Soldagem CONTEÚDO 17/04/2013 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Soldagem CONTEÚDO 17/04/2013 2"

Transcrição

1 /04/2013 1

2 Soldagem CONTEÚDO 1. Conceitos fundamentais da soldagem; 2. Introdução a Soldagem; 3. Processos de Brasagem, Soldagem e Corte; 4. Terminologia da Soldagem; 5. Simbologia da Soldagem; 6. Normalização da Soldagem; 7. Processo de Soldagem (SMAW) Soldagem por Eletrodos Revestidos; 8. Processo de Soldagem (GTAW) Soldagem por TIG; 9. Higiene e Segurança na Soldagem. 17/04/

3 Introdução à Soldagem 17/04/

4 Soldagem A SOLDAGEM é um dos processos de fabricação hoje mais utilizados em nível industrial, nas mais variadas aplicações. A utilizamos desde para união microscópica de fios em pequenos circuitos eletrônicos (soldabrasagem seletiva de baixo aporte), até para união de chapas de grande espessura em equipamentos pesados, como as utilizadas em navios, vagões e vagonetas, estruturas metálicas ou em turbinas hidráulicas, soldadas pelo processo ESAW. Atualmente são usados mais de 50 tipos de processos diferentes de soldagem, nos mais diversos segmentos da indústria e em serviços. Desta forma os métodos de soldagem e as características das juntas soldadas podem ser totalmente diferentes para aplicações específicas ou não. Sem exceção, esta seleção de um processo ideal, dependerá muito de basicamente de 5 (cinco) fatores distintos : 17/04/2013 4

5 Soldagem I. Geométricos: da forma, espessura e geometria das peças (ou conjuntos) a serem soldados; II. Metalúrgicos: do tipo e especificação de material (ou materiais) que se pretende unir entende-se sempre pelo metal de base e de adição; III. Processo: do tipo de processo de soldagem, dominado industrialmente, comumente utilizado e disponível (máquina, consumível, e mão-de-obra qualificada e disponível, etc); IV. Desempenho: do desempenho esperado para com o processo e para com os componentes soldados frente às condições de serviço, as solicitações de carga (estáticas e/ou cíclicas) e desempenho geral (tempo x condições x qualidade); V. Custo: do custo total do processo, envolvendo treinamento de pessoal, condições de segurança, materiais, etc. 17/04/2013 5

6 A soldagem é o melhor método para fixação de duas peças metálicas? 17/04/2013 6

7 Soldagem Vantagens: Juntas de integridades e eficiências elevadas; Grande variedade de processos; Aplicável em diversos materiais (quando compatíveis); Operação manual ou automática (dependendo do processo); Pode ser altamente portátil (dependendo do processo); Juntas podem ser isentas de vazamentos (estanqueidade); Custo em geral, razoavelmente baixo (dependendo do processo); Junta não apresenta problemas de perda de aperto; Não existe problemas de corrosão por frestas (a junta é uniforme e única); Uniformidade de face (apelo estético). 17/04/2013 7

8 Soldagem Desvantagem: Não pode ser desmontada; Pode afetar microestrutura e propriedade das partes (ZAT); Pode causar distorções e tensões residuais; Requer considerável habilidade do operador; Requer qualificação de mão-de-obra; Pode exigir operações auxiliares de elevado custo e duração (ex: tratamento térmico); Estrutura final é única e pode ser sensível a falha total; Em alguns tipos de materiais e em algumas aplicações, requer qualificação do processo e dos consumíveis; Necessidade de compatibilidade de materiais de base; Necessidade de fontes externas de energia. 17/04/2013 8

9 Soldagem Histórico A história da soldagem mostra que desde as mais remotas épocas, muitos artefatos já eram confeccionados utilizando recursos de brasagem, tendo sido descobertos alguns com mais de 4000 anos; a soldagem por forjamento também tem sido utilizada há mais de 3000 anos. A técnica da moderna soldagem começou a ser moldada a partir da descoberta do arco elétrico, bem como também a sintetização do gás Acetileno no século passado, o que permitiu que se iniciassem alguns processos de fabricação de peças, utilizando estes novos recursos. Com o advento da Primeira Guerra Mundial, a técnica da soldagem começou a ser mais utilizada nos processos de fabricação; a Segunda Guerra Mundial imprimiu grande impulso na tecnologia de soldagem, desenvolvendo novos processos e aperfeiçoando os já existentes. 17/04/2013 9

10 Soldagem 17/04/

11 Soldagem Definição SOLDAGEM é um termo genérico aplicado à um processo de fabricação, utilizado na união de peças metálicas (ou não), tendo como princípio termodinâmico básico a transformação das superfícies de união em estado líquido (poça de fusão), utilizando-se para isso, calor ou pressão, ou ambos simultaneamente, e com a posterior solidificação desta poça fundida. A SOLDA é o produto da soldagem, isto é, a junta uniforme resultante da operação de soldagem. 17/04/

12 Soldagem As 4 (quatro)* principais fontes diretas de calor mais comuns, utilizadas na soldagem, são as seguintes: I. Chama produzida pela combustão de um gás combustível com ar ou oxigênio. II. Arco elétrico produzido entre um eletrodo e as peças a soldar, ou entre dois eletrodos. III. Resistência elétrica oferecida pela passagem de corrente entre duas ou mais peças a soldar. IV. Pressão oferecida pelo exercício de uma pressão de atrito entre os dois materiais. * Há porém outras formas de soldagem quanto ao tipo de fonte de calor disponíveis no mercado, contudo as mesmas não serão abordadas nesta disciplina. 17/04/

13 Soldagem Estrutura atômica do metal A Estrutura atômica do metal B Diluição de A+B = SOLDA Conceito teórico de uma solda, pela aproximação das superfícies das peças, pela atração atômica (difusão ou fusão). 17/04/

14 Soldagem Conceitos Fundamentais: Am = Área Fundida do Metal de Base Aa = Área do Metal Adicionado (Metal de Adição) A2 = Área da Zona Afetada Termicamente (ZAT) LI = Linha de Interface MB = Metal de Base. 17/04/

15 Soldagem Conceitos Fundamentais: Material de Base: É o material que constitui as partes a unir (o metal de cada lado de uma junta). Material de Adição: É o material que será usado como enchimento no processo de soldagem, capaz de preencher as folgas entre as superfícies a unir. O material adicional é de mesma natureza* das partes e será usado para assegurar a continuidade de propriedades, no caso da soldagem por fusão. Zona Afetada pelo Calor (ZAC ou ZAT): É a porção de metal, adjacente a região soldada, afetada pelo calor do processo de soldagem, onde ocorre as principais transformações de fases, e decorrente destas, as descontinuidades. Linha de Interface: Linha exata que se sucedeu a soldagem (linha limite da ZAC ou ZAT). 17/04/

