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1 TRATAMENTO DE ÁGUAS COM PICOS DE TURBIDEZ UTILIZANDO A FILTRAÇÃO DIRETA ASCENDENTE EM PEDREGULHO E EM AREIA GROSSA COMO PRÉ-TRATAMENTO EM SISTEMAS DE DUPLA FILTRAÇÃO Luiz Di Bernardo (*) Professor Titular do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Emília Kiyomi Kuroda Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Donizeti de Paula Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo Endereço (*): Departamento de Hidráulica e Saneamento - Escola de Engenharia de São Carlos - USP Av. Trabalhador São-Carlense, no São Carlos - SP - Brasil - CEP : Fone: +55(16) Fax: +55(16) bernardo@sc.usp.br RESUMO Em função dos resultados satisfatórios obtidos em pesquisas sobre a aplicação da tecnologia de Dupla Filtração para tratamento de s para consumo humano, foi realizada uma investigação em instalação piloto com o intuito de avaliar a capacidade de dois sistemas de DF, um composto por Filtro Ascendente em Pedregulho FAP e outro, em Areia Grossa FAAG, seguidos da Filtração Rápida Descendente, em absorver aumentos de turbidez com curta duração (tempo menor que 12 horas), situação típica provocada pela ocorrência de chuvas intensas em determinados mananciais superficiais e épocas do ano. Para tanto, foi simulada uma situação de ocorrência de pico de turbidez de aproximadamente 385 ut. As condições de coagulação foram previamente determinadas em ensaios de coagulação em Jarteste e de filtração direta utilizando Filtros de Laboratório de Areia FLA e de papel (whatman 40) FLP, tendo o FLA apresentado resultados mais coerentes, mostrando ser mais sensível às variações de qualidade de bruta e de dosagens de coagulante e alcalinizante aplicadas. As taxas de filtração empregadas foram respectivamente iguais a 120 e 180 m 3 /m 2.d. no FAP e no correspondente, e de 160 e 240 m 3 /m 2.d. no FAAG e no correspondente. Para os sistemas avaliados, foram obtidos valores de turbidez dos efluentes pré-filtrados do FAP entre 0,3 e 5,7 ut, e do FAAG entre 0,11 e 2,9 ut. Para os efluentes filtrados dos s de ambos sistemas, os valores de turbidez resultaram consistentemente menores que 1 ut, e na maior parte do tempo inferiores a 0,1 ut. Palavras-chave: dupla filtração, filtração direta ascendente em pedregulho, filtração direta ascendente em areia grossa, pré-tratamento à filtração rápida descendente. INTRODUCÃO A tecnologia de dupla filtração quando comparada à tecnologia de filtração direta ascendente, destaca-se por permitir o tratamento de s com pior qualidade, possibilitar o uso de taxas de filtração mais elevadas, oferecer maior segurança com relação às variações bruscas de qualidade da bruta, apresentar maior remoção global de microrganismos e dispensar o descarte de filtrada do filtro ascendente no início da carreira de filtração. Dado o grande potencial demonstrado pelos sistemas de dupla filtração como tecnologia alternativa ao tratamento por ciclo completo para o tratamento de s para consumo humano, pesquisas extensivas têm sido realizadas variando-se as taxas de filtração empregadas, a granulometria do filtro ascendente (pedregulho e ou em areia grossa), execução e métodos de descargas

2 de fundo intermediárias e lavagem, qualidade do afluente etc. Nesse sentido, este estudo foi realizado considerando a situação de ocorrência de variações bruscas de turbidez, situação típica provocada pela ocorrência de chuvas intensas em determinados mananciais superficiais e épocas do ano, além das dificuldades encontradas quando é aplicada a tecnologia de filtração direta, cujo tempo de detenção nas estações de tratamento de é significativamente reduzido quando comparado com estações que empregam a tecnologia de ciclo completo, requerendo que o manejo e controle das condições de coagulação sejam realizados de forma rápida e eficiente. Convém ressaltar, que nesses casos, a determinação das condições de coagulação, realizada segundo os métodos