XXVI CONGRESO INTERAMERICANO DE INGENIERIA SANITÁRIA Y AMBIENTAL

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1 XXVI CONGRESO INTERAMERICANO DE INGENIERIA SANITÁRIA Y AMBIENTAL 1 5 de Noviembre de 1998, Lima - Peru EMPREGO DE MANTA NÃO-TECIDA VISANDO MELHORIA NA QUALIDADE DA ÁGUA DECANTADA DE ETA Válter Lúcio de Pádua Luiz Di Bernardo

2 EMPREGO DE MANTA NÃO-TECIDA VISANDO MELHORIA NA QUALIDADE DA ÁGUA DECANTADA DE ETA Válter Lúcio de Pádua: Estudante de Doutorado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Luiz Di Bernardo 1 : Professor Titular do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. (1) Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Hidráulica e Saneamento. Av. Dr. Carlos Botelho, Vila Pureza São Carlos SP Brasil. CEP : bernardo@sc.usp.br RESUMO No presente trabalho são apresentados resultados do estudo de treze mantas sintéticas não-tecidas, as quais foram avaliadas quanto à perda de carga e à capacidade de retenção de impurezas, quando utilizadas nos decantadores de uma instalação piloto constituída por duas unidades de floculação mecanizadas, dois decantadores com escoamento vertical e dois filtros de areia. As unidades de decantação foram operadas com taxas de escoamento superficial médias (TES) de 33, 44 e 94 m 3 /m 2.dia nos ensaios realizados com as mantas, totalizando trinta e nove experimentos com duração de 9 minutos cada. Observou-se que as propriedades físicas das mantas exercem grande influência na capacidade de retenção de impurezas e no desenvolvimento da perda de carga. A MNT que apresentou os resultados mais satisfatórios possui superfície específica igual a 6 m 3 /m 2, porosidade superior a 99% e 44 mm de espessura. Em ensaios realizados na instalação piloto, observou-se que o emprego da manta possibilitou diminuir a perda de carga nos filtros de areia. As mantas podem ser facilmente lavadas por meio de jatos de água e reutilizadas. Prevê-se que as mantas sintéticas possam vir a ser empregadas nas unidades de decantação de estações de tratamento de água (ETAs) com carreiras de filtração de curta duração, desde que haja espaço disponível para a colocação das mantas nos decantadores. Os autores expressam agradecimentos à FAPESP pela concessão de bolsa de doutorado ao primeiro autor (Proc. 95/4426-2) e pelos recursos financeiros de auxílio à pesquisa que viabilizaram a realização deste trabalho (Proc. 95/4822-5). Palavras-chave: tratamento de água, não-tecido, decantação \

3 INTRODUÇÃO Os não-tecidos são utilizados numa grande variedade de produtos e em diferentes atividades. Na Engenharia Civil, as aplicações mais difundidas referem-se a obras de geotecnia, de impermeabilização e de isolamento térmico e acústico. Os estudos visando o emprego de mantas não-tecidas (MNT) no tratamento de água para abastecimento foram iniciados na década de 8 por grupos de pesquisa da Inglaterra e, posteriormente, foram desenvolvidos trabalhos na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP). Diversos pesquisadores obtiveram resultados muito satisfatórios ao empregarem MNT sobre o topo do meio granular dos filtros lentos. Há trabalhos relatando que o emprego de MNT possibilitou aumentar em até oito vezes a duração da carreira de filtração, embora usualmente o fator de aumento seja da ordem de 2 a 3 vezes. As MNT podem ser classificadas em função de parâmetros tais como porosidade, gramatura, superfície específica, espessura, permeabilidade e tipo de fibra. É a combinação destas propriedades que define se a MNT é adequada ou não para determinada finalidade. Segundo GRAHAM et al. (1994), a superfície específica e a espessura são os parâmetros mais importantes para escolher a MNT a ser usada na filtração lenta. Figura 1 Fator de aumento da duração da carreira de filtros lentos em função da espessura e da superfície específica das MNT (GRAHAM et al., 1994) A Figura 1 foi obtida por interpolação de resultados publicados por diferentes pesquisadores que empregaram MNT na filtração lenta. Nota-se que a escolha incorreta da MNT pode conduzir à diminuição da duração da carreira de filtração, fato observado quando a superfície específica da MNT é muito alta. Nesta situação, ocorre grande retenção de impurezas, mas a perda de carga na MNT acaba sendo

