidades

Leia mais

Feudalismo. Prof. Tácius Fernandes História

Feudalismo. Prof. Tácius Fernandes História Feudalismo Prof. Tácius Fernandes História O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servis. Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa

Leia mais

De um lado, estavam os membros das classes sociais que desejavam a manutenção da antiga ordem feudal e seus privilégios...

De um lado, estavam os membros das classes sociais que desejavam a manutenção da antiga ordem feudal e seus privilégios... A Inglaterra do século XVI e XVII foi palco para intensas lutas revolucionárias provocados pelo choque de interesses de duas classes sociais antagônicas... De um lado, estavam os membros das classes sociais

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 3 Os Estados Nacionais europeus da Idade Moderna

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 3 Os Estados Nacionais europeus da Idade Moderna Preparatório EsPCEx História Geral Aula 3 Os Estados Nacionais europeus da Idade Moderna Antecedentes (I) Eventos da Baixa Idade Média Emergência burguesia Revitalização feiras e comércio Crise do Feudalismo

Leia mais

Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade IV ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Antecedentes da globalização Década de 1970 Período de crises e ajustes: Crise da inflação Ajustes monetários e produtivos Economia política

Leia mais

Objetivos. Ciências Sociais. Século XIX: Configuração sócio-histórica de América Latina (I) Prof. Paulo Barrera Agosto 2012

Objetivos. Ciências Sociais. Século XIX: Configuração sócio-histórica de América Latina (I) Prof. Paulo Barrera Agosto 2012 Ciências Sociais Prof. Paulo Barrera Agosto 2012 Século XIX: Configuração sócio-histórica de América Latina (I) Objetivos Estudar as origens de América Latina no contexto da consolidação da dominação européia

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Nome: Nº 2ª Série Data: / 06 / 2016 Professor: Gabriel e Marcelo 2º Bimestre Nota: (Valor 1,0) A Introdução: Neste bimestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou

Leia mais

PROFESSOR (A): ASSINATURA DOS PAIS E/ OU RESPONSAVEIS:

PROFESSOR (A): ASSINATURA DOS PAIS E/ OU RESPONSAVEIS: NOME: DATA: TURMA: 8º PROFESSOR (A): ASSINATURA DOS PAIS E/ OU RESPONSAVEIS: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1º TRI DISCIPLINA: História NOTA: 1- "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL Agrupamento de Escolas de Arraiolos Escola EB 2,3/S Cunha Rivara de Arraiolos Ano Lectivo 2009/2010 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 6º B Teste de Avaliação nº 4 TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Leia mais

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA CRISE DO SISTEMA COLONIAL E DO ANTIGO REGIME NO CONTINENTE AMERICANO CONTEXTO Crise do Absolutismo (Antigo Regime). Expansão dos ideais Iluministas Liberalismo econômico

Leia mais

GRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada período histórico, o fluxo migratório que lhe corresponde.

GRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada período histórico, o fluxo migratório que lhe corresponde. Nome N. o Turma Avaliação GRUPO I 1. Indica, para cada período histórico, o fluxo migratório que lhe corresponde. Período a. Durante o século XIX e início do século XX. b. Após a Segunda Guerra Mundial.

Leia mais

Instruções. Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que prejudique a leitura, peça imediatamente ao Fiscal que o substitua.

Instruções. Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que prejudique a leitura, peça imediatamente ao Fiscal que o substitua. 1 2 Instruções Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Se, em qualquer outro local deste Caderno, você assinar, rubricar,

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Nome Nº 9º Ano Data: Professor: Piero/ Thales 1 o Bimestre Nota: (valor 1,0) a) Introdução Neste bimestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou os conteúdos

Leia mais

Lista de exercícios de História - 2º Bimestre. Lista de exercícios

Lista de exercícios de História - 2º Bimestre. Lista de exercícios Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Lista de exercícios de História - 2º Bimestre Nome: Ano: 7º A / B Prof. Romão N.: / /17 OS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS ABSOLUTISMO MERCANTILISMO SOCIEDADE DE CORTE

