IFRS para Contratos de Seguro Fase II

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1 Serviços Financeiros IFRS para Contratos de Seguro Fase II Discussion Paper do IASB O International Accounting Standards Board (IASB) publicou, em 3 de maio de 2007, um Discussion Paper (DP) sobre a contabilização de contratos de seguro e resseguro intitulado Visões Preliminares de Contratos de Seguro. Esta é a segunda fase do projeto que, em 2005, introduziu o IFRS 4 para contratos de seguro. As propostas delineadas no DP introduziram mudanças fundamentais na maneira como o seguro vem sendo contabilizado e trataram a mensuração de passivos de seguro de forma consistente com o mercado. Isso impactará a maneira como investidores, reguladores e outros interessados avaliam o setor de seguros. Esta publicação, preparada pelo nosso Centro de Excelência, resume e comenta aspectos relacionados com a mensuração levantados no DP. Espera-se que uma Versão Preliminar (Exposure Draft ED) seja emitida até o fim de 2008 com o padrão final para contabilização de contratos de seguro em vigor durante 2010.

2 Comentário geral O método Valor de Saída Atual (Current Exit Value CEV) proposto no DP levanta muitas dúvidas que o setor terá de avaliar, e é importante que os participantes do mercado continuem dando sua contribuição para que os princípios evoluam para um padrão a ser adotado em todo o ramo de seguros de vida e não-vida. Essa questão e a emergência de diretrizes detalhadas, sem dúvida, pode causar uma grande polêmica à medida que as seguradoras, os usuários das contas, os reguladores do setor e os demais órgãos definidores de padrões, como o Financial Accounting Standards Board (FASB norteamericana), começarem a discutir e deliberar sobre essas propostas. As principais implicações e pontos a serem avaliados serão: a aplicação de descontos no caso de fluxos de caixa de seguros (incluindo passivos relacionados a seguros nãovida) e a seleção das respectivas taxas de desconto a serem adotadas a exigência de considerar todos os fluxos de caixa possíveis ao gerar a média esperada de fluxo de caixa ponderada por probabilidades o desenvolvimento de uma prática de mercado para o setor de seguros para que seja possível determinar margens de risco e de serviços consistentes com o mercado se a margem de risco global da seguradora deve levar em conta a diversidade da carteira as margens de risco e de serviços estabelecidas no início podem, dependendo da situação, permitir que uma seguradora divulgue lucro ou prejuízo no início das operações de seguro a volatilidade dos passivos da seguradora e os lucros e prejuízos que dela decorrerão à medida que as taxas de descontos consistentes com o mercado e a estimativa da margem de risco e de serviço forem mudando, após a fase inicial a subjetividade de muitas das estimativas exigidas e o provável leque de estimativas aceitáveis trarão desafios para diretores e auditores quando estes precisarem avaliar a adequação das estimativas globais para passivos de seguros a divulgação detalhada das premissas e metodologias a serem adotadas para calcular margens de risco e de serviço será crucial para efeito de divulgação no mercado e de promoção do desenvolvimento de práticas estabelecidas para o setor, o que contribuirá para que seja feita uma estimativa consistente dessas margens se as diferenças contábeis entre as propostas de CEV e as exigências do IAS 18 para contratos de investimento devem ser eliminadas e, se não, se a elevação do custo e a complexidade de separar contratos de investimento e de seguros seriam justificáveis se o CEV deve refletir as características de crédito da seguradora ou ser estimado pela mesma base por todas as seguradoras a convergência da modelagem dos passivos de seguro do ponto de vista da gestão contábil, reguladora e de riscos e preços, para que técnicas básicas de modelagem possam ser embutidas no negócio e proporcionar consistência na divulgação das informações financeiras e na mensuração a introdução de novos sistemas contábeis para determinar se o CEV acarretará um custo alto, mas esse custo deve compensar se esses sistemas puderem ser utilizados em todas as áreas da empresa, para diversos fins, e não apenas para de divulgação de resultados financeiros a necessidade que as seguradoras terão de treinar os usuários das demonstrações financeiras quanto às implicações de aplicar esse novo modelo de relatório às suas respectivas empresas Introdução e histórico O projeto do IASB para contratos de seguro tem por objetivo estabelecer um padrão comum para a divulgação financeira de contratos de seguro, baseada em seu valor justo. A Fase I do projeto (IFRS 4) propõe uma definição específica para contrato de seguro, permissões temporárias de certos padrões e orientação sobre como implementar os padrões atuais não cobertos pelas permissões. O IFRS 4 foi publicado para permitir que as companhias de seguro preparassem informações financeiras de acordo com o IFRS no exercício de A Fase II do projeto introduz padrões abrangentes que tratam do reconhecimento e da mensuração de contratos de seguro. De acordo com a Fase I, não existe uma prática contábil globalmente aceita e não se abordam contratos de seguro em nenhum lugar do IFRS. As diferenças no modo como os seguros são contabilizados variam de país para país e, entre alguns países, essas diferenças são bastante significativas. É por isso que os usuários encontram dificuldade para comparar e entender os resultados dos negócios de seguros em nível mundial. Esse fato, aliado à complexidade do setor e à atenção que se vem colocando na integridade das contas, impõe a necessidade de uma base comum para a divulgação de informações financeiras pelas companhias do setor de seguros. Um outro incentivo para mudança tem sido a crescente preocupação com a falta de transparência nas bases de contabilização existentes na área de seguros. Os interessados estão exigindo mais transparência quanto ao modo como as informações de seguros e os riscos a elas inerentes são gerenciados e atenuados. 2

