No Brasil, o desafio de recuperar as condições naturais favoráveis
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- Aurélia Alves Arruda
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1 Sustentabilidade José Roberto Nassar Jornalista No Brasil, o desafio de recuperar as condições naturais favoráveis Como na marchinha carnavalesca Vagalume, de meados do século passado de dia falta água, de noite falta luz, de Vitor Simon e Fernando Martins, a ameaça de escassez de água e de energia volta a atormentar os formuladores de políticas públicas e impõe desafios à vida urbana, inclusive aos construtores e proprietários de imóveis Os jovens que fizeram a primeira fase do vestibular da Fuvest, no final de novembro, em São Paulo, tiveram de pensar na água ou na escassez do insumo em meio a tantas outras preocupações que o exame lhes impõe. Uma das 90 questões da prova apresentava texto que comparava a situação atual à seca histórica de 1953, que acabou servindo de parâmetro para a formulação de novas políticas para o País. Entre as cinco alternativas propostas, a resposta certa sobre a natureza da crise era ecológica e política, posto que a reposição da água dos reservatórios depende de fatores naturais, assim como do planejamento governamental sobre o uso desse recurso. Tal como já acontecia para com o restante dos paulistanos e paulistas, entrava, assim, de chofre, em meio ao frisson emocional e cognitivo que o vestibular provoca, no dia a dia das moças e rapazes ao lado dos caminhões-pipa, da abertura individual de poços artesianos, da dança da chuva, do racionamento em algumas cidades do interior, da aflição diante do que pode vir pela frente. E do acompanhamento das providências que precisam ser tomadas, atrasadas ou não. Mas a perspectiva de escassez de água que vai impor severas mudanças nos hábitos de consumo é apenas o lado mais aparente (ou premente) de um dos impasses do mundo moderno ou do estilo de vida do mundo moderno: o meio ambiente. E nem serve como consolo o fato de que é mais grave em outros países ou regiões, como a China (no oeste) ou a Califórnia. Tal como no sistema Windows para computador, a água é uma caixinha que vai sendo colocada dentro de outra, que por sua vez é posta dentro de outra, e assim por diante. Ligam-se, de um lado, a energia, poluição, aquecimento global, carbonização, uso de petróleo e carvão, desmatamento, planejamento urbano, sistemas construtivos, projetos arquitetônicos, edifícios inteligentes; e de outro, a gestão, eficiência, reuso, redução de desperdícios e do próprio consumo, uso de fontes renováveis. Tudo está conectado (o planeta é um só, não é?) e posto dentro de uma caixa maior, que já faz algum tempo atende pelo nome um pouco desgastado pelo mau uso, embora não menos importante de sustentabilidade. Sem catastrofismos, porém: devagar, como é da natureza dessas coisas complexas, o mundo inteiro começa a se mexer, dividido ainda entre ricos (que já resolveram seus problemas básicos) e pobres, cuja prioridade é elementar: enfrentar a pobreza, promover o crescimento econômico e um mínimo de bem-estar, ainda que a dano (grande ou pequeno, nunca se sabe direito) do meio ambiente. Pois também estamos falando de responsabilidade socioambiental. Volume morto Comecemos pela água, aqui no nosso pequeno/grande recanto. São Paulo e a região metropolitana cresceram explosivamente nas últimas décadas e há muito tempo os especialistas discutem a necessidade de captar água em regiões cada vez mais distantes, a 80 ou SFI
2 quilômetros dos polos de consumo. Críticos chegam mesmo a admitir que esse planejamento foi deixado em segundo plano. O período particularmente seco que a região vive atualmente (desde 2013) veio a agravar essa situação. Em dezembro, voltou a chover, mas a chuva permanece na média histórica para o mês e claramente é preciso muito mais, mesmo que os tradicionais dilúvios de verão conturbem a vida da cidade e dos cidadãos. Os dois principais reservatórios que abastecem a cidade Cantareira (6,5 milhões de pessoas nas zonas central e oeste atualmente, 8,8 milhões antes da crise) e Alto Tietê (4,5 milhões de pessoas na zona leste) guardavam 10% ou menos de sua capacidade em meados de dezembro, já usando o volume morto. Haverá água em 