Biologia 3 aula 11 COMENTÁRIOS ATIVIDADES PROPOSTAS COMENTÁRIOS ATIVIDADES PARA SALA MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FLOR

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1 Biologia 3 aula 11 MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FLOR 1. - Antera: estrutura que, em cujo interior, há células em meiose, da qual resultam os micrósporos, que, logo em seguida, originam o grão de pólen. Estes, por sua vez, apresentam células que resultarão no gameta masculino, denominado célula espermática. Analogia com os testículos dos animais, os quais produzem o gameta masculino, o espermatozoide. - Estigma: porção superior e pouco dilatada dos pistilos, estando relacionadas com a fixação do grão de pólen, do qual parte o tubo polínico, estrutura que lembra um sifão, responsável pelo transporte do gameta masculino até o gameta feminino. Analogia com o canal vaginal, o qual permite a penetração do pênis e a posterior deposição dos espermatozoides na cavidade uterina Pistilo (estruturas de reprodução femininas): estigma + estilete + ovário (o conjunto é denominado gineceu) - Estame (estruturas de reprodução masculinas): antera + fileta (o conjunto é denominado androceu). 3. F - Diminui a variabilidade genética, pois permite a autopolinização. F - As flores polinizadas pelo vento não produzem néctar, têm cores pouco vistosas e não apresentam o- dor. Resposta correta: F F V (C) 4. I. sépala II. pétala III. antera (parte constituinte do androceu) IV. estigma (parte constituinte do gineceu) 5. Dicogamia: amadurecimento do androceu e do gineceu em épocas diferentes. Fala-se em proterandria quando o androceu amadurece primeiro, e em protoginia quando o gineceu amadurece primeiro. Garante a fecundação cruzada dos indivíduos, o que contribui para o aumento da variabilidade genética dos indivíduos da espécie. 1. O conjunto das pétalas de uma flor, as quais geralmente exibem cores e formas variadas, recebe o nome de corola. 2. A oosfera uni-se ao núcleo espermático fecundado-o, dando origem ao zigoto que se transformará em um embrião que ficará dentro da semente (ovário da planta que se fechará). Dependendo do caso (se for uma Gimnosperma ou Angiosperma), terá fruto ou não. Essa semente ao entrar em contato com o solo poderá dar vida a uma nova planta. 3. Dicogamia, hereogamia e autoincompatibilidade são mecanismos que visam ao impedimento da autofecundação em flores hermafroditas, contribuindo, portanto, para o aumento da variabilidade genética das espécies que exibem tais mecanismos. 4. Muitas plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas pigmentadas de azul ou amarelo, produzindo também substâncias aromáticas que atraem os insetos. As plantas polinizadas por aves geralmente são vermelhas ou laranjadas, cores que as aves enxergam bem, contudo estas sem aroma, visto que as aves não possuem olfato apurado, o que acaba por não atrair os insetos tanto pela cor quanto pelo cheiro. Plantas com floração noturna não são muito coloridas, pois no escuro a estratégia adaptativa é atrair seus polinizadores pelo odor. É o caso da paineira, que ao exalar cheiro forte atrai morcegos; e também a dama-da-noite, com flores brancas de intensa fragrância e veios de néctar que atraem as mariposas. 5. As ervilhas são plantas da família das leguminosas, que apresentam frutos em forma de vagem, chamado de legume pelos botânicos. A flor da ervilha é hermafrodita, isto é, possui androceu e gineceu reunidos na mesma estrutura. Tal fato permite a ocorrência da autofecundação. 6. São características comuns a gimnospermas e angiospermas: grãos de pólen, sistema vascular e sementes. 7. Vento anemofilia. Inseto entomofilia. Passáro ornitofilia. Morcego quiropterofilia. Molusco malacofilia. 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3 1