4 maior do que a perda de carga no filtro constituído apenas de areia. Deduz-se pela Figura 1 que há uma tendência de aumento da duração da carreira de filtração com o aumento da espessura da MNT, contudo, para não dificultar a remoção para limpeza, a qual é feita por meio de jatos de água, GRAHAM et al. (1994) recomendam que a espessura da MNT não ultrapasse a 3 mm. Baseados na Figura 1, GRAHAM et al. (1994) comentam que as MNT com superfície específica entre 13 e 14 m 2 /m 3 são as que possibilitam maior aumento da duração da carreira de filtros lentos. As diversas pesquisas realizadas utilizando MNT na filtração lenta fornecem subsídios que orientam a seleção prévia de mantas que podem ser empregadas nesta tecnologia. Entretanto, quando se considera o emprego de MNT nos decantadores de ETAs com coagulação química, os estudos são ainda muito recentes. Problemas operacionais, construtivos ou de projeto podem conduzir ao funcionamento insatisfatório das unidades que compõem as ETAs de ciclo completo. Além disso, sazonalmente ocorre variação na qualidade da água bruta de algumas ETAs, conduzindo à formação excessiva de flocos com baixa velocidade de sedimentação, os quais, não sendo removidos na unidade de decantação, acarretam sobrecarga de sólidos nos filtros, que passam a apresentar carreiras de curta duração, o que aumenta os custos operacionais da ETA, em decorrência do grande volume de água que passa a ser gasto na lavagem do filtros. Em algumas situações desta natureza, a mudança do tipo de coagulante utilizado na ETA, ou o emprego de polímero como auxiliar de floculação, são suficientes para melhorar a qualidade da água decantada. A substituição dos decantadores por unidades de flotação pode ser tecnicamente viável, mas quase impraticável em ETAs existentes. Nas pesquisas que vêm sendo realizadas na EESC-USP, tem-se como objetivo avaliar se o emprego de MNT pode vir a ser mais uma opção para solucionar problemas decorrentes do desempenho insatisfatório das unidades de decantação de ETAs. PÁDUA e DI BERNARDO (1997) publicaram trabalho no qual é avaliada a capacidade que as MNT possuem de reter impurezas de água com cor verdadeira alta e baixa turbidez, características que freqüentemente conduzem à formação de flocos com baixa velocidade de sedimentação. Concluiu-se que o emprego de MNT possibilitou melhorar a qualidade da água decantada em relação aos ensaios em que a mesma não foi utilizada. Contudo, os estudos foram realizados em reatores estáticos, de modo que não foi avaliado o desenvolvimento de perda de carga nas MNT devido a retenção de impurezas. No presente trabalho, são apresentados resultados de ensaios realizados numa instalação piloto com escoamento contínuo, avaliando-se a capacidade de retenção de impurezas e a evolução da perda de carga em treze MNT, o que constitui mais uma etapa dos estudos que vêm sendo realizados na EESC- USP, visando avaliar a potencialidade do emprego de MNT nos decantadores de ETAs, com o objetivo de aumentar a duração da carreira de filtros rápidos por gravidade.

5 MATERIAIS E MÉTODOS Descrição da Instalação Piloto A instalação piloto utilizada neste trabalho é constituída por duas unidades de floculação com duas câmaras em série, cada qual com 16,4 L de volume útil, dois decantadores de escoamento vertical com,23 m de diâmetro interno e 4, m de altura, dois filtros de areia com,9 m de diâmetro interno e 3,6 m de altura, cinco turbidímetros de escoamento contínuo para determinação da turbidez da água coagulada, do efluente dos dois decantadores e dos dois filtros, e dois registradores diferenciais de pressão, para medição da perda de carga nos filtros. Na Tabela 1 é mostrada a composição do meio granular dos dois filtros de areia da instalação piloto.