2015? Ninguém sabe ou pode responder. Antes que obras de longo prazo (para 2016 ou mais) se completem ou que ações urgentes, de curto prazo, de redução de consumo, se efetivem, resta rezar pela chuva. Se chover o dobro da média atual até o fim do verão, como dizem os meteorologistas, é provável que o quadro de 2014 economia forçada se estenda. Se não, é melhor nem pensar. Até meados de dezembro, pelo menos, a chuva que cai sobre leito ressecado das represas não ensaiou sua recuperação: o efeito- -esponja do solo seco enxuga a água. Correndo contra o tempo, o governo paulista procura agir nas duas pontas: oferta e demanda. Para aumentar a oferta, vem interligando represas de bacias que servem a região e assim, emergencialmente, consegue manter Cantareira ainda viva. Além disso, numa ação de maior fôlego patrocinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por iniciativa de Rodrigo Janot, procurador- -geral da República, logrou assinar um acordo tripartite para retirar água do rio Paraíba do Sul (que corta 49 municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas) e trazê-la para o sistema Cantareira. O acordo foi assinado no final de novembro, na sede do STF, pelos governadores Geraldo Alckmin, Luiz Fernando Pezão (RJ) e Alberto Pinto Coelho (MG). Até 28 de fevereiro o projeto deverá estar pronto, mas a obra só se completará em Outra obra, de prazo ainda mais longo (só para o final de 2017 ou início de 2018), é a captação de água em Ibiúna (a 69 quilômetros da capital). Parceria público-privada entre a estadual Sabesp e as empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, o projeto tem financiamentos da Caixa Econômica Federal (depois de encontros entre Alckmin e a presidente Dilma) e do Banco Itaú. Só isso não bastará, porém: Benedito Braga, futuro secretário paulista de Recursos Hídricos, disse que vai ativar o plano da macrometrópole, de curto, médio e longo prazos (2050, no horizonte), que Attílio SFI - 47
3 prevê buscar água em bacias mais distantes, como as dos rios Paranapanema e Juquiá (Vale do Ribeira), no sul do Estado. Gestão da demanda Do lado da demanda, o ano eleitoral exigiu tratar da questão com cuidado. O Brasil tem água, mas ela está longe, na Amazônia, e não há como fugir de um imperativo: reduzir o consumo! providência que, aliás, vale para todas as facetas do que se chama sustentabilidade. O governo paulista, que há tempos vinha cortando o fornecimento por algumas horas de madrugada, em algumas regiões, começou a fazê-lo também durante a tarde. O caminho para deter o saque sobre Cantareira/ Alto Tietê obrigou à redução da pressão de distribuição nas redes da Sabesp. Ao lado disso, entre reprimir e incentivar, implantou bônus por redução de consumo, que poderia alcançar 30% da conta de água. Os efeitos começam a aparecer: 80% dos usuários já diminuiram o consumo, sendo que metade alcançou a meta que lhe permitiu ganhar o bônus. Mas é bom ressaltar a proposição inversa, embora óbvia: 20% nada fizeram (nos condomínios há uma indulgência para os gastões a falta de hidrômetro individual, medida que certamente não escapa à construção civil). Por isso mesmo, a cobrança pelo uso da água é ponto pacífico. Braga, o futuro secretário, um professor da USP que presidia o Conselho Mundial da Água, já havia admitido a hipótese. E no dia 18 de dezembro o governo paulista decidiu O Brasil tem água, mas ela está distante, na Amazônia, e não há como fugir ao imperativo de reduzir rapidamente o consumo, o que vale para todas as facetas do que se chama de sustentabilidade É preciso não apenas aumentar a oferta de água, mas também mudar mentalidades, tanto na ponta do consumo como dos hábitos e em todos os casos as respostas são demoradas impor multas ao usuário que aumentar o consumo. Mais do que as obras, este é o alvo dos especialistas: o conceito da gestão da demanda, ou seja, da busca de eficiência, de redução dos desperdícios. A ativista pela água Marussia Whately, do Instituto Socioambiental (ISA), uma das criadoras da Aliança pela Água, disse à Folha de S.Paulo: A cidade de Nova York vivia um dilema nos anos 1990: construir mais para trazer mais água e manter o padrão de consumo ou mudar o modelo. Fizeram as contas e decidiram trocar equipamentos (descarga