IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO

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2 Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.

3 AS GRANDES NAVEGAÇÕES OU EXPANSÃO MARÍTIMA: Definição: período em que as nações européias iniciaram um processo deexploração e conquistas em novos territórios, que ampliou o mundo até então conhecido Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVI. Causas: busca de especiarias nas Índias; busca de metais preciosos; tentativa de romper o monopólio comercial das cidades

4 expansão da fé cristã (justificativa); fortalecimento das monarquias nacionais e desenvolvimento da política mercantilista; surgimento de novos aparelhos para a navegação (bússola, astrolábio, caravela, desenvolvimento da cartografia...); alívio de tensões sociais (secundário); guerras para ocupar e prestigiar nobres (secundário). Pioneirismo português:

5 Pioneirismo português: centralização prematura; burguesia mercantil atuante; posição geográfica estrategicamente favorável; Escola de Sagres (secundário); Naveegar é preciso, viver não é preciso

6 As principais viagens 1415: Ceuta (POR); 1488: Cabo da Boa Esperança - Bartolomeu Dias (POR); 1492: América Cristóvão Colombo (ESP); 1498: Índias (via África) Vasco da Gama (POR); 1500: Brasil Pedro Álvares Cabral (POR);

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8 Disputa entre POR e ESP pelas novas terras: Bula Intercoetera (1493): 100 léguas a partir de Cabo Verde. Terras no lado Ocidental pertenceriam a Espanha. Terras no lado Oriental pertenceriam a Portugal. Tratado de Tordesilhas (1494): 370 léguas a partir de Cabo Verde. Terras no lado Ocidental pertenceriam a Espanha. Terras no lado Oriental pertenceriam a Portugal. Esse tratado substituiu o anterior.

9 O TRATADO DE TORDESILHAS Conseqüências das navegações: deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico (Oriente para Ocidente); ampliação do comércio (em escala mundial); fortalecimento das monarquias européias; desenvolvimento técnico e científico.

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11 Definição: conjunto de práticas econômicas dos Estados Absolutistas. Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII. Onde: vários países da Europa, principalmente POR, ESP, FRA e ING. Característica básica e fundamental: intervenção do Estado na economia.

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13 Características do mercantilismo na Europa: ESPANHA Metalismo (Bulionismo) (estocagem de ouro e prata). FRANÇA Colbertismo: limitação de importações e desenvolvimento de manufaturas de artigos de luxo e criação de companhias de comércio. Devido ao estímulo da indústria, também ficou conhecido como industrialismo. PORTUGAL Plantagem / metalsimo

14 INGLATERRA Adoção de tarifas protecionistas, desenvolvimento da frota naval e da marinha mercante para o comércio externo,desenvolvimento das manufaturas. Política conhecida como comercialista e posteriormente industrialista.

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16 ABSOLUTIS MO

17 Por que estudar o absolutismo? O absolutismo foi a centralização despótica do poder nas mãos de um soberano. Os meios usados por estes monarcas para conseguir e justificar a centralização total do poder nos ajudam a evitar que isso ocorra nos nossos dias

18 CONTEXTO: Transição entre o feudalismo e o capitalismo. Nova adequação do poder, conciliando parcialmente os interesses da tradicional nobreza e da nascente burguesia. NOBREZA: burocracia administrativa (cargos) e privilégios (pensões e isenção de impostos).

19 BURGUESIA: dinamização das atividades comerciais (unificação de moedas, leis, sistemas de pesos e medidas, conquista de mercados e eliminação de barreiras internas prejudiciais ao comércio).

20 QUANDO: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII. ONDE: sobretudo na FRA, ING, POR e ESP. TEÓRICOS ABSOLUTISTAS: JEAN BODIN (A República). JACQUES BOSSUET (Política Segundo a Sagrada Escritura) TEORIA DO DIREITO DIVINO

21 TEÓRICOS ABSOLUTISTAS( ): JEAN BODIN ( ) -A República. Defende a idéia de soberania não partilhada, ou seja, a soberania real não poderia sofrer restrições pois emana das leis de Deus

22 Jacques Bossuet ( ) A política segundo a Sagrada Escritura Sua teoria influenciou os reis franceses da dinastia Bourbon, Luís XIV, XV e XVI. aquele que deu reis aos homens quis que eles fossem respeitados como Seus representantes, afirmava Luís XVI

23 Hugo Grotius ( ) Do direito de Paz e de Guerra. Defende o governo despótico e o poder ilimitado do Estado, sem os quais se estabeleceria o caos e a turbulência. CUIDADO: Freqüentemente governantes usam a desculpa da violência e da turbulência para centralizar o poder!