3 Visão geral do DP O DP reúne as visões preliminares do IASB sobre os principais componentes do modelo contábil da Fase II para todos os contratos de seguro, incluindo vida, não-vida, seguro direto e resseguro. Ele coloca 20 questões específicas e destaca uma variedade de tópicos, alguns bastante polêmicos. Após seis meses de consulta (prazo encerrado em 16 de novembro de 2007), espera-se que uma Versão Preliminar (ED) seja emitida até o fim de Essa ED exporá o padrão abrangente sobre reconhecimento e mensuração de contratos de seguros de acordo com o método Valor de Saída Atual (CEV). O padrão final, com emissão prevista para 2010, substituirá as permissões temporárias e o padrão contábil intermediário desenvolvido no IFRS 4. O DP foca a mensuração de passivos de seguro e a necessidade de um enfoque que forneça informações mais relevantes sobre valor, valor temporal e incertezas quanto a fluxos de caixa futuros; um enfoque consistente que se aplique a mudanças nas estimativas; a consistência do enfoque com todos os tipos de seguros e resseguros, tanto para contratos vida como para contratos não-vida; e a consistência com outros IFRS. Ele não redefine a definição de seguro estabelecida no IFRS 4, mas acrescenta que a Versão Preliminar proposta exporá a definição atual para comentários posteriores. Além disso, o DP também aborda brevemente critérios de reconhecimento e de não-reconhecimento de passivos de seguros, isto é, o reconhecimento de direitos e obrigações quando a seguradora passa a figurar como parte no contrato e o não-reconhecimento, quando uma determinada obrigação expira ou é liquidada ou cancelada. O DP cobre essencialmente quatro tópicos principais: mensuração pontos básicos (capítulo 3) e outras questões (capítulo 5), o comportamento do estipulante, relacionamentos com clientes e custos de aquisição (capítulo 4), participação do estipulante (capítulo 6) e mudanças em passivos de seguros (capítulo 7). Nesta edição abordamos aspectos da mensuração; nas próximas edições trataremos dos outros três tópicos principais. Mensuração pontos básicos A principal proposição apresentada no DP é que todos os passivos de seguros (incluindo seguros diretos e resseguros de vida e não-vida) devem ser mensurados pelo método Valor de Saída Atual (CEV) usando três blocos básicos: I. estimativas atuais: explícitas, não tendenciosas, consistentes com o mercado, ponderadas pelas probabilidades e estimativas atuais de fluxos de caixa contratuais II. valor temporal do dinheiro: taxas de desconto correntes no mercado que ajustem a estimativa de fluxos de caixa futuros considerando o valor temporal do dinheiro III. margens: estimativa explícita e não tendenciosa da margem que os participantes do mercado exigem para decidir se assumem o risco (margem de risco) e se fornecem outros serviços, se houver (margem de serviço). O CEV é definido como o valor que uma seguradora esperaria pagar na data-base da divulgação se decidisse transferir direitos e obrigações contratuais imediatamente para uma outra entidade. Geralmente o CEV de um passivo de seguro não é observável, portanto, precisa ser estimado usando os três blocos básicos descritos acima. A finalidade desse atributo de mensuração é fornecer informações úteis que possam ajudar os usuários a tomar decisões econômicas. As seções a seguir examinam cada um dos blocos do modelo CEV individualmente. Estimativas de fluxos de caixa futuros A visão do IASB é que as estimativas de fluxos de caixa futuros usadas para mensurar passivos de seguro devem: ser explícitas ser o mais consistente possível com os preços observáveis no mercado incorporar, de maneira não tendenciosa, todas as informações disponíveis sobre valor, valor temporal e incerteza de todos os fluxos de caixa gerados pelas obrigações contratuais ser atuais, correspondendo às condições vigentes no final do períodobase das informações financeiras Fase II do IFRS para Contratos de Seguro excluir fluxos de caixa específicos da entidade. Passamos agora a analisar cada componente implícito na visão do IASB sobre estimativas de fluxos de caixa futuros, expandir a questão explorando as possíveis conseqüências para os negócios da empresa e analisar algumas questões práticas. Explícitas: O uso de estimativas 1 explícitas forneceria uma representação mais precisa das obrigações de seguro da empresa para os estipulantes. Com as informações resultantes da utilização de estimativas explícitas, os usuários teriam mais facilidade em entender e comparar com outros passivos, como provisões e benefícios a empregados, que são contabilizados aplicando-se outros IFRSs. Não tendenciosas: A mensuração deve começar com uma estimativa do valor presente 2 esperado (PV) do fluxo de caixa gerado pelo contrato. Além disso, ao estimar o PV usando todos os cenários possíveis, cada um deles deve ser neutro, ou seja, as estimativas e suas probabilidades não devem incluir uma margem de prudência ou otimismo. Consistência com preços observados no mercado: Se a mensuração for baseada em informações consistentes com os preços observados no mercado, o resultado será mais confiável e relevante. Entre essas informações observáveis podemos citar taxas de juros e taxas de mortalidade para as quais a companhia utilize referências do setor. Ao desenvolver estimativas que sejam observáveis a partir de transações do mercado, as seguradoras vão precisar considerar todos os dados externos e internos disponíveis, a fim de garantir que as premissas resultantes não entrem em contradição com as variáveis atuais do mercado. Consegue-se isso com estimativas de variáveis que sejam claramente observáveis no mercado. No entanto, isso pode ser difícil de ser demonstrado caso não haja mercado prontamente observável, como, por exemplo, na obtenção de um valor de mercado para margens de serviço. Estimativas atuais: O enfoque usado para calcular fluxos de caixa estimados, no caso de passivos de sinistros, deve levar em conta todas as informações

4 disponíveis no momento da divulgação, em vez de usar um enfoque lock in 3. A visão é a de que esse enfoque fornecerá uma representação mais fidedigna dos direitos e das obrigações contratuais da seguradora e informações mais funcionais sobre os valores, o valor temporal e a incerteza dos fluxos de caixa gerados pelo contrato. Usar estimativas atuais pode eliminar a necessidade de executar um teste de adequação do passivo 4 e reduzir a necessidade de separar derivativos embutidos. Outra vantagem observada pelo IASB é a melhoria na consistência com outros IFRSs que usam estimativas atuais de fluxos de caixa futuros, como o IAS 37 e o IAS 39. Essa questão é discutida mais detalhadamente no item Contratos de seguro lastreados por ativos. Estimativas atuais implicações para as seguradoras Calcular o Valor Presente (VP) esperado de todos os fluxos de caixa de um contrato significa que uma seguradora terá de levar em conta todos os cenários possíveis, incluindo os improváveis, determinar o VP dos fluxos de caixa nesse cenário e, em seguida, efetuar uma estimativa não tendenciosa da probabilidade de esse cenário ocorrer. Até há pouco tempo, muitos modelos contábeis não atribuíam um valor às garantias embutidas em contratos de seguro se essas garantias não oferecessem benefícios financeiros 5 na data-base da divulgação dos resultados. Mas talvez essas garantias tenham um valor temporal para o estipulante, uma