*** Cumpre, por isso, emitir parecer. Pronúncia. 1. Compulsando os documentos juntos aos autos, temos que:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "*** Cumpre, por isso, emitir parecer. Pronúncia. 1. Compulsando os documentos juntos aos autos, temos que:"

Transcrição

1 P.º n.º C.P. 62/2010 SJC-CT Penhora. Cancelamento com base na certidão prevista no artigo 58.º/1 do CRP. Obrigação de registar. Prazo. Entrega das quantias devidas. PARECER 1. A coberto da ap...., de / /, foi pedido, na Conservatória do Registo Predial de o cancelamento do registo da penhora (ap. de / / ) efectuada no processo executivo n.º..., juntando-se para o efeito certidão judicial, emitida pelo Arquivo geral do Tribunal Judicial de... em / /, integrando fotocópia da declaração de extinção da execução junta pelo solicitador de execução e menção de que o processo foi arquivado sob o n.º, maço 1.1. Em / / e com vista ao suprimento de deficiências do processo de registo, é junta nova certidão judicial (agora emitida pelo...º Juízo Cível do Tribunal Judicial de...) que incorpora fotocópias do requerimento da exequente, dando conta do pagamento voluntário da dívida exequenda, do despacho judicial que manda sustar a execução, e que se certifica ter transitado em julgado em / /, e da mesma declaração do solicitador de execução atrás referida No momento do pedido de registo, foi cobrada a quantia de e, em / /, foi cobrada quantia de igual valor, tendo sido, nesta data, emitido e entregue à apresentante o recibo da conta do acto, de que se extrai um total de com fundamento no artigo 21.º/3 do RERN. 2. Em data posterior a.../ / mas que os elementos juntos não permitem precisar, é apresentado pela sociedade, SA, representada por advogada no processo de registo, um requerimento dirigido ao Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, no qual se alega que: a) o pedido de cancelamento da penhora teve em vista o prosseguimento doutro processo executivo em que a requerente figura como exequente; b) o pedido de nova quantia de, em / /, terá sido fundado no entendimento de que o prazo para cumprir a obrigação de registar teve início em / /, data do trânsito em julgado do despacho «que pôs termo à execução»; c) porém, a «penalização pelo incumprimento do prazo» não deve ser aplicada a quem não é interveniente no processo executivo, nem tem obrigação de conhecer o momento em que a execução termina por pagamento. Pede-se, em conformidade, que se aprecie da correcção da liquidação emolumentar e se ordene a devolução do emolumento pago em excesso. 1

2 3. A pretexto deste requerimento, é emitido despacho de sustentação da liquidação efectuada com o argumento de que a extinção da execução foi declarada por despacho judicial transitado em julgado / /, donde, em / / (data do pedido de cancelamento da penhora), havia já decorrido todo prazo (30 dias) para o cumprimento da obrigação de registar. De direito, invocam-se os artigos 36.º, 8.º-D e 151.º/2 do Código do Registo Predial (CRP). *** 1. Considerando que o requerimento de reapreciação é dirigido ao presidente do IRN, I.P., não vemos dificuldade em reconhecer aqui uma impugnação hierárquica da quantia paga a título de sanção pelo incumprimento da obrigação de registar interposta por quem tem legitimidade e a que se ajusta a tramitação prevista no artigo 147.º-C do CRP. 2. Por outro lado, embora não conste dos autos a informação acerca da data em que o requerimento deu entrada no serviço de registo competente e se saiba apenas que há-de ter sido depois de / / (data em que foi reconhecida a assinatura aposta no requerimento e registado informaticamente, pelas 17 horas e 15 minutos, este reconhecimento), posto que da conta notificada não consta a indicação de quaisquer preceitos legais atinentes à obrigação de registar, não haverá também que pôr em causa a tempestividade da impugnação: faltando a comunicação formal dos fundamentos que determinam o «agravamento emolumentar», não se verifica o termo inicial do prazo para a impugnação 1. Cumpre, por isso, emitir parecer. Pronúncia 1. Compulsando os documentos juntos aos autos, temos que: 1 O dever de fundamentação demanda que, na conta, para além das pertinentes disposições do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, tenham de figurar também os preceitos legais atinentes à obrigação de registar (sujeito, prazo e sanção) e ao dever de entrega das quantias devidas (artigo 151.º/3 do CRP), de forma a elucidar cabalmente os cidadãos e as empresas acerca das quantias que lhe são exigidas, pelo que, mais uma vez, se salienta a necessidade de aperfeiçoamento do SIRP na parte relativa à elaboração das contas dos actos de registo obrigatório e ao conteúdo do recibo respectivo. 2

3 a) Na sequência de requerimento apresentado pelo exequente, dando conta de que foi paga a dívida exequenda, e por despacho judicial transitado em julgado em / /, foi sustada a execução (processo n.º...) a que pertencia a penhora registada sob a ap., de / /, para liquidação da responsabilidade do executado (certidão judicial de / / ); b) Foi emitida pelo solicitador de execução declaração de que, tendo sido pagas as custas do processo, se considera extinta a execução, nos termos do n.º 1 do artigo 919.º do CPC, e de que «vai ser dado cumprimento ao preceituado no n.º 2 do mesmo artigo e Diploma» (certidões judiciais de / / e de / / ); c) Nos autos de execução em tabela, não ocorreu venda ou adjudicação de bens (certidão judicial de /./ ); d) O processo executivo foi arquivado sob o n.º..., no maço do ano de... (certidão judicial de / / ); e) O cancelamento do registo da penhora foi pedido por advogada, em / /, tendo sido liquidada a quantia de... euros ( euros relativos ao emolumento devido pela realização do acto de registo e, aquando do suprimento das deficiências do processo,... euros pelo incumprimento da obrigação de registar). 2. Como se sabe, o facto jurídico ocorrido após 21 de Julho de 2008 (data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho) que determine a extinção da penhora e que não deva ser registado oficiosamente, nos termos do artigo 101.º, n.º5, do CRP 2, encontra-se sujeito a registo obrigatório (artigo 8.º-A/1/a) do CRP) 3 ; 2.1. Sendo que, no elenco fixado no artigo 8.º-B do CRP, aparece como obrigado à promoção deste registo o sujeito activo do facto (artigos 8.º-B/1/f) e 93.º/1/e) do CRP), 2 Porque o cancelamento do registo da penhora ao abrigo do disposto no artigo 101.º, n.º5, do CRP é de feitura oficiosa, a obrigatoriedade do registo só poderá reportar-se ao facto principal, ou seja, à aquisição em processo de execução ou de insolvência. 3 Estamos a equacionar os casos em que a fase da penhora se mostra concluída, nos quais não se inclui a hipótese de cancelamento prevista no artigo 58.º, n.º2, do CRP. Nesta, o registo da penhora foi feito nos termos do disposto no artigo 48.º do CRP, mas o acto da penhora não se concluiu, nem se pretende venha a concluir-se, por isso, a extinção do facto opera mediante comunicação electrónica do agente de execução, ou com o pedido de cancelamento do registo da penhora por ele subscrito, de que conste a declaração expressa de não ter ocorrido a apreensão, sendo que aqui, porque o momento do pedido e o da titulação do facto registando coincidem, a questão da obrigatoriedade do registo e do seu regime perde relevância. 3