24 MAQUIAVEL NICOLAU MAQUIAVEL (O Príncipe). Ética = política. razão de Estado acima de tudo. os fins justificam os meios. THOMAS HOBBES (Leviatã). Poder do Estado acima de tudo. Estado serve para livrar a humanidade do caos e da anarquia. o homem é o lobo do homem. HOBBES

25 FRANCÊS: A) Dinastia Valois: Carlos IX ( ): Católicos X Huguenotes Família GUISE X Família BOURBON Apoio de Catarina de Médicis (mãe do rei) aos católicos. Noite de São Bartolomeu (1572): massacre de huguenotes. Henrique III ( ): Rei + Henrique de Navarra Bourbon* X Henrique de Guise Guerra dos 3 Henriques

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27 B) Dinastia Bourbon Henrique IV ( ): Paris bem vale uma missa. 1598: Édito de Nantes liberdade de culto aos protestantes. LUÍS XIII Luís XIII ( ): Cardeal Richelieu ( ) Perseguição interna aos protestantes. Apoio externo aos protestantes. Guerra dos Trinta Anos ( ): BOURBON (FRA)* X HABSBURGOS (AUS + ESP) Paz de Vestfália: conquistas territoriais para a FRA (Alsácia-Lorena)

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33 Luís XIV ( ) auge: Rei Sol. Cardeal Mazzarino eliminação das Frondas (associações de nobres e burgueses). Colbert incentivo às manufaturas de luxo, navegações, conquistas na América, criação de Cias. de Comércio. Construção do Palácio de Versalhes. Aumento constante de impostos. 1685: Revogação do Édito de Nantes perseguições e emigração de burgueses.

34 O ESTADO SOU EU É exclusivamente na minha pessoa que reside o poder soberano... É só de mim que os meus tribunais recebem sua a existência e a sua autoridade; (...) a ordem pública inteira emana de mim, e os direitos e interesses da Nação (...) estão necessariamente unidos com os meus e repousam unicamente nas minhas mãos.

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40 Luís XV ( ): Derrota na Guerra dos Sete Anos ( ). Perda do Canadá e Índia. Luís XVI ( ): Guerra de Independência dos EUA ( ). Aumento de gastos. LUÍS XV DECADÊNCIA DO ABSOLUTISMO FRANCÊS LUÍS XVI

41 INGLÊS: Após a Guerra dos Cem Anos ( ) e a Guerra das Duas Rosas ( ). Dinastia TUDOR ( ) Henrique VII ( ) Pacificação interna. Henrique VIII ( ): Reforma protestante. 1534: Ato de Supremacia criação da Igreja Anglicana. Eduardo VI ( ) prosseguimento da política de seu pai. HENRIQUE VIII HENRIQUE VII

42 EDUARDO VI

43 Maria I ( ) restabelecimento do catolicismo e perseguições (apelidada de Bloody Mary). Elizabeth I ( ) - auge: Retomada do anglicanismo. Colonização da América (Virgínia). Atividade corsária contra ESP e POR (Francis Drake). Vitória sobre a Invencível Armada (ESP). Dinamização do comércio. Intensa atividade burguesa. Início da supremacia naval inglesa.

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47 Jaime I ( ): Apoio ao rei: senhores feudais, igreja anglicana e alta burguesia. Apoio ao parlamento: pequena e média burguesia, gentry (nobreza mercantil) e puritanos (calvinistas ingleses). Perseguições a católicos e puritanos. Aumento de impostos. Dissolução do parlamento ( ). JAIME I

48 Carlos I ( ): Apesar de jurar o Bill of Rights (Petição dos Direitos), o rei novamente aumenta os impostos e fecha o parlamento. Tentativa de impor o anglicanismo na Escócia (revolta). Guerra Civil ( ): ANGLICANOS (monarquistas, chamados de Cavaleiros, apoiando o rei) X PURITANOS (forças contrárias ao rei, representadas pelo parlamento, chamados de Cabeças Redondas ) Puritanos vencem e Carlos I é decapitado CARLOS I

49 A República de Cromwell ( ): Ditadura pró-burguesia puritana (calvinista); Repressão a opositores externos (Escócia e Irlanda) e internos (Levellers niveladores e Diggers escavadores); Criação dos Atos de Navegação (1650) somente navios CROMWELL ingleses transportariam mercadorias inglesas ou de outros países para a Inglaterra. Em caso de venda para a Inglaterra só navios do país de origem do produto estariam autorizados a entrar na Inglaterra:

50 OS ATOS DE NAVEGAÇÃO

51 Guerra contra a Holanda ( ). Vitória da Inglaterra (supremacia naval). Desenvolvimento da marinha e do capitalismo inglês. Oliver Cromwell nomeia-se Lorde Protetor da Inglaterra (1653). Após a morte de Oliver (1658), seu filho, Ricardo Cromwell assume o poder, porém, sem a habilidade e carisma do pai, enfrenta nova guerra civil no país, que acaba com a sua derrota e recoloca os monarquistas no poder.

52 A Restauração STUART ( ): Carlos II ( ). Anglicano, pró-católicos. Aproximação com a França. CARLOS II Parlamento cria o HABEAS CORPUS e exclui católicos de cargos. Parlamento é novamente fechado pelo rei (1683)

53 Jaime II (( ). Católico. Tentativa de restabelecer o absolutismo. Apoiado por Luís XIV (FRA). Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo oferece a coroa a Guilherme de Orange (HOL), casado com Maria Stuart, filha mais velha de Jaime II. Em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do anglicanismo. GUILHERME DE ORANGE

54 A Revolução Gloriosa (1688): Revolução burguesa. 1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights (Declaração dos Direitos). Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a propriedade privada, as liberdades individuais e divide o poder. Fim do absolutismo na Inglaterra. Burguesia assume o poder por meio do parlamento (Monarquia Parlamentar). Rei reina, mas não governa. Implantação do liberalismo.

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