16 17/04/

17 Macrografia de uma junta de topo, com chanfro em X. 17/04/

18 MICROGRAFIA DA JUNTA SOLDADA 17/04/

19 Nos processos de soldagem em geral, são influenciados diretamente por alguns fatores adicionais, que devem ser atentados, afim de que obtenhamos sucesso no resultado final do processo, a solda. São exatamente 4 (quatro) os fatores de influência, quais podem vir a afetar negativamente (ou positivamente) uma operação de soldagem. Todos os fatores abaixo são levados em conta para uma seleção prévia do processo. São os fatores: Soldagem Energia de Soldagem (relativo ao processo); Tensões Residuais (relativo ao meio e ao conjunto); Parâmetros de Soldagem (relativo ao processo); Soldabilidade do Metal de Base (relativo ao material e ao consumível). 17/04/

20 Energia de Soldagem Os principais tipos de soldagem por fusão são classificados quanto à natureza da energia utilizada para promover a ligação metalúrgica, ao tipo de processo e com indicações de intensidade da fonte de energia de soldagem. A esta intensidade de calor da fonte, damos o nome de Energia de Soldagem (ou Aporte Térmico, e/ou do inglês Heat Input ). O conceito de Energia de Soldagem ( E ) é quantidade de energia térmica transferida à peça por unidade de tempo, sobre uma unidade de área (geralmente expressa por J/mm²). 17/04/

21 Energia de Soldagem A energia de soldagem é uma característica do processo de soldagem e da técnica empregados. Os processos de soldagem do tipo Arco Submerso (SAW) ou Eletroescória (ESW), por exemplo, possuem inerentemente elevada energia de soldagem; enquanto processos onde a área de aquecimento para fusão é pequena, como Plasma (PAW) ou TIG (GTAW), são considerados de baixa energia. Quanto mais alto for a energia de soldagem (aporte de calor) maior será a quantidade de energia calorífica transferida à peça, numa unidade de tempo grande;... maior a poça de fusão;... mais larga a zona aquecida;... menor o gradiente térmico entre a solda e o metal de base. 17/04/

22 Energia de Soldagem A energia de soldagem (ou aporte térmico, ou aporte de calor) tem relação também com o tamanho da poça de fusão e com a área das regiões aquecidas, e deve ser controlado na soldagem de ligas especiais. Escoamento de calor na soldagem de cordão sobre chapa: (a) Chapa fina escoamento de calor bidimensional; (b) Chapa grossa escoamento de calor tridimensional. 17/04/

23 Energia de Soldagem No ponto mediano da solda, no centro do cordão, é o ponto Tm, de maior calor, isto é, onde a temperatura máxima ocorre com toda intensidade. 17/04/

24 Energia de Soldagem O conceito de energia de soldagem (ou aporte térmico) é muito importante no estudo dos aspectos térmicos da soldagem, e dos fenômenos diversos que ocorrem (defeitos, distorções, custo, rendimento, etc.). O cálculo da energia de soldagem pode ser expresso através da relação: E = f. V. I v Onde: V tensão (V) I Corrente (A) v velocidade de avanço (mm/s) f valor do aporte cedido pela fonte (de acordo com o tipo do processo de soldagem). 17/04/

25 Tensões Residuais As operações de soldagem por fusão (sem exceção), criam tensões residuais que resultam da dilatação e contração do metal aquecido e da distribuição não uniforme de temperaturas, que caracteriza-se na operação. O metal de solda e a zona termicamente afetada (ZAT), próxima a zona de ligação, são aquecidos em temperaturas muito maiores do que o metal de base. Há então um gradiente de temperatura bem desuniforme ao longo da junta soldada, qual caminha com direção do centro do cordão ao metal de base. Durante o aquecimento, devido às restrições físicas do restante do material não aquecido (metal de base), ocorre progressivamente na zona termicamente afetada uma compressão e deformação plástica localizada para acomodar sua dilatação. 17/04/

26 Relembrando... Expansão (Dilatação) pelo Calor Dilatação Superficial T. inicial T. final Dilatação Volumétrica V. inicial V. final V. inicial V. final 17/04/

27 Tensões Residuais 17/04/

28 Tensões Residuais A medida em que a poça de fusão se solidifica, e posteriormente se resfria, começa a ocorrer (devido à forte concentração de tensão induzida pelo calor) uma volta elástica das regiões plastificadas, seguido de um tensionamento em formato de tração. Este tensionamento, que permanece residual, pode atingir valores tão elevados quanto o limite de escoamento do metal de base, e logicamente da zona termicamente afetada (ZAT). Entre os grãos do metal, chamamos este estado de tensionamento de, estado triaxial de tensões (no grão do metal, há a incidência de tensão entre os 3 eixos x, y e z) Os principais defeitos de origem metalúrgica (trincas), provenientes da operação de soldagem, ocorrem sempre pela associação das tensões residuais e susceptibilidade ao trincamento do metal de base. Essas trincas podem ocorrer em altas temperaturas (trincas a quente); ou em baixas temperaturas (trincas a frio). 17/04/

29 Tensões Residuais MA MB MB Logo após solda da peça (ou conjunto) solidificar-se, ao resfriar, a solda, devido a contração pela variação volumétrica da temperatura, cria linhas de tensão de tração, contrárias ao do metal de base. Há inúmeros tipos de trincas e fatores de trincamento. A este tipo de trincas consideramos trincas mecânicas. 17/04/

30 Tensões Residuais 17/04/

31 Tensões Residuais Imagem de um conjunto soldado, onde pelo excesso de solda, e conseqüentemente pelo excesso de tensões residuais, levou a trincar prematuramente. 17/04/

32 Tensões Residuais As tensões residuais podem ainda gerar problemas de estabilidade dimensional (distorções), empenamentos, ruptura de elementos. Muitas vezes são a causa de falha prematura em juntas soldadas, com ocorrências graves de defeitos. Alguns fatores como: Intertravamento de estruturas; Estruturas pesadas, de grandíssimo porte, com juntas mal dimensionadas; Estruturas hiperestáticas; Anéis e/ou placas circulares com soldas de topo; devem ser estudadas minuciosamente, e deve-se ainda, quando necessário, procurar formas de alívio e/ou espaço para contração, evitando assim uma susceptibilidade de acumulo das tensões externas, diminuindo a soma das tensões residuais da junta soldada. 17/04/

33 Soldabilidade A soldabilidade é uma propriedade inerente do material, oriunda de características metalúrgicas, que representa a facilidade com que este material pode ser soldado. Apesar da difícil quantificação, é fácil perceber que um material que exige procedimentos de soldagem mais complexos, apresentam difícil soldabilidade. Os principais problemas que se traduzem em má soldabilidade, e que podem levar o material a falhas durante a soldagem, ou quando esta em serviço (em operação após a soldagem), apresentam natureza metalúrgica e estão relacionados à formação de trincas durante ou após o procedimento de soldagem. Estas trincas, diferentemente das trincas ocasionadas por tensões residuais, tem natureza similar para com todos os materiais, e que podem ser classificadas como: TRINCAS A QUENTE e TRINCAS A FRIO. 17/04/