4 ou seja, aquele que do registo extrai «benefício» imediato; que adquire ou se encontra em posição de vantagem, normalmente, o proprietário ou titular do bem ou direito objecto da penhora É este mesmo sujeito que, em caso de incumprimento da obrigação de registar, sofre a cominação a que alude o artigo 8.º-D/1 do CRP, que essencialmente consiste num dever de pagamento de quantia igual à que, normalmente, é devida como contrapartida pela prestação do serviço (realização de registo daquele tipo) Não obstante a responsabilidade pela sanção caber à entidade que, estando obrigada a promover o registo, não o faça no prazo referido no artigo 8.º-C do CRP, estipula o artigo 151.º/3 do CRP que quem apresenta o registo ou pede o acto deve proceder à entrega das importâncias devidas, pelo que, para valer como instrução geral e vinculativa para os serviços de registo, ficou dito, no despacho n.º 74/2008 do Presidente do IRN, que ao apresentante cabe também entregar o valor correspondente àquela sanção, naturalmente, sem prejuízo do direito de regresso que sempre lhe assistirá contra aquela entidade, o sujeito da obrigação de registar e da cominação pelo incumprimento A esta interpretação da lei aliou-se, depois, o entendimento de que a falta de entrega da quantia devida pelo incumprimento da obrigação de registar dá lugar à rejeição da apresentação prevista no artigo 66.º/1/e) do CRP 5, embora também se admita que esta falta se coloque como causa impeditiva da apreciação da viabilidade do pedido, quando o apuramento dos pressupostos contidos nos artigos 8.º-A a 8.º-C do CRP dependa de diligências suplementares ou, correctivamente, nos casos em que a liquidação tenha sido irregularmente efectuada. 3. Perdendo, assim, relevância o fundamento de que a quantia devida a título de sanção pelo incumprimento da obrigação de registar não pode ser reclamada do apresentante, resta analisar se, no caso em apreço, efectivamente ocorre tal incumprimento e, portanto, se aquela quantia é mesmo devida Diante do disposto no artigo 8.º-C/1 do CRP, o registo deve, em regra, ser pedido no prazo de 30 dias a contar da data em que tiverem sido titulados os factos ou da data do pagamento das obrigações fiscais, quando este deva ocorrer depois da titulação, o 4 Neste sentido, processo CP 83/2008 SJC-CT. 5 Cfr. a posição vertida na declaração de voto junta ao processo RP 186/2008 SJC-CT e sufragada pelo Exmo. Presidente do IRN, I.P. 4

5 que é dizer que, não estando em causa o cumprimento de deveres fiscais subsequentes, o termo inicial do prazo há-de coincidir com o momento em que o facto, ou conjunto de factos, de que a situação jurídica tira a sua existência ou razão de ser assume dimensão para efeitos de registo, ou seja, com o momento em que se completa, do ponto de vista formal ou processual, o acto (causa ou fonte) de que promanam os efeitos jurídicos previstos no artigo 2.º do CRP Ora, no percurso da acção executiva e a propósito da penhora, localizamos diversas causas de extinção, com ou sem realização do fim da execução, implicando uma ordem ou decisão de levantamento da penhora, a cargo do juiz de execução ou do agente de execução, consoante o caso, que consubstancia o documento em que se fundamenta a extinção do direito a publicitar e que serve de base ao registo (artigo 13.º do CRP) Não faltam, no entanto, situações em que a penhora pode extinguir-se por causa diversa da venda executiva sem que, na lei, se ache expressamente previsto o seu levantamento; é o que, designadamente, ocorre em caso de procedência da oposição à execução com extinção total da execução (artigo 817.º do CPC), ou quando haja pagamento voluntário (916.º do CPC) ou se verifique a desistência do exequente (artigo 918.º do CPC) Nestes casos, a extinção da penhora tem lugar com a extinção automática da própria execução e, nos casos de pagamento voluntário ou de desistência após a reclamação de um crédito já vencido, se, no prazo previsto no artigo 920.º/2 do CPC, o credor com garantia real sobre o bem penhorado não disser que pretende prosseguir a execução, assumindo a posição de exequente Valerá então considerar, por um lado, que, em face ao disposto no artigo 817.º/4 do CPC, a extinção total da execução pode constituir uma consequência directa e automática do trânsito em julgado da decisão que julga procedente a oposição à execução, titulandose também, com esse facto e por essa via, a extinção da penhora, que não tenha dado lugar a venda executiva; 3.6. E, por outro lado, que, à luz do disposto nos artigos 919.º e 920.º/2 do CPC, a penhora, que não tenha sido seguida de venda ou adjudicação, se extingue com a extinção da execução por pagamento voluntário ou desistência do exequente e a falta de renovação dentro do prazo a que se refere o artigo 920.º/2 do CPC, sendo este o conjunto de factos de que depende ou se extrai o efeito jurídico relevante para o registo predial. 5