e chuveiros) subsidiados nas contas de consumo. E o valor da conta diminuiu 40%. Com isso, ganharam 30 anos de água. Crítica do governo estadual (acha que a falta de água em 2015 será pior), diz que é fundamental reduzir para 20% as perdas do sistema da Sabesp, que nas suas contas alcançam 30% ( se temos só uma garrafa de água, temos de usá-la bem ). A Sabesp responde lembrando que tem um Programa de Redução de Perdas de Água, que já reduziu as perdas por vazamento a 19,7% e pretende chegar a 16% em 2020 esse índice não considera as ligações ilícitas, os gatos (mas essa é uma outra história). Gestão da demanda é um conceito que transborda da água para energia questões tão próximas quanto os reservatórios servem a uma e outra (principalmente no Brasil). Replica uma discussão por vezes ociosa entre aumentar oferta e mudar mentalidades (na ponta do consumo) ou hábitos culturais que frequentemente também têm respostas demoradas. Se não há almoço grátis, não há escolha fácil. É preciso agir nas duas frentes e, diante da urgência, nem sempre as primeiras respostas são as melhores. A pouca chuva reduziu os reservatórios das usinas. O temor de um apagão (embora não tão grave quanto o da água) e a distância dos possíveis aproveitamentos hidrelétricos (na Amazônia) estão mudando a matriz energé SFI
4 tica brasileira. Segundo estudo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), apresentado aos candidatos à Presidência em agosto passado, a participação de fontes renováveis na matriz brasileira caiu de 84,5% para 79,3% de 2012 para Óleo e carvão Em lugar da hidroeletricidade, fonte limpa, um dos nossos grandes trunfos, o suprimento está crescentemente sendo oferecido pelas usinas termoelétricas, baseadas em óleo, gás natural e até carvão. Garantem o abastecimento, mas são mais caras e poluentes aumentam, portanto, a emissão de gases efeito-estufa responsáveis pelo aquecimento global. As novas hidrelétricas da Amazônia para evitar a inundação de imensas áreas, com danos ambientais e prejuízos às comunidades indígenas estão sendo construídas a fio d água e, portanto, produzem menos do que poderiam. Ficaram em segundo plano nos últimos anos as fontes alternativas, como etanol, biocombustíveis em geral, energia solar, eólica. O pré-sal ganhou prioridade, o que é compreensível do ponto de vista econômico mas a queda no preço do petróleo forma nuvens cinzentas à frente. O mesmo aconteceu com a gasolina outra poluidora, de preços represados por conta da inflação. Até mesmo a redução tarifária de 2012 nas contas de luz (que acabou provocando distorções na situação financeira das distribuidoras e começa a ser revertida) colaborou no estímulo ao consumo. Voltamos, então, ao conceito da gestão da demanda. O custo dessa opção (térmicas) é três a quatro vezes mais alto do que a hidrelétrica, além de carbonizar a matriz brasileira, escreveu o professor e ex-ministro José Goldemberg em O Estado de S. Paulo. A eficiência dos veículos automotores no Brasil é, de modo geral, 30% inferior à dos similares no exterior; algo parecido se passa com geladeiras, fogões a gás e outros utensílios, acrescentou. O que se impõe aqui é introduzir equipamentos e modelos mais eficientes, como fez a Califórnia desde 1980, conseguindo reduzir o consumo per capita de eletricidade à metade da média americana. Fontes energéticas tais como o óleo, o gás natural e até o carvão, mais caras e mais poluentes, são empregadas no lugar das fontes hídricas, que se destacam entre as limpas A entrada em cena das térmicas inevitável? ajudou a colocar uma meia-trava nos esforços brasileiros de enfrentamento do aquecimento global ou rumo a uma economia sem carbono. Esforços inegáveis: a taxa de desmatamento na Amazônia se reduziu em 70% entre 2004 e 2012, reduzindo drasticamente por conta disso as emissões de CO 2, o dióxido de carbono, ou os gases de efeito-estufa. No entanto, segundo dados do Observatório do Clima, uma rede de 35 ONGs (e parceria com a FGV), o desmatamento voltou a aumentar entre agosto de 2012 e julho de Apenas um tropeço diante da curva histórica? Espera-se que sim. Mas a verdade é que 2013 não foi um bom ano nessa área. O mesmo Observatório do Clima informou no final de novembro que o Brasil emitiu 1,57 bilhão de