vez que podem vir a ser convertidas em dinheiro antes de o contrato expirar. Usar o enfoque VP implica que os fluxos de caixa futuros precisarão considerar cenários em que as opções/garantias serão monetárias ou não monetárias antes da expiração do contrato. Usar estimativas atuais exigirá das seguradoras avaliar se as circunstâncias mudaram e revisar as premissas, se necessário. Um outro impacto decorrente do uso de estimativas atuais é o reconhecimento instantâneo do lucro ou do prejuízo, em vez do reconhecimento ao longo do tempo, como estabelecem alguns enfoques atuais de contabilização de seguros. Esse enfoque deve resultar em mudanças mais freqüentes, porém menores, no valor contábil dos passivos de seguro. Fluxos de caixa específicos da entidade: A mensuração de um passivo de seguro deve refletir os fluxos de caixa gerados por esse passivo, sem levar em conta os fluxos de caixa gerados por outros Estimativas atuais considerações Ser obrigado a usar informações que sejam, tanto quanto possível, consistentes com os preços observados no mercado levanta algumas questões práticas. Elaborar premissas de taxas de juros é relativamente fácil; basta observar o mercado. Mas para elaborar premissas significativas (por exemplo, de lapsos ou de gravidade de sinistros) usadas na valorização de passivos de seguro não basta observar os preços do mercado. A visão do IASB é a de que as informações usadas para estimar fluxos de caixa devem ser, tanto quanto possível, consistentes com os preços observados no mercado. O principal recurso de caixa advém de sinistros cujas variáveis (por exemplo, freqüência do sinistro) não têm preços de mercado. Para algumas classes de seguro há estimativas de mercado disponíveis quanto à freqüência do sinistro, entre outras, embora possa não haver variáveis específicas da carteira imediatamente disponíveis. Portanto, para muitos passivos de seguros não-vida, os fluxos de caixa podem basear-se em informações que podem não ser demonstráveis como sendo variáveis atuais do mercado. O valor presente esperado corresponde à média ponderada por probabilidade do valor presente dos fluxos de caixa. Na prática, é difícil estimar o passivo médio, se forem considerados eventos extremos e fraquezas nos dados. As técnicas podem variar de usar cenários simples para pequenas carteiras a usar modelos de simulação complexos para grandes carteiras. Muitas seguradoras já vêm utilizando um enfoque em outras áreas da empresa (não relacionadas com a divulgação de informações financeiras) por exemplo, no Reino Unido, estima-se a Avaliação do Capital Individual 6 (ICA) que envolve o uso de estimativas explícitas ponderadas por probabilidades. A base da estimativa de passivos de seguros deixará de ser determinista para ser estocástica. Esses enfoques poderiam ser embutidos em outras operações da empresa como parte das atividades diárias da gestão de riscos, e não apenas para fins de emissão de relatórios financeiros e cumprimento de exigências de órgãos reguladores. ativos e passivos ou resultantes de sinergias internas. Duas seguradoras diferentes que façam provisão para um contrato com características idênticas devem mensurar o passivo assumido considerando as obrigações previstas no contrato e chegar ao mesmo resultado. A expressão específicos da entidade não deve ser confundida com específicos da carteira. Por exemplo, fluxos de caixa estimados que tenham relação com mortalidade são específicos da carteira e podem diferir de uma empresa para outra, mesmo que o contrato seja idêntico, simplesmente porque as características da população segurada podem diferir entre as empresas. Valor monetário temporal Mensurar os fluxos de caixa de acordo com o valor monetário temporal significa que esses fluxos de caixa são descontados. O DP levanta duas questões acerca deste tópico: se o valor contábil dos passivos de seguro deve refletir o valor monetário temporal e, em caso positivo, de que forma a taxa de desconto deve ser determinada. As seguradoras que operam seguros de vida já estão familiarizadas com o conceito de passivos descontados, mas as seguradoras que não operam seguros de vida não costumam usar descontos quando valorizam seus passivos de sinistros, com exceção de alguns países ou de alguns passivos, particularmente quando há prorrogação do período de liquidação. A visão do IASB é a de que o desconto deve ser usado para todos os passivos de seguro, incluindo passivos de sinistros não-vida. Embora o IASB reconheça que isso pode elevar o custo e aumentar a subjetividade, ele acredita que a relevância que se vai ganhar em decorrência da aplicação desse desconto compensa as desvantagens. No entanto, o DP destaca que esse IAS 8 (Políticas contábeis, mudanças nas estimativas contábeis e erros) permitiria não descontar os fluxos de caixa quando o efeito do desconto fosse imaterial. Ao refletir o valor monetário material, a taxa de desconto deve ajustar os fluxos de caixa futuros a fim de captar as características do passivo e não as características dos ativos que estiverem

5 servindo de lastro das obrigações. A visão do IASB é a de que a taxa de desconto deve ser, portanto, consistente com os preços atuais observáveis no mercado para fluxos de caixa cujas características correspondam às do passivo de seguro. Qualquer que seja o ativo usado para garantir obrigações de seguro, o valor desses passivos não tem relação com esses ativos e, portanto, seria inadequado basear a taxa de desconto nos retornos esperados desses ativos-lastro. Valor monetário temporal implicações para as seguradoras As seguradoras que operam seguros gerais terão de estimar o padrão de liquidação de sinistros de todos os negócios emitidos e determinar uma taxa de desconto ou uma curva de rendimento adequada As seguradoras que operam seguros de vida já vêm descontando seus passivos, mas as propostas do IASB podem resultar em maior consistência na seleção das taxas de desconto e curvas de rendimento usadas para descontar passivos Valor monetário temporal considerações Não se pretende que o padrão final inclua diretrizes detalhadas sobre como determinar a taxa de desconto. Embora essa taxa deva ser de mercado e livre de risco, ainda há que se determinar se seria mais adequado usar como referência a taxa aplicada a títulos do governo, a taxa aplicada a contratos de swap ou alguma outra taxa. A visão do IASB é a de que todos os passivos devem ser descontados, independentemente do prazo remanescente dos fluxos de caixa. Atualmente, na maioria dos países, não se descontam passivos de sinistros nãovida, pelo menos não explicitamente. Em alguns mercados de seguros, por exemplo, Lloyd s, não é permitido efetuar descontos. Para seguros não-vida, o impacto