6 3.7. E porque não está prevista, como antes da reforma da acção executiva, uma sentença que ponha termo ao processo, também não custará reconhecer na comunicação a que se refere o n.º 3 do artigo 919.º do CPC um suporte formal do título (em sentido substantivo) de extinção da penhora, posto ser esta constatação processual, efectuada pelo solicitador de execução, a dar agora lugar à notificação a que alude o n.º 2 do mesmo artigo, bem como ao arquivamento dos autos Podemos, assim, dizer que, normalmente, o título que serve de base ao cancelamento do registo de penhora, que não tenha dado lugar a venda executiva, há-de ser o documento ou acto processual em que se fundamenta o efeito extintivo a publicitar, e os demais elementos processuais, positivos ou negativos, que compõem o conjunto de factos de que promana aquele efeito extintivo (artigos 13.º e 43.º do CRP) 7, a representar em certidão judicial extraída dos autos de execução Se a acção de execução já não estiver pendente, o cancelamento do registo desta penhora pode também fazer-se com base na certidão que comprove essa circunstância e a causa (artigo 58.º/1 do CRP), mas aqui a prova da extinção da penhora não se obtém já através do suporte formal ou processual do facto extintivo, antes se pode alcançar por via de um silogismo que integra o conhecimento do encerramento da execução (extinção da execução sem renovação) e da circunstância que a determinou, tratando-se, no fundo, de documento que não certifica ou atesta que a penhora se extinguiu mas que permite concluir isso mesmo. 6. Quanto ao tema que nos ocupa, e que é o da obrigatoriedade do registo, o problema surge quando os documentos juntos, apresentando suficiência bastante para o registo (artigos 43.º e 68.º do CRP), nos termos que antecedem, não contêm, todavia, toda a informação relevante para efeitos de verificação do cumprimento desta obrigação de registar (artigos 8.º-A a 8.º-C do CRP e artigo 33.º/1 do Decreto-Lei n.º 116/2008) Se assentarmos em que, dependendo da causa extintiva da penhora, o termo inicial do prazo para promoção obrigatória do registo pode verificar-se: a) com o trânsito em julgado do despacho que ordena o levantamento da penhora; 6 Mesmo nas acções intentadas antes de de de, como será a dos autos, que ficam cobertas pelo artigo 919.º do CPC na redacção anterior ao Decreto-Lei n.º 226/2008, de 20 de Novembro, caberá ao agente de execução constatar os factos que determinam a extinção da execução e dão lugar à notificação do artigo 919.º/2 (cfr. Lebre de Freitas, A Acção Executiva, Depois da Reforma, 4.ª edição, p. 360, n. 9-A). 7 Salientamos, mais uma vez, que não estamos a equacionar a situação prevista no artigo 58.º/2 do CRP. 8 Isto enquanto o serviço não puder aceder à informação por meios electrónicos (artigo 58.º/1 do CRP). 6

7 b) no momento em que a decisão do agente de execução no sentido de proceder ao levantamento da penhora se torne definitiva; c) com a extinção da execução fundada na decisão definitiva de procedência da oposição à execução; d) com a constatação processual da extinção da execução, por pagamento voluntário ou desistência do exequente, e o decurso do prazo a que alude o artigo 920.º/2 do CPC sem que tenha sido requerida a renovação da execução, ou com a decisão que negue provimento ao pedido de renovação formulado; 6.2. Pode acontecer que do documento trazido a registo conste a menção do trânsito em julgado, ou da definitividade da decisão, ou a declaração do agente de execução e a indicação de que não houve renovação da execução, mas não o tempo certo em que tais factos se verificaram; 6.3. Assim como pode o registo ser pedido com base na certidão a que se refere o aludido artigo 58.º/1 do CRP, faltando, em qualquer caso, a informação que permite dar conta do disposto nos artigos 8.º-A a 8.º-C do CRP e, designadamente, saber se há ou não obrigação de registar, e, havendo, se está ou não esgotado o prazo para promover o registo Em situações destas, porque a lei não presume a obrigatoriedade do registo e, portanto, não imputa ao interessado o ónus de demonstrar que o registo não é obrigatório (artigo 33.º/1 do Decreto-Lei n.º 116/2008) ou que a obrigação foi cumprida dentro do prazo referido no artigo 8.º-C do CRP, competirá ao serviço de registo apurar a matéria atinente à obrigação de registar, por recurso a diligências complementares, sem fazer reflectir na anotação da apresentação, na qualificação ou na conta senão a certeza de que o concreto registo se acha subordinado ao regime da obrigatoriedade e de que o prazo para a sua promoção não foi efectivamente cumprido Ora não é este o caso dos autos, porquanto, a partir dos documentos apresentados, é possível concluir que o facto extintivo ocorreu após 21 de Julho de 2008 e que, portanto, é obrigatório o cancelamento da penhora, e deles se extrai, outrossim, que o prazo previsto no artigo 8.º-C/1 do CRP para a promoção do registo não terá sido 9 É o que já se retira da deliberação tomada no processo RP 111/2010 SJC-CT. Naturalmente, se os pressupostos de aplicação do disposto nos artigos 8.º-A a 8.º-D do CRP estiverem, todos eles, revelados nos documentos trazidos a registo, não pode o interessado alhear-se do resultado que deles se extrai, designadamente, para efeitos de entrega de todas as quantias devidas. 7

8 cumprido, pois, apercebendo-nos de que o processo foi arquivado no maço relativo ao ano de... (certidão judicial emitida em / / ), fácil será deduzir que, no ano seguinte, a acção já não estaria pendente Em face dos elementos juntos aos autos e segundo a interpretação que superiormente foi firmada no ponto VI do Despacho n.º 74/2008 e no processo RP 186/2008 SJC-CT, cremos, assim, reunidos os pressupostos tendentes à cobrança impugnada Em conformidade, propomos a improcedência do recurso e formulamos as seguintes CONCLUSÕES I - O cancelamento do registo de penhora que não deva ser efectuado oficiosamente, nos termos do artigo 101.º/5 do Código do Registo Predial, e que não se enquadre no disposto no artigo 58.º/2 do mesmo Código, deve ser promovido pelo proprietário ou titular do bem ou direito penhorado no prazo de 30 dias a contar da data em que tiver sido titulado o facto jurídico extintivo (artigos 8.º-A, n.º1, alínea a), 8.º-B, n.º1, alínea f), e 8.º-C, n.º1, do Código do Registo Predial). II Segundo a interpretação fixada no ponto VI do Despacho n.º 74/2008, a quantia devida pelo incumprimento da obrigação de registar deve ser entregue por quem apresenta o registo, seja ou não o sujeito da obrigação de registar e, portanto, seja ou não o responsável pela sanção legalmente imposta. III Na falta de disposição legal que atribua ao apresentante ou a entidade que figure no elenco do artigo 8.º-B do Código do Registo Predial o ónus de provar a 10 Julgamos, assim, patente que não se reconhece no despacho judicial apresentado a declaração de extinção da execução pretendida no despacho de sustentação (cfr. o artigo 916.º/4 do CPC), nem no seu trânsito em julgado o termo inicial do prazo a que alude o artigo 8.º-C/1 do CRP. 11 Lembramos que ao serviço de registo cumpre acatar as interpretações superiormente fixadas e ao intérprete cabe desvendar o sentido e alcance dos textos legais, mas é na norma que reside a interpretação do legislador, a sua concepção de Direito ou a ideia de Justiça a que adere, pelo que é também do legislador a visão da realidade social implicada. 8