2 8. Cálice + corola = perianto. Ovário + estilete + estigma = pistilo ou carpelo. Filete + antera = estame. Pétalas = corola. Sépalas = cálice Antípodas 2 Núcleos polares 3 Sinérgides 4 Oosfera 5 Endosperma 10. F A letra F é representada pelo estigma. F A letra E representa o óvulo que, após a fecundação, origina a semente. Resposta correta: V V V F F (C) 3. O coco-da-baía apresenta um mesocarpo fibroso, o qual lhe permite boiar, facilitando sua dispersão pela água. 4. A maçã é um exemplo de pseudofruto, sendo o fruto verdadeiro a parte central endurecida, de revestimento coriáceo, dentro do qual se localiza as sementes. As partes suculentas e comestíveis da maçã, originam-se do desenvolvimento do receptáculo floral Zigoto: origina o embrião (esporófito jovem). - Óvulo: origina a semente. - Ovário: origina o fruto. aula 12 MORFOLOGIA E ANATOMIA DA SEMENTE E DO FRUTO 1. A dessecação, e não a hidratação, é o processo natural que ocorre ao final da maturação da semente. Não é função do hidrogel portar substâncias mutagênicas ou inibidoras de crescimento, muito menos inibidoras de polinização. O embrião somático, ao final da maturação, já apresenta uma estrutura bipolar bem definida, não cabendo ao hidrogel a missão de induzir tais estruturas. A função do hidrogel, com substâncias orgânicas e inorgânicas, dentro de uma cápsula de gelatina, juntamente com o embrião, é servir de reserva nutritiva para a plântula que iniciará o seu crescimento após a germinação. Essa função é exercida naturalmente pelo endosperma, ou outro tecido de reserva, que não se forma durante a indução de embriões somáticos. 2. O espessamento da parede do ovário corresponde ao fruto, característica peculiar das Angiospermas e que favoreceu sua disseminação ao proporcionar uma maior especialização na dispersão. A dupla fecundação está presente nas Fanerógamas (Angiospermas e Gimnospermas), porém a oosfera, o megaprotalo e os anterozoides são estruturas reprodutivas das Pteridófitas. O tubo polínico permitiu a independência do meio aquático para todas as Fanerógamas, não estando relacionado à predominância das Angiospermas em relação às Gimnospermas. A alternância de gerações ocorre em todos os grupos vegetais que ocuparam diferentes ambientes. Estróbilos não são estruturas reprodutivas das Angiospermas, mas sim das Gimnospermas frutos ou sementes com projeções em forma de asas (frutos alados ou sementes aladas) são transportados pelo vento = anemocoria. - frutos com apêndices que aderem aos pelos ou às penas de animais = zoocoria. - frutos que são adotados à dispersão pela água = hidrocoria. 2. I. endosperma. II. escutelo (cotilédone). III. embrião. 3. O fruto resulta do desenvolvimento do ovário, processo desencadeado por hormônios liberados geralmente pela semente em formação. Assim, na maioria dos casos, os frutos têm semente em seu interior. As exceções são os frutos partenocárpicos, que se desenvolvem sem a formação de sementes, como nas linhagens cultivadas de banana. 4. Arroz branco = endosperma da semente. Feijão = semente. Batata inglesa = caule. Alface = folha Pimentão = fruto (Retificação de gabarito) 5. Estiolamento é o conjunto de características apresentadas por uma planta que cresce e se desenvolve no escuro. As principais características de uma planta estiolada são: ausência de clorofila, folhas pequenas, caule muito mais longo que o normal e ápice caulinar em forma de gancho. 2 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3

3 6. I. (F) A autofecundação não aumenta a variabilidade genética. II. (F) Flores com corola vistosa, glândulas odoríferas e nectários, são artifícios para atrair agentes polinizadores. III. (V) 7. I. mesocarpo II. endosperma III. embrião 8. - Frutos de carrapicho e picão: disseminação por animais (zoocoria). - Sementes de paina e de algodão: disseminação pelo vento (anemocoria). (Retificação de gabarito) 9. O fruto corresponde ao ovário desenvolvido, cuja estimulação é feita por auxinas produzidas pelas paredes do óvulo em desenvolvimento, o qual formará a semente. 