34 Ao criarmos um determinado procedimento de soldagem, a soldabilidade deve ser levada em consideração primordial, e devemos atentar aos conceitos genéricos sobre: As características inerentes a cada região do conjunto soldado; A estrutura dos metais de base; Os consumíveis (gases, eletrodos, cobre-juntas); Os principais problemas metalúrgicos que podem surgir em materiais metálicos e suas causas. Soldabilidade É muito importante ressaltar que qualquer tipo de trinca que possa ocorrer durante a soldagem ou durante o serviço é função do nível de tensões aplicadas + tensões residuais de soldagem, e que procedimentos para aliviar tensões serão sempre recomendados em materiais de pequena capacidade de deformação plástica. 17/04/

35 Soldabilidade Na soldagem de aços ligados (de média e alta liga), há a necessidade de atenção especial, no que tange a suscetibilidade de ocorrência de Trincas a frio e Trincas a Quente. Nestes aços, é comum a aplicação de uma formula para avaliar esta soldabilidade: As Fórmulas de Carbono Equivalente (CE). Estas fórmulas são comumente usadas para estimar a necessidade de cuidados especiais na sua soldagem. Uma expressão de CE muito difundida é: 17/04/

36 Soldabilidade Preferencialmente, o CE deve ser calculado para a composição real do aço a ser trabalhado. Quando esta composição não é conhecida, os teores máximos na faixa da especificação do aço devem ser considerados por segurança. Ex: Um metal base é considerado facilmente soldável com o processo SMAW quando CE < 0,40. Acima deste nível, cuidados especiais são necessários. Processos de soldagem de baixo hidrogênio devem ser usados e pode ser necessário pré-aquecer a junta. Quando CE > 0,60, deve-se usar pré-aquecimento para juntas com espessura acima de 20mm. Quando CE > 0,90, um pré-aquecimento a uma temperatura levada é absolutamente necessário para todos os casos, exceto para juntas de muito pequena espessura. 17/04/

37 Soldabilidade MATERIAIS Soldabilidade Otima Boa Regular Má Aço Baixo Carbono X Aço Médio Carbono X X Aço Alto Carbono Aço Inox X X Aço Liga X Ferro Fundido Cinzento X Ferro Fundido Nodular X Ferro Fundido Branco Alumínio e suas ligas X Cobre e suas ligas X Tabela com informações genéricas sobre soldabilidades dos principais metais. 17/04/ X X

38 Processos de Soldagem 17/04/

39 Processos de Soldagem Como já mencionado, a soldagem é um processo que visa a união localizada de materiais, similares ou não, de forma permanente, baseada na ação de forças em escala atômica, semelhantes às existentes no interior do material e é a forma mais importante de união permanente de peças usadas industrialmente. E também já mencionado, há grande número de processos, contudo, para maior entendimento e compreensão, os processos são divididos em grupos. Existem basicamente dois grandes grupos de processos de soldagem: Soldagem no Estado Sólido (ou Difusão) e Soldagem por Fusão. 17/04/

40 Processos de Soldagem A Soldagem no Estado Sólido, envolve basicamente energia mecânica para aproximar a estrutura metalúrgica dos dois materiais de base (sem os óxidos superficiais) e desenvolver uma atração atômica (difusão atômica), seja através da ação de fricção, impacto ou pressão. Como exemplo temos os processos de: soldagem por fricção, soldagem por explosão, soldagem por difusão ou ainda soldagem por laminação. A Soldagem por Fusão, ocorre com o aumento localizado da temperatura do material até que a temperatura da região onde estão os materiais a serem unidos ultrapasse a temperatura de fusão do metal ou da liga e posteriormente as partes sofram solidificação, mantendo uma continuidade física. Como exemplo temos os processos de: soldagem a arco (GTAW, SMAW, SAW, etc), arco plasma (PAW), oxi-combustível (OFW). 17/04/

41 Processos de Soldagem Um grande número de diferentes processos utilizados na fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas é abrangido pelo termo SOLDAGEM. Classicamente, a soldagem é considerada como um método de união, porém, muitos processos de soldagem ou variações destes são usados para a deposição de material sobre uma superfície, visando a recuperação de peças desgastadas ou para a formação de um revestimento com características especiais. Diferentes processos relacionados com os de soldagem são utilizados para o corte ou para o recobrimento de peças. Diversos aspectos dessas operações de recobrimento e corte são similares à soldagem e, por isso, muitos aspectos destes processos são abordados juntamente com esta. 17/04/

42 Processos de Brasagem 1.1 Soldabrasagem; 1.2. Brasagem; 1.3. Mig Brazing (MIG com arame não-ferroso); 1.4. Solda Branda (Solda Fraca). 17/04/

43 Processos de Brasagem Brasagem (ou soldagem forte, Brazing ) é o processo de soldagem onde o metal de adição tem sua temperatura (ou faixa) de fusão compreendida entre as temperaturas abaixo do ponto de fusão do metal de base e acima de, aproximadamente, 450 C. Soldabrasagem ( Braze welding ) distingue-se do processo anterior pelo tipo de conformação das extremidades do metal de base a serem unidas, e da forma de montagem, devido ao fato de que não necessita da ação da capilaridade. Soldagem Branda (ou Soldagem fraca, Soldering ) é o processo de soldagem onde o metal de adição tem temperatura (ou faixa) de fusão compreendida entre as temperaturas abaixo do ponto de fusão do metal de base e também abaixo de, aproximadamente, 450 C. 17/04/

44 Processos de Soldagem 2.1. Soldagem por Descarga Capacitiva Soldagem de pinos. 2.2 Soldagem por Arco Elétrico Soldagem Eletrodos revestidos Soldagem TIG Soldagem MIG/MAG Soldagem por Arame Tubular Soldagem por Arco submerso Soldagem por Arco Plasma Soldagem por Eletroescória Soldagem por Eletrogás Soldagem LASER; Soldagem por Feixe de Elétrons Soldagem por Resistência; Soldagem por Resistência a ponto Soldagem por Resistência a roldana 2.4 Soldagem por Explosão (Cladeamento) 2.5 Soldagem por Fricção; 2.6 Soldagem por Difusão atômica; 2.7 Soldagem por Ultra-som; 2.8 Soldagem por Laminação; 2.9 Soldagem por Forjamento; 2.10 Soldagem por Oxicombustivel. 17/04/

45 Processos de Corte 3.1. Cortes Térmicos Corte por Oxigás (Oxicorte); Corte por LASER; Corte por Plasma; Corte por Eletrodo de grafite Cortes Não-Térmicos Corte por Jato d água ultra-pressurizado (Flow Cut Water); Corte por Serra; Corte por Discos Abrasivos Compostos. 17/04/

46 Processos de Soldagem GTAW - Soldagem por Arame Sólido MIG/MAG FCAW Soldagem por Arame Tubular 17/04/

47 Processos de Soldagem SMAW - Soldagem por Eletrodos Revestidos SAW Soldagem por Arame Submerso 17/04/

48 Processos de Soldagem GTAW - Soldagem por Eletrodo de Tungstênio Protegido TIG 17/04/

49 17/04/

50 Terminologia de Soldagem 17/04/

51 Terminologia Planas (Topo) Tipos de Juntas 17/04/

52 Terminologia Tubulares Tipos de Juntas 17/04/

53 Terminologia Em ângulo Tipos de Juntas 17/04/

54 Terminologia Partes de uma Junta Soldada 17/04/

55 Terminologia Partes de uma Junta Soldada 17/04/

56 Terminologia Partes de uma Junta Soldada 17/04/

57 Terminologia 17/04/

58 Terminologia 17/04/

59 Terminologia Junta de topo Junta em quina Junta em aresta Junta em ângulo ou em T Tipos de Juntas Junta sobreposta 17/04/