do desconto pode não ser material para muitas carteiras de curto prazo. Há argumentos segundo os quais o custo envolvido para efetuar a estimativa pode ser desproporcional em relação à materialidade do desconto. Mas se o efeito do desconto não for material, um Margens O terceiro bloco básico do enfoque CEV é o uso de margens explícitas; uma para assumir o risco (margem de risco) e outra para prestar serviços (margem de serviço). Margens de risco Para o IASB, a mensuração de passivos precisa incluir margens que reflitam a extensão da incerteza inerente aos fluxos de caixa. Sua visão é a seguinte: A finalidade de uma margem de risco é mensurar a compensação que as entidades exigem para poder assumir o risco. Ajusta-se a margem em cada data-base avaliando, para isso, o nível de risco inerente aos passivos. Mas, se não houver mercado, não será possível observar a margem de risco que seria exigida pelos participantes do mercado. Nesse caso, a margem seria estimada pela seguradora no início e em datas subseqüentes, com base em informações do mercado e informações internas sobre os passivos. Ao calibrar a margem de risco, o prêmio pago no início constitui um importante indicador de razoabilidade modelo mais simples cujo custo seja mais compensador poderia ser utilizado. Há fortes argumentos a favor do desconto, entre eles eliminar oportunidades de efetuar transações que possam se aproveitar das diferenças entre o tratamento contábil e o valor econômico dos passivos. A aplicação de desconto a todos os seguros não-vida aumentará a volatilidade dos resultados de seguradoras não-vida provocada por mudanças na taxa de desconto e no padrão de liquidação estimado dos fluxos de caixa esperados. Ainda não há orientações sobre se uma taxa de desconto ou uma curva de rendimento única será usada no desconto de fluxos de caixa futuros. No entanto, uma taxa única seria influenciada pelo tamanho relativo e pela época desses fluxos. Passivos de seguros não-vida estão sujeitos a incertezas não só no que diz respeito à freqüência, mas também à gravidade dos sinistros; esse ponto seria mais significativo do que no caso de seguros de vida. na mensuração inicial do passivo de seguro. Mas avaliar o prêmio pago não deve substituir a estimativa não tendenciosa da margem que os participantes do mercado exigiriam para assumir o risco. A margem de risco deve oferecer informações relevantes quanto à incerteza dos fluxos de caixa futuros e, para que isso seja possível, a margem de risco deve ser uma estimativa explícita e não tendenciosa da margem que os participantes do mercado exigiriam para assumir o risco. Margens de risco implicações para as seguradoras Como não é possível observar a margem de risco, as seguradoras terão de estimá-la, tanto no início como em datas subseqüentes. O IASB propõe que as seguradoras: avaliem como os participantes do mercado mensurariam o grau de risco e determinariam as unidades que usariam para expressá-lo usem cenários de fluxos de caixa para estimar o número de unidades de risco presentes no passivo estimem a margem por unidade de risco multipliquem a margem estimada por unidade pelo número estimado de unidades a fim de determinar a margem total efetuem testes para detectar possíveis erros e omissões, conciliando a mudança na margem de risco com mudanças no número de unidades de risco e a margem por unidade

6 Margens de risco considerações O método de implementação defendido pelo IASB não proíbe o reconhecimento de lucro no início. Uma das principais razões para que esse lucro surja poderia ser a capacidade de manter um preço mais alto do que o de outras seguradoras. Mas, ainda que uma seguradora pudesse reconhecer algum lucro no início, ela reconheceria a compensação para assumir o risco, a margem de investimento e os ajustes de experiência como receita ou despesa em uma data subseqüente à data de início. O IASB vê a margem de risco como compensação para assumir o risco e exige que essa compensação seja explícita. No entanto, o IASB não pretende prescrever técnicas específicas para desenvolver margens de risco. A maneira como essas margens serão determinadas ainda será alvo de grande debate tanto no setor de seguros de vida como no de seguros não-vida, particularmente com a chegada iminente do modelo de Solvência II. O Solvência II ainda está em fase de desenvolvimento, e um dos principais desafios tanto para o CEIOPS 7 como para o IASB é minimizar a divergência entre os dois modelos. Embora os órgãos reguladores em alguns países já prescrevam enfoques específicos de apuração de margens de risco, ainda assim é necessário um esforço adicional por parte dos profissionais da área, como os atuários, para desenvolver e definir enfoques que permitam determinar tais margens e, assim, conseguir maior consistência. Na prática, isso pode resultar na criação de diferentes enfoques aceitáveis de apuração de margens de risco, incluindo custo de capital, níveis de confiança etc. Pode haver restrições práticas se um mesmo enfoque for usado em todos os casos. É necessário determinar as margens de risco de cada uma das carteiras isoladamente, sem considerar a diversidade entre elas. Isso entra em divergência com enfoques usados em uma série de outras áreas, como, por exemplo, no cálculo do capital regulador, em que se considera a diversidade entre as carteiras, o que resulta em margens de risco mais baixas, se comparado com a proposta do IASB. Por exemplo, as seguradoras que operam diferentes ramos de seguro e não se beneficiam da diversidade de suas carteiras ao estimar a margem de risco, conforme propõe o IASB, estariam em relativa desvantagem (isto é, apurariam uma margem de risco não tão baixa como poderiam apurar se a diversidade da carteira fosse levada em conta) se comparadas com seguradoras que operam um único ramo de seguro, as quais não seriam afetadas. Embora ignorar a diversidade da carteira aumente a consistência da reserva no caso de carteiras semelhantes em diferentes seguradoras, essa será uma área em que o modelo contábil divergirá da realidade das seguradoras em se tratando de sua estratégia de negócios. Atualmente o mercado não fornece a evidência necessária para implementar o enfoque do IASB, nem se espera que ele o faça sem que haja um mercado de comercialização de carteiras de seguro suficientemente líquido a partir do qual tais margens poderiam ser estabelecidas. No caso das seguradoras, uma medida de risco é fornecida pelo nível de suas exigências de capital (assunto que o IASB não aborda, embora possa vir a fazê-lo em deliberações futuras), e, no Reino Unido, temos assistido a isso na prática, uma vez que os órgãos reguladores naquele país estão adotando um enfoque de divulgação realista e o regime