10. I Plantas estioladas. II Desenvolvimento normal. aula 13 FISIOLOGIA DA ABSORÇÃO CONDUÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 1. Uma vez não havendo o fornecimento de água para as plantas, o processo fotossintético ficará prejudicado, em virtude da diminuição do turgor das células-guarda estomáticas, provocando o fechamento do estômato e impedindo, por consequência, a entrada de CO A transpiração foliar é ocasionada basicamente pela perda de água na forma de vapor, que se difunde do mesófilo para a atmosfera, através dos estômatos. Considerando-se a planta bem suprida de água, a presença ou ausência de luz seria, respectivamente, o fator responsável pela abertura ou fechamento dos estômatos. A luz desencadeia algumas reações metabólicas nas células-guarda, que culminam com a abertura dos estômatos, permitindo a difusão do CO 2 para o interior da folha e do vapor de água para a atmosfera. No experimento apresentado, o resultado provável seria uma maior quantidade de água acumulada nos sacos plásticos transparentes, sem a cobertura do papel alumínio, pois os estômatos estariam abertos, e a transpiração ocorreria em maior intensidade. Nos ramos mantidos no escuro, a transpiração seria basicamente cuticular, insignificante quando comparada à estomatal. 3. De acordo com a teoria da tensão-coesão, a transpiração realizada pelas folhas provoca uma tensão no interior do xilema, succionando e elevando, assim, a coluna de seiva bruta, a qual é contínua e mantida bastante unida pelas forças de coesão entre as moléculas de água. 4. Estômatos abertos / transpiração elevada / absorção de água elevada / transporte de água rápido. 5. O fato de as plantas carnívoras exibirem nutrição heterotrófica diz respeito ao fato de viverem em ambientes pobres em nitrogênio (nitratos, especialmente, a forma nitrogenada mais assimilável pelos vegetais), os quais servem para a síntese de produtos orgânicos nitrogenados, tais como os aminoácidos (monômeros das proteínas) e nucleotídeos (monômeros das ácidos nucleicos). 1. Existem ocasiões em que os vegetais, mesmo possuindo muita água ao seu redor, não podem absorvê-la. Este fenômeno é denominado seca fisiológica e pode ocorrer nas seguintes condições: - o meio externo é mais concentrado (hipertônico) do que o meio interno. Isto ocorre por excesso de adubo ou em ambientes altamente salinos; - em temperaturas muito baixas; - em locais onde o excesso de água expulsa o oxigênio do solo; - na presença de substâncias tóxicas no solo. 2. As plantas normais não conseguem sobreviver em solos muito salinos porque, neles, as plantas normais perdem água para o meio ambiente por osmose. As plantas que resistem a essa condição apresentam seu vacúolo com uma concentração salina semelhante a do solo, o que evita as perdas de água pelos tecidos da planta Xilema a) Tipo de seiva: seiva bruta composta por água e sais minerais. b) Sentido de transporte: ascendente (raízes folhas). c) Vasos: traqueídes / elementos de vaso. d) Localização: mais interna. e) Modelo que explica o transporte: teoria de Dixon (coesão-tensão). 4. O processo de evapotranspiração vegetal está diretamente relacionado com a abertura e o fechamento dos estômatos, cuja turgescência das células-guarda proporcionam a abertura e o fechamento do ostíolo, principal via de saída e entrada de gases no interior da folha. 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3 3

4 5. Estudos realizados por Dixon indicam que existe uma relação direta entre a transpiração e a ascensão da água no xilema, sendo a transpiração o motor essencial da ascensão da seiva bruta. Mais de 90% da água absorvida do solo é perdida por transpiração essencialmente foliar, sendo a grande parte da transpiração realizada de dia. Assim, durante o dia, devido às elevadas taxas de transpiração, cria-se um déficit de água no mesófilo foliar (parênquima clorofilino). Durante a noite, a transpiração é mínima, e a absorção radicular de água é máxima. Assim, segundo esta hipótese: Durante o dia o déficit de água no mesófilo faz com que o meio fique hipertônico em relação ao xilema. O potencial