60 Terminologia Solda Tampão Alongado Solda Tampão Tipos de Juntas 17/04/

61 Terminologia Tipos de Chanfros 17/04/

62 Terminologia Tipos de Juntas Brasadas 17/04/

63 Terminologia Tipos de Juntas Soldabrasadas 17/04/

64 Terminologia Passes e Camadas em Juntas 17/04/

65 Terminologia Passes e Camadas em Juntas 17/04/

66 Simbologia de Soldagem 17/04/

67 Simbologia de Soldagem 17/04/

68 Simbologia de Soldagem 17/04/

69 Simbologia de Soldagem 17/04/

70 Simbologia de Soldagem 17/04/

71 Simbologia de Soldagem 17/04/

72 Normalização na Soldagem 17/04/

73 PROCESSO Normalização da Soldagem API 6A, API 17D, API 16 A, API 5CT... ASME IX. PROJETO AWS American Welding Society D1.1 estruturas metálicas... DVN - Rules for Design, Construction and Inspecion of Offshore Structures - estruturas marítimas de aço; Especificações diferentes de associações como: ISO - International Organization for Standardization; AWS - American Welding Society; BBS - British Standard Society; DIN - Deustches Institute fur Normung; NFA - Association Francaise de Normalisation; ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, etc. 17/04/

74 Normas PETROBRÁS Normalização da Soldagem Petrobras - N 133 Soldagem Geral Documentação (EPS, RQPS, RQS); Garantia (equipamentos, métodos); Recomendações para aços C, C-Mn, C-Mo, Cr-Mo, Ni, inoxidáveis austeníticos, martensíticos e ferríticos, além de ligas de níquel e cobre. 17/04/

75 Normalização da Soldagem Normas ABNT - NBR ABNT NBR Radiografia - Inspeção de soldas de topo em vasos de pressão e tanques em armazenamento - Critérios de aceitação; ABNT NBR Folhas-de-flandres - Avaliação da soldabilidade com solda 30 A; ABNT NBR Qualificação em soldagem; ABNT NBR Consumíveis em soldagem; ABNT NBR Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico; ABNT NBR Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico; ABNT NBR Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico Ensaios; ABNT NBR Eletrodos de aço-carbono e fluxos para a soldagem a arco submerso; ABNT NBR Eletrodos de aço-carbono e fluxos para a soldagem a arco submerso; ABNT NBR Eletrodos de aço-carbono e fluxos para a soldagem a arco submerso Ensaios; 17/04/

76 Normalização da Soldagem Normas ABNT - NBR ABNT NBR Soldas em partes estruturais do casco de embarcações - Ensaio por ultra-som; ABNT NBR Inspeção de solda por ensaio de ultra-som em partes estruturais do casco de embarcações; ABNT NBRNM315 / NBR Trilho "Vignole" - Solda - Determinação da resistência à fadiga ABNT NBR11720.Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Requisitos; ABNT NBR Tintas - Verificação do não comprometimento em soldagem; ABNT NBR Junta soldada em componentes metálicos de uso aeroespacial; ABNT NBR Soldagem - Números e nomes de processos; ABNT NBR Peças de ferro fundido recuperadas - Requisitos para aprovação do procedimento de soldagem e aceitação das peças; 17/04/

77 Normas ABNT - NBR Normalização da Soldagem ABNT NBR Critérios para a qualificação e certificação de inspetores de soldagem; ABNT NBR5164. Ensaios básicos climáticos e mecânicos - Ensaio Tb: Resistência à choques térmicos de soldagem; ABNT NBR5401. Componentes e equipamentos eletrônicos - Ensaios de ambiente e resistência mecânica - Ensaio T Soldagem; ABNT NBR5874. Terminologia de soldagem elétrica; ABNT NBR5883. Solda branda ABNT NBR5900. Mangueiras para solda a gás ABNT NBR6634. Solda branda em fio com núcleo de resina 17/04/

78 Normas ABNT - NBR Normalização da Soldagem ABNT NBR7165. Símbolos gráficos de solda para construção naval e ferroviário; ABNT NBR7239. Chanfro de solda manual para construção naval - Tipo01; ABNT NBR7373. Tubos de polietileno duro fabricados por enrolamento; ABNT NBR7419. Material ferroviário ferroso - Determinação de defeitos superficiais e subsuperficiais por meio magnético - Cancelada ; ABNT NBR7859.Máquina elétrica para soldagem a arco; ABNT NBR8420. Solda para construção naval - Identificação de descontinuidades radiográficas; 17/04/

79 Normas ABNT - NBR Normalização da Soldagem ABNT NBR6657. Perfil de estruturas soldadas de aço; ABNT NBR Processo de Soldagem e Brasagem; ABNT NBR Projeto de Juntas Soldadas; ABNT NBR Inspetores de Soldagem; ABNT NBR8672. Qualificação do procedimento de soldagem de tubos de ligas de ZR-SN para varetas combustíveis pelo processo TIG automático; ABNT NBR8878. Solda manual e semi-automática para estrutura de embarcações - Qualificação de soldadores; ABNT NBR9111.Varetas e arames de ligas de alumínio para soldagem e brasagem, de aplicação aeronáutica; 17/04/

80 Normalização da Soldagem Normas ABNT - NBR ABNT NBR9378. Equipamento elétrico para soldagem a arco - Fontes de energia de corrente constante e fontes de energia de tensão constante; ABNT NBR9540. Requisitos gerais para um programa de qualificação de soldadores e operadores de soldagem em nível aeroespacial; ABNT NBR Qualificação de soldadores e operadores de soldagem em nível aeroespacial; ABNT NBR9360. Inspeção radiográfica em soldas na estrutura do casco de embarcações; ABNT NBR Qualificação de procedimentos de soldagem pelo processo eletrodo revestido para oleodutos e gasodutos. 17/04/

81 Fim!!! 17/04/

3/10/2012 Outubro/2012 1

3/10/2012 Outubro/2012 1 3/10/2012 Outubro/2012 1 Soldagem CONTEÚDO 1. Conceitos fundamentais da soldagem; 2. Introdução a soldagem; 3. Processos de Brasagem, Soldagem e Corte; 4. Terminologia da Soldagem; 5. Simbologia da Soldagem;

Leia mais

Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2

Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2 2012 6/12/2012 1 Qualificação e Ensaios na Soldagem 6/12/2012 2 Qualificação de um Processo de Soldagem Quando houver a necessidade de atender a processos de soldagem complexos, com solicitações de cargas

Leia mais

Soldagem CONTEÚDO 5/2/2013 2

Soldagem CONTEÚDO 5/2/2013 2 2012 5/2/2013 1 Soldagem CONTEÚDO 1. Conceitos fundamentais da soldagem; 2. Introdução a soldagem; 3. Processos de Brasagem, Soldagem e Corte; 4. Terminologia da Soldagem; 5. Simbologia da Soldagem; 6.