que utilizam o filtro de laboratório de papel whatman 40 FLP apresenta limitações, pois elevadas dosagens de produtos químicos aliadas às altas concentrações de sólidos suspensos, provocam a rápida colmatação dos poros do papel, podendo resultar condições que não condizem com o comportamento da filtração em meio granular. Assim, atenção especial deve ser dada à metodologia empregada nos ensaios prévios de laboratório para determinação das condições de coagulação. Segundo DI BERNARDO et. al. (2000), a avaliação preliminar da potencialidade do emprego da filtração direta, ascendente ou descendente, pode ser realizada através da determinação da dosagem de coagulante, requerida para o tratamento de s dos mananciais em estudo, na época de chuvas, utilizando FLP (whatman 40), desde que os valores máximos de alguns parâmetros não superem os sugeridos a seguir: turbidez = 25 ut, cor verdadeira = 50 uh, algas filamentosas ou concentração total de algas = 0 ind./ml, concentração de protozoários, rotíferos e metazoários = 500 ind./l. Mais especificamente, esta investigação experimental foi realizada com o objetivo de verificar para uma situação simulada de ocorrência de pico de turbidez da ordem de 380 ut com curta duração (tempo menor que 12h), o comportamento de uma instalação piloto de dupla filtração composto por dois sistemas, um com filtro ascendente em pedregulho e taxa de filtração de 120 m 3 /m 2.d, e outro com filtro ascendente em areia grossa e taxa de filtração de 160 m 3 /m 2.d, ambos seguidos da filtração rápida descendente, mediante a aplicação das condições de coagulação previamente determinadas. MATERIAIS E MÉTODOS A Instalação Piloto de Dupla Filtração - IPDF foi montada nas dependências da ETA2 de São Carlos, que capta bruta do Ribeirão do Feijão, um dos mananciais que abastece a cidade. Como a investigação experimental foi realizada no período de estiagem (entre setembro e outubro de 2001) em que a bruta apresenta valores de turbidez da ordem de 8,5 a 15 ut, foi necessário simular a ocorrência do pico de turbidez da ordem de 380 ut. A programação do pico de turbidez conforme é mostrada na Figura 1, foi realizada considerando-se os valores de turbidez, e as durações desses valores no manancial, especificamente aqueles relativos aos meses de janeiro e fevereiro, quando ocorrem os valores mais elevados de turbidez decorrentes de chuvas intensas. Para obtenção das s de estudo e desenvolvimento do pico de turbidez, foi preparado uma suspensão a partir de material coletado de um solo argiloso da região contendo aproximadamente 55% de argila (partículas com tamanho inferiores a 2 µm). O preparo da suspensão de argila, foi realizado por peneiramento manual desse material na #200, introduzindo-se jatos de filtrada, obtendo-se dessa forma, suspensão composta por aproximadamente 75 % de material argiloso e 25 % de material siltoso, conforme o gráfico da Figura 2. A análise granulométrica do solo escolhido foi realizada por especialistas do Departamento de Geotecnia e Transportes da EESC-USP e consistiu basicamente em separação das partículas maiores que 75 µm (peneira #200) através de peneiramento manual, e das menores, utilizando o processo de sedimentação em destilada, método denominado Análise Granulométrica Conjunta (NBR 6502). De acordo com a programação (Figura 1), as diferentes condições de turbidez das s de estudo foram obtidas, diluindose em bruta, volumes (para a realização dos ensaios de laboratório) e vazões a cada 2 h (para a realização do ensaio em instalação piloto) previamente determinados da suspensão. 2