6 Figura 2 - Esquema da instalação piloto O afluente às unidades de floculação da instalação piloto era a água coagulada na Estação de tratamento de Água de São Carlos (ETASC), na qual é utilizado sulfato de alumínio como coagulante. A água coagulada na ETASC era recalcada para uma caixa de nível constante, passando por uma tela para retenção de folhas e material mais grosseiro, de onde era encaminhada às unidades de floculação. A água floculada era conduzida aos decantadores por meio de uma tubulação com 25 mm de diâmetro interno, com entrada situada,6 m acima da base do decantador. Após passar pelo vertedor de água

7 decantada, parte da água ia para as unidades de filtração, as quais foram operadas segundo o sistema de taxa constante e nível variável. O excesso de água decantada era descartado na rede coletora da ETASC. Durante os ensaios, em um dos decantadores da instalação piloto foram colocadas as MNT, o outro decantador foi operado simultaneamente, servindo como referência para comparação da qualidade do efluente das duas unidades. Tabela 1 Composição do meio granular dos filtros da instalação piloto Tamanho dos grãos (mm) Espessura da Subcamada (cm),42 a,59 3,5,59 a,71 17,5,71 a,84 28,,84 a 1, 7, 1, a 1,19 7, 1,19 a 1,41 7, Ensaios com as MNT Os ensaios na instalação piloto foram realizados com as MNT cujas propriedades físicas estão mostradas na Tabela 2. As MNT foram colocadas em um dos decantadores, conforme mostrado esquematicamente na Figura 2. Tabela 2 Propriedades físicas das MNT Tipo de ε S.E. E.A GRM CMP MNT (%) (m 2 /m 3 ) (mm) (g/m 2 ) 1 99, PE 2 99, PE 3 99, PE 4 99, PE 5 99, PE 6 93, ,7 4 PE 7 89, ,6 15 PP 8 89,5 21 2,1 2 PP 9 86, ,5 3 PP 1 86,5** ,1 135 PP* 11 88,2** ,8 3 PP* 12 88,1** ,5 38 PP* 13 87,6** ,3 6 PP* ε: porosidade, S.E.: superfície específica, E.A: espessura aparente, GRM: gramatura, CMP: composição, PE: poliéster, PP: polipropileno * 91% de PP, ** estimado considerando 1% de PP Durante os ensaios com as MNT, as unidades de floculação e de decantação foram operadas segundo os parâmetros mostrados na Tabela 3. Nesta etapa, foram realizados 39 ensaios (13 MNT x 3 TES), cada qual com duração de 9 minutos. Os valores de turbidez do afluente das MNT foram considerados