9 obrigatoriedade do registo (artigo 33.º/1 do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho) ou o termo inicial do prazo para a sua promoção (artigo 8.º-C/1 do Código do Registo Predial) para além do que possa resultar dos documentos apresentados (artigo 68.º do Código do Registo Predial), cabe ao serviço de registo certificar-se de que a obrigação existe e apurar o prazo para o seu cumprimento, realizando as diligências complementares que se mostrem necessárias para o efeito. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 28 de Abril Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, Luís Manuel Nunes Martins, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

10 FICHA P.º CP 62/2010 SJC-CT SÚMULA DAS QUESTÕES TRATADAS Cancelamento de penhora Obrigação de registar: sujeito e prazo. Registo efectuado com base em certidão emitida nos termos do artigo 58.º/1 do CRP Responsabilidade pelo «agravamento» / entrega das quantias devidas 10

Proc. R.C. 4/2008 SJC CT. Parecer

Proc. R.C. 4/2008 SJC CT. Parecer Proc. R.C. 4/2008 SJC CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa por efeito de casamento há mais de 3 anos com nacional português. Indeferimento liminar. 1. A Sr.ª ( ), representada

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório

N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014. Relatório N.º 49/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 18/2014 STJ-CC Data de homologação: 19-09-2014 Consulente: Conservatória do Registo Automóvel de. Recorrido: Assunto: Registo de propriedade adquirida por via

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 2 Da análise da situação inscritiva resulta, com pertinência para apreciação do mérito, o seguinte quadro factual:

DELIBERAÇÃO. 2 Da análise da situação inscritiva resulta, com pertinência para apreciação do mérito, o seguinte quadro factual: P.º n.º R.P. 20/2012 SJC-CT Registo de bens adquiridos em processo de insolvência. Cancelamento oficioso dos registos dos direitos de garantia e demais direitos reais que caducam nos termos do n.º 2 do

Leia mais

P.º R. P. 262/2008 SJC-CT-

P.º R. P. 262/2008 SJC-CT- P.º R. P. 262/2008 SJC-CT- Incumprimento da obrigação de registar. Emolumento em dobro. Qualificação do pedido de registo de aquisição fundada em doação. Obrigações fiscais. Recurso hierárquico de conta.

Leia mais

P.º n.º R.P. 29/2013 STJ-CC Venda em processo de insolvência. Título para o registo. PARECER

P.º n.º R.P. 29/2013 STJ-CC Venda em processo de insolvência. Título para o registo. PARECER P.º n.º R.P. 29/2013 STJ-CC Venda em processo de insolvência. Título para o registo. PARECER 1. Pela ap., de 2013/02/01, foi pedido o registo de aquisição do prédio n.º (freguesia de, concelho de ), indicando-se

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo. Envie-se a presente informação à Senhora Chefe da Divisão Municipal de Receita, Dra. Cláudia Carneiro. Anabela Moutinho

Leia mais

b) o serviço de acesso à internet apresentou sempre falhas e anomalias;

b) o serviço de acesso à internet apresentou sempre falhas e anomalias; Processo n.º 1148/2015 Requerente: Alcides Requerida: SA 1. Relatório 1.1. O requerente, alegando que a requerida, com a qual celebrara um contrato relativo à prestação de serviços de comunicações electrónicas,

Leia mais

Perguntas frequentes Mundi Travel. Comissão Arbitral. 1- O que é o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT)?

Perguntas frequentes Mundi Travel. Comissão Arbitral. 1- O que é o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT)? Perguntas frequentes Mundi Travel Comissão Arbitral 1- O que é o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT)? Nos termos do artigo 31º da do Decreto-Lei n.º 61/2011, de 6 de maio, com as alterações introduzidas

Leia mais

OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL RECLAMAÇÃO DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL CONVOLAÇÃO INDEFERIMENTO LIMINAR

OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL RECLAMAÇÃO DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL CONVOLAÇÃO INDEFERIMENTO LIMINAR Acórdãos STA Processo: 0404/10 Data do Acordão: 20-10-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL RECLAMAÇÃO

Leia mais

P.º R.P. 235/2009 SJC-CT- Compra e venda da nua-propriedade com registo de aquisição da propriedade plena a favor do transmitente.

P.º R.P. 235/2009 SJC-CT- Compra e venda da nua-propriedade com registo de aquisição da propriedade plena a favor do transmitente. P.º R.P. 235/2009 SJC-CT- Compra e venda da nua-propriedade com registo de aquisição da propriedade plena a favor do transmitente. PARECER Relatório 1. Através do sítio www.predialonline.pt, foi requerido

Leia mais

Código do Registo Civil

Código do Registo Civil Código do Registo Civil Aprovado pelo decreto-lei nº47678, de 5 de Maio de 1967, publicado no suplemento ao Boletim Oficial nº16, de 22 de Abril de 1968. Alterado pelo Decreto-Lei nº49/77 de 4 de Junho.

Leia mais

Pº C.Bm. 28/2010 SJC-CT. Relatório

Pº C.Bm. 28/2010 SJC-CT. Relatório Pº C.Bm. 28/2010 SJC-CT Relatório 1. Foi pedido esclarecimento, por solicitador de execução, acerca da divergência de tratamento emolumentar do pedido de cancelamento de registo de penhora, consoante o

Leia mais

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA

REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA REGULAMENTO DE CUSTAS NOS PROCESSOS DE ARBITRAGEM TRIBUTÁRIA Artigo 1.º Âmbito e objecto O presente Regulamento e as Tabelas anexas que o integram, estabelece as taxas de arbitragem aplicáveis nos processos

Leia mais

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social FORMAÇÃO Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social 17-01-2011 Fernando Silva 1 ESTRUTURA DA ACÇÃO São 4 os temas que fazem parte do Código Contributivo, divididos por

Leia mais

GUIA PRÁTICO ENTIDADES CONTRATANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

GUIA PRÁTICO ENTIDADES CONTRATANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO ENTIDADES CONTRATANTES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P TÍTULO Guia Prático Entidades Contratantes (2034 v1.05) PROPRIEDADE Instituto da Segurança Social, I.P. AUTOR Departamento de Prestações