toneladas de carbono em 2013, quantidade 7,8% superior à emitida em 2012, apesar de a economia estar rumando para a estagnação. Os maiores responsáveis por isso foram os itens mudança no uso do solo (vale dizer, desmatamento) e energia/transportes (mais térmicas e gasolina, menos etanol). O governo contesta os dados e afirma que o estudo não leva em conta o papel compensatório, em termos de carbono, da manutenção das áreas protegidas (reservas de mais de 60 milhões de hectares). Mas os dados oficiais vão até 2012 e é preciso esperar que venham os dados de 2013 para que haja o cotejo entre ambos. Pobres e ricos aquecidos Apesar desse tropeço, o Brasil pôde continuar desempenhando um papel mais exigente nos fóruns internacionais. China, Estados Unidos, Índia (que parece não se incomodar muito com o tema) emitem gases de efeito-estufa numa proporção várias vezes maior do que o Brasil. [Nos Estados Unidos, as sequelas poluidoras do shale gas, o gás de folhelho, ainda estão por calcular]. Mas o assunto vem ganhando espaço, como se percebeu durante a primeira quinzena de dezembro, quando 195 países se reuniram em Lima, no Peru, para a conferência sobre mudança climática. Progressos começam a se verificar, ainda que lentos e formais, como SFI - 49
5 sói acontecer em negociações diplomáticas complexas como essa. Pois o dilema é atroz: países pobres e/ou remediados enfatizando o crescimento e a luta contra a pobreza, de um lado; países ricos, do alto do bem-estar conquistado há décadas (e agora ameaçado pela estagnação e por crescentes desigualdades internas), enfatizando o meio ambiente. Não há, porém, como escapar à tentativa de buscar um equilíbrio entre as duas vertentes, nem que seja, por enquanto, no plano das boas intenções. Existe uma meta fixada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU): evitar que o aquecimento global (cuja evidência é aceita por ampla maioria, que responsabiliza a ação humana antropogênica ) ultrapasse 2 graus centígrados em Depois de dezenas de rodadas recheadas de impasses (desde o Protocolo de Kioto nos anos 1990), começam a surgir propostas parciais e gradualíssimas, mas, enfim, propostas. A União Europeia saiu à frente: pretende reduzir em 40% a emissão de gases efeito-estufa em 2030 (sobre a base de 1990). Em meados de novembro, China e Estados Unidos fizeram um acordo aparentemente inesperado, louvável, embora menos ambicioso que o da União Europeia. Os Estados Unidos prometeram reduzir em 28% as emissões em 2025 (sobre a base de 2005; em 2050, a redução chegaria a 80%). A China, pressionada pela insuportável poluição de suas maiores cidades, pela energia baseada no carvão e pela escassez de água em grande parte do país, comprometeu-se a não aumentar as emissões a partir de Já é alguma coisa, mas não basta. A ciência quer mais. Na opinião do meteorologista brasileiro Carlos Nobre, do INPE, participante ativo das reuniões internacionais, será necessário reduzir as emissões entre 40% e 70% até 2050, zerando-a depois até 2100, para atingir a meta do IPCC. Responsabilidade diferenciada Um passo razoável, tímido que seja (daria para exigir mais?), foi dado na complicada reunião de Lima. Chegou-se a um acordo de que deve haver acordo. Os emergentes (Brasil e China à frente) e os pobres desejavam que o esforço se concentrasse sobre os países ricos, os maiores poluidores historicamente. Os ricos (John Kerry, secretário de Estado norte- -americano à frente) exigiam que todos dessem sua parcela de contribuição. Resultado: todos vão pagar, de algum modo. No texto do documento assinado na madrugada de 14 de dezembro ficou claro: primeiro, aceitou-se o princípio da responsabilidade comum, embora diferenciada ; segundo, os ricos se comprometem a ajudar os pobres provendo financiamento, capacitação, transferência de tecnologia. O como ainda está por acontecer. Os desdobramentos e a definição de pontos concretos ficaram para Até março, os países desenvolvidos deverão abrir mais informações a respeito de seus compromissos iniciais, incluindo o ano-base que servirá de referência para as emissões. Brasil (que parece pretender não ultrapassar o teto de 2 bilhões de toneladas para suas próprias emissões de carbono) e os demais países terão prazo até junho. Os avanços, se houver, serão consolidados em megarreunião prevista para Paris, em novembro de E o fundo verde, que nasceu precisamente para financiar os pobres? Até agora, arrecadou US$ 10 bilhões. Muita gente sonha com um bolo de US$ 100 bilhões até Progressos ainda que experimentais, vanguardistas ou incipientes (porque vão se disseminando apenas gradualmente, como é natural) se verificam numa outra área, que também pertence a esse imenso território ambiental: o planejamento urbano, a vida nas cidades, vale Attílio 50 - SFI