8 iguais aos do efluente do decantador no qual não foi colocada manta (decantador 2). As perdas de carga devido a retenção de impurezas na MNT foram medidas pela elevação do nível de água no interior do decantador 1, tendo sido anotadas a intervalos de 5, 1 ou 15 minutos. Tabela 3 Condições de operação das unidades de floculação e de decantação da instalação piloto Gradiente de velocidade 3* médio (s -1 ) 15** Floculadores Tempo de detenção médio 34,5 (min) 25,8 12,1 Taxa de escoamento 33 Decantadores superficial média 44 (m 3 /m 2.dia) 94 * primeira câmara, ** segunda câmara Carreiras de Filtração Dentre as 13 MNT estudadas, foram selecionadas três que apresentaram baixa perda de carga devido a retenção de impurezas. Com estas MNT foram realizados ensaios na instalação piloto, visando avaliar como a MNT influía no desempenho dos filtros de areia. O filtro 1 passou a receber água do decantador onde foi colocada a MNT, o afluente do filtro 2 foi o efluente do outro decantador. A duração da carreira de filtração nestes ensaios preliminares foi de 4 horas, sendo anotados a cada 15 minutos os valores de turbidez do efluente dos filtros, dos decantadores e da água bruta, além da perda de carga devido a retenção de impurezas na MNT e nos filtros. A TES média nos decantadores foi de 94 m 3 /m 2.dia e os filtros foram operados à taxa de 15 m 3 /m 2.dia. Concluídos estes ensaios, foi selecionada, dentre as três MNT, a que possibilitou maior redução da perda de carga nos filtros de areia. Com a MNT selecionada, deu-se início a duas carreiras de filtração, as quais foram encerradas após a perda de carga devido a retenção de impurezas nos filtros atingir a 2, m. Novamente, nestes ensaios, um dos filtros recebeu água decantada pré-filtrada pela MNT, o outro recebeu água do decantador em que não foi empregada MNT. Na primeira carreira de filtração, a TES média dos decantadores foi de 44 m 3 /m 2.dia e os filtros operados à taxa de 24 m 3 /m 2.dia, sendo utilizado uma área de MNT equivalente 1,5 vezes a área em planta do decantador da instalação piloto (415 cm 2 ). Na outra carreira, a TES média dos decantadores foi de 33 m 3 /m 2.dia, os filtros foram operados à taxa de 15 m 3 /m 2.dia, tendo sido utilizada uma área de MNT equivalente a 2 vezes a área em planta do decantador.

9 RESULTADOS E DISCUSSÃO Ensaios com as MNT Para TES=33 m 3 /m 2.dia a turbidez da água decantada foi de 4,1 ± 1,5 ut. Os melhores resultados de retenção de impurezas foram conseguidos com as MNT 6, 9, 4, 8 e 5, com as quais obteve-se redução média de turbidez da água decantada de 91, 87, 85, 85 e 84%, respectivamente, conforme mostrado na Figura 3 Remoção média de turbidez (%) TES = 33 m 3 /m 2.dia Figura 3 Remoção média de turbidez nas MNT (TES=33 m 3 /m 2.dia) Para TES=44 m 3 /m 2.dia, a turbidez da água decantada foi de 5,1±1,6 ut. Os melhores resultados de retenção de impurezas foram conseguidos com as MNT 6, 9, 7, 5 e 13, com as quais obteve-se redução média de turbidez da água decantada de 87, 86, 73, 69 e 68%, respectivamente, conforme mostrado na Figura 4.

10 Remoção média de turbidez (%) TES = 44 m 3 /m 2.dia Figura 4 Remoção média de turbidez nas MNT (TES=44 m 3 /m 2.dia) Para TES= 94 m 3 /m 2.dia, a turbidez da água decantada foi de 8,5±2, ut. Os melhores resultados de retenção de impurezas foram conseguidos com as MNT 9, 13, 5, 8 e 6, com as quais obteve-se redução média de turbidez da água decantada de 82, 81, 73, 71 e 64%, respectivamente, conforme mostrado na Figura 5. Remoção média de turbidez (%) TES = 94 m 3 /m 2.dia Figura 5 Remoção média de turbidez nas MNT (TES=94 m 3 /m 2.dia) As 1 a 5 são todas de poliéster e obtidas pelos mesmos processos de fabricação. Basicamente, o que as diferencia é a espessura, sendo que a 4 e a 5 são as mais espessas, conforme pode ser visto na Tabela 2, o que explica a maior capacidade de retenção de impurezas destas mantas, pois a maior quantidade de fibras aumenta a chance das partículas se aderirem e serem removidas. As 6 a 9, geralmente apresentaram alta remoção média de turbidez. Apesar da pequena espessura dessas mantas, as mesmas possuem elevada superfície específica, o que aumenta a eficiência de retenção de impurezas.