Leia mais

Soldagem CONTEÚDO 04/05/2013 2

Soldagem CONTEÚDO 04/05/2013 2 2012 04/05/2013 1 Soldagem CONTEÚDO 1. Conceitos Fundamentais da Soldagem; 2. Introdução a Soldagem; 3. Processos de Brasagem, Soldagem e Corte; 4. Terminologia da Soldagem; 5. Simbologia da Soldagem;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União Elementos de Máquinas I Elementos de União 1. INTRODUÇÃO Elementos de Máquinas I 1.1.DEFINIÇÕES USUAIS "Processo de união de metais por fusão". (não só metais e não apenas por fusão) "União de duas ou

Leia mais

Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento

Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento Revestimento por soldagem - Processos de Soldagem para Revestimento A seleção do processo de soldagem para revestimento é tão importante quanto a seleção da liga. Os requerimentos de desempenho em serviço

Leia mais

3. Ligações com Solda

3. Ligações com Solda 3. Ligações com Solda A solda é um tipo de união por coalescência do material, obtida por fusão das partes adjacentes. A energia necessária para provocar a fusão pode ser de origem elétrica, química, óptica

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG

SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG SOLDAGEM DOS METAIS 53 CAPÍTULO 8 SOLDAGEM MIG/MAG SOLDAGEM DOS METAIS 54 PROCESSO MIG/MAG (METAL INERT GAS/METAL ACTIVE GAS) MIG é um processo por fusão a arco elétrico que utiliza um arame eletrodo consumível

Leia mais

Disciplina: Processos de Soldagem.

Disciplina: Processos de Soldagem. Disciplina: Processos de Soldagem. SIMBOLOGIA Prof. Eduardo Braga Belém Pará 2012 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 POSICIONAMENTO DOSSÍMBOLOSSÍMBOLOS 3 SÍMBOLOS BÁSICOS DE SOLDAGEM 4 SÍMBOLOS SUPLEMENTARES DE SOLDAGEM

Leia mais

OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE

OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE OXICORTE SENAI CETEMP OUTROS PROCESSOS TOBIAS ROBERTO MUGGE TIPOS DE CORTE MECÂNICO: Cisalhamento ou remoção de cavacos (guilhotinas e tesouras, serra) FUSÃO: Fusão do material pela transferência de calor

Leia mais

SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO

SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO SOLDAGEM DE FERRO FUNDIDO Os ferros fundidos são ligas Fe-C que apresentam grande quantidade de carbono em sua composição química (sempre superior a 2%). Existem diversos tipos de ferros fundidos, variadas

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Cap Moniz de Aragão 1. Resistência do material da solda 2. Cálculo de solda de entalhe 3. Cálculo de solda de filete 4. Dimensões mínimas de solda de filete 5. Simbologia

Leia mais

SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS

SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS SOLDAGEM Fundamentos e Tecnologia - EXERCÍCIOS Capítulo 1 a) Que é soldagem? b) Porque é possível se soldar dois blocos de gelo por aproximação? c) Quais as principais vantagens e desvantagens da soldagem?

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO 22 CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO 23 FÍSICA DO ARCO ELÉTRICO DEFINIÇÃO Um arco elétrico pode ser definido como um feixe de descargas elétricas formadas entre dois eletrodos e mantidas pela formação

Leia mais

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida para o fundido; Quantidade

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO MECÂNICA 26. Considere o desenho abaixo: Dentre as vista apresentadas a seguir, qual representa corretamente a elevação (vista frontal)? a) b) c) d) e)

Leia mais

Aplicação de Tensões ( ) Conformação por Torneamento Usinagem de Corte Fresagem ( > ruptura ) Plainamento Retificação. ( T > T fusão ) Soldagem

Aplicação de Tensões ( ) Conformação por Torneamento Usinagem de Corte Fresagem ( > ruptura ) Plainamento Retificação. ( T > T fusão ) Soldagem INTRODUÇÃO AOS ENSAIOS DOS MATERIAIS Todo projeto de um componente mecânico, ou mais amplamente, qualquer projeto de engenharia, requer um amplo conhecimento das características, propriedades e comportamento

Leia mais

PROCESSO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)

PROCESSO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW) PROCESSOS DE SOLDAGEM OXICOMBUSTÍVEL (OAW) O processo de soldagem oxibombustível é um dos mais antigos processos de fusão. A soldagem se dá pela fusão de um ou mais metais de base, com ou sem material

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D ArcelorMittal Inox Brasil Aço Inoxidável Ferrítico ACE P410D transformando o amanhã 2 3 ACE P410D O aço inoxidável ACE P410D é um material que apresenta, por sua resistência a problemas de corrosão e abrasão

Leia mais

Apostila de Treinamento. Eletrodo Revestido (SMAW)

Apostila de Treinamento. Eletrodo Revestido (SMAW) 2015-Jul Apostila de Treinamento Eletrodo Revestido (SMAW) Público alvo: Vendedores e Representantes comerciais 1 Informações iniciais : Ciclo de Trabalho (Fator de trabalho) O Ciclo de Trabalho é a relação

Leia mais

Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos

Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos Acessórios de Tubulação Classificação quanto a finalidade e tipos 1 De acordo com o sistema de ligação empregado os acessórios se classificam em: Acessórios para solda de topo; Acessórios para solda de

Leia mais

Aula 6: Lista de Exercícios. Laminação Extrusão e Trefilação Forjamento e Estampagem Fundição

Aula 6: Lista de Exercícios. Laminação Extrusão e Trefilação Forjamento e Estampagem Fundição Aula 6: Lista de Exercícios Materiais Laminação Extrusão e Trefilação Forjamento e Estampagem Fundição Podemos definir como aço: a) LigadeFeeCcomteorentre0,1e6%deC. b) LigadeFeeMgcomteorentre0,1e6%deMg.

Leia mais

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1 Resumo tensão e deformação em materiais sólidos ensaios de tracção e dureza deformação plástica de materiais metálicos recristalização de metais encruados fractura fadiga fluência QM - propriedades mecânicas

Leia mais

EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO

EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO EXTRUSÃO E TREFILAÇÃO 1 Se a necessidade é de perfis de formatos complicados ou, então, de tubos, o processo de fabricação será a extrusão. Se o que se quer fabricar, são rolos de arame, cabos ou fios

Leia mais

Normas e Qualificação em Soldagem

Normas e Qualificação em Soldagem UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Soldagem I Normas e Qualificação em Soldagem (Adaptado e atualizado de texto escrito pelo prof. Michael D. Hayes)

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A ArcelorMittal Inox Brasil Aço Inoxidável Ferrítico ACE P439A transformando o amanhã 2 ACE P439A O aço inoxidável ferrítico ACE P439A é um material com resistência à corrosão superior à do ferrítico AISI

Leia mais

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular de Processos

Leia mais

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas propriedades dos materiais pela alteração do tipo e proporção das fases presentes,

Leia mais

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais)