Leia mais

O DIREITO DE ACESSO AOS PROCEDIMENTOS E DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS

O DIREITO DE ACESSO AOS PROCEDIMENTOS E DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS I. Enquadramento Geral Entende-se por procedimento administrativo a sucessão ordenada de atos e formalidades tendentes à formação e manifestação da vontade da Administração Pública ou à sua execução. Sendo

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0810/12 Data do Acordão: 28-11-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: VALENTE TORRÃO Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL INSOLVÊNCIA DEVEDOR

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Assunto: Processo C.C. 97/2010 SJC-CT Documentos electrónicos

DELIBERAÇÃO. Assunto: Processo C.C. 97/2010 SJC-CT Documentos electrónicos DELIBERAÇÃO Assunto: Processo C.C. 97/2010 SJC-CT Documentos electrónicos Vem suscitada na presente consulta a questão da admissibilidade de transmissão por meios electrónicos de documentos autênticos,

Leia mais

Ap. de 2010/06/08 Ap. de 2013/01/22: Ap. de 2013/01/22 Ap. de 2013/01/22

Ap. de 2010/06/08 Ap. de 2013/01/22: Ap. de 2013/01/22 Ap. de 2013/01/22 P.º n.º R.P. 23/2013 SJC-CT Cancelamento de inscrição de facto designado por apreensão em processo de insolvência, mas com menções legais de registo de declaração de insolvência, com base em decisão transitada

Leia mais

P.º C. P. 6/2009 SJC-CT-

P.º C. P. 6/2009 SJC-CT- P.º C. P. 6/2009 SJC-CT- Pedidos de rectificação de área, requeridos como averbamentos de alteração da descrição, nos termos do disposto no artigo 28.º-C, n.º 2, do Código do Registo Predial Tratamento

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL

CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL V EXAME UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DO DIA 4/12/2011 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL O examinando deverá elaborar uma petição simples cuja nomenclatura e/ou conteúdo deve remeter à ideia de refutação à contestação, sendo, contudo, consideradas

Leia mais

Processos Urgentes Procedimentos Cautelares

Processos Urgentes Procedimentos Cautelares PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS Processos Urgentes Coimbra, 28.10.2010 José Pereira de Sousa - Advogado 1 Os Processos Urgentes e os cumprem o Princípio da Tutela Jurisdicional Efectiva, princípio

Leia mais

PARECER. Relatório. Pronúncia

PARECER. Relatório. Pronúncia P.º C.P. 84/2009 SJC-CT - Obrigação de registar responsabilidade assumida pelos outorgantes em escritura pública de compra e venda quanto ao pedido do registo e ao cumprimento dos encargos devidos validade

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL Programa (60 horas) I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II ACESSO AO DIREITO 2.1 Modalidades de acesso

Leia mais

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de SE AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de MM. 01ª VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ - PR, sendo Agravante CEJEN ENGENHARIA LTDA. e Agravado DIRCEU MARINHO PINHEIRO.

Leia mais

PARECER 01.2014 MO 31.12.2014. Funcionários Judiciais Acesso ao Direito Certidões Judiciais

PARECER 01.2014 MO 31.12.2014. Funcionários Judiciais Acesso ao Direito Certidões Judiciais PARECER 01.2014 MO 31.12.2014 Funcionários Judiciais Acesso ao Direito Certidões Judiciais 1 I. Apresentação 1. Conhecimento dos Factos Denunciados: A 12 de Dezembro de 2014, chegou ao conhecimento do

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 36º, nº 5, f) Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 36º, nº 5, f) Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 36º, nº 5, f) Facturação - despacho do Director-Geral dos Impostos, em 24-07-2008 Conteúdo: O sujeito passivo A, exercendo a actividade de Comércio por

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica ORDEM DOS ADVOGADOS CNA Comissão Nacional de Avaliação PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) Teórica GRELHA DE CORRECÇÃO Prática Processual Civil e Organização Judiciária (8 Valores) 18 de Julho de 2011 1.Defina e indique

Leia mais

CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros

CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros CONVENÇÃO estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, relativa ao processo simplificado de extradição entre os Estados-membros da União Europeia AS ALTAS PARTES CONTRATANTES na presente

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do imposto do Selo (CIS)

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do imposto do Selo (CIS) Diploma: Código do imposto do Selo (CIS) Artigo: Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Verba 17.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo (TGIS) Cessão de Créditos para Cobrança com despacho concordante do Substituto

Leia mais

RESOLUÇÃO TCE/MA Nº 214, DE 30 DE ABRIL DE 2014.

RESOLUÇÃO TCE/MA Nº 214, DE 30 DE ABRIL DE 2014. RESOLUÇÃO TCE/MA Nº 214, DE 30 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre os procedimentos de acompanhamento, controle e registro das decisões que resultem em sanção a ser aplicada pelo Tribunal de Contas do Estado

Leia mais

Agravo de Instrumento N. 2007.002.12900 - C

Agravo de Instrumento N. 2007.002.12900 - C TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº.: 2007.002.08034 AGRAVANTE: ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO: ICOLUB INDÚSTRIA DE LUBRIFICANTES S/A RELATOR:

Leia mais

DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º

DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1.º REGULAMENTO CIMASA, aprovado pela Assembleia Geral, em reunião de 18 de Dezembro de 2002, nos termos da alínea i), do artigo 14º, dos Estatutos do Cimasa No quadro da Lei nº 31/86 de 29 de Agosto e do

Leia mais

Proc. R. Co. 12/2007 DSJ-CT

Proc. R. Co. 12/2007 DSJ-CT Proc. R. Co. 12/2007 DSJ-CT SUMÁRIO: Transmissão de quota Consentimento da sociedade O registo por depósito de factos relativos a participações sociais Poderes/deveres do conservador em caso de oposição

Leia mais

Processo n.º 382/2007

Processo n.º 382/2007 Processo n.º 382/2007 (Recurso cível) Data: 30/Abril/2008 ASSUNTOS: - Inventário - Certidão de óbito; falta de registo SUMÁRIO: 1. Não é de indeferir liminarmente a petição de processo de inventário, se,

Leia mais

MINUTA DO CLAUSULADO DO ACORDO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO

MINUTA DO CLAUSULADO DO ACORDO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO 1 MINUTA DO CLAUSULADO DO ACORDO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO Entre a EGEO Tecnologia e Ambiente SA, representada pelo seu Presidente, Prof. Júlio Castro Caldas, adiante designado por 1º Outorgante e a Câmara