11 As 1 a 13, são constituídas em 91% de polipropileno, os outros 9% de sua composição não são conhecidos. Apesar da superfície específica relativamente alta, as 1 e 11 apresentaram baixa retenção de impurezas em decorrência de existirem falhas macroscópicas na superfície destas mantas. É possível que o tipo de material utilizado na fibra da MNT influa na sua capacidade de retenção de impurezas. Em geral, nos ensaios realizados, a 6 possibilitou maior remoção média de turbidez do que a 13, embora esta última possuísse maior espessura, menor porosidade e maior superfície específica que a 6, conforme mostrado na Tabela 2. As duas mantas são obtidas pelo mesmo processo de produção, mas a 6 é totalmente de poliéster, enquanto a 13 possui 91% de polipropileno. Presume-se que, para a água estudada, o poliéster apresente maior capacidade de retenção de impurezas do que o polipropileno. Fato semelhante foi observado nos estudos realizados com MNT na EESC-USP visando a remoção de algas do gênero Chlorella. 8 7 TES=33m3/m2.dia TES=44m3/m2.dia TES=94m3/m2.dia Perda de carga (cm) Figura 6 Perda de carga final devido a retenção de impurezas nas MNT Na Figura 6 tem-se a representação da perda de carga final devido a retenção de impurezas nas 6 a 13. As perdas de carga nas 1 a 5 não estão mostradas graficamente, tendo sido sempre inferiores a 1, cm, para todas as TES estudadas. Em geral, as maiores perdas de carga ocorreram nas MNT que apresentavam maior superfície específica, à exceção das 1 e 11. Apesar da superfície específica elevada, estas MNT apresentavam falhas macroscópias em sua textura, o que facilitava a passagem da água em algumas regiões localizadas, fato que explica a menor perda de carga desenvolvida nestas mantas em relação a outras com menor superfície específica. Contudo, as 1 e 11 apresentaram perda de carga relativamente alta devido a retenção de impurezas, visto que a eficiência de remoção média de turbidez nestas mantas, especialmente na 1, não foi muito expressiva. Este fato pode ser decorrente do

12 processo de fabricação das mantas, as quais são calandradas e agulhadas, ao contrário das demais que são resultantes apenas de agulhagem mecânica. O comportamento geral das MNT, no que refere-se à perda de carga, foi bem previsível. A perda de carga aumentou à medida que os decantadores foram operados com maior TES, o que em última análise significava sujeitar as MNT a maiores taxas de filtração. Além disso, para os maiores valores de TES, a água decantada apresentaou maior turbidez, de modo que havia uma quantidade maior de partículas no afluente às MNT, contribuindo também para aumentar a perda de carga devido a retenção de impurezas. Quanto a limpeza, deve-se considerar que as MNT são lavadas por jatos de água e reutilizadas. Assim, são desejadas mantas com boa resistência mecânica, pois a baixa resistência pode reduzir o tempo de vida útil das MNT após lavagens sucessivas. Dentre as mantas estudadas, as 6 a 9 e 11 a 13 apresentaram maior resistência mecânica. As 1 a 5 são as mais fáceis de serem lavadas por meio de jatos de água, as 7 a 9 foram as que apresentaram maior resistência à remoção de impurezas por meio de jatos de água, as 6 e 1 a 13 apresentaram desempenho intermediário entre os dois grupos anteriormente citados, no que refere-se à facilidade de limpeza. Carreiras de Filtração Nas Figuras 5, 6 e 7 são mostrados resultados de ensaios em que foram utilizadas as 1, 2 e 5, para se fazer uma pré-avaliação da influência das mantas no desenvolvimento da perda de carga nos filtros. Observa-se que as três MNT possibilitaram reduzir a perda de carga no filtro, tendo sido mais satisfatório o resultado obtido com a 5, devido a esta manta apresentar maior capacidade de retenção de impurezas. Quando os filtros foram colocados em operação, por um período de 4 horas, observou-se que aquele que recebia água do decantador 1 (com 5), apresentou desenvolvimento de perda de carga sempre inferior ao do filtro 2, conforme pode ser observado na Figura 7, na qual nota-se que o emprego de MNT parece não influir na qualidade do efluente dos filtros, fato também observado em pesquisas em que foram utilizadas MNT em filtros lentos. No entanto, enquanto a perda de carga devido a retenção de impurezas no filtro F1 foi de 5,7 cm, no F2 este valor superou a 14 cm. A perda de carga na 5 foi inferior a 1,5 cm. Com base na capacidade de retenção de impurezas e na evolução da perda de carga nas diferentes mantas, a 5 foi escolhida para dar prosseguimento aos ensaios posteriores na instalação piloto, uma vez que para todas as TES estudadas esta manta esteve no grupo das cinco que apresentaram maior remoção média de turbidez, além de pertencer ao grupo das MNT de menor perda de carga.