de soluto elevado cria forças de tensão (diferença de potencial - pressão negativa). As moléculas de água tendem a agregar-se devido às pontes de hidrogênio, mantendo-se unidas numa coluna contínua, pode dizer-se que as pontes de hidrogênio exercem uma força de coesão. Além das forças de coesão, as moléculas de água possuem grande capacidade de adesão a outras substâncias, aderindo às paredes xilémicas. A tensão no mesófilo faz com que entre água por osmose. Devido às propriedades de adesão e coesão da água, a água movimenta-se numa corrente contínua (como um comboio, em que cada molécula é uma carruagem unida a outras). Assim, a entrada de água no mesófilo faz mover toda a coluna hídrica sendo que, quanto maior a taxa de transpiração foliar, maior é a velocidade de ascensão xilêmica. A ascensão da coluna hídrica diminui o potencial hídrico no xilema radicular, aumentando assim a entrada de água no xilema por osmose e aumentando também a taxa de absorção radicular de água (devido à baixa no potencial hídrico do parênquima radicular). Assim, devido a estas três forças básicas, é estabelecida uma corrente contínua de água no xilema, entre as raízes e as folhas denominada Corrente de Transpiração. Este fenômeno permite a ascensão de seiva bruta até cerca de 150 m, valor superior às árvores mais altas conhecidas, pelo que este modelo é atualmente aceito como verdadeiro para a grande maioria das plantas vasculares. É de notar que este sistema, embora eficaz, possui algumas falhas : A corrente de transpiração estabelecida tem que ser obrigatoriamente contínua. Se a continuidade da coluna for comprometida, o fluxo ascendente para imediatamente. A continuidade da coluna hídrica é quebrada quando ocorre cavitação (formação de bolhas gasosas na coluna de água), e pode ocorrer devido a movimentos bruscos da planta (em dias de vento, por exemplo) ou devido ao congelamento da água xilêmica (em zonas muito frias), que obriga à expulsão dos gases dissolvidos na seiva que formam bolhas de ar. Caso a continuidade não seja restabelecida, o vaso xilêmico deixa de ser funcional. Algumas plantas, em algumas situações, são capazes de restabelecer o fluxo xilêmico, restaurando a continuidade da coluna hídrica, embora os mecanismos aqui envolvidos ainda não estejam compreendidos (em algumas plantas a pressão radicular pode ajudar). 6. As células epidérmicas das raízes absorvem água do solo normalmente quando a concentração de sais das células for maior que a concentração do solo. 7. De A para B: absorção. De C para D: transpiração. (F) A pressão positiva da raiz ocorre geralmente quando o solo está encharcado e a umidade do ar é elevada. (V) (V) (F) O movimento de C para D é favorecido por condições atmosféricas tais como elevada radiação solar e elevadas temperaturas. 8. Ao retirarmos um anel completo da casca de uma árvore estaremos destruindo nesta região os seus vasos floemáticos. Quando executado no caule principal, este procedimento resulta na interrupção do fluxo de açúcares em direção à raiz, a qual não os produz, mas depende deles para a manutenção de suas células. A raiz passa, então, a utilizar-se de suas reservas de amido como fonte de carboidratos. O fim das reservas resulta na morte das células radiculares, impedindo a absorção de água e nutrientes minerais. Assim, a parte aérea da planta também morre posteriormente. Logo após a formação do anel é possível verificar inchaço do caule acima do corte. Se o anel de Malpighi for feito especificamente em um galho da planta, este acumulará mais açúcares na região acima do corte, onde pode-se verificar maior desenvolvimento das estruturas caulinares, maior facilidade na floração e a produção de frutos maiores e mais doces. Como a raiz continuará recebendo seiva elaborada de outros ramos íntegros não haverá prejuízo ao desenvolvimento da planta. 9. A análise do gráfico permite afirmar que os dois processos (absorção e transpiração) são mais intensos em torno das 16 horas. 10. O fenômeno da gutação (ou sudação) diz respeito à perda de água sob a forma líquida pela extremidade das folhas, através de estruturas denominadas hidatódios. Isso se dá quando a umidade do ar é alta, a transpiração e a sucção foliar são baixas, o solo contém bastante quantidade de água e há uma intensa atividade absortiva pelas raízes. 4 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3