3 Turbidez Te mp o d e f unc io name nt o ( h) FIGURA 1 - Programação do pico de turbidez Porcentagem que passa (%) ,001 0,01 0,1 1 Diâmetro dos grãos (mm) Argila Silte Areia Fina % que passa limites granulométricos peneira 200 / ABNT EB-22 # 0,074 mm Areia Média FIGURA 2 - Curva de Distribuição Granulométrica Areia Grossa As condições de coagulação química foram obtidas através da realização de ensaios de coagulação em reatores estáticos e de filtração direta em filtros de laboratório de areia - FLAs (Figura 3), com três tipos de granulometrias, utilizadas segundo o critério apresentado na Tabela 1, e em filtros de laboratório de papel - FLP whatman 40 para efeito de comparação de resultados, para cada valor de turbidez. Apresentam-se na Tabela 2 as especificações do coagulante químico e do alcalinizante utilizado para ajuste do ph de coagulação durante os ensaios. Inicialmente era realizado um teste preliminar em função do ph de coagulação resultante para a determinação das faixas de dosagens de coagulante químico e de alcalinizante a serem testados, e em seguida, escolhido o par de dosagens em função da turbidez do filtrado ( 0,5 ut). Fixada a dosagem de coagulante, variava-se a dosagem de alcalinizante ( ajuste fino do ph de coagulação), obtendo-se finalmente o par de dosagens mais adequado para a em questão. Os parâmetros utilizados nos ensaios de laboratório são apresentados na Tabela cm espessura do meio filtrante 15 cm espigão de latão φ 3/8" tubo de acrílico transpare nte 19 mmde diâmetro cota de saída de filtrada cano de cobre areia aderida à parede "cap" de PVC tela metálica cota do topo do meio filtrante tela metálica mangueira flexível de silicone TABELA 1 - Critérios utilizados para escolha da granulometria do FLA Turbidez da bruta (ut) FLA Tamanho dos grãos (mm) < ,3 a 0,59 25 a 0 2 0,42 a 0,84 >0 3 0,59 a 1,41 FIGURA 3 - Esquema do FLA 3

4 TABELA 2 - Especificações dos produtos químicos Coagulante Químico: Solução de Sulfato de Alumínio Alcalinizante: Carbonato de Sódio em pó Massa específica da solução (g/cm3) 1,32 Massa específica aparente (g/l) 450 a 550 Al 2 (SO4) 3 14,3H 2 0 (% massa / massa) 42,4 Pureza mínima (%) 98 Teor de Al 2 O 3 (%massa / massa) 7,215 Umidade máxima (% peso) 1 Teor máximo de Fe 2 O 3 (%) 1,2 Insolúveis - máximo (% peso) 0,05 TABELA 3 - Parâmetros empregados nos ensaios de coagulação em jarteste e filtros de laboratório de areia e de papel whatman 40 para determinação das condições de coagulação química Parâmetros de Coagulação, Mistura Rápida e Filtração Direta Parâmetros de Controle Tempo de mistura rápida (s) 60 ph da de estudo; Gradiente de velocidade médio na mistura rápida (s -1 ) 00 Turbidez da de Dosagens de Sulfato de Alumínio sólido - DSA (mg/l) 2,54 a 33,9 estudo; Alcalinidade da Dosagens de Alumínio DAl (mg Al/L) 0,229 a 3,05 de estudo; ph de Dosagens de Carbonato de Sódio - DCSpc (mg/l) 0 a 17 coagulação; Turbidez dos Tempos de filtração em Filtro de Laboratório de Papel - FLP (min) 3 e 6 efluentes filtrados em 2 Tempos de filtração em Filtro de Laboratório de Areia - FLA (min) 15, 20, 25 e 30 coletas nos FLP e 3 nos FLA. DSA (mg/l): dosagem de sulfato de alumínio sólido (Al 2 (SO 4 ) 3.14,3 H 2 O); DAl (mgal/l): dosagem de alumínio; DCSpc (mg/l): dosagem de carbonato de sódio anidro (produto comercial). A IPDF foi composta pelos sistemas de recalque de bruta, de regularização da vazão de bruta (caixa de nível constante), de mistura rápida, de aplicação da suspensão de argila, de lavagem dos filtros e de dois sistemas de dupla filtração (um com filtro ascendente em pedregulho - FAP e outro com filtro ascendente em areia grossa - FAAG, ambos seguidos de filtros rápidos descendentes - s). A aplicação da suspensão de argila foi realizada por meio de uma tubulação interligada a um sistema composto por 2 tanques de 200 L, providos de agitador e bomba centrífuga, que descarregava livremente na tubulação de entrada da unidade de mistura rápida. Apresenta-se na Figura 4 um fluxograma da distribuição de na IPDF. Os sistemas de dupla filtração foram providos de derivações nas tubulações a fim de conduzir continuamente, parcelas da vazão de bruta e dos efluentes produzidos aos turbidímetros de escoamento contínuo. Os filtros foram construídos em acrílico transparente com diâmetro interno igual a 141 mm para os ascendentes e 92 mm para os descendentes. Tanto os filtros ascendentes quanto os descendentes possuíam piezômetros, que permitiram verificar a penetração de impurezas no meio granular. Apresentam-se na Tabela 4, as características do material granular utilizado. 4