13 Turbidez da água filtrada (ut),9,8,7,6,5,4,3,2,1 Turbidez F1 Turbidez F2 1 Perda de carga F1 Perda de carga F Perda de carga (cm) Tempo (min) Figura 7 - Perda de carga nos filtros e turbidez da água filtrada (1) Turbidez da água filtrada (ut),9,8,7,6,5,4,3,2,1 Turbidez F1 Turbidez F2 2 Perda de carga F1 Perda de carga F Perda de carga (cm) Tempo (min) Figura 8 - Perda de carga nos filtros e turbidez da água filtrada (2)

14 Turbidez da água filtrada (ut),45,4,35,3,25,2,15,1,5 5 Turbidez F1 Turbidez F2 Perda de carga F1 Perda de carga F Perda de carga (cm) Tempo (min) Figura 9 - Perda de carga nos filtros e turbidez da água filtrada (5) Na Figura 1 é representada a evolução da perda de carga nos filtros da instalação piloto quando os decantadores foram operados com TES média igual a 44 m 3 /m 2.dia, sendo de 24 m 3 /m 2.dia as taxas médias nos filtros de areia. Neste ensaio, foi utilizada uma área de 5 equivalente a 1,5 vezes a área em planta do decantador. Pode-se perceber, pela Figura 1, que enquanto no Filtro 2 a perda de carga devido a retenção de impurezas atingiu a 2, m em 16 horas (96 min), no filtro que recebia água pré-filtrada pela 5 a duração da carreira foi de 32,5 horas (195 min). Ao longo de todo o ensaio, a perda de carga na 5 foi inferior a,7m. Perda de carga (cm) Taxa de filtração=24m 3 /m 2.dia - TES=44 m 3 /m 2.dia Perda de carga F1 Perda de carga F Tempo (min) Figura 1 - Perda de carga nos filtros ao longo da carreira de filtração (5) Na Figura 11 é representada a evolução da perda de carga nos filtros da instalação piloto quando os decantadores foram operados com TES média igual a 33 m 3 /m 2.dia, sendo de 15 m 3 /m 2.dia as taxas médias nos filtros de areia. Neste ensaio, foi utilizada uma área de 5 equivalente a 2 vezes a área em planta do decantador. Pode-se perceber, pela Figura 11, que enquanto no Filtro 2 a perda de carga devido a retenção de impurezas atingiu a 2, m em 35 horas (2 1 min), no filtro que recebia água pré-

15 filtrada pela 5 a duração da carreira foi de 115 horas (6 9 min). Com 5 horas de ensaio, a perda de carga na manta atingiu a 7 cm, tendo esta sido retirada para limpeza e novamente colocada no decantador. Durante a limpeza da MNT, por meio de jatos de água, foi gasto um volume de água equivalente a 1% do volume usado na lavagem dos filtros de areia da instalação piloto, considerando-se expansão do meio granular de 3% e tempo de lavagem igual a 1 minutos. Taxa de filtração=15 m 3 /m 2.dia - TES=33 m 3 /m 2.dia 25 Perda de carga F1 2 Perda de carga F2 Perda de carga (cm) Tempo (min) Figura 11 - Perda de carga nos filtros, na MNT e turbidez da água filtrada ao longo da carreira de filtração (5) Pelos resultados mostrados nas Figuras 1 e 11, percebe-se que o uso de MNT nos decantadores da instalação piloto possibilitou aumentar a duração da carreira de filtração de 2 a 3 vezes, o que permitiu reduzir o volume de água gasto na lavagem dos filtros. Segundo MBWETTE e GRAHAM (1987), uma MNT com porosidade igual a,9 possui condutividade hidráulica teórica aproximadamente quatro vezes maior que uma outra com porosidade igual a,8. Como a 5 apresenta porosidade superior,99, sua condutividade hidráulica é consideravelmente maior do que a da areia tipicamente utilizada nos filtros, daí a perda de carga relativamente baixa desenvolvida na manta, apesar grande retenção de impurezas que foi verificada na 5. CONCLUSÕES A evolução da perda de carga devido a retenção de impurezas nas MNT depende da qualidade da água bruta e da taxa de filtração nas mantas. Para águas com o mesmo número e distribuição de tamanho de partículas, quanto maior a taxa de filtração na MNT, maior a perda de carga devido a retenção de impurezas. Por outro lado, mantendo-se a mesma taxa de filtração, a água que possuir maior quantidade de sólidos em suspensão geralmente causará maior perda de carga, devido a colmatação mais rápida dos poros da manta.