5 OS HORMÔNIOS VEGETAIS aula Poda quebra da dominância apical exercida pelas auxinas, possibilitando o desenvolvimento das gemas laterais e, por consequência, a expansão lateral da planta (formação dos ramos). 1. A germinação de sementes pode requerer as giberelinas para ativar o crescimento do embrião, hidrolisar e mobilizar as reservas do endosperma (contribuindo para a nutrição do embrião) e quebrar a dormência em algumas espécies. 2. Auxinas estimulam o alongamento celular. atuam no fototropismo, no geotropismo, na dominância apical e no desenvolvimento dos frutos. formação de raízes laterais e adventíceas. abscisão foliar (retarda o processo de abscisão). 3. Caules e raízes respondem de modo diferente às concentrações de auxinas, sendo as raízes mais sensíveis, ou seja, respondem à sua presença mesmo em baixas concentrações. 4. Citocininas induz a divisão celular em calos, na presença de auxinas; promove a formação da parte aérea ou raízes em cultura de tecidos, quando aplicada em proporção adequada com auxinas; retarda a renescência das folhas; promove a expansão dos cotilédones em dicotiledôneas. 5. O procedimento deve consistir em extirpar os estames das flores e pulverizá-las com o ácido indol-acético (AIA), o qual age sobre o ovário da flor, induzindo o desenvolvimento dos frutos. 4. IV. (F) As citocininas estimulam as divisões celulares, o desenvolvimento das gemas, participa da diferenciação dos tecidos e retarda o envelhecimento dos órgãos. 5. I. (V) II. (V) III. (V) 6. Grupo II frutos partenocárpicos resultado de tratamentos à base de hormônios (auxinas). 7. A citocinina é um hormônio vegetal, responsável pelas divisões celulares. São produzidas nas raízes e transportadas, pelo xilema, para todas as partes da planta. Nas folhas regula o metabolismo, enquanto nos frutos estimula a divisão celular e o crescimento. A citocinina é responsável pela expansão celular, quando o tecido vegetal não possui células meristemáticas e sem influência de outros hormônios por fotossíntese, a citocinina terá influência estimulando a expansão celular. As citocininas só atuam em conjunto com auxinas 8. Deve-se proceder com o corte das pontas dos ramos, de modo a eliminar as gemas apicais que produzem hormônios inibidores do desenvolvimento das gemas laterais, que são as auxinas. 9. A poda constitui na quebra da dominância apical, em que se extirpam as gemas apicais, local de síntese de auxinas, as quais exercem efeito inibitório sobre o desenvolvimento das gemas laterais. 1. Caules e raízes respondem de forma diferenciada às variações nas concentrações de auxinas, sendo as raízes mais sensíveis. Pelo gráfico, pode-se observar que, nos caules, concentrações muito baixas de auxina já apresentam efeito inibitório, quando comparado às raízes e gemas. (Retificação do gabarito) 10. I. (V) II. (V) III. (V) IV. (F) Ácido abscísico é uma hormona vegetal que tem como função a regulação de vários aspectos ligados à fisiologia das plantas, tais como respostas ao estresse hídrico, estímulo da abscisão, inibição da germinação de sementes e o desenvolvimento dos gomos. 2. Caules e raízes respondem de modo diferente às concentrações de auxinas, sendo as raízes mais sensíveis, ou seja, respondem à sua presença mesmo em baixas concentrações. 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3 5