de avaliação ICA (Avaliação do Capital Individual). Margens de serviço Além de assumir o risco, os contratos de seguro geralmente exigem que as seguradoras prestem outros serviços, entre eles serviços de gestão de investimentos em contratos de participação ou custos de gestão de sinistros, pelos quais deve ser paga uma remuneração adequada. Portanto, ao mensurar seu passivo, as seguradoras devem incluir a margem que os participantes do mercado geralmente exigem para tais serviços. e não na margem de serviço implícita ou explícita no contrato. O princípio CEV de excluir fluxos de caixa específicos significa que, ao mensurar seu passivo de seguros, as seguradoras devem, em tese, utilizar custos de administração nos quais os participantes do mercado incorreriam, e não seus fluxos de caixa. Mas, na prática, espera-se que as seguradoras usem seus próprios fluxos de caixa, a menos que haja evidência clara de que a margem de serviço de mercado seria significativamente mais ou menos eficiente que outros participantes do mercado, e, se esse for o caso, as seguradoras usariam a premissa do mercado. Avaliação de outros métodos de mensuração Antes de concluir sobre a visão preliminar do IASB de usar o CEV como modelo de mensuração, o Conselho considerou outras A visão do IASB é a de que a mensuração de um passivo de seguro deve incorporar, além da margem de serviço para assumir o risco, uma estimativa não tendenciosa da margem, se houver, que os participantes do mercado exigiriam para a prestação de outros serviços. O DP observa que o enfoque CEV difere significativamente do modelo proposto pelo IAS 18. Pelo método CEV, o lucro pode ser reconhecido no início e o reconhecimento da margem de serviço em data subseqüente deve basear-se na margem que os participantes do mercado exigiriam, Margens de serviço implicações para seguradoras Todas as despesas incorridas no início devem ser escrituradas ao custo efetivo (exemplo: custos de aquisição), e todos os serviços prestados após o início serão escriturados à taxa de mercado usando o modelo CEV. Portanto, se um contrato incluir uma margem de serviço alinhada com aquilo que o mercado exige, o passivo no início seria o prêmio recebido menos os custos de aquisição. Se a margem de serviço for inferior àquilo que o mercado exige, o passivo reconhecido pela seguradora será mais alto do que o mensurado e será reconhecida uma perda no início. Por outro lado, se a margem de serviço for mais alta do que aquilo que o mercado exige, o passivo será menor e será reconhecido um lucro no início. Ou seja, os ganhos ou perdas seriam contrabalançados em períodos subseqüentes. Se os custos de aquisição incorridos forem mais altos do que os incluídos no contrato, o custo adicional deverá ser reconhecido no início.

7 possibilidades até chegar a um atributo adequado para a mensuração de passivos de seguros. Essas possibilidades estão resumidas nos parágrafos a seguir: Margens de serviço considerações Se uma seguradora for obrigada a usar a margem de serviço do mercado porque há evidência clara de que ela é significativamente mais ou menos eficiente que outros participantes do mercado, isso se converterá em lucro ou perda artificial no início. Por exemplo, se a ineficiência de uma seguradora for traduzida em custos de serviço mais altos que não podem ser repassados ao estipulante (ou seja, prêmio igual ao prêmio de mercado), o efeito desse custo esperado mais alto não será reconhecido no início, e sim em períodos subseqüentes. Se uma seguradora observar que outras seguradoras incorrem em custos de administração diferentes dos dela, terá de avaliar se essas diferenças estão nas características dos contratos ou se são devidas a ineficiências. Por exemplo, uma seguradora não poderia valer-se de eficiências aplicando custos de administração mais baixos ao mensurar seu passivo. Neste caso, teria de usar custos de mercado e reconhecer os lucros gradativamente em períodos subseqüentes. No entanto, uma estratégia agressiva de gestão de sinistros que resultasse em custos mais altos e sinistros mais baixos poderia ser vista como uma característica diferente, e essa seguradora poderia reconhecer um passivo global diferente usando suas próprias estimativas de sinistros e margens de serviço. As dificuldades práticas de determinar uma margem de serviço consistente com o mercado poderiam significar que inicialmente as estimativas da seguradora para margens de serviço deveriam ser significativamente influenciadas pelos custos de administração esperados e por sua base de precificação das operações atuais. Devido às diferenças no tratamento da margem de serviço pelo IAS 18 e pelo modelo CEV, a classificação entre as operações de seguros e investimentos e as políticas de separação de componentes deve ter um efeito significativo nos resultados divulgados pelas seguradoras. Valor de entrada atual Duas versões do valor de entrada atual foram exploradas pelo IASB. A primeira foi definida como o valor que uma seguradora cobraria de um estipulante hoje para celebrar um contrato com os mesmos direitos e obrigações remanescentes que os contratos já existentes. Pelas várias razões descritas no DP, o IASB concluiu que essa versão não seria viável. A segunda versão do valor de entrada atual é o valor que uma seguradora cobraria de um estipulante hoje para celebrar um contrato com os mesmos direitos e obrigações. Essa versão foi a que mais se aproximou da definição do CEV, diferindo apenas na maneira como as margens são determinadas. Valor na liquidação com o estipulante Há quem afirme que o CEV é irrelevante se a seguradora não pretende transferir o passivo para uma outra parte do contrato e defenda que o modelo contábil deve refletir essa intenção de transferir sua obrigação efetuando pagamentos previstos contratualmente ou para o estipulante. O DP destaca que, ao estimar o CEV, uma seguradora incluiria fluxos de caixa com o estipulante (excluindo fluxos de caixa específicos da entidade). No entanto, as margens de risco e de serviço pelo enfoque CEV incluem outros valores que não os fluxos de caixa com o estipulante. Valor justo O IASB publicou em novembro de 2006 o DP Mensuração do Valor Justo (Fair Value Measurements FVM), que contém o texto não modificado do Statement of Financial Accounting Standart (SFAS) 157, Mensuração do Valor Justo, do FASB, com as visões do IASB sobre os principais tópicos do SFAS 157. O objetivo do projeto Valor Justo do IASB é definir valor justo mais claramente e fornecer diretrizes sobre a mensuração do valor justo quando um outro padrão obriga uma entidade a usá-lo. O IASB ainda não chegou a conclusões definitivas sobre a definição de valor justo e, portanto, ainda não determinou se o conceito