16 A superfície específica e a espessura são parâmetros determinantes para prever o desempenho de MNT no que refere-se à capacidade de retenção de impurezas e ao desenvolvimento da perda de carga. Contudo, outros fatores tais como o tipo de fibra e a técnica de fabricação devem ser considerados. MNT com maior superfície específica e menor porosidade normalmente apresenta maior capacidade de retenção de impurezas, porém a perda de carga também é mais acentuada. MNT mais porosa e com menor superfície específica apresenta menor perda de carga, contudo, para melhorar a eficiência na retenção de impurezas é necessário que possuam maior espessura, de modo a aumentar as chances de contato entre as impurezas contidas na água com as fibras da MNT. Dentre as MNT estudadas, a que apresentou os resultados mais satisfatórios, para ser utilizada nos decantadores de ETAs de ciclo completo, é um não-tecido agulhado de poliéster que possui superfície específica igual a 6 m 3 /m 2, porosidade superior a 99% e 44 mm de espessura. A manta com estas característica apresentou boa retenção de impurezas com perda de carga relativamente baixa, tendo sido facilmente lavada por meio de jatos de água. A desvantagem apresentada por este tipo de MNT refere-se à pequena resistência mecânica. Nos experimentos realizados na instalação piloto, a MNT possibilitou aumentar a duração da carreira dos filtros de areia da ordem de duas a três vezes. Contudo, a área das mantas utilizadas nos estudos foi superior à área em planta do decantador. Na próxima etapa da pesquisa que vem sendo realizada na EES-USP, será determinado se a área de MNT que pode ser utilizada nos decantadores de ETAs em escala real viabiliza o emprego de mantas em situações que tendem a reduzir a eficiência dos decantadores, tais como os decorrentes da formação de flocos com baixa velocidade de sedimentação devido a florescimentos algais. Tais acontecimentos freqüentemente exigem redução da vazão afluente à ETA e acarretam diminuição na duração da carreira de filtração. Caso seja viável o uso de MNT, esta será uma nova alternativa que virá somar-se a outras técnicas usualmente empregadas em situações que conduzem à sobrecarga de sólidos nos filtros de ETAs. BIBLIOGRAFIA GRAHAM, N.J.D.; MBWETTE, T.S.A.; DI BERNARDO, L. (1994) Fabric protected slow sand filtration: a review. In: Slow Sand Filtration an international compilation of recent scientific and operational developments. American Water Works Association, p MBWETTE, T.S.A.; GRAHAM, N.J.D. (1987). Improving the efficiency of slow sand filtration with nonwoven synthetic fabrics. In: Filtration and Separation, vol. 24, p PÁDUA, V.L.; DI BERNADO, L. (1997). Emprego de mantas sintéticas nos estudos de tratabilidade de água quimicamente coagulada. Anais do XIX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Foz do Iguaçu, setembro de PATERNIANI, J.E.S (1991). Utilização de mantas sintéticas não tecidas na filtração lenta em areia de águas de abastecimento. Tese (Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos, USP. 245p.

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