6 dizer moradias, novos materiais, água tratada, esgoto tratado, saneamento, enfim. É mais uma caixinha que compõe o grande armário da sustentabilidade. A consciência da importância disso já existe entre engenheiros, arquitetos, empresários e lideranças da construção e da incorporação imobiliária. Nas asas do boom dos últimos anos, o setor cresceu explosivamente e agora vai enfrentar um ciclo de desaceleração que, de qualquer forma, não vai interromper a expansão vai só diminuir o seu ritmo. Entre 2006 e 2013, a participação da indústria da construção civil no Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 13%, passando de 4% para 4,6%, segundo os dados compilados pelo citado relatório do Cebds. Em valores nominais, o PIB setorial passou de R$ 96 bilhões, em 2006, a R$ 222 bilhões em A construção consome recursos naturais, gera resíduos sólidos, líquidos e gasosos e tem forte relacionamento com outros setores industriais (além de ser intensiva em trabalho, o que lhe confere grande importância social, potencializada, além de tudo, pela vasta demanda por moradias sociais). Está, portanto, no centro de um furacão que requer eficiência energética e responsabilidade na gestão. Falamos aqui, mais do que em gestão de demanda, do conceito de construção sustentável. Ele começa no projeto arquitetônico e vai até o descarte dos resíduos. Significa mais luz solar, reuso de água, busca de fontes renováveis, integração de sistemas. Em outras palavras, redução de consumo de materiais e energia, redução de resíduos, preservação do ambiente natural. Os edifícios inteligentes surgem como exemplo de que é possível obedecer a todo esse ciclo. São mais caros, claro, e isso não lhes permite um avanço mais rápido. Mas seu preço direto será pago ao longo do tempo (em economia de gastos para os usuários) quanto ao indireto, o planeta agradece. Edifícios verdes e cidades sustentáveis A tarefa da construção, afirmam suas lideranças, não é só fazer casas, mas bairros e cidades. Os edifícios verdes não vivem isolados do resto do mundo. Aliás, nada é isolado, diz o Secovi, o sindicato da habitação de São Paulo. Há dois anos, preocupado com uma Agenda 21, o Secovi encomendou à Fundação Dom Cabral trabalho a respeito. Attílio Em busca da cidade sustentável, nasceu o estudo que gerou indicadores de sustentabilidade no desenvolvimento imobiliário urbano (a serem recomendados e aproveitados pelos setores público e privado) e reproduz os grandes temas: padrões de consumo, energia, transporte, solo, água, lixo, educação, gestão. Agente fundamental para a promoção da sustentabilidade nas cidades é o indivíduo presente no setor da construção, por seu papel como planejador, construtor e, por vezes, gestor de espaços urbanos, afirma o trabalho. Daí a necessidade de suas empresas se alinharem aos princípios da sustentabilidade. Todos estão de acordo. A Organização das Nações Unidas, também. Ponto de confluência de todos os países do mundo, rege-se por um sistema decisório travado, em que o direito de veto sobrepuja os demais. É o fórum disponível. Colocou em discussão um texto-base a que denominou Novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Pós-2015 (texto que sucede ao dos Objetivos do Milênio). São 17 metas para 2030, no tripé econômico-socioambiental. Algumas delas: erradicar a pobreza extrema; acabar com a fome; educação inclusiva; igualdade de gênero; gestão sustentável da água e saneamento; cidades e assentamentos humanos inclusivos; mudança nos padrões de produção e consumo; energia para todos; combate à mudança climática; proteção de ecossistemas e biodiversidade. Realismos à parte, são metas generosas e louváveis. Cabe torcer. SFI - 51
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