implícito no CEV e na noção de valor justo se equivale, embora observe que ainda não foram identificadas diferenças significativas. Valor embutido O Fórum CFO 8 publicou Princípios Europeus para Valores Embutidos, nos quais Valor Embutido (EV) é definido como valor presente das participações dos acionistas nos lucros distribuíveis dos ativos alocados na operação coberta após se constituir provisão suficiente para os riscos gerais da operação coberta 9. Informações sobre o EV vêm sendo muito mais amplamente utilizadas. Por exemplo, bancos-seguradoras e algumas seguradoras que operam seguros de vida divulgam o valor presente como informação complementar, fora das demonstrações financeiras. Geralmente seguradoras não-vida não divulgam informações sobre valor presente. A avaliação do valor presente é sempre importante quando se determinam preços de fusões e aquisições e sempre é usada na contabilização de passivos de seguros assumidos nessas transações. As técnicas de valor presente consistentes com o mercado têm uma série de semelhanças com o CEV. Ambos levam em conta a melhor estimativa de todos os fluxos de caixa e não usam taxas de desconto ajustadas ao risco. Mas também apresentam diferenças. Por exemplo, quando se trata de margens de risco e margens consistentes com o mercado, o EV não inclui a margem de serviço. Não obstante as vantagens do EV, a visão do IASB é a de que o CEV é um atributo de mensuração mais relevante. Prêmio não ganho Geralmente se utiliza o enfoque prêmio não ganho para valorizar passivos de seguro não-vida de curto prazo pré-sinistros. Esse enfoque mensura o passivo inicialmente ao prêmio mínimo 10 e, subseqüentemente, à parcela não auferida desse prêmio líquido. Para muitos contratos de curto prazo, especialmente se a lucratividade esperada não tiver mudado desde o início, usar o enfoque prêmio não ganho pode produzir uma aproximação razoável do CEV. Mas as seguradoras não usariam essa premissa sem testá-la. Para todos os contratos de seguro, inclusive os não-vida, a visão do IASB é a de que o CEV é o atributo de mensuração mais confiável e relevante. 7

8 Valor alocado de contraprestações do cliente Atualmente o modelo contraprestações do cliente vem sendo explorado pelo IASB e pelo FASB no projeto conjunto que estão executando sobre reconhecimento de receita. Inicialmente, esse modelo mensura o passivo de seguro alocando o valor da contraprestação recebida do cliente. Muitas questões ainda precisam ser discutidas no desenvolvimento desse modelo. No entanto, devido à natureza dos contratos de seguro e ao risco transferido para o estipulante, na percepção do IASB, esse modelo não deve ser adequado para mensurar passivos de seguro, a menos que evolua e passe a incluir margens e estimativas atuais explícitas. Prêmio não ganho considerações O IASB defende um enfoque que se baseie nas informações disponíveis no momento. Esse enfoque impediria a aplicação automática de uma provisão para prêmio não ganho (complementada por uma provisão para riscos a decorrer) aos elementos dos contratos de seguros a expirar. Os passivos estariam em uma base composta emitida, e não no elemento ganho e não ganho, separadamente. Para passivos de curto prazo, o enfoque provisão para prêmio não ganho aproxima-se até certo ponto do CEV. Mas o CEV poderia resultar em lucro no início de um contrato, enquanto o enfoque provisão para prêmio não ganho, não. Mensuração outras questões Contratos de seguro lastreados por ativos O IASB considerou diferentes modelos de mensuração (por exemplo, enfoques baseados em custos e em estimativas atuais) no esforço de eliminar desequilíbrios contábeis dos relatórios financeiros. Esses desequilíbrios podem surgir quando mudanças nas condições econômicas afetam os ativos e passivos na mesma medida, mas os valores divulgados desses ativos e passivos não refletem precisamente essas mudanças, em decorrência de bases de mensuração diferentes (por exemplo, mensurar passivos usando uma base Em mercados de alto preço, em que os prêmios são relativamente altos, o uso de uma base prospectiva para elementos não auferidos deve resultar em uma valorização mais realista dos passivos, comparado com a possibilidade de superavaliação dos passivos quando se usa o enfoque prêmio não ganho, no qual o valor de transferência dos passivos não é afetado pelos mercados de alto preço. Mas, se o valor de transferência for relativamente mais alto em um mercado de alto preço, comparado com um mercado de baixo preço, a diferença entre a provisão para prêmio não ganho e o CEV em um mercado de alto preço pode não ser significativa. que não reflete as taxas de juros atuais e mensurar ativos financeiros sujeitos a juros ao valor justo). Os desequilíbrios contábeis observados na Fase I vêm sendo criticados por muitos comentaristas, uma vez que resultam em maior volatilidade dos resultados divulgados pelas seguradoras, que é um fator que sempre reduziu a transparência do desempenho destas e cuja explicação implicava um alto custo para elas. No entanto, os modelos de mensuração considerados pelo IASB não visam eliminar nenhum desequilíbrio econômico quando essas informações são importantes para o usuário. Os desequilíbrios econômicos surgem quando os valores, ou fluxos de caixa, de ativos e passivos reagem de maneira diferente às mudanças nas condições econômicas (isto é, a duração dos passivos de seguros difere da duração dos ativos de juros fixos que estejam lastreando esses passivos). A visão do IASB é a de que enfoques baseados em estimativas atuais na mensuração de passivos de seguros sejam os mais adequados, uma vez que fornecem informações mais confiáveis e relevantes aos usuários. As opções de valor justo disponíveis para as seguradoras, nas valorizações de ativos de acordo com o IFRS, permitem que elas reduzam desequilíbrios contábeis, mas o IASB não pretende estender as opções disponíveis às seguradoras nem exigem que as seguradoras exerçam essas opções. Unidade de conta O IASB considerou se a mensuração deve ser aplicada no nível do contrato ou da carteira e, se no nível da carteira, qual nível de agregação deve ser usado. Ao considerar a primeira questão, o IASB concordou que, em princípio, o valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros não será afetado. Mas, na prática, pode ser necessário mensurar contratos de participação e outras estimativas (como INBR) pelo montante (total) dos dois. Se a seguradora optar por mensurar o passivo no nível da carteira, a segunda questão permanece: qual nível de agregação utilizar? O IFRS 4 faz referência a um teste de adequação