5 Ribeirão do Feijão bomba bomba ext ravas or bruta bruta CNC argila Sist ema de Filtração FAP - filtrada de lavagem dreno Poço de sucção CMR alcalinizante coagulante pré- filtrada FAP desvio de lavagem CMR CNC FAP FAAG FLA turbidímetroescoamento contínuo Câmara MisturaRápida CâmaraNível Constante Filtro Ascendenteem Pedregulho Filtro Ascendent eem Areia Grossa FiltroRápidoDescendente Filtrode Laboratório em Areia coagulada extravasor coagulada FLA FIGURA 4 - Fluxograma de distribuição de na IPDF filtrada desvio FAAG - FAAG pré- filt rada de lavagem desvio Sist ema de Filtração de lavagem TABELA 4 - Características do Material Granular FAP Cam. Suporte FAAG FAAG Tamanho dos grãos (mm) Espessura da Subcam.. (mm) Tamanho dos grãos (mm) 25,4 19,0 Espessura da Subcam. (mm) Tamanho dos grãos = 1,0 a 2,4 mm Tamanho efetivo = Tamanho dos grãos = 0,3 a 1,41 mm Tamanho efetivo = 19,0 a 25, ,7 19,0 1,2 a 1,4 mm 0,42 a 0,45 mm 9,6 a 15, ,4 12,7 Coef. desuniform.= 1,7 Coef. desuniform.= 1,7 3,2 a 6, ,2 6,4 15 Espessura cam.= 1,6 m Coef. esfericidade = 1,41 a 2, ,4 12,7 7,5 0,75 a 0,8 12,7 19 7,5 Espessura cam.= 0,7 m Para avaliação do desempenho dos sistemas foi programado o monitoramento dos seguintes parâmetros: vazão, perda de carga, turbidez, temperatura, alcalinidade, potencial zeta, ph, cor aparente e verdadeira, COD, absorvância, coliformes fecais e E. coli., alumínio residual e distribuição de partículas. As taxas de filtração empregadas foram respectivamente de 120 e 180 m 3 /m 2.d. no FAP e no correspondente e de 160 e 240 m 3 /m 2.d. no FAAG e no correspondente e a duração prevista dos ensaios permitiu a realização de apenas 1 descarga de fundo intermediária por sistema. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos nos ensaios realizados para a determinação das condições de coagulação para as seis s de estudo e bruta, com valores de turbidez variando entre 15,3 e 351 ut, resultaram em DSA de 7,62 a 25,4 mg/l de Al 2 (SO 4 ) 3.14,3 H 2 O (DAl de 0,69 a 2,29 mg Al/L), de DCSpc entre 0 e 12 mg/l do produto comercial e valores de ph entre 5,64 a 6,59. Apresenta-se na Tabela 5 um resumo dos ensaios de laboratório realizados para determinação das condições de coagulação e alguns resultados. 5

6 TABELA 5 - Resumo dos dados e resultados dos ensaios realizados em laboratório para determinação das condições de coagulação das s bruta e de estudo E Turb. F DSA DAl DCS Resultados selecionados N S Água Est. L A pc DSA DAl DCS pc ph Turb. FLP Turb. FLA 20min (ut) 2ª col. 1* 15,3 1 4,2 a 11 0,381 a 0, ,62 0, ,4 0,18 0, ,5 a 11 0,229 a 0, ,31 0, ,6 0,16 0, ,5 2 12,7 a 21,2 1,144 a 1,906 0 a 9 16,9 1, ,3 0,39 0, ,5 2 16,9 a 29,6 1,525 a 2,669 7 a 15 16,9 1, ,6 0,24 0, /3 16,9 a 25,4 1,532 a 2,288 6 a 12 16,9 1, ,6 0,3 0, ,9 a 29,6 1,532 a 2,669 8 a 15 21,2 1,906 6,6 0,21 0, ,2 a 33,9 1,991 a 3,050 a17 25,4 2, ,4 0,37 0,26 ( * ): ensaio realizado para a bruta; DSA (mg/l): dosagem de sulfato de alumínio sólido (Al 2 (SO 4 ) 3.14,3 H 2 O); DAl (mgal/l): dosagem de alumínio; DCSpc: dosagem de carbonato de sódio anidro (produto comercial); Dos resultados obtidos verificou-se que a aplicação do critério apresentado na Tabela 1 para a escolha da granulometria a ser utilizada no FLA em função das características da, apresentou resultados mais coerentes devido à produção de efluentes com valores de turbidez remanescente significativamente superiores aos obtidos por filtração em FLP para baixas dosagens de coagulante, em especial, para s com valores mais elevados de turbidez, conforme os gráficos das Figuras 5 e 6. Este fato comprovou que o FLA é mais sensível às variações das condições de coagulação bem como das características da de estudo, indicando ser mais apropriada a sua utilização nesses casos, especialmente nos ensaios de filtração direta. 