Principais elementos de liga. Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P e S (residuais) Aços Ligas Aços ligas A introdução de outros elementos de liga nos aços-carbono é feita quando se deseja um ou diversos dos seguintes efeitos: Aumentar a resistência mecânica e dureza. Conferir resistência

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO

GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO GARANTIA DA QUALIDADE DA SOLDA MIG/TIG NA FABRICAÇÃO DE RADIADORES DE ALUMÍNIO Oliveira, V. A. (valdemir.oliveira@br.behrgroup.com) Silva, O. M. (oberdansilva@ig.com.br) Debernardo, V. H. S. (vhsd@globo.com)

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Casa de ferreiro, espeto de... aço Uma das profissões mais antigas do mundo é a do ferreiro. Quem não se lembra de já ter visto, em filmes históricos ou de faroeste, um homem bem forte, todo suado, retirando

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 6: Propriedades Mecânicas Ensaios Propriedades de Tração Dureza CEPEP - Escola Técnica Prof.: Propriedades Mecânicas dos Materiais Muitos materiais, quando em serviço, são

Leia mais

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio É o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento que são submetidos os aços sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento. Objetivos dos tratamentos térmicos.

Leia mais

Operação de rebitagem e montagem

Operação de rebitagem e montagem Operação de rebitagem e montagem O que são rebites? Tipos de rebites Prof. Fernando 1 E agora? Um mecânico tem duas tarefas: consertar uma panela cujo cabo caiu e unir duas barras chatas para fechar uma

Leia mais

Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados.

Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados. Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados. Resumo O presente trabalho mostra o estudo desenvolvido para aplicação de ensaio não destrutivo em engates rotativos montados no

Leia mais

Tecnologia de produção:

Tecnologia de produção: Aços Rápido Tecnologia de produção: Aços convencionais Materiais elaborados por aciaria convencional para solicitações normais, apresentando: u Boas condições estruturais u Boa distribuição de carbonetos

Leia mais

Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111

Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111 Processos de Soldadura Processo de Soldadura Eléctrodos Revestidos 111 Direcção de Formação Italo Fernandes Temas a tratar neste módulo Processos de Soldadura Eléctrodos Revestidos SER Designação EN ISO

Leia mais

Metalurgia da Soldadura

Metalurgia da Soldadura Fontes de calor Arco eléctrico Resistência Fricção Laser tc Potência Transferida nergia fornecida pela fonte às peças, por unidade de tempo (watt) Intensidade Potência transferido por unidade de área (watt/min)

Leia mais

LIGAÇÕES PERMANENTES

LIGAÇÕES PERMANENTES 1 2 Plano Temático da Disciplina Após a frequência da Disciplina, o estudante deverá ser capazes de: Explicar os diferentes tipos das ligações permanentes utilizadas nas estruturas metálicas; Seleccionar

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Tópicos Abordados Estrutura da Fuselagem. Projeto da Fuselagem. Estrutura da Fuselagem A fuselagem inclui a cabine de comandos,

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Ciência dos Materiais AÇOS-LIGA

Centro Universitário Padre Anchieta Ciência dos Materiais AÇOS-LIGA AÇOS-LIGA 5.1 INTRODUÇÃO Todos os aços-liga são mais caros do que os aços carbonos, sendo seu preço em geral tanto mais caro quanto maior a porcentagem de elementos de liga no aço. Por essa razão, só se

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II COMENTÁRIOS Norma NBR 6118/2007 Prof. Eduardo Giugliani 1 0. COMENTÁRIOS

Leia mais

AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA

AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA AÇOS INOXIDÁVEIS OBSERVAÇÕES GERAIS SOBRE SOLDA Resistência à corrosão por pites 410D < 439 < 304 < 444 < 316L Composição Química Aço C Mn Si P S Cr Ni Mo N2 Outros 410D 1,50 0,025 0,005 10,5 12,5 0,3

Leia mais

Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica. Soldagem com Eletrodo Revestido

Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica. Soldagem com Eletrodo Revestido Instituto Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Curso Tecnologia em Mecatrônica Soldagem com Eletrodo Revestido Soldagem com Eletrodo Revestido Soldagem com eletrodo revestido é a união de

Leia mais

Ligas fundidas. Características. Composição típica: 3 % Fe 17 % W 33 % Cr 44 % Co

Ligas fundidas. Características. Composição típica: 3 % Fe 17 % W 33 % Cr 44 % Co Ligas fundidas Características Composição típica: 3 % Fe 17 % W 33 % Cr 44 % Co Resistem a temperatura entre aproximadamente 700 a 800 C: W Mn, Mo, V, Ti e Ta Tratamento térmico complexo Preço elevado

Leia mais

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor CONCEITOS FUNDAMENTAIS Vamos iniciar este capítulo conceituando o que significa calor, que tecnicamente tem um significado muito diferente do que usamos no cotidiano.

Leia mais

Propriedades térmicas em Materiais

Propriedades térmicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Propriedades térmicas em Materiais Noções importantes para entendermos os mecanismos de transporte através dos materiais

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. TURMA: 2º Semestre EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. TURMA: 2º Semestre EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Controle e Processos Industriais CURSO: Técnico em Eletromecânica FORMA/GRAU:( )integrado ( X )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

UNIÕES FIXAS PARA ELEMENTOS

UNIÕES FIXAS PARA ELEMENTOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS I AT-096 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 Uniões fixas são aquelas que se caracterizam

Leia mais

Aços de alta resistência e baixa liga em oleodutos e gasodutos. High-strength low-alloy steel in oil and gas line pipe

Aços de alta resistência e baixa liga em oleodutos e gasodutos. High-strength low-alloy steel in oil and gas line pipe Aços de alta resistência e baixa liga em oleodutos e gasodutos Clovis Misseno da Cruz 1 e José Carlos Morilla 2 1 Aluno do Curso de Mestrado na Universidade Santa Cecília, Santos, BR, 2 Professor do Curso

Leia mais

PROGRAMA DE TREINAMENTO EM END RADIOGRAFIA

PROGRAMA DE TREINAMENTO EM END RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA 1 Conhecimentos Gerais 4 8 2 Princípios Físicos do ensaio 4 8 3 Equipamentos e fontes de radiação 4 12 4 Registro através de filme radiográfico e sistemas que não utilizam filmes radiográfico

Leia mais

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR NORMA BRASILEIRA REGISTRADA NO INMETRO A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é reconhecida como único Foro Nacional de Normalização, responsável

Leia mais

Steel Cord. Introdução

Steel Cord. Introdução Steel Cord Introdução Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice. Quando foi inventado, era comum a utilização de ferro forjado na fabricação destes arames,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Solda - Representações

DESENHO TÉCNICO. Solda - Representações Acadêmicos: Beatriz Goulart Daniel Olska Eduardo Pipino Joana Caroline Larissa Nascimento Mario Roberto Dutra Pereira DESENHO TÉCNICO Solda - Representações SOLDAGEM Def. 1: A soldagem é usada para unir

Leia mais

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS.