6 aula 15 EFEITO DA LUZ NO DESENVOLVIMENTO DA PLANTA 1. Caule: fototropismo positivo / geotropismo negativo. Raiz: fototropismo negativo / geotropismo positivo. 2. A auxina desloca-se da face iluminada para a não iluminada, o que faz as células desse lado se alongarem mais do que na face iluminada. Isso leva o caule a se dobrar em direção à fonte de luz. 3. Fototropismo auxina não iluminada. 4. A floração de diversas espécies de plantas ocorre em épocas específicas do ano, as quais estão relacionadas com os comprimentos da noite e do dia. Esse comportamento recebeu a denominação de fotoperiodismo. Obs.: O termo fotoperiodismo é utilizado atualmente, para todas as formas de vida, para designar qualquer resposta biológica que depende da relação entre a duração do período iluminado e do período de escuridão, em um ciclo de 24 horas. 5. Fototropismo auxina (I b). Fotossíntese clorofila (II a). Respiração coenzima A (III c). 1. Com base nos resultados observados, pode-se concluir que o tratamento foto-periódico de uma única folha ou de toda a planta produz o mesmo efeito (floração); a floração da planta não depende da retirada de algumas folhas e a planta intacta floresce após um foto-período adequado. 2. De acordo com os resultados do experimento, a floração é controlada pela duração do período contínuo de escuro. (Retificação de gabarito) 3. Auxinas: estímulo do alongamento celular; atuação no fototropismo, no gravitropismo, na dominância apical e no desenvolvimento de frutos partenocárpicos. 4. É nítido, através da análise das figuras, o fato de que as plantas de dias curtos precisam de uma noite longa não interrompida pela luz para florescer, enquanto as plantas de dias longos podem florescer quando noites longas são interrompidas pela luz. (V V F) 5. Entende-se por fotoperiodismo as respostas biológicas relacionadas com a duração do dia e da noite, duração esta que varia conforme o período do ano. As plantas conseguem perceber essas variações por meio do fitocromo e têm a floração influenciada por elas. Após vários experimentos, os cientistas perceberam que as plantas possuem um fotoperíodo crítico, relacionado com a duração do período escuro, ou seja, com a duração da noite. Assim, pôde-se concluir que é a duração da noite que determina a floração. Quanto a esse critério (fotoperiodismo), as plantas podem ser classificadas em neutras (florescem independentemente do comprimento da noite), de dias curtos (florescem quando submetidas a um período de escuro igual ou maior que o fotoperíodo crítico) e de dias longos (florescem quando submetidas a períodos de escuro inferiores ao fotoperíodo crítico). 6. Fotoperiodismo é um termo usado na botânica e descreve os efeitos e adaptações de plantas ao fotoperíodo, que representa o comprimento de um dia [1] e consiste na duração do período de luz de um determinado lugar, dependendo da latitude e da estação do ano. Incluído no fotoperíodo está o período de luz útil, que designa a duração da qual a intensidade luminosa é maior que o limiar de compensação fotossintética. É importante saber que existem três tipos de plantas: - plantas de dia curto - floresce com fotoperíodos inferiores ao fotoperíodo crítico. - plantas de dia longo - floresce com fotoperíodos superiores ou iguais ao fotoperíodo crítico. - plantas neutras ou indiferentes. A floração dessas plantas (como também a queda das folhas, a germinação...) depende da duração dos dias e das noites. Quando tem-se um dia longo seguido de uma noite curta, as plantas de dia longo florescem depois de um tempo, enquanto as de dia curto não. Ou seja, são plantas que florescem no verão. Quando tem-se um dia curto seguido de uma noite longa, é a vez das plantas de dia curto florescerem, enquanto as de dia longo não. Ou seja, são plantas que florescem no inverno. Se ambas estiverem em um dia curto com interrupção notuna de luz, as plantas de dia curto não florescerão, mas as de dia longo sim. A interrupção dos períodos escuros leva à inibição da floração de plantas de dia curto. O segredo não está na duração do dia, e sim na duração da noite. Existem dois fitocromos envolvidos neste processo: o R e o F. Suponhamos que seja verão, os dias são longos e as noites são curtas. Durante o dia, o fitocromo R é convertido