0 ph coagulação FLP 1ª. coleta FLP 2ª. coleta FLA1 min FLA1 20 min FLA1 30 min 00 ph coagulação FLP 1ª. coleta FLP 2ª. coleta FLA3 min FLA3 20 min FLA3 30 min ,86 6,75 6,38 6,14 6, ,7 2,9 7,05 6,5 6,37 6,4 6, , DSA (mg/l) FIGURA 5 - Variação da turbidez remanescente e ph em função da DSA utilizando FLP e FLA1 para bruta com turbidez igual a 15,3 ut 0, DSA (mg/l) FIGURA 6 - Variação da turbidez remanescente e ph em função da DSA utilizando FLP e FLA3 para de estudo com turbidez igual a 351 ut Por dificuldades operacionais não foi possível simular no ensaio em IPDF as condições previstas de s com turbidez da ordem de 25 e 60 ut, bem como coletar amostras das s simuladas no decorrer do ensaio. Tanto o FAP como o FAAG demonstraram ter capacidade de absorver variações bruscas de turbidez, tendo os efluentes pré-filtrados apresentado valores de turbidez do FAP entre 0,3 e 5,7 ut, e do FAAG entre 0,11 e 2,9 ut, valores normalmente aceitáveis para o tratamento subseqüente com a filtração rápida descendente (Figuras 7 e 8). Convém observar que a ocorrência do pico de 384 ut foi realizada quando o FAP ainda se encontrava no período de maturação (30 min após a 6

7 execução da DFI) e apresentou valor máximo de turbidez igual a 5,11 ut. Para os efluentes filtrados dos de ambos sistemas, os valores resultaram consistentemente menores que 1 ut, e na maior parte do tempo menores que 0,1 ut. De uma maneira geral, para os parâmetros analisados, os efluentes do sistema FAAG - apresentaram valores ligeiramente inferiores, conforme a Tabela 6. No entanto, deve-se considerar que a carga hidráulica requerida para retenção de impurezas no meio granular do FAAG, é significativamente mais elevada (igual a 220 cm enquanto para o FAP é 50 cm), e que as condições operacionais necessárias para efetuar a limpeza e lavagem do FAAG, devido à elevada espessura do meio granular (composta por 60 cm de camada suporte e 160 cm de areia grossa), pode introduzir dificuldades de aplicação desta tecnologia para esse caso. Por terem sido empregadas dosagens de sulfato de alumínio relativamente altas sob condições instáveis de qualidade de bruta e operação, foram realizadas medidas da concentração de alumínio residual nos efluentes produzidos, tendo resultado valores entre 0,01 e 0,03 mg Al/L no efluente final, atendendo desta forma ao padrão de potabilidade (Portaria 1469) cujo limite é 0,2 mg Al/L. TABELA 6 - Resumo dos resultados dos ensaios realizados em IPDF com desenvolvimento de pico de turbidez Condições de Coagulação Química DSA = 7,6 a 25,4 mg/l; DAl = 0,685 a 2,288 mg/l; ph da AB = 6,8 a 7,3; temp = 21,5 a 23,5 C; alcalin.ab= 8,4 a,5 mgcaco 3 /L; DCSpc= 0 a 12 mg/l Taxas de filtração (m 3 /m 2.d) txfap = 160 e e tx = 240 txfap = 120 e e tx = 180 Parâmetros Água coag. Eflu. FAP Eflu. Eflu. FAP Eflu. ph - 6,43 a 6,56 6,5 a 6,8 6,3 a 6,7 6,1 a 6,7 Potencial Zeta (mv) - -2,2-1,8-2,4 a -2,2-2,0 a -1,9 Turbidez * (ut) 16 a 384 0,11 a 2,87 0,02 a 1,12 0,33 a 5,7 0,02 a 1,27 Cor Aparente (uh) - <1 a 9 <1 a 4 5 a 17 1 a 7 Cor Verdadeira (uh) - <1 a 2 <1 <1 a 2 <1 a 1 C Orgân. Dissolvido (mgc/l) - 1,67 a 3,52 1,46 a 3,8 1,82 a 3,98 2,05 a 2,38 Absorvância 254 nm - 0,012 a 0,02 0,011 a 0,018 0,012 a 0,019 0,011 a 0,033 Alumínio residual (mg/l) - - <0,01 a 0,03-0,01 a 0,03 Nº.total partcs / ml 17698,9 a 21180,8 44 a 346,7 30,2 a ,3 a 350,3 77,5 a 344,7 Valores de turbidez considerando os períodos de maturação dos filtros Ág ua Co agulad a / Tf=180m/d FAP / Tf=120m/d 00,0 0,0,0 1, ,67 3,27 Efluente FAP 1,27 0, ,91 1, DFI , ,87 1,48 0,1 Efluente 0, / Tf=180m/d FAP / Tf=120m/d 86, FAP DFI1 12, Tempo de operação (h) 7