9 do passivo para carteiras de contratos sujeitas a riscos amplamente semelhantes e gerenciados em conjunto, como uma única carteira, e o IASB decidiu manter essa definição inalterada por enquanto. As margens de risco são sempre gerenciadas pelas seguradoras no nível total (agregado), em vez de contrato por contrato, individualmente. O IASB concluiu que essas margens de risco devem ser determinadas para carteiras de contratos de seguro sujeitas a riscos amplamente semelhantes e que sejam gerenciadas conjuntamente. Para atingir sua conclusão, o IASB considerou técnicas que o setor de seguros vem aplicando na prática. Quando as margens de risco são mensuradas no nível da carteira, assume-se que isso facilitará a execução de certos tipos de estimativas e permitirá que custos não incrementais no nível do contrato sejam captados (de acordo com o enfoque CEV proposto pelo IASB para a valorização de passivos de seguros). Embora o IASB observe que algumas seguradoras reduzem seu risco através da diversificação entre carteiras e podem se beneficiar da correlação negativa com outras carteiras que elas gerenciam (por exemplo, anuidade versus seguro de vida de longo prazo), conclui-se que as margens de risco não devem ser ajustadas para refletir esses efeitos, uma vez que o CEV deve ser independente da entidade que detém o ativo ou o passivo. Portanto, as margens de risco devem ser determinadas para cada carteira, isoladamente. Unidade de conta considerações Conforme observado no item Margens de risco, a diversidade da carteira é levada em conta pelas seguradoras nas decisões de precificação de seus negócios e no estabelecimento do mix de negócios. Embora ignorar a diversidade da carteira aumente a consistência da reserva no caso de carteiras semelhantes em diferentes seguradoras, essa será uma área em que o modelo contábil divergirá da realidade das seguradoras em se tratando de sua estratégia de negócios. Ativos de resseguro A visão do IASB é a de que o cedente deve mensurar ativos de resseguro usando o CEV. A margem de risco usada na mensuração do ativo deve ser igual à margem de risco do respectivo contrato e, portanto, geralmente aumentará a mensuração do ativo de resseguro. O CEV dos ativos de resseguro deve ser ajustado para refletir o risco de inadimplência ou perda decorrente de disputas judiciais com a resseguradora. Esse ajuste para deterioração deve ser calculado pelo valor presente (baseado em probabilidade) esperado, com uma redução posterior pela margem que os participantes do mercado exigiriam para assumir o risco de que inadimplências ou disputas judiciais excedam o valor presente. O IASB não pretende alterar as exigências de apresentação (ativos de resseguro não devem ser compensados com os respectivos passivos de seguro; receitas e despesas de resseguro não devem ser compensadas com as respectivas receitas e despesas de seguro), conforme atualmente definido no IFRS 4. Separação de componentes Alguns contratos de seguros contêm tanto um componente de depósito como um componente de seguro (por exemplo, alguns contratos vinculados a unidades). Na visão do IASB, ambos os componentes devem ser separados, a menos que eles sejam tão independentes que possam ser separados seguindo apenas um critério arbitrário. Quando os componentes não são interdependentes, o padrão da Fase II aplicar-se-ia ao componente de seguro e o IAS 30 aplicar-se-ia ao componente de depósito. No entanto, se os componentes forem interdependentes, mas puderem ser mensurados separadamente usando uma base não arbitrária, o IASB sugere que: todo o contrato seja mensurado usando o padrão da Fase II o componente de depósito seja mensurado usando o IAS 39 o componente de seguro seja valorizado como a diferença entre o valor total e o valor do componente de depósito

10 Características de crédito dos passivos de seguro A visão do IASB é a de que, ao mensurar passivos de seguro usando o CEV, as seguradoras devem refletir as características de crédito dos passivos e divulgar o efeito que essas características têm na mensuração inicial dos passivos e as eventuais mudanças subseqüentes em seu efeito. Na visão do IAS, as seguradoras não estariam dispostas a pagar um preço de transferência que melhorasse as características de crédito dos passivos, nem teriam permissão para uma transferência que reduzisse essas características de crédito. Separação de componentes implicações para as seguradoras As propostas apresentadas no DP devem exigir que as seguradoras separem mais contratos do que já vêm fazendo. Se isso de fato Observações finais O enfoque proposto pelo IASB de valorização de passivos de seguros é a melhor estimativa de desconto (consistente com o mercado) de passivos explícitos mais margens explícitas de risco e de serviços. Sendo adotado, o enfoque CEV do IASB representaria uma mudança significativa na maneira como os passivos são valorizados e introduzem mais subjetividade e volatilidade. Ele elevaria os custos envolvidos na divulgação de informações financeiras, uma vez que novas técnicas e sistemas contábeis e atuariais seriam necessários para estimar o CEV. No entanto, os blocos básicos do enfoque CEV vêm sendo cada vez mais utilizados pelas seguradoras na gestão de negócios; portanto, as bases de valorização para a elaboração de relatórios e a gestão de negócios devem convergir. O Bloco I e o Bloco II do enfoque do IASB basicamente sobrepõem-se na divulgação mais realista de números e riscos por parte dos grandes fundos de vida no Reino Unido. Como resultado, o desempenho financeiro torna-se mais transparente, uma característica que seria potencialmente mantida pelo enfoque do IASB. O acréscimo proposto pelo IASB de ocorrer, o custo envolvido na divulgação de informações financeiras será mais alto O IASB destaca que ainda não determinou se será adequado modificar o CEV e o IAS 18 para que diferenças sejam eliminadas. Essa decisão terá impacto fundamental no efeito de qualquer separação de componentes que vier a ser exigida Características de crédito considerações É antinatural que uma seguradora deva realizar um ganho ou uma perda contábil se suas características de crédito mudarem, a não ser que ela tenha atingido uma posição em que a estimativa dos fluxos de caixa necessários para liquidar suas obrigações também tenha mudado. Por exemplo, isso pode acontecer quando uma seguradora espera conseguir uma liquidação negociada com seus estipulantes. incluir margens de risco e de serviços como parte da mensuração do passivo (Bloco III) é um recurso novo que difere do modelo de negócios prevalente. O IASB reconhece a falta de evidência observável para calibrar essas margens, e a evolução do setor será fundamental para a aplicação dessas propostas a fim de aumentar a consistência das informações financeiras a serem divulgadas. O nível de incerteza envolvido nas operações de