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS. NOÇÕES DE SOLDAGEM aula 2 soldabilidade Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann LIGAS NÃO FERROSAS Niquel Aluminio Titânio Cobre aço ao carbono aço C-Mn aço Cr-Mo aço inox AÇOS composição química processamento

Leia mais

Corrente Elétrica. Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1

Corrente Elétrica. Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1 Corrente Elétrica Eletricidade e magnetismo - corrente elétrica 1 Corrente elétrica A corrente elétrica é definida como um fluxo de elétrons por unidade de tempo: = Q t [C/ segundo]ou[ A] Ampere Material

Leia mais

Tecnol. Mecânica: Produção do Aço

Tecnol. Mecânica: Produção do Aço Mesmo quando os métodos de fabricação eram bastante rudimentares os artesãos da Antiguidade, na Ásia e, mais tarde, na Europa medieval, conseguiam fabricar o aço. O aço daquela época chamava-se aço de

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES

MANUAL DE INSTRUÇÕES MANUAL DE INSTRUÇÕES Micro Solda Ponto EW600C: Muito obrigado por você ter optado pelo nosso aparelho e ter aceitado estabelecer uma relação de confiança conosco! Estamos seguros que logo você perceberá

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I Eu tenho três filhos e nenhum dinheiro... Porque eu não posso ter nenhum filho e três dinheiros? - Homer J. Simpson UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS Prof. Rubens Caram 1 IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS TODO CRISTAL EXIBE DEFEITOS QUANTIDADE E TIPO DE IMPERFEIÇÕES DEPENDE DA FORMA QUE O CRISTAL

Leia mais

RESPOSTAS 1 - Quais são os dois tipos de penetradores encontrados no ensaio de Dureza Rockwell?

RESPOSTAS 1 - Quais são os dois tipos de penetradores encontrados no ensaio de Dureza Rockwell? RESPOSTAS 1 - Quais são os dois tipos de penetradores encontrados no ensaio de Dureza Rockwell? Os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell são do tipo esférico (esfera de aço temperado)

Leia mais

Física Térmica Exercícios. Dilatação.

Física Térmica Exercícios. Dilatação. Física Térmica Exercícios. Dilatação. Dilatação linear 1- Uma bobina contendo 2000 m de fio de cobre medido num dia em que a temperatura era de 35 C. Se o fio for medido de novo em um dia que a temperatura

Leia mais

SEM Elementos de Máquinas II

SEM Elementos de Máquinas II SEM 0326 - Elementos de Máquinas II Aula 9 Uniões soldadas: Definições e processos Profa. Zilda de C. Silveira São Carlos, novembro de 2011 1- Considerações - Processo que envolve a fusão local de superfícies

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas - 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.

Leia mais

Capítulo 1 Carga axial

Capítulo 1 Carga axial Capítulo 1 Carga axial 1.1 - Revisão Definição de deformação e de tensão: L Da Lei de Hooke: P A P 1 P E E A E EA Barra homogênea BC, de comprimento L e seção uniforme de área A, submetida a uma força

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA ESTRUTURAS DE MADEIRA PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA AULAS 2 e 3 EDER BRITO GENERALIDADES A madeira é um material não homogêneo com muitas variações. Além disto, existem diversas espécies com diferentes

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA ESTUDOS DILATAÇÃO TÉRMICA

EXERCÍCIOS PARA ESTUDOS DILATAÇÃO TÉRMICA 1. (Unesp 89) O coeficiente de dilatação linear médio de um certo material é = 5,0.10 ( C) e a sua massa específica a 0 C é ³. Calcule de quantos por cento varia (cresce ou decresce) a massa específica

Leia mais

PROCESSO DE EXTRUSÃO

PROCESSO DE EXTRUSÃO PROCESSO DE EXTRUSÃO EXTRUSÃO HISTÓRICO Antecede o século XIX Inicio em Tubos de Chumbo Auge na Segunda Guerra Mundial Tecnologia das Prensas EXTRUSÃO O QUE É? Conformação de metais por deformação plástica

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 Estampagem: Introdução Quando alguma coisa é produzida, você nunca tem apenas uma operação envolvida nessa fabricação. Geralmente, o que se tem

Leia mais

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ensino Médio Professora: Renata Disciplina: Física Série: 1ª Aluno(a): Turma: 1ª Nº.: Caro(a) aluno(a), Os objetivos listados para esta atividade de recuperação são parte

Leia mais

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino.

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Ligações Metálicas Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Metais Não pode ser explicado pela teoria das ligações covalentes o arranjo dos metais não segue o padrão

Leia mais

Guia de Soluções. Escovas de aço Circulares - Copo - Pincel - Manual. Discos Flap Costados Fenólico e Usinável. Discos Corte e Desbaste.

Guia de Soluções. Escovas de aço Circulares - Copo - Pincel - Manual. Discos Flap Costados Fenólico e Usinável. Discos Corte e Desbaste. Guia de Soluções Mercado de Soldagem Caldeiraria Construções Metálicas Construção Civil Metal-Mecânico Manutenção - MRO Óleo & Gás Energia Nuclear Petrolífero - Extração e Refinaria Aeroespacial Estaleiro

Leia mais

Sextante Ltda. Rua da Assembléia, 10 sala 1817 Rio de Janeiro RJ (21)2509 1577 qualidade@sextanteconsultoria.com.br. Programa Setorial da Qualidade

Sextante Ltda. Rua da Assembléia, 10 sala 1817 Rio de Janeiro RJ (21)2509 1577 qualidade@sextanteconsultoria.com.br. Programa Setorial da Qualidade Av. Marechal Câmara, 160 grupo 632 - Centro - Rio de Janeiro, RJ CEP: 20020-080 Tel.: (21) 2262-3882 Fax: (21) 2533-1872 E-mail: abitam@abitam.com.br www.abitam.com.br Sextante Ltda Rua da Assembléia,

Leia mais

CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS E METALURGIA FÍSICA F DOS MATERIAIS.

CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS E METALURGIA FÍSICA F DOS MATERIAIS. CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS E METALURGIA FÍSICA F DOS MATERIAIS. PALESTRANTE: Raimundo Israel Fonseca ATUALIDADE: XEROX CORPORATION FORMAÇÃO: PÓS-GRADUAÇÃO ( Engenharia Mecânica e Aeronáutica divisão

Leia mais

Cobalto e as famosas ligas de Stellite LEADRO FERREIRA LUIZ GIMENES

Cobalto e as famosas ligas de Stellite LEADRO FERREIRA LUIZ GIMENES Cobalto e as famosas ligas de Stellite LEADRO FERREIRA LUIZ GIMENES E-mail: inspetor@infosolda.com.br E-mail: gimenes@infosolda.com.br Figura 1. Lascas de cobalto refinado eletroliticamente puro (99,9%)

Leia mais

NOTAS DE AULAS - III

NOTAS DE AULAS - III Módulo: Processo de Fabricação III - INJEÇÃO Injeção Metálica (Fundição Sob Pressão) Injeção Metálica, ou Fundição Sob Pressão é o processo metal-mecânico no qual o metal fundido é, sob pressão, forçado

Leia mais

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Dimensionamento de um sistema fotovoltaico Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1 Sistemas fotovoltaicos Geralmente são utilizado em zonas afastadas da rede de distribuição