8 Figura 7 - Variação da turbidez e perda de carga no FAP e no em função do tempo de operação / Ensaio com pico de turbidez de até 380 ut / TxFAP=120 m 3 /m 2.d e Tx =180 m 3 /m 2.d Água Co ag ulad a / Tf=240m/d FAAG / Tf=160m/d ,8 80,3 70, ,7 84,7 84,7 14,6 14,6 1 2,87 1,12 Efluente FAAG 0,77 DFI1 0,1 Efluente 0, FAAG / Tf=160m/d / Tf=240m/d FAAG 78,3 DFI1 53, Tempo de o peração (h) Figura 8 - Variação da turbidez e perda de carga no FAAG e no em função do tempo de operação / Ensaio com pico de turbidez de até 380 ut / TxFAAG=160 m 3 /m 2.d e Tx =240 m 3 /m 2.d CONCLUSÕES Com base no trabalho realizado, concluiu-se principalmente que: a) Os resultados obtidos nos ensaios de filtração direta em FLAs com granulometria segundo critério recomendado na Tabela 1 foram mais coerentes do que os obtidos em FLPs - whatman 40, mostrando que o método empregado utilizando os FLAs é mais sensível às variações de qualidade de bruta e de dosagens aplicadas e conseqüentemente, mais adequado para a determinação das condições de coagulação química, especialmente para s com valores elevados de turbidez.. b) Os ótimos resultados obtidos no ensaio em IPDF, mostraram que os dois sistemas de dupla filtração foram capazes de absorver picos de turbidez de até 384 ut, mediante a aplicação e controle adequados das condições de coagulação obtidas em laboratório. Para os sistemas avaliados, foram obtidos valores de turbidez dos efluentes pré-filtrados do FAP entre 0,3 e 5,7 ut, e do FAAG entre 0,11 e 2,9 ut. Para os efluentes filtrados dos de ambos sistemas, os valores de turbidez resultaram consistentemente menores que 1 ut, e na maior parte do tempo menores que 0,1 ut. Quanto aos outros parâmetros analisados, para ambos sistemas foram produzidos efluentes finais com qualidade condizente com o padrão de potabilidade após a realização da desinfecção. c) Considerando que a qualidade dos efluentes produzidos em ambos sistemas não apresentaram significativas diferenças, o sistema FAP- parece ser mais apropriado para as condições de picos de turbidez estudadas, pois é menor a carga hidráulica requerida para retenção de impurezas e mais fácil sua limpeza, no entato, deve-se levar em conta que o FAAG funcionou com taxa de filtração mais elevada. 8

9 Agradecimentos: Os autores desejam expressar seus agradecimentos à FINEP pelo auxílio financeiro que possibilitou a construção da instalação piloto (PROSAB 3 TEMA 1), à FAPESP pela concessão da bolsa de Mestrado ao primeiro autor, ao CNPq-Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pela concessão da bolsa de Mestrado ao segundo autor e ao SAAE de São Carlos por permitir a montagem da instalação piloto nas dependências da ETA2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ahsan, T.; Alaerts, G. J.; Buiteman, J. P. (1996). Direct horizontal-flow roughing filtration. Part I: optimization of process parameters. J Water SRT Aqua, v.45, n.5, p , / 1996 Di Bernardo, L.; Isaac R. L. (2001) Upflow Direct Filtration A Review. International Conference on Advances in Rapid Granular Filtration in Water and Wastewater Treatment. Imperial College, London, UK, 4-6 April. Di Bernardo, L.; Pádua, V.L.; Di Bernardo, A.S.; II Desenvolvimento de uma instalação de laboratório para a determinação da dosagem de coagulante na filtração direta. Anais eletrônicos, IX Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, 9 a 14 Abril de 2000, Porto Seguro, BA, Brasil. Gusmão, P. T. R. (2001) Utilização de Filtração direta ascendente como pré-tratamento para tratamento de de abastecimento. São Carlos. 335 p. Tese de doutorado Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Kuroda, E. K. (2002) Avaliação da Filtração Direta Ascendente em Pedregulho como Pré-tratamento em Sistemas de Dupla Filtração São Carlos. 217 p. Dissertação (mestrado) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Megda, C. R (1999) Filtração direta ascendente em pedregulho como pré-tratamento à filtração rápida descendente. São Carlos. 170 p. Dissertação (mestrado) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 9

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