Leia mais

- Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido

- Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido Processo n.º 298/2004 Data: 13/Janeiro/2005 Assuntos: - Alçada em matéria do contencioso e aduaneiro dos Tribunais de Primeira Instância - Valor da causa - Utilidade económica imediata do pedido SUMÁRIO:

Leia mais

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte NEWSLETTER Contencioso Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte O acórdão do Tribunal Constitucional n.º 189/2016, de 30 de Março, julgou inconstitucional

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Concordo inteiramente. Remeta-se a presente Informação ao Sr. Director do DMGUF, Arq.º Aníbal Caldas. Cristina Guimarães Chefe da Divisão de Estudos e Assessoria Jurídica 2010.03.23 N.º Inf: ( ) Ref.ª:

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 17/2015 STJ-CC Data de homologação: 25-06-2015

N/Referência: P.º C.P. 17/2015 STJ-CC Data de homologação: 25-06-2015 DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 49/ CC /2015 N/Referência: P.º C.P. 17/2015 STJ-CC Data de homologação: 25-06-2015 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR) do

Leia mais

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Extinção de usufruto causada pelo óbito do usufrutuário. Obrigatoriedade do registo. Sujeito da obrigação de promover o registo. Termo inicial da contagem do prazo de cumprimento

Leia mais

Procedimento por Ajuste Directo SCM nº 03/2009 ANEXO I. Caderno de Encargos

Procedimento por Ajuste Directo SCM nº 03/2009 ANEXO I. Caderno de Encargos Procedimento por Ajuste Directo SCM nº 03/2009 ANEXO I Caderno de Encargos 1. Especificações: O presente procedimento tem por objecto o fornecimento de serviços de assessoria de imprensa, incluindo, necessariamente,

Leia mais

Requerimento de Despejo

Requerimento de Despejo Requerimento de Despejo (Deverá entregar este requerimento numa das secretarias judiciais competentes para o efeito. Poderá consultar quais são, juntamente com mais informações sobre o, em https://www.bna.mj.pt)

Leia mais

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DO ISEL. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Definições

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DO ISEL. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Definições REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DO ISEL O Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março (Regime Jurídico dos Graus Académicos e Diplomas do Ensino Superior), estabelece normas relativas à mobilidade dos estudantes

Leia mais

P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório

P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório P.ºR.P. 264/2008 SJC-CT - Registo de aquisição com base em partilha Obrigação de registar: prazo. PARECER Relatório 1. Adelino vem apresentar recurso hierárquico da decisão de rejeição da ap.9 de 2008/

Leia mais

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É obrigatória a constituição de advogado no recurso de apelação interposto pelo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo

Leia mais

VERIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ÓBITOS EXCERTOS DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

VERIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ÓBITOS EXCERTOS DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL VERIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ÓBITOS EXCERTOS DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL / A palavra certidão constante do texto deverá ser entendida como certificado de óbito. COMENTÁRIOS/ORIENTAÇÕES: A regra geral da verificação

Leia mais

Plano de formação 2015 2016-2017. Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução

Plano de formação 2015 2016-2017. Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução Plano de formação 2015 2016-2017 Ordem dos es e dos Agentes de Execução Introdução À semelhança dos últimos anos, a formação profissional continua a ser um dos alicerces em que assenta a estratégia da

Leia mais

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho

Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho Decreto-Lei n.º 154/2003 de 15 de Julho O Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro em 22 de Abril de 2000, aprovado,

Leia mais

2º Passo Declaração de Início de Actividade e Inscrição no Ficheiro Central de Pessoas Colectivas 3º Passo Registo Comercial

2º Passo Declaração de Início de Actividade e Inscrição no Ficheiro Central de Pessoas Colectivas 3º Passo Registo Comercial O certificado de admissibilidade de firma é válido por cento e oitenta dias a contar da data da sua emissão. A Portaria nº 271/99, de 13 de Abril, veio considerar o empresário em nome individual como pessoa

Leia mais

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução: PN 5237.04-5; Ag.: Tc. Porto, 2º J. (18747/03.8TJPRTA); Ag.e 1 : António Pereira Teixeira, Rua de S. Bento, 38, 4825-105 Água Longa; Ag.o 2 : Credifim, Banco de Crédito ao Consumo, SA, Rua do Pinheiro

Leia mais

SUSPENSÃO DA INSCRIÇÃO DE ADVOGADO SUSPENSÃO AD ETERNUM?

SUSPENSÃO DA INSCRIÇÃO DE ADVOGADO SUSPENSÃO AD ETERNUM? SUSPENSÃO DA INSCRIÇÃO DE ADVOGADO SUSPENSÃO AD ETERNUM? Ordem de razões O número de advogados suspensos continua a aumentar consideravelmente, engrossando o número de advogados inscritos. As suspensões

Leia mais

Juizados Especiais Cíveis

Juizados Especiais Cíveis Juizados Especiais Cíveis Juiz de Direito/RS 1) O que é Juizado Especial Cível? É uma justiça mais célere, informal, totalmente gratuita, destinada a julgar as causas de menor complexidade. São aquelas

Leia mais

REGULAMENTO DA INTERBOLSA N.º 10/2003 - Codificação ISIN

REGULAMENTO DA INTERBOLSA N.º 10/2003 - Codificação ISIN REGULAMENTO DA INTERBOLSA N.º 10/2003 - Codificação ISIN Ao abrigo do disposto no artigo 34.º do Regulamento da CMVM n.º 14/2000, e de acordo com as competências que lhe são atribuídas pela alínea a) do

Leia mais

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar.

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. DELIBERAÇÃO 1 A Senhora Conservadora do Registo Predial

Leia mais

Parecer. Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa. Decisão judicial transitada em julgado em acção de oposição.