Leia mais

Operários ameaçados pelo desemprego, com fracas condições de vida, salários baixos e horários pesados

Operários ameaçados pelo desemprego, com fracas condições de vida, salários baixos e horários pesados 1.3 Portugal: da 1.ª República à Ditadura Militar Descontentamento e vontade de mudança Final século XIX Portugal é predominantemente um país agrícola Industria centrada em Lisboa e no Porto Balança comercial

Leia mais

CADERNO 2 Módulo 7. A Revolução Francesa: Antigo Regime X Iluminismo Módulo 9. A Primeira Revolução Industrial: progresso e brutalidade

CADERNO 2 Módulo 7. A Revolução Francesa: Antigo Regime X Iluminismo Módulo 9. A Primeira Revolução Industrial: progresso e brutalidade MARIANA - HISTÓRIA - ROTEIRO E EXERCÍCIOS - 8º ANO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 5 O mercantilismo

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 5 O mercantilismo Preparatório EsPCEx História Geral Aula 5 O mercantilismo Características Mercantilismo (I) Política intervencionista Política adotada progressivamente Fortalecimento Estados Nacionais Mercantilismo NÃO

Leia mais

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS FRANÇA FORMAÇÃO DA MONARQUIA FRANCESA Principal exemplo de Monarquia Nacional; 987: Hugo Capeto assume o trono da França. Início da Dinastia Capetíngia (987-1328); DINASTIA

Leia mais

Movimento bandeirante (séc XVII):

Movimento bandeirante (séc XVII): 1. O CICLO DO OURO Século XVIII. MG, MT, GO Movimento bandeirante (séc XVII): Bandos armados que percorriam o interior do país em busca de riquezas. Origem: São Vicente (São Paulo). Tipos de bandeiras

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS 1.1 CONTEXTO TRANSIÇÃO FEUDO-CAPITALISTA CRISE DO FEUDALISMO 1.2 CAUSAS EXPANSÃO DA ATIVIDADE COMERCIAL ALIANÇA REI-BURGUESIA ENFRAQUECIMENTO DO PODER CENTRAL CARACTERÍSTICAS GERAIS

Leia mais

PLANO TRIMESTRAL DO PROFESSOR PARA O ALUNO. História Mauricio 2º 8º EF 03/05/2017

PLANO TRIMESTRAL DO PROFESSOR PARA O ALUNO. História Mauricio 2º 8º EF 03/05/2017 Disciplina Professor Trimestre Ano/série Data História Mauricio 2º 8º EF 03/05/2017 OBJETOS DO CONHECIMENTO (CONTEÚDOS/CONCEITO) 2.1. Em nome de Deus, dos homens e do lucro: a crise do sistema feudal e

Leia mais

MATERIAL DE APOIO História 8ª Série

MATERIAL DE APOIO História 8ª Série MATERIAL DE APOIO História 8ª Série REPÚBLICA VELHA: DOMINAÇÃO No Brasil da República Velha o voto não era secreto, como hoje em dia, e as fraudes eleitorais eram frequentes. No poder, revezavam-se principalmente

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira 2014.2. A R E VO L U Ç Ã O I N G L E S A D E 1 6 4 0 H I L L, C H R I S T O P H E R. A R E V O L U Ç

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A busca por oportunidades iguais de trabalho e renda entre homens e mulheres é o foco de discussão entre grupos feministas em todos os países. A discriminação no campo de

Leia mais

Prof. Bosco Torres CE_16_União_Europeia 1

Prof. Bosco Torres CE_16_União_Europeia 1 UNIÃO EUROPEIA DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. Outras fontes CE_16_União_Europeia 1 Blocos Econômicos

Leia mais

Segunda Revolução Industrial e o Fordismo

Segunda Revolução Industrial e o Fordismo 1. (UFSM) Assim como a industrialização se propagou para o resto do mundo, também a terceira revolução técnico-científica age sobre todo o planeta. Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas alternativas

Leia mais