em F rapidamente, como o dia é longo, há muito fitocromo F em serviço. Pois é, para plantas de dia longo tal quantidade de fitocromo F é perfeita para a floração. No entanto, para as plantas de dia curto, essa quantidade é excessiva e prova a inibição. Durante a noite, o fitocromo F converte-se em R lentamente, como a noite é curta, não é produzido muito fitocromo R e as concentrações de F serão ainda mais elevadas durante o dia. Suponhamos que seja inverno, dias curtos e noites longas. Há menos conversão de fitocromo R em F durante o dia, e, durante a noite, o que tem de fitocromo F é convertido em R em proporções consideráveis. Desta forma, não há fitocromo F suficiente para a floração de plantas de dia longo, enquanto há festa para as plantas de dia curto. No entanto, as plantas de dia curto precisam do máximo de período de escuridão que puderem ter, para que as concentrações de F sejam 6 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3

7 consideravelmente reduzidas, tal período deve ser, portanto, longo e contínuo. A interrupção com luz produz mais fitocromo F, o suficiente para a floração das plantas de dia longo (em pleno inverno, quem sabe) e inibe a floração das plantas de dia curto. 7. Bactérias que se deslocam em direção a uma fonte de oxigênio = tropismo (quimiotropismo). Flores que se abrem durante o dia e se fecham à noite = nastismo. (Retificação do gabarito) 8. Auxinas são hormônios produzidos principalmente pelas células meristemáticas, em particular do meristema apical do caule. São também produzidas por meristemas subapicais radiculares, folhas jovens, flores, frutos e sementes. A principal auxina é o AIA (ácido-indolacético), sintetizado na planta a partir de um aminoácido denominado triptofano. O principal efeito das auxinas é promover o crescimento da planta por elongação ou distensão celular. Isto ocorre porque a auxina estimula a síntese de uma enzima que quebra as ligações entre os filamentos de celulose da parede celular, o que a enfraquece. Assim, a célula se expande devido à entrada de água nos vacúolos, que tem alta pressão osmótica (isto não ocorre normalmente porque a parede celular rígida expulsa a água que entra por osmose). Em menor grau, parece também promover aumento na atividade de divisão celular. A concentração de auxina pode estimular ou inibir o desenvolvimento da planta, conforme suas concentrações. Em concentrações muito baixas de auxinas, não há efeito sobre caule nem sobre raiz; em concentrações baixas de auxinas, ainda não há efeito sobre o caule, mas já estímulo ao crescimento da raiz; em concentrações medianas de auxinas, há estímulo ao crescimento do caule, mas a raiz já é inibida em termos de crescimento; em concentrações altas de auxinas, há inibição do crescimento tanto do caule como da raiz. Esse efeito de sensibilidades diferentes entre raiz e caule explica alguns fenômenos de tropismos na planta, que são movimentos da planta em direção a um determinado estímulo. No fototropismo, a planta cresce em direção à luz. O caule tem um fototropismo positivo, crescendo em direção à fonte luminosa, enquanto a raiz apresenta um fototropismo negativo, crescendo no sentido contrário ao da fonte luminosa. Numa planta iluminada unilateralmente, o caule se curva em direção à luz, e a raiz se curva no sentido contrário. Isso ocorre porque a luz promove a migração de auxina para o lado não iluminado. Lembre-se de que o transporte da auxina é um processo polarizado, podendo ocorrer por transporte ativo, e é nesse caso estimulado pela presença de luz. Assim, haverá mais auxina no lado não iluminado e menos no lado iluminado. 9. Caule: geotropismo negativo / Raiz: geotropismo positivo. 10. Tigmotropismo é um tipo de movimento orientado pelo contato com suportes fixos. É positivo quando certas partes da planta se enrolam no suporte, como no caso de várias plantas trepadeiras Rev.: Julyta 3ª SÉRIE E EXTENSIVO VOLUME 3 BIOLOGIA 3 7

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