Parecer. Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa. Decisão judicial transitada em julgado em acção de oposição. Proc. R.C. 2/2007 DSJ CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa. Decisão judicial transitada em julgado em acção de oposição. 1. O Sr. ( ), representado pela sua mandatária,

Leia mais

AGRAVO DE PETIÇÃO TRT/AP - 01428-1988-016-01-00-0 - RTOrd A C Ó R D Ã O 4ª Turma

AGRAVO DE PETIÇÃO TRT/AP - 01428-1988-016-01-00-0 - RTOrd A C Ó R D Ã O 4ª Turma Execução. Juros O pagamento, na execução, de valor atualizado até data anterior ao seu efetivo pagamento ao credor, atende apenas em parte ao direito deste, dado que a atualização feita não contempla o

Leia mais

RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL (RAN) REGULAMENTO INTERNO DA ENTIDADE REGIONAL DA RAN DO CENTRO (ER-RAN.C)

RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL (RAN) REGULAMENTO INTERNO DA ENTIDADE REGIONAL DA RAN DO CENTRO (ER-RAN.C) RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL (RAN) REGULAMENTO INTERNO DA ENTIDADE REGIONAL DA RAN DO CENTRO (ER-RAN.C) (Artigo 35º do Decreto - Lei n.º 73/2009, de 31 de Março) O DL 73/2009,de 31 de Março, veio introduzir

Leia mais

ANEXO XX. O ICA apoia projetos promovidos por associações ou outras entidades sem fins lucrativos que divulguem e promovam o cinema português.

ANEXO XX. O ICA apoia projetos promovidos por associações ou outras entidades sem fins lucrativos que divulguem e promovam o cinema português. ANEXO XX PROGRAMA DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO SUBPROGRAMA DE APOIO À DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO INTERNACIONAL DE OBRAS NACIONAIS ATRAVÉS DE ASSOCIAÇÕES DO SETOR 1. Âmbito O ICA apoia projetos promovidos

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA Artigo 1.º Âmbito de Aplicação O presente Regulamento estabelece as regras de funcionamento dos

Leia mais

ATA NOTARIAL DE USUCAPIÃO ORIENTAÇÕES GERAIS

ATA NOTARIAL DE USUCAPIÃO ORIENTAÇÕES GERAIS Aos notários catarinenses Prezados colegas, Com a finalidade de orientar aos colegas sobre o procedimento a ser adotado na lavratura de atas notariais para fins de usucapião, nos termos do que dispõe o

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE REALIZAÇÃO DE ACAMPAMENTOS OCASIONAIS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE REALIZAÇÃO DE ACAMPAMENTOS OCASIONAIS REGULAMENTO MUNICIPAL DE REALIZAÇÃO DE ACAMPAMENTOS OCASIONAIS (Aprovado na 24ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal realizada em 16 de Dezembro de 2003, na 2ª Reunião da 5ª Sessão Ordinária de Assembleia

Leia mais

RELATÓRIO. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório.

RELATÓRIO. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório. PROCESSO Nº: 0806625-97.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO RELATÓRIO 1. Trata-se de apelação interposto pela Caixa Econômica Federal - CEF, contra sentença do Juízo da 8ª Vara Federal Seção Judiciária do Ceará,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA MAGISTRATURA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA MAGISTRATURA TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA MAGISTRATURA Processo nº: 0082797-74.2013.8.19.0001 Suscitante: CARTÓRIO DO 8 OFÍCIO DO REGISTRO DE IMÓVEIS Interessado: REBECA PEREIRA DA SILVA GIBRAIL Relatora: Desembargadora

Leia mais

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL NOVO CPC: A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA DE DIVÓRCIO CONSENSUAL Gracielle Veloso Advogada. Consultora Notarial, Registral e Imobiliária A eficácia da sentença estrangeira no Brasil depende de prévia

Leia mais

TAX alert 15 NOVEMBRO / 2013

TAX alert 15 NOVEMBRO / 2013 15 NOVEMBRO / 2013 REGIME EXCEPCIONAL DE REGULARIZAÇÃO DE DÍVIDAS FISCAIS E À SEGURANÇA SOCIAL (RERD) Foi recentemente aprovado o Decreto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de Outubro, mencionado na nossa última

Leia mais

Neste caso prático temos um único acto/situação que importa analisar: o indeferimento do Secretário de Estado da Saúde.

Neste caso prático temos um único acto/situação que importa analisar: o indeferimento do Secretário de Estado da Saúde. Resolução do Caso Prático 35, da Colectânea de casos práticos Direito Administrativo casos práticos, de Fausto de Quadros, Margarida Cabral, João Tiago Silveira e Mafalda Carmona, AAFDL, Lisboa, 2002 (com

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.743, DE 2008 Acrescenta parágrafo único ao art. 201 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 醫療券的式樣 尺寸 210 毫米 74 毫米 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 67/2014 號社會文化司司長批示 ANEXO

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 醫療券的式樣 尺寸 210 毫米 74 毫米 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 67/2014 號社會文化司司長批示 ANEXO 澳門特別行政區公報 第一組 240 第 19 期 2014 年 5 月 12 日 附件 ANEXO 醫療券的式樣 Modelo do vale de saúde 正面 Frente 背面 Verso 尺寸 210 毫米 74 毫米 Dimensões: 210 mm 74 mm 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 67/2014 號社會文化司司長批示 GABINETE DO SECRETÁRIO

Leia mais

Contrato n.º 22 /2014

Contrato n.º 22 /2014 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE EMPREITADA DE OBRAS DE REMODELAÇÃO DAS COBERTURAS DAS GALERIAS DE LIGAÇÃO DOS PAVILHÕES DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VALONGO ESCOLA SEDE DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALONGO Contrato

Leia mais

CARTA DE CAÇADOR CARTA DE CAÇADOR

CARTA DE CAÇADOR CARTA DE CAÇADOR CARTA DE CAÇADOR CARTA DE CAÇADOR INDÍCE Requisitos para obter carta de caçador Especificações Validade Concessão, renovação, 2.ºs vias e alteração de dados Quando requerer Renovação de cartas de caçador

Leia mais

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

2. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 2. AÇÃO DE 2.1 O direito de pagar - É um dever ou um direito? - A mora do credor exclui a do devedor? 2.2 A liberação natural e a liberação forçada do devedor - Liberação natural: pagamento por acordo

Leia mais

CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE UNICENTRO PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS - PROAF DIRETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DIRFIN CARTILHA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DA EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 35/2013. Recolhe NIF Base de incidência IVA Primavera Subquadro 1- artigo 78.º

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 35/2013. Recolhe NIF Base de incidência IVA Primavera Subquadro 1- artigo 78.º INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 35/2013 ( Portaria 255/2013) Introdução: A presente informação visa dotar os técnicos da teoria necessária ao preenchimento dos diferentes campos das novos anexos do campo 40 e 41

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação: N.º 16/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. P. 88/2014 STJ-CC Data de homologação: 26-03-2015 Consulente: Conservatória do Registo Predial de... Assunto: Conversão da penhora em hipoteca. Requisitos especiais