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 INTRODUÇÃO Códigos, leis, normas são regras de controle de atividades humanas A Revolução

Leia mais

Resistência térmica de contato

Resistência térmica de contato Experiência 5: estudo dos processos de transferência de calor na interface entre dois sólidos pedaço de porta de geladeira. o que observar:!"como é a área de contato entre as superfícies sólidas constante,

Leia mais

CONTEÚDO Efetuadores Projeto 01 Motor de Passo

CONTEÚDO Efetuadores Projeto 01 Motor de Passo EFETUADORES Introdução; Definição e Objetivo; Acionamento; Medição; Classificação. CONTEÚDO Efetuadores Projeto 01 Motor de Passo INTRODUÇÃO O objetivo dos robôs manipuladores é interagir com seu meio

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DIFUSÃO ATÔMICA Prof. Rubens Caram 1 DIFUSÃO ATÔMICA DIFUSÃO ATÔMICA É O MOVIMENTO DE MATÉRIA ATRAVÉS DA MATÉRIA EM GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS, OS ÁTOMOS ESTÃO EM

Leia mais

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 2016 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Resposta Questão 1. A amônia apresenta

Leia mais

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5.

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5. 25.(TRT-18/FCC/2013) Uma barra de aço especial, de seção circular com extremidades rosqueadas é utilizada como tirante em uma estrutura metálica. O aço apresenta f y = 242 MPa e f u = 396 MPa. Dados: Coeficientes

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS 04 1/5 Obs: 1. Medidas em milímetros. 2. Variações nas partes não cotadas são admissíveis, desde que mantidas as características eletromecânicas especificadas nesta EMD. 3. No interior da rosca, espaço

Leia mais

Revisado em 18/11/2008

Revisado em 18/11/2008 PROCEDIMENTOS PARA VERIFICAÇÃO INICIAL E SUBSEQUENTE DE TANQUES DE ARMAZENAMENTO E RESFRIAMENTO DE LEITE A GRANEL NORMA N o NIE-DIMEL- APROVADA EM N o Revisado em 18/11/2008 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo

Leia mais

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Construção dos Navios Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Juntas permanentes Solda Pressão JUNTAS Exemplo: ligação de uma camisa em um cilindro Contração Quando se aquece uma peça antes de forçar a

Leia mais

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre Introdução São diagramas que mostram regiões de estabilidade das fases, através de gráficos que representam as relações entre temperatura, pressão e composição química. Para que serve: Investigar reações

Leia mais

Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2

Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2 Cálculo de Estruturas e Tubulações Industriais AULA 6 CALCULO PARTE 2 PROF.: KAIO DUTRA Calculo da Espessura da Parede oconsiderando um cilindro sujeito a uma pressão interna, deduzem-se teoricamente as

Leia mais

LIGAÇÕES PERMANENTES. Processo de soldadura Introdução processo de soldadura

LIGAÇÕES PERMANENTES. Processo de soldadura Introdução processo de soldadura Processo de soldadura Introdução processo de soldadura 1 Processo de soldadura Introdução processo de soldadura Evolução da soldadura Comparação da soldadura com outros processos de fabricação Soldabilidade

Leia mais

Saiba como trabalhar com Estruturas Sanduíche

Saiba como trabalhar com Estruturas Sanduíche Saiba como trabalhar com Estruturas Sanduíche Aprenda aqui como manusear os materiais conhecidos como Núcles Inerciais ( Madeira Balsa ou Espuma Rígida de PVC), nas aplicações em Plástico Reforçado. Através

Leia mais

soldagem de manutenção.

soldagem de manutenção. A UU L AL A Soldagem de manutenção I Suponhamos que o eixo excêntrico de uma prensa se quebre. O que fazer para resolver o problema sem precisar produzir ou importar outro, considerando que dias parados

Leia mais

INSPEÇÃO DE SOLDAGEM. Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores

INSPEÇÃO DE SOLDAGEM. Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores INSPEÇÃO DE SOLDAGEM Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores e Soldadores Definições Peça de Teste Chapa ou tubo de teste Chapa ou Tubo de Teste Peça soldada para a qualificação de procedimento

Leia mais

TRATAMENTO CRIOGÊNICO E CRISTALIZAÇÃO (RECRISTALIZAÇÃO)

TRATAMENTO CRIOGÊNICO E CRISTALIZAÇÃO (RECRISTALIZAÇÃO) TRATAMENTO CRIOGÊNICO E CRISTALIZAÇÃO (RECRISTALIZAÇÃO) Apesar de serem processos bastante conhecidos no meio metalúrgico, são de certa forma novidades para o universo dos saxofones. Existem várias discussões

Leia mais

C R E E M SOLDAGEM DOS MATERIAIS. UNESP Campus de Ilha Solteira. Prof. Dr. Vicente A. Ventrella

C R E E M SOLDAGEM DOS MATERIAIS. UNESP Campus de Ilha Solteira. Prof. Dr. Vicente A. Ventrella C R E E M 2 0 0 5 SOLDAGEM DOS MATERIAIS Prof. Dr. Vicente A. Ventrella UNESP Campus de Ilha Solteira C R E E M 2 0 0 5 SOLDAGEM DOS MATERIAIS 1. Introdução 2. Terminologia de Soldagem 3. Simbologia de

Leia mais

Representação de rugosidade

Representação de rugosidade Representação de rugosidade A UU L AL A Existem vários tipos de superfície de peças. Qual o melhor meio para identificar rapidamente cada um desses tipos e o estado das superfícies? Essa questão foi resolvida

Leia mais

Dobramento e flexão. Imagine-se sentado à beira de uma piscina, Nossa aula. Da flexão ao dobramento

Dobramento e flexão. Imagine-se sentado à beira de uma piscina, Nossa aula. Da flexão ao dobramento A U A UL LA Dobramento e flexão Introdução Imagine-se sentado à beira de uma piscina, numa bela tarde ensolarada, completamente relaxado, apenas observando o movimento. De repente, você vê alguém dando

Leia mais

4/26/2016 DISCIPLINA: TECNOLOGIA METALÚRGICA PROF. JOSÉ LUÍS L. SILVEIRA 1º PERÍODO DE 2016 (SALA I-241) BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA

4/26/2016 DISCIPLINA: TECNOLOGIA METALÚRGICA PROF. JOSÉ LUÍS L. SILVEIRA 1º PERÍODO DE 2016 (SALA I-241) BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA DISCIPLINA: TECNOLOGIA METALÚRGICA PROF. JOSÉ LUÍS L. SILVEIRA 1º PERÍODO DE 2016 (SALA I-241) BIBLIOGRAFIA Bibliografia suplementar: Introdução aos Processos de Fabricação autor: Mikell P. Groover Curso

Leia mais

CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL CURSO DE INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 CADERNO DE EXERCICIOS

CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL CURSO DE INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 CADERNO DE EXERCICIOS CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL CURSO DE INSPETOR DE SOLDAGEM NÍVEL 1 CADERNO DE EXERCICIOS ISN1 Janeiro/2012 CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EXERCICIOS APOSTILA 2 CAPÍTULO 1 Processos de fabricação CAPÍTULO

Leia mais