seguro dá à administração ampla autonomia para determinar essas margens. Além disso, a falta de dados observáveis para determinar as margens de risco e de serviços levará a um grau significativo de subjetividade e à autonomia por parte da administração na determinação dessas margens. O desafio para a administração será documentar e justificar o julgamento aplicado. A divulgação detalhada das premissas e metodologias usadas para calcular as margens de risco e de serviços será crucial para efeito de divulgação das informações financeiras, quando se trata de promover o desenvolvimento de práticas de mercado estabelecidas que favoreçam a estimativa consistente dessas margens. O IASB propõe que as seguradoras devem divulgar o efeito que essas características de crédito têm sobre o CEV inicial e as mudanças subseqüentes. Na ausência de um padrão de crédito consistente com o mercado, não há clareza quanto a quais divulgações seriam adequadas no estabelecimento inicial de outro CEV que não o status de crédito da seguradora que estaria implícito em tal CEV. Contratos de investimento Os contratos que não transferem um risco de seguro significativo se enquadram no escopo do IAS 39. O IASB reconhece que há diferenças entre suas visões preliminares a respeito dos contratos de seguro e as exigências impostas no IAS 39 e no IAS 18. Como o IASB ainda não avaliou se seria adequado eliminar essas diferenças, o DP não inclui nenhuma proposta acerca de contratos de investimento. Os benefícios decorrentes de contratos vinculados a unidades são sempre dependentes do desempenho do pool de ativos designado. O IASB reconhece que podem ocorrer desequilíbrios contábeis quando esses ativos não forem mensurados ao valor justo através de lucro ou prejuízo e quando os respectivos passivos são registrados no CEV. Como salientamos antes, embora o IASB prefira eliminar tais desequilíbrios, ele ainda não formou uma visão preliminar sobre a adequação de eliminá-los nem formou uma opinião sobre o reconhecimento e a apresentação desses ativos. Para contratos vinculados a índices, o IASB observou que as exigências existentes nos IFRSs continuam adequadas, uma vez que as seguradoras não são obrigadas a manter os respectivos ativos e poderiam transferir os passivos resultantes sem uma transferência simultânea dos ativos. 10

11 Notas: 1 As estimativas são calculadas com base nos fluxos de caixa esperados, não em estimativas prudentes baseadas em outros fatores. 2 O valor presente esperado é a média ponderada por probabilidade do valor presente dos fluxos de caixa. 3 Estimativas efetuadas no início que ficam travadas, ou seja, ignoram informações disponibilizadas em períodos posteriores, exceto quanto ao teste de adequação do passivo. 4 Teste de Adequação do Passivo (LAT) é um teste que determina se o valor contábil de um passivo precisa ser aumentado, com base em uma revisão dos fluxos de caixa futuros. (Para um passivo, o equivalente ao teste de deterioração de um ativo). 5 A garantia é não monetária quando não beneficiar financeiramente os estipulantes para exercerem sua opção. 6 Conforme estabelece o FSA as seguradoras devem avaliar a adequação de seus recursos de capital a fim de incluir todos os riscos que, se elas decidissem cristalizar, resultariam em uma redução material de seu nível atual de recursos de capital, usando um balanço patrimonial com uma base realista, para comparação com suas necessidades de recursos de capital; devem, ainda, incluir uma análise quantitativa dos efeitos de eventuais ações de gestores que tenham sido aplicadas na avaliação da adequação de seus recursos de capital, e demonstrar que a ação, se houver, não foi impedida por fraquezas nos sistemas e nos controles. 7 Comitê Europeu de Supervisores de Seguros e Fundos de Pensão. 8 Fórum CFO é um grupo de discussão de alto nível composto por diretores financeiros das principais empresas européias de capital aberto e por algumas empresas de seguro sem ações comercializadas em bolsa. Seu objetivo é debater questões relativas a novos regulamentos propostos para as empresas representadas pelos executivos do Fórum e discutir como podem gerar maior transparência para os investidores. O Fórum foi criado em Fase II do IFRS para Contratos de Seguro 9 O EV consiste nos seguintes componentes e exclui o valor de novas operações futuras: excedente livre alocado à operação coberta capital exigido, menos o custo de manutenção desse capital valor presente dos fluxos de caixa para o acionista provenientes das operações cobertas em vigor (PVIF) 10 Prêmio líquido é o prêmio recebido menos os custos de aquisição relevantes. 11

12 A Deloitte é uma das maiores organizações do mundo na prestação de serviços profissionais, atuando no Brasil por meio das áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial. A organização foi fundada em 1845 e conta hoje com mais de 700 escritórios em mais de 140 países e com cerca de profissionais. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções empresariais para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, contando com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma Verein (associação) estabelecida na Suíça, suas firmas-membro e suas respectivas subsidiárias e afiliadas. A Deloitte Touche Tohmatsu é uma organização mundial de firmas-membro independentes voltada à excelência na prestação de serviços profissionais, por meio de uma estratégia global executada localmente em mais de 140 países. Com acesso ao capital intelectual de cerca de 150 mil profissionais, a Deloitte oferece serviços em auditoria, consultoria tributária, consultoria em gestão de riscos empresariais, corporate finance, consultoria empresarial, outsourcing, consultoria em capital humano e consultoria atuarial e serve a mais de 80% das maiores organizações do mundo, assim como a grandes empresas nacionais, clientes com atuação local relevante, instituições públicas e corporações globais bem-sucedidas e de rápido crescimento. Os serviços não são oferecidos pela Deloitte Touche Tohmatsu Verein, e, por questões regulatórias e outras razões, algumas firmas-membro não oferecem serviços em todas as áreas profissionais mencionadas acima. Pelo fato de ser uma Verein suíça, nem a Deloitte Touche Tohmatsu, nem suas firmas-membro, possuem quaisquer responsabilidades por atos ou omissões umas das outras. Cada uma das firmas-membro é uma entidade jurídica própria e independente, que opera sob os nomes Deloitte, Deloitte & Touche, Deloitte Touche Tohmatsu ou outras denominações relacionadas. Para mais informações, contate-nos pelo comunicacao@deloitte.com ou pelo telefone (11) Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

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