Leia mais

ÉPOCA ESPECIAL ALUNOS PRATICANTES DESPORTIVOS

ÉPOCA ESPECIAL ALUNOS PRATICANTES DESPORTIVOS Norma JNE para Alunos Praticantes Desportivos Provas e Exames 2016 1 ÉPOCA ESPECIAL ALUNOS PRATICANTES DESPORTIVOS 1. Os alunos praticantes desportivos de alto rendimento e de seleções nacionais podem

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é Registro: 2016.0000325765 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é apelante EDVALDO DA SILVA OLIVEIRA, é

Leia mais

AÇÃO CIVIL EX DELICTO

AÇÃO CIVIL EX DELICTO CONCEITO é a ação ajuizada pelo ofendido na esfera cível para obter indenização pelo dano causado pelo crime. LOCAL DA PROPOSITURA: ação pode ser proposta no foro do domicílio da vítima, do local dos fatos,

Leia mais

ANEXO. Taxas de propriedade industrial TABELA I

ANEXO. Taxas de propriedade industrial TABELA I 4520 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 175 31 de Julho de 2003 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ECONOMIA Portaria n. o 699/2003 de 31 de Julho O Decreto-Lei n. o 36/2003, de 5 de Março, que aprovou o novo

Leia mais

Vendas à Consignação Procedimentos e aspetos essenciais

Vendas à Consignação Procedimentos e aspetos essenciais www.finaccount.com Vendas à Consignação Procedimentos e aspetos essenciais Prestação de Serviços de Consultoria Empresarial e Formação Num contrato de consignação, relativo a mercadorias, o consignante

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação: N.º 11/ CC /2014 N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação: 28-02-2014 Recorrente: Joaquim F. Recorrido: Espaço dos Registos. Assunto: A tributação emolumentar do recurso hierárquico

Leia mais

Pronúncia. 1 Salvo referência em contrário, os artigos legais a indicar no texto pertencem ao Código do Registo Civil.

Pronúncia. 1 Salvo referência em contrário, os artigos legais a indicar no texto pertencem ao Código do Registo Civil. P.º n.º C.P. 91/2010 SJC-CT Procedimento simplificado de sucessão hereditária. Habilitação de herdeiros com registos. Declarante da vontade de registar. PARECER 1. A propósito de um concreto procedimento

Leia mais

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT-

Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Pº C.P. 35/2009 SJC-CT- Gratuitidade prevista no nº 3 do art. 33º do referido D.L. nº 116/2008 - Pedidos efectuados para lá dos prazos previstos para o cumprimento atempado da obrigação de registar Agravamento

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: LEI Nº 13.121, DE 7 DE JULHO DE 2008 Business Online Comunicação de Dados Altera a Lei nº 6.544, de 22 de novembro de 1989, que dispõe sobre o estatuto jurídico das licitações e contratos pertinentes a

Leia mais

Colégio de Especialidade de Agentes de Execução

Colégio de Especialidade de Agentes de Execução Artigo 241.º Sempre que a citação se mostre efectuada em pessoa diversa do citando, em consequência do disposto no nº 2 do artigo 236º e na alínea b) do nº 2 do artigo anterior, ou haja consistido na afixação

Leia mais

Registo de propriedade Imobiliária Jornadas: Construindo consensos em torno do Cadastro Predial Nacional

Registo de propriedade Imobiliária Jornadas: Construindo consensos em torno do Cadastro Predial Nacional Registo de propriedade Imobiliária Jornadas: Construindo consensos em torno do Cadastro Predial Nacional Noção e Finalidade do Registo O Registo Predial é o instituto jurídico ou público que visa dar publicidade

Leia mais

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição em processo executivo com base em decisão judicial que determina a anulação da venda, a restituição do preço e do IMT ao comprador Recusa por

Leia mais

Estágios da Despesa Pública

Estágios da Despesa Pública Professor Luiz Antonio de Carvalho Estágios da Despesa Pública lac.consultoria@gmail.com CONCEITO: A despesa pública consiste na realização de gastos, isto é, na aplicação de recursos financeiros de forma

Leia mais

Dec. de Rectificação n.º 22/2008 de 24 de Abril - Série I

Dec. de Rectificação n.º 22/2008 de 24 de Abril - Série I Rectifica o Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, do Ministério da Justiça, que aprova o Regulamento das Custas Processuais, procedendo à revogação do Código das Custas Judiciais e a alterações

Leia mais

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO Ao abrigo do disposto no artigo 10.º da Portaria nº 401/2007 de 5 de Abril, o Conselho Científico do Instituto Superior Politécnico

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 01/2012-24.jan.2012-1ª S/SS. (Processo n.º 1759/2011)

ACÓRDÃO N.º 01/2012-24.jan.2012-1ª S/SS. (Processo n.º 1759/2011) SP/DCP/20-02-2012 ACÓRDÃO N.º 01/2012-24.jan.2012-1ª S/SS (Processo n.º 1759/2011) DESCRITORES: Concurso Público / Empreitada de Conceção Construção / Parceria Público Privada / Empresa Pública Municipal

Leia mais

Decreto-Lei nº 33/2011 de 7 de Março de 2011. DR 46 - SÉRIE I Emitido Por Presidência do Conselho de Ministros

Decreto-Lei nº 33/2011 de 7 de Março de 2011. DR 46 - SÉRIE I Emitido Por Presidência do Conselho de Ministros Decreto-Lei nº 33/2011 de 7 de Março de 2011 DR 46 - SÉRIE I Emitido Por Presidência do Conselho de Ministros Adopta medidas de simplificação dos processos de constituição das sociedades por quotas, passando

Leia mais

3/2014 Lei n.º 3/2014 Regime do Cartão de Segurança Ocupacional na Construção Civil

3/2014 Lei n.º 3/2014 Regime do Cartão de Segurança Ocupacional na Construção Civil 3/2014 Lei n.º 3/2014 Regime do Cartão de Segurança Ocupacional na Construção Civil Assembleia Legislativa da Região Administrativa Especial de Macau REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Lei n.º 3/2014

Leia mais

PARECER N.º 3/CITE/2010

PARECER N.º 3/CITE/2010 PARECER N.º 3/CITE/2010 Assunto: Não emissão de parecer prévio a denúncia do contrato durante o período experimental de trabalhadora grávida à luz da alínea a) do n.º 1 do artigo 112.